Clipping Diário - 23/01/2015
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Clipping Diário - 23/01/2015
Fonte: Diário Catarinense – Visor – 23-01
Um ato de desespero
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Cansados da falta de luz no verão, comerciantes e empresários resolveram expressar sua indignação na manhã de ontem no bairro Ingleses, norte da Ilha. Fecharam a Rua Intendente João Nunes Vieira como forma de protesto pelo descaso da Celesc com eles. O ato chegou a gerar confusão entre manifestantes e motoristas, e a polícia militar precisou intervir. O empresário Henry Giuseppe Martins da Silva, 40 anos, há cinco anos sofre com a falta de luz. Chegou a comprar um multímetro para evitar que mais aparelhos fossem queimados em sua empresa. Com o aparelho, diz ter constatado que a Celesc não fornece os 220 volts necessários a todos os estabelecimentos na via que concentra lojas e empresas. Ontem à tarde, a Celesc informou que obras de melhorias na rua do protesto começaram a ser feitas para evitar novos apagões na região.
GUTO KUERTEN
Fonte: Diário Catarinense – 23-01
Pontes precisam de manutenção
Inspeção feita pelo Deinfra a pedido do Ministério Público Estadual, via determinação judicial, aponta que estruturas essenciais para entrada e saída da Ilha de Santa Catarina necessitam de melhorias por segurança
Gabriel Rosa*
gabriel.rosa@diario.com.br
Uma análise nas pontes Colombo Salles e Pedro Ivo Campos, feita por empresas terceirizadas a pedido do Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra) e entregue ao Ministério Público Estadual (MP-SC)quarta-feira, aponta falhas nas estruturas.
O relatório, concluído com um mês de atraso, recomenda intervenções a curto prazo e ressalta que tanto a vida útil das pontes quanto a segurança dos usuários estão comprometidas por problemas ligados principalmente ao desgaste do tempo e à falta de manutenção. O Deinfra aponta as passarelas de pedestres como um dos principais problemas da estrutura e pede a retirada imediata. A obra já está em andamento.
As pontes são as artérias principais do trânsito de Florianópolis, para entrada e saída da Ilha de Santa Catarina. O Deinfra estima que 150 mil veículos passem pelas estruturas diariamente.
Embora ambas apresentem falta de uniformidade no concreto e fissuras nos blocos de fundação, elas não correm risco de colapso a curto prazo, segundo o Deinfra, mas sofrem um acelerado processo de deterioração. Engenheiros identificaram que a situação mais grave está na Colombo Salles, 16 anos mais velha que a Pedro Ivo (veja os principais apontamentos na página 12). Entre as principais recomendações está a remoção de toda a tubulação localizada dentro das pontes, passando-as para o lado de fora.
Atualmente, canos de água, energia, gás e fibras óticas passam por dentro das estruturas.
O propósito da mudança, explica o documento, é evitar que acidentes durante serviços de manutenção causem problemas à população – como aconteceu em 2003, quando um reparo na fiação elétrica causou um incêndio na ponte e levou ao maior apagão já registrado na Ilha.
O relatório foi protocolado na 1a Vara de Fazenda Pública da Capital. São dois relatórios com mais de cem páginas, incluindo fotos, análises técnicas e relatos detalhados. O estudo feito pelo consórcio Pontes Sul é baseado em estudos técnicos, inspeções (inclusive subaquáticas) e diversos tipo de análise.
Colaborou Victor Pereira
Atraso pode gerar multa
O relatório foi protocolado na Justiça no mesmo dia em que o Ministério Público (MP-SC) conseguiu uma liminar exigindo que o Deinfra se manifestasse sobre o documento. A exigência do relatório ocorreu em agosto de 2014 e dava prazo até 16 de dezembro. Pelo atraso, o MP-SC entrou com uma liminar, também quarta-feira, pedindo a aplicação de uma multa de R$ 80 mil ao Deinfra.
O promotor Daniel Paladino vai analisar o relatório, avaliar as recomendações feitas no estudo e requisitar uma audiência com o Deinfra para estabelecer o prazo das intervenções. Ele também teme que o relatório tenha sido protocolado de forma precipitada, já que na terça-feira teria se reunido com a presidência do Deinfra e sido informado que ainda não havia prazo para entrega do documento.
– Me preocupa que um dia antes o relatório ainda estava sendo elaborado e na quarta foi entregue. Isso aconteceu após a presidência ser informada que o MP entraria com a liminar.
Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 23-01
Indústria: cenário preocupante
O preço do petróleo teve uma queda em todo o mundo superior a 50%, passando de US$ 100 para US$ 45 o barril. Mas no Brasil, a gasolina e o óleo diesel tiveram aumento por conta do pacote federal.
No primeiro mandato, a presidente Dilma fez foguetório com a nova política de concessões de energia, dizendo que os consumidores brasileiros teriam redução nas tarifas elétricas de 20%. Ocorreu o contrário: o setor elétrico entrou em crise e os reajustes de energia elétrica foram superiores à inflação e ao reajuste dos salários. Com o agravamento da crítica situação do setor, os aumentos deste ano serão muito mais impactantes.
Em Santa Catarina os índices dos reajustes seriam ainda mais elevados, segundo o presidente da Fiesc, Glauco José Côrte, se a federação não tivesse mobilizado forças políticas e econômicas na Aneel. Isto resultou na elevação da cota para a Celesc e economia de R$ 184 milhões em três anos.
Estes dados foram levados ao governador Raimundo Colombo pelo presidente Glauco Côrte, ao apresentar a agenda da indústria catarinense para este ano, que marcará os 65 anos de fundação da Fiesc.
O setor industrial pode enfrentar outro problema: a SC-Gás pretende agora aplicar reajustes semestrais às tarifas de gás natural.
Com a infraestrutura deficiente no Estado, o silêncio do governo em relação às inadiáveis reformas estruturais e estes reajustes em energia, o resultado é mais queda na competividade mundial.
Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 23-01
ICMS
Um projeto de lei do deputado Marcos Vieira (PSDB), que muda os critérios de apuração do Índice de Participação dos Municípios, integrante do ICMS dos produtos exportados, foi sancionado pelo governador Raimundo Colombo. A nova regulamentação foi publicada no Diário Oficial do dia 20 de janeiro. Corrige distorções e faz justiça aos municípios produtores.
Fonte: Diário Catarinense – 23-01
AEROPORTOS | VOOS ATRASADOS
Greve é suspensa para encontro de conciliação
Os aeronautas e aeroviários decidiram ontem, em assembleia geral extraordinária, suspender temporariamente a greve nacional, que começou ontem de manhã com a paralisação das decolagens em todo o país das 6h às 7h. As reuniões ocorreram nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Pará.
A categoria manteve o estado de alerta, mas definiu que vai aguardar os resultados da negociação na Justiça. Uma audiência de conciliação entre o Sindicato Nacional dos Aeronautas e o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias está marcada para hoje, às 14h, no Tribunal Superior do Trabalho em Brasília.
