Clipping Diário - 22/09/2015
Publicado em 22/09/2015
Clipping Diário - 22/09/2015
Fonte: Jornal Imagem da Ilha - 22/09
Espaço alternativo
No núcleo do Centro Histórico de Florianópolis tem artesanatos, antiguidades, brechós, sebos, apresentações culturais, bares, restaurantes e feira de orgânicos. Eles são parte do projeto Viva a Cidade, que acontece há dois anos. A ação movimenta as ruas Saldanha Marinho, Nunes Machado, Travessa Ratcliff, Antônio Luz, João Pinto, Tiradentes, Victor Meirelles e arredores das 9 às 16 horas e será mostrada nesta segunda parte da série “O Novo Centro”.
O publicitário Fernando Pascale, 34 anos, é um dos expositores com sua loja Coffee Table Shop, onde vende objetos antigos e peças decorativas. Ele, que faz parte do Viva a Cidade desde o início, viu no negócio a oportunidade de expansão. “Estou montando também a lojinha on-line para as pessoas conhecerem os produtos”, conta.
De acordo com Fábio Roberto Mendes de Oliveira e Silva, coordenador do projeto, o número de expositores cresceu ao longo desse período, motivando mais pessoas a passearem pelo local, pois a diversidade de produtos é um grande atrativo. Têm roupas, calçados, acessórios, novos e usados, além de artigos para a casa, floricultura e uma vez por mês festival de food trucks. “Estamos sempre inovando para motivar todos a participarem”, destaca.
Criatividade
Apaixonada por flores, Camila Muniz, e o marido, Rafael Soares, montaram uma floricultura fora do comum, em um food truck. O Truck Flores esbanja beleza e chama a atenção também pela diversidade de plantas. Tem até vasinhos para montar uma horta em casa. Camila ensina os clientes a cultivarem as mudas. “Oriento sobre os melhores tipos para cada ambiente e também como fazer a manutenção”, diz.
Feira de Orgânicos
Pedro Luiz de Aquino Nau, 17 anos, é produtor de orgânicos com os pais e irmãos no interior de Biguaçu. Há cerca de um mês, eles juntam-se a outros produtores de orgânicos de Santa Catarina no Terminal Cidade de Florianópolis para a recém lançada Feira de Orgânicos Viva a Cidade. A produção de bananas sem agrotóxicos e cultivadas com responsabilidade social e ambiental é uma tradição da família de Pedro há mais de um século. “O foco da feira é a conscientização das pessoas para produtos de melhor qualidade. Além disso, com um preço melhor, tem o objetivo de atingir todas as classes sociais”, destaca.
Cerca de dez barracas são montadas no local com opções de frutas e verduras que são vendidas até às 13 horas. De acordo com o presidente da Companhia Melhoramentos da Capital (Comcap), Marius Bagnati, o objetivo é aproximar pequenos produtores rurais ou agricultores familiares com produção orgânica certificada. “Queremos incentivar também o consumo de produtos da estação, o que torna o preço mais acessível e disponibilidade de produtos com mais qualidade. Na feira teremos mais de 30 variedades de frutas e verduras da época”, afirma.
Fonte: Notícias do Dia - 22/09
Justiça determina recondução de Badeko ao cargo de vereador em Florianópolis
Câmara de Vereadores foi oficiada e ele deve reassumir o cargo ainda nesta semana
O juiz Marcelo Volpato, da Unidade de Apuração contra o Crime Organizado, oficiou a Câmara de Vereadores de Florianópolis para que o vereador Marcos Aurélio Espíndola, o Badeko (PSD), seja reconduzido ao seu cargo parlamentar, ao qual está afastado desde novembro de 2014, quando foi deflagrada pela PF (Polícia Federal) a Operação Ave de Rapina.
Em seu despacho, entregue à Procuradoria da Casa no final da tarde de sexta-feira, Volpato determina o afastamento da “suspensão do exercício da função de vereador e a substituo pelo impedimento de participar da mesa diretora e do conselho de ética, bem como da votação em qualquer comissão ou no plenário em relação aos fatos investigados nesta cautelar, em especial no projeto de lei Cidade Limpa porque reapresentado pelo Prefeito Municipal e no processo de cassação contra si e contra o vereador César Luiz Belloni Faria.”
