Clipping Diário - 22/07/2014
Publicado em 22/07/2014
Catarinenses menos endividados
Serão divulgados hoje os resultados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência dos Consumidores (PEIC) para o mês de julho de 2014, trazendo a constatação de que caiu o número de catarinenses endividados. No ranking estadual, Florianópolis lidera, com 85% dos entrevistados nesta situação.
Blumenau, exemplo para a Florianópolis
A Capital também lidera a pesquisa em relação às famílias que não terão condições de quitar suas dívidas no período de um ano. São 49,6% dos entrevistados nessa situação. Eles deveriam aprender com as famílias de Blumenau, cidade melhor posicionada nesse ranking: apenas 1,5% de endividados nessa condição.
Fonte: Diário Catarinense – Visor – 22-07
A capital da insegurança jurídica
Com a determinação da Justiça Federal de desocupar 30 metros no entorno da Lagoa da Conceição e a recente exigência da procuradora Ana Lúcia Hartmann de imediata execução da sentença, Florianópolis transformou-se na capital nacional da insegurança jurídica.
A opinião é do presidente do Sinduscon, Hélio Bairros, com respaldo no consenso entre os advogados e juristas entrevistados que se pronunciaram sobre a polêmica questão.
A decisão judicial atinge casas e ranchos de pescadores ali construídos há 50 e até mais de 100 anos, repassados de pai para filho desde o início do século passado.
A principal liderança política da região, o deputado estadual Edison Andrino (PMDB), classificou a medida de “irracionalidade” e criticou a sentença, alegando que a ocupação do solo em todo o litoral catarinense deu-se às margens do mar, dos rios e das lagoas.
– E foi tudo ocupado pacificamente, com autorização do poder público e a legalização pela autoridade competente – disse.
Andrino lembra que durante sua gestão na prefeitura tombou toda a Costa da Lagoa, implantou o transporte marítimo e ali instalou serviços de educação e saúde, criando todas as condições para que a comunidade tivesse vida própria a partir da pesca. Cresceu e hoje vive do turismo com dezenas de restaurantes e deques, além de trapiches construídos pelo município.
A prefeitura entrou com ação na Justiça Federal para cancelar o pedido de imediata demolição pretendida pela Procuradoria da República, alegando incompetência da Justiça Federal sobre a matéria, inexistência de objeto (decisão é genérica) e a teoria do fato consumado.
Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira –22-07
Curtas
- O presidente da CDL de Itajaí, Hamilton Sedrez, criou um grupo para cobrar responsabilidade dos políticos. Também está indignado com o Senado que só terá duas sessões até as eleições.
Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira –22-07
Limite de compras é reduzido
Receita diminui de US$ 300 para US$ 150 o limite de gastos nos free shops de fronteiras
A Receita Federal reduziu de US$ 300 para US$ 150 o limite de gastos no exterior com isenção de imposto de importação para o viajante que ingressar no Brasil por meio terrestre ou por águas.
Para o viajante que ingressar no país por via aérea ou marítima, a cota continua em US$ 500. Acima desses limites, se não estiverem nas isenções concedidas pela Receita, as compras feitas no exterior são tributadas na entrada do país com alíquota de 50% sobre o valor dos bens.
A Receita Federal explicou que a redução da cota de isenção tributária para a entrada de bagagem no país é reflexo da regulamentação de funcionamento de loja franca (free shops) em fronteira terrestre. Segundo o Fisco, atualmente, a aplicação do regime de loja franca é regulamentada apenas para portos e aeroportos alfandegados.
Mudança pode gerar impacto no comércio da fronteira
A alteração deve provocar impacto na economia em cidades de fronteira, como Rivera, Chuy e Rio Branco, na fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai, além de Passo de los Libres, no Brasil com a Argentina.
– O contribuinte que veio declarar hoje já foi surpreendido. Para regularizar mercadoria que ultrapassava o valor da cota, acabou tendo de pagar mais do que esperava – afirmou um funcionário da Receita Federal em Santana do Livramento.
Para os turistas que voltam ao Brasil de avião, a cota de isenção continua sendo de US$ 500.
A mesma portaria prevê que a cota de isenção será de US$ 300 para os futuros free shops que serão abertos no lado brasileiro. Porém, não há previsão de quando eles serão abertos.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 22-07
Moradores discutem defesa
Ansiosos por tentar reverter possível desocupação no entorno, lideranças em duas reuniões diferentes deliberaram planos opostos
Os moradores da Lagoa da Conceição vão escolher no próximo dia 7, durante encontro com a prefeitura, representantes para fornecer informações e acompanhar a audiência conciliatória entre a Justiça Federal, o Ministério Público Federal e o município, no dia 13 de agosto. O encontro deve definir o cronograma de ações para o cumprimento da decisão que ordenou a desocupação de uma faixa de 30 metros no entorno da Lagoa.
A opção por escolher interlocutores da comunidade foi definida ontem à noite, quando lideranças das associações de moradores do Canto, Retiro, Lagoa da Conceição e Barra da Lagoa estiveram na sede da Acif Lagoa, acompanhados pela Procuradoria-Geral da prefeitura, que explicou os efeitos da ação judicial. O poder público municipal já havia encaminhado ontem uma petição à Justiça Federal questionando a decisão pela desocupação.
