CDL

menu

Clipping Diário - 22/10/2014

Publicado em 22/10/2014

Prefeitura nega que tenha prometido liberação de emendas em troca de votos


A Prefeitura de Florianópolis emitiu nota sobre a acusação de que o prefeito Cesar Souza Junior teria prometido liberação de emendas individuais caso os parlamentares aprovassem a lei que reajustou o IPTU da Capital. Leia abaixo:
Em momento algum o prefeito Cesar Souza Junior garantiu ou prometeu algo em troca de votos para aprovação de qualquer projeto. O prefeito Cesar Souza Junior repudia de forma veemente esse tipo de prática. O que o prefeito disse à época da tramitação do projeto de lei que atualiza a Planta Genérica de Valores foi que, com a sua aprovação, a administração poderia atender as demandas de vereadores, através de emendas. Emendas de vereadores da situação e também da oposição. Um dos motivos pelos quais a Prefeitura não atende plenamente as solicitações dos parlamentares é justamente a dificuldade financeira enfrentada atualmente. Cabe ressaltar que o vereador Marcos Aurélio Espíndola foi à tribuna nesta segunda-feira fazer uma retratação, já que, como ele mesmo reconheceu, se expressou mal ao falar sobre o assunto.
Fonte: Blog do Moacir Pereira – 21-10


IPTU...

O vereador Afrânio Boppré (PSOL) está enviando a OAB-SC, Ministério Público Estadual e entidades empresariais, cópia de DVD com denúncia do vereador Marco Espíndola, o Badeko (PSD). Badeko disse que vereadores da Câmara de Florianópolis receberam garantia do prefeito Cesar Souza Junior (PSD) de recebimento de R$ 1 milhão em emendas para para aprovarem o projeto de lei que reajustou o IPTU.

... E contestação

Badeko retratou-se em nova manifestação na Câmara Municipal após a iniciativa de Afrânio Boppré. O prefeito Cesar Souza Junior refutou as informações, dizendo que não houve nenhuma compra de votos. O que houve foi promessa de liberar as emendas de R$ 800 mil no orçamento de 2014, com aumento da receita. Fato que não ocorreu em anos anteriores.
Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 22-10


Banco dos micros


Encontro de confraternização para comemorar os 15 anos de fundação será promovido pela direção do Banco do Empreendedor, organização pioneira em microcrédito de Santa Catarina. A instituição atende hoje micro e pequenos empresários em 110 municípios. Desde sua criação liberou R$ 204 milhões em empréstimos, mantendo 40 mil empregos e gerando outros 5 mil.
Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 22-10


Justiça...

Os advogados da Construtora Espaço Aberto entram hoje na Justiça Estadual com ação de indenização contra a decisão do Deinfra de rescindir o contrato de recuperação da Ponte Hercílio Luz. Alegarão que o governo tinha dívida milionária não paga e que não receberam resposta sobre recurso administrativo impetrado após a rescisão contratual.

... E dívida

A Espaço Aberto também informou que não foi notificada da decisão da Infraero de rescisão do contrato de construção do novo terminal do aeroporto Hercílio Luz. Sua direção alegou que o projeto ficou apenas nos 7% do total porque não foram pagos R$ 4,5 milhões pelas obras executadas.
Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 22-10 


INFLAÇÃO E AJUSTES NA ECONOMIA


A inflação desacelerou um pouco nas últimas semanas segundo o IPCA-15 divulgado ontem. Ficou em 0,48%, abaixo do que o mercado esperava e menor, também, do que o último IPCA, que teve alta de 0,75%. Em 12 meses, o IPCA-15 subiu 6,62%. Apesar do pequeno recuo em função da crise econômica, há pressão de alta de alimentos em função da seca, da maior cotação do dólar e de outras decisões de mercado.
Um dos principais desafios do novo mandato presidencial, independentemente de quem vencer a eleição, será a redução da inflação. A taxa atual está prejudicando a economia e o Brasil conta com excessiva indexação de preços administrados ou não. Uma das mudanças necessárias será na política de expansão de crédito via bancos públicos que impede um efeito melhor da política do Banco Central, que procura conter a inflação por meio da taxa básica Selic, hoje em 11% ao ano.
Além disso, o novo governo deverá tomar medidas que animem os investimentos para melhorar a oferta. Só assim, a atual estagflação combinação de crescimento próximo de zero com preços altos poderá ser revertida. O combate à inflação alta é fundamental porque está provocando perdas principalmente para as pessoas de menor renda.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 22-10


