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Clipping Diário - 21/12/2016

Publicado em 21/12/2016
Clipping Diário - 21/12/2016

Quarta-Feira - 21/12
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Geral

Fonte: Diário Catarinense
  Processos por assédio moral no trabalho crescem 68% em SC
  O número de processos trabalhistas por assédio moral explodiu em Santa Catarina. Do ano passado pra cá, o crescimento foi de 68,8% nas causas motivadas por esse tipo de violência, muito acima do incremento registrado em nível nacional, de 20%. Em 2015, de janeiro a outubro, houve pouco mais de 5,2 mil processos no Estado. Neste ano, foram cerca de 8,8 mil. O levantamento foi feito pelo Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (TRT-SC) a pedido do DC. É considerado assédio moral a exposição prolongada e repetitiva de trabalhadores a situações humilhantes ou constrangedoras. Para o desembargador do TRT do Estado Amarildo Carlos de Lima, esse aumento se deve, em parte, à recessão que o país atravessa. que deixaria as relações de trabalho ainda mais fragilizadas. — A relação de trabalho já tem um teor de tensão e, com a crise, o empreendedor busca manter seu mercado, seu lucro. Isso gera ainda mais pressão. Tanto que um grande número dessas alegações se situa justamente no campo da cobrança de metas. Dentro disso, há setores mais sensíveis, como o bancário – explica Lima. O fato de as pessoas estarem mais atentas ao que é o assédio moral também faz com que o número de causas cresça. Há 20 anos, diz o desembargador, ninguém falava no assunto. O agente administrativo do Ministério do Trabalho Renato Toccheti de Oliveira vai além: — O assédio existe desde que existe o trabalho. É uma maneira de a pessoa demonstrar poder, prestígio. Tem estudos de primatas que mostram que alguns indivíduos provocam estresse social para subir na hierarquia do grupo. Como estamos vivendo uma investida do neoliberalismo e do individualismo, isso nos leva a uma questão cultural. Há empresas em que o assediador é premiado, sobe na hierarquia e isso incentiva que outros se comportem da mesma forma – diz Toccheti. O advogado Alexssandre Gerent, que atuou em mais de mil processos trabalhistas relacionados ao tema, concorda: – O assédio sempre existiu, o que aumentou foi a cidadania. E faz uma ressalva: só passou a se falar de assédio moral no Brasil a partir de 1988, com a nova Constituição, que prevê, no artigo 5o, indenização por danos morais. Há ainda artigos do Código Civil que podem ser usados em processos. De acordo com Gerent, as leis trabalhistas não abordam isso de forma específica, porque não se trata de um dano do trabalho em si, mas da vida cotidiana, que vem por meio das relações de trabalho. Quem não cumpria meta tinha que deitar no caixão
O assédio moral aparece de várias formas, de um e-mail com ranking dos funcionários por alcance de metas a xingamentos e gritos. Em geral, diz Toccheti, começa com agressões sutis, pouco perceptíveis, que vão se intensificando, e podem até culminar em histórias esdrúxulas. – Atuei na defesa de três funcionários de uma multinacional com escritório em Florianópolis. Se eles não atingissem as metas, tinham que deitar em caixões, de verdade, que ficavam dentro da empresa. Acabaram sendo indenizados em R$ 50 mil cada um – conta o advogado Alexssandre Gerent. Nas decisões mais recentes da Justiça estadual há vários exemplos. Em uma delas, um promotor de eventos de Florianópolis foi indenizado em R$ 25 mil por ter sido perseguido no ambiente de trabalho após deixar de ir ao mesmo culto evangélico frequentado pelos donos da empresa e assumir a condição de homossexual. Em outro caso, também na Capital, uma funcionária relatou ter sofrido terrorismo psicológico para cumprir e exigir dos subordinados metas inalcançáveis em uma empresa de crédito, que foi condenada a pagar R$ 100 mil. O valor da indenização concedida varia muito e é definido caso a caso. De acordo com Divaldo de Amorim, advogado trabalhista há 30 anos, o magistrado leva em conta as condições da empresa e também do funcionário para definir a cifra. Além do pagamento, a empresa pode receber da Justiça a determinação de cessar os abusos e de não demitir o colaborador pelo período de um ano, caso ele ainda esteja empregado na companhia. Segundo o desembargador Amarildo Lima, os trabalhadores saem vitoriosos em cerca de 40% dos processos. Muitas vezes, a maior dificuldade é reunir provas. O dano causado é presumido, mas é necessário comprovar que houve a humilhação recorrente, o que pode ser feito por meio de testemunhas, gravações de áudio ou vídeo e e-mails. Gerent também aconselha que a vítima registre boletins de ocorrência e peça para que não seja dado andamento. Assim, o registro é feito, mas ele não se expõe na empresa. Casos podem terminar em suicídio
As consequências para as vítimas de assédio moral podem ser nefastas. Depressão, síndrome do pânico e do estresse pós-traumático são algumas das doenças que acometem os trabalhadores assediados. A professora de Psicologia da UFSC Suzana da Rosa Tolfo, que atua no Núcleo de Estudos de Processos Psicossociais e de Saúde nas Organizações e no Trabalho e acompanha grupos de apoio psicológico a vítimas, explica que os sintomas vão de dores de cabeça e de estômago a sinais psiquiátricos mais graves, como paranoia e síndrome de Burnout, quando há um esgotamento emocional do trabalhador. Ela também afirma que não é raro que vítimas tenham pensamentos suicidas e até mesmo cometam o ato. — Infelizmente é comum. Há casos mais conhecidos, como na França, à época da privatização da France Telecom, e na China, em que funcionários de empresas que produzem eletroeletrônicos cometeram suicídio.

