CDL

menu

Clipping Diário - 21/06/2016

Publicado em 21/06/2016

Terça-feira - 21/06

Geral

Fonte: Diário Catarinense
  Líderes partidários avaliam pesquisa sobre o eleitor catarinense
  Poucas surpresas e muita reafirmação de estratégias já traçadas. Foi assim que os direções estaduais dos maiores partidos em Santa Catarina receberam os números da pesquisa Mapa contratada pelo Grupo RBS para traçar o perfil e os desejos do eleitor catarinense, divulgada na última quinta-feira. Posições conservadoras em relação a temas de comportamento e a busca maior por experiência do que por renovação nos candidatos eram manifestadas em pesquisas internas, na análise histórica e no contato direto com os eleitores pelo Estado. Para avaliar os números do Instituto Mapa, o Diário Catarinense procurou os dirigentes dos cinco partidos mais estruturados do Estado em número de parlamentares e prefeitos: PMDB, PP, PSD, PSDB e PT. Todos concordam com o perfil apresentado pelo levantamento. — Esses números retratam o que a gente sente na rua, nas conversas com as pessoas, com as lideranças. É um retrato do catarinense: politizado, criterioso e, paradoxalmente, conservador _ afirma o deputado estadual Gelson Merisio, presidente licenciado do PSD-SC. Presidente do PMDB-SC, maior partido do Estado, o deputado federal Mauro Mariani afirmou que os resultados são semelhantes aos de 11 pesquisas qualitativas contratadas pela legenda e aplicadas nas maiores cidades do Estado. A maior surpresa do parlamentar foi quanto ao interesse do eleitor pela política, em um nível superior ao de registros internos anteriores. — A pesquisa revelou um interesse maior pela política do que o normal. Até porque ficou evidenciado, especialmente com o que vem acontecendo em Brasília, que o voto tem consequência. Acho que o voto vai ser mais criterioso — avalia. Esse interesse também chamou atenção de Claudio Vignatti, presidente estadual do PT. O petista destacou os 41,3% de catarinenses que disseram acompanhar o que fazem os políticos depois de eleitos. — A maior parte dos resultados não muda muito de uma eleição para outra. O que me chamou atenção mais foi a disposição do eleitor de acompanhar o trabalho dos políticos. Geralmente isso é baixo — afirmou Vignatti, acrescentando que talvez seja um dado momentâneo em função da situação política nacional. Presidente do PSDB-SC, o deputado estadual Marcos Vieira também concorda com a avaliação de que os eleitores catarinenses são mais conservadores, mas aponta mudanças na decisão do voto. — As mulheres estão influenciando mais e acho que os jovens eleitores estão ficando mais independentes. Não seguem, necessariamente, o voto da mãe e do pai — acredita o tucano. Outro dado ressaltado pelos dirigentes partidários é a característica apontada pelos eleitores de exigir alguma experiência prévia de seus candidatos a prefeito. É a avaliação do deputado federal Esperidião Amin, presidente estadual do PP. — A pesquisa mostra o eleitor avaliando o cenário político e ético, a mudança com segurança. Confirma a palavra que escolhemos como chave para nossos encontros partidários e seminários: confiança — afirmou Amin.
  O que disseram os presidentes de partido:
  Marcos Vieira (PSDB)
O catarinense é um povo altamente politizado. Concordo que ele é mais conservador, não faz mudanças bruscas. De outro lado, as mulheres estão influenciando mais e acho que os jovens eleitores estão ficando mais independentes. Não seguem, necessariamente, o voto da mãe e do pai.
  Gelson Merisio (PSD)
É um retrato do catarinense. Politizado, criterioso e, paradoxalmente, conservador. É uma característica do Estado. O eleitor está em busca de administradores com atitude. Juntar a vontade e um pouco de conhecimento, alguém que seja renovação, mas que chegue em condições de tomar atitudes práticas desde o começo
  Mauro Mariani (PMDB)
A pesquisa revelou um interesse maior pela política do que o normal. Até porque ficou evidenciado, especialmente com o que vem acontecendo em Brasília, que o voto tem consequência. Acho que o voto vai ser mais criterioso.
Esperidião Amin (PP)
A pesquisa mostra o eleitor avaliando o cenário político e ético, o que é mudança com segurança. Confirma a palavra que escolhemos como chave para nossos encontros partidiários, seminários: confiança.
  Claudio Vignatti (PT)
A pesquisa dá uma média, mas para a definição da estratégia de marketing eleitoral é importante a questão qualitativa local, com comparação entre candidaturas. Muita gente não percebe que acaba sendo conduzida por essas estratégias.