Em outro ponto do distrito, a Sociedade Amigos da Lagoa (SAL) também reunia moradores ontem à noite. Porém, o encontro foi tão confuso quanto entender o que motivou a decisão da Justiça. Cheios de dúvidas e com semblante aflito, mais de 100 moradores da Costa, Barra da Lagoa e Centrinho adotaram as próprias deliberações. Morador há mais de 15 anos da Rua Osni Ortiga, Carlos Mussi, 69 anos, propôs a busca de um defensor único para todos os moradores.
– Precisamos de uma defesa institucional, porque sozinhos saímos enfraquecidos – acredita.
Presidente da Associação de Moradores da Lagoa da Conceição (Amola), Alésio dos Passos Santos esteve na reunião na Acif e discorda da defesa coletiva devido às particularidades de cada caso. Santos estima que apenas 10% das moradias do bairro a serem impactadas tenham o habite-se.
– Vamos pedir que a ação seja suspensa. Levando a lei ao pé da letra, ficam poucas casas na beira da Lagoa.
Fonte: Diário Catarinense – Geral – 22-07
IMPASSE NA LAGOA
Decisão é questionada
Antes da audiência conciliatória com a Justiça Federal e o Ministério Público Federal (MPF), no dia 13 de agosto, a prefeitura de Florianópolis espera resposta da petição feita ontem para questionar a sentença e a formulação do processo. A Procuradoria-Geral do Município sustenta, com base em pareceres anteriores do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça, que a Justiça Federal não teria competência para julgar o caso e que o MPF não foi claro sobre quais seriam os imóveis afetados.
Procurador-geral, Alessandro Abreu afirma que o total de 923 imóveis situados nos 30 metros do entorno da Lagoa, espaço a ser liberado para preservação e circulação de pedestres, pode ser maior. Técnicos concluem levantamento e estimam que possa chegar a 3 mil imóveis. Se a petição não for considerada, a prefeitura terá de iniciar processos administrativos com cada um dos proprietários. A prefeitura estuda contratar uma empresa terceirizada para ajudar na análise dos casos.
Fonte: Diário Catarinense – Geral – 22-07
ADVB/SC divulga as vencedoras
A ADVB/SC divulgou ontem os vencedores do Prêmio Empresa Cidadã 2014, que reconhece iniciativas de empresas e instituições catarinenses nas áreas de Preservação Ambiental, Participação Comunitária e Desenvolvimento Cultural. Veja abaixo o nome das ganhadoras.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 22-07
Um ano de pibinho à vista
Pela primeira vez neste ano analistas projetam que o PIB do Brasil em 2014 ficará abaixo de 1%
BRASÍLIA - Cada vez mais pessimistas com o ritmo da economia brasileira, analistas ouvidos pelo Banco Central (BC) projetam que o crescimento do país ficará abaixo de 1% em 2014. Em queda há três meses, a estimativa, divulgada pelo BC através do Relatório Focus ontem, sinaliza a falta de confiança dos especialistas em uma recuperação no segundo semestre, mas também pode refletir o clima pré-eleitoral.
A expectativa é de que o Produto Interno Bruto (PIB) fique em 0,97%. O forte recuo na projeção – uma semana atrás, era de 1,05% – ocorreu após a divulgação do indicador considerado de maneira informal uma prévia do PIB, o IBC-Br. A queda de 0,18% mostrou que a atividade econômica não retomou o fôlego perdido no primeiro trimestre, quando cresceu 0,2%.
Na onda de pessimismo, o departamento econômico do Bradesco revisou as próprias projeções para expansão do PIB de 1,5% para 1% em relatório divulgado ontem. Segundo os analistas do banco, a reavaliação foi movida pela queda da confiança na recuperação econômica.
Professor de economia da Universidade de Brasília (UnB), Roberto Elerry avalia que dar ao mercado o rótulo de pessimista é um erro.
– É um cenário realista. Este discurso de que o mercado está de mau humor é balela. Nos últimos cinco anos os analistas erraram feio apenas duas vezes e nas duas ocasiões foram muito mais otimistas do que a realidade apontou – afirmou.
Pedro Raffy, professor de economia da Universidade Mackenzie, reconhece a credibilidade do relatório Focus, mas ressalta que a percepção dos analistas pode estar “contaminada” pelo clima eleitoral:
– É preciso ter cautela com projeções muito otimistas ou muito pessimistas. Principalmente em um ambiente de disputa eleitoral, em que o desempenho econômico tende a se tornar o centro do debate.
A surpresa positiva vem do setor automobilístico, justamente o que teve o pior desempenho na indústria no primeiro semestre. Entre os motivos apontados por Luiz Moan, presidente da Anfavea, associação que reúne as montadoras no Brasil, está a normalização dos financiamentos via o Programa de Sustentação do Investimento, o acordo fechado com a Argentina para retomar a venda de automóveis e a boa imagem do Brasil com a bem-sucedida Copa do Mundo.