NOVA VIDAL

Lojas de moda do Vidal Ramos Open Shopping, do Centro de Florianópolis, realizam hoje, das 11h às 17h, o Vidal Fashion Day 2014, com produtos de moda para o verão. Vão participar 16 lojas da rua que foi revitalizada.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 22-10


ARTIGO - Coragem para empreender, por Marcos Souza*

O Brasil ostenta o sétimo lugar na economia mundial, ranking que poderia ser ainda melhor se houvesse mais empenho dos governantes com ações empreendedoras para o desenvolvimento econômico do nosso país. O brasileiro, ao longo dos anos, teve que se ajustar às diversas políticas econômicas e aprender a superar obstáculos com dinamismo e criatividade, características desenvolvidas para sobreviver em cenários instáveis da nossa economia.
Dilemas antigos assombram a classe produtiva, como a alta carga tributária, que limita o crescimento e a expansão dos negócios; a carência de investimentos em infraestrutura – outra dificuldade que interfere na vida dos cidadãos, que tem o deslocamento muitas vezes obstruído, assim como a logística das empresas, que é afetada e arca com o aumento dos custos de transporte de matéria-prima e de produtos. São barreiras que, entre tantas outras, os empreendedores enfrentam para sobreviver.
Nossa sociedade também carece de políticas públicas em áreas essenciais, como saúde, educação e segurança. Investimentos que ofereçam retornos reais à população, que trabalha praticamente quatro meses ao ano somente para pagar impostos e que raramente vê o retorno. Além de incentivos à classe empresarial, já que somos nós, empresários e empreendedores, os responsáveis pelo desenvolvimento da economia desse país, oportunizando emprego para elevar a qualidade de vida das famílias brasileiras.
Outro desafio a ser superado é a escassez de mão de obra qualificada, que vai de encontro à oferta de empregos, com motivos que já são conhecidos: insuficiência de trabalhadores com formação adequada às necessidades das empresas, além de comprometimento e vontade de trabalhar. Embora estejamos vivendo de forma pessimista, nosso Estado ainda cresce mais do que a média nacional, resultado da força e da luta dos empresários catarinenses. Enquanto o Brasil cresceu apenas 1,9% este ano, Santa Catarina avançou 3,4% em geração de empregos.
*PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DA REGIÃO METROPOLITANA DE FLORIANÓPOLIS (AEMFLO) E CDL DE SÃO JOSÉ.
Fonte: Diário Catarinense – Artigo – 22-10


APRIMORAMENTO

Vagas abertas para cursos de taxistas na Capital. Estão abertas as inscrições para o curso para aperfeiçoamento de taxistas em Florianópolis. A formação busca a qualificação dos profissionais da categoria.
Em virtude da licitação para a emissão de novas placas de táxis que deverão prestar serviço no município, o Sest/Senat e o Icetran estão com turmas em aberto para a realização do curso de aperfeiçoamento exigido para o exercício da profissão de taxista.
Os candidatos aprovados no concurso deverão apresentar comprovante do curso na habilitação. A formação busca a qualificação profissional de permissionários e motoristas auxiliares. Os módulos são: direção defensiva, relacionamento interpessoal, primeiros socorros, mecânica e elétrica básica, com total de 60 horas.
As inscrições no Sest/Senat podem ser realizadas na Av. Max Schramm, 3.635 - Jardim Atlântico, em Florianópolis. Basta que a pessoa tenha a carteira nacional de habilitação em mãos. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones: 48-3281-6200 e 48-3281-6225. Já no Icetran, as inscrições podem ser realizadas pelo endereço eletrônico: ead.icetran.com.br. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo telefone: 48- 3209-6723
Fonte: Diário Catarinense – 22-10