Fonte: Diário Catarinense
  Defensores dos beach clubs lotam audiência pública para discutir demolições em Jurerê Internacional
  Marcada para debater a decisão judicial que determinou a demolição dos beach clubs em Jurerê Internacional, uma audiência pública na Alesc acabou se transformando em um ato em defesa dos empreendimentos na tarde desta segunda-feira. Participaram entidades empresariais, organizações civis e representantes dos trabalhadores do turismo. O público lotou as galerias do plenário da Alesc com faixas e cartazes questionando a sentença proferida no fim de maio pelo juiz federal Marcelo Krás Borges, após ação civil pública movida pela Associação de Proprietários e Moradores de Jurerê Internacional (Ajin) e apoiada pelo Ministério Público Federal (MPF) e pelo Ibama. O MPF afirmou que não enviou representantes para a audiência por entender que o encontro era inoportuno por se tratar de um órgão legislativo debatendo uma decisão judicial. Já a Ajin informou que não foi convidada oficialmente e que acredita não cabe debate político acerca de um tema decidido pela via judicial. A sentença determinou a demolição dos cinco postos de praia na orla do bairro (Go Sunset, 300, Donna, Café de La Musique e La Serena) até o dia 30 de junho. A audiência pública desta segunda-feira foi um pedido do deputado estadual Leonel Pavan (PSDB), que conduziu os trabalhos por cerca de duas horas. O primeiro a discursar foi o procurador-geral do município, Alessandro Abreu. Segundo ele, a decisão "afeta o futuro da nossa cidade" e precisa ser analisada por um órgão colegiado do Judiciário antes da possível demolição. Abreu foi seguido por Estanislau Bresolin, presidente da Federação de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Santa Catarina (Fhoresc). O empresário chamou a decisão judicial de "absurda" e questionou o fato de um único juiz estar deliberando sobre o assunto. — A participação aqui hoje mostra o clamor desta cidade contra esta absurda decisão. Tudo isso não sensibiliza o MPF? — questionou. Coube ao presidente da Associação do Juízes Federais de Santa Catarina, Marcelo Adriano Michelotti, a responsabilidade de representar o Judiciário. Ele explicou que ainda é possível um acordo entre as partes na segunda instância e, ao contrapor o discurso de Bresolin, citou o juiz Sérgio Moro, que vem, monocraticamente, tomando decisões que afetam altos escalões da República. — Não é alegria para um juiz determinar uma decisão nesses termos, mas ninguém pode alegar surpresa nesse caso, já que a ação corre há 8 anos — afirmou Michelotti.
  Prefeito vai a Porto Alegre
  Ao todo, foram cerca de 20 discursos, todos contrários às demolições. No fim da audiência, o procurador do município, Alessandro Abreu, informou que o prefeito Cesar Souza Junior deve ir a Porto Alegre nesta terça-feira para tentar sensibilizar os desembargadores a fim de suspender os efeitos da sentença de primeiro grau. O argumento é de que, caso haja uma reversão da decisão no futuro, nada poderá ser feito, já que a demolição já teria sido efetuada. Para o diretor da Habitasul, Carlos Leite, o grande público presente à audiência pública mostra que existe hoje uma preocupação quanto às consequências que essa decisão pode geral para o turismo e a geração de empregos na cidade: — O que se está reivindicando nesta audiência pública é mais prazo antes da demolição. Para continuar a discussão de fato da matéria. Se fosse um caso criminal, estaria se condenando o réu à morte antes que o último recurso pudesse ter sido esgotado. Outra entidade que se posicionou contra a sentença foi a Associação de Moradores e Escola de Samba Imperadores de Jurerê. O representante Douglas Ferreira informou que haverá um abraço solidário aos beach clubs no próximo domingo e que os moradores estão preocupados com as demolições. — A decisão é radical. Pode causar um dano irreparável para os empresários e para a comunidade — disse Ferreira.
Baque para o turismo
  Cotado para assumir o Ministério do Turismo após a demissão de Henrique Eduardo Alves, o ex-presidente da Embratur, Vinicius Lummertz, afirma que a decisão traz um baque enorme para o setor na Capital. Ele lembra ainda os problemas para a criação de novas marinas na cidade e reclama de um excesso de intervenções dos órgãos federais. — Somos praticamente uma cidade sob intervenção. Não se deveria mexer em uma coisa que já está funcionando. Essa decisão simboliza uma inversão de prioridades — diz.