A decisão judicial foi uma resposta ao pedido de revogação das medidas cautelares impostas pela Justiça à Badeko e foi protocolado pelo advogado de Badeko, Lídio Moisés da Cruz, em 04 de setembro. Na decisão, Volpato também revogou as medidas cautelares aplicadas contra o empresário Adriano Nunes, dono da empresa de mídia exterior Visual Brasil, e contra João Augusto Freysleben Valle Pereira, o Guto, ex-superintendente da Fundação Franklin Cascaes. “Determino a devolução do passaporte dos investigados e que seja oficiado à Polícia Federal informando a revogação da determinação que impedia a emissão de passaporte a eles.”
Volpato alegou na decisão que o afastamento do vereador foi justifificado, inclusive a demora do MP-SC em oferecer a denúncia "pela complexidade dos fatos, grande volume de documentos e tipos penais descritos". "Entretanto, o Tribunal de Justiça aparentemente não comunga do mesmo posicionamento, senão teriam negado na totalidade o habeas corpus", diz o magistrado. "A determinação da suspensão no início do feito se justificou porque os atos supostamente ilícitos teriam sido praticados no exercício da função típica do vereador. As suspeitas recaem justamente sobre atuação do investigado na tramitaçccedil;ão de um projeto de lei. Sem embargo, o prolongamento da medida em caráter provisório implica, indiretamente, na cassação de seu mandato. Em especial no caso do investigado Marcos Aurélio Espíndola que sequer acusação possui contra si", afirmou o juiz em seu despacho.
Procuradoria já foi oficiada
A Procuradoria Jurídica da Câmara de Vereadores de Florianópolis já foi comunicada da decisão judicial e irá cumprir o determinado pelo juiz Marcelo Volpato. Apenas trâmites legislativos, como a volta à suplência do vereador Renato Geske (PSD), que substituiu Badeko no Legislativo, impedem o retorno ao cargo do vereador.
Defesa de Badeko espera que nesta terça-feira gabinete do vereador já esteja à disposição
O advogado Lídio Moisés da Cruz, que faz a defesa de Badeko, disse que espera a Mesa Diretora da Casa ler a decisão judicial em plenário na sessão desta segunda-feira, para que amanhã o gabinete do vereador já esteja novamente à sua disposição. “Queremos que o vereador Badeko seja reconduzido ao cargo com a mesma brevidade com que foi afastado”, afirmou Lídio.
Falta de denúncia do MP-SC permitiu retorno de Badeko
Atualmente, a cadeira de Badeko é ocupada por Renato Geske (PSD), suplente que atingiu 2.605 votos na última eleição. Afastado por seis meses por envolvimento nas investigações sobre aprovação do Projeto Cidade Limpa e por suspeita de fraudes na Fundação Franklin Cascaes, Badeko deveria ter retornado para o legislativo em junho deste ano. Sem a conclusão do inquérito policial na época e sem oferecimento de denúncia na Justiça, um novo pedido de afastamento foi pedido. Inicialmente de mais seis meses, que acabou reformulado para 90 dias.
Se confirmado o retorno, que pode ocorrer ainda esta semana, Badeko voltaria para a Câmara na mesma situação de outros 14 vereadores, todos indiciados por envolvimento na aprovação do substitutivo global do Cidade Limpa. O inquérito policial, que retornou duas vezes para a Polícia Federal realizar novas diligências, está nas mãos do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), que analisa as provas coletada pela PF.
Badeko aparece em gravações onde seria o mediador entre empresários do ramo de publicidade externa e demais parlamentares para aprovação de um substitutivo global no projeto Cidade Limpa. Na época, a PF apreendeu listas com nomes de vereadores e valores, que seriam o pagamento de propina. No entanto, os parlamentares não acreditam que o fato de seus nomes constarem nas listas possa ser usado como prova e gerar denúncia na Justiça. Nos últimos meses, os parlamentares envolvidos têm cobrado do delegado Allan Dias, que presidiu o inquérito policial, mais provas para o indiciamento, mas sem respostas. Dias está afastado do caso.
O vereador César Faria (PSD) também está afastado da Câmara por determinação judicial, e contra ele as medidas cautelares determinam o afastamento do cargo de vereador até a conclusão da ação penal na qual é réu no eixo da investigação conhecido como Máfia dos Radares.