Fonte: Diário Catarinense
  Tramitação de projeto polêmico adia início do recesso na Câmara de Vereadores de Florianópolis
  Enviado no dia 18 de novembro para a Câmara de Florianópolis pelo prefeito Cesar Souza Júnior, o Projeto de Lei Complementar 1584/2016 tem provocado polêmica entre os vereadores. Trata-se de um pacotão de medidas de fim de mandato, que dispõe sobre seis assuntos distintos em um mesmo projeto. Entre os temas abordados estão: alteração da alíquota do ITBI em casos específicos, autorização para Parcerias Público-Privadas (PPP), parcelamento das dívidas das contribuições previdenciárias dos servidores, possibilidade de promover compensação nos casos de desapropriação por interesse público ou social, a criação do sistema financeiro de conta única municipal e a possibilidade de tornar facultativo o pagamento de gratificações por exercício de atividades especiais. O projeto tem sido muito criticado pela oposição na Casa e pode não ser votado até o fim do ano. Sua tramitação atrasou até mesmo o início do recesso legislativo. A última sessão do ano era para ter acontecido nesta terça-feira, mas o texto não foi votado por pedidos de vistas dos vereadores Lino Peres (PT), na Comissão de Viação, Obras Públicas e Urbanismo, e Marcelo da Intendência (PP), na Comissão de Orçamento. Com isso, uma sessão extraordinária foi convocada para quarta-feira. A votação, no entanto, só aconteceria no dia 28 ou 29 de dezembro. Isso se ocorrer, já que a falta de um acordo político pode fazer com que a aprovação fique para a próxima legislatura. Para o vereador Lino Peres, há um atropelo para que o PLC 1584 seja aprovado ainda neste mandato. Ocorrem pressões tanto por parte da futura base do prefeito eleito Gean Loureiro (PMDB) quanto, em menor intensidade, pelo atual prefeito Cesar Souza Junior (PSD). Peres critica o projeto, que classifica de "pauta-bomba" e diz que ele é irregular. — A lei 095/98, que dispõe sobre os trâmites legislativos, proíbe juntar assuntos distintos em um mesmo projeto. Ele é claramente ilegal — afirma. Integrante da base de Cesar Souza Junior, o vereador Dalmo Meneses (PSD) afirma que o prefeito fez uma convocação para o Legislativo tratar do tema no dia 27 de dezembro, prazo que vence o pedido de vista de Lino Peres, mas que é possível que ocorra uma votação fatiada, com prioridade para o parcelamento das dívidas das contribuições previdenciárias dos servidores. Outra dificuldade para votar o projeto ainda esse ano deve ser o quórum. Em uma eventual sessão entre o Natal e o Ano Novo, existe a possibilidade real de que não haja número suficiente de vereadores governistas para a aprovação. Do que trata o PLC 1584/2016 - Prorroga os efeitos da Lei Complementar 574, de 20 de julho de 2016, para estimular a sociedade a quitar débitos em atraso devido à crise (estende de 120 para 180 dias após a publicação da lei o prazo para quitar a dívida). - Altera a alíquota do ITBI quando o contribuinte financia o imóvel diretamente com o vendedor, para estimular o setor da construção civil, regularizar inúmeros contratos que aguardam o término do financiamento para a quitação do tributo (transforma a alíquota fixa de 3% para 3 diferentes alíquotas, a depender de cada caso). - Faculta o pagamento de gratificação por exercício de atividades especiais . - Autoriza a Prefeitura a firmar PPPs e promover compensação nos casos de desapropriação por interesse público ou social. Inicialmente, essa compensação poderia ocorrer em toda cidade, mas depois ficou restrita à área da Rua Deputado Antônio Edu Vieira (que está sendo duplicada) e ao Rio Tavares (onde está sendo construído um elevado). A oposição critica a manobra, pois o novo Plano Diretor só deve entrar em vigor no primeiro trimestre de 2017. - Autoriza o prefeito a parcelar contribuições previdenciárias devidas e não repassadas aos fundos financeiro e previdenciário do regime próprio, no valor de R$ 50 milhões. Segundo a prefeitura, isso manteria em dia a regularidade fiscal do município perante os demais poderes. - Cria o sistema financeiro de Conta Única municipal. A prefeitura alega que isso tornaria a administração mais eficiente e dinâmica (a administração financeira será executada pelo Sistema, que abrange todas as receitas orçamentárias e extraorçamentárias, tributárias e não tributárias dos órgãos e entidades do Executivo, exceto aquelas vinculadas ao regime próprio de previdência).