Fonte: Diário Catarinense
  Prefeitura de Florianópolis apresenta propostas para instalação de parque e marina
  Dois projetos escolhidos para a construção de uma marina e um parque urbano, a serem instalados na avenida Beira-Mar Norte, em Florianópolis, foram apresentados nesta segunda-feira pela prefeitura da Capital. Vista por especialistas como uma cidade até então de costas para o mar, um passo importante foi dado para reverter esse quadro e garantir o aproveitamento do potencial náutico de Florianópolis. Orçadas em R$ 65 milhões e R$ 88 milhões, as propostas serão custeadas pela iniciativa privada por meio do procedimento de manifestação de interesse (PMI). Elas ainda deverão passar pela análise de uma equipe multidisciplinar que, até o fim da semana, deve definir o modelo a ser construído. Paralelamente tramita na Câmara de Vereadores a aprovação da lei de concessão que definirá o tempo que a empresa vencedora da licitação poderá administrar o local. A estimativa da prefeitura é licitar em novembro e concluir a construção em até dois anos. – São dois grupos consistentes que participam do projeto. Não teremos recursos públicos, tudo vai correr por conta dos empreendedores, teremos vagas públicas e um parque que será implementado – enfatiza o prefeito de Florianópolis, Cesar Souza Junior.
  Estudo qualificou local escolhido
  Das cinco empresas habilitadas, apenas duas propostas se adequaram ao que a prefeitura exigia: uma marina integrada a um parque urbano. A construção está prevista para ser feita entre o trapiche da Beira-Mar Norte e o centro de tratamento de esgoto da Casan, centro da cidade. A escolha do local, segundo o prefeito Cesar Souza, foi resultado de estudos que demonstraram viabilidade econômica, por conta da posição qualificada; uma menor complexidade ambiental, pelo fato de já ser uma região com entrocamento de pedras e pelas condições do fundo do mar, que necessita de poucas dragagens. – A proposta é que seja o mais enxuto possível, a gente prevê ali uma pequena administração, mais dois ou três espaços comerciais. E um parque com marina não é um novo centro comercial – disse o prefeito.
Um passo para o transporte marítimo
  Para o especialista em setor náutico Amyr Klink, convidado pela prefeitura para avaliar os projetos, apesar de todo o potencial que Florianópolis oferece, a cidade não é voltada para o mar. Ele salienta ainda que a Beira-Mar é uma extensão de terra adicionada à cidade que terá a chance de se recuperar a conexão com o mar. Para Klink, a instalação de marina é um primeiro passo para a inserção no transporte marítimo. – Sempre se falou que é um absurdo cidades como São José, Palhoça, Biguaçu e até mesmo a Capital não terem um sistema de transporte marítimo. Acho que a partir da marina, e ela contempla isso, com o terminal para embarcações de turismo e de transporte, vai haver uma demanda para isso. E finalmente Florianópolis vai poder se nominar uma cidade náutica, porque não é. Florianópolis é uma cidade que tem medo do mar, não tem atracadouro, não tem trapiche, só tem estradas aqui – considera. A secretária municipal de Turismo Zena Becker explica que a proposta da marina contempla um braço para o futuro transporte náutico e o local será também um terminal de passageiros que servirá de troca de tipo de transporte. 
A ideia, segundo Zena, é que passageiros poderão vir da região continental de Florianópolis assim como de outros municípios por meio do transporte marítimo, e no local poderão se deslocar de bicicleta, ônibus ou mesmo a pé. – Em Florianópolis todo mundo critica que não tem um lugar, um transporte náutico porque não temos um ponto de transbordo e vai ser ali – considera a secretária.
Os projetos
  Ambos os projetos, apresentados pelas empresas catarinenses ARK7 e AJX & Karolyne Soares, contemplam uma extensa área de lazer, com espaço para realização de eventos, estacionamento de veículos, quiosques, integração com modais (como às linhas de BRT e bicicletários), restaurante e loja de conveniência. Já na parte de marina, haverá as vagas molhadas para uso da iniciativa privada, bombas para abastecimento das embarcações e vagas públicas.

