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Clipping Diário - 22/05/2014

Publicado em 22/05/2014
Clipping Diário - 22/05/2014

Modelo para o Centro Espaço para o debate sobre o futuro de Florianópolis, a coluna traz uma boa notícia para a cidade. A reinauguração da galeria do tradicional edifício Adolfo Ziguelli, no próximo dia 29, é um exemplo do que pode ser feito para a revalorização econômica, histórica e arquitetônica do Centro. Construído na década de 70, o prédio recebeu um tratamento chamado retrofit, processo que moderniza e recupera as instalações, respeitando as características da construção. As mudanças influenciaram diretamente na melhoria da segurança, na valorização das salas e na autoestima dos locatários muitos inclusive desistiram de sair do local, com o resultado das obras. Tudo isso junto com o resgate da figura de Adolfo Ziguelli, ícone de nosso jornalismo. Fonte: Diário Catarinense – Cacau Menezes – 22-05   Dois pesos Da série perguntar não ofende: o Iphan proibiu a instalação da feira ao lado do casarão da Alfândega, em Floripa, alegando que descaracterizava o patrimônio histórico, mas faixa de reivindicação salarial pode? Fonte: Diário Catarinense – Visor – 22-05   Brasil recua em ranking de competitividade A menor eficiência das empresas fez o Brasil cair no ranking mundial de competitividade pelo quarto ano seguido. De acordo com Índice de Competitividade Mundial, o país ficou em 54º lugar entre 60 países analisados em 2014. Em relação ao ano passado, o Brasil recuou três lugares. Nos últimos quatro anos, o Brasil foi o país que mais perdeu posições, caindo 16 colocações. Em 2010, o Brasil estava em 38º lugar. Estados Unidos, Suíça e Cingapura lideram o ranking. O Brasil ficou à frente apenas da Eslovênia, Bulgária, Grécia, Argentina, Croácia e Venezuela. A pesquisa foi elaborada pelo International Institute for Management Development (IMD), escola de negócios com sede na Suíça. No Brasil, a coleta e a análise de dados ficaram a cargo da Fundação Dom Cabral, instituição privada de ensino dedicada à área de negócios. Cenário interno explica queda no desempenho Os resultados da pesquisa mostraram uma mudança em relação aos anos anteriores. Até 2013, o Brasil perdia posições no ranking por causa da evolução de outros países. Neste ano, no entanto, a queda está relacionada a fatores ligados à economia brasileira, como o aumento de custos provocado pela inflação e a baixa inserção do país no comércio exterior. Apesar da classificação ruim, o Brasil registrou posições elevadas em alguns aspectos relacionados à economia interna. Ficou em sexto lugar no ranking de emprego e em sétimo no de consumo das famílias e de atração de investimentos estrangeiros diretos. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia – 22-05   Impostos e o comércio virtual, Por Cristiano Chaussard* Temos leis absurdas que penalizam o lojista virtual. Um projeto exige devolução em dobro do valor do produto em caso de atrasos na entrega. Varejistas que mantêm lojas virtuais, ou que ainda estudam investir em e-commerce, estão comemorando a aprovação do texto principal do projeto de lei que universaliza o acesso de micro e pequenas empresas ao Simples Nacional (Supersimples). Isso porque, indiretamente, a medida viabiliza a operação de e-commerce para microempresários, uma vez que a complexidade das regras tributárias sempre foi um desafio árduo para o empreendedor. Para se ter uma ideia, no Brasil somente 3% dos lojistas físicos possuem loja online. Em outros países este índice chega a 12%. Um dos motivos para que o Brasil tenha 51 milhões de usuários de internet e um número tão baixo de lojas virtuais é justamente a complexidade tributária. Apesar disso, ainda se fatura alto no e-commerce brasileiro: ano passado foram movimentados R$ 28,8 bilhões em vendas pela internet. Em 2014, a expectativa é alcançar 45 mil lojas e faturar R$ 39,5 bilhões. Em março, foi obtida outra importante conquista contra a pesada carga tributária que estava penalizando varejistas que investem na modalidade. O Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu uma liminar que derrubou o Protocolo 21. Essa norma permitia que os Estados de destino das compras feitas pela internet cobrassem também pelo ICMS. Com isso, as lojas virtuais eram bitributadas, uma vez que já recolhiam o imposto no Estado de origem da compra (onde a loja virtual está instalada) e também no Estado de destino (onde o produto é entregue). Um desequilíbrio tremendo que prejudicava a atividade em todo o Brasil. O fato é que hoje temos leis absurdas que penalizam o lojista virtual, como um projeto que exige devolução em dobro do valor do produto em caso de atrasos na entrega. Iniciativas com esta devem ser combatidas por quem defende o comércio eletrônico, ao mesmo tempo que perseguir a redução dos impostos sobre a modalidade é um caminho sem volta. Fonte: Diário Catarinense -Artigo – 22-05   20 lições de Abílio Diniz A grande estrela da Expogestão 2014 começou a palestra magna do evento com uma hora e meia de atraso - a fala estava prevista para as 14 horas desta quarta-feira, mas teve início apenas por volta de 15h35. Ao final, o som dos aplausos que ecoou no salão principal da Expoville revelou que o público, que lotou o espaço, não se importou de esperar. Fundador do Grupo Pão de Açúcar, o maior grupo varejista do país, com faturamento de R$ 57,7 bilhões, o empresário Abílio Diniz, hoje presidente do conselho de administração da BRF, falou sobre gestão, liderança e macroeconomia, disse o que fazem as empresas vencedoras e destacou valores que ele considera essenciais para se alcançar o sucesso - humildade, determinação, garra, disciplina e equilíbrio emocional. Diniz também disse que os fundamentos da economia brasileira estão sólidos, que o país nunca precisou do exterior para resolver seus problemas internos e criticou os protestos contra a Copa do Mundo ao dizer “que três