Fonte: Notícias do Dia - 22/09
Federações de Comércio contestam corte no Sistema S
Pacote de ajuste fiscal proposto pelo governo federal pode reduzir o orçamento do Sistema S em até 30% pelos próximos quatro anos
Não foram apenas os cidadãos e os congressistas que contestaram o pacote de ajuste fiscal proposto pelo governo federal na última semana. Nesta segunda-feira (21), representantes das Federações de Comércio de todo país se reuniram no Rio de Janeiro para debater a possível redução de 30% no orçamento do Sistema S – Senar, Senac, Sesc, Sescoop, Senai, Sesi, Sest, Senat e Sebrae – pelos próximos quatro anos (2016 a 2019) e traçar uma estratégia contra a medida provisória.
Segundo a proposta, 30% dos recursos provenientes das contribuições dos empresários ao Sistema S seria remanejado para a Previdência Social e o desconto no Imposto de Renda Pessoa Jurídica dado a empresas que investem em pesquisa e inovação passaria a incidir sobre as contribuições ao Sistema S, hoje isentas. Em Santa Catarina, caso seja aprovado, o corte de recursos pode chegar a R$ 40 milhões no Sesc e R$ 24 milhões no Senac por ano.
Para o presidente da Fecomércio-SC, Bruno Breithaupt, o ajuste afetaria ações e projetos que suprem deficiências da gestão pública. “[A medida], além de não permitir a retomada da capacidade de investimento pelo poder público, prejudica a sociedade brasileira. Reduzir recursos do Sistema S significa contingenciar o acesso à educação em vários níveis, cultura, práticas desportivas, ensino técnico e profissionalizante”, afirmou Breithaupt.
A aprovação do pacote de ajuste fiscal ainda depende do aval do Congresso, fato que dá esperança aos empresários. “Nossa expectativa é que haja bom senso dos governantes em relação a esse corte. Claro que temos clareza da crise que o país vive, mas é nesse momento que precisamos investir na capacitação dos colaboradores e na formação dos nossos alunos, porque é isso que vai fazer um Brasil diferente”, disse o diretor de programação social do Sesc-SC, Eduardo Makowiecki Junior.
Fonte: Hora SC - 22/09
Fugas, superlotação e interdição: Penitenciária da Capital completa 85 anos em meio a problemas de estrutura
No dia em que completa 85 anos, a Penitenciária de Florianópolis tem pouco a comemorar. Fugas recorrentes, superlotação e uma área "provisória" com 220 presos interditada pela Justiça fragilizam gravemente a situação do espaço, que já registrou pelo menos 18 fugas em 2015.
Em evento nesta segunda-feira, na área externa do centro de detenção, autoridades como a secretária de Justiça e Cidadania de SC (SJC) e o diretor do Departamento de Administração Prisional (Deap) discursaram para servidores, agentes penitenciários e jornalistas, mas evitaram tocar em assuntos mais desagradáveis.
O maior obstáculo enfrentado pelo Deap atualmente é a falta de espaço para realocar os presos – processo que ficou ainda mais complicado após a ordem de interdição da ala de contêineres do presídio, que abriga cerca de 220 pessoas, e deve ser cumprida até esta terça-feira.
A decisão da Justiça também fixa a capacidade da penitenciária da Agronômica em 759 detentos (eram 962 anteriormente, contando com ala dos contêineres) e proíbe o ingresso de novos presos, provisórios ou definitivos, que ultrapassem este número.
O Estado recorreu da interdição, mas a Vara de Execuções Penais da Capital recebeu o pedido somente na sexta-feira e, nesta segunda, não havia avaliado o documento.
A Central de Observação e Triagem (COT) foi criada em 2002 para acolher os recém-ingressos no sistema prisional e encaminhá-los para o local adequado em até 30 dias, dependendo do tipo de crime e da pena; mas não é o que ocorre.
O espaço é composto por cinco alas com contêineres de metal, que somados têm capacidade para 203 detentos, mas a decisão judicial afirma ter constatado até 221 pessoas no local.
Segundo laudo técnico requisitado pela Justiça, a área tem várias irregularidades, como: celas sem critérios mínimos de dimensão, iluminação e ventilação, integridade estrutural comprometida, problemas com a água da chuva, riscos de inundação e instalações elétricas e sanitárias expostas.
A reportagem não obteve autorização para se aproximar do setor nesta segunda-feira. Durante toda a tarde, o DC tentou contato com o Deap e com a SJC, mas conforme a reportagem apurou, ambas as equipes estavam em reunião até pelo menos 20h, onde foi discutida a portas fechadas a situação da Penitenciária da Agronômica.
