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Clipping Diário - 23, 24 e 25/04/2016

Publicado em 25/04/2016
Clipping Diário - 23, 24 e 25/04/2016

CDL de Florianópolis Entrevista - Ao vivo
Rádio Guarujá - 25/04
Fonte: Hélio Leite
Pauta: Seminário de Beleza e Estética Sábado e Domingo (24 e 25/04) Fonte: G1 Médico Drauzio Varella faz palestra aberta ao público em Florianópolis Ele falará na segunda (25) na cerimônia de abertura da 1ª Virada da Saúde. Evento ocorre até 1º de maio com uma série de atividades. O médico e escritor Drauzio Varella faz na próxima segunda-feira (25) uma palestra aberta ao público em Florianópolis. Ele vai falar a partir das 9h no auditório da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), no Itacorubi. A palestra faz parte da abertura da 1ª Virada da Saúde, que vai até o dia 1º de maio. A palestra de Dráuzio Varella é gratuita, mas como há limitação de lugares é preciso antes fazer um cadastro online. Até a tarde desta sexta (22) ainda havia vagas disponíveis, de acordo com a organização. 1ª Virada da Saúde tem o objetivo de conscientizar a população sobre os cuidados com a saúde. Exames de prevenção, caminhadas, rodas de bate-papo, massagem, corrida, aromaterapia e cinema são algumas das atividades gratuitas programadas. O evento ocorre em espaços públicos e áreas privadas da cidade, como parques e instituições parceiras. As ações são divididas em quatro eixos principais: médico-assistencial, bem-estar, educação e cultural. Geral 

Segunda-feira - 25 Fonte: G1 Vão central do Mercado Público de Florianópolis é fechado para obras Não será possível circular pelo espaço nesta segunda (25) e terça (26). São feitas obras na cobertura retrátil e serviços de solda para estabilidade. O vão central do Mercado Público de Florianópolis está fechado nesta segunda (25) e terça-feira (26) para obras, informou a prefeitura. Com isso, não será possível circular no espaço nem visitar os boxes ali localizados. O trabalho da cobertura retrátil do mercado ocorre durante esse tempo. Além disso, será feita a complementação dos serviços de solda para estabilidade da estrutura. Depois disso, serão erguidas novas peças da viga principal, que será soldada posteriormente. Segundo a prefeitura, a instalação da cobertura foi dividida em duas fases distintas. A primeira foi concluída, com a montagem da estrutura de suporte, nivelamento e colocação do piso. A segunda, que está em andamento, refere-se à instalação da cobertura em si. A cobertura definitiva do Mercado Público é composta por um metal não oxidável, com partes retráteis, conforme a prefeitura. O objetivo é possibilitar a abertura e fechamento, de acordo com a condição climática do dia.
Fonte: Diário Catarinense Pesquisa mostra que 8,3% do comércio de Santa Catarina atua no e-commerce Acostumada a uma histórica diversificação econômica, Santa Catarina tem no e-commerce um novo desafio para subir mais um degrau no desenvolvimento estadual. Pesquisa representativa da Federação do Comércio do Estado (Fecomércio-SC) mostra que apenas 52,3% das empresas catarinenses tem presença virtual e somente 8,3% tem efetivamente vendas online. O levantamento faz parte do Caderno do Comércio de SC 2016, que será lançado nesta segunda-feira pela entidade como uma espécie de guia para o empresariado do setor. Foram ouvidos 419 empresários em Florianópolis, Joinville, Blumenau, Chapecó, Criciúma e Lages. Entre os empresários que não estão inseridos no mundo online, 78,2% afirmaram que não têm interesse em investir no segmento, alegando dificuldades logísticas que envolvem essa forma de negócio e as incertezas quanto à legislação. Na avaliação do economista da Fecomércio Luciano Córdova, as respostas reforçam o desconhecimento sobre o assunto de boa parte do empresariado e revelam uma grande oportunidade. E quando se olha a concorrência, crescer se mostra ainda mais necessário: um levantamento nacional de 2014, do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), apontou que 62% das empresas contam com um website com comercialização de produtos. — O e-commerce ainda não atingiu o potencial máximo em SC. Muitas empresas não têm conhecimento e acreditam que não seja um bom investimento, mas a gente sabe que é uma tendência irreversível. O que ocorre bastante é que o empresário, às vezes, vê o e-commerce como concorrência da loja física, mas ele é um complemento — diz Córdova. Na análise do economista, o que também contribui com os números mais tímidos é uma nova burocracia instituída pelo governo em todo o Brasil, que definiu que a arrecadação do ICMS do comércio