bilhões de pessoas estão olhando para o Brasil. Não é a hora de mostrar os nossos problemas”. DC selecionou algumas frases da apresentação do executivo. Confira. Os fundamentos da economia (brasileira) estão sólidos. Já vivi momentos muito mais difíceis do que os de hoje”. “O ceticismo do empresário não se justifica. O estrangeiro quer investir aqui no Brasil”. “No fundo, toda empresa é igual, formada por pessoas e processos. É preciso ter gente certa no lugar certo”. “O Brasil não vai crescer se não aumentar a produtividade. Isso só se faz com investimentos, gestão e capacitação”. “As empresas vencedoras são aquelas que têm um propósito maior, que vai além do lucro. São aquelas que dão retorno à sociedade, ao país, ao meio ambiente”. “Empresa que faz muita reunião é lenta, devagar. Fazem reunião porque não sabem o que fazer, porque não existe processo definido”. “O bom líder é aquele que tira o que cada um pode dar de melhor. É humilde, companheiro, tem que saber ouvir e servir de exemplo”. “As pessoas me perguntam por que eu me dei bem na vida. O que me ajudou foi ter valores claros: humildade, determinação, garra, disciplina e equilíbrio emocional”. “Humildade não é fazer voto de pobreza. É saber que você não sabe tudo, que sempre pode aprender e considerar o que os outros têm a dizer. Não faria um terço do que eu faço se não tivesse disciplina”. “O mundo hoje é carente de lideranças e referências”. “Não existe vide sem estresse. Seria muito chato se existisse. Precisamos aprender a lidar com ele, a se importar só com o que realmente é importante “Sempre procuro aprender. Quero ser sempre melhor amanhã do que fui hoje. “A minha vida tem sido de muita inspiração, mas também de muita transpiração. “Muita gente não entende porque eu deixei o Pão de Açúcar. Não foi fácil. Mas percebi que era apenas uma empresa. O que importa é a cultura e os valores que estão lá. E isso eu levo comigo. “O mundo caminho para depender cada vez menos de mão de obra “Não adianta estar feliz no trabalho e ter a família em casa brigando. É preciso saber equilibrar papeis e atividades. “A gente tem que sonhar grande. Eu não sonho pequeno. Nunca sonhei”. “Dediquei 10 anos da minha vida ao governo negociando dívidas (Diniz foi membro do Conselho Monetário Nacional entre 1979 e 1989). Considero que foi uma década perdida”. “Brasil nunca precisou do exterior para resolver seus problemas internos”. Fonte: Diário Catarinense -Economia – 22-05   Serviço puxa criação de emprego em abril Dados do Caged apontam que SC teve 6.756 novas vagas no mês passado Santa Catarina ficou em sétimo lugar no ranking nacional de emprego em abril. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados ontem, o Estado gerou novos 6.756 empregos formais. O crescimento do emprego em Santa Catarina deve-se ao bom desempenho dos setores de serviços, com geração de 3.452 postos de trabalho; indústria da transformação, com novas 2.393 vagas; construção civil, com 2.198; e comércio, com 1.595. Os dados mostram expansão de 0,33% na geração de vagas com relação ao estoque de assalariados em março. No Estado, Joinville foi o município com melhor resultado e geração de 1.073 vagas. Em seguida, Itajaí, com 928 novos postos de trabalho, e São José com 668 novos empregos. Blumenau, com 647, ficou na quarta posição. Por outro lado, o resultado brasileiro, abril registrou a criação de 105.384 postos de trabalho, queda de 46,48% na comparação com o mesmo mês de 2013. É o pior abril no país dos últimos 15 anos, segundo o Caged. O número representa, porém, um crescimento de 0,26% em relação ao estoque do mês anterior. Foram 1.862.515 admissões ante 1.757.131 desligamentos em abril. Com isso, o ministro do Trabalho, Manoel Dias, já reavalia a projeção de criação de 1,5 milhão de empregos para este ano. – Pode ser 1,5 milhão ou 1,4 milhão, vamos reavaliando. Mas mantemos a projeção – declarou ele. O pior resultado foi registrado pela indústria, que demitiu 3,4 mil trabalhadores a mais do que contratou. Para analistas, o dado fraco pode confirmar o fim do ciclo de aumento da Selic pelo Banco Central. De acordo com Roberto Padovani, economista da Votorantim Corretora, os dados de emprego reforçam o cenário de interrupção do ciclo de juros, ainda que, isoladamente, o quadro verificado em abril não deve acrescentar muito porque o BC já tem conhecimento do baixo ritmo de atividade no país. – Eles (BC) estão preocupados com o baixo crescimento econômico já há algum tempo – afirmou. 3.452, foi o total de vagas criadas pelo setor de serviços durante o mês de abril em Santa Catarina. 1.073, foi o saldo de vagas criadas em Joinville, primeira cidade do Estado na geração de empregos. Fonte: Diário Catarinense -Economia – 22-05   Pesquisa global tem novo olhar sobre valor de marca Nova pesquisa global de branding foi apresentada em evento em São Paulo, que contou com a presença de Eduar- do Sirotsky Melzer, presidente do Grupo RBS, e José Vicente Marino, vice-presidente de marcas e negócios da Natura, entre outros. No discurso de abertura, Eduardo elogiou a metodologia aplicada: – Não se trata de uma avaliação imediatista da gestão de marcas e resultados, mas sim um entendimento da importância da construção de marcas para a perenidade e o futuro dos negócios de uma empresa. O BrandView, que dá nome ao evento, é um estudo global de marcas promovido pela Lippincott, agência de branding, há cinco anos. Fonte: Diário Catarinense -Economia – 22-05   EBay sofre ataque e site indica troca de senha O grupo de e-commerce americano eBay anunciou ontem que sofreu uma invasão de hackers e pediu a todos os usuários cadastrados que troquem a senha por motivo de segurança. A empresa disse acreditar que dados bancários dos clientes não foram acessados. – Recentemente nossa companhia descobriu um ciberataque em nossa rede de informações corporativa que comprometeu uma base de dados que continha senhas de usuários do eBay – disse Kari