Em Santa Catarina, trabalhadores do setor aéreo cruzaram os braços apenas no Aeroporto Hercílio Luz, em Florianópolis, que registrou quatro cancelamentos e cinco atrasos devido a mobilização. Dos quatro voos cancelados na Capital, dois chegariam de São Paulo e Guarulhos e dois partiriam também para São Paulo e Guarulhos. Ao longo da manhã a situação foi se normalizando e por volta das 10h30min todas as viagens estavam no horário programado.
SINDICATOS PEDEM MELHORES CONDIÇÕES
Pelo Estado, apenas Navegantes também teve problemas durante a manhã. Por lá não houve paralisação, mas cinco voos atrasaram com a reação em cadeia que a greve nos principais aeroportos do país provocou. Em Forquilhinha, Chapecó e Joinville não ocorreu nenhuma alteração com o movimento nacional dos aeronautas e aeroviários.
A paralisação foi organizado pelo Sindicato Nacional dos Aeronautas (pilotos, copilotos e comissários de bordo) e pelo Sindicato Nacional dos Aeroviários (outros funcionários de companhias aéreas). Segundo nota divulgada pelo Sindicato dos Aeronautas, a categoria reivindica melhores condições de trabalho e reajuste salarial.
Entre os pedidos estão a ampliação do número de folgas, a limitação das madrugadas consecutivas em trabalho e de tempo em solo entre as programações, a fim de reduzir o risco de acidentes ligados ao cansaço. Na questão do reajuste, o pedido inicial de 11% foi reduzido para 8,5%. A proposta patronal não passou dos 6,5%.
Fonte: Diário Catarinense – 23-01
ECONOMIA | ESTÍMULO DO OUTRO LADO
Socorro monetário europeu anima Brasil
O estímulo de 1,14 trilhão de euros (R$ 3,4 trilhões) anunciado ontem pelo Banco Central Europeu (BCE) animou investidores no Brasil. A bolsa de valores teve nova alta, de 0,44% e o dólar encostou na menor cotação em um mês, de R$ 2,57. A médio prazo, os reflexos positivos serão ainda maiores em países emergentes como o Brasil, avaliam analistas, quando os efeitos da injeção de dinheiro na zona do euro se consolidarem e começarem a ser sentidos.
Até setembro de 2016, o BCE injetará 60 bilhões de euros por mês nos países da União Europeia que adotam o euro como moeda. O BCE também decidiu manter os juros básicos em 0,05% ao ano, no nível mais baixo da história, para combater a deflação (queda generalizada de preços).
O mecanismo de ajuda é semelhante ao adotado pelo Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano), que injetou US$ 3,7 trilhões entre 2008 e 2014 para ajudar a maior economia do planeta a se recuperar da crise. Por meio do estímulo monetário, os bancos centrais emitem dinheiro para comprar títulos públicos de instituições financeiras. A injeção de dinheiro ajuda a manter os juros baixos e impulsiona os bancos a emprestar mais, ampliando o consumo e o investimento.
Fonte: Diário Catarinense – Artigo – 23-01
ARTIGO
A mobilidade urbana de fato
Bernardo Meyer, Secretário de Planejamento e Gestão de São José
A discussão sobre a dificuldade de mobilidade urbana na Grande Florianópolis tem sido marcada por inúmeras sugestões e contribuições que apontam para soluções que resolveriam o problema. Muitas delas se voltam para o desenvolvimento de novas formas de infraestrutura. No entanto, uma análise mais cuidadosa dos dados divulgados pelos estudos técnicos realizados pelo Governo do Estado de Santa Catarina para a confecção do Plano Municipal de Mobilidade Urbana Sustentável da Grande Florianópolis (Plamus) revela que a melhoria da mobilidade da região está sobretudo relacionada ao reordenamento do uso e ocupação do solo e com a indução de maior desenvolvimento econômico nas cidades do entorno da capital do Estado.
Os referidos dados revelam que Florianópolis apresenta a relação de 1,2 empregos por moradia, enquanto que São José tem 0,85 empregos por moradia. Nesse sentido, a Prefeitura Municipal de São José iniciou um processo de discussão de seu novo Plano Diretor, a qual está sendo realizada, com uma metodologia participativa, estimulando a participação de todos os moradores da cidade.
Acredita-se que o novo Plano Diretor de São José permitirá uma reorganização da cidade de forma a desenvolvê-la urbanística, social e economicamente, o que contribuirá para trazer não só maior pujança e qualidade de vida à cidade, mas servirá para melhorar a mobilidade da região ao reduzir a necessidade de viagens à Capital. Isso somente se tornará realidade no momento em que houver o desenvolvimento de empregos em locais mais próximos ao local de residências dos moradores da região.
O desenvolvimento de infraestruturas, especialmente aquelas voltadas à melhoria da qualidade do transporte público certamente é importante, mas não resolverá isoladamente a mobilidade da Grande Florianópolis se não for acompanhado de políticas públicas de indução de desenvolvimento econômico e urbanístico. O novo Plano Diretor de São José permitirá desenvolvimento urbanístico, social e econômico
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 23-01
Negociação
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Líder mundial em carnes, a gigante JBS estaria negociando a compra da Pamplona Alimentos, de Rio do Sul, forte no segmento de carne suína. Há muitas informações entre os profissionais de vendas de carnes do Estado de que o acordo estaria bem avançado, embora a Pamplona negue. Se o martelo for batido, o Cade deverá analisar a compra porque a JBS já é dona da catarinense Seara, com forte participação no mercado.
O projeto da startup Politize, do jovem joinvilense Diego Calegari (foto), foi um dos premiados ontem pelo Fórum Econômico Mundial, em Davos, por ter proposta inovadora. Ele visa a difundir de forma ampla e acessível a importância da política para melhorar a vida das pessoas. O prêmio ganho pelo administrador e mestre pela UFSC é de US$ 10 mil.
Foto: arquivo pessoal
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 23-01
Setor têxtil de SC cresceu 17,5% em 2014
Enquanto indústrias têxteis e de confecções nacionais fecharam 2014 com queda de 4,8% no faturamento, em Santa Catarina o setor alcançou crescimento de 17,46% no mesmo período. Os dados foram divulgados ontem pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecções (Abit) que apurou, para o Estado, no ano passado, receita de US$ 8,993 bilhões (R$ 21,1 bilhões) e para o país, de US$ 55,4 bilhões (R$ 130,2 bilhões). Conforme publiquei aqui na coluna, o melhor desempenho resulta do avanço diferenciado das empresas têxteis de SC devido à inovação em produtos, processos e estratégias de vendas, foco em moda e design com o Santa Catarina Moda e Cultura e outras iniciativas. Apesar do pessimismo para o crescimento do PIB do país este ano, o setor deve avançar dois dígitos novamente. Mas para o país a perspectiva do presidente da Abit, Rafael Cervone, é de um resultado bem menos otimista. A entidade estima queda no faturamento geral, crescimento de de 0,7% em confecções, 0,3% em têxteis, 2,7% para exportações e de 3,6% de importações. Em 2014, foram fechados 20 mil empregos no país e, para este ano, serão suprimidos mais 4 mil. Cervone afirmou que a Abit ampliou parceria com o SCMC, fez parceria com a Fundação Certi para pesquisar a indústria têxtil do futuro e programa ação para ampliar as exportações aos EUA.