Fonte: Diário Catarinense
  Governos chegam a acordo com União e SC deve ter alívio de R$ 2,1 bilhões no orçamento
  Foram horas de reuniões durante a segunda-feira (20), além de anos de debates que incluíram até uma briga na Justiça, para enfim a saga das negociação da dívida dos Estados com a União ter um ponto final. Raimundo Colombo (PSD) e governadores de outros Estados passaram o dia em encontros com o presidente em exercício Michel Temer (PMDB) e o ministro da Fazenda Henrique Meirelles até saírem com um acordo que satisfatório para todos os lados. Os governadores voltam de Brasília com a suspensão da dívida até dezembro de 2016, além de diversas medidas para aliviar o pagamento para a União. No caso catarinense, o acordo pode representar uma economia de cerca de R$ 2,1 bilhão - segundo cálculo da Secretaria de Estado da Fazenda. Colombo anunciou após as reuniões que pretende utilizar o dinheiro para equilibrar as contas do Governo. Começar a pagar a dívida a partir de janeiro de 2017, e ainda assim uma parcela crescente de 5,5% por mês até junho de 2018. Esse foi o resumo da proposta da União que seduziu Estados, quase todos à beira de uma falência administrativa como o Rio de Janeiro. Para Santa Catarina, o acordo vai significar um alívio principalmente para o déficit na área da saúde, que teria chegado a R$ 200 milhões nos primeiros cinco meses do ano. — O acordo traz um alívio imediato. Estamos trabalhando com déficit, principalmente na saúde devido aos insumos importados, e também para manter o equilíbrio da folha. Há contrapartidas também, mas Santa Catarina já cumpre com a maioria delas - disse o governador Raimundo Colombo após a reunião com o presidente em exercício. O presidente interino usou o Twitter para anunciar o acordo com os governadores. Para a União, o principal ganho foi a adesão dos Estados na PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que prevê limites de gastos dos governos com a inflação do ano anterior. — O que estamos anunciando hoje é uma situação emergencial. Estamos fazendo isso em caráter de emergência para em seguida consolidarmos uma grande reforma federativa no país - disse o presidente em exercício, Michel Temer. A dívida de Santa Catarina com a União está em cerca de R$ 9 bilhões atualmente, com parcelas mensais de R$ 90 milhões. Desde março, os Estados não pagam a parcela mensal por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que deu 60 dias para um acordo entre entes estaduais e União. De acordo com a assessoria da Secretaria da Fazenda, as últimas duas parcelas não pagas pela determinação judicial estão depositadas em uma conta do Governo. O acordo firmado na segunda-feira permite que os Estados paguem esses valores em 24 parcelas.
Maratona de reuniões
  Para Colombo e o secretário da Fazenda, Antônio Gavazzoni, a maratona de reuniões em Brasília começou ainda pela manhã, com governadores que colaboraram com a ação no STF no questionamento aos juros aplicados ao recálculo das dívidas estaduais: Geraldo Alckmin (PSDB-SP), Renan Filho (PMDB-AL), José Ivo Sartori (PMDB-RS), Fernando Pimentel (PT-MG) e Reinaldo Azambuja (PSDB-MS). Em seguida, foi a vez da secretária do Tesouro Nacional, Paula Vescovi. O resultado das primeiras reuniões foi o acerto de alguns detalhes para a negociação final com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Após duas horas de conversas, Colombo saiu da reunião com um resultado que ele considerou favorável a Santa Catarina, um dos Estados que liderou a batalha contra a dívida com a União. Depois do ministro foi a vez do encontro que bateria o martelo do acordo, com o presidente em exercício Michel Temer, que se estendeu até o final da tarde. — A proposta agradou porque equilibra as contas públicas. Estamos muito felizes com resultado. No nosso caso, teremos uma melhoria significativa nas contas. Tivemos uma carência até dezembro deste ano, com uma parcela a ser diminuída mensalmente - comemorou Colombo.
Principais itens do acordo entre Estados e União
  - Suspensão do pagamento de parcelas da dívida até o fim de 2016;
- A partir de janeiro de 2017, cobrança terá aumento gradual de 5,5% por 18 meses;
- Parcelamento em 24 vezes da dívida dos Estados com parcelas não pagas devido a uma determinação do STF;
- Pagamento da parcela cheia pelos estados a partir de meados de 2018;
- Adesão à PEC que limita crescimento de gastos orçamentários à inflação do ano anterior;
- Prolongamento do pagamento por até 20 anos;
- Troca do índice de correção da dívida para o IPCA mais 4% de juros;
Entenda o caso
  - Na primeira semana de 2016, o diretor de Dívida Pública e Captação de Recursos da Secretaria da Fazenda de SC, Wanderlei Pereira das Neves, alertou o secretário Antonio Gavazzoni sobre o artigo que alterou a forma de recálculo da dívida dos estados com a União. O governo do Estado tentou argumentar junto ao Ministério da Fazenda, mas não teve sucesso na reivindicação. - Em 14 de janeiro ocorreu a primeira reunião oficial sobre o tema do governo catarinense, no Gabinete da Fazenda. Participaram o governador Raimundo Colombo, o procurador-geral João dos Passos e o secretário Antonio Gavazzoni, além da equipe técnica da Fazenda. Em 18 de janeiro, o secretário Antonio Gavazzoni recebeu o secretário da Fazenda do Rio Grande do Sul e o secretário-adjunto para apresentar o que viria a ser a ¿Tese de SC¿.