As assessorias dos dois órgãos também foram contatadas durante a tarde, mas até este horário, não tinham posição oficial sobre o problema.
Em nota no dia 4 de setembro, a Secretaria de Justiça e Cidadania afirmou que não tem "condições de desativar a COT", e que projetos que propõem saídas para o problema esbarram na longa tramitação. A nota cita duas das opções mais viáveis – a Penitenciária de Imaruí e a Central de Triagem em São José – que acabaram barradas na Justiça.
O Governo de SC insiste na importância da construção de outras unidades prisionais para aliviar a superlotação.
Juiz de Direito da Vara de Execuções Penais, Luis Francisco Delpizzo Miranda afirma na decisão que "contêineres servem para transportar cargas, ou seja, não se prestam para transportar sequer animais, quiçá acondicionar por um dia que seja seres humanos".
Por sua vez, o promotor Fabrício José Cavalcanti – responsável pelo pedido de interdição – classifica a ala como algo semelhante "a uma masmorra". Em entrevista ao DC logo após a medida judicial ser confirmada, ele ressaltou que o governo de SC deve agilizar as promessas de novas vagas para a Grande Florianópolis
Sala de videoconferências é inaugurada
A Penitenciária da Capital foi inaugurada em 21 de setembro de 1930, dentro do Complexo Prisional da Agronômica, que inclui os presídios masculino e feminino, a Casa do Albergado e o Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico (HCTP).
A estrutura ocupa uma área de quase 400 m² em uma região majoritariamente residencial e universitária, próxima à Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e ao Centro Integrado de Cultura (CIC).
Nesta segunda-feira, logo após o discurso das autoridades presentes no evento de aniversário da Penitenciária foi realizado um passeio até a nova sala de videoaudiências do Complexo da Agronômica.
Ela fará a interligação com o Fórum da Capital e com a Justiça Federal, evitando a necessidade de deslocamento do apenado até os locais.
De acordo com a secretária de Justiça e Cidadania, Ada de Luca, o artefato "integra uma nova era tecnológica de fundamental importância para a segurança e logística do sistema penitenciário", pois reduz custos e o número de escoltas de presos.
Os equipamentos foram cedidos pela Justiça Federal em SC, por meio de convênio com a Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania. Outras salas de videoaudiências serão inauguradas por meio de convênio com a Justiça Estadual.
Fonte: Hora SC - 22/09
Recuperação de asfalto na SC-401, Norte da Ilha, continua causando filas
A construção de uma terceira faixa na SC-401, que liga o Centro ao Norte da Ilha, em Florianópolis, além das obras de recuperação do pavimento asfáltico na mesma rodovia vêm causando transtorno para os motoristas. O trânsito está sendo desviado ao longo das pistas em horários definidos pelo Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra) — geralmente das 9h às 16h, conforme a Polícia Militar Rodoviária de Santa Catarina (PMRv-SC), que recebe os ofícios do órgão do Estado. As obras devem continuar por pelo menos 40 dias e, alguns serviços, serão feitos no período da noite.
Na tarde desta segunda-feira, 21, havia formação de filas entre a Vargem Pequena e o posto da PMRv-SC, sentido Centro. Condutores têm relatado demorar 1h30min para atravessar o percurso de cerca de três quilômetros.
— A maior concentração foi entre a entrada de Ratones e a Vargem Pequena. Registramos dois quilômetros de fila, e vem sendo assim quase diariamente — garante o sargento Ávila.
As obras na SC-401 começaram em 28 de julho tinham originalmente prazo de 60 dias para serem concluídas. A terceira faixa próximo ao viaduto do Monte Verde está em finalização, mas há duas semanas foram iniciados os serviços de recuperação ao longo dos trechos Centro/Norte da Ilha e Norte da Ilha/Centro, totalizando 13 quilômetros.
— Dividimos esse trabalho em duas etapas: da entrada de Jurerê até o pedágio, que vai ser executado de dia; e do Centro até o pedágio, que será feito à noite. Levamos em consideração o impacto no trânsito e no andamento da obra. A expectativa é terminar em 40 dias e deixar tudo pronto para o verão — explica o engenheiro do Deinfra, Cléo Quaresma.
A obra
A ação faz parte do programa de revitalização de rodovias do Deinfra e busca amenizar os transtornos do trânsito na região quando estiverem finalizadas. O orçamento é de R$ 2,5 milhões.