Micros querem mais faixas do Simples

Obtida a vitória pela universalização do Simples, em agosto, a luta das lideranças representativas dos interesses das microempresas é pela ampliação de seis para 14 faixas de enquadramento. Estudo sobre regime de transição, numa estrutura de gradação de alíquotas e cobrança de valores, a exemplo do que ocorre com as faixas do Imposto de Renda, deverá ficar pronto até 10 de novembro. Significaria que o pagamento de tributos se daria numa escala ascendente e proporcional ao faturamento anual dos negócios. Para indústrias, a proposta é enquadrá-las no regime simplificado desde que faturem até R$ 14,4 milhões por ano. Comércios e serviços teriam limite igual e poderiam ser favorecidos se não ultrapassarem R$ 6,3 milhões por ano. Em Joinville, há 15.017 empresas optantes pelo Simples Nacional. O dado oficial mais recente (de 18 de outubro) é da Receita Federal. O PT local esteve bem representado no evento. Ex-prefeito e ex-vice, Carlito Merss e Ingo Butzke, respectivamente, marcaram presença. Em sua fala, Luiz Barreto, presidente do Sebrae nacional, citou três vezes o nome da presidente Dilma Rousseff e outras mais o de Lula. Campanha na reta final da eleição? Teve gente que entendeu assim.
Fonte: A Notícia – Claudio Loetz – 22-10


24 horas

Lideranças de entidades de micro e pequenas empresas esperam que a Junta Comercial de Santa Catarina consiga proceder ao encerramento de empresas em 24 horas, desde que receba, das companhias, a documentação completa e inteiramente regularizada.
Fonte: A Notícia – Claudio Loetz – 22-10


Recuo

Raulino Esbiteskoski, presidente do Sindilojas, calcula que o faturamento do comércio joinvilense deverá ter queda de 2% neste ano na comparação com o resultado de 2013. Os consumidores frearam despesas e os empresários estão inseguros.
Fonte: A Notícia – Claudio Loetz – 22-10


Inadimplência das empresas desacelera e cresce 6,22% em setembro, aponta SPC Brasil

O número de empresas inadimplentes apresentou novo crescimento no mês de setembro, mas a alta foi menos intensa do que em períodos anteriores. A quantidade de empresas com contas em atraso avançou 6,22% na comparação com setembro de 2013, segundo indicador calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Trata-se da menor alta dos últimos sete meses. Já na comparação com o mês imediatamente anterior o resultado foi de queda: retração de -0,51% na comparação entre setembro e agosto deste ano.
O recuo da inadimplência das empresas na base mensal de comparação representa a primeira variação negativa em 10 meses e a queda mais intensa observada para os meses de setembro de toda a série histórica, iniciada em janeiro de 2010.
Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, a melhora do indicador de inadimplência da pessoa jurídica tem relação direta com o movimento de pessoas físicas com dívidas em atraso. Em setembro deste ano, o indicador que mede a evolução dos consumidores devedores mostrou um recuo de 1,14%. "Uma vez que mais consumidores pagaram seus atrasos no mês, a saúde financeira das empresas pode ter sido positivamente afetada, o que permitiu que o número de pessoas jurídicas com pendências também caísse. Essa lógica explica uma direção da causalidade entre a inadimplência de pessoas físicas e jurídicas, que deve ser analisada em conjunto", explica a economista.
Em relação ao tempo de permanência das dívidas na base de registros do SPC Brasil, o detalhamento revela um movimento de queda mensal mais intenso das pendências financeiras com menos tempo de atraso (até 180 dias). Os economistas do SPC Brasil explicam que esse movimento pode ser um reflexo das renegociações feitas por empresas com dívidas mais recentes em atraso, que acabam saindo da base de registros.