Fonte: Notícias do Dia – Especial – 23-01
Fonte: Notícias do Dia – Cidade – 23-01
Fonte: Notícias do Dia – Panorama – 23-01
Fonte: Notícias do Dia – Panorama – 23-01
Fonte: A Notícia – Portal – 23-01
· Zona Azul
A CDL quer retomar a discussão com a Prefeitura sobre a possibilidade de se reativar a Zona Azul em Joinville, sem cobrança desde junho de 2013. A própria CDL manifestou interesse em gerenciar as vagas, mas não houve entendimento com a Prefeitura neste sentido. Comerciantes são os principais interessados na volta da cobrança.
Fonte: A Notícia – Livre Mercado – 23-01
· Giassi negocia compra de área em Jaraguá do Sul
O Giassi Supermercados está negociando a compra de área de aproximadamente 24 mil m² no Centro de Jaraguá do Sul. O espaço pertence ao empresário Bruno Breithaupt. A decisão sobre o fechamento ou não do negócio deve ocorrer até sexta-feira, dia 30 de janeiro, diz o empresário Zefiro Giassi. Ele não informa quais são os pontos que permanecem em análise pelas partes e retardam a conclusão do negócio. A se confirmar a transação, no local será construído mais um supermercado da rede. O namoro com Jaraguá do Sul já dura pelo menos dois anos. Chegar ao mercado consumidor do importante polo econômico do Vale do Itapocu é estratégico para o Giassi aumentar sua presença e competitividade no mercado catarinense.
· Itajaí é prioridade
Antes de abrir unidade em Jaraguá, o Giassi vai erguer loja em Itajaí. O terreno foi comprado no ano passado. Fica na avenida Osvaldo Reis, no bairro Fazenda. A previsão é inaugurar esta unidade em 2017. Atualmente, a rede Giassi tem 14 unidades distribuídas por nove cidades: Içara (sede), Joinville, Araranguá, Sombrio, Criciúma, Tubarão, São José, Palhoça e Blumenau. Itajaí será a décima cidade onde o grupo vai atuar.
Fonte: A Notícia – Livre Mercado – 23-01
Zona Azul
As entidades empresariais joinvilenses querem marcar uma audiência com o prefeito Udo Döhler para tratar da situação do estacionamento rotativo. A CDL insiste na volta da Zona Azul. O prefeito já disse, várias vezes, que não vai retomar a medida.
Fonte: A Notícia – Livre Mercado – 23-01
· Lideranças rejeitam
Acij, CDL, Ajorpeme e Acomac emitiram nota na qual rejeitam, veementemente, a proposta do comando da Polícia Civil de Joinville de reduzir o número de delegacias da cidade, com a justificativa de colocar o efetivo em trabalhos de investigação. O posicionamento das lideranças será levado ao Conselho de Segurança, que vai se reunir no dia 27. Posição contrária dos deputados estaduais de Joinville para a questão será cobrada.
· Menos mal
Em 2014, foram registradas 2.039.588 tentativas de fraude via roubo de identidade, em que dados pessoais são usados por criminosos para fazer negócios sob falsidade ideológica, mostra levantamento da Serasa Experian. Significa uma tentativa de fraude a cada 15,5 segundos no País. O dado revela queda de 7,5% em comparação com o ano anterior.
Fonte: A Notícia – Livre Mercado – 23-01
· Nova diretoria da Ajorpeme
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A empresária do ramo de traduções e missões empresariais Silvana Fioravanti foi oficialmente empossada presidente da Ajorpeme ontem à noite. Em seu discurso, ela voltou a destacar a importância da união para fazer valer o direito ao tratamento diferenciado às micro, pequenas e médias empresas e aos empreendedores individuais, como a atualização da tabela do Simples. A diretoria, os conselhos deliberativos e os núcleos também foram empossados. As principais metas da nova gestão são aumentar o número de associados e auxiliar as empresas a se tornarem mais produtivas.
· Água e luz
A Ajorpeme vai convidar a Águas de Joinville para a próxima reunião do Conselho de Entidades Empresariais. Outro documento será encaminhado ao presidente da Celesc apontando os prejuízos com os apagões e pedindo informações sobre o planejamento de investimentos.
Fonte: Portal Adjori/SC – 23-01
http://www.adjorisc.com.br/economia/numero-de-empresas-com-contas-em-atraso-cresce-7-53-em-dezembro-aponta-spc-brasil-1.1529942#.VMI5z9J4rjM
Número de empresas com contas em atraso cresce 7,53% em dezembro, aponta SPC Brasil
Cenário econômico de baixo crescimento compromete fluxo de caixa das empresas
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O volume de empresas com dívidas atrasadas registrou nova alta no mês de dezembro. De acordo com o indicador calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), a quantidade de empresas inadimplentes apresentou crescimento de 7,53% em dezembro de 2014 na comparação com o mesmo mês de 2013. Foi a segunda menor variação anual da série histórica para o último mês do ano. Já na passagem de novembro para dezembro, sem ajuste sazonal, houve crescimento de 0,40% na quantidade de pessoas jurídicas inadimplentes.
Os devedores com dívidas mais antigas, que venceram há um prazo entre três e cinco anos, apresentaram a maior variação: alta de 12,54% em relação a dezembro de 2013. Já aqueles com as dívidas atrasadas num período mais recente, com até 90 dias mostraram o segundo maior crescimento, com variação positiva de 9,14%.
Comércio concentra metade das dívidas não pagas
Todos os ramos da economia apresentaram crescimento no número de empresas inadimplentes. A abertura do indicador por segmento revela que o setor de serviços foi o que apresentou maior crescimento no atraso no pagamento de contas: alta de 10,96% na comparação entre dezembro de 2014 contra o mesmo mês de 2013. A segunda maior alta ficou por conta das indústrias (7,13%), seguida por aquelas que pertencem ao comércio (6,51%) e também pelas empresas que formam o ramo da agricultura (2,09%). O setor do comércio concentra sozinho quase a metade (49,50%) do total de empresas que devem a outras empresas jurídicas. Dentre os setores credores, ou seja, aqueles que deixaram de receber os valores que lhes são devidos, o segmento de serviços, que engloba bancos e financeiras além de outros segmentos, é quem mais se destaca, concentrando 71,39% de todas as dívidas.
Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, a significativa participação do comércio dentre as empresas inadimplentes se deve ao seu crescente papel na cadeia de consumo. "Como muitas empresas do comércio desempenham funções não só frente ao consumidor final, mas também intermediam outras relações de negócio como atacadistas exercendo o papel de distribuidoras, o segmento ganha importante participação na economia e responde também pela maior parte da inadimplência", explica a economista.
Crescimento mais intenso na região Sudeste
O maior crescimento no número de empresas inadimplentes foi registrado pelo Sudeste, onde a quantidade de devedores cresceu 7,62%, seguido pelo Nordeste, cuja alta anual foi de 7,28%. A alta menos expressiva ficou por conta do Sul, cuja variação apresentada no período foi de 3,85%. As regiões Centro-Oeste e Norte apresentaram crescimento de 5,31% e 4,70%, respectivamente, na quantidade de empresas que não honraram compromissos financeiros. O Sudeste é a região que concentra a maior parte das pessoas jurídicas inadimplentes (43,80%), seguido pelo Nordeste (19,20%) e pelo Sul (17,15%).
