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Clipping Diário 22/11/2013

Publicado em 22/11/2013
Clipping Diário 22/11/2013

Emprego no Estado aumentou 7,4% Durante o mês de outubro, Santa Catarina criou 12.050 novos postos de trabalho com carteira assinada. É o que revelam os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. Este foi o saldo de 110.607 admissões e 98.557 desligamentos. Na comparação com outubro do ano passado houve um aumento de 34,4% na geração de empregos. Frente ao mês de setembro, houve acréscimo de 7,4%. O rendimento médio do trabalhador ficou em R$ 1.917,30, um pouco abaixo do recorde registrado em setembro. Mas o leve recuo não foi causado apenas pela inflação no mês. No Brasil, a taxa de desemprego recuou para 5,2%, o menor patamar para o mês desde o início da série histórica da pesquisa, em 2002. Embora a indústria e a construção tenham dispensado trabalhadores, o comércio já começou a contratar. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 22-11   Agência pede cautela a bancos espanhóis A agência de classificação de risco de crédito Moody’s alertou ontem que os bancos espanhóis ainda enfrentam desafios significativos, apesar de estarem quase deixando o programa de resgate financiado pela zona do euro de 41 bilhões de euros. A Espanha anunciou este mês que sairia do programa de resgate em janeiro sem buscar ajuda adicional do Mecanismo de Estabilidade Europeu (MEE). Fonte: Diário Catarinense – Economia – 22-11   Boxe vira estande Comerciantes que tiveram de sair da ala norte do Mercado Público estão organizados para se instalar de 2 a 30 de dezembro na feira de fim de ano autorizada pela prefeitura de Florianópolis. Ainda ontem, após medição no Terminal Cidade de Florianópolis, ficou definido com aval do Instituto de Geração de Oportunidades de Florianópolis (Igeof) que os 60 estandes terão até 8 metros quadrados cada. Fonte: Diário Catarinense – Visor – 22-11   Em termos Os antigos donos de boxes vão receber para assinar um termo de compromisso com os prazos de início e fim da feira, horário de atendimento, responsabilidade sobre a segurança das mercadorias e venda de produtos legalizados. A estrutura será incorporada na oferta de outros artigos pelo Centro, como o Natal das Artes, com foco em artesanato. Fonte: Diário Catarinense – Visor – 22-11   Governo de SC paga R$ 1,8 bi em salários Maior empregador catarinense, com cerca de 150 mil servidores ativos e inativos, o governo vai colocar na economia do Estado R$ 1,8 bilhão até o final do ano. Essa cifra corresponde aos pagamentos de três remunerações aos servidores. Inclui o salário de novembro, que será depositado dia 29 deste mês; a segunda parcela do 13º salário, que sairá dia 13 de dezembro; e o último vencimento do ano, relativo a dezembro, que será antecipado no dia 20 do mesmo mês. Embora o Estado tenha mais servidores concentrados na capital, Florianópolis, os valores têm uma distribuição equilibrada em todos os municípios onde atuam servidores da educação, saúde, segurança e empresas estatais. O anúncio da antecipação dos salários foi feito pelo governador Raimundo Colombo em reunião do colegiado ontem. Segundo ele, é uma condição privilegiada de SC, que consegue ter recursos para fazer a antecipação. O secretário da Fazenda, Antonio Gavazzoni, disse que a decisão faz parte da política de valorização dos servidores. Com dinheiro, a categoria pode antecipar compras de Natal, que este ano serão mais contidas. A maioria das pesquisas apontam issso, inclusive a da Fecomércio/SC, divulgada ontem. Fonte: Diário Catarinense –Estela Benetti  – 22-11   Mil novas vagas em outubro Comércio e setor de serviços impulsionam bom resultado da economia de Joinville no mês, segundo dados do Caged Joinville encerrou o mês de outubro com 1.013 novos postos de trabalho, de acordo com dados divulgados ontem pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O comércio (573 empregos) e o setor de serviços (508) foram os principais responsáveis pelo bom resultado, muito em função dos postos de trabalho temporários abertos com a proximidade do fim do ano. Na construção civil, foram 128 novas vagas criadas. A indústria da