- A tese questionou o método usado pelo Ministério da Fazenda no recálculo da dívida pública de Santa Catarina com a União, ponderando que o decreto que deveria regulamentar a lei na verdade reduziu o conteúdo dela e prejudicou os Estados. A lei aprovada no Congresso determina o uso da Selic "acumulada" no período. Isso, no entendimento dos catarinenses, significa que o juro deve ser cobrado só sobre a dívida em si e não sobre sua correção. Nesse cálculo, Santa Catarina não teria mais nada a pagar à União. Em 19 de fevereiro, a PGE ajuizou mandado de segurança com pedido de liminar. - A peça foi indeferida pelo ministro Edson Fachin em 26 de fevereiro. Como relator do processo, ele não analisou o mérito do pedido, considerando que, por envolver matéria complexa, a discussão deveria ser feita por outro instrumento jurídico. - No dia 29 de fevereiro, o Estado decidiu depositar a parcela de fevereiro numa conta administrativa e, no dia 2 de março, entrou com recurso de agravo no STF contra a decisão do ministro Fachin, assinado pelo procurador-geral e pelo procurador Fernando Alves Filgueiras da Silva. - No dia 2 de abril, uma comitiva do governo foi à Brasília apresentar a Tese de SC a cada um dos ministros do STF. - Ao analisar o pedido, em 7 de abril, o pleno aprovou a tese catarinense por nove votos favoráveis contra dois contrários. Na mesma sessão, os ministros do STF decidiram, por unanimidade, conceder liminar proibindo a União de promover retenções de recursos das contas de Santa Catarina como penalidade pelo pagamento de apenas o montante que considera devido. - Em 19 de abril, ocorreu audiência no STF com a presença de seis governadores, o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, e o ministro Fachin. Na ocasião, foram debatidas as regras para a revisão dos contratos das dívidas estaduais e a tese catarinense foi defendida por todos os representantes dos estados.

- O julgamento do mérito no STF ocorreu em 27 de abril. Naquele dia o Supremo suspendeu por 60 dias a ação judicial com base na Tese de SC. A suspensão foi para que, nesse período, as partes envolvidas tentassem chegar a um acordo sem necessidade da discussão continuar no Judiciário.