Na avaliação dos economistas do SPC Brasil, a dificuldade dos empresários em manter em dia os compromissos financeiros está diretamente relacionada ao cenário econômico de baixo crescimento e de inflação e juros em patamares elevados. "A baixa confiança do consumidor, que também atua sobre a confiança dos empresários, influenciou ao longo de todo o ano de 2014 a deterioração da capacidade de pagamento das empresas", explica a economista.
Baixe a série histórica em https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/indices-economicos
Fonte: Portal Adjori/SC – 23-01
http://www.adjorisc.com.br/economia/fecomercio-sc-lamenta-que-controle-inflacionario-so-seja-feito-com-o-aumento-de-juros-1.1529931#.VMI50dJ4rjM
Fecomércio SC lamenta que controle inflacionário só seja feito com o aumento de juros
Comitê de Política Monetária do Banco Central decidiu aumentar a taxa básica em 0,5 pontos percentuais
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A Fecomércio SC considera importante um maior controle da inflação, mas lamenta que isso seja feito através de sucessivas elevações dos juros, como mais uma vez aconteceu na noite desta quarta-feira, dia 21, quando o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) decidiu, por unanimidade, aumentar a taxa básica em 0,5 pontos percentuais. Agora ela está em 12,25%, a maior desde julho de 2011.
Para a Fecomércio SC, o cenário inflacionário do país é preocupante e necessita de atenção. Entretanto, a resposta dos preços ao aumento da taxa de juros está se dando de maneira muita lenta. Em contrapartida, o aumento dos juros apenas se reflete em queda no volume de vendas do comércio e nos níveis de produção da indústria e demais setores.
O aumento dos juros prejudica em demasia o setor produtivo, ao onerar tanto o consumidor quanto os empresários em suas decisões de investimento e, assim, dificultar ainda mais a saída do país do patamar de baixo crescimento. Portanto, consideramos que outras medidas, como um verdadeiro ajuste fiscal e uma subsequente reforma tributária e trabalhista, seriam muito mais efetivos para combater o baixo crescimento e a inflação.
Com a nova decisão do Copom, os juros aumentaram 5 pontos percentuais desde a mínima de 7,25% de março de 2013. A elevação de ontem reflete uma maior preocupação por parte do comitê com a inflação, sob a justificativa de que fortes pressões inflacionárias surgiram neste início de ano, vindas do ajuste econômico orquestrado pelo Ministério da Fazenda. Foi anunciado aumento de impostos que incidem sobre a gasolina e cosmésticos, bem como o reescalonamento dos preços administrados, como os da energia elétrica, combustível e transporte urbano, que podem contaminar toda a economia.
Fonte: O Estado de São Paulo – 23-01
http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,plano-nao-vai-tirar-economia-da-estagnacao-imp-,1623637
'Plano não vai tirar economia da estagnação'
LUIZ GUILHERME GERBELLI
23 Janeiro 2015 | 02h 05
O chefe do Centro de Estudo Monetários do Ibre/FGV, José Júlio Senna, acredita que o pacote europeu terá efeito limitado. Mas, se nada fosse feito, o impacto na economia poderia ser pior por causa da expectativa criada pelo Banco Central Europeu (BCE) de que medidas seriam adotadas para ajudar a economia. A seguir, trechos da entrevista ao Estado.
Qual é a avaliação do sr. sobre o programa anunciado nesta quinta-feira, 22?
Se nada fosse feito, acho que a gente poderia ter uma piora da percepção de risco. Desde meados de 2012, quando o Mario Draghi (presidente do BCE) disse que faria o que fosse necessário para salvar o euro, as taxas de juros dos países da região passaram a cair. O grande fator que trouxe essas taxas para baixo foi a expectativa de que o BCE faria algo concreto para ajudar a zona do euro.
E o impacto no mercado?
O programa já era esperado, então estava no preço (dos ativos). O euro vinha se depreciando, e os juros fechando cada vez mais. Fico com dificuldade de enxergar o que mais pode ocorrer de importante. Pelo lado do câmbio, talvez, tenha um efeito adicional, mas o grosso já foi antecipado.
O sr. poderia detalhar?
Depois que o evento ocorre, sempre há espaço para um movimento adicional. Eu diria que esse movimento, talvez, seja mais no câmbio do que em qualquer outro lugar, ajudando de alguma maneira os países da zona do euro no seu esforço exportador, o que não é pouca coisa.
E o impacto para a economia brasileira?
Em termos de Brasil, talvez, tenha um pouco mais de pressão na taxa de câmbio, mas novamente grande parte estava antecipada. Em outras palavras, o movimento de câmbio que já aconteceu fica com uma probabilidade baixa de ser revertido. Isso, talvez, de fato, seja um efeito importante, porque o volume (do programa) foi mais expressivo do que o esperado. Mas sou bastante cético de que esse programa é a solução para tirar a economia da estagnação.
O que faz o sr. acreditar que o programa será ineficiente?
O primeiro programa de relaxamento quantitativo foi no Japão, e os analistas, de modo geral, entendem que o efeito principal é de sinalização. O BC está comprando o papel e é ele que tem o poder de definir os juros. Se o BC começa a comprar papéis e, mais adiante resolve subir a taxa de juros, vai produzir uma perda de capital para ele: os juros sobem, e o preço do papel cai. À medida que o BCE compra os papéis, ele passa a ideia de que não pretende subir o juro tão cedo. O outro ponto é o seguinte: utilizando o papel português como referência, o BCE não comprou quando estava em 17% e agora vai comprar quando está a 2,5%. O ganho relativo que se pode ter com as taxas de juros já muito baixas é pouco. Um terceiro fator: o programa nos EUA teve uma importância grande porque trouxe uma certa surpresa. E os mercados estavam muito disfuncionais naquela época. O ex-presidente do Fed Ben Bernanke queria descomprimir os mercados de créditos no contexto no mercado de capitais. E esse não é propriamente o caso da zona do euro.
Por quê?
Não existe aquele mercado congelado. Estamos numa fase crônica da crise. Eu diria que esse tipo de política tem um potencial maior de produzir efeitos positivos quando é adotada numa fase aguda. Por fim, há um estudo de um centro de pesquisas da Europa sobre a desalavancagem. Ele mostra que o setor privado havia se endividado muito. Com a crise, o setor público teve de entrar para socorrer. Dessa forma, o endividamento público somado ao privado não se reduziu - existem duas exceções, os Estados Unidos e o Reino Unido. Logo, empresas e famílias estão mais preocupadas em reduzir o grau de endividamento que em gastar.