Fonte: Diário Catarinense
  Aprovada na Câmara, renegociação das dívidas com a União dá fôlego de R$ 2,1 bi a Santa Catarina
  Falta apenas a assinatura do presidente Michel Temer (PMDB) para que se torne lei o acordo de renegociação das dívidas dos Estados. A Câmara dos Deputados aprovou na tarde desta terça-feira a proposta que permitiu desconto nas parcelas mensais até 2018, alongou o prazo final do débito em 20 anos e suavizou os índices de correção dos valores. O acordo entre o governo federal e os Estados foi celebrado em junho deste ano, após uma disputa judicial no Supremo Tribunal Federal sobre a fórmula utilizada para corrigir os juros das dívidas. O governo catarinense liderou a ação judicial com a chamada Tese de Santa Catarina, que resultou em liminares suspendendo o pagamento da parcelas mensais. No final de abril, o STF suspendeu o julgamento para estimular o acordo. No caso de Santa Catarina, o acerto resulta em uma economia de R$ 2,1 bilhões nas parcelas que deveriam ser pagas entre abril deste ano e dezembro de 2018. O texto já havia sido aprovado na Câmara dos Deputados, em primeira votação, o no Senado. O projeto, que segue para a sanção, preserva a maior parte dos pontos aprovados pela Câmara em agosto, como a adoção, por dois anos, de um limite para o aumento dos gastos públicos, vinculado à inflação. Os deputados também aprovaram o dispositivo acrescentado no Senado que prevê a criação de um regime especial para Estados em calamidade financeira – como Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Os Estados que aderirem a esse instrumento poderão ficar três anos sem pagar as parcelas mensais da dívida com a União, com a contrapartida de aprovarem planos de recuperação através de lei estadual. Os deputado federais eliminaram do texto as contrapartidas exigidas pelo governo federal para a criação participação nesse regime especial, como o aumento da contribuição previdenciária paga por servidores estaduais e a proibição de novos cargos e de aumentos salariais, privatização de estatais, entre outros. Relator da proposta na Câmara, o deputado federal catarinense Esperidião Amin (PP) afirmou que as restrições originais dificultariam a adesão de Estados em calamidade financeira como Minas Gerais. — É um grande jabuti que o governo implantou para atender os Estados em calamidade. Eram 15 artigos que nós não tínhamos condições de atender a todos. Fizemos uma seleção, escolhemos os menos agressivos, menos impositivos e que conspiram menos contra a federação — diz Amin. O parlamentar catarinense garantiu que as mudanças não afetam o acordo celebrado por Santa Catarina e que o Estado vai poder passar a consideração a adesão ao plano de socorro extra, caso necessário. — Agora Santa Catarina vai poder considerar. Ela não está na situação em que os outros estão. No momento, acho que não — afirmou Amin. Inicialmente, o governo catarinense não considera a possibilidade de ir além do acordo original. O Centro Administrativo comemorou o fim da tramitação da renegociação no parlamento. Através de assessoria, o secretário da Fazenda, Antonio Gavazzoni (PSD) ressaltou a ¿vitória histórica¿ e lembrou que algumas das contrapartidas exigidas pelo governo federal já foram aprovadas no Estado, como a reforma previdenciária. O governador Raimundo Colombo também se manifestou de forma positiva. — A situaçao financeira de endividamento de Santa Catarina ficou bem melhor. Isso é uma conquista para o futuro. O indexador é bem menor, a taxa de juros é bem menor e o valor da dívida ficou bem menor. Isso aumenta a capacidade de investimento do Estado pelos próximos 30 anos — afirmou o governador.