OS SINTOMAS
Indústria em ritmo lento
Setor importante na economia, a produção industrial vem em ritmo de queda desde o início do ano. Nem os incentivos concedidos pelo governo conseguiram rever ter o cenário.
Inflação
Com a inflação próximo ao teto da meta, cresce a pressão por aumento do juro, remédio considerado mais eficaz no combate ao avanço de preços. Mas ação inibiria ainda mais os investimentos e o crescimento.
Mercado de trabalho
O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) registrou em junho a criação de 25,3 mil vagas no mês. O resultado foi o pior para os meses de junho desde 1998 e, como em maio, foi puxado pelo fechamento de 28,5 mil postos de trabalho na indústria. Em razão da geração menor de empregos nos últimos meses, o ministro do Trabalho, Manoel Dias, reduziu a estimativa de novas vagas neste ano de 1,4 milhão a 1,5 milhão para 1,1 milhão.
Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia – 22-07
ATRÁS DE OUTRA
Depois de a Justiça desconsiderar a regra dos 21 dias, a CDL de Joinville vai tentar agora nova lei para voltar a restringir as feiras de varejo na cidade. Em liminar dada a organizadores de feira de malhas, a Justiça considerou ilegal prazo para que as feiras possam ser feitas.
LEI DURA
Os lojistas consideravam satisfatória a lei aprovada no início da década passada. Só que no atual governo, a fiscalização endureceu e todo mundo notou que a lei era dura demais, com chance de inviabilizar outros eventos. Por isso, a legislação mudou há poucos meses. Agora, a CDL quer lei só sobre feiras.
Fonte: A Notícia – Jefferson Saavedra – 22-07
243 FALÊNCIAS EM SC DESDE 2005
Desde 2005, quando entrou em vigor a lei número 11.101 (nova Lei das Falências), 443 empresas de Santa Catarina tiveram a falência pedida na Justiça. Do total, 243 (54,8%) fecharam as portas. No mesmo período, 149 companhias tiveram pedido de recuperação judicial requerido. Só 43 foram concedidos (28,8%). Detalhe: mais da metade (107) das empresas entrou com o pedido de recuperação judicial de 2011 em diante. Sinal das consequências da crise de 2008. Os dados são do Serasa.
CONFIANÇA CAI
O Índice de Confiança Empresarial Sustentare (Ices) apresentou forte queda no segundo trimestre. O questionário foi respondido por empresas de Joinville, Blumenau e região. O índice foi de 43,11 pontos. Entre janeiro e março, era de 48,49. O índice varia de zero a 100. Até 50 considera-se que a confiança está pior.
EMPREGOS
O número de empregos nestas empresas pesquisadas vai subir na opinião de 30% dos entrevistados. Quase metade (48%) acreditam em manutenção do quadro de funcionários. E 22% avisam que devem reduzir o total de postos de trabalho no próximo trimestre.
INTERIOR CRESCE
As famílias de classe média e afluente das cidades do interior do Brasil serão os principais agentes de crescimento em diversas categorias de consumo no País. Esses consumidores vão representar um mercado de mais de US$ 600 bilhões em 2020, mais da metade do crescimento do consumo no País até lá. Estudo é do The Boston Consulting Group. Significam US$ 130 bilhões em gastos adicionais até o fim desta década. Os consumidores serão fontes importantes de crescimento nos setores automotivo, vestuário e serviços financeiros.
Fonte: A Notícia – Claudio Loetz – 22-07
Prévia da inflação sobe 6,51% em 12 meses e fica acima do teto da meta
Apesar de ter desacelerado em julho para 0,17%, contra alta de 0,47% em junho, em 12 meses IPCA-15 ficou acima do teto da meta do governo, de 6,50
Com a ajuda de transporte e dos alimentos, a inflação prévia de julho desacelerou, registrando alta de 0,17% no mês contra avanço de 0,47% em junho. Apesar disso, no acumulado de 12 meses o Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) subiu 6,51%, porcentual acima do teto da meta do governo, de 6,50%.
Analistas ouvidos pela Agência Estado esperavam que o IPCA-15 ficasse entre 0,10% e 0,36%. A alta de 0,17% ficou abaixo da mediana de 0,20% estimada por eles. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou o índice, o IPCA-15 acumula taxa de 4,17% no ano. O IPCA-15 apura a variação de preços entre o dia 15 do mês anterior ao de divulgação e o dia 15 do mês de divulgação. Serve de referência para a inflação do mês completo, divulgada pelo IPCA.
Segundo o IBGE, os preços de Transporte caíram 0,85% em julho. O grupo foi o principal responsável pela desaceleração do IPCA-15 no mês, com um impacto de -0,16 ponto no índice final. Alimentação e Bebidas teve deflação (queda dos preços) de 0,03%, tendo tido um impacto no índice final de -0,01 ponto. Entre os produtos que ficaram mais baratos estão batata-inglesa (-13,23%), tomate (-11,63%), feijão-fradinho (-8,04%), cenoura (-7,67%), feijão-carioca (-7,44%), cebola (-6,36%), hortaliças (-5,33%), feijão-preto (-5,32%) e farinha de mandioca (-4,60%).