Fonte: Exame
  Bradesco e Santander anunciam crédito para franquias
  São Paulo – Não é novidade que o cenário econômico está difícil. Isso se reflete em uma demanda cada vez maior de empreendedores na busca por crédito. E os grandes bancos já estão se posicionando para aproveitar a demanda e oferecer serviços formatados para a recessão. Na 25ª edição da ABF Expo Franchising, evento idealizado pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), os bancos Bradesco e Santander anunciaram suas novidades na área de financiamentos para unidades franqueadas.
Bradesco
  Antonio Gualberto Diniz, diretor do Departamento de Comercialização de Produtos e Serviços do Bradesco, conta que o banco disponibiliza serviços de crédito para o setor de franquias desde 2009, e criou a área de Franquias & Negócios. No primeiro trimestre de 2016, a demanda de crédito aumentou 15,57% no Bradesco, em comparação anual. “Observamos franqueados que já possuem loja e desejam reformar ou ampliar o número de lojas”, diz o diretor. Outra parcela é formada por profissionais maduros que veem no setor de franquias a oportunidade de empreender. “Geralmente, possuem uma parte do capital e precisam de complemento para montar a sua primeira franquia.”
Na ABF Expo Franchising, o Bradesco anunciou duas linhas de crédito.
  A primeira delas, chamada FAMPE Franquias, conta com a garantia do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), criado por ABF e Sebrae. Basicamente, o fundo atua como avalista do crédito contratado, dando garantias para até 80% dessa operação. Isso favorece a análise de crédito do franqueado e facilita a concessão de crédito (o fundo não atua como pagador de nenhuma porcentagem do valor do crédito assumido). O objetivo é financiar investimentos de montagem, reforma e ampliação da unidade franqueada. Para a linha associada ao Fampe, serão destinados até 250 mil reais para micro empresas e até 375 mil reais para pequenas empresas. A taxa é de 2,28% ao mês, com prazo de até 60 meses. A linha já existia, mas ampliou seus valores de concessão e o prazo máximo de contrato. A segunda linha de crédito é associada ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e se chama BNDES Progeren. Essa linha é destinada para quem precisa de capital de giro de longo prazo e precisa pagar, por exemplo, aquisição de estoque, matéria-prima e folhas de pagamento. O limite máximo de financiamento é de até 16 milhões de reais, com prazo máximo de 60 meses. A taxa cobrada é de 7,5% ao ano mais a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) do BNDES, que está em 7,5% ao ano também.
Santander
  No ano passado, o Santander lançou um programa global voltado a pequenos e médios empreendimentos, chamado Santander Negócios & Empresas. A iniciativa combina capacitação, networking, incentivo à internacionalização e produtos de atendimento, crédito e serviços. O banco anunciou na ABF Expo Franchising que irá disponibilizar mais 1 bilhão de reais em crédito ao setor de franquias. O banco conta com 85 redes de franquias brasileiras em sua carteira de clientes, e pretende dobrar o número até o fim deste ano. Em um comunicado do banco, Ede Viani, diretor de Empresas e Instituições do Santander, afirma que o banco quer “ser reconhecido como o banco das franquias.” Dentro desses recursos, 375 milhões de reais serão concedidos a pequenas e médias empresas (faturamento de até 3,6 milhões de reais por ano) com garantias do Fampe. A taxa é de 1,95% ao mês, com prazo máximo de contrato de 48 meses. Os clientes do Santander que adotarem a linha terão descontos progressivos no aluguel das máquinas Getnet, que passam cartões de débito e crédito, e também nas taxas da linha de crédito. O resto do valor emprestado pelo Santander (625 milhões de reais) está contido em outras linhas de financiamento – mas a que possui o aval do Fampe possui as menores taxas.
Opções
  Vale lembrar que, antes de embarcar em um financiamento bancário, é preciso estudar bem quais opções sua empresa tem para equilibrar as contas e impulsionar o crescimento. Veja sete passos para tirar sua empresa do vermelho, cinco itens essenciais para ter um negócio no azul e dicas para seu negócio lidar com um período de crise.