Fonte: Diário Catarinense
  Espaço do Trabalhador: últimos dias para sacar abono de R$ 880 de 2014
  Termina no dia 29 de dezembro o prazo para saque do abono de R$ 880 do Programa de Integração Social (PIS), administrado pela Caixa Econômica Federal, e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), administrado pelo Banco do Brasil. Têm direito os brasileiros que trabalharam pelo menos dois meses com carteira assinada em 2014. O PIS é destinado aos trabalhadores do setor privado; o Pasep é referente ao setor público. A data final para o saque é 30 de dezembro, mas como é sábado e não haverá expediente bancário, só poderão sacar nesse dia as pessoas que têm Cartão Cidadão com senha registrada. Neste caso, poderão se dirigir aos caixas eletrônicos da Caixa ou a agências lotéricas. Conforme o Ministério do Trabalho, mais de 930 mil pessoas com direito ao saque ainda não tinham retirado o abono até o início de dezembro. Caso não sejam sacados, os valores serão destinados ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Então o melhor é não deixar o saque para o último dia, para evitar problemas com filas ou mesmo com o sistema que pode ficar sobrecarregado. Acesse AQUI para conferir se você tem direito ao abono ou ligue na Central de Atendimento Alô Trabalho, no número 158.

Fonte: Notícias do Dia
  Empresas de ônibus de Florianópolis reivindicam prejuízos contabilizados entre 2009 e 2014
  Empresas de transporte coletivo de Florianópolis, atualmente Consórcio Fênix (Canasvieiras, Transol, Insular e Emflotur), conquistaram na Justiça um mandado de segurança que obriga o município a dar respostas sobre diferenças de valores nas planilhas tarifárias entre 2009 e 2014, quando operaram por meio de contratos emergenciais. Segundo as empresas, os valores recebidos com a cobrança da tarifa e os subsídios não foram suficientes para cobrir todos os custos. O valor requerido por cada uma das quatro empresas pode chegar a R$ 100 milhões. O município, que tem 60 dias para responder as empresas, diz não reconhecer a dívida.
Em 1999, com a publicação da lei 34, as empresas assinaram contrato de dez anos, quando vieram a sequência de contratações emergenciais que só foram encerradas com o lançamento do primeiro processo licitatório. Segundo o advogado das empresas, Joel De Menezes Niebuhr, as empresas deveriam ser remuneradas com base no custo da operação. "O município não pagou o valor do custo da operação e por diversas vezes as empresas tentaram cobrar os valores, mas o município nunca respondeu. Por isso entramos com esse pedido de esclarecimento na Justiça." Num dos ofícios, encaminhados em 2010, a Transol alegava ter acumulado prejuízo de R$ 93 milhões desde 2003. A Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana confirmou a existência da cobrança, no entanto, o município não reconhece a dívida e alega que os contratos com as empresas eram de caráter emergencial, sem respaldo legal para a cobrança.