Ramirez, porta-voz da empresa. – Não há evidência que qualquer informação financeira tenha sido acessada ou comprometida; contudo, estamos tomando toda a precaução para proteger nossos clientes – complementou. Correção A capacidade total do Centrosul é de mais de 8 mil pessoas. O número de 2,5 mil congressistas publicado na reportagem “Turismo de negócios ganha força em SC” nas páginas 4 e 5 de ontem refere-se apenas à plenária principal. Fonte: Diário Catarinense -Economia – 22-05   O tripé econômico precisa de mais um pé Aprincipal causa do pibinho brasileiro, que este ano deve ter alta de apenas 1,62% conforme a última projeção do mercado, está no fato de o tripé de sustentação da estabilidade econômica brasileira estar capenga, ou seja, necessita de mais um pé. Além das regras do superávit primário (superávit fiscal), do câmbio flutuante e das metas de inflação, deve ser incluída uma regra rígida de controle de despesa total, principalmente da despesa corrente, a que exclui o investimento. A sugestão é do economista Paulo Rabello de Castro, doutor pela Universidade de Chicago e um dos coordenadores do Movimento Brasil Eficiente (iniciado em Joinville), que fez a primeira palestra do ciclo de debates Cresce SC, ontem, em Florianópolis, numa iniciativa da Federação Nacional dos Engenheiros, Sindicato dos Engenheiros de SC e Diário Catarinense, com apoio da Fiesc. Para Rabello, a falha do tripé está na regra do superávit fiscal primário. A solução, segundo ele, é criar uma regra para controlar a despesa pública total. Essa despesa, nos próximos cinco a 10 anos, no Brasil, tem que crescer abaixo do crescimento do PIB, sem sacrifício ao governante. Logo ela impulsiona a economia e gera mais receita. Segundo o economista, para entrar nesse ciclo virtuoso, o gasto público deveria ter um aumento real de um terço da alta do PIB, ou seja, se a inflação for de 4% ao ano e o PIB crescer 6%, os gastos podem subir os 4% da inflação mais 2% (um terço do PIB). Em 10 anos, será possível reduzir a carga tributária para 30% do PIB, calcula ele. Na avaliação de Rabello, esta é a receita tanto para o próximo governo federal, quanto aos governos estaduais e municipais. O economista lamenta que, no Brasil, as despesas de custeio chegam a subir até 25% ao ano. No último bimestre, cresceram 14% enquando poderiam avançar 7%. Fonte: Diário Catarinense –Estela Benetti – 22-05   Estatuto é sancionado As Micro e pequenas empresas e microempreendedores individuais do Estado já contam com um estatuto específico. O governador Raimundo Colombo aproveitou o encontro empresarial da Expogestão, ontem, para sancionar a nova lei. Na foto, Colombo (segundo à dir.) está acompanhado do prefeito de Joinville, Udo Döhler (c) e o empresário Albano Schmidt (E). Fonte: Diário Catarinense –Estela Benetti – 22-05   A missão continua Desde janeiro à frente da recém-criada vice-presidência de Educação Empreendedora da Facisc, Neiva Kieling fez um balanço dos últimos quatro anos em que coordenou o Conselho Estadual da Mulher Empresária. E o resultado foi um impulso e tanto para a presença feminina no mundo dos negócios. Ela deixou um legado de 39 núcleos de mulheres empresárias pelo Estado. O case está no Balanço Social 2013 da Facisc, que será apresentado hoje na Expogestão, em Joinville. Neiva revela que seu maior desafio continua o mesmo: educar para o empreendedorismo. Fonte: Diário Catarinense – Juliana Wosgraus – 22-05   R$ 1,59 É quanto vai custar o litro da gasolina hoje no posto da Havan, em Brusque. O desconto de 53% equivale aos impostos que estão embutidos no preço do combustível. A ação em conjunto com a CDL Jovem serve para mostrar ao consumidor o tamanho da carga tributária brasileira. Serão 5 mil litros vendidos a partir das 9h com o limite de 15 litros por veículo. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Mercado Aberto – 22-05   Bolo de impostos Em Blumenau, o corte do bolo tributário será segunda-feira, às 11h, em frente à Catedral. Como ocorre tradicionalmente, um grande bolo que deve render 3 mil fatias será distribuído à população. Com a atividade, as entidades empresariais da cidade querem fazer com que as pessoas comuns reflitam sobre o impacto dos impostos nos produtos que compramos. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Mercado Aberto – 22-05   Emprego tem o pior desempenho desde 1999 Geração de trabalho em abril ficou abaixo do previsto O saldo da geração de empregos formais no mês de abril foi de 105,4 mil vagas, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O número é o resultado da diferença entre 1.862.515 contrações e 1.757.131 demissões. Conforme a pasta, o número é o pior abril em 15 anos. O resultado ficou abaixo do piso do intervalo das previsões dos economistas do mercado financeiro, que esperavam saldo líquido de empregos formais de uma geração de 130 mil a 208 mil vagas. A média encontrada foi de criação de 160 mil postos de trabalho. O Brasil registrou um saldo de geração de vagas formais de emprego de 458 mil entre janeiro e abril, segundo dados do Caged. Em 12 meses foram criados 885 mil postos. O ministro do Trabalho, Manoel Dias, minimizou o fato de a geração de empregos formais no Brasil em abril deste ano ter mostrado o pior desempenho para o mês na série histórica desde 1999. As empresas brasileiras criaram 105.384 mil vagas no mês passado, desempenho que só perdeu para abril de 1999, quando o País gerou 57.543 postos. Ministro acredita que meta será cumprida Ao ser questionado sobre o desempenho menor, Dias disse que 2014 será melhor que o ano passado, ressaltando que no acumulado do ano foram geradas 458,1 mil vagas. Ele manteve a perspectiva oficial de geração de até 1,5 milhão de empregos neste ano, como parte da meta do governo Dilma Rousseff de encerrar seus quatro anos com o total de 5 milhões de vagas criadas. Dias colocou na conta a geração de vagas para a Copa. O otimismo do ministro foi questionado com base no número da indústria de transformação. O setor havia gerado 47 mil vagas em abril de 2013, segundo os dados ajustados do Caged. Dias argumentou que a redução é resultado do pleno emprego atingido no país, o que teria como efeito colateral fazer com que as gerações de novos postos de trabalho sejam menores. – Não vamos ficar com essa situação de pleno emprego mantendo a média de crescimento espetacular que tivemos no passado – afirmou. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia – 22-05   Caixa lucra R$ 1,5 bi SÃO PAULO - A Caixa Econômica Federal apresentou lucro líquido de R$ 1,5 bilhão no primeiro trimestre de 2014, o que representa crescimento de 15,3% em relação ao mesmo período do ano passado. Os ativos totais administrados alcançaram R$ 1,6 trilhão. Desses, R$ 910,1 bilhões são ativos próprios da instituição, com expansão de 24,4% em 12 meses. O patrimônio líquido da Caixa encerrou o trimestre em R$ 34,7 bilhões. Segundo o banco, o resultado decorreu, principalmente, do aumento de 46,4% das receitas financeiras de crédito. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia – 22-05   Fundo do FGTS rendeu 8,2% em 2013 O FI-FGTS conseguiu no ano passado rentabilidade recorde de 8,22%, um ponto porcentual acima da verificada em 2012, segundo demonstrações financeiras publicadas nesta quarta-feira, 21. Esse retorno expressivo - acima dos 6% mais Taxa Referencial (TR) que a Caixa Econômica Federal, administradora do fundo de investimento é obrigada a perseguir - só foi possível graças a cláusulas contratuais que garantiram ao banco condições privilegiadas na recuperação judicial da Rede Energia, na qual o FI-FGTS detinha 25%. O dinheiro do fundo de investimento não sai das contas individuais dos trabalhadores, mas sim do superávit financeiro do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). A participação da Caixa e, consequentemente, do trabalhador quase virou pó quando, no ano passado, a Rede Energia, com uma dívida de cerca de R$ 10 bilhões, incluindo impostos e contribuições em atraso, quebrou no primeiro trimestre. No início de julho, a Rede Energia foi vendida para a Energisa, holding que controla cinco distribuidoras de energia, responsável pela distribuição de eletricidade para cerca de 2,6 milhões de consumidores em 352 cidades. Em janeiro deste ano, a Aneel deu o último aval para a transferência do controle acionário do Grupo Rede para a Energisa. A receber Com a operação, o FI-FGTS transformou por uma regra contratual a participação que detinha na empresa em uma dívida de R$ 720,6 milhões a receber. No balanço de 2012, pela situação complicada da empresa, a Caixa estimou em R$ 275,4 milhões o crédito com a Energisa, uma conta conservadora que refletia o valor do ativo antes do exercício da opção da venda. A diferença de R$ 445,2 milhões foi incorporada ao balanço deste ano, o que impactou a rentabilidade. "Conseguiríamos atingir o ''benchmark'' (índice de referência) - 6% ao ano mais TR - mas essa operação foi essencial", disse ao Estado uma fonte envolvida na contabilidade do fundo. A aprovação da recuperação judicial e o sinal verde dos órgãos de controle para a transferência do controle do Grupo Rede pela Energisa ratifica a visão do fundo de que vai receber, em parcelas, o crédito. O FI-FGTS foi criado em 2008 para ajudar o governo a ampliar os investimentos em rodovias, ferrovias, energia elétrica e saneamento básica. Depois foi incluída a opção de aportes em aeroportos, o que ainda não foi feito. O fundo tinha o objetivo também de melhorar a rentabilidade dos recursos dos trabalhadores - 3% ao ano mais TR.  Fonte: O Estado de São Paulo – 22-05   Desemprego recua para 4,9% em abril, a menor taxa para o mês em 13 anos Taxa veio abaixo do piso das estimativas dos analistas, de 5%; rendimento médio dos trabalhadores registrou queda de 0,6% Economia & Negócios e Daniela Amorim, da Agência Estado SÃO PAULO - O desemprego apresentou leve recuo em abril. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego em abril foi de 4,9%, contra a taxa de 5% em maio. O resultado foi o menor para o mês de abril desde o início da série histórica em 2002. A taxa veio abaixo do piso do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pela Agência Estado, de 5% a 5,3%, com mediana de 5,2%. O rendimento médio real dos trabalhadores registrou queda de 0,6% em abril ante março, mas aumento de 2,6% na comparação com abril de 2013. A massa de renda real habitual dos ocupados no País somou R$ 47,2 bilhões em abril, um recuo de 0,5% em relação a março. Na comparação com abril de 2013, a massa cresceu 3,6%. Já a massa de renda real efetiva dos ocupados totalizou R$ 47,7 bilhões em março, uma queda de 0,6% em relação a fevereiro. Na comparação com março de 2013, houve aumento de 5,0% na massa de renda efetiva. O rendimento médio real dos trabalhadores em abril foi de R$ 2.028,00, contra R$ 2.040,27 em março. Desempregados. O número de desocupados nas seis principais regiões metropolitanas do País totalizou 1,173 milhão de pessoas em abril, uma queda de 3,3% em relação a março, ou 40 mil indivíduos a menos em busca de trabalho, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Emprego. Na comparação com abril de 2013, houve redução de 17% no número de desempregados, o equivalente a 240 mil pessoas a menos procurando uma vaga. Já a população ocupada ficou em 22,941 milhões de pessoas em abril, ligeiro aumento de 0,1% em relação a março, graças à criação de 17 mil postos de trabalho. Em relação a abril do ano passado, a variação também foi de apenas 0,1%, com a criação de 34 mil vagas. O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado ficou em 11,704 milhões em abril, alta de 0,2% em relação a março, com a criação de 29 mil postos formais. Em relação a abril do ano passado, houve aumento de 2,2% nas vagas com carteira, o equivalente a 252 mil novos postos de trabalho formais. Fonte: O Estado de São Paulo – 22-05   Brasil cai no ranking de competitividade País perdeu três posições no Índice de Competitividade Mundial 2014, ficando em 54º no ranking geral composto por 60 países O Brasil perdeu espaço, pelo quarto ano consecutivo, no cenário competitivo internacional, como reflexo da piora da eficiência da economia nacional. O País caiu três posições no Índice de Competitividade Mundial 2014 (World Competitiveness Yearbook), ficando em 54.