Dívidas por região

Apesar de o número de empresas com compromissos em atraso ter crescido em todas as regiões brasileiras, a alta no mês de setembro sofreu desaceleração generalizada nas cinco divisões do país. A maior alta anual, de 6,63% ocorreu no Sudeste. Já a região Nordeste, que em agosto registrara o avanço mais acentuado, ficou em segundo lugar no ranking de maiores altas (6,44%). Na comparação com a média de crescimento nacional, de 6,22%, o Norte, Centro-Oeste e Sul registraram taxas inferiores a do país, com crescimentos de 4,56%, 2,99% e 2,68%, respectivamente.

Dívidas por segmento econômico

A análise das pessoas jurídicas por setor do devedor (segmento que está com as dívidas atrasadas em seu nome) mostra que as maiores altas foram observadas nos segmentos de serviços (9,68%), indústria (6,01%), comércio (5,02%) e agricultura (4,46%). Além disso, em setembro de 2014, quase metade (49,54%) das empresas com dívidas pertenciam ao segmento do comércio. Em seguida aparecem os setores de serviços (36,04%) e indústria (9,82%). Para os economistas do SPC Brasil, o resultado está relacionado ao papel intermediário assumido pelos comerciantes. "Muitos atacadistas, por exemplo, ao revenderem mercadorias aos varejistas, ganham maior participação no mercado e ficam mais expostos. Com isso, o segmento acaba também respondendo pela maior parte da inadimplência", justifica Marcela Kawauti.
Fonte: Portal Adjori/SC – 22-10


Redução de crédito externo e aumento de riscos

Empréstimos dos bancos internacionais para o Brasil reduziram-se de US$ 7 bilhões no primeiro trimestre para US$ 3,5 bilhões no segundo, de acordo com o Bank for International Settlements (BIS), espécie de banco central dos bancos centrais. Não há grande impacto sobre as contas cambiais do País neste momento, pois a maior parte das operações de captação de recursos se faz mediante o lançamento de papéis, e não pela tomada de empréstimos.
Não se deve é ignorar, porém, o aumento dos riscos no mercado global - e o fato de que os bancos têm de se antecipar aos problemas, sob pena de se sujeitar a dificuldades ainda maiores do que já enfrentam.
Os bancos globais estão se preparando para atender às regras do programa Basileia 3, que impõem aumentos de capital entre 2015 e 2020, na tentativa de reduzir os riscos, em especial de curto prazo, evitando que se transformem em ônus para os cofres públicos em casos de insolvência e crises sistêmicas.
O que parece ocorrer é que as políticas cautelosas adotadas pelos bancos, em especial pelas instituições europeias, têm sido mais restritivas com relação ao Brasil.
Enquanto o fluxo de empréstimos diminuiu para o País, aumentou para os países emergentes em geral, que receberam US$ 97 bilhões no segundo trimestre, de um total de US$ 329 bilhões. Só a China tomou US$ 65 bilhões, o que indica que a leve desaceleração econômica do país não bastou para reduzir a confiança dos bancos globais. A China tem dívidas totais de US$ 1,1 trilhão com os bancos, enquanto o Brasil deve US$ 312 bilhões.
Os temores de desaceleração da economia global tendem a tornar os bancos ainda mais prudentes, afetando a oferta de crédito para países mais vulneráveis. No segundo trimestre, foram cortados US$ 7,7 bilhões em créditos bancários para a Rússia e US$ 3,4 bilhões dos destinados à Ucrânia.
A tendência do dólar é de valorização contínua, em razão da melhora da posição relativa dos Estados Unidos na economia mundial. Por isso, o Brasil não deve ignorar os sinais de redução da liquidez e da oferta de empréstimos, pois tem dupla vulnerabilidade: as contas correntes do balanço de pagamentos são deficitárias em cerca de US$ 80 bilhões anuais e as perspectivas de exportação são menos favoráveis, o que afeta as empresas, em especial as devedoras em dólares. O País depende de vultosos recursos externos, investimentos e outros capitais.
Fonte: O Estado de São Paulo – 22-10