Efeito Copa. A pesquisa de julho do IPCA-15 captou a variação de alguns itens fortemente impactados pela Copa do Mundo, que se encerrou no dia 13. Esse foi o caso das atividades ligadas ao turismo. A alta das diárias de hotéis exerceu o principal impacto no IPCA-15, de 0,013 pontos. As diárias subiram 28,63% em julho.
Segundo o IBGE, Fortaleza se destacou pelo aumento de 57,95% nos valores das diárias, seguida de Brasília (45,74%). Com isso, o grupo Despesas Pessoais subiu 1,74%, ante uma alta de 1,09% em junho.
Fonte: O Estado de São Paulo – 22-07
Preços sem regras
Não se discute mais a necessidade ou não do desrepresamento dos preços administrados (energia elétrica, combustíveis, tarifas dos transportes urbanos) que o governo vem segurando para conter a inflação.
O que se discute é quando isso deverá ser feito e em que intensidade. Como o governo não quer mexer nos preços administrados antes das eleições, fica mais ou menos estabelecido que, depois disso, não haverá mais razões especiais para postergar o ajuste.
Dois dos mais importantes interlocutores deste governo - fora do governo -, o ex-ministro Delfim Netto e o professor Luiz Gonzaga Belluzzo, já manifestaram seus pontos de vista de que o melhor é fazer o mal de uma vez, para não deixar no ar a expectativa de novos aumentos de preços e tarifas. Dentro do governo Dilma, a opinião prevalecente é de que convém fazer as correções de maneira gradual, para evitar vagalhões inflacionários.
Esta Coluna defende o ponto de vista de que mais importante do que definir o número de pauladas a desferir para matar o bicho é estabelecer regras estáveis para cada caso.
O maior problema até agora não foi o de ter segurado os reajustes, embora isso tenha provocado estragos graves. Há três meses, o ex-presidente do Banco Central Affonso Celso Pastore calculara em R$ 34 bilhões o custo do atraso dos preços dos combustíveis e da energia elétrica. E, nessa conta, não foi computada a perda de arrecadação inerente a tarifas mais baixas.
O maior problema foi não ter regras para a definição desses preços. Ou melhor, foi justificar os represamentos com o lero-lero que vinha na cabeça da autoridade da hora.
Tome-se o caso dos combustíveis. A primeira conversa foi a de que a Petrobrás não trabalha no curto prazo. Depois se viu que o atraso nas correções dos seus preços vem dilapidando seu caixa e, portanto, vem dilapidando sua capacidade de investir. A partir daí, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, veio com a desculpa de que a Petrobrás não tem problemas de caixa; apenas depende de aumento da produção, que está a caminho, diz ele, embora as metas não tenham sido cumpridas.
Se, por uma razão qualquer, os preços do petróleo despencarem no mercado internacional, não há nenhuma garantia de que essa queda de preços será repassada para o consumidor.
O mesmo pode-se dizer das tarifas de energia elétrica. A estiagem obrigou ao acionamento das termoelétricas, os custos dispararam e não há remédio senão descarregar esse aumento para a conta do consumidor ou do contribuinte. Mas ninguém sabe o que acontecerá se as chuvas voltarem, se os reservatórios se recompuserem e se as termoelétricas forem para o banco de reservas. Nesse caso, as tarifas também cairão? Ninguém sabe porque não há regras confiáveis nesse jogo. E, sem regras do jogo, aumentam a insegurança e a imprevisibilidade. Fica tudo dependendo do estado de espírito de quem estiver na zeladoria.
Fonte: O Estado de São Paulo – 22-07
Desaceleração do IPCA-15 em julho mostra que manutenção do juro foi correta, diz economista
Segundo André Perfeito, da Gradual, o resultado também indica que as expectativas da inflação apontadas no Focus devem ser revisadas para índices menores nas próximas divulgações
SÃO PAULO - A desaceleração da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) em julho ante junho indica que a manutenção da taxa Selic no patamar de 11% pelo Banco Central está correta e reforça as projeções de que a curva de juros futuros no Brasil deve continuar caindo. A avaliação é do economista-chefe da Gradual Investimentos, André Perfeito. Segundo ele, o resultado também indica que as expectativas da inflação apontadas pelos economistas ouvidos pelo Focus devem ser revisadas para índices menores nas próximas divulgações.
Conforme divulgado há pouco pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação medida pelo IPCA-15 registrou alta de 0,17% em julho, após subir 0,47% em junho. O resultado ficou abaixo da mediana de +0,20% estimada por analistas do mercado financeiro consultados pelo AE Projeções. Eles esperavam uma inflação entre 0,10% e 0,36%. Com o resultado anunciado hoje, o IPCA-15 acumula taxas de 4,17% no ano e de 6,51% em 12 meses até julho.
Na abertura do dado, o economista-chefe da Gradual Investimentos destaca a queda no grupo Alimentação e Bebidas, que teve deflação de 0,03%. Em relação à alta do segmento Despesas Pessoais, que acelerou de 1,09% para 1,74%, Perfeito ressalta que esse aumento foi puxado pelo grupo "Diárias de Hotéis", que ficaram 28,63% mais caras, em razão do período de férias e da Copa do Mundo. "O resultado geral (do IPCA-15) veio mais alto do que ano passado (0,33%), mas em 2013 aconteceram as manifestações", lembra.