— Não é apenas um tapa buraco, vai ser substituído o pavimento em alguns pontos e o local contará com uma terceira faixa. Será um trabalho técnico para que se evite o surgimento de novos buracos — informou o consultor executivo do Deinfra, Claiton Bortoluzzi, no início da obra.
Fonte: Diário Catarinense - 22/09
PM adia a convocação de aprovados
A Polícia Militar de Santa Catarina voltou a adiar a convocação dos aprovados de 2015 no concurso público para soldado. A segunda remarcação do ano foi divulgada no dia 17 de setembro e gerou queixas entre quem espera para iniciar o curso de preparação da corporação. Inicialmente prevista para setembro, a convocação agora ocorrerá no dia 23 de novembro. Com a decisão, alguns aprovados reagiram em desaprovação por já terem saído de seus empregos.
Fonte: Diário Catarinense - Visor - 22/09
Bola da vez
A autorização da Justiça para o retorno do vereador Marcos Espíndola, o Badeko (PSD), provocou reações das mais variadas entre seus pares na Câmara de Florianópolis. Os contrários à cassação estavam felizes da vida, já os que apontaram o dedo não escondiam o nervosismo com os possíveis pronunciamentos do parlamentar na tribuna.
Enquanto isso...
Dez meses se passaram desde a deflagração da Operação Ave de Rapina e até agora tantas diligências ainda não chegaram a uma conclusão que possa resultar em denúncias de todos os supostamente envolvidos à Justiça.
Fonte: Diário Catarinense - Moacir Pereira - 22/09
Exagerou
Raimundo Colombo declarou no Encontro Brasil-Alemanha que houve exageros na Constituição de 1988, que só previu direitos, inchou a máquina, criou muitos órgãos de controle e elevou a burocracia. Disse que a crise é oportunidade para “mudar todo o sistema”, com redução de custos, da máquina e diminuição da intervenção do governo na vida das empresas e das pessoas.
Fonte: G1 - 22/09
Dólar turismo chega a quase R$ 4,50 nas casas de câmbio
Moeda norte-americana opera em alta nesta segunda. Veja dicas para quem vai viajar e precisa comprar dólares.
O dólar fechou a R$ 3,98 nesta segunda-feira (21), marcano novamente o segundo maior valor de fechamento da história. Em outubro de 2002, a moeda atingiu seus recordes intradia e de fechamento, de R$ 4 e R$ 3,99, respectivamente, segundo a Reuters.
Essa forte valorização do dólar comercial reflete na cotação nas casas de câmbio, que vendem o dólar turismo, valor que é sempre maior que o divulgado no câmbio comercial.
O G1 pesquisou o preço para o valor do dólar em quatro casas de câmbio na tarde desta sexta.
A cotação chega a R$ 4,47 no cartão pré-pago (já inclusos os 6,38% de IOF) na Confidence Câmbio. Em espécie, a moeda sai por R$ 4,27. Na Cotação, o valor para cada dólar em espécie era de R$ 4,25 e no cartão pré-pago, de R$ 4,46, também já com o IOF incluso. Na Vips Turismo, os valores eram de R$ 4,15 e R$ 4,39, respectivamente. Na Cotação, de R$ 4,25 mais IOF, em espécie, e R$ 4,40, mais IOF, no cartão. Na Get Money, a moeda valia R$ 4,18 (espécie, com IOF) e R$ (4,41).
Veja abaixo perguntas e respostas com dicas para quem está com viagem marcada e precisa comprar dólares:
Por que o dólar de turismo é mais caro?
O dólar de turismo, também usado por consumidores para comprar algo no exterior ou mesmo quando importam produtos de outros países, é mais caro que o dólar comercial – usado pelas empresas e bancos para as outras transações realizadas no mercado de câmbio, como exportação, importação e transferências financeiras.
O preço pago pelo dólar leva em consideração os custos administrativos e financeiros. Segundo o Banco Central, a taxa de câmbio pode variar de acordo com a natureza da operação, da forma de entrega da moeda estrangeira e de outros componentes tais como valor da operação, cliente, prazo de liquidação etc. Como os consumidores compram volumes menores que as empresas e outros bancos, esses custos tendem a ser maiores.
Minha viagem está chegando e ainda não comprei nenhum dólar. Espero baixar?
A dica do professor de finanças Alexandre Cabral é não esperar, e sim fazer um “preço médio” dessa compra.