Fonte: Notícias do Dia
  Artesanato é opção para um Natal mais econômico em Florianópolis
  Opções para todos os bolsos estão disponíveis no Centro de Florianópolis para um presente neste fim de ano. Pode ser desde um aparelho de televisão 4k até um cavalinho de balanço em madeira. Em horário especial para o Natal, as feiras são alternativas de presentear gastando pouco e, em algumas vezes, com produtos exclusivos. Tem lembrancinha de R$ 5 ou bons presentes de R$ 90. No contato com o artesão, ainda vale um pedido de desconto e o pagamento no cartão. Foi assim que a professora Patrícia Zimermann optou por uma lixeira para veículo com dois bolsos. Ela vai presentear uma amiga e economizou 10% do produto. “Depois que aprendi a costurar passei a dar mais valor aos artesãos. Além do preço acessível (R$ 30), compro para valorizar a ocupação deles e por saber o trabalho que dá”, comenta a professora. Com barraquinhas e artesões de todos os estilos, as feiras no Centro de Florianópolis estão com uma programação especial até o dia 24, neste sábado. A Feira da Maricota, no canteiro central da Avenida Paulo Fontes, reúne um grande número de expositores diariamente. O artesão Flavio Dytz cria os modelos e produz as sandálias. As femininas custam R$ 90 e as masculinas R$ 120. “Minhas peças são exclusivas e também posso fazer sob encomenda. Esse é o diferencial, porque o cliente tem o contato com quem produz o calçado”, destaca. Para quem pretende desfrutar do presente, que vai dar a um amigo ou parente, pode escolher uma banqueta porta copos ou long necks. Ela pode ser utilizada para servir bebidas, petiscos ou os dois juntos. “Esse é o meu carro chefe. Vendo muito pela funcionalidade e o preço de R$ 89, mas sempre tem desconto”, sorri a artesã Cristina Sanches. Lembrancinhas de todos os tipos A secretária Rosania Gonçalves aproveitou uns minutos de folga para pesquisar os preços nas feiras no Centro da Capital. Com um ano de dinheiro curto para o brasileiro, a solução para não deixar ninguém triste é escolher presentes mais econômicos neste período de festas. “Vim comprar as lembrancinhas para o Natal. Sou cliente das feiras e sei a variedade de opções para presentear”, destaca. Com porta jóia a R$ 15, colar de fio de seda por R$ 10 e chale de seda por R$ 30, a artesã Fátima da Silva oferece presentes mais em conta. Já a artesã Dulcinéia da Silva aposta em jogos americanos, panos de mesa e caminhos de mesa, que variam de R$ 110 a R$ 150. Artesã reclama da falta de decoração na Praça 15 Para a artesã Elizabet Ondina dos Santos, que participa da Magiarte Feira de Artesanato, a falta de decoração natalina na Praça 15 afetou as vendas. Em seis anos como feirante no Centro, ela amarga um dos piores fim de ano. “Nem parece a semana de natal e, sim, uma semana qualquer do ano”, desabafa. A esperança para artesã de crochê é com a chegada dos turistas em janeiro. “Não tenho mais esperança com as vendas de Natal. A solução é aguardar os visitantes nos próximos meses. Os argentinos, pro exemplo, preferem os caminhos de mesa e os jogos para banheiros, mas o turista do Estado é o nosso maior cliente”, lembra.

Fonte: Notícias do Dia
  Projeto que pune estabelecimentos por preconceito de gênero e orientação sexual é aprovado
  Um Projeto de Lei aprovado nesta segunda-feira (19) pela Câmara Municipal de Florianópolis busca reprimir atos motivados pelo preconceito quanto a gênero e orientação sexual por parte de estabelecimentos e instituições. O Projeto de Lei nº 16.904/2016, do vereador Tiago Silva (PMDB), prevê multas e cassação do alvará de funcionamento para locais que atuarem de forma discriminatória com os clientes. O projeto, que segue para sanção do prefeito César Souza Junior, pode penalizar agentes públicos, estabelecimentos privados, entidades, representações, associações e sociedades civis ou de prestação de serviços. São caracterizados atos como coação, violência física ou verbal e omissão de socorro. Na primeira autuação deve haver multa de R$ 5 mil, que poderá chegar a R$ 6 mil caso o ato discriminatório volte a acontecer. No caso de empresas privadas, em uma terceira ocasião, o alvará de funcionamento deve ser suspenso por até 60 dias. Se a prática ilegal for registrada pela quarta vez o alvará de funcionamento deve ser cassado e haverá proibição de contratar com o Município de Florianópolis por cinco anos.

Fonte: Exame
  Preço dos imóveis deve cair ao menor nível em 2017
  Apesar de o cenário político e econômico do país não permitirem traçar uma previsão clara sobre qual será o desempenho do mercado de imóveis para o ano que vem, em um ponto os especialistas concordam: após uma queda real de 6,25% nos últimos 12 meses, os preços de casas e apartamentos tendem a ficar estáveis em 2017. O mercado deve atingir o fundo do poço quando se fala de preços, segundo João da Rocha Lima, professor do Núcleo de Real State da Poli-USP. “Considerando um cenário no qual a economia comece a se recuperar devagar, e a inflação caia, os preços devem ficar estáveis até voltarem a subir”. Além disso, as construtoras já estão com margens bastante apertadas para diminuir preços, diz Lima. “Não há espaço para mais quedas”. Apesar de ainda não haver no horizonte a previsão de um aumento de renda dos consumidores para incentivar a compra da casa, a expectativa de Flavio Amary, presidente do Sindicato da Habitação (Secovi-SP), é de que ao menos o nível de desemprego pare de piorar no ano que vem. Nesse cenário, o executivo aponta que empresas preferem deixar os preços estáveis e aguardar uma retomada da economia. Estoque ainda é problema A exceção nesse cenário são empresas que ainda têm estoque de imóveis prontos para vender e precisam de dinheiro. “Essas construtoras querem se livrar dessas unidades o quanto antes. Como consequência, cobrarão preços mais atrativos por eles”, diz Lima. Amary concorda, ainda que, assinala, hajam menos empresas nessa posição agora do que nos últimos anos. Apesar de não serem divulgados dados confiáveis sobre o tamanho do estoque de imóveis prontos, que geram mais custos para as empresas, Lima acredita que o problema ainda não foi resolvido por conta de um aumento no cancelamento dos contratos já firmados, que acaba fazendo com que o estoque de imóveis volte a aumentar. Geralmente, os contratos de imóveis na planta são cancelados porque o mutuário não consegue financiamento bancário no momento da entrega das chaves, seja porque ficou desempregado ou porque os bancos aumentaram as exigências frente a um aumento na inadimplência e do desemprego. “Há quem diga que, para cada imóvel vendido, dois contratos são cancelados. Esse problema deve ser solucionado até o final do primeiro semestre de 2017, quando a economia deve começar a melhorar. Mas não temos dados precisos sobre isso”.

Fonte: Tudo Sobre Floripa
  Nove vereadores faltam à sessão e projeto sobre IPTU fracassa por um voto
  Um projeto que procurava alterar formas e prazos de pagamento do IPTU (Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana) em Florianópolis não obteve aprovação entre os vereadores da Capital por falta de apenas um voto. O detalhe é que dos 23 vereadores, nove não compareceram na sessão, que ocorreu na segunda (19). A assessoria de imprensa do Legislativo divulgou apenas a justificativa do vereador Celso Sandrino (PMDB), que estaria hospitalizado. O Projeto Complementar, registrado como número 1.582/2016, é de autoria do vereador Afrânio Boppré (PSOL), e tenta alternar a forma de pagamento do IPTU, alterando o vencimento para a cota única. A matéria recebeu apenas onze votos favoráveis, quando precisaria de 12 para ser aprovado. Apenas um dos vereadores votou contra, com duas abstenções, além das nove ausências. A matéria estabelecia que o contribuinte realizasse o pagamento com 20% de desconto, em cota única, até o sexto dia útil do mês de março ou com desconto de 5% para pagamento parcelado até a data do vencimento contido no carnê. O projeto pretendia alterar a lei atual que determina que o pagamento em cota única com desconto de 20% seja efetuado até o dia 05 de janeiro de 2017. Por conta das ausências, o projeto será agora arquivado. Com isso, a população segue tendo como prazo para pagamento do imposto em cota única até o dia 5 de janeiro para ter direito ao desconto.

Fonte: Portal no Varejo
  No Natal, como dimninuir as perdas do varejo?
  O Natal está chegando e, para muitos especialistas, essa é a última chance do varejo melhorar o lucro, especialmente em tempos de economia em baixa. Os números não são muito animadores: segundo estimativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o Natal 2016 deverá registrar a menor taxa de crescimento do volume de vendas desde 2005 e contabilizar R$ 31,8 bilhões. Assim, é fundamental definir estratégias que barrem qualquer tipo de possível perda nesse momento. Exemplos? Aliado ao quadro de retração de consumo, somamos o movimento das lojas (ainda que longe dos anos de alta do varejo), produtos novos no estoque e colaboradores recém-contratados ainda sem treinamento adequado. Ao mesmo tempo, se a grade de produtos não estiver atualizada e sem revisão das condições de pagamento, podem ocorrer diversos problemas com as vendas. Como o varejo trabalha com margens muito reduzidas, é vital investir em tecnologia para reduzir as perdas de mercadorias, oriundas de furtos internos e externos, e consequentemente, aumentar os lucros. Segundo Luiz Fernando Sambugaro, diretor de comunicação da Gunnebo Brasil, as perdas médias no mercado chegam a 2,7% sobre o faturamento das empresas. Para evitar uma significativa redução na rentabilidade de seu negócio, a prevenção de perdas precisa ser iniciada antes das grandes datas comerciais. Infelizmente, como acontece com as vendas, os furtos internos e externos crescem nas datas comemorativas. No gerenciamento adequado das perdas é essencial considerar o tripé tecnologia, pessoas e gestão (normas e procedimentos). A tecnologia deve ser atualizada, compatível com o nível do negócio, de origem confiável e de custo-benefício favorável ao seu empreendimento. Por outro lado, é necessário ter bons funcionários, treinados e atualizados, alinhados com os objetivos da empresa e conscientes das potenciais perdas inerentes ao negócio para que possam contribuir com a redução. E, por fim, ter uma boa gestão, com normas e procedimentos, pois são elas que darão a direção. A primeira coisa que se recomenda são as câmeras estrategicamente posicionadas e monitoradas pela equipe local ou através de um serviço remoto. Em seguida, do ponto de vista de inibição, as antenas eletrônicas colocadas na entrada das lojas são muito eficazes. Também é importante estar atento às outras ferramentas, como etiquetas de proteção, espelhos convexos, cadeados eletrônicos, cabos de aço, cofres inteligentes e inventário constante e mais efetivo, além da equipe treinada para lidar com as eventuais ocorrências na loja. “Com o maior volume de pessoas e funcionários, as áreas mais críticas a serem monitoradas são, com certeza, compras, recebimento, estoque, devolução, troca de mercadorias, tesouraria, fechamento de caixa e transporte do dinheiro”, destaca Sambugaro. “A prevenção de perdas é investimento com retorno certo e cada vez mais deve fazer parte da estratégia das empresas”, finaliza.

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