º no ranking geral composto por 60 países, à frente apenas da Eslovênia, Bulgária, Grécia, Argentina, Croácia e Venezuela. Entre 2010 e 2013, o País saiu da 38.ª posição no ranking para o 51.º lugar. Sétima maior economia global, embora atraia investimentos estrangeiros na produção e seja gerador de emprego, o Brasil não consegue sustentar seu crescimento, muito em parte atribuído ao seu complexo sistema regulatório e legislação trabalhista, aponta o índice. Os dados são do International Institute for Management Development (IMD), uma das principais escolas de negócios no mundo, com sede na Suíça. A Fundação Dom Cabral é a responsável pela pesquisa e coleta de dados no Brasil. "Os dados deste ano mostram que o Brasil não apenas desceu posições no ranking, mas perdeu competitividade para ele mesmo", diz Carlos Arruda, professor da Fundação Dom Cabral, responsável pelos dados relacionados ao Brasil. A competitividade da economia brasileira está sendo afetada pelo aumento significativo dos preços e baixa participação do País no comércio internacional (neste quesito, o Brasil ficou em 59.ª colocação de acordo com o índice). "O Brasil está perdendo espaço no mercado internacional. A economia do País está muito orientada para dentro (mercado doméstico). Não se pode confundir tamanho com sustentação de longo prazo", afirmou Arruda. Para Fábio Silveira, diretor de pesquisa econômica da consultoria GO Associados, o País não dá o devido valor a alguns setores considerados cruciais para a estabilidade econômica. Silveira cita nominalmente o agronegócio. "A gente se esquece que depois que se planta o produto precisa chegar ao porto." Fonte: O Estado de São Paulo – 22-05   Análise: Inadimplência é só o primeiro sintoma dos problemas da Caixa O aumento da inadimplência da Caixa Econômica Federal nos empréstimos para empresas no primeiro trimestre deste ano já é um reflexo das dificuldades que o banco estatal enfrentará até o primeiro semestre de 2015. Nesta quarta-feira (21), o banco estatal divulgou lucro de R$ 1,5 bilhão nos três primeiros meses do ano, com alta de crédito, mas avanço na inadimplência. Pilar da expansão do crédito no país, a Caixa vinha recebendo dinheiro novo do governo federal para crescer o volume de empréstimos acima de 50% ao ano. Foi assim de 2009 a 2012. Neste ano, o governo fechou completamente a torneira. Como a Folha revelou, em março, não haverá injeção de recursos no banco neste ano. Ou seja: a Caixa ajudará o governo a apertar suas contas para cumprir a meta de economizar 1,9% do PIB. Sem dinheiro próprio, a saída para o banco foi reduzir o ritmo de concessão de crédito. Um dos resultados dessa política já deu sinais: o aumento de 0,3% da inadimplência no trimestre. Hoje, a carteira de empréstimos comerciais (para empresas) está em 2,6%. Com menos recursos próprios, a Caixa já contingenciou o crédito para grandes empresas, que são boas pagadoras, e o crédito continuou rolando para as de médio e pequeno porte, com taxas de inadimplência maiores. O impacto já está no balanço. Nos bastidores, o próprio banco trabalha com a perspectiva de que a inadimplência dessa carteira atinja 3% até o final deste ano. Para compensar, a Caixa deverá diluir essas "perdas" com a carteira de crédito imobiliário e do consignado, que têm inadimplência menor. Assim, a taxa geral de inadimplência do banco não será tão impactada pela carteira comercial e poderá ficar abaixo de 2,6%, dentro do patamar atual. ANTECEDENTES Essa situação significa, na prática, um freio na política de expansão de crédito que o governo vinha implementando turbinado, basicamente, pela oferta da Caixa. Sem dinheiro novo, a Caixa não poderá mais crescer ao ritmo de 50%, como vinha ocorrendo até 2012, e crescerá, no máximo, 22%. Isso porque, pelas regras internacionais de mercado, para cada R$ 100 concedidos em empréstimos por um banco, pelo menos R$ 11 precisam ser de recursos próprios. Mas a situação pode ficar ainda pior caso o governo mantenha o arroxo na Caixa até o próximo ano. No pior dos cenários traçados pelo banco, a "máquina" para se não houver dinheiro novo até o primeiro semestre do próximo ano. Se a injeção de recursos não ocorrer até lá, não só a inadimplência será um problema, mas a própria solidez da concessão de crédito. Em dezembro, o índice de capital próprio da caixa era de R$ 15 a cada R$ 100 em empréstimos. Estima-se que poderá fechar em 13%, em 2015. A Caixa já estuda alternativas para tentar reduzir esses impactos. Mas nada evitará que o governo faça uma nova injeção de, pelo menos, R$ 2 bilhões no banco até, no máximo, o primeiro trimestre do próximo ano. DESEMPENHO Ainda não se sabe se a estratégia do "estica e puxa" na Caixa terá sucesso e se o desempenho do banco será comprometido. O que já se sabe é que os dividendos pagos pelo banco ao governo terão de ser reduzidos à metade e que a Caixa também pode perder espaço na disputa do mercado de crédito para bancos privados. Até o momento, essas instituições ainda não se mostraram com apetite para tomar o mercado que a Caixa tinha conquistado nos últimos anos, numa tentativa de diversificar sua própria geração de receita –antes muito focada na compra de títulos do governo. Hoje, mais da metade da receita do banco já é concessão de empréstimos.  Energia. A infraestrutura defasada, que inclui estradas, portos, aeroportos e energia, continua sendo um ponto crítico, mostra o índice do IMD. E o custo da energia deverá trazer mais impactos negativos ao Brasil, que deverá perder posições no ranking em 2015. "O País está em 51.