“A dica nesse momento de crise é ‘parcelar’. Por exemplo: se a pessoa vai viajar em janeiro, até lá temos 5 meses. Vamos supor que nesses 5 meses ela receba 4 salários. Então, divida a possível compra em 4. Se precisa de US$ 10 mil em janeiro, compre US$ 2,5 mil a cada salário recebido.”
Segundo o professor, adiar a compra esperando quedas diárias pode ser arriscado, “porque nada impede que hoje seja a mínima dos próximos dias”.
Devo comprar sempre na mesma corretora ou casa de câmbio?
Não necessariamente. Cabral aponta que, em momentos de “mercado nervoso” como vem acontecendo nos últimos dias, a diferença de preços entre uma corretora e outra costuma ser maior. Então, ele explica que vale a pena fazer uma pesquisa de preço antes de cada compra de moeda.
Qual escolher: dinheiro em espécie ou carta pré-pago?
A vantagem do cartão pré-pago é que o turista não precisa carregar muito dinheiro vivo. “Ele facilita sua vida”, diz Cabral. Porém, com o IOF, o preço de cada dólar depositado no cartão sobe em relação ao dinheiro em espécie.
Se for para fugir de grandes diferenças de preço, o professor aponta que levar dinheiro vivo pode ser mais vantajoso, especialmente em casos de viagens mais curtas. “Se puder levar espécie, com essa diferença de preço, leve. Se é uma viagem de férias de dez dias, não tem problema nenhum (levar em espécie). Agora, se vai ficar um mês ou dois, é outra história.”
Usar o cartão de crédito internacional em viagens é uma boa opção?
O consumidor que compra em dólar com cartão de crédito fica sujeito à cotação do dólar no dia do pagamento da fatura, e não no momento da compra. O valor da fatura é emitido de acordo com o câmbio no dia do seu fechamento. Se o cliente faz o pagamento em uma data diferente, ainda dentro do prazo de vencimento, está sujeito ao preço do dólar naquele dia.
Por isso, Cabral alerta que “o cartão de crédito é a opção mais perigosa de todas”, e deve ser usado somente se a situação for uma “emergência”. “Você vai viajar em janeiro e pagar com o dólar de fevereiro. É aquela história: você prefere morar com a sogra ou viajar para os EUA agora e comprar com o dólar de outubro?”, brinca o professor.
Ele acrescenta que o controle de gastos também pode ficar mais frágil com o cartão. “A pessoa fica cega, vai comprando algo de US$ 10 aqui, de US$ 20 ali e, quando vai ver está com uma dívida monstruosa.”
Fiz compras com o cartão de crédito em dólar. Parcelo a fatura para criar um "preço médio" do dólar?
Cabral não recomenda que o consumidor faça isso. “Não parcele. Se parcelar, além de ter a emoção do dólar, tem o custo do cartão. A dívida vai ficar absurdamente cara”, alerta.
Fonte: Economia SC - 22/09
Agosto tem recorde histórico de cheques devolvidos
Agosto de 2015 bateu recorde histórico de devoluções de cheques pela segunda vez por insuficiência de fundos: 2,11% em relação ao total de compensados, de acordo com o Indicador Serasa Experian de Cheques sem Fundos. O índice é o mais alto para um mês de agosto desde que o levantamento passou a ser feito, em 1991. Em julho, o percentual de devoluções foi de 2,29%. Já em agosto do ano passado a inadimplência com cheques foi de 2,02%.
Quando se verifica os oito primeiros meses do ano, temos o segundo percentual mais alto para o período desde que a série foi criada, com registro de 2,19% de devoluções, perdendo apenas para os 2,25% de janeiro a agosto de 2009. Entre janeiro e agosto de 2014, o percentual de cheques sem fundos foi de 2,10%.
De acordo com os economistas da Serasa Experian, o aprofundamento da recessão econômica neste terceiro trimestre do ano, gerando um quadro de desemprego mais elevado, tem contribuído para a elevação da inadimplência com cheques no país. Vale mencionar também que inflação e juros mais altos impõem agravamento adicional o atual momento de elevação da inadimplência.
