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Clipping Diário - 22/12/2014

Publicado em 22/12/2014
Clipping Diário - 22/12/2014

Futuro
O ano termina bem para o garoto Caio Belina Pivetta, de seis anos. Morador de Ibicaré, no Meio-Oeste catarinense, ele foi um dos vencedores do concurso de desenho do projeto Recicla CDL na Escola, uma iniciativa da Federação das CDLs, com apoio do Diário Catarinense. A ideia é difundir a sustentabilidade ambiental. A edição 2014 envolveu pelo menos 84 mil estudantes de 597 escolas públicas do Estado.
Fonte: Diário Catarinense (Cacau Menezes) – 22.12


Conta de luz deve ter alta em janeiro Com a adoção do sistema de bandeiras tarifárias nas faturas de energia do país pelo governo federal, os consumidores catarinenses deverão entrar em 2015 com um incômodo acréscimo na conta de luz depois de ter enfrentado reajuste de 23,16% em agosto. É que amanhã a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciará as cores de bandeiras para as diversas regiões do Brasil em janeiro e, como a região Sul teve que comprar energia extra de térmicas, tudo indica que será a cor vermelha, que acrescenta R$ 3 para cada 100 kilowatts/hora. Além dessa alta, o governo federal poderá aprovar um reajuste extraordinário em janeiro a todas as distribuidoras, para entrar em vigor em fevereiro, para pagar custos 46,14% maiores de Itaipu, mais despesas com compra de energia no mercado de curto prazo nos últimos meses. O sistema de bandeiras tem ainda a amarela se a falta de chuvas for menor, com acréscimo de R$ 1,5 por kilowatts/hora consumido, e verde, livre de tarifa extra. O presidente da Celesc, Cleverson Siewert, diz que não pode antecipar a alta de janeiro porque o anúncio é feito somente pela Aneel, mas alerta que em 2014, em função do baixo nível de água das usinas do Sudeste, a região Sul só não teve bandeira vermelha em dois meses. Ele admitiu que a estatal vai necessitar de reajuste extraordinário para custear despesas maiores. – O reajuste de Itaipu vai resultar em acréscimo de R$ 20 milhões por mês para a Celesc. Há também uma série de pendências que o governo federal não ajustou – disse Siewert. Segundo ele, a Celesc tem para receber da Eletrobras mais de R$ 30 milhões desde junho, relativos à mudança de custo de 2012. Carga Tributária SEM SURPRESA: A CARGA TRIBUTÁRIA BRASILEIRA CHEGOU A 35,95% DO PIB EM 2013 SEGUNDO A RECEITA FEDERAL. UM NOVO RECORDE. FORAM R$ 1,741 TRILHÃO. O PROBLEMA É QUE A SOCIEDADE NÃO TEM SUAS NECESSIDADES ATENDIDAS.
Fonte: Diário Catarinense (Estela Benetti) – 22.12


Carga insuportável
Os tributos precisam ser reduzidos, o que depende da pressão de contribuintes, mas também da conscientização de governantes quanto à necessidade de conter despesas.

O Brasil, que planeja recuperar as condições no próximo ano para retomar o crescimento econômico, precisa enfrentar de imediato um entrave pesado demais para quem produz e para quem consome: uma carga tributária equivalente à de país rico, sem a contrapartida de serviços públicos de qualidade. No ano passado, conforme cálculos da própria Receita Federal, o peso de todos os impostos, taxas e contribuições cobrados por União, Estados e municípios foi recorde pela terceira vez consecutiva. O percentual alcançou 35,95%, o que em termos de países emergentes é inferior apenas ao da Argentina, país vizinho no qual os cidadãos vêm sendo forçados a bancar a ineficiência do poder público. No caso do Brasil, essa é uma situação que se arrasta e se agrava, mas que não pode persistir, pois já se mostra insuportável. É sempre mais fácil aceitar que, em países caracterizados pela eficiência de seu aparato de proteção social – em áreas como previdência, assistência e seguro-desemprego, entre outras –, o volume de impostos seja maior. É o caso de recordistas em impostos, como Dinamarca, França e Alemanha, entre outros. Mas, como explicar que o Brasil, com tantas deficiências no atendimento à população em áreas de competência do poder público, como saúde, segurança e educação, cobre tanto de seus cidadãos, sem retribuí-los como deveria? Outros países como Reino Unido, Canadá e Japão, conseguem taxar bem menos seus contribuintes, sem qualquer prejuízo à assistência de qualidade a que têm direito por parte do Estado. A carga fiscal excessiva no Brasil, além de não retornar sob a forma de bons serviços, reduz o poder aquisitivo dos brasileiros, limita os investimentos e afeta a competitividade. Por isso, tributos precisam ser reduzidos, o que depende de pressão de contribuintes, mas também da conscientização de governantes quanto à necessidade de conter despesas. Infelizmente, o que se constata hoje é uma tendência inversa: a próxima equipe econômica vem admitindo a possibilidade de taxar mais. O agravante é que a arrecadação extra não visa a garantir mais e melhores serviços, mas a bancar gastos nem sempre justificados e, muitas vezes, associados até mesmo à corrupção.
Fonte: Diário Catarinense (Editorial) – 22.12