Fonte: O Estado de São Paulo – 22-07
Quando a compra virtual vira dor de cabeça
As compras online ao invés do conforto proporcionado pelo fechamento do negócio em alguns cliques pode se transformar em dor de cabeça quando a oferta é descumprida. O consumidor paga e não recebe no prazo, com a alegação muitas vezes de que o estabelecimento não tem mais o produto em estoque. E na hora de resolver, a loja oferece um crédito para o consumidor comprar outra coisa, o que é abusivo. Esta semana o Procon-SP notificou a loja virtual Dafiti, exigindo que inclua em sua homepage e na tela anterior à conclusão da compra, “informação prévia, clara e precisa ao consumidor de que o site está em período de aprimoramento, esclarecendo as consequências da compra efetivada nessas condições, para que o consumidor possa optar pela compra em condições adversas.” A empresa alega que está migrando seu sistema operacional, o que acarretou problema na comunicação sobre o processo de compra. Além dos atrasos na entrega; produtos que não correspondem ao que foi anunciado e adquirido, falta de itens para atender o consumidor, os golpes também migraram para a web. Há todo o tipo de inconveniente: falsos sites de vendas, que saem do ar do dia para noite, lesando clientes que já pagaram pelas compras. Os piores casos, evidentemente, são aqueles em que um golpista muda o nome fantasia da empresa e continua lesando os clientes incautos. Quando as reclamações se tornam muito numerosas, o pretenso comerciante ‘fecha’ a loja e deixa somente prejuízo e insatisfação para os consumidores.
Fonte: Folha de São Paulo – 22-07
Alimentos ajudam IPCA a manter desaceleração em julho, mostra prévia
O IPCA-15, prévia da inflação oficial do país, registrou alta de apenas 0,17% em julho, mantendo a tendência de desaceleração dos últimos meses, ditada sobretudo pelo comportamentos dos alimentos.
Em junho, o índice havia sido de 0,47%, inferior ao de maio (0,58%).
O índice deste mês é o mais baixa desde setembro de 2013 (0,27%).
Os dados foram divulgados na manhã desta terça-feira (22) pelo IBGE (Instituto Brasileira de Geografia e Estatística).
Apesar da forte freada mais recente da inflação, a taxa acumula em 12 meses segue pressionada e ficou em 6,51%. É a primeira vez no ano que o índice ficou acima do teto da meta do governo, que é de 6,5%.
Nesse patamar, o acumulado em 12 meses aponta a maior variação desde junho do ano passado, quando foi de 6,67%.
Pelo IPCA, índice oficial e que baliza o regime de metas, a inflação de junho recuou e atingiu 0,40%, também em razão dos alimentos.
O índice em 12 meses, porém, rompeu o limite superior da meta e chegou a 6,52%.
Consumidora faz compra em supermercado no interior de SP; queda no preço dos alimentos ajudou a manter prévia da inflação baixa
Mulher faz compras em supermercado no interior de SP; alimentos ajudam na desaceleração do IPCA
PRESSÃO
Os resultados do mês foram inferiores às expectativas do mercado, que, em pesquisa da agência Reuters, apontava alta de 0,20% em julho e de 6,55% no acumulado de 12 meses.
No entanto, até agosto, analistas esperam que a inflação se mantenha pressionada e acima do teto. De janeiro a julho, o IPCA-15 soma uma alta de 4,17%.
O recuo do índice de junho para julho decorre na esteira da queda dos preços dos dois mais importantes grupos de despesas das famílias.
O de alimentação teve deflação de 0,03%, intensificando uma tendência de taxas mais baixas vista em meses anteriores. Já o de transportes registrou uma queda expressiva de 0,85% em julho, após subir 0,5% em junho.
GRUPOS
A forte queda do grupo transporte refletiu a queda de 26,77% dos preços das passagens aéreas diante dos descontos praticados para voos após a Copa, quando as tarifas subiram.
No caso do alimentos, muitos produtos ficaram mais baratos em julho.
Os destaque foram com batata-inglesa (-13,23%), tomate (-11,63%), feijão-fradinho (-8,04%), cenoura (-7,67%), feijão-carioca (-7,44%), cebola (-6,36%), hortaliças (-5,33%), feijão-preto (-5,32%) e farinha de mandioca (-4,60%).
De todos os grupos, apenas habitação (de 0,29% em junho para 0,48% em julho) e despesas pessoais (de 1,09% para 1,74%) deixaram de mostrar desaceleração ou queda de preços.
Também tiveram deflação em junho, ao lado de alimentos e transportes, educação (-0,7%) e comunicação (-0,10%) –este último por conta de preços menores de telefonia.
No caso da educação, o IBGE sempre faz uma revisão do custo das mensalidades no meio do ano e constatou essa ligeira queda. A maior parte dos aumentos, porém, se concentra em fevereiro.