º em custo de energia, com custo médio de US$ 0,18 por quilowatt, enquanto a média dos outros países fica em US$ 0,12", disse Arruda. Segundo ele, o Brasil até está promovendo mudanças para melhorar infraestrutura, mas o ritmo está lento e os custos são muito altos. Outro fator que pesa contra o País é a eficiência empresarial. A baixa produtividade é alarmante. Nesse item, o Brasil fica em 59.º, atrás somente da Venezuela. "O Brasil gera emprego, mas de menor valor agregado, com mão de obra pouco qualificada, fruto de deficiência educacional. Não gera riquezas na mesma proporção", afirmou Arruda. De acordo com Silveira, da GO Associados, o País vem de um longo processo de desindustrialização. "Alguns setores mais intensivos em mão de obra perderam espaço. O mundo ideal seria exportar produtos agrícolas e também produtos industrializados. A alta carga tributária e os elevados custos de produção nos empurra para forte risco de contração do PIB industrial." Entre os Brics, que incluem também Rússia, China, Índia e África do Sul, o País também está na lanterna. No ano passado, o Brasil estava à frente da África do Sul. Na comparação com os países da América Latina, o Brasil é o que apresenta maiores oscilações. Arruda observou ainda que o fato de o Brasil não avançar em fatores macroeconômicos pode significar um problema se o País quiser reverter sua queda no ranking. "Foram os casos da Grécia e da Argentina. Há dez anos, os argentinos estavam na frente do Brasil, mas foram perdendo espaço após sucessões de erros, como congelamento do peso. Na Grécia, país que recebeu uma forte injeção de recursos da União Europeia, também houve erros nos processo de decisão." Topo. No topo da lista dos países competitivos, estão os EUA, Suíça, Cingapura e Hong Kong. O alto desempenho em tecnologia e infraestrutura, aliado à geração de emprego, refletem a força da economia dos EUA. Fonte: Folha de São Paulo – 22-05   Shopping pode proibir lojista de ter ponto na concorrência? A incerteza de empresas em relação ao que é ou não aceito pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) na defesa da concorrência levou o Cedes (de estudos de direito econômico e social) a fazer propostas para a autarquia. A recomendação da Superintendência Geral do Cade nesta semana de condenar dez shoppings e oito administradoras pela adoção de cláusula de raio territorial em contrato de locação com lojista é um exemplo. A cláusula de raio proíbe lojas de terem unidades com o mesmo ramo de negócio descrito no contrato em estabelecimentos localizados a uma determinada distância. O Cade ainda emitirá uma decisão final. "Há empresas que gostariam de cumprir as normas, mas é difícil analisar esses casos de exclusividade ", diz Paulo Furquim de Azevedo, coordenador do comitê científico da entidade. "Uma grande rede de lanchonetes pode ter contrato de exclusividade com o distribuidor? Se for grande, poderá ser multada, apesar de a empresa considerar que se tratava de uma simples estratégia comercial", afirma. O estudo elaborado por Marcos Paulo Veríssimo, que relata experiências brasileiras e estrangeiras de mecanismos de consulta de direito antitruste e faz sugestões de regulamentação, será lançado na semana que vem. "A ideia é criar um dispositivo que dê alguma segurança à empresa, antes de fazer um contrato, para que não seja multada. Em casos de preço e desconto, o Cade tem tido atitude punitiva, e não preventiva como em fusões." "Embora existisse o dispositivo, ninguém consultava o Cade nesses casos porque poderia ser punido. A ideia é dar segurança para a empresa saber o que pode fazer e obter uma resposta em 60 dias" Prestes a decolar A IRB, que detém as franquias da Pizza Hut na Grande São Paulo, quer ampliar sua atuação em aeroportos. A rede tem autorização para abrir pontos em terminais de outras regiões do país. Neste ano, serão abertos mais quatro restaurantes: dois em Viracopos, em Campinas (SP), um em Congonhas e um em Brasília. Em Guarulhos, foram inauguradas duas unidades no novo terminal. No aeroporto já funcionava o ponto da Pizza Hut que mais vende no mundo, segundo José Aguirre, principal executivo da IRB. "O bom desempenho da marca no local nos encorajou a expandir esse modelo para outros aeroportos", afirma o diretor. O investimento para a abertura de uma franquia da Pizza Hut em terminais varia entre R$ 2,5 milhões e R$ 3,5 milhões, de acordo com o tamanho. O aporte total poderá superar R$ 19 milhões. "Em Congonhas, o restaurante terá cerca de 150 m² e atuação quase exclusiva na região do desembarque. Em Brasília, o desempenho esperado é semelhante ao de uma loja em um shopping de grande movimento." As unidades em aeroportos servirão cardápios reduzidos, sem massas e sobremesas em grandes porções. 36 é o número de pontos em operação na Grande São Paulo, 50% é a participação da IRB no faturamento da marca no país, R$ 120 milhões foi o faturamento da franqueada no ano passado. China nos pés A marca chinesa de itens esportivos 361º Sport escolheu o Brasil para iniciar suas operações, a partir deste ano, fora do mercado asiático. Dona de 8.000 pontos de vendas na Ásia, a marca prevê investir R$ 33 milhões no país para abrir dez escritórios, uma central localizada em Novo Hamburgo (RS) e divulgar produtos. Será colocada à venda no país, a partir de julho, uma coleção com 150 modelos de tênis feitos pela empresa. "O Brasil é estratégico pelo tamanho e pela proximidade com outros mercados que consomem materiais esportivos", aponta Sérgio Baccaro, CEO da marca no país. A realização da Olimpíada do Rio, em 2016, também atraiu a atenção dos chineses, afirma Baccaro. A marca planeja instalar uma fábrica no Brasil, mas não estabeleceu um prazo para o início das obras. Compras... O comércio eletrônico de pequenas e médias empresas deverá crescer 43% em 2014, segundo a ABComm (associação do setor). ...na