Fonte: O Estado de São Paulo – 23-01
http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,ministro-do-trabalho-preve-demissoes-este-ano-em-alguns-setores-imp-,1623653
Ministro do Trabalho prevê demissões este ano em 'alguns setores'
BERNARDO CARAM, NIVALDO SOUZA E MURILO RODRIGUES ALVES - O ESTADO DE S.PAULO
Manoel Dias, que vai anunciar o balanço da geração de empregos em 2014, espera que a situação melhore no 2º semestre
Ed Ferreira/Estadão
Resultado de 2014 deve ficar abaixo da previsão do ministro do Trabalho, Manoel Dias
BRASÍLIA - Em meio a um cenário de ajuste fiscal, aumento de impostos e baixo crescimento econômico, o ministro do Trabalho, Manoel Dias, avalia que haverá demissões "em alguns setores" neste ano. "Nós não estamos com demanda para criar 20, 50, 100 mil empregos", afirmou ao Estado. A indústria, segundo ele, é um exemplo de setor que passa por dificuldades. "Demissão haverá em alguns setores, como está havendo na indústria", disse o ministro.
Apesar de sustentar que o Brasil permanece com economia sólida, inflação sob controle e boas expectativas de investimento externo e consumo doméstico, Dias deu sinais de que a criação de empregos formais neste ano pode andar de lado. "Mantendo o nível de emprego, criando vegetativamente o número necessário (de vagas), nós responderemos, pelos menos nesse período."
O ano, segundo ele, "pode ser e deve ser" mais difícil. Dias ponderou que outras áreas, como a agricultura, continuam bem e batendo recordes de produção. "A maioria dos setores está funcionando." Ele divulga hoje, em Florianópolis, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de 2014.
Sem antecipar números, disse esperar um fôlego maior na criação de empregos para o segundo semestre, quando o ajuste fiscal promovido pela equipe econômica da presidente Dilma Rousseff começaria a ter efeito. Para ele, agentes do mercado já concordam com essa sinalização. "Há indicativos, por exemplo, na área automobilística. O presidente da Anfavea (Luiz Moan) acha que a partir de junho nós normalizaremos a produção de automóveis."
Durante o anúncio dos dados do Caged, em Santa Catarina, sua base eleitoral, Dias revelará o resultado consolidado de geração de empregos em 2014, bem como o total de vagas criadas no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff.
Em abril do ano passado, Manoel Dias estimou que o resultado de 2014 ficaria "em torno de 1,5 milhão de novos postos de trabalho". O número, entretanto, não deve se confirmar. Até novembro, o saldo de vagas em 2014 estava em 938 mil. Tradicionalmente, por causa das dispensas de trabalhadores contratados para as festas de fim de ano, dezembro apresenta dados negativos. Em 2013, por exemplo, quase 450 mil vagas foram fechadas no último mês do ano.
Fonte: Folha de São Paulo – 23-01
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2015/01/1579282-previa-da-inflacao-acelera-para-089-e-e-a-maior-desde-fevereiro-de-2011.shtml
Prévia da inflação acelera para 0,89% em janeiro puxada por carne e energia
PEDRO SOARES
DO RIO
A prévia da inflação oficial do país, o IPCA-15 de janeiro acelerou e ficou em 0,89%, alta impulsionada sobretudo pelos reajustes da energia elétrica e uma forte pressão dos alimentos.
Em novembro, o índice já havia sido elevado –0,79%, mais do que o dobro do de outubro (0,38%). A taxa também supera a de janeiro de 2014 (0,67%). Os dados foram divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira (23).
O resultado do mês ficou abaixo das previsões de economistas consultados pela agência Reuters, que esperavam alta de 0,90%. No entanto, o índice de janeiro é o maior desde fevereiro de 2011 (0,97%). Com a forte pressão no período, a taxa em 12 meses subiu para 6,69%, a mais alta desde outubro de 2011 (7,12%).
Em 2014, a préviafechou o ano em 6,46%, acima de 2013 (5,85%). A taxa, porém, ficou dentro do teto da meta do governo, cujo topo é de 6,5% –mesmo patamar para 2015.
O limite vale para o IPCA, índice oficial do país, que adota a mesma metodologia do IPCA-15. Só muda o período de coleta. O IPCA-15 fecha em meados do mês e o IPCA, no final.
GRUPOS
Em janeiro, os alimentos subiram 1,45%, mais do que o já pressionado índice de 0,94% de dezembro. O principal impacto veio do reajuste das carnes (3,24%).
Já a energia elétrica aumentou 2,60% e representou o segundo principal impacto no IPCA-15. Juntos, alimentos e energia corresponderam a 40% da inflação de janeiro.
Além da energia, os gastos com habitação, que subiram 1,23%, foram influenciados por outros importantes itens, como aluguel residencial (1,26%), mão de obra para pequenos reparos (0,95%), condomínio (0,81%) e taxa de água e esgoto (0,77%).
Também pesaram no aumento do custo de vida os reajustes de ônibus urbanos, com alta de 2,85% em razão do aumento das tarifas em Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo, Salvador e Recife.
PREVISÕES
Essas altas não foram ainda integralmente captadas, assim como uma parte dos de energia e água e esgoto. Diante disso e de uma possível manutenção dos preços de alimentos em patamar elevado, especialistas esperam que a inflação oficial de janeiro, medida pelo IPCA, supera a taxa de 1%.
Para 2015, a pressão da energia elétrica (que pode subir até 40%) e de outros preços controlados pelo governo, como os alimentos e a gasolina –que terá o preço elevado com a alta dos impostos–já faz alguns analistas esperarem que o índice supere o teto da meta.
Até mesmo a Fazenda considera essa possibilidade, apesar do fraco crescimento econômico previsto (perto de zero) e das medidas para restringir o consumo, como o aumento dos juros.
Fonte: Valor Econômico – 23-01
http://www.valor.com.br/brasil/3874666/cai-numero-de-empresas-que-pretendem-investir-em-2015-revela-pesquisa-da-cni
Fonte: Valor Econômico – 23-01
http://www.valor.com.br/brasil/3874658/banco-estima-que-ipca-ficara-acima-de-7-em-todos-os-meses-deste-ano
Fonte: Portal Varejista – 23-01
http://www.varejista.com.br/noticias/9911/provarfia-aponta-deflacao-de-302-em-2014-nos-precos-de-e-commerce
PROVAR/FIA aponta deflação de 3,02% em 2014 nos preços de e-commerce
Pelo terceiro mês consecutivo o e-flation registra queda. "Eletroeletrônicos", "Informática" e "Medicamentos" foram as categorias responsáveis pela maior redução de preço em dezembro
O índice E-flation registrou no mês de dezembro, deflação de 0,83% nos preços praticados no e-commerce brasileiro, o que representa uma alta de 0,35 p.p. em relação a novembro, quando foi registrado -1,18%. Já na comparação com o mesmo período do ano passado, houve uma queda de 2,48 p.p., quando se apurou inflação de 1,65%.
A pesquisa foi desenvolvida pelo Provar (Programa de Administração do Varejo), da FIA (Fundação Instituto de Administração), em parceria com a Felisoni Consultores Associados e com a Íconna Monitoramento de Preços no E-commerce e tem como proposta inspecionar os preços e suas respectivas variações no mercado online de produtos do Brasil, além das tendências de consumo pela internet.
Sete categorias apresentaram deflação mensal: 'CDs e DVDs' (2,09%), 'Cine e Foto' (0,22%), 'Eletrodomésticos' (0,59%), 'Eletroeletrônicos' (4,37%), 'Informática' (4,35%), 'Medicamentos' (2,44%) e 'Telefonia e Celulares' (0,9%). Já as demais categorias contabilizaram inflação. São elas: 'Brinquedos' (0,95%), 'Livros' (3,09%), 'Perfumes e Cosméticos' (1,35%).