eletrônico deve ir parte para o Estado de origem da mercadoria e parte para o destino da entrega, sendo o ônus desse processo ficou todo com o empresário. — O ideal seria que a União criasse um fundo e depois redistribuísse o ICMS de acordo com a venda de cada Estado — diz. O que pode e deve ajudar na evolução desse cenário nos próximos anos é também a consolidação ano a ano de SC como polo tecnológico. Em um panorama em que criatividade e publicidade são fundamentais, a inovação ganha espaço. — É um segmento que deve crescer muito. O modelo de comércio de rua, shopping, está esgotado por ter custo alto e fixo, e acho que o preconceito com vendas pela internet tem melhorado bastante. Nosso Estado, por ser referência como polo de tecnologia, deve ter bastante soluções para essa área — considera o presidente da Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (Acate), Guilherme Stark Bernard. Pesquisa avaliou comportamento do consumidor A Fecomércio-SC também ouviu 419 consumidores de todas as faixas etárias nas mesmas seis cidades em que foram entrevistados empresários. A pesquisa mostrou que 76,4% das pessoas questionadas usam a internet e confirmou que há espaço para avançar sobre esse público: 55,3% nunca compraram pela web, motivados pela falta de segurança em realizar transações financeiras online e pela impossibilidade de experimentar o produto adquirido. Entre os 44,7% que compram na internet, a principal razão está relacionada aos valores mais baixos dos produtos vendidos pelos sites, já que os descontos representam 54,5% das motivações para se comprar pela internet, conforme o levantamento. A praticidade e comodidade que a compra online oferecem formam a segunda justificativa na lista, com 32,9% das opiniões. A Fecomércio avalia que muitos empresários têm buscado estratégias para manter os clientes frequentando as lojas físicas, evidenciando os benefícios do atendimento pessoal e a possibilidade de ter os produtos nas mãos. Porém, na falta de uma experiência de compra marcante e que valorize o cliente, o consumidor acaba focando na economia de preço, especialmente em momentos de insegurança como a atual crise econômica brasileira. Outro destaque da pesquisa foi o critério para a escolha do produto na hora da compra online: 42,7% dos entrevistados apontaram a marca como principal regra, ou seja, o fato de a empresa ser conhecida no mercado, reforçando a ligação de confiança do cliente com a empresa, mesmo que de forma virtual.
Fonte: SPC Brasil Cautelosos, 82% dos micro e pequenos empresários não pensam em contrair crédito para seus negócios Indicador do SPC Brasil e da CNDL cresce e atinge 14,69 pontos, mas permanece em baixo patamar na escala. Seis em cada dez MPEs não pensam em fazer investimentos nos próximos 90 dias Influenciados pelo cenário econômico adverso, os micro e pequenos empresários (MPEs) estão pouco dispostos a tomar crédito. De acordo com o indicador mensal calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), a intenção de demanda por crédito nos próximos três meses registrou um baixo patamar de 14,69 pontos no último mês de março. Embora o resultado tenha ficado acima do observado em fevereiro, quando o indicador estava em 11,98 pontos, os dados permanecem na parte inferior da escala. Quanto mais próximo de 100, maior é a probabilidade de os empresários procurarem crédito e quanto mais próximo de zero, menos propensos eles estão para tomar recursos emprestados para os seus negócios. Para o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, o baixo desempenho da economia brasileira segue ditando o baixo apetite dos micro e pequenos empresários na procura por crédito. “Além de boa parte dos empresários considerar que consegue manter seu negócio sem precisar recorrer ao crédito bancário, há o mau momento econômico do país. Sem boas perspectivas em meio à atividade econômica enfraquecida e da queda da demanda do consumidor por bens e serviços, os empresários estão cautelosos e preferem não assumir compromissos para o longo prazo”, explica o presidente da CNDL, Honório Pinheiro. Quase um terço dos MPEs acha que está difícil conseguir crédito Em termos percentuais, oito em cada dez (82,4%) micro e pequenos empresários não pretendem tomar crédito emprestado nos próximos 90 dias. Entre esses, a maior parte rejeita tomar recursos emprestados porque consegue manter o negócio com recursos próprios (57,5%) e quase um quarto (24,7%) não pensa em realizar investimentos que exijam a tomada de recursos de terceiros. Para completar, 12,6% se dizem desmotivados em virtude das altas taxas de juros.