Preços de alimentos sobem como reflexo da estiagem

Puxada pelos preços dos alimentos, a inflação dá sinais de aceleração para o final do ano. O IPCA-15, prévia da inflação oficial, avançou em outubro e atingiu 0,48%, alta de 0,09 ponto percentual em relação ao verificado no mês de setembro.
No acumulado em 12 meses, o índice permaneceu estável pelo segundo mês consecutivo em 6,62%, acima, porém, do teto da meta de inflação, de 6,5%.
O IPCA-15 mede a variação de preços de produtos e serviços entre a última quinzena do mês anterior e a primeira do mês corrente.
Segundo analistas, a aceleração do índice aponta que a queda de preço (deflação) dos alimentos verificada de maio a agosto não deve se repetir em breve. Alguns itens, principalmente os hortifrútis e a pecuária, sentem mais a falta de chuvas, o que afeta negativamente a produção.
Os custos com a alimentação registraram alta de 0,69% no IPCA-15 de outubro, aceleração de 0,41 ponto percentual em relação a setembro.
A alimentação em domicílio passou de 0,05%, registrado no mês passado, para 0,66% em outubro. Outro item importante no orçamento familiar, a inflação de bebidas também subiu: de 0,35% para 1,28%.
De acordo com Fábio Romão, da consultoria LCA, os alimentos devem manter a trajetória de alta, principalmente devido às poucas chuvas até o final do ano. Ele afirma que os alimentos in natura-verduras, legumes e frutas- deverão ser os maiores focos de pressão nos preços.
"Tivemos uma alta dos alimentos no início deste ano por conta da estiagem do fim do ano passado. Houve uma 'trégua sazonal' no meio do ano, com quedas importantes de preços de alimentos in natura. Porém isso não deve permanecer, justamente por conta do cenário climático menos favorável daqui para frente", disse.

DEMANDA AQUECIDA Pesquisadores do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) afirmam que o aumento da procura deve ser outro fator de aceleração para os preços de alimentos.
Com a aproximação do verão, os itens que estão sofrendo mais com a estiagem, como frutas e verduras, são mais procurados e devem responder com alta de preço.
"Há três semanas, o preço das verduras começou a subir após meses em baixa. A questão agora é como manter a qualidade dos alimentos com pouca água e altas temperaturas", afirma Gabriela Rasera, do Cepea.
Na terça-feira (21), o preço da arroba do boi gordo, calculado pelo Cepea e pela BM&FBovespa fechou a R$ 135,20, o maior valor da série, iniciada em 1994. Segundo os pesquisadores, os aumentos também refletem a seca, que vem prejudicando as condições das pastagens e a engorda dos animais.
Fonte: Folha de São Paulo – 22-10


Cai o índice de empresas que planejam efetivar funcionários de fim de ano Quem pretende usar a brecha do emprego temporário de final de ano para conseguir uma vaga definitiva vai ter mais dificuldade do que no ano passado. Se em 2013 52% das empresas pretendiam efetivar ao menos um dos temporários, neste ano o percentual caiu para 32%.
Os dados vêm de um estudo do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) em conjunto com a CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) sobre as perspectivas de contratação de mão de obra temporária no país. A pesquisa foi feita com 623 empresários das 27 capitais, que apontaram maior cautela neste ano.
Mais da metade (53%) dos entrevistados deve contratar mão de obra extra, mas as 209 mil vagas a serem preenchidas representam uma queda frente às 233 mil de 2013. Neste ano, 28% das empresas esperam um sinal positivo do mercado para contratar –eram 20% em 2013.
A diminuição das vagas vem acompanhada de um otimismo menor em relação às vendas. Em 2013, 55% dos empresários esperavam resultados melhores do que os do ano anterior. Neste ano, 46% esperam crescimento e 42%, vendas estáveis.
Quem está interessado em uma vaga de final de ano pode começar a buscar agora. 37% das contratações para esse tipo de emprego devem ocorrer em outubro e 38% em novembro.
Quem deixar para buscar trabalho em dezembro vai disputar apenas 7% das vagas para o período, cujo salário médio será de R$ 935,54 –35% das vagas receberão comissões como complemento.
Na média, cada empresa deve contratar entre três e quatro trabalhadores como reforço.
As maiores ofertas serão para balconista (46%), caixa (28%) e garçom (24%), e o perfil mais procurado é o de profissionais com até 34 anos de idade. Para 89% dos recrutadores, ensino médio completo ou incompleto é o suficiente para as vagas, e 44% preferem mulheres para o trabalho.
Fonte: Folha de São Paulo – 22-10