Resultado anual
No acumulado dos 12 meses de 2014, o indicador apura deflação de 3,02%, representa uma queda de 9,18 p.p. em relação a igual período do ano anterior, quando se registrou inflação de 6,16%. "Este resultado comprova que em 2014 o consumidor esteve mais cauteloso que antes, pesquisando mais os preços antes da compra, acirrando ainda mais o ambiente de comércio virtual, o que explica a deflação", avalia Claudio Felisoni de Angelo, presidente do conselho do PROVAR/FIA
O e-Flation é avaliado a partir da segunda quinzena do mês referente à primeira do mês seguinte. Os itens das categorias analisadas são os mais anunciados e procurados nos sites de comércio online.
Sobre o Provar:
O Programa de Administração de Varejo da Fundação Instituto de Administração (FIA) foi criado em 1992 e tem por objetivo promover pesquisas, estudos, publicações, consultoria e treinamento para o setor de varejo de bens e serviços. Consolidado como o maior centro acadêmico de investigação nas áreas do varejo e mercado de consumo do Brasil, o Provar envolve a participação regular de mais de cinqüenta professores, vinte pesquisadores em caráter permanente, além de alunos do mestrado e doutorado da FEA/USP. Sob sua supervisão já foram realizados mais de 5 mil horas por ano de programas de treinamento, bem como projetos de consultoria e educação no Brasil e na América Latina (México, Chile e Argentina), tendo registrado em 2005 o treinamento de mais de três mil profissionais.
Sobre a Felisoni Consultores Associados:
A Felisoni Consultores Associados é uma empresa que oferece cursos, consultoria e pesquisas voltados para o atendimento das necessidades das organizações que têm interesses próximos ao mercado de consumo de bens e serviços. Contando com vasta experiência nas diversas áreas relacionadas à distribuição e ao mercado de consumo, a Felisoni & Associados oferece um amplo conjunto de soluções aplicadas à gestão das organizações. A experiência da Felisoni & Associados vem sendo construída pela intensa atividade de pesquisa de seus profissionais, que associam a sólida formação acadêmica com a ação prática, orientada à identificação e à solução de problemas das organizações mais estreitamente relacionadas à dinâmica do mercado de consumo.
Sobre a Íconna - Inteligência Competitiva no E-commerce:
A Íconna oferece soluções de inteligência competitiva no e-commerce, através do monitoramento de informações do comércio eletrônico.
Entre outras, a Íconna oferece informações como penetração e share de marcas, in-store media, floor share, mix de produtos e estudos customizados para varejistas e indústria.
Depois de coletadas, as informações (big data) são processadas e disponibilizadas em formato de relatórios gerenciais e dashboards, permitindo que gestores da indústria e do varejo acompanhem de perto seus próprios negócios e de seus concorrentes, ajudando-os a tomarem as melhores decisões, tanto no âmbito de planejamento estratégico, como comercial e de marketing.
Sobre a FIA:
Eleita três vezes, desde 2005, como a melhor Escola de Negócios do Brasil, a FIA, é um dos mais conceituados e respeitados centros educacionais do País - possui 34 anos de atuação no setor. É uma Instituição de Ensino Superior (IES) credenciada junto ao MEC (Ministério da Educação) e atua em três frentes: ensino, pesquisa e consultoria - o que a capacita para desenvolver estudos e prestar serviços nos mais variados campos de especialização da Administração.
Todos os MBAs oferecidos pela instituição são credenciados junto à The Association of MBAs (AMBA), sediada em Londres, que referencia importantes escolas de negócios pelo mundo.
Fonte: Brasil Econômico – 23-01
http://brasileconomico.ig.com.br/negocios/2015-01-22/duvidas-ainda-rondam-emissao-da-nota-fiscal-eletronica.html
Dúvidas ainda rondam emissão da Nota Fiscal Eletrônica
Criado em 2005, sistema facilita a vida tributária das empresas e evita problemas com a gerência de impostos
Bruno Dutrabruno.dutra@brasileconomico.com.br
Rio - A implantação da nota fiscal eletrônica completa dez anos em 2015, mas os micro, pequenos e médios empreendedores ainda reclamam sobre a falta de informação sobre o processo de emissão, as etapas a serem cumpridas e quem está autorizado a emitir este tipo de nota fiscal. De acordo com as normas implementadas pelo Sistema Integrado Nacional de Informações Econômico Fiscais (Sinief), de julho de 2005, toda empresa precisa emitir o documento, através de um programa específico que é disponibilizado pelo fisco estadual.
“A Nota Fiscal Eletrônica, ou NF-e, como também é conhecida, otimiza os processos, trazendo maior eficiência e racionalidade, além de proporcionar maior organização à questão fiscal das empresas”, afirma Sonia Regina Izzo, consultora da IOB Sage. “Há mais praticidade, segurança e redução de custos”, destaca.
A Nota Fiscal Eletrônica, mais eficiente que a antiga de papel, é um documento emitido e transmitido eletronicamente. Assim, todos os processos relativos à nota de papel podem ser extintos da empresa. Em processo simplificado, todas as informações da nota são armazenadas no computador ou até mesmo em nuvem, o que reduz ainda mais a probabilidade de alguma perda de dados.
“Cada estado tem um sistema para gerar a Nota Fiscal Eletrônica. Os sistemas têm sido modernizados ao longo dos anos e, hoje, funcionamcomo se fossem sistemas operacionais de cálculo de impostos. Isso facilita muito para a empresa e para quem adquire algum produto ou serviço. Tudo é feito em tempo real e vai diretamente para o banco de dados dos fiscos estaduais”, explica Wellington Mota, diretor tributário da Confirp Consultoria Contábil.
Atualmente, a legislação nacional permite que a NF-e substitua apenas a chamada nota fiscal modelo 1 / 1A, que é utilizada, em regra, para documentar transações comerciais com mercadorias entre pessoas jurídicas. Vale destacar que a Nota Fiscal Eletrônica não se destina a substituir os outros modelos de documentos fiscais existentes na legislação como, por exemplo, a Nota Fiscal a Consumidor (modelo 2) ou o Cupom Fiscal, de emissão obrigatória.
“A nota eletrônica substitui a Nota Fiscal Modelo 1 e 1-A em todas as hipóteses previstas na legislação em que esses documentos possam ser utilizados. Isso inclui, por exemplo, a Nota Fiscal de Entrada, operações de importação, operações de exportação, operações interestaduais ou ainda operações de simples remessa”, destaca a consultora da IOB Sage Sonia Izzo, que alerta ainda que a nesses casos a nota em papel não tem validade.
Como aderir ao sistema
As empresas interessadas em emitir NF-e devem solicitar seu credenciamento como emissoras do documento na Secretaria da Fazenda em que possua estabelecimentos. Como lembra o consultor, o credenciamento em um estado não habilita a empresa perante os demais, o que leva muitas empresas a cometerem erros. Sendo assim, a empresa deve solicitar credenciamento em todos os estados em que possuir negócios e nos quais tenha que emitir notas fiscais.