A maior parte (32,1%) dos micro e pequenos empresários considera difícil conseguir empréstimos e financiamentos e a burocracia é a principal causa da dificuldade, apontada por 50,6% deles. A barreira dos juros aparece em segundo lugar no ranking, apontada por 32,3% como empecilho na hora de contratar crédito. Na avaliação dos entrevistados, empréstimos e financiamentos são os créditos mais difíceis de serem contratadas, citados por 30,5% e 18,1%, respectivamente. “A combinação de burocracia e juros altos são um obstáculo à contratação de crédito e consequentemente para o investimento, o que acaba por impactar o crescimento do país”, afirma a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. Entre os poucos entrevistados que pretendem contratar crédito, a modalidade mais citada é o micro crédito, mencionada por 56,7%, seguido pela conta garantida (16,5%). Os recursos emprestados serão utilizados principalmente para formação de capital de giro (34,0%), compra de estoque (21,6%) e pagamento de dívidas (21,6%). Indicador de Demanda por Investimentos atinge 28,45 pontos Com a demanda do consumidor por bens e serviços retraída e a atividade econômica em queda, inclusive com piora dos índices de empregabilidade, renda e aumento da inadimplência, o micro e pequeno empresariado brasileiro tem se mostrado pouco interessado em realizar investimentos em seus negócios. O indicador de propensão a investir registrou somente 28,45 pontos em março último. Houve um avanço na comparação com fevereiro, quando o indicador estava em 21,52 pontos, mas apesar da melhora, o patamar ainda é baixo, pois segue distante dos 100 pontos da escala do indicador. Em termos percentuais, apenas 26,5% dos micro e pequenos empresários pretendem investir nos próximos três meses, contra 66,6% que não pretendem fazê-lo. “A recessão e o aumento do custo do capital tornam os empresários mais cautelosos diante da possibilidade de expandir seus negócios. Além das dificuldades econômicas, as incertezas no campo da política também impactam o humor de empresários e consumidores”, afirma Pinheiro. Entre a parcela minoritária de empresários que pretendem investir nos próximos 90 dias, os investimentos prioritários serão reforma da empresa (27,8%), ampliação de estoques (27,4%), compra de equipamentos e maquinários (27,4%), e investimentos em propaganda e comunicação (21,2%). A principal fonte de recursos para o investimento é o capital próprio (69,3%). Metodologia Os Indicadores de Demanda por Crédito e de Propensão para investimentos do Micro e Pequeno Empresário calculados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) levam em consideração 800 empreendimentos com até 49 funcionários, nas 27 unidades da federação, incluindo capitais e interior. As micro e pequenas empresas representam 39% e 35% do universo de empresas brasileiras nos segmentos de comércio e serviços, respectivamente.