Mesmo represadas, tarifas puxam inflação

A inflação mais elevada deste ano conta com dois novos focos de pressão: os preços administrados e os bens duráveis. Mesmo sem um reajuste da gasolina ou correções importantes de tarifas de transporte, os itens monitorados por contrato responderam por 17% da alta de 6,75% acumulada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) nos 12 meses encerrados em setembro. Essa é a maior contribuição das tarifas públicas para a inflação anualizada desde outubro de 2011.
Já os bens duráveis foram responsáveis por 6,3% do indicador no período, maior participação desde 2008. De janeiro de 2009 até o primeiro semestre de 2013, o impacto dos duráveis na inflação era negativo. Os cálculos são do Bradesco.
Na análise de janeiro a setembro, segundo cálculos da Tendências Consultoria, a participação dos preços administrados foi a que mais cresceu. No ano passado, quando o governo reduziu as tarifas de energia elétrica para consumidores e indústria, os preços regulados por contrato tiveram contribuição zero para o índice nos primeiros nove meses do ano. Em igual período de 2014, adicionaram 0,9 ponto ao indicador, respondendo por 18,5% da inflação de 4,6%.
Adriana Molinari, da Tendências, destaca que o peso deste grupo na inflação aumentou consideravelmente de 2013 para 2014, mesmo sem o governo ter autorizado uma correção da gasolina nas refinarias. Isso ocorreu principalmente em função dos reajustes de energia elétrica, que foram mais altos do que o previsto. Até agora, o item energia subiu 13%, respondendo por cerca de 45% da alta dos preços monitorados, que avançaram 3,7% no acumulado do ano. "Os preços livres estão andando de lado, mas isto está sendo compensado pela alta bastante intensa dos administrados", diz a economista.
Em levantamento enviado a clientes, Miryã Bast, do Bradesco, aponta que o comportamento dos administrados ao longo deste ano se assemelha ao observado em 2011, quando este conjunto de preços chegou a responder por 1,45 ponto do IPCA nos 12 meses terminados em outubro, ou 20% da inflação de 6,97% acumulada no período. Naquele ano, porém, Miryã nota que a alta dos administrados foi liderada por reajustes de combustíveis e de tarifas de transporte urbano, ao passo que, neste ano, o principal fator de pressão partiu das contas de luz.
Além dos preços administrados, a economista destaca a inversão na trajetória dos bens duráveis. Essa parte da inflação, de acordo com os cálculos de Myriã, foi responsável por 0,3 ponto do avanço do IPCA até setembro deste ano, contra 0,23 ponto no mesmo período de 2013. De 2007 a 2012, a média da contribuição dos bens duráveis para a inflação foi negativa (-0,12 ponto). Considerando a inflação acumulada em 12 meses, ela calcula que os bens duráveis acrescentaram 0,44 ponto ao IPCA.