tela A estimativa é que o faturamento atinja R$ 7,1 bilhões neste ano. Em 2013, o total foi de R$ 4,9 bilhões, segundo a entidade. Cosmético... O IBD, de certificação de orgânicos, fechou parceria com a Natrue, associação de cosméticos naturais sediada em Bruxelas. ...avaliado Pelo acordo, as entidades terão reconhecimento mútuo: produtos certificados pelo órgão brasileiro poderão usar o selo internacional. mercado aberto Maria Cristina Frias, jornalista, edita a coluna Mercado Aberto, sobre macroeconomia, negócios e vida empresarial. Fonte: Folha de São Paulo – 22-05   Supermercados não terão desoneração da folha agora, avisa Dilma A presidente Dilma Rousseff avisou ao comércio varejista que não será possível incluir novos setores na política de desoneração da folha de pagamento, mas apenas manter permanente o benefício para aqueles já contemplados. Pela lei atual, a medida venceria no final do ano. O anúncio oficial da decisão de tornar o benefício permanente depende da finalização do projeto. Segundo assessores, ele pode ocorrer nesta quinta-feira (22) durante reunião com empresários no Planalto. "O objetivo do governo é manter permanente para todos os setores [contemplados]", disse Dilma durante reunião fechada no início de maio com dirigentes do IDV. Indagada pela empresária Luiza Trajano sobre o pedido de inclusão de outros setores, como supermercados, ela respondeu: "Sinto muito, agora eles esperam um pouquinho, não vou mentir para vocês", segundo relato das conversas ao qual a Folha teve acesso. A presidente deu como justificativa a falta de recursos no Orçamento para bancar novos benefícios. "Temos margem fiscal para manter. Manter, dar um tempo, depois torna a ampliar", afirmou. Segundo a Folha apurou, a decisão do governo de manter a desoneração já está tomada pela presidente, mas não está descartada a exclusão de alguns setores nos quais a medida não tenha gerado o resultado esperado. O governo cita o caso da GE como exemplo de sucesso da medida. A multinacional estava analisando instalar uma fábrica de turbinas na Malásia ou no Brasil. Segundo o ministro Guido Mantega (Fazenda), optou pelo Brasil por causa das vantagens da desoneração da folha, que vai permitir exportar parte da produção para China.  Consumidora faz compra em supermercado no interior de SP; setor não deve ser contemplado com desoneração Fonte: Folha de São Paulo – 22-05   Copa tira R$ 1,5 bi de vendas do comércio Faltando menos de um mês para o início da Copa do Mundo, o comércio varejista vê um cenário de redução de vendas nos dias de jogos por causa dos inúmeros feriados, especialmente o do jogo de  estreia do Brasil no evento, em 12 de junho, que coincide com o Dia dos Namorados.  Um levantamento preliminar feito pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), desde a Copa de 2002, mostra que as vendas do comércio varejista restrito normalmente diminuem 0,7% no bimestre de Copa em relação a anos normais. Nas contas do economista da CNC, Fabio Bentes, levando-se em conta essa premissa, o varejo nacional deixará de faturar R$ 1,5 bilhão em junho e julho deste ano. O varejo restrito não abrange as vendas de veículos e de materiais de construção.  Segundo Bentes, trata-se de uma projeção conservadora, pois não considera o efeito dos feriados nos dias de jogos. Nos dias de feriado, as lojas que optam por não abrir deixam de faturar. Por outro lado, aquelas que decidem abrir as portas têm suas margens de lucro pressionadas porque arcam com despesas trabalhistas em dobro, entre salários e encargos.  "Em 2014, a decretação de feriados em diversas cidades durante os jogos poderá agravar o resultado do setor no sentido de que a hora trabalhada deve ser paga em dobro. Assim, além do impacto sobre as vendas decorrente da menor movimentação durante os jogos, os varejistas teriam como opção fechar os estabelecimentos ou abri-los sujeitos a custos maiores e vendas mais fracas."  Já o assessor econômico da Federação do Comércio do Estado de São Paulo, Altamiro Carvalho, fez a conta de quanto o feriado reduz a venda diária do varejo. "Nos dias de jogos que forem feriados se perdem, no mínimo, 5% da venda diária: são R$ 205 milhões a menos. É uma perda irrecuperável", diz. Nessa estimativa ele considerou que parte dos estabelecimentos fecham, metade das pessoas antecipam compras e a outra metade deixa de consumir.  Indústria  Com estoques altos, boa parte da indústria não teme impactos importantes na produção por causa de paradas na Copa. Recente pesquisa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) mostra que 52,3% das empresas esperam reflexo pequeno nos custos causados por paralisações nos dias de jogos e 12,4% não preveem nenhum impacto. Já 27,1% trabalham com possibilidade de grande impacto. Foram ouvidas 587 indústrias.  Para 72% das empresas, o reflexo no faturamento será pequeno ou negativo e 13,7% acham que não haverá impacto. "Quando as paradas são programadas, normalmente os impactos não são significativos, pois é possível, por exemplo, compensar antes ou depois", afirma Guilherme Renato Caldo Moreira, gerente do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp.  Moreira ressalta ainda que boa parte das indústrias tem estoques altos "e a situação não é das melhores". Várias empresas do setor automobilístico, por exemplo, devem dispensar os trabalhadores no período dos jogos. A General Motors, por exemplo, deve dispensar os funcionários da fábrica de São Caetano do Sul (SP) e a Ford dará ferias coletivas de 9 a 24 de junho na unidade da Bahia.  A pesquisa da Fiesp foi realizada no fim de março, quando ainda não havia decisão sobre o feriado do dia 12, data da abertura da Copa e do único jogo do Brasil em São Paulo.  