Fonte: SPC Brasil Para um em cada dez inadimplentes o empréstimo de nome resulta em restrição ao crédito, mostra SPC Brasil Apenas 11,2% receberam o valor integral da dívida e três em cada dez tiveram que economizar e cortar gastos para pagar as pendências de terceiros Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) traçou o perfil de consumidores que estão ou ficaram inadimplentes há no máximo doze meses por terem emprestado seu nome para outra pessoa fazer compras ou tomar empréstimos. Segundo a pesquisa, um em cada dez (11,2%) ficou com o nome sujo por essa razão, principalmente por emprestar o nome para amigos (26,6%) e irmãos (21,0%). Apesar dessa prática não ser considerada adequada para as finanças, 39,6% dos entrevistados afirmaram que o principal motivo para tomarem essa atitude de emprestar seus dados, cartão ou cheque foi o de ajudar. Para o educador financeiro do SPC Brasil e do portal Meu Bolso Feliz, José Vignoli, devido a proximidade pessoal o consumidor fica sensibilizado, já que é muito mais difícil negar ajuda. “O problema é que decisões financeiras precisam ser tomadas de forma racional, e quando as emoções interferem, o julgamento do consumidor fica comprometido”, explica. “Por isso, o recomendável é pensar bastante, de preferência sem a presença da pessoa que fez o pedido, antes de tomar qualquer atitude”. Ainda que metade (50,7%) soubesse o valor que seria gasto em seu nome por terceiros, é expressivo o percentual de consumidores que não tinham conhecimento (28,5%). Oito em cada dez (79,2%) ainda afirmam não saber o valor pago pela dívida realizada por outras pessoas. O estudo também mostra que apenas 5,3% de quem usou o nome de outra pessoa para fazer compras e o deixaram sujo pagaram integralmente a dívida. Outros 64,1% ainda estão em negociação para o pagamento e dois em cada dez (19,9%) assumiram essa pendência. Entre esses entrevistados, 29,6% teve que economizar e cortar gastos para pagar as dívidas de terceiros. Segundo a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o consumidor que ficou inadimplente acha que a dívida não é dele e muitas vezes adia ou renega o pagamento. “Porém, ainda que ele não tenha de fato contraído a dívida, tem responsabilidade em ter emprestado o nome e a única maneira de sair dessa situação pode ser ele mesmo pagando o valor da conta em atraso”, afirma. Apenas 11% receberam o valor integral da dívida Além de emprestar o nome para outra pessoa e ter que arcar com a dívida, a pesquisa identificou que quase metade (44,3%) não cobrou o dinheiro gasto da pessoa. Apenas 11,5% já receberam o valor integral da dívida e 12,1% um valor parcial, sendo que 76,4% não receberam nada. A principal justificativa de quem não pagou é que não possui dinheiro para pagar (40,3%) e outros 15,1% dizem que a pessoa alegou que irá pagar quando arrumar um emprego ou tiver um aumento do salário. Em pelo menos 69,2% dos casos, o relacionamento entre o devedor e quem emprestou o nome ficou abalado. 82,0% dos entrevistados que emprestaram o nome e ficaram inadimplentes pretendem nunca mais emprestar seus dados, cartões e cheques a terceiros. “Emprestar o nome para amigos ou conhecidos é uma atitude solidária, mas pode estragar planos importantes de médio e longo prazo, como comprar uma casa, um carro ou investir na educação e saúde. Ao tentar ajudar uma pessoa próxima, é preciso pensar bastante antes”, analisa Kawauti. “Os resultados da pesquisa indicam que, frequentemente, quem emprestou o nome acaba se responsabilizando por uma dívida que não fez, com graves desdobramentos como a restrição ao consumo, inadimplência e até mesmo a perda da amizade de quem pediu ajuda.”, conclui. Metodologia A pesquisa entrevistou 1.088 consumidores residentes em todas as regiões brasileiras, com idade igual ou superior a 18 anos, de ambos os sexos e de todas as classes sociais, atuais inadimplentes ou ex-inadimplentes há no máximo 12 meses. A margem de erro é de 3,0 pontos percentuais para uma confiança de 95%.
Fonte: Exame Previsão do IPCA cai de 7,08% para 6,98% no boletim Focus Brasília - A mediana das projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2016 teve queda no Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira, 25, pelo Banco Central (BC). Agora, a taxa está em 6,98%, ante 7,08% da semana passada e 7,31% quatro semanas atrás. O Banco Central já vem informando que vai focar não mais 2016, mas em 2017 a tarefa de levar a inflação para o centro da meta. No caso do ano que vem, a mediana caiu de 5,93% para 5,80%. Há quatro semanas estava em 6,00%. No Top 5 de 2016, o ponto central da pesquisa ficou em 7,05%, contra 7,06% da última semana. Há quatro semanas, essa mediana estava em 7,18%. Para 2017, o grupo dos analistas que costumam acertar mais as estimativas revisou a perspectiva para o IPCA de 6,20% na última semana para 6,00%. Há quatro edições atrás do boletim Focus, estava em 6,20%. No Relatório Trimestral de Inflação (RTI) divulgado em março, a estimativa do BC para o IPCA de 2016 estava em 6,6% no cenário de referência e 6,9% no cenário de mercado. Para a inflação de curto prazo, a estimativa para abril teve uma leve queda, de 0,58% para 0,51% de uma semana para outra, ante taxa de 0,62% verificada há um mês. No caso de maio, a taxa ficou em 0,55%, contra 0,44% da semana da semana passada. Quatro semanas atrás estava em 0,48%. Já as expectativas para a inflação suavizada 12 meses à frente caíram levemente, passando de 6,38% para 6,20% - quatro edições atrás estavam em 6,48%. Preços administrados As projeções do mercado financeiro para os preços administrados de 2016 foram revisadas para baixo. De acordo com o Relatório de Mercado Focus, a mediana das expectativas para este ano ficou em 7,00% nesta semana, contra 7,20% da semana passada. Estava em 7,30% há quatro semanas. O Banco Central conta com uma forte desaceleração dos preços monitorados pelo governo para deixar o IPCA abaixo do teto da meta em 2016. Para 2017, a mediana das estimativas para os preços administrados sofreu uma elevação, indo de 5,70% na semana passada para 5,80% - há quatro semanas estava em 5,50%. No último Relatório Trimestral de Inflação, divulgado em março, o Banco Central revisou sua projeção para os preços administrados deste ano de uma alta de 5,9% para 6,1%. Para chegar a essa variação, o BC considerou hipótese de alta de 9,9% nas tarifas de ônibus, além de um recuo de 3,5% nos preços de energia elétrica. Para 2017, a expectativa apresentada é de uma alta de 5,0%. Diminuição A mediana das previsões para o IPCA de 2016 no Relatório de Mercado Focus caiu 0,59 ponto porcentual entre a véspera da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em 2 de março, e a data de divulgação da pesquisa do BC. O próximo encontro do colegiado está previsto para ocorrer entre amanhã e quarta-feira, dia em que será anunciada a decisão sobre a Selic. As estimativas do grupo Top 5 despencaram mais de 1 ponto porcentual nesse mesmo período. Em 26 de fevereiro, a mediana para o índice de inflação oficial deste ano na pesquisa geral estava em 7,57% e hoje caiu para 6,98%. No mesmo período de comparação, também houve uma redução das estimativas para o IPCA do ano que vem, de 6,00% para 5,80%, uma diminuição de 0,20 pp. Na mesma linha, a expectativa para a inflação nos próximos 12 meses suavizada passou de 6,67% para 6,20%, uma queda de 0,47 pp. Também diminuíram - e de forma ainda mais intensa - as previsões medianas do grupo das instituições cujas projeções mais se aproximam da realidade, denominado Top 5. Para este conjunto de analistas, o IPCA deste ano subirá 6,66% - ante previsão de 7,95% do documento do final de fevereiro (queda de 1,29 ponto porcentual). No caso de 2017, no período, a mediana das previsões passou de 6,50% para 5,15%, uma baixa de 1,35 ponto porcentual. Desde julho do ano passado, a taxa básica de juros Selic está em 14,25% ao ano. Desde novembro, o Copom continuou a votar pela manutenção da taxa, mas com dissenso. Dois de seus oito membros gostariam de ter visto elevação dos juros básicos da economia desde a ocasião. Um dos principais argumentos é justamente a expectativa dos analistas de mercado para a inflação ainda elevada. Pelo último Relatório Trimestral de Inflação, a estimativa do BC para o IPCA deste ano é de uma alta de 6,6% pelo cenário de referência e de 6,9% pelo de mercado. IGPs e IPC-Fipe As previsões para o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) de 2016, que ficaram em 7,22% no Relatório de Mercado Focus da semana passada, foram revisadas para baixo no documento divulgado pelo Banco Central. A mediana para o indicador deste ano foi para 7,19% - um mês atrás estava em 7,43%. No caso do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de 2016, a taxa mediana passou de 7,43% para 7,38%, contra a expectativa de 7,68% apresentada um mês atrás. Para 2017, a previsão central da pesquisa Focus para o IGP-DI ficou em 5,59%, ante 5,50% da semana passada - há um mês, também estava em 5,50%. Em relação ao IGP-M, o ponto central da pesquisa ficou em 5,60%. Na semana passada estava em 5,59% e há um mês, em 5,50%. A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que mede a inflação para as famílias de São Paulo, teve queda, indo de 7,39% para 7,07% de uma semana para outra para o horizonte de 2016 - um mês antes, a mediana das projeções do mercado para o IPC era de 7,00%. Para 2017, a expectativa ficou mantida em 5,40% - estava em 5,50% um mês atrás.
Fonte: Exame Expectativa de Inflação dos Consumidores cai para 10,7% Rio de Janeiro - A inflação mediana prevista pelos consumidores brasileiros para os próximos 12 meses fechou abril em 10,7%, recuando 0,4% em relação a expectativa de março último, que era de 11,1%. Este é o segundo recuou consecutivo do indicador, depois de 13 meses de altas. Os dados foram divulgados hoje (26) pelo Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Vargas (Ibre-FGV). A retração está em consonância com a conjuntura econômica atual, em franca desaceleração, e também com as medidas de ajuste adotadas pelo governo para frear a alta dos preços, informa o Ibre. Para o economista da FGV, Pedro Costa, o indicador encerrou abril com redução. “Está importante queda no indicador de expectativa de inflação por parte dos consumidores está em sintonia com as políticas adotadas pelo governo para controlar a inflação e com a atual conjuntura de desaquecimento da economia.” Para ele, o resultado também corrobora com as previsões e os diagnósticos feitos anteriormente, “que, após o aumento concentrado dos preços administrados no primeiro trimestre, as expectativas de alta da inflação se arrefeceriam” nos meses seguintes. A pesquisa da FGV mostra desaceleração das expectativas de inflação em todas as classes de renda, embora a faixa de renda mais baixa continue prevendo a inflação mais alta para os 12 meses seguintes: 11,2%. O intervalo que prevê a variação da inflação futura, entre 10% e 12%, continua sendo o mais citado pelos consumidores, “mas houve redução da frequência de citações nesta faixa, que recuou de 31,3% do total para 28% entre fevereiro e março.