Expectativa do cliente no verão Apesar do que muitas pessoas pensam e acreditam, para superar as expectativas do cliente não é necessário entregar mais coisas do que foi combinado. Nos termos de gerenciamento de projetos, entrega além do combinado é chamado de gold plating, o que pode gerar um atraso no projeto e/ou estouro de orçamento e que acaba frustrando o cliente. Então, como superar a expectativa do cliente? Fazendo o básico bem-feito. Seu serviço tem que ter qualidade, tanto no produto, na entrega, no prazo. Realizando uma entrega ou serviço que não traga riscos ao cliente, que não estoure o orçamento previsto e cuja equipe trabalhe satisfeita. Podemos aplicar essas ideias no nosso dia a dia com algumas ações simples. Se você trabalha na área de serviços, deve servir seus clientes com simpatia e atenção, cuidar da limpeza do estabelecimento e do bom estado dos móveis. Cobrando um preço justo pelo serviço sem aumentar o preço apenas porque estamos em alta temporada. Utilizar produtos de qualidade que não tragam risco à saúde dos seus clientes. Se você trabalha na área pública, como governante, deve cuidar do bom estado das nossas cidades, bairros e ruas. Cuidar dos parques, canteiros e praças. Deve cuidar do abastecimento de água, fiscalizar as rodovias e ruas na volta das praias e baladas para que cidadãos não dirijam bêbados e não andem pelo acostamento. Se você é cidadão, pode cuidar da limpeza das ruas não jogando lixo no chão ou pela janela dos carros. Devemos aproveitar a chegada da alta temporada para melhorar a qualidade dos serviços prestados, para que tanto turistas quanto moradores elogiem não só as belezas naturais, mas também a limpeza da cidade, a simpatia das pessoas e digam que suas expectativas foram superadas neste verão. O nosso carinho deve fazer com que estas ações perdurem por todos os dias do ano e não apenas no verão, em Florianópolis ou qualquer outra cidade.
Fonte: Diário Catarinense (Artigo) – 22.12


Turismo | Temporada em SC Estado deve receber 30% menos argentinos. Previsão é de que uruguaios, chilenos e paraguaios cheguem em maior número, compensando a redução da presença dos tradicionais visitantes. Depois de mais um ano atolada na crise financeira, a Argentina não reina mais soberana entre os turistas estrangeiros em Santa Catarina. Nesta temporada, a expectativa da SantaCatarina Turismo (Santur) é de que a presença dos hermanos por aqui caia 30% no comparativo com o verão passado, que já não foi dos melhores. A “salvação” para o possível prejuízo, porém, existe – e também fala a língua espanhola. Chilenos, paraguaios e uruguaios devem chegar em maior número ao Estado, que também começa a atrair os primeiros volumes significativos de peruanos e colombianos. Às vésperas do Natal, muitos deles já desembarcaram em terras catarinenses, concentrados principalmente no eixo Florianópolis-Balneário Camboriú. É o caso de Julian Alberto Spenzer, de 24 anos. Natural de Montevidéu, há três anos ele aproveita a economia estabilizada no Uruguai e a proximidade para curtir as belezas de Florianópolis. – O câmbio está acessível, bem melhor do que há alguns anos, e isso nos permite viajar. Viemos para cá porque é o paraíso perto da gente – comenta o turista, que passa férias com a esposa e os filhos no resort Costão do Santinho. Embora ainda não tenha dados específicos por nacionalidade, a Santur reforça que outros países latino-americanos devem compensar a redução de argentinos. A alta do dólar e do euro acaba influenciando a escolha das outras nações por SC diante dos custos para uma viagem à Europa ou aos EUA. Já na Argentina, os problemas vão muito além. O calote na dívida pública, a desvalorização do peso, os impostos sobre pacotes turísticos e as restrições na troca da moeda nacional pelo dólar há anos assombram a tradicional vinda ao litoral catarinense. – A economia argentina de modo geral passa por uma situação muito complicada. Observamos isso até pelo acompanhamento dos voos fretados de lá, que reduziram – destaca o presidente da Santur, Valdir Walendowsky. Conforme a Infraero, até agora foram aprovados 210 voos charters da Argentina, com tendêcia de pouco aumento até março de 2015. Na temporada passada, esse número chegou a 378. 2 de dezembro de 2014 | N° 10507


Turismo | Mercado Nacional

Santur espera 5,5 milhões de visitantes. Câmbio desfavorável incentiva viagens nacionais. Projeção é de que o Estado receba 10% a mais de turistas do que na temporada passada. Levando em conta os turistas nacionais e internacionais, a Santur projeta um crescimento geral de 10% nesta temporada. São esperados cerca de 5,5 milhões de visitantes, vindos principalmente do mercado nacional. A alta das moedas estrangeiras seria o principal motivo para o aumento de viagens dentro do país, refletindo em mais voos normais extras nos aeroportos brasileiros. – Para o turismo nacional, a alta do dólar é boa. Com dólar e euro altos, automaticamente os brasileiros deixam de viajar para o exterior – avalia o presidente da Santur, Valdir Walendowsky. Na avaliação da presidente do Balneário Camboriú Convention & Visitors Bureau, Margot Rosenbrock Libório, o fortalecimento do mercado interno também está relacionado a um movimento mais “inteligente” do turista, que percebeu que organização é fundamental para aproveitar bem folgas, férias e feriados. – O brasileiro está aprendendo a viajar e a planejar a viagem. Ele vê que pode investir menos e ficar no país e no fim aproveitar mais. E está também descobrindo a baixa temporada – pontua.
Imposto | Peso no Bolso

IPTU de Florianópolis deve aumentar até 50%. Equipe da secretaria municipal da Fazenda trabalhará durante o recesso para garantir a atualização das novas definições no sistema. O aumento do IPTU por parte da prefeitura de Florianópolis teve tantas reviravoltas que fica complicado saber como vai chegar, em fevereiro, o carnê de 2015. Apesar de o novo projeto de lei ainda não estar pronto, a prefeitura confirma que a maior parte dos moradores do município deve ter um aumento de 40% a 50% no valor pago com o imposto. O reajuste foi liberado após uma decisão judicial do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC) em que diversas entidades – ligadas à construção civil e ao comércio, em especial – questionavam a constitucionalidade do aumento. Os juízes decidiram que ele poderia ocorrer, mas fixaram um teto de no máximo 50%. Na proposta original da prefeitura, protocolada no início de 2014, alguns pagadores poderiam ter até 250% de aumento, caso de grandes terrenos sem construção. – A secretaria da Fazenda está trabalhando no período do recesso, em que uma equipe interna não irá parar para colocar no sistema as novas definições do IPTU para o ano que vem – disse o secretário municipal da Fazenda, Julio Marcellino.
Entidades ainda aguardam recurso

As entidades que entraram contra o aumento na Justiça questionam a incerteza na forma como a prefeitura vai aplicar a autorização da Justiça e reclamam, em especial, do aumento do ITBI, o imposto pago na compra de imóveis. Por esse motivo protocolaram embargos, que ainda estão tramitando, contra a decisão que liberou o aumento.
Imposto

Parlamentares tentam aprovar projeto impedindo o reajuste. Assinado por 12 vereadores, um projeto de lei que buscava impedir o aumento de IPTU no ano que vem e reduzir o ITBI não avançou na Câmara. Havia expectativa de que a matéria fosse votada ainda na sessão de sexta-feira, mas isso teria que ser feito sem que o texto passasse pelas comissões. Como isso não foi permitido, o projeto só tem chance de ser votado esse ano caso passe pelos trâmites e vá a Plenário nesta semana, quando a Casa realiza as últimas sessões. A assessoria da prefeitura disse considerar o projeto inconstitucional já que propor qualquer lei que trate da questão tributária seria função exclusiva do Executivo. O QUE VIRÁ NO CARNÊ?
Entenda como será feita a cobrança:
REGRA GERAL
- Basicamente, a prefeitura diz que aplicará em 2015 todas as alterações aprovadas em dezembro de 2013 em lei que modificou o IPTU, criou o IPTU Social e aumentou o ITBI para 3%. A única diferença é o teto de 50% que foi estipulado para o aumento do IPTU.
IPTU SOCIAL
- O benefício atingirá 53 mil imóveis de áreas carentes da cidade. Quem mora no Morro da Caixa ou no Maciço do Morro da Cruz, por exemplo, vai pagar apenas o valor de R$ 20,00.
VALOR PODE DIMINUIR
- Apesar do aumento para a maior parte dos contribuintes, cerca de 21 mil imóveis sofrerão redução no valor do IPTU. A prefeitura diz estar corrigindo as distorções da planta genérica de valores, mapa usado para o cálculo do imposto. Afirmou à época que os maiores aumentos residenciais estavam localizados na Avenida Beira-mar Norte e em Jurerê Internacional.
Fonte: Diário Catarinense – 22.12


É Contra O prefeito Cesar Souza Junior não assumiu publicamente, mas tem posição contrária ao projeto dos vereadores para resolver a insegurança jurídica do IPTU de Florianópolis para 2015. Alega que a Câmara não tem esta prerrogativa e, se aprovada, vai vetá-la, por ser inconstitucional. Mais um impasse com os vereadores e todas as entidades que ajuizaram a ação contra o escorchante aumento.
Fonte: Diário Catarinense (Moacir Pereira) – 22.12


Natal ruim para o comércio O presidente eleito da Câmara de Dirigentes Lojistas de Joinville, Luiz Kunde, está muito preocupado com os negócios do varejo neste Natal. Em conversas entre lojistas vinculados à CDL, a percepção dominante é que 2014 será o pior Natal dos últimos 12 anos, afirma o dirigente. Não há, ainda, números a confirmar esta impressão empírica demonstrada por parte do setor. As vendas, sim, estão abaixo do esperado, fracas, diz Kunde. O empresário acredita que quem conseguir faturar valores semelhantes aos de 2013 poderá se considerar satisfeito. Será uma minoria, avalia. Kunde identifica que o consumidor não está só sem dinheiro, mas, principalmente, está inseguro, sem ter ideia do que esperar para o ano que vem. Ele argumenta que não há como traçar nenhuma perspectiva. Os últimos quatro dias representarão de 35% a 40% do total dos negócios. E podem diminuir os estoques na última hora. O valor médio do tícket é semelhante ao do ano passado.
Fonte: A Notícia (Cláudio Loetz) – 22.12 
Venda de Natal perde força com incertezas na economia Muito movimento e poucas vendas. É assim que o Natal de 2014 será lembrado. As estimativas dos lojistas indicam que o crescimento das vendas de fim de ano deverá ser a metade do que foi em 2013. Nos shoppings, a expectativa é de alta de 2,5%, ante 5% de crescimento real em 2013. Nesse ritmo, será o Natal com menor expansão nas vendas em oito anos, segundo a Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping), que reúne 130 mil lojistas de 866 shoppings. "Se as vendas empatarem com as do ano passado, já estaremos muito felizes", disse Luiz Augusto Ildefonso, diretor da Alshop. "As incertezas na economia deixaram o consumidor, que já estava endividado, mais inseguro." Pelos cálculos da ACSP (Associação Comercial de São Paulo), a alta deve ser de 2%, ante 4% em 2013. A projeção, feita com base nas pesquisas ao SPC (Serviço de Proteção ao Crédito), contempla lojistas de shoppings e de rua.
25 de Março Mesmo nesse clima, os paulistanos foram às lojas no último fim de semana antes do Natal. Só na região da 25 de Março, tradicional endereço de compras nessa época, circulou mais de 1 milhão de consumidores no sábado (20). "Minha filha pediu a boneca Baby Alive, mas comprei um bebê mais simples", disse a recepcionista Nara Costa, que comprava brinquedos. Os shoppings Tatuapé e Center Norte, dois dos mais frequentados da cidade, também estavam cheios. "Não vou comprar nada muito caro neste ano", disse a auxiliar de enfermagem Mara Cavalcante, que procurava um brinquedo para sua filha no shopping Tatuapé. "Eletrônico, então, nem pensar."
Fonte: Folha de SP – 22.12

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