Fonte: Economia SC - 22/09
Pequenos e médios empresários temem novas dívidas
A atividade econômica enfraquecida e o cenário de juros e inflação em alta têm refletido na baixa disposição dos micro e pequenos empresários (MPEs) em tomar crédito. Dados do indicador mensal calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostram que a intenção desses empresários de procurar crédito pelos próximos três meses registrou apenas 13,85 pontos no mês de agosto. Embora o índice seja superior ao observado em julho (10,75 pontos), o resultado é considerado baixo, visto que a escala do indicador varia de zero a 100. Quanto mais próximo de 100, maior é a probabilidade de os empresários procurarem crédito e, quanto mais próximo de zero, menos propensos eles estão para tomar recursos emprestados para os seus negócios.
Na avaliação do presidente da CNDL, Honório Pinheiro, o baixo apetite ao crédito é justificado, em parte, pelas dificuldades econômicas que o país atravessa. “Sem boas perspectivas com os rumos da economia, os empresários estão reticentes para assumir compromissos financeiros de longo prazo. Muitos empreendedores recorrem aos recursos do próprio bolso como alternativa aos empréstimos e financiamentos em bancos, já que os juros estão elevados e a demanda do consumidor segue baixa”, explica o presidente.
Segundo a pesquisa, quatro em cada dez (39,4%) empresários consultados consideram que nos dias de hoje está “difícil” ou “muito difícil” conseguir credito no Brasil – em julho eram 32,9%. Dentre o universo de empresários pessimistas, 40,3% apontam a burocracia como a razão principal do impedimento e outros 36,5% culpam as altas taxas de juros praticadas no mercado. Há ainda os empresários que reclamam do critério aplicado pelos bancos ao exigir um faturamento mínimo para a concessão de crédito (9,8%).
De acordo com o levantamento, apenas um em cada dez empresários (10,3%) tem a intenção de buscar crédito no intervalo de 90 dias. Entre as principais finalidades, a formação de capital giro surge em primeiro lugar (58,5%), seguido pela compra de equipamentos e maquinário (30,5%), compra de insumos e formação de estoque (23,2%), reforma da empresa (18,3%) e o pagamento de dívidas (17,1%). “O fato de a tomada de crédito para o pagamento de dívidas figurar novamente com um percentual relevante é um sinal de que os micro e pequenos empresários estão sentindo dificuldades para honrar seus compromissos”, diz a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.
Investimentos
O indicador de investimentos calculado pelo SPC Brasil e pela CNDL registrou 29,60 pontos em agosto, sendo que quanto mais próximo de 100, maior é a propensão ao investimento. O resultado mostra uma melhora do cenário na comparação com os últimos dois meses, quando o índice ficou em 25,98 pontos em junho e 22,54 pontos em julho. Ao todo, somente três em cada dez (28,9%) dos micro e pequenos empresários consultados pretendem realizar algum tipo de investimento nos próximos três meses.
Dentre o universo de empresários que pretendem investir, o capital próprio aparece como o principal recurso. Sete em cada dez empresários (76,2%) usarão o dinheiro do próprio bolso – em julho o percentual era de 65,8% – e 22,1% irão recorrer a empréstimos em bancos e financeiras. Outras opções ainda mencionadas são a venda de algum bem (4,8%) e o empréstimo com algum familiar (2,2%).
Os investimentos mais citados por esses empresários são a reforma de empresa (36,8%), a compra de equipamentos (34,2%), investimento em propaganda e comunicação (32%) e ampliação do estoque (28,6%). Em julho, a compra de equipamentos figurava em primeiro lugar, mas acabou sendo ultrapassado pela reforma neste mês de agosto.
Fonte: Portal Fazenda de SC - 22/09
Contribuintes ficarão impedidos de emitir NF-e se não migrarem para novo sistema até 1º de outubro
Alteração exige apenas mudança de endereço da rede. Novo ambiente torna mais ágil a emissão dos documentos fiscais
Contribuintes que não migrarem para o novo sistema de emissão de documento fiscal até 1º de outubro ficarão impedidos de tirar Nota Fiscal Eletrônica (NF-e). O ambiente antigo será desativado e, portanto, não poderá ser utilizado para quaisquer serviços. Para fazer a alteração, é necessária apenas a mudança do endereço da rede para a versão atualizada, um procedimento que exige em torno de dez minutos do responsável pela manutenção do aplicativo emissor.
“O fisco de Santa Catarina já fez vários avisos aos contribuintes catarinenses e ainda assim observamos que 47% deles continuam emitindo suas notas fiscais eletrônicas no ambiente antigo,” observa Carlos Roberto Molim, diretor de Administração Tributária da Secretaria de Estado da Fazenda.
O novo ambiente de emissão, oficial desde abril de 2015, traz uma série de vantagens para o contribuinte. Instalado em dois locais distintos, que permanecem ativos simultaneamente, o sistema tem altíssima disponibilidade e é capaz de suportar problemas técnicos sem trazer prejuízos às operações das empresas. Além disso, tem melhor desempenho e maior capacidade de processamento nos serviços vinculados a autorização de NF-e.
O que o contribuinte deve fazer?
Para não correr o risco de ficarem sem emitir documentos fiscais a partir da desativação do ambiente antigo, as empresas precisam atualizar seus sistemas emissores de documentos fiscais:
- Empresas que utilizam os emissores gratuitos disponibilizados pelo fisco devem garantir que estão utilizando a última versão dos aplicativos emissores em todos os pontos de emissão da empresa.
- Empresas que utilizam sistema próprio de emissão devem trocar em seus sistemas os endereços de internet (URL dos Web Services) pelos quais a aplicação emissora se comunica com o ambiente autorizador da Receita Estadual.
Fonte: Floripa News - 22/09
WhatsApp é usado como isca pelos cibercriminosos
Mensagem falsa chega por email para comunicar suposto envio de fotos através do principal aplicativo móvel de troca de mensagens. Objetivo é roubar dados dos usuários
A Stity Tecnologia, distribuidora no Brasil das soluções de segurança Avast, identificou uma nova onda de ataque de cibercriminosos contra os usuários do WhatsApp, que passaram a receber em seu endereço de e-mail um aviso falso sobre a chegada de mensagem com fotos enviadas pelo aplicativo de mensagens.
A mensagem utiliza link para um arquivo do Google Docs que foi contaminado com um cavalo de troia criado para roubar informações bancárias dos usuários. Os especialistas em segurança digital da Stity Tecnologia orientam a apagar imediatamente a mensagem.
"É fácil saber que se trata de uma fraude. O WhatsApp somente utiliza números de telefone celular para criar grupos de usuários e de contatos diretos. Ele não envia e-mail para ninguém", alerta Marco Rodrigues, diretor da Štíty Tecnologia, que possui centro de atendimento e suporte aos usuários Avast no Brasil. "Os ciber criminosos apostam na distração dos usuários quanto a isso e no fato de muitos usuários inexperientes ainda não terem conhecimento suficiente sobre como os ataques são promovidos. É nossa tarefa ajudar os usuários neste aprendizado", enfatiza.
O especialista também orienta que o usuário tenha uma solução antivírus que ofereça filtro AntiSpam e também mantenha seus sistemas sempre atualizados. Para se proteger de possíveis arquivos maliciosos no computador, smartphone e tablets, os usuários devem também adquirir ferramentas antivírus.
Fonte: Folha de S.Paulo - 22/09
Uso de biometria cresce entre empresas e deve chegar ao varejo
Com o aumento do risco de roubo de dados, surgem também novas formas de proteção, que vão além das senhas e de outros métodos tradicionais de autenticação. Desponta entre elas a identificação biométrica, que utiliza as características físicas de cada pessoa.
A impressão digital é a mais conhecida mas está longe de ser a única. Atualmente, computadores já conseguem reconhecer a face, a íris, as veias dos olhos, o formato das orelhas, a geometria das mãos e a voz.
"Há movimentação intensa de empresas privadas na direção do uso de biometrias para dar segurança aos seus processos de negócios, notadamente nas áreas bancária, de saúde privada e de varejo", diz Célio Ribeiro, presidente-executivo da Abrid (Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia em Identificação Digital).
Nos EUA, a MasterCard iniciou um programa de testes com o qual uma selfie é usada para efetuar pagamentos
Na hora de pagar, o cliente não terá de digitar senhas; bastará tirar uma foto da própria face cocelular e um app da operadora fará o trabalho de identificação.
No Brasil, já há 90 mil caixas eletrônicos equipados com os sensores, de acordo com a HDI Biometrics, empresa especializada em produtos biométricos. E outros 70 mil ainda passarão pela transformação.
No varejo, as soluções poderiam ser usadas na hora de abertura de crediários, alvo comum de fraudes por meio de documentos falsos. A Certibio, por exemplo, pretende oferecer um sistema que utiliza o banco de dados de órgãos oficiais de identificação para a validação da identidade.
Apesar da expansão do uso da tecnologia, a autenticação biométrica ainda gera desconfiança nos usuários domésticos, que têm dúvidas sobre a segurança dos dados.