Apesar da atividade fraca e do declínio nas vendas, Myriã observa que o fim das desonerações do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis, móveis e alguns produtos da linha branca fizeram os preços de bens duráveis deixarem o campo deflacionário. A depreciação cambial de 18% acumulada desde 2013 também teria influenciado a alta dos bens duráveis, que subiram 4% nos 12 meses até setembro. No ano encerrado em setembro de 2013, os duráveis mostravam queda de 5%.
Para Ricardo Denadai, economista-chefe da Santander Asset Management, o risco para a inflação dos produtos duráveis nos próximos meses está mais relacionado à trajetória do dólar do que à recomposição de impostos. No cenário da gestora da Santander, a taxa média de câmbio ao longo de 2015 será de R$ 2,50. "O câmbio pode causar uma dinâmica um pouco pior dos duráveis mais à frente", comentou.
Na contramão dos administrados e dos bens duráveis, os alimentos perderam espaço na dinâmica inflacionária deste ano. Nos cálculos da Tendências, os alimentos consumidos no domicílio foram responsáveis por 15,9% do avanço do IPCA de janeiro a setembro. Nos dois anos anteriores, a participação dos alimentos consumidos em casa na inflação oficial de janeiro a setembro foi bem superior, de 26,3% e 21,8% em 2012 e 2013, respectivamente.
Adriana observa que os dois anos anteriores foram marcados por choques de oferta quase contínuos de alimentos. Em meados de 2012, a seca no meio-oeste dos Estados Unidos pressionou as cotações de grãos importantes, como a soja e o milho, preços de carnes e aves ao consumidor. Logo em seguida, no começo de 2013, o foco de pressão partiu dos produtos in natura. Naquele ano, no entanto, a redução da oferta ocorreu em função do excesso de chuvas.
Entre agosto de 2012 até abril de 2013, Adriana calcula que os alimentos no domicílio subiram 1,38% ao mês, em média. Já de agosto do ano passado a abril deste ano, essa variação caiu para 0,79%. "A inflação de alimentos está muito mais favorável do que nos dois últimos anos", afirma a economista, para quem o choque ocorrido no início deste ano devido à seca foi menos intenso do que os anteriores. "Foi uma alta pontual, mas depois ocorreram seguidas quedas dos produtos in natura", complementa.
O chefe de pesquisa econômica para a América Latina do Goldman Sachs, Alberto Ramos, avaliou, após o IPCA de setembro, que a inflação segue elevada e generalizada. Como exemplo de que o problema não reside somente nos alimentos, Ramos menciona que quatro outros grupos pesquisados pelo IBGE subiram mais de 7,5% nos 12 meses encerrados em setembro, além de alimentação: despesas pessoais (9,1%); habitação (8,7%); educação (8,3%) e artigos de residência (7,54%).
Para Ramos, o IPCA deve permanecer acima de 6% em 2015, devido à inércia e às expectativas desancoradas, mas também a um movimento adicional de desvalorização do dólar e a reajustes "significativos" de tarifas públicas. No cenário da Tendências, o indicador deve ficar entre 6% e 6,5% no próximo ano, com comportamento dos grupos parecido ao deste ano. "A expectativa de safras favoráveis deve ajudar os alimentos, mas os administrados vão chamar mais atenção em função das tarifas", afirma Adriana.
Fonte: Valor Econômico – 22-10