Além disso, a empresa precisa possuir certificação digital do tipo A1 (arquivo digital armazenado no computador) ou A3 (dispositivo físico do tipo smart card ou do tipo token), que contenha o CNPJ de qualquer estabelecimento do contribuinte. Além disso, um passo importante e que deve ser prioridade é a empresa adaptar o seu sistema de faturamento para emitir a NF-e ou utilizar o “Emissor de NF-e” desenvolvido pela Secretaria de Fazenda do Estado de São Paulo, para empresas de pequeno e médio porte.
“Quem deixar de fazer a nota já cria contingências com o fisco. Vale destacar que a Nota Fiscal Eletrônica é obrigatória e não facultativa. É preciso que o empreendedor fique atento para implementar imediatamente o documento quando abrir um negócio”, alerta Mota.
Cada estado possui uma norma específica que regula a emissão da Nota Fiscal Eletrônica e, sendo assim, o contribuinte precisa ficar atento a cada especificidade. Para saber se há a obrigatoriedade da emissão, cada empreendedor deve consultar a norma interna dos fiscos estaduais disponíveis na internet. A pesquisa, lembra os consultores, deve ser feita através do código de Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE).
Fonte: Portal Gouvêa de Souza – 23-01
http://www.gsmd.com.br/pt/noticias/mercado-consumo/implantacao-das-sacolas-verdes-no-varejo-tem-de-ser-feita-de-forma-responsavel-afirma-sincovaga
Implantação das sacolas verdes no varejo tem de ser feita de forma responsável, afirma Sincovaga
Para o sindicato dos supermercados, prioridade é ampliar o prazo para a lei começar a valer
A implantação da sacola verde no comércio deve ser realizada com responsabilidade, caso contrário irá criar um desequilíbrio no segmento, segundo o presidente do Sincovaga (Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios do Estado de São Paulo), Alvaro Furtado. “Não discutimos tratar-se de uma prática ecologicamente correta e de educação ambiental, que será benéfica a todos, mas é preciso avaliar algumas condições para que a lei que determinou a adoção da sacola verde seja válida e eficaz”, afirma.
A entidade representa cerca de 40 mil empresas no Estado, como hipermercados, supermercados, autosserviços, mercados, mercadinhos, lojas de conveniência, quitandas, mercearias, empórios, laticínios e sacolões.
A padronização do modelo de sacolas plásticas atende à regulamentação da Lei nº 15.374/2011, conferida pelo Decreto nº 55.827/2015, e passa a valer a partir de 05 de fevereiro de 2015 no município. Para o presidente do Sincovaga, o ponto prioritário a ser debatido e modificado é justamente o prazo para adequação dos estabelecimentos, que ele classifica como exíguo.
“Mesmo que o supermercado queira comprar, não há tempo suficiente para a indústria de plástico fabricar as novas sacolas, tendo em vista o grande número de estabelecimentos no município. Além disso, não foi definido quanto ela custará, nem o que será feito do estoque de sacolas descartáveis que os supermercados possuem.” Para ele, o ideal seria que a lei entrasse em vigor 180 dias a partir do dia 05 de fevereiro de 2015 e que a fiscalização nesse período tivesse o caráter de orientação.
O porta-voz do Sincovaga também destaca o modelo sugerido de sacola, cujo tamanho único é grande para quem compra pequenas quantidades nos supermercados. “O ideal seria oferecê-las em dois tamanhos. Assim é possível atender às necessidades do consumidor sem desperdício de material.”
Alvaro Furtado também avalia como exagerado o valor da multa prevista, que pode chegar a R$ 2 milhões, segundo o grau de dano ao meio ambiente. “Este valor deveria ser único. Sem contar que não há fiscais na Prefeitura preparados tecnicamente para avaliar o dano ambiental causado pela distribuição de uma sacola”, afirma.
Segundo o especialista, é preciso definir também o tratamento diferenciado que deve ser oferecido às micro e pequenas empresas, em face de mandamento constitucional e de sua peculiar condição econômica.
Como forma de manifestar a posição de entidades ligadas ao comércio sobre o tema, o presidente do Sincovaga esteve no dia 20 de janeiro de 2015 em audiência com o Secretário Municipal de Serviços da Prefeitura Municipal de São Paulo em exercício, Renato Afonso Gonçalves, oportunidade em que a FecomercioSP formalizou, por meio de uma carta, as condições que o segmento entende serem essenciais para que a lei seja aplicada, sem prejuízo do setor e da sociedade.
A expectativa é que os argumentos sejam expostos ao Prefeito, Fernando Haddad, e que haja mudança, prioritariamente, no prazo para adequação à lei.
(Fonte: Segs)
Fonte: Portal Gouvêa de Souza – 23-01
http://www.gsmd.com.br/pt/noticias/mercado-consumo/liquidacoes-de-inicio-de-ano-aumentam-intencoes-de-compras
Liquidações de início de ano aumentam intenções de compras
O índice de consumidores que pretendem efetuar uma compra de bens duráveis no período de janeiro a março de 2015 é de 49,6%, segundo pesquisa realizada pelo PROVAR (Programa de Administração do Varejo), da FIA (Fundação Instituto de Administração), em parceria com a Felisoni Consultores Associados. Este indicador é 9,2p.p maior do que o registrado no quarto trimestre de 2014, em que se verificou 40,4%. Já na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, mais adequada às atividades sazonais do varejo, o índice se repete.
A amostra, composta por 500 consumidores da cidade de São Paulo, analisa a intenção de compra e de gasto em relação a diversas categorias de produtos (“Eletroeletrônicos”, “Informática”, “Cama, mesa e banho”, “Cine e Foto, Móveis”, “Telefonia e Celulares”, “Material de Construção”, “Linha branca”, “Vestuário e Calçados”, “Automóveis e Motos”, “Imóveis”, “Eletroportáteis” e “Viagens e Turismo”), avaliando também a utilização de crédito nas compras de bens duráveis.
Intenção de Compra
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O valor médio da expectativa de gasto com bens duráveis destes consumidores também aumentou em relação ao último trimestre de 2014, passando de R$ 1.968,00 no período de outubro a dezembro, para R$ 2.507,00 nos três primeiros meses deste ano. Já em relação ao primeiro trimestre de 2014, o valor é praticamente o mesmo, pois no início do ano passado a intenção de gasto era de R$ 2.584,00.
Entre os itens que serão mais adquiridos pelos paulistanos neste início de ano, “Vestiário e calçados” desponta como o principal, com 16,2%, seguido de “Viagens e Turismo”, que soma 12,4%, e “Material de construção”, com 8,8%. Apesar destes serem os itens mais planejados para aquisição neste começo de ano, verificou-se uma queda de intenção de compras em quase toda a lista de bens duráveis em relação ao mesmo período de 2014, sendo que apenas “Material de Construção” e “Eletroportáteis” apresentaram leve alta.
Intenção de compra (%) e variação (%) no varejo
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Na checagem de intenção de gastos das famílias com estes itens, os consumidores informaram que acreditam pagar mais pelos itens de “Cine e foto” e “Imóveis”, se comparado com o mesmo período de 2014.
Intenção de gasto (%) e variação (%) no varejo
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Segundo Claudio Felisoni de Angelo, presidente do Conselho do PROVAR/FIA, apesar da leve melhora na intenção de compra o cenário é alarmante. “Podemos dizer que este resultado que repete o mesmo patamar do início de 2014 sinaliza a cautela que o consumidor ainda terá durante todo ano de 2015. Tivemos um final de ano muito ruim e esta alta se deve mais as promoções de início de ano, do que realmente a um movimento de retomada das vendas”, argumenta o especialista.
Outros assuntos avaliados no estudo
O comprometimento de renda das famílias ainda é alto, sobrando somente 9,2% para novos gastos. O Crediário passou a ocupar mais espaço na renda das famílias que os gastos com Educação e Alimentação. Atualmente, os consumidores apresentaram um comprometimento de 24,1% de sua renda com despesas de crediário, ante 20,1% com Educação e 18,6% com Alimentação. “Com este elevado comprometimento da renda associado a inflação deve gerar nos próximos meses uma inadimplência ainda muito elevada, sendo 1% maior em março de 2015 em relação ao dado registrado em novembro de 2014”, comenta Felisoni.
Com base na série histórica, também consta no estudo que, apesar da intenção de compras ser maior que a do trimestre passado, o crescimento das vendas dos primeiros três meses de 2015 em relação ao quarto trimestre de 2014 deve recuar em 2,4%.
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(Fonte: Mundo do Marketing)
Fonte: G1 Economia – 23-01
http://g1.globo.com/economia/seu-dinheiro/noticia/2015/01/conta-de-luz-tarifa-de-onibus-e-batata-sobem-e-inflacao-pelo-ipc-s-vai-15.html
Conta de luz, tarifa de ônibus e batata sobem e inflação pelo IPC-S vai a 1,5%
Taxa de inflação ficou maior pela terceira semana seguida.
Contas de luz tiveram, em média, alta de 9,49%.
Do G1, em São Paulo
A inflação calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) subiu pela terceira vez seguida na terceira semana de janeiro, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador passou de 1,28% para 1,51%, puxado, principalmente, pelas altas nos preços das tarifas de eletricidade residencial e de ônibus urbano e pelo preço da batata inglesa.
De acordom com a FGV, as contas de luz tiveram, em média, alta de 9,49%. As passagens de ônibus, por sua vez, subira 6,7%, enquanto a batata inglesa ficou 45,17% mais cara. Também pesaram no cálculo do IPC-S as altas nos cursos de ensino superior (5,56%) e no condomínio residencial (2,45%).
Na outra ponta, o item que mais contribuiu para conter a alta da inflação foi a passagem aérea, que ficou 8,07% mais barata no período. O preço da gasolina, que teve queda de 0,53%, também impactou, assim como show musical (-2,56%), leite longa vida (-1,67%) e perfume (-1,08%).
Grupos
Na análise por grupos de despesas, seis dos oito analisados mostraram alta em suas taxas de variação na passagem da segunda para a terceira semana de janeiro.
A maior contribuição partiu de habitação, cuja taxa passou de 1,54% para 1,85%. Também ficaram maiores as taxas de transportes (de 1,26% para 1,76%), educação, leitura e recreação (de 1,93% para 2,63%), comunicação (de 0,43% para 0,57%), despesas diversas (de 1,02% para 1,44%) e alimentação (de 1,7% para 1,72%).
Em contrapartida, ficaram menoresas as taxas de inflação de saúde e cuidados pessoais
(de 0,4% para 0,38%) e vestuário (de 0,13% para -0,06%).
Fonte: G1 Economia – 23-01
http://g1.globo.com/economia/seu-dinheiro/noticia/2015/01/2014-registra-2-milhoes-de-tentativas-de-fraude-diz-serasa-experian.html
2014 registra 2 milhões de tentativas de fraude, diz Serasa Experian
É o equivalente uma tentativa de fraude a cada 15,5 segundos no país.
Estagnação da economia contribuiu para diminuição de 7,5% ante 2013.
Do G1, em São Paulo
Documentos Falsos Parauapebas (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
Golpista costuma abrir conta usando documentos
falsos (Foto: Divulgação)
Em 2014, foram registradas 2.039.588 tentativas de fraude ou roubo de identidade, em que dados pessoais de consumidores são usados por criminosos para firmar negócios sob falsidade ideológica ou para obter crédito. Os dados são da Serasa Experian. É o equivalente uma tentativa de fraude a cada 15,5 segundos no país. Apesar do número elevado, o resultado representa queda de 7,5% em comparação a 2013, ano em que foram registradas 2.204.158 tentativas (uma a cada 14,5 segundos).
De acordo com os economistas da Serasa Experian, a estagnação da economia e a menor disposição do consumidor em ampliar seus gastos e compromissos financeiros durante o ano passado reduziram a ida do consumidor ao mercado, diminuindo o universo potencial aos fraudadores para aplicar seus golpes.
O segmento de telefonia respondeu pelo maior número de tentativas em 2014 - foram 773.340, 37,9% do total de tentativas de fraude registradas no ano - queda de 18,7% em relação a 2013. A queda ocorre pela primeira vez desde 2011.
O setor de serviços, que inclui construtoras, imobiliárias, seguradoras e serviços em geral, teve 648.509 registros, equivalente a 31,8% do total - queda de 1,4% em relação a 2013. O setor bancário foi o terceiro do ranking, com 420.303 tentativas, 20,6% do total – alta de 5,2% em relação a 2013. Já o segmento varejo registrou 159.957 tentativas de fraude contra o consumidor, 7,8% das investidas – leve queda de 0,5% em relação a 2013.
Principais tentativas de golpe
1. Emissão de cartões de crédito: o golpista solicita um cartão de crédito usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a “conta” para a vítima e o prejuízo para o emissor do cartão.
2. Financiamento de eletrônicos: o golpista compra um bem eletrônico usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a conta para a vítima.
3. Compra de celulares com documentos falsos ou roubados.
4. Abertura de conta: golpista abre conta em um banco usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a “conta” para a vítima. Neste caso, toda a “cadeia” de produtos oferecidos (cartões, cheques, empréstimos pré-aprovados) potencializa possível prejuízo às vítimas, aos bancos e ao comércio.
5. Compra de automóveis: golpista compra o automóvel usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a “conta” para a vítima.
6. Abertura de empresas: dados roubados também podem ser usados na abertura de empresas, que serviriam de fachada para a aplicação de golpes no mercado.
Precaução
- Peça sempre dois documentos originais (como RG, CPF, Carteira de Habilitação).
- Verifique inconsistências nos documentos apresentados. Por exemplo, se a foto é recente, porém, a data de emissão do RG é de quando a pessoa tinha 10 anos de idade ou vice-versa.
- Procure confirmar se as informações fornecidas pelo cliente são verdadeiras, analisando atenciosamente se o nome apresentado nos documentos é o mesmo que consta no comprovante de residência.
- Solicite ao cliente o número do telefone residencial e faça a checagem dos dados naquele instante.
- Consulte alguma ferramenta de prevenção a fraudes disponível no mercado.
- Se a suspeita de fraude for grande e o comerciante não se sentir seguro com a venda, é recomendável pedir que uma parte ou todo o pagamento seja feito à vista.