transformação teve desempenho ruim – 187 vagas fechadas. No acumulado de 2013, a economia do município já contabiliza um saldo positivo de 8.457 vagas abertas. Apesar do resultado fraco de outubro, a indústria ainda é o setor que mais abriu vagas no ano. Já são 3.371 novos postos de trabalho. Fonte: A Notícia – Economia – 22-11   Caged: Comércio é o setor que mais cria vagas em outubro O comércio foi o setor que mais gerou vagas formais de trabalho em outubro, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira, 21, pelo Ministério do Trabalho e Emprego. No mês passado, o setor empregou 52.178 pessoas a mais com carteira assinada do que demitiu, ultrapassando a área de serviços, que gerou um saldo de 32.071 no período. Em setembro, serviços havia sido o responsável pela maior geração de vagas formais de trabalho, com saldo de 70.597. A indústria de transformação gerou 33.474 novas vagas outubro. Desse total, a produção de alimentos e bebidas responde pela maior parcela: 20.364 vagas. A agricultura desligou mais funcionários do que contratou em outubro: foram fechadas 22.734 vagas no período. A construção civil também fechou vagas no mês passado: 2.152.  Fonte: O Estado de São Paulo – 22-11   Movimento do comércio varejista sobe 1%, apura Boa Vista O movimento do comércio varejista no País apresentou crescimento de 1% em outubro ante setembro, na série dessazonalizada, divulgou nesta quinta-feira (21) a Boa Vista Serviços, administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). No acumulado de janeiro a outubro, houve alta de 1,7% sobre igual período do ano passado. Avaliando os últimos 12 meses, de novembro de 2012 a outubro de 2013, contra os 12 meses terminados em outubro do ano anterior, de novembro de 2011 a outubro de 2012, o indicador subiu 2,6%. De acordo com o economista da Boa Vista Flávio Calife, o varejo deve encerrar este ano mantendo crescimento, porém com taxas mais moderadas que as observadas nos últimos anos. "Em 2013, a conjuntura de pressão inflacionária, a queda no ritmo de criação de emprego e a desaceleração da renda média da população ocupada não favorecem uma expansão mais acentuada do comércio", afirmou ele. Setores O setor de Móveis e Eletrodomésticos foi o que apresentou a maior variação mensal, de 2,1%, com o dado já dessazonalizado. O segmento de Supermercado, Alimentos e Bebidas aparece em seguida, ao registrar expansão de 0,8% em outubro ante setembro. O setor de Combustíveis e Lubrificantes cresceu 0,6%, enquanto o de Tecidos, Vestuários e Calçados ficou estável.  Fonte: O Estado de São Paulo – 22-11   Criação de emprego com carteira assinada cai 55% em outubro No ano, em 10 meses, resultado é 6,7% superior ao obtido em 2012 O saldo líquido de empregos formais (com carteira assinada) gerados em outubro, de 94.893 vagas, é 55,04% menor que o saldo registrado no mês anterior, de 211.068, de acordo com a série sem ajustes. Os dados, do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), foi divulgado nesta quinta-feira, 21, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Em relação à geração de empregos de outubro do ano passado, o resultado é superior em 41,66%. Já pela série ajustada, o aumento foi de 5,27% na comparação com o mesmo mês de 2012. No acumulado deste ano até outubro, houve criação líquida de empregos formais de 1.464.457 vagas. O dado é 6,7% maior que o do mesmo período no ano passado. A série sem ajuste considera apenas o envio de dados pelas empresas dentro do prazo determinado pelo MTE e é a preferida do Ministério. Após esse período, há um ajuste da série histórica, quando as empregadoras enviam as informações atualizadas para o governo. Desemprego em queda. Apesar dos números negativos do Caged de um mês ao outro, o índice de pessoas desempregadas no Brasil está em queda - divulgou o IBGE também nesta quinta. Em setembro, a força de trabalho estava desocupada em 5,4% no Brasil. No último mês, esse nível caiu para 5,2%. Fonte: O Estado de São Paulo – 22-11   Confiança do empresário paulistano sobe em outubro O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) na capital paulista subiu 7,4% em outubro, para 121,5 pontos, informou nesta quinta-feira (21) a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Em setembro, o indicador registrou 113,1 pontos. A escala varia de 0 (pessimismo total) a 200 (otimismo total). O índice teve percepções mais otimistas em seus três componentes. Para a FecomercioSP, com a proximidade do fim de ano, o varejista tem uma visão mais positiva atrelada ao aumento da demanda e das vendas. O subíndice Condições Atuais do Empresário do Comércio (Icaec) subiu 5,2%, de 88,2 pontos em setembro para 92,8 pontos em outubro, embora continue no campo pessimista. O avanço foi influenciado pelo item que mede a percepção dos comerciantes em relação às Condições Atuais da Economia (CAE), com alta de 7% no mês. Já o subíndice que analisa a expectativa do empresário do comércio avançou 8,2%, de 145,9 pontos em setembro para 157,8 em outubro. Quando se avalia o item relacionado às expectativas em relação à economia, a alta foi de 11,3%. O subíndice que mede a propensão a novos investimentos dos comerciantes apresentou avanço de 8,3%, de 105,2 em setembro para 113,9 pontos em outubro. A influência positiva mais expressiva foi apurada no item relacionado a novas contratações, com alta de 12,5%.  Fonte: O Estado de São Paulo – 22-11   Consulta à 2º parcela do 13º do INSS sai até amanhã Até sexta-feira (22) estará disponível a todos os segurados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) a consulta ao extrato da segunda parcela do décimo terceiro. De acordo com o INSS a consulta começou a ser liberada na quarta-feira e até amanhã todos poderão fazer a verificação. Extratos consultados hoje pela reportagem já mostravam os valores da segunda parcela do décimo terceiro. O segurado pode fazer a verificação no site da Previdência Social, selecionando a opção "Extrato de Pagamentos", no menu à esquerda. Será preciso informar o número do benefício, o nome, CPF e data de nascimento do segurado. Os valores da gratificação natalina começam a ser depositados na segunda-feira (25), de acordo com o último número do benefício do segurado --excluindo o dígito. O pagamento da segunda parcela do 13º ocorre em conjunto com a folha de novembro. Os depósitos começam pelos segurados que recebem até um salário mínimo (R$ 678, hoje). Depois, começam os pagamentos para quem tem um benefício acima desse valor. Os pagamentos terminam dia 6 de dezembro. No total, mais de 26 milhões de benefícios terão direito ao 13º salário. De acordo com o Ministério da Previdência, serão investidos cerca de R$ 13 bilhões nesta parcela da gratificação natalina. Por lei, os segurados que recebem benefícios assistenciais (LOAS) não têm direito ao 13º salário, que corresponde a cerca de 4,4 milhões de benefícios A segunda parcela do 13º salário representa uma injeção extra de R$ 3,7 bilhões na economia de São Paulo com o pagamento de 6,2 milhões benefícios. Em Minas Gerais, o investimento foi de R$ 1,4 bilhão com o pagamento de 3,1 milhões benefícios. Fonte: Folha de São Paulo – 22-11   Black Friday 2013 No próximo dia 29 de novembro acontece a quarta edição brasileira da Black Friday, o dia de saldão no varejo, inspirado na tradicional e disputada queima americana. Infelizmente, é impossível não fazer uma ressalva sobre a edição do ano passado da promoção, quando inúmeras foram as reclamações, denúncias de fraude e de aumento artificial dos preços para posterior redução, conforme o próprio Caro Dinheiro registrou. O site Reclame Aqui, por exemplo, recebeu 8 mil reclamações. Para evitar o mesmo cenário, o idealizador do evento no Brasil, Pedro Eugênio Toledo, anunciou algumas ações aparentemente válidas para coibir práticas antiéticas. Entre elas, filtros comparativos no site oficial, selos de autenticidade para as lojas físicas e digitais, parcerias com instituições de reclamação e até mesmo um código de ética. Algumas lojas já confirmaram presença em 2013, entre elas TAM, Netshoes, Magazine Luiza, Privalia, Submarino, Americanas.com, Hotel Urbano, Saraiva e Shoptime. Estima-se que 80% do total do e-commerce brasileiro participem desta edição. A postura mais rígida e pró-ativa de Toledo é um passo importante para recuperar a imagem da Black Friday, mas só mesmo o tempo vai mostrar se o consumidor poderá e aceitará confiar no dia de promoções brasileiro. Uma pesquisa feita pelo aplicativo Pinion com 2.131 usuários apontou que 32% dos consumidores ouvidos consideram que os preços oferecidos na promoção não são convidativos. Entre os entrevistados, 15% declararam ter ouvido reclamação de terceiros, 14% disseram ter enfrentado dificuldades com relação à disponibilidade do produto e 12% não conseguiram comprar devido às deficiências nos sites das lojas. Para o consumidor que pretende dar um voto de confiança vale a pena sempre fazer a tradicional pesquisa de preços, tanto no site de outras lojas quanto no da mesma loja alguns dias antes. Um problema recorrente em 2012 foi o de lojas que inflaram os preços às vésperas da Black Friday para poder impressionar o consumidor com os descontos fakes de até 70%. Também é importante guardar os anúncios de descontos, os comprovantes de pagamento ou confirmações de pedidos após efetivar a compra. O Procon deve ser acionado quando os descontos forem menores do que os oferecidos nas propagandas, quando o produto se esgota sem aviso prévio sobre qualquer limitação no estoque ou quando falta variedade após o anúncio de uma grande promoção. Por outro lado, a pesquisa também mostrou aspectos otimistas como o de que 32% dos consumidores afirmaram que pretendem fazer compras na Black Friday deste ano. O gasto médio declarado foi de R$ 698,98. Por fim, fica sempre a expectativa de que a data promova efetivamente grandes promoções, boas para quem vende e para quem compra também. No ano passado o evento movimentou R$ 217 milhões, valor dez vezes superior ao da primeira edição, em 2011, quando o faturamento foi de R$ 21 milhões. O aumento expressivo nos negócios pode ser interpretado como uma indicação bastante clara do forte potencial de crescimento da promoção. Post em Parceria com Giovana Carvalho, graduanda em Economia pela FGV-EESP. Fonte: Folha de São Paulo – 22-11   Pesquisa revela intenção de compras dos brasileiros no fim de ano A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulga nesta sexta-feira, dia 22, às 10h30, a pesquisa Retratos da Sociedade Brasileira - Intenção de Compras. A pesquisa será divulgada no Portal da Indústria e enviada por e-mail aos jornalistas cadastrados. A pesquisa Retratos da Sociedade  Brasileira - Intenção de Compras revela os planos de consumo e de gastos da população neste fim de ano e os fatores que determinam o valor das compras. Também mostra como os brasileiros pretendem usar o 13º salário e a percepção sobre a situação econômica pessoal, o endividamento e o desempenho da economia brasileira. Feita em parceria com o Ibope Inteligência, a pesquisa ouviu 2.002 pessoas com mais de 16 anos de idade em 142 municípios, entre 14 e 17 de setembro deste ano. Fonte: Portal Economia SC – 22-11   Economia dá sinais de melhora no 4º trimestre O bom desempenho do comércio, que pode contribuir com a indústria, está refletido nos indicadores de trabalho no varejo.  Indicadores divulgados nesta semana apontam para um fim de ano mais aquecido do que era esperado. Indicadores conjunturais divulgados nesta semana apontam para uma possível melhora da atividade econômica no quarto trimestre deste ano, contrariando as previsões mais pessimistas. Pela primeira vez desde maio, a Prévia do Índice de Confiança da Indústria, em novembro, voltou a mostrar sinal positivo, embora ainda com uma pequena variação, de 0,7%. A pesquisa demonstrou também que o nível de utilização da capacidade instalada das fábricas passou de 84,1%, emoutubro, para 84,3%. Na mesma linha, o Indicador da Evolução da Produção Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI) registrou avanço, alcançando 54,5 pontos, acima da linha divisória de 50 pontos, o que indica aumento da produção. O emprego atingiu o melhor patamar no ano e a intenção de consumo das famílias subiu 1,7% em novembro, após se manter estável no mês anterior. "O indicador de confiança da indústria não chega a indicar que o setor se recuperou. Não há dado suficiente para dizer que houve uma reversão", alerta o superintendente adjunto de Ciclos Econômicos do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), Aloisio Campelo. Em sua opinião, é possível que uma parcela da indústria colha os benefícios da alta do dólar frente ao real nos próximos meses. Porém, outras variáveis ainda pesam sobre o resultado das empresas, como o encarecimento do crédito. "É mais correto afirmar que o cenário parou de piorar", ressalta o economista. Outras sondagens realizadas pelo Ibre/FGV, segundo Campelo, demonstram que a confiança do consumidor melhorou, diante da desaceleração da inflação dos alimentos, principalmente. Da mesma forma, aumentou o número de pessoas que informou ter intenção de adquirir mais bens de consumo duráveis. "O comportamentomais favorável do nível de preços no período e a sustentação do crescimento da renda permitiram uma elevação da confiança em relação ao consumo em geral, permanecendo acima da zona de indiferença (100,0 pontos), indicando um nível favorável de consumo", informa a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A melhora do comércio tende a ajudar a indústria a escoar o estoque, diz Campelo, do Ibre/FGV. Movimento que já pode ter iniciado. Segundo a CNI, os estoques da indústria estão em um nível próximo do planejado. O bom desempenho do comércio, que pode contribuir como resultado da indústria, está refletido nos indicadores de trabalho no varejo, divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A população ocupada cresceu 3,9% em outubro, comparada a setembro. "O crescimento da ocupação no setor foi impulsionado pelo ritmo de contratações em Salvador (13,1%) e em Porto Alegre (5,3%)", de acordo com a CNC. A melhora do cenário evidente nos dados desta semana, no entanto, ainda não contaminou os investidores estrangeiros, como mostra pesquisa divulgada ontem pela agência Bloomberg (abaixo). Pessimismo do mercado como Brasil é recorde Os investidores nunca foram tão pessimistas em relação à política da presidenta Dilma Rousseff. Apenas 10% dos entrevistados pela Pesquisa Global Bloomberg afirmaram que o país será capaz de evitar um corte na nota de crédito no próximo ano. Do total de entrevistados, 51% disseram estar pessimistas em relação à política de Dilma, em comparação com 22% quando ela tomou posse, em janeiro de 2011, segundo a pesquisa, feita com 750 analistas, investidores e operadores assinantes da Bloomberg. O segundo maior mercado emergente do mundo oferecerá uma das piores oportunidades ao longo do próximo ano em relação aos Estados Unidos, Reino Unido, União Europeia, Japão, Índia, Rússia e China, opinaram os consultados. "A confiança nas políticas de Dilma Rousseff diminuiu por uma série de razões. A principal delas é, talvez, a dramática desaceleração do crescimento do PIB real ao mesmo tempo que a inflação permanece elevada", escreveu o pesquisado James Craske, analista global de ações da Victory Capital Management, de Nova York. Em 8 de novembro, na semana seguinte àquela em que o Brasil registrou seu pior déficit orçamentário desde 2009, a diretora de gestão da S&P, Regina Nunes, disse que um corte de rating do país poderia ocorrer ainda antes se suas contas fiscais piorarem. A S&P e o Moody's Investors Service dão à dívida soberana do Brasil o segundo menor grau de investimento, BBB e Baa2, respectivamente. A maior economia da América Latina está se deteriorando na opinião de 43% dos entrevistados pela pesquisa feita em 19 de novembro, frente a apenas 10% que veem a economia melhorando e 27% que enxergam estabilidade. O país provavelmente será rebaixado nos próximos 12 meses, segundo 39% dos pesquisados. Apenas 22% disseram que o Banco Central conseguirá levar a inflação para o centro da meta, de 4,5%, ou abaixo disso, nos próximos 12 ou 18 meses. A meta será alcançada nos próximos dois ou três anos, de acordo como 37% dos pesquisados. O BC elevou a taxa Selic em 2,25 pontos porcentuais desde abril até 9,5%, o maior incremento entre as 49 principais economias do mundo A pesquisa foi realizada pela Selzer Co., empresa de pesquisa de opinião pública com sede em Des Moines, EUA, e tem uma margem de erro para mais ou menos 3,6 pontos porcentuais. Bloomberg Fonte: Portal Brasil Econômico – 22-11

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