Vendas do varejo crescem 2,5% em setembro, revela MasterCard Advisors

O SpendingPulse, relatório de vendas totais do varejo da MasterCard Advisors, apontou um crescimento de 2,5% em setembro de 2014, comparado ao mesmo período do ano anterior. Devido ao fato do feriado de 7 de setembro ter caído em um domingo, o mês teve um domingo a menos e um dia útil a mais quando comparado ao ano passado, o que contribuiu para níveis de crescimento mais discretos.
O crescimento médio do terceiro trimestre foi de 2,4%. Para o indicador de vendas totais do varejo, o número ficou bem abaixo da taxa de crescimento de 4,1% , observada no segundo trimestre. Três setores excederam o crescimento global de varejo: artigos farmacêuticos, de uso pessoal e combustíveis; enquanto vestuário, supermercados, móveis/eletrônicos e materiais de construção apresentaram uma defasagem no índice.
Apesar desse panorama, o Índice de Confiança do Consumidor da FGV apresentou um ligeiro crescimento de 0,7% em setembro, na série com ajuste sazonal, apontando uma aparente estabilização do patamar, que mostra queda desde o final do ano passado. O endividamento das famílias ainda é estável, mas em níveis elevados, enquanto a taxa de inadimplência também se manteve em um nível estável (4,4% em agosto/2014). O ambiente econômico continua a ser desafiador, com uma taxa de inflação que excedeu, nos últimos 12 meses, a meta superior do Banco Central.
Ao analisar os últimos resultados, a vice-presidente sênior e diretora de Market Insights da MasterCard Advisors, Sarah Quinlan, afirmou que "o ambiente ainda prevê desafios. Desse modo, observamos um alto nível de incerteza e prevemos volatilidade dos gastos nos próximos meses".
Fonte: Portal Varejista – 22-10


Setor de serviços cresce 4,5% em agosto, diz IBGE

Resultado é o menor desde o início da série histórica, que começou em janeiro de 2012.
Em agosto, o setor de serviços registrou no Brasil um crescimento nominal de 4,5% na comparação com igual mês do ano anterior, inferior às taxas observadas em julho (4,6%) e junho (5,8%). Este resultado é o menor desde o início da série, em janeiro de 2012. De janeiro a agosto, a receita registrada foi de 6,7% e no acumulado de 12 meses, o percentual chega a 7,4%, menores taxas da série. Os dados foram divulgados hoje, dia 22, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), na Pesquisa Mensal de Serviços (PMS).
Os serviços prestados às famílias registraram crescimento de 9,0%, seguido pelo setor de serviços profissionais, administrativos e complementares com 7,9%. A área de transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio teve aumento de 3,2% enquanto os serviços de informação e comunicação cresceram 1,7%.
O resultado de 1,7% registrado nos Serviços de Informação e comunicação (inferior às variações de 2,1% de julho e 5,7% de junho) combinado com o resultado de 3,2%, registrado nos Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (inferior às variações de 4,6% de julho e 4,7% de junho) foram os fatores que contribuíram para que o resultado do mês de agosto se situasse em um patamar inferior aos dos meses anteriores.
E das 27 unidades da Federação, 23 apresentaram variação positiva na comparação com agosto de 2013. Os destaques foram: Distrito Federal (13,2%), Acre (11,2%) e Tocantins e Rondônia (ambas com 8,2%). Apresentaram variações nominais negativas as seguintes unidades da Federação: Amapá (-3,9%), Piauí (-2,0%), Mato Grosso do Sul (-1,2%) e Espírito Santo (-0,6%). (IBGE).
Fonte: Economia SC – 22-10 


Campanha ajuda consumidores inadimplentes a renegociar dívidas

Boa Vista SCPC promove evento para promover acordos com credores. Em novembro e dezembro, consumidores com pendências financeiras podem renegociar suas dívidas durante a campanha "Acertando suas Contas", promovida pela a Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito) em cinco cidades. As pessoas inadimplentes podem fazer as tentativas de acordo com a empresa credora.
Segundo a Boa Vista SCPC, desde o lançamento da campanha, em 2010, já foram feitas 280 mil renegociações. O atendimento para os consumidores é gratuito. Durante o evento, equipes também oferecem orientações sobre como proceder para a renegociação da dívida e organizar o planejamento financeiro.
Quatro cidades do interior de São Paulo irão receber a campanha (Rio Claro, São José do Rio Preto, São José dos Campos e Registro), além de Campo Grande (MS). É necessário comparecer com RG e CPF, ou a CNH. O consumidor também pode participar realizando cadastro no site da campanha.
Fonte: G1 Economia – 22-10

galeria de imagens

Compartilhar: