Clipping Diário - 21/07/2016
Publicado em 21/07/2016
Clipping Diário - 21/07/2016
Geral
Fonte: Diário Catarinense
Clima influencia preço da cesta básica em Santa Catarina
As condições climáticas no país em 2016 contribuíram decisivamente para quatro dos cinco maiores aumentos de preço dos produtos na cesta básica dos catarinenses no primeiro semestre. Com impacto em plantações e colheitas, a batata inglesa, o leite e o feijão registraram a maior variação entre janeiro e junho, seguidos um pouco mais de longe pelo açúcar e pela manteiga. O cenário negativo é reforçado ainda pelos reflexos da crise econômica, com desvalorização do real frente ao dólar e custos mais altos para produção.
A batata inglesa reina absoluta com a maior variação entre os itens pesquisados por universidades ou pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) no Estado. Com um acréscimo de 70% em todas as cidades em que há levantamento, o tubérculo sofre principalmente com a chuva (e a falta dela) em várias regiões do país.
– Santa Catarina é um Estado que produz pouca batata e, nas partes do Brasil de onde trazemos o produto, tivemos épocas de chuva demais ou chuva de menos. Além disso, só o transporte para a região já aumenta o preço final. Mas acredito que o pior já passou e devemos ter um segundo semestre melhor, tanto na economia quanto no clima – avalia o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de SC (Faesc), José Zeferino Pedrozo.
Situação semelhante vivem o leite – e seus derivados – e o feijão. Sem colaboração do tempo e com despesas pesadas de infraestrutura, logística e produção, a oferta desses itens reduziu no país.
– No leite, teve falta de chuva quando a pastagem de inverno precisava. Aliado a isso, os produtores usam o milho como importante componente para a ração dos bovinos de leite e o grão teve um aumento grande de preço. Com menos pasto, precisa de mais ração e as implicações nesse custo refletem no preço ao consumidor – explica o analista socioeconômico do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola do Estado, Tabajara Marcondes.
Migração para outras culturas e exportação aumentam preços
Questões estruturais envolvendo a agricultura também refletem na variação da cesta. Algumas culturas têm redução da área plantada porque se tornam pouco rentáveis e há migração dos produtores para outra atividade, obrigando uma reconfiguração nas safras que demora para ser absorvida. A lucratividade, claro, é outro fator que influencia. Com a desvalorização do real, há estímulo às exportações e consequente queda na oferta para o mercado interno.
– E os preços só não estão maiores porque tem recessão no Brasil. A crise gera empobrecimento e a capacidade de comprar qualquer coisa diminui. Os alimentos, por serem produtos básicos, são sempre os últimos, mas todos são afetados. A crise acaba ajudando a segurar os preços – comenta o supervisor técnico do Dieese de SC, José Álvaro Cardoso.
Os cinco produtos com os maiores aumentos de preço em SC
Batata inglesa
A batata aparece disparada como a principal vilã nas quatro cidades com pesquisas feitas regularmente pelo Dieese ou por universidades. A menor variação não foi tão pequena assim: 75% em Chapecó, onde o preço do quilo custava em média R$ 6,27 em junho. O maior aumentou ocorreu em Blumenau (95%) e o preço médio do quilo é de R$ 6,83. No caso do tubérculo, o clima afetou a produtividade dos cultivos devido à quantidade de chuva em algumas regiões. Isso reduz o produto no mercado e pressiona os preços, que aumentaram nos últimos meses.
Leite
O leite é o terceiro produto com maior variação entre os quatro municípios. Com 83% de acréscimo de janeiro a junho e preço médio de R$ 3,93 por litro, Itajaí lidera o ranking. Na outra ponta está Chapecó, com aumento de 44% e o litro custando R$ 2,88. Influenciaram no resultado a redução das pastagens por conta da chegada do frio e o reajuste do preço dos insumos – como milho e farelo de soja – para alimentação das vacas, além dos aumentos na energia e nos combustíveis, o que impactam a produção e o transporte do alimento.
Feijão
Apenas em Blumenau o feijão não está entre os grandes vilões do semestre, com o quilo custando R$ 5,30 e não tendo variação entre janeiro e junho conforme dados repassados pelo Departamento de Economia da Universidade de Blumenau (Furb). Nas outras cidades, o aumento mais significativo foi em Itajaí, com 86,65%, levando o preço do quilo para R$ 7,11. Novamente o clima ajuda a explicar o problema. A escassez de água, pragas e doenças nas lavouras de Estados com grande produção, como Bahia, Minas Gerais e a região Centro-Oeste, prejudicaram a safra e elevaram o valor nas prateleiras.
Açúcar
O açúcar entra na lista porque tem grande destaque em dois municípios. Em Blumenau, houve aumento de 44,4%, com o quilo custando R$ 2,85. Já em Florianópolis a variação foi de quase 22%, com a quantidade mínima necessária custando R$ 3,17 (o Dieese não divulga os valores em quilos). A alta está ligada à elevação dos custos de produção no Brasil e à queda de produtividade das lavouras. O aumento na energia elétrica e nos combustíveis também contribui para o cenário, além do impacto do etanol, que desde 2015 tem se tornado o foco das usinas.
Manteiga
Os derivados do leite sofrem as consequências da redução da oferta, com indústrias de laticínios disputando o pouco leite no mercado, o que eleva ainda mais o preço desses produtos. Em SC, os destaques ficam por conta de Itajaí, onde o preço do quilo da manteiga subiu 41,70% e custa quase R$ 34, e Florianópolis, com a quantidade mínima necessária calculada pelo Dieese crescendo 31,91% e custando agora R$ 32,16.
Dicas para economizar no supermercado:
— Anote os preços dos produtos de sua preferência por um período ou guarde o cupom fiscal por um tempo para ter referência da variação do preço.
— Não desperdice. Pondere se há mesmo a necessidade de comprar uma grande quantidade de determinado produto apenas porque ele está em promoção.
— Leve uma calculadora. Ela é muito útil para saber o preço unitário dos produtos. Lembre-se de que nem sempre o maior é o mais econômico.
— Evite comprar tudo no mesmo estabelecimento, sobretudo em dias de promoção, pois os supermercados podem compensar os descontos aumentando o preço de outros produtos.
— Não vá com pressa às compras. Tempo e disposição são essenciais para que você possa comparar os preços corretamente e optar pelo produto mais barato.
— Consumir produtos de marcas próprias de supermercados também é uma boa opção. Eles costumam ser mais baratos.
— Não vá com fome ao supermercado, pois as chances de você colocar no carrinho alimentos de consumo rápido e muitas vezes desnecessários é grande.
— Também evite levar crianças, pois elas influenciam na compra dos pais, principalmente nos produtos que têm publicidade focada no público infantil.
Fonte: Diário Catarinense
Histórias inspiradoras viram tema do Painel SC Que Dá Certo
A crise que desafia a economia também gera oportunidades e, mesmo em um cenário adverso, a receita para a travessia pode ser doce, divertida e inovadora. O primeiro Painel SC Que Dá Certo fez lotar na noite de ontem o auditório da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), em Florianópolis, de pessoas em busca de histórias inspiradoras de três singulares empreendedores: Thiago Ribeiro, proprietário da rede de confeitarias Dona Fulana, Donato Ramos, sócio-diretor da Imaginarium, e Edson Silva, presidente e fundador do grupo Nexxera.
Florianópolis foi o ponto de partida para o lançamento da série de debates que a RBS TV promoverá em seis cidades catarinenses até setembro. A primeira edição mobilizou mais de 500 pessoas que disputaram as vagas limitadas para ver debate formatado como um talk show, em que cada um dos debatedores falou sobre as suas experiências e as perspectivas sobre o atual ambiente de negócios em SC.
A mediação foi do âncora do RBS Notícias, Fabian Londero. O painel também também contou com a participação de Carlos Alberto Kita Xavier, presidente do Crea-SC.
Experiências são compartilhadas
Formado em Engenharia Civil, Edson Silva falou sobre como o grupo Nexxera, cujo nome veio do Esperanto e significa ¿tendência e futuro¿, se tornou líder nacional em transmissões de dados em ambiente eletrônico, onde nada menos que 1 milhão de empresas espalhadas pelo planeta se servem de seus produtos. Uma história que ilustra também o vigoroso segmento da inovação e tecnologia em Florianópolis.
Para o empresário e confeiteiro Thiago Ribeiro, a travessia pelo atual momento da economia vai na direção contrária do sempre evocado ¿remédio amargo¿. Em 2011, ele criou a Dona Fulana, que se notabilizou em Florianópolis com uma mistura de confeitaria, padaria e mercearia. Mas foi no ano passado que ele viu o negócio prosperar com a primeira loja conceito e que virou febre graças às tortas de ingredientes mirabolantes e milk-shakes. Foi justamente no período mais tenso da economia que a Dona Fulana prosperou ao sabor da fome da clientela, ampliando de uma para três lojas e crescendo nacionalmente a rede de franquias.
Coube a Donato Ramos conferir descontração ao debate, esta que é a razão da existência da Imaginarium, empresa que surgiu há 25 anos também em Florianópolis com o propósito de criar produtos e presentes divertidos. E foi assim, brincando de forma séria, que a empresa se tornou o maior grupo de varejo no segmento de presentes do Brasil, uma referência em ideias e design com inovação e diversão, o fun design, responsável por um faturamento estimado em R$ 250 milhões para este ano – 25% a mais que em 2015. A máquina criativa da empresa não para, e enquanto muitos tiram um dia para lamuriar sobre a crise brasileira, ela vende cinco mil produtos em todos o país.
Se o propósito do Painel SC Que Dá Certo é estimular um ambiente de negócios, aos olhos do público que compareceu à Fiesc ontem ele passou no teste com louvor.
O tempo até se mostrou curto para sanar a curiosidade da plateia em relação às histórias trazidas pelos empreendedores.
Próximas etapas:
2/08 - Blumenau (Auditório do Senai)
17/08 – Joinville (Auditório da Acij)
30/08 – Criciúma (Auditório da Acic)
13/09 – Chapecó (Auditório do Sicoob/MaxCrédito)
27/09 – Lages (Auditório da CDL)
Fonte: Diário Catarinense - Cacau Menezes
Florianópolis vive um dos momentos mais intensos no turismo de eventos
Pela quantidade de release que lota a caixa de entrada de um colunista, ou um interino, como é o caso, Floripa vive um dos momentos mais interessantes em relação à profusão de eventos agendados por aqui na chamada baixa temporada. Tanto que, recentemente, o Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares da Grande Florianópolis (SHRBS) divulgou um aumento de 4% na ocupação de hotéis e pousadas no mês de junho, em comparação ao mesmo período do ano passado.
Só nestes dias, recebemos visitantes vindos do país inteiro e também do exterior para eventos voltados a empreendedorismo e saúde, entre outros temas. Tecnologia também é uma área que movimenta a região com uma força surpreendente.
São ações que contribuem para diferentes setores do comércio e de serviços até há pouco tempo atrelados somente ao verão e sua horda incansável de veranistas em busca de praia, sol e engarrafamentos.Sem contar que a luz do inverno, para aquelas selfies entre uma palestra e outra, é perfeita.
Fonte: Diário Catarinense - Cacau Menezes
Políticos catarinenses envolvidos em denúncias de corrupção vão testar a memória do eleitor nas eleições
Alguns políticos que se preparam para disputar a eleição deste ano ignoram manchas nos currículos, como prisões e acusações de corrupção, e colocarão seus nomes para o julgamento dos eleitores. Isso ocorre por todo o Brasil, e em Santa Catarina não será diferente. Teremos, por exemplo, prefeitos e ex-prefeitos de Lages, Tangará, Governador Celso Ramos, Tigrinhos e Caçador, entre outras cidades.
Fonte: Diário Catarinense - Moacir Pereira
Vai ter pedágio nas rodovias estaduais, afirma diretor da secretaria estadual de infraestrutura
Santa Catarina vai ter pedágio nas rodovias estaduais. No programa Conversas Cruzadas da TVCom, o diretor da secretaria estadual de infraestrutura, José Abel da Silva, disse que um documento preliminar do plano de concessão, elaborado pela própria secretaria, foi entregue há 30 dias ao governador Raimundo Colombo. O chefe do Executivo afirma que não recebeu nada.
Havendo ou não ruído na informação, não importa.
O fato é que é questão de tempo para que as SCs sejam entregues à iniciativa privada para manutenção. Há uma equipe da Secretaria de Planejamento, Deinfra e SC Parcerias fazendo um estudo de pré-viabilidade da concessão de rodovias. Somente após o Estado saber em quais rodovias pode haver concessão é que o governo lançará a Proposta de Manifestação de Interesse (PMI) para fazer o estudo de viabilidade. Os editais devem sair ainda no final deste ano ou no primeiro semestre de 2017.
A ideia foi apresentada por Colombo em entrevista no final do ano passado aos veículos do Grupo RBS. A situação de várias SCs é precária. A dificuldade de manutenção é evidente. Prejuízo para a economia catarinense e ao motorista. Perdemos competitividade. Gasta-se mais com o frete na manutenção dos caminhões - custo repassado ao consumidor - e o motorista se arrisca em estradas com crateras no asfalto. No último fim de semana foi constrangedor ver cerca de 15 motoristas trocando pneu no acesso à praia mais badalada de Santa Catarina, Jurerê Internacional. E é assim por todo o Estado, como na SC-350 entre Caçador e a BR-153/SC, passando por Taquara Verde e, também, da SC-135, entre Matos Costa e Porto União (BR-280/SC).
O dinheiro previsto para a manutenção é insuficiente. Foi o que apontou levantamento feito pela Fiesc. O presidente da entidade defende um plano de concessões de rodovias estaduais. Glauco Côrte acredita que é preciso que se chegue a uma equação onde o benefício ao usuário seja concreto, com valor justo de pedágio e retorno garantido aos investidores. Até na China, que não tem nada de comunista, há rodovias pedagiadas. Portugal, Estados Unidos e vários países com menos problemas sociais do que o Brasil fizeram o mesmo. Hoje, há no país um ¿me engana que eu gosto¿. Vivemos de tapa-buraco, e as estradas são feitas para não durar. Falhas de projeto, excesso de carga nos caminhões e falta de fiscalização de obras também ajudam a piorar o quadro.
O poder público brasileiro precisa priorizar aquilo que está previsto na constituição e não consegue dar conta. Se conseguir cuidar de saúde, educação e segurança pública já está de bom tamanho. Verdade, também, que o motorista brasileiro tem toda a razão de questionar para onde vão os recursos da Cide, o imposto dos combustíveis, e o IPVA. Afinal, o contribuinte já está cansado de pagar mais impostos e taxas.
Mas não dá mais pra viver de ilusões. O próprio PT foi quem implementou pela primeira vez em Santa Catarina o pedágio, de forma correta, na BR-101. O PT, da ex-deputada, ex-senadora e ex-ministra Ideli Salvatti, que vive hoje em Washington, e foi uma das lideranças do movimento Floripa sem pedágio.
O que precisamos é de contratos bem feitos e bem fiscalizados. Uma reforma nas agências reguladoras é fundamental. Hoje elas parecem defender os interesses de todos, menos dos usuários.
Fonte: Notícias do Dia
Prefeito de Florianópolis propõe mudanças na previdência para aliviar contas do município
Atualmente, o município desembolsa cerca de R$ 5 milhões por mês para cumprir com os pagamentos do Fundo Financeiro
O prefeito Cesar Souza Júnior (PSD) e o secretário da Fazenda André Bazzo anunciaram na tarde desta quarta-feira (20) um novo pacote de medidas para equilibrar as contas de Florianópolis. Uma das principais propostas defendidas pelo executivo — referente a mudanças no regime previdenciário — deve ser votada nesta quinta-feira na Câmara de Vereadores. As demais medidas incluem a criação do Tribunal Administrativo Tributário, além de intervenção na gestão da Comcap (Companhia Melhoramentos da Capital).
Cesar afirmou que o município deverá aderir também ao SCPrev, para o regime de previdência complementar, que deve ser implantado no município na segunda etapa das modificações da previdência. O primeiro passo será fazer o remanejamento de servidores que estão no Fundo Financeiro, aqueles que ingressaram no serviço público até 2009, para o Fundo Previdenciário, criado em 2009. A medida, segundo o prefeito, buscará o equilíbrio financeiro transferindo servidores do fundo deficitário para o fundo superavitário.
Atualmente, o município desembolsa cerca de R$ 5 milhões por mês para cumprir com os pagamentos do Fundo Financeiro, já que o que é arrecadado com as contrapartidas patronais e dos servidores não é o suficiente para cobrir os R$ 13 milhões aos 2.511 aposentados e pensionistas neste fundo. Com a transferência de 1.142 servidores para o Previdenciário, que conta com apenas 13 inativos e um saldo positivo de R$ 117 milhões, o município pretende zerar o déficit e dar sobrevida ao Fundo Financeiro. “É para equilibrar o Fundo Financeiro e não desequilibrar o Fundo Previdenciário. Não quebrará o fundo, ele será equilibrado. Nós daremos dez anos de sustentabilidade para frente. O que não pode é ter um dinheiro lá parado e quebrar a prefeitura”, afirmou o prefeito.
Nos últimos seis anos, a Prefeitura de Florianópolis deixou de depositar pelo menos R$ 240 milhões da contrapartida patronal nos fundos. Para conseguir o CRP (Certificado de Regularidade Previdenciária), a administração tem apelado para seguidos parcelamentos, que são pagos em planos que vão de 60 a 240 meses.
O projeto para mudanças no regime de previdência tem sofrido resistência por parte do Sintrasem (Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal), que teme que com a medida o município volte a deixar de fazer depósitos da contrapartida patronal. “É uma oposição muito mais política que técnica. Se esse projeto não vingar, coisas muito mais duras vão acontecer. Inclusive com aumento de contribuições”, finalizou Cesar.
Em 2004, o município perdeu cerca de R$ 18 milhões de recursos da previdência com a falência do Banco Santos. Em 2008, R$ 30 milhões de receitas previdenciárias foram transferidos para o caixa do Executivo.
Mil devedores representam 50% da dívida
Aprovado pela Câmara no dia 4 de julho, o projeto de lei 1.552/2016 criou o Tribunal Administrativo Tributário de Florianópolis para auxiliar na cobrança de R$ 1,3 bilhão da dívida ativa do município. Atualmente, mil devedores do município representam 50% da dívida. “Na prática, o atual Conselho do Contribuinte será transformado no tribunal, que dará prazos para a cobrança em dois graus de julgamento na esfera administrativa”, afirmou o secretário André Bazzo.
No modelo atual, muitos devedores entram com recursos no Conselho e acabam não sendo inscritos no rol de devedores. “O tribunal vai nos permitir duas situações, inscrever os devedores na dívida e autorizar o município a ingressar com protesto em cartório, impedindo aqueles devedores de conseguirem, por exemplo, Certidões Negativas de Débitos”, disse. O dinheiro arrecadado com a cobrança da dívida deve incrementar os cofres do município, já que ao mesmo tempo que visa os grandes devedores também vai propor aos contribuintes com valores mais baixos parcelar o montante devido em até 96 parcelas.
Demissão voluntária para enxugar a Comcap
Na Comcap, a proposta do município é reduzir o orçamento da empresa e ampliar a arrecadação dos serviços prestados por meio da revisão da taxa de lixo e da tributação de serviços não cobrados. Uma das primeiras medidas será transferir a cobrança da taxa de lixo do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) para a conta de luz. “O IPTU tem 30% de inadimplência, enquanto a conta de luz apenas 2%”, afirmou André Bazzo.
O secretário também propôs a redução do orçamento da empresa, que atualmente gira em torno de R$ 140 milhões anuais através do Plano de Demissão Incentivada, que pretende reduzir 350 postos de trabalho na empresa. “Vamos subir a arrecadação de R$ 35 milhões para R$ 85 milhões e reduzir os custos da empresa de R$ 140 milhões ao ano para R$ 120 milhões”, disse o secretário.
Bazzo também questiona o número de servidores na área administrativa da empresa e argumentou que as mudanças garantirão a gestão pública da Comcap. Nos próximos meses, o município também deve encaminhar à Câmara o projeto de lei para revisão da taxa de lixo.
Situação dos Fundos
Fundo Financeiro: servidores que ingressaram até 2009
3.960 ativos
2.500 aposentados e pensionistas
R$ 8,3 milhões de arrecadação por mês (contribuições patronal e do servidor)
R$ 3,2 milhões mensais fruto de parcelamentos históricos da cota patronal
R$ 13 milhões de despesas com aposentadorias e pensões.
R$ 5 milhões de déficit mensal.
Caixa: R$ 0
Fundo Previdenciário: servidores a partir de 2009
3.481 ativos
13 aposentados
R$ 4 milhões de arrecadação
R$ 890 mil mensais fruto de parcelamentos da cota patronal.
R$ 12 mil em despesa com aposentadoria e pensões
R$ 117 milhões de reserva em caixa
Fonte: Notícias do Dia
FGTS registra resultado positivo de R$ 13,3 bi em 2015
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Conselho Curador do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) aprovou nesta quarta (20) o relatório de gestão de 2015 do fundo. Segundo o Ministério do Trabalho, o FGTS teve resultado operacional positivo de R$ 13,3 bilhões no ano passado, alcançando um patrimônio total de R$ 457,6 bilhões e patrimônio líquido de R$ 93,4 bilhões. As informações são da Agência Brasil.
No entanto, ainda falta ser votado o relatório de gestão do FI-FGTS (Fundo de Investimento em Infraestrutura). A assessoria de comunicação do Ministério do Trabalho informou que os conselheiros do FGTS querem, antes, um parecer jurídico sobre a obrigatoriedade de o Conselho do FGTS aprovar as contas do Fundo de Investimento.
Diferentemente dos recursos do FGTS, administrados pelo conselho, os do FI ficam a cargo da Caixa Econômica Federal. Em anos anteriores, o Conselho Curador do FGTS aprovou o relatório de gestão do FI, mas este ano o colegiado questiona se não cabe à própria Caixa encaminhá-lo diretamente ao TCU (Tribunal de Contas da União).
Caso o parecer da assessoria jurídica do Ministério do Trabalho seja para o Conselho Curador apreciar o relatório do FI-FGTS, terá de ser realizada reunião extraordinária, já que o colegiado precisa enviar os relatórios aprovados para validação no TCU até 31 de julho.
Presidido pelo ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, o Conselho Curador do FGTS é responsável por direcionar recursos ao financiamento de habitação, saneamento básico e infraestrutura urbana. Em 2015, foram executados R$ 65 bilhões do Fundo na área de habitação; R$ 2,5 bilhões em saneamento básico e R$ 800 milhões em infraestrutura urbana.
Fonte: G1
Todas as áreas do litoral de SC são liberadas para cultivo de moluscos
Ostras, mexilhões, vieiras e berbigões do estado podem ser consumidos. Interdição ocorreu em 23 de maio por causa de toxina presente nos animais.
Todas as áreas do litoral catarinense estão liberadas para o cultivo de moluscos. A Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca informou na noite desta quarta-feira (20) que ostras, mexilhões, vieiras e berbigões podem ser retirados, comercializados e consumidos em Santa Catarina.
A interdição do cultivo de moluscos começou em 23 de maio por causa da presença de algas que liberam uma toxina que pode causar intoxicação alimentar em pessoas que consomem esses frutos do mar. Desde essa data, áreas eram liberadas aos poucos, algumas para todos os moluscos, outras só para ostras.
De acordo com a secretaria, este foi o mais longo e intenso fenômeno de maré vermelha - como é conhecido o conjunto de algas que produzem a toxina - que já afetou litoral de Santa Catarina.
Foram liberadas todas as áreas de cultivo de São Francisco do Sul, no Norte, Penha, Balneário Camboriú, Itapema, Porto Belo e Bombinhas, no Litoral Norte, e Governador Celso Ramos, Biguaçu, São José, capital e Palhoça, na Grande Florianópolis.
Prejuízo para os maricultores
Com a interdição, o maior impacto foi no início da cadeia produtiva, com os maricultores. "Muita gente mandou pessoal embora. Depois de mais de 20 dias, as famílias tiveram que demitir funcionários", afirmou Maximiano Mendes, integrante da Associação de Maricultores e Pescadores Profissionais do Sul da Ilha (Amprosul), que reúne 36 produtores familiares da região do Sul da Ilha de Florianópolis.
A Secretaria afirmou que, para fortalecer a maricultura, foram constituídos dois grupos de trabalho que poderão sugerir melhorias nas normas e a criação de mecanismos para apoio aos maricultores.
“A maré vermelha certamente ocorrerá novamente em algum momento, a maricultura corre esse risco e nós precisamos estabelecer medidas de mitigação de prejuízos, como já acontece com outros setores da agropecuária”, disse o secretário, Airton Spies.
Fonte:SPC Brasil
Para SPC Brasil, novo ciclo de redução da Selic deve começar apenas em outubro
Com trajetória de recuo da inflação e provável queda da Selic, cenário macroeconômico pode ter primeiros sinais de melhora
Pelo décimo segundo mês consecutivo, o Comitê de Política Monetária decidiu nessa quarta-feira (20) manter a taxa básica de juros Selic em 14,25% ao ano, o mesmo patamar desde a reunião de julho de 2015 e maior nível desde outubro de 2006. A primeira reunião do Copom sob o comando do novo presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, terminou com um resultado esperado pelo mercado e por instituições financeiras, diz o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), já que o nível de inflação acumulada em 12 meses ainda está elevado e acima da meta, o que ainda não permite a flexibilização de política monetária.
Para o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro, o recuo da inflação no primeiro semestre, com o IPCA a 4,42%, torna mais crível a trajetória de convergência à meta de 4,5% em 2017. “Com a inflação recuando, o Copom pode iniciar um processo de queda da Selic no segundo semestre, provavelmente em outubro”, afirma Pellizzaro. “A manutenção da política monetária com juros elevados combinada com a queda na demanda por conta da atividade econômica mais fraca e o recuo do dólar estão contribuindo para a desaceleração do aumento dos preços.”
Porém, o presidente indica que o ciclo de redução da Selic só terá os efeitos benéficos para a economia em 2017. “A evolução positiva na confiança dos consumidores e empresários, que ainda é incipiente, deve ser potencializada pela queda nos juros, contribuindo ainda mais para a melhora do cenário macroeconômico”, analisa Pellizzaro.
Fonte: Exame
Governo não vai anunciar corte de gastos de R$ 20 bi
Brasília - Mesmo com o desempenho da arrecadação abaixo do esperado, o governo decidiu que não anunciará nesta semana um novo corte no Orçamento de 2016.
A avaliação no governo é de que ainda há espaço para acomodar variações de receitas e despesas sem descumprir a meta fiscal, fixada neste ano em um déficit de R$ 170,5 bilhões.
Assim, foi por ora colocado em suspenso o plano de fazer um bloqueio (contingenciamento) de despesas de cerca de R$ 20 bilhões para ajustar o rumo das contas públicas ao cumprimento da meta.
Uma ala da equipe econômica achava que essa medida era necessária, porque as receitas estão menores do que o projetado e as despesas ameaçam ficar maiores.
A proposta era que o corte nas despesas fosse divulgado nesta sexta-feira, quando é divulgado o relatório bimestral com projeções de receitas e gastos até o fim do ano.
A perspectiva de reduzir os gastos num ano eleitoral, porém, dividiu o governo. "O governo esgotará todas as alternativas para que não haja contingenciamento", disse nesta quarta-feira, 20, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, que também faz parte da junta orçamentária, composta ainda pelos ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, e do Planejamento, Dyogo Oliveira.
Havia dois tipos de discussão sobre a mesa. Uma, se o corte seria linear (igual para todos os itens do orçamento) ou seletivo. Interlocutores da área política do presidente em exercício, Michel Temer, defendiam que alguns programas, como o Bolsa Família e o Minha Casa Minha Vida, fossem poupados.
Volume
Outro debate era sobre o tamanho do contingenciamento, que poderia ser de R$ 20 bilhões ou algo na casa dos R$ 5 bilhões, dependendo de uma decisão sobre o desempenho das contas de Estados e municípios.
Tradicionalmente, quando esses entes registram um resultado fiscal menor que o esperado - o que deve ser o caso neste ano -, o governo federal faz um esforço adicional para compensar essa frustração. Se esse mecanismo fosse aplicado este ano, o corte no orçamento seria de R$ 20 bilhões.
Fonte: Exame
5 dicas para a empresa ficar bem no Reclame Aqui
São Paulo – Se você tem um negócio minimamente ligado à internet, já deve ter ouvido falar do Reclame Aqui. Valorizado pelos clientes e temido por algumas empresas, o site tem hoje mais de 15 milhões de usuários e se tornou uma rede social importante na pesquisa de reputação de empresas, além de um canal de solução de problemas.
Muitos consumidores veem nessa plataforma não só a oportunidade de terem seus problemas resolvidos, como também uma avaliação sincera de pessoas que, assim como eles, querem escolher o melhor prestador de serviço – ou o que dê menos dor de cabeça.
Sendo assim, nenhum negócio quer ter uma avaliação ruim no site, certo?
Para se ter uma ideia, o Reclame Aqui possui rankings de reclamações e elogios de empresas e consegue ajudar a resolver 78% dos problemas relatados pelos clientes.
Mas o site não precisa ser um inimigo das empresas – pelo contrário. Tomando certos cuidados, você pode garantir que o site se torne uma ferramenta em favor do seu negócio e um ótimo guia para que ele continue melhorando.
Veja a seguir algumas dicas para usar o Reclame Aqui a seu favor:
1. Contate o seu cliente o quanto antes
Não existe uma receita de bolo sobre quanto tempo você deve demorar para resolver o problema do cliente após uma reclamação. Dependendo do tamanho do problema, a empresa pode levar mais tempo para se pronunciar. Já para questões simples, esse nunca deve ser o caso: a resposta deve ser a mais imediata possível.
No entanto, a diretora de relacionamento business to business da Reclame Aqui, Gisele Paula, afirma que é necessário falar com o cliente pela primeira vez em menos de 24 horas: “Para o primeiro contato, quanto antes puder ser feito, melhor. Já para a solução, o consumidor aguarda por alguns dias, desde que seja informado o tempo todo de como está o seu caso”.
2. Não desqualifique a reclamação do seu cliente
Se o cliente está reclamando, é porque ele teve algum problema. Talvez ele não tenha razão em sua reclamação, porém, antes de mais nada, ele precisa ser ouvido.
Para o especialista em vendas Enio Klein, o grande problema dos fornecedores é o desprezo. “Eles não ouvem, desqualificam, enrolam o cliente, como se ele fosse um ser sem a mínima importância”, diz Klein. “Às vezes as empresas não deixam nem o cliente reclamar. A obrigação da empresa é ouvir ou ler a reclamação. Se ele não tiver razão, ainda assim deve ser respeitado”, completa.
Para a gerente do Reclame Aqui, além de não desqualificar o cliente, é esperado da empresa que ela o acolha na hora de dar uma resposta. “Consumidor não aceita respostas padrões ou genéricas. Eles querem personalização e informação clara sobre o seu caso”, afirma.
3. Mantenha um canal para que os clientes entrem em contato
Grande parte do sucesso do Reclame Aqui em ajudar a resolver problemas sedeve à exposição sofrida pelas empresas. Todas as empresas terão problemas e, se o seu negócio não oferece um canal para reclamações, o cliente logo vai recorrer ao Reclame Aqui.
“As empresas que não possuem canais para tratar os problemas terão uma exposição muito grande. Eu não deveria precisar ir ao Reclame Aqui para ser ouvido”, afirma o coordenador dos programas de educação executiva do Insper, Rodrigo Amantea.
“Você tem que estar preparado para lidar com esses problemas. Deve imaginar o que pode dar errado e pensar num modo de resolver isso. Se não, se só existir o Reclame Aqui para entrar em contato, você será o rei da reclamação”, alerta o professor.
4. Analise o que o seu cliente procura
Além de resolver os problemas dos seus clientes, por que não ir um pouco além? Procure descobrir o que eles querem da empresa, além do serviço que você já oferece. Para Gisele Paula, do Reclame Aqui, olhar para a plataforma apenas como canal de reclamação não vai levar seu negócio ao sucesso.
Isso porque 90% dos usuários estão lá para pesquisar a reputação das empresas. “As empresas devem olhar as necessidades e as expectativas do cliente. Elas devem fazer da reclamação dos consumidores uma oportunidade de expandir”, aconselha ela.
O coordenador de programas do Ispenr, Rodrigo Amantea concorda. “As marcas não resolvem os problemas dos clientes de forma satisfatória. Acho que as empresas têm que aprender a lidar de forma mais transparente e pró-ativa com as críticas”, afirma.
5. Dê a palavra final para um cliente insistente
Algumas vezes o problema do cliente já foi resolvido, mas não da maneira como ele esperava. Às vezes, ele não tem razão em sua reclamação, mas acredita estar certo e continua insistindo com outras reclamações. O que fazer nesses casos?
Segundo os especialistas, mesmo esses clientes merecem um posicionamento da empresa. “Explique para o cliente por que ele não tem razão. O problema das empresas é que elas não dão resposta nunca. O cliente nunca deve ser desrespeitado”, diz o especialista em vendas Enio Klein.
Para a gerente de relacionamento do Reclame Aqui, o movimento mais certeiro é tirar o cliente da mídia social e tentar conversar com ele fora do canal, de forma conciliatória. “A empresa deve ter pessoas preparadas e com boa argumentação para lidar com os clientes difíceis. Mas, se já foi feito tudo o que é possível e mesmo assim o cliente continua, o ideal é ligar, explicar a posição final da empresa e não mais persistir em troca de mensagens depois que a palavra final for dada”, recomenda.