Fonte: Folha de São Paulo – 22-07
Inadimplência do consumidor cai 1,1% no primeiro semestre, diz Serasa
SÃO PAULO - A inadimplência do consumidor registrou queda no primeiro semestre deste ano, conforme a Serasa Experian. O índice registrou baixa de 1,1% entre janeiro e junho, perante um ano antes. Somente em junho, o indicador de inadimplência cedeu 1,4% ante maio, após três avanços mensais seguidos, e teve alta de 3% em relação ao sexto mês de 2013.
Para a Serasa, apesar da queda no semestre, essa tendência não deve ser mantida até o fim do ano por causa da inflação alta –que reduz a renda – e do enfraquecimento da atividade econômica e do emprego.
No primeiro semestre, destaca a entidade, as dívidas não bancárias (junto aos cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.), a inadimplência com os bancos e os cheques sem fundos foram os responsáveis pela queda do índice no período, com variações negativas de 2,3% 0,4% e 10,1%, respectivamente. Já os títulos protestados tiveram aumento de 16,7%.
De maio para junho, os cheques sem fundos foram os principais responsáveis pelo recuo do indicador, com variação negativa de 13,8%. As dívidas não bancárias e os títulos protestados também caíram, 0,6% e 19,7%. Já a inadimplência com os bancos subiu 0,4%.
O valor médio das dívidas com os bancos diminuiu 7,2% no primeiro semestre de 2014, ante mesmo período do calendário anterior. A inadimplência não bancária, os cheques sem fundos e os títulos protestados aumentaram 1,4%, 4,2% e 5,1%, nesta ordem.
Fonte: Valor Econômico – 22-07
Tecnologia muda relação de consumo em shoppings
A relação dos consumidores com as lojas físicas e onlines, onde os dois canais acabam sendo “faces da mesma moeda”, tornam-se mais explícitas dentro dos shopping centers. É o que afirma Luiz Alberto Marinho, sócio-diretor da GS&BW, consultoria especializada em marketing de varejo e shopping centers.
Segundo artigo publicado por Marinho (confira na íntegra aqui), “o consumidor vai usar o canal que for mais conveniente e, muitas vezes, de forma complementar”. “O crescente número de marcas que passou a adotar o ‘store pick-up’ – compra online e retirada do produto na loja – é apenas um exemplo”, defende.
Mais recentemente, em entrevista para o Especial São Paulo, publicado na Móbile Lojista 309, Marinho afirmou que a internet tem, sem dúvida, influenciado muito nesses espaços. “Isso não significa necessariamente que o consumidor vai substituir a compra física pela online, mas, sim, ser cada vez mais influente na hora de comprar, seja na hora de comparar preço ou recomendar por aplicativos e sites “, disse.
Ele afirma também que há vários outros formatos de combinar os canais de venda. “A notícia não é nova, mas a forma como as principais empresas desenvolvedoras de shopping centers passaram a encarar a questão, sim. Finalmente conscientes de que as estratégias omnichannel vieram para ficar, os shoppings começaram a testar projetos pilotos em mercados específicos”.
Para o sócio-diretor da GS&ECOMM, unidade de varejo digital do grupo GS&MD Gouvêa de Souza, Ricardo Michelazzo, é nessa interação entre os canais de venda que se deve começar a pensar as estratégias de omnichannel. “Como eu posso começar a usar minha estrutura a favor dos meus dois mercados [online e offline]? Quando eu sei quem é o cliente que entra na minha loja, o que ele consome, o quanto eu tenho de informação pelos dois canais”, diz.
Michelazzo destaca que um outro ponto é a questão de compra e experiência que, no caso dos shoppings, tem transformando os espaços em espécies de “portais de marketplace”. “Cada vez mais, dentro dos shoppings, clientes poderão comprar via QR Code ou ‘vídeo wall’, ou comprar por e-commerce e o shopping fazer apenas o delivery”, prevê. Para ele, os shoppings “estão se desdobrando e mudando de conceito. Estão saindo do formato de um centro de comprar para um centro entretenimento”.
Móveis
A superintendente do D&D Shopping, especializado em lojas do mercado de decoração, Vânia Ceccotto, confirma a leitura dos especialistas. Ela afirma que os clientes não querem apenas interagir com as redes sociais mas, também, ter esta experiência no ponto de venda. “Já é possível notar que muitos varejistas estão revendo os layouts de suas lojas, o visual do merchandising, a criação de atividades interativas e o uso da tecnologia para entreter o consumidor”, comenta.
Além disso, Vânia defende que o comércio eletrônico está mudando, sim, o modo de funcionamento de muitos negócios. Ela acrescenta, porém, que o segmento de decoração e o mix de loja do D&D Shopping ainda funcionam de modo mais presencial. “Muitos lojistas fixos possuem e-commerce. Os clientes até podem usar a internet para fazer toda a pesquisa de produto e de compra, mas na hora de fechar negócio, a maioria ainda é feita fisicamente na loja”, fala.
Fonte: Gouvêa de Souza – 22-07
SAC 2.0 ensaia trajetória viral
Empresas profissionalizam o atendimento ao consumidor por meio de redes sociais, e-mail e chats, e os integram ao departamento de marketing. A solução vem ganhando força no país
Só de ouvir as palavras Serviço de Atendimento ao Cliente ou a sua sigla SAC, a maioria das pessoas tem arrepios. Isso porque as experiências, no geral, não são boas. Uma das queixas mais frequentes é a espera longa. Com o crescimento da utilização da internet e das redes sociais, o chamado SAC 2.0 (atendimento online que inclui mídias sociais, e-mail e chats) vem ganhando mais espaço por facilidades como baixo custo, rapidez de atendimento e facilidade de contato.
Com a consciência de que tudo que cai na rede de propaga rápido — seja elogio, reclamação ou sugestão — grandes empresas estão entrando em ação e profissionalizado seus atendimentos online, principalmente nas redes sociais, que deixam de ser apenas uma ferramenta de marketing e passam a ser, de fato, um instrumento de relacionamento com o cliente. Ao mesmo tempo, empresas de tecnologia passam a oferecer produtos direcionados a esses atendimentos.
“Estamos em um momento de transição. Os mais velhos não vão abrir mão do atendimento por telefone, mas as novas gerações falam cada vez menos por voz e preferem redes, como o Facebook. Só que essas mídias são mais cruéis com as marcas, pois uma reclamação pode ser compartilhada incontáveis vezes”, diz o coordenador adjunto de comunicação do Ibmec/RJ, Eduardo Murad.
“As empresas têm investido mais, pois percebem maior valor das mídias sociais, que tornam tudo público e com alto poder de viralização”, completa Diego Monteiro, diretor de produto e marketing da Scup, empresa de soluções de atendimento ao cliente online.
Daniel Lindenberg, diretor executivo da M2G, também de soluções de atendimento para canais digitais, concorda. “Parte dos consumidores mudou. Ele está mais online e mais empoderado pelas tecnologias, que os levam mais para os dispositivos móveis e as redes sociais. As empresas sabem que precisam se adaptar a esse comportamento”, ressalta.
Para resolver o grande número de reclamações de consumidores da Bonafont (da Danone) no Facebook, a M2G criou uma central de relacionamento com o consumidor na fanpage da marca de água, no final do ano passado. “É uma central de relacionamento multicanal, que organiza o atendimento na página. A central apresenta diversos canais possíveis de interação com a marca. O consumidor pode mandar mensagem privada, começar conversa no chat ou fazer uma ligação telefônica, por exemplo”, conta Lindenberg. Recentemente, o mesmo serviço entrou no ar na fanpage da Amil.
Outra empresa que aderiu recentemente a um novo atendimento via SAC 2.0 foi a BRF. No início do mês, a companhia inaugurou o serviço nas redes sociais para as marcas Sadia, Hot Pocket, Perdigão, Qualy, Batavo e Elegê. O SAC 2.0 agora é coordenado por uma parceria entre a equipe de marketing da BRF e a agência especializada em mídias sociais ELife.
“Nossa resposta agora leva enno máximo uma hora. Estamos abertos a todos contatos: elogios, críticas, reclamações, trocas de produtos e sugestões. Fizemos um piloto com a Hot Pocke e como os resultados foram excelentes, expandimos para as outras marcas. Antes do piloto, o alcance da marca era de 25 mil menções, número que cresceu 6.800%, depois da nova estrutura de atendimento”, conta o gerente de marketing digital da BRF, Marcelo Trevizani.
Apesar do crescimento, para Marcelo Pugliesi, CEO da Direct Talk, especializada em soluções para atendimento ao cliente, ainda há espaço para a expansão dos atendimentos online no Brasil, pois apenas de 3% a 5% das posições de atendimento no país são voltadas para o atendimento na internet, muito pouco na comparação com países como os Estados Unidos, em que esses números caminham entre 30% e 40%. “O brasileiro é tecnológico, social e ligado aos smartphones, o que mostra o potencial de crescimento do SAC 2.0. Em alguns setores, 25% do atendimento já é online”, diz ele.
Professor do curso de E-Branding da ESPM Rio, Vitor Lima lembra que a integração com o marketing da empresa é importante para a gestão da marca. “Já há um movimento de capacitação para lidar com essa questão”, comenta ele. “A mistura com o marketing é uma das tendências. Será cada vez mais difícil definir o que é atendimento e marketing, porque no final é tudo relacionamento”, acrescenta Lindenberg da M2G.
Outra empresa a Sky, que possui canais de atendimento via chat, Twitter e Facebook, acredita que o Twitter é o formato mais eficaz para o SAC 2.0, pela dinâmica e agilidade dessa mídia. “Se o cliente quiser ser atendido via telefone, via Twitter, ou se daqui alguns anos surgir outro canal, também estaremos prontos”, diz o VP de clientes da Sky, Raphael Duailibi.
Esses novos formatos de fato têm surgido, um dele é o atendimento por WhatsApp. No último final de semana, a Mitsubishi Motors apresentou o seu atendimento pelo aplicativo para o modelo Lancer. O consumidor pode obter todas as informações sobre o sedan, como cores, modelos, ver fotos e vídeos, tirar dúvidas e checar preços. Para fechar o negócio, é encaminhado a uma loja. Por enquanto, o serviço é experimental e está disponível nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.
Telefonia e bancos: os clientes mais insatisfeitos
Os clientes de bancos e empresas de telefonia parecem ser os mais insatisfeitos. Uma pesquisa da Amdocs, que avaliou o comportamento das operadoras de telefonia e seus clientes nas redes sociais, mostrou que 54% dos consumidores da América Latina são impacientes para esperar uma resposta por mais de 30 minutos e que apenas 17% estão satisfeitos com as soluções apresentadas. “Existe um gap entre as expectativas dos usuários e o que as operadoras oferecem. As telcos pensam que mídias sociais são back up do call center tradicional, mas para usuário seria melhor se ele pudesse ser atendido direto na rede social”, diz o VP da Amdocs Nelson Wang.
O Brasil Econômico testou o atendimento de algumas empresas de telecomunicações nas mídias sociais e a GVT parece estar na contramão das reclamações de clientes de empresas de telefonia. “Os canais de relacionamento foram fortemente influenciados pelas mudanças ocorridas nas telecomunicações nesta última década. Com o crescimento da internet e posteriormente da banda larga, os investimentos em canais online cresceram e diversos serviços passaram a estar acessíveis no portal da GVT”, afirma o gerente de marketing digital da GVT, Elevi Rodrigues.
A internet e os atendimentos inusitados
Além de um atendimento mais rápido, o SAC 2.0 permite interações inusitadas e até mais divertidas entre as empresas e seus consumidores ou potenciais clientes. Recentemente, as lojas de material esportivo Centauro e Netshoes travaram uma verdadeira batalha por um cliente. Tudo começou quando um usuário “desafiou” as duas empresas pelo Twitter em uma batalha por desconto em um modelo de tênis que ele queria comprar. Ambas entraram no jogo e ofereceram descontos de até 25% no produto. No final, não foi o preço, mas a logística da Netshoes ganhou a disputa.
Houve ainda a batalha de rimas travada, no ano passado, entre os bancos Itaú e Santander. Um internauta disse também no Twitter que estava em dúvida em qual banco abrir sua conta, e convidou as duas empresas a convencê-lo por meio de uma batalha de rimas. Os bancos entraram na “brincadeira” e a ação foi compartilhada milhares de vezes nas redes sociais. No fim do “jogo”, o consumidor respondeu que quem venceu a batalha de rimas foi “a internet inteira. No entanto, ele resolveu abrir a conta no Bradesco, que não tinha aparecido até então. Mesmo assim, o Santander, cordialmente, agradeceu ao potencial cliente.
As interações não param por aí. O banco Bradesco já postou “relacionamento sério” com uma usuária no Facebook e a Coca-Cola brincou, com direito à replica e tréplica, com outro internauta na mesma rede social. “Comunicação e marketing estão cada vez mais interligados. Depois que você começa a dar atendimento em redes sociais, cria confiança
Fonte: Brasil Econômico – 22-07
Inadimplência cresce 3,89% em Santa Catarina
Apesar da alta, dado ficou abaixo da média nacional, revela o SPC Brasil
No mês de junho, o número de consumidores inadimplentes registrados no banco de dados do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) no estado de Santa Catarina apresentou alta de 3,89% em relação a junho do ano passado.
Apesar da alta, o dado ficou abaixo da média nacional, que foi de 4,39%. O Estado de Alagoas apresentou o sétimo menor crescimento de consumidores inadimplente no país, de acordo com o indicador.
Já em relação ao número de dívidas em atraso, o crescimento foi de 3,51% na comparação com junho do ano passado.
Fonte: Economia SC – 22-07
Economia 'encolheu' 0,3% em maio, estima Serasa
Maior recuo veio da agropecuária, de 1,6%, pior resultado desde setembro.
Variação sobre mês anterior (em %)
Fonte: Serasa
Após uma recuperação em abril, a economia brasileira voltou a “encolher” em maio, segundo dados divulgados nesta terça-feira (22) pelaSerasa. O indicador de atividade econômica da entidade mostrou queda de 0,3% em maio, após uma alta de 0,5% no mês anterior. Foi a terceira queda do chamado “PIB mensal” no ano: em janeiro, houve baixa de 0,4%, e em março, de 2%.
Na passagem de abril para maio, o maior recuo foi verificado na agropecuária, de 1,6%, no pior resultado desde setembro. A indústria teve queda mais modesta, de 0,2%, enquanto os serviços cresceram 0,2%.
Em relação a maio de 2013, a economia teve queda de 0,1%, segundo o levantamento. No acumulado do ano, houve alta de 1,1%, e em 12 meses, de 1,8% – a menor desde abril de 2013, quando ficou em 1,7%, e igual à registrada em maio do mesmo ano.
Em nota, a Serasa afirma que os economistas da entidade apontam que o baixo dinamismo da atividade econômica “é reflexo não apenas da política monetária mais apertada (juros elevados) para combater a inflação, mas também do baixo grau de confiança de consumidores e empresários quanto à evolução das condições econômicas prospectivas, o que acaba inibindo investimentos por parte das empresas, bem como a disposição em ampliar o endividamento por parte dos consumidores”.
Fonte: G1 Economia – 22-07
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