Fonte: Folha de S.Paulo Construção e comércio puxam inadimplência entre empresas As empresas dos setores do comércio e da construção são as principais responsáveis pelo aumento da inadimplência bancária entre as pessoas jurídicas, segundo informações entregues pelas instituições financeiras ao Banco Central com base nos balanços do final de 2015. A taxa de calote dos empréstimos concedidos para empresas do segmento de comércio subiu de 2,6% no final de 2014 para 3,7% da carteira de crédito em dezembro do ano passado. Mais de um terço das empresas inadimplentes no país é do setor de comércio (36%). Esse é o dobro da participação que o segmento tem no crédito à pessoa jurídica (18%) no Brasil. Nesse levantamento, o BC informa as prestações vencidas há pelo menos 15 dias, conceito mais amplo que a classificação tradicional de inadimplência, que inclui atrasos acima de 90 dias. São contabilizados os empréstimos concedidos por 973 instituições financeiras no país que trabalham com crédito empresarial, incluindo bancos comerciais, de desenvolvimento, cooperativas de crédito e corretoras. O varejo tem uma grande participação de empresas de médio e pequeno porte, que têm apresentado mais dificuldade para conseguir crédito novo e pagar os empréstimos em dia, de acordo com Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito). Segundo ela, são companhias que têm mais dificuldade para se adaptar a um cenário de retração econômica, com aumento na inadimplência de seus clientes, juros altos para linhas de capital de giro e pressões inflacionárias de fornecedores. Levantamento divulgado pela SPC Brasil mostra que 82% dos micro e pequenos empresários não pensam em contrair crédito. Entre os que vão se endividar, 26% precisam de dinheiro para pagar outras dívidas. "Isso quer dizer que o empresário não está conseguindo gerar caixa para pagar essa dívida", diz a economista. Considerando todos os setores, a inadimplência acima de 90 dias é de 5,4% nas pequenas e médias empresas e de 0,5% nas grandes companhias. O Banco Central classifica como empresas de grande porte aquelas com dívidas iguais ou superiores a R$ 100 milhões. Construção Na construção, os atrasos a partir de 15 dias passaram de 1,8% para 3,1% dos empréstimos entre o final de 2014 e de 2015. O setor representa 7% do crédito à pessoa jurídica e 11% dos atrasos. Nesse segmento, estão incluídas empresas de todos os portes que enfrentam dificuldades em razão da paralisação no mercado imobiliário brasileiro e no setor de infraestrutura, que sofre também por causa da Operação Lava Jato da Polícia Federal. Os bancos brasileiros têm tentado evitar que grandes empresas, principalmente as envolvidas na investigação, fiquem inadimplentes. Entre o fim de 2014 e de 2015, o percentual de dívidas renegociadas de pessoas jurídicas passou de 4,1% para 6,2% do total, considerando todos os setores e portes de empresas, segundo o BC.
Fonte: Agência Brasil Dívida Pública Federal cresce 2,38%, diz Tesouro Nacional A Dívida Pública Federal (DPF) apresentou aumento de 2,38% em março na comparação com fevereiro. De um mês para o outro, subiu de R$ 2,819 trilhões para R$ 2,886 trilhões. Os dados foram divulgados hoje (25), em Brasília, pelo Tesouro Nacional. O endividamento do Tesouro pode ocorrer por meio da oferta de títulos públicos em leilões, pela internet (Tesouro Direto) ou pela emissão direta. Outro fator de elevação pode se dar pela assinatura de contratos de empréstimo. As emissões da DPF corresponderam a R$ 52,22 bilhões, enquanto os resgates alcançaram R$ 2,61 bilhões, resultando em emissão líquida de R$ 49,61 bilhões. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) teve o estoque elevado em 2,81% ao passar de R$ 2,678 trilhões para R$ 2,753. A DPMFi é a dívida pública federal interna em circulação no mercado nacional. O motivo da elevação no mês passado foi a emissão líquida de títulos, no valor de R$ 45,03 bilhões, realizada pelo governo, além da apropriação de juros, no valor de R$ 30,25 bilhões. Com relação ao estoque da Dívida Pública Federal Externa (DPFe), houve redução de 5,70% em comparação ao resultado do mês anterior, chegando a R$ 133,19 bilhões, equivalentes a US$ 37,43 bilhões, dos quais R$ 121,01 bilhões (US$ 34 bilhões) referem-se à dívida mobiliária (títulos) e R$ 12,18 bilhões (US$ 3,42 bilhões) à dívida contratual. A DPFe é a dívida pública federal existente no mercado internacional paga em outras moedas. De acordo com o Tesouro Nacional, “a variação [da DPFe] deveu-se principalmente à valorização do real frente a moedas que compõem o estoque da dívida externa”.
De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), o governo estima a Dívida Pública Federal, em 2016, entre R$ 3,1 trilhões e R$ 3,3 trilhões.

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