Em razão disso, 44% das empresas consultadas informaram na ocasião que ainda não tinham planejamento para suas operações. Outras 8,5% informaram que vão parar e não pretendem compensar as horas paradas e 10,7% disseram que vão operar normalmente. Fonte: Portal Varejista – 22-05    Inflação vai continuar caindo nos próximos meses, afirma Mantega A inflação está caindo firmemente e vai continuar caindo nos próximos meses, afirmou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao comentar o resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) de maio. O indicador registrou alta de 0,58% no período, após elevação de 0,78% um mês antes.  Questionado por jornalistas ao chegar à sede do ministério nesta manhã, Mantega destacou como positivo o arrefecimento nos preços da alimentação. “Vários preços caíram. Portanto, estamos no caminho certo”, disse. O ministro prevê que, em maio e junho, a inflação vai continuar cedendo. "O etanol já está entrando no mercado, uma safra boa, também vai baixar o combustível". "O cenário é positivo em termos de inflação", sustentou. Fonte: Valor Econômico – 22-05   Brasileiro prefere parcelar e não controla gastos   12% dos brasileiros acreditam que só conseguem comprar o que querem parcelando. Foto: Divulgação Um estudo feito pelo portal Meu Bolso Feliz, uma iniciativa de Educação Financeira do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito), mostrou que 45% dos brasileiros não veriam problema em viver sem crédito e ter de pagar tudo à vista. Porém, 12% acreditam que só conseguem comprar tudo que precisam com a ajuda de parcelamentos e empréstimos. E mais: 35% da população não consulta seu extrato antes de ir às compras. Comprar à vista ou a prazo é uma dúvida bem comum, mas nem deveria ser, garante Luiza Rodrigues, economista do SPC Brasil. “Pagar algo à vista sempre vale a pena porque a pessoa não pagará juros, pode ter algum desconto e garante maior controle de seus gastos”, avalia. Então, por lógica, o consumidor deveria pesquisar o preço do que deseja adquirir, juntar o dinheiro necessário, negociar na hora de efetuar o pagamento no ato e pronto! Seria simples assim se o brasileiro não fosse tão apaixonado por prestações, como concluiu a pesquisa realizada pelo SPC Brasil. Mas, junto com o desejo de compra e o alto número de produtos parcelados, vem a falta de organização financeira. O estudo ainda concluiu que grande parte dos brasileiros conta com o crédito oferecido pelo banco como parte da renda mensal, não sabem quanto tem de despesas e ainda sobrepõe parcelas de compras diversas, o que, muitas vezes, suja o nome da pessoa. A prova disso é a base de registros do SPC Brasil que apresentou um aumento de 8,60% no número de pessoas inadimplentes em abril deste ano, em relação ao mesmo período do ano anterior. A partir desse dado, o SPC Brasil e CNDL estimam que, ao fim do mesmo mês, havia cerca de 53,8 milhões de inadimplentes no Brasil. A enfermeira Luciana Coutinho fazia parte do time dos fissurados por crédito e se viu encrencada. “Me perdi entre as prestações dos meus dois cartões e tive que negociar a dívida com o banco. Foi um período em que todo dinheiro que ganhava era utilizado para amortizar as prestações”, conta. O drama de Luciana durou exatos 13 meses. Depois disso, ela promoveu uma verdadeira revolução na sua maneira de lidar com o dinheiro e as compras. “Cancelei um dos cartões, agora só faço compras à vista!” Só compro algo em diversas vezes quando é necessário., sentencia. “Que tal se planejar antes de comprar? Esse planejamento também servirá para você saber se realmente precisa daquilo, além de ter tempo para pesquisar valores, a qualidade do produto, preços e condições de pagamento”, explica José Vignoli, educador financeiro do Portal Meu Bolso Feliz. O resultado desta compra consciente, certamente será melhor. “Se você não tem três vezes o valor do seu salário na poupança é porque está em uma situação frágil. E quanto mais frágil sua situação, menos deve fazer dívidas”, ensina Luiza . Se você tem mais de um cartão de crédito, já parou para verificar se esta ginástica financeira vale a pena? Datas diferentes de vencimento, cobre daqui para pagar ali, fica escolhendo numa carteira lotada de cartões qual usar. Sua vida financeira pode estar complicada por conta dessa prática. “Separe as dívidas por cartão, vá quitando uma a uma, verifique se existem pontos dos programas de vantagens a serem resgatados, diminua o número de cartões de crédito na carteira. Traga sua vida financeira para um patamar que te traga tranquilidade”, aconselha Vignoli. Analise se vale bancar os juros cobrados no parcelamento. Se não tiver juros, melhor. Fique atento às compras por impulso. Muitas vezes comprar aquela calça jeans de marca parece irresistível, mas será que você precisa dela agora? Uma extravagância pode descontrolar as finanças no fim do mês. Que tal guardar metade do valor da peça agora e, no mês seguinte, comprá-la com mais tranquilidade? Dicas para compras a prazo: 1. Abra os olhos com compras na internet e passagens de avião. Em muitos casos, pagar pelo boleto pode sair mais barato do que pelo cartão de crédito. Você ainda pode conseguir até 10% de desconto. 2. Parcele apenas compras grandes, como um sofá, uma TV, um carro. Faça isso de maneira cuidadosa sempre com perfeito controle de suas finanças e a certeza de que terá dinheiro para quitar todas as prestações. Mesmo assim, pense antes se você realmente precisa do produto agora; se não, considere esperar um pouco para comprar à vista ou dar uma entrada maior. 3. Utilize o parcelamento, também, em situações emergenciais. Digamos que você trabalha com computador, ele quebrou e não tem dinheiro para consertá-lo. Nesse caso, vale arriscar o pagamento em parcelas. No entanto, lembre-se: evite acumular mais de três prestações ao mesmo tempo. Se você já está com muitas prestações acumuladas, pode se ver em apuros no caso de situações emergenciais, porque pode não ter mais limite para parcelar. Use as parcelas para as emergências, não para comprar tudo o que vê na frente. Fonte: Economia SC – 22-05

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