Fonte: Exame
  Startup de empréstimos a juros baixos recebe R$ 15 milhões
  São Paulo - A promessa da BankFacil de mudar a cara dos juros no Brasil segue atraindo investimentos para a startup, que aposta na oferta digital de crédito com garantia para entregar taxas de juros mais baixas. Em nova rodada de aportes do tipo Série-A, a plataforma captou R$ 15 milhões que se somam aos investimentos realizados em junho de 2015, totalizando R$ 25 milhões. A nova tranche foi marcada pela entrada da Kaszek Ventures, fundo de venture capital criado em 2011 pelos cofundadores do Mercado Livre, Hernán Kazah e Nicolás Szekasy. Além do novo sócio, que passa a integrar o conselho de administração da BankFacil, os fundos Redpoint e ventures, Quona Capital (vinculado à Accion) e QED Investors (do cofundador do banco norte-americano Capital One) também participaram desta rodada. “Estamos convencidos que a BankFacil vai gerar economias significativas aos brasileiros por meio de sua oferta de juros baixos. A BankFacil conta com um time talentoso e apaixonado que está comprometido em dar acesso a um crédito que cabe no bolso. Sua abordagem inovadora, baseada em dados, incorpora tecnologia à análise financeira tradicional, simplificando o processo de aprovação de crédito com garantia”, afirma Szekasy, sócio e cofundador da Kaszek Ventures. Segundo Sergio Furio, CEO e fundador da BankFacil, os recursos do novo aporte devem viabilizar que a empresa dobre de tamanho a cada semestre nos próximos dois anos. Para cobrir a demanda dos investidores institucionais de renda fixa, a startup vai desenvolver novos módulos para originação de crédito e otimizar a experiência do usuário na plataforma. Esses investimentos devem gerar ganhos de eficiência para responder ao aumento da demanda, que já ultrapassou os 500 mil acessos por mês no começo deste ano. “As oportunidades para crédito com garantia são gigantescas quando olhamos para a quantidade de imóveis e veículos quitados no Brasil. Queremos honrar esse brasileiro que trabalhou duro para conseguir pagar sua casa ou veículo e entregar para ele o crédito com juros baixos que ele merece”, diz Furio. A BankFacil encerrou 2015 com uma originação acumulada de R$ 100 milhões em empréstimos com garantia a taxas de juros a partir de 1,05% ao mês.

Fonte: Notícias do Dia
  Por dentro da comunidade: audiência pública do novo Plano Diretor acontece em Ratones nesta terça
  O distrito de Ratones recebe, nesta terça-feira (21), uma audiência pública do novo Plano Diretor de Florianópolis, das 19h às 22h, na AMORA (Associação de Moradores de Ratones). O Notícias do Dia acompanhará em tempo real a reunião, que tem como intuito ouvir as comunidades para organizar a ocupação urbana no município. Acompanhe no Twitter pela hashtag #nd_planodiretor, a partir das 19h desta terça.
Por comunicado, a Prefeitura ressalta que é imprescindível que os participantes levem o formulário de solicitação de adequações, que pode ser baixado no site.  A primeira audiência distrital aconteceu no Campeche, em 23 de maio, e a última está marcada para o dia 30 de junho, no distrito mais populoso, o Sede Insular, que abrange 17 bairros, entre eles Centro, Itacorubi e Trindade. Aprovado com polêmica em janeiro de 2014, o novo Plano Diretor foi contestado pela Justiça, que determinou à Prefeitura da Capital realizar novamente 13 audiências públicas distritais exigidas pelo MPF (Ministério Público Federal) para refazer o projeto.
  Plano em vigor na Capital ainda é o de 2014
  Mesmo contestado pela Justiça, o Plano Diretor aprovado em 2014 ainda vigora em Florianópolis. Para não permitir a aplicação do Plano de 1997, que é menos restritivo que o atual, apesar dos conflitos de interpretação, o juiz federal Marcelo Krás Borges manteve o uso do Plano aprovado em 2014. No entanto, em sua decisão, o juiz afirma que “o novo Plano Diretor encontra-se irremediavelmente viciado, como havia sido decidido pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, eis que violou flagrantemente o Estatuto das Cidades e o artigo 225 da Constituição Federal”. E é para mudar a cara do Plano em vigor que a Justiça determinou as novas audiências e obrigou a retomada de atividades do Núcleo Gestor, com a convocação dos representantes destituídos em 2013. Entre janeiro e abril deste ano, foram realizadas nove reuniões com o Núcleo Gestor para preparar as discussões nas comunidades e a definição do calendário.
  :: A Florianópolis do futuro discutida pela população nas audiências públicas do Plano Diretor

CALENDÁRIO
  As audiências restantes
  21/06: Ratones
23/06: Lagoa da Conceição
28/06: Santo Antônio de Lisboa
29/06: Ribeirão da Ilha
30/06: Sede Insular
18/07: Audiência Pública Geral
01/08: Audiência Pública Final – Etapa 1
  Data e local a serem definidos: Audiência Pública Final – Etapa 2

Fonte: Notícias do Dia
  Comércio será autorizado durante a passagem da tocha olímpica por Florianópolis
  Comerciantes que desejarem vender bebidas e alimentos durante a passagem da tocha olímpica por Florianópolis, no dia 10 de junho, precisam se inscrever para receber a autorização da prefeitura. O comércio de gêneros alimentícios estará autorizado somente para veículos tipo food truck, trailer, tawnner e carrinhos apropriados. No caso das bebidas, apenas latas poderão ser vendidas, armazenadas em caixas térmicas ou isopor. No total serão licenciados 210 pontos, sendo 55 para gêneros alimentícios e 155 para bebidas. Para se inscrever, os interessados devem ser maiores de 18 anos e deverão comparecer até o dia 30 de junho à agência do Pró-Cidadão na rua Arcipreste Paiva, esquina com rua Tenente Silveira. Os candidatos devem apresentar, no ato, cópia do RG e do CPF, CND (documento de quitação de débitos com a Receita Municipal) e Certificado de Antecedentes Criminais, estadual e federal.

Fonte: Notícias do Dia
  Técnicos estudam liberação de ostras a partir de quarta-feira
  A reabertura pontual dos pontos de comércio e consumo de ostras será discutida nesta quarta-feira (21) pelos mesmos técnicos que, desde 24 de maio, monitoram a maré vermelha em 610 fazendas produtivas de 40 diferentes áreas do litoral catarinense – de Palhoça, ao Sul, a São Francisco, ao Norte. A provável volta parcial à atividade, exceto para mariscos (mexilhões), é uma das medidas emergenciais em estudos do governo do Estado para ao menos minimizar as perdas na cadeia produtiva da maricultura - principalmente nas áreas de cultivo, onde a falta de remuneração causa demissões e férias coletivas. Segundo o secretário adjunto de Estado da Agricultura e da Pesca, Airton Spies, a decisão caberá a técnicos do Laboratório Laqua/IFSC (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina, campus de Itajaí) e da Cidasc (Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina), responsáveis pela coleta e análises de amostras de água e de moluscos bivalves (ostras, mexilhões, vieiras e berbigões). “As últimas quatro análises deram negativo para ostra em cultivos localizados mais ao Sul. Então, é importante avaliar se é possível liberar as ostras em áreas não contaminadas”, diz Spies. O consumo de mexilhões, no entanto, continuaria interditado. Como este molusco é o indicador universal para contaminação pela toxina diarreica DST, causada pela alta concentração de microalgas trazidas pelas correntes marinhas das Malvinas, os testes são mais específicos. “São utilizados camundongos, e os últimos testes laboratoriais realizados com mariscos ainda indicam contaminação”, alerta Spies. O secretário ressalta que a interdição preventiva da maricultura, desde 24 de maio, está baseada em protocolos do Programa Nacional de Controle Higiênico-Sanitário de Moluscos Bivalves. “É questão de saúde pública. Não tem como remediar, apenas tentar reduzir as perdas do produtor”, acrescenta. A estimativa da Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuária de Santa Catarina), com base na produção de 2014, é que 1.800 toneladas deixem de ser consumidas em um mês de maré vermelha, em torno de R$ 5,8 milhões.
Seguro emergencial e feira são alternativas em estudos
  A criação de grupo de trabalho para estudar mecanismos de defesa da produção da maricultura por condições naturais, como ocorre na agricultura, também foi anunciada na segunda-feira (20) pelo secretário adjunto da Agricultura Airton Spies. “Trata-se de atividade nova, sem estrutura compensatória para casos de grandes perdas. Precisamos pensar alternativas, como o seguro safra ou o Fundo Estadual de Sanidade Animal, para proteger o produtor, sem colocar em risco a saúde pública”, pondera. Em Florianópolis, para o diretor da Secretaria Municipal da Pesca, Maricultura e Agricultura, Khauê Silva Vieira, uma das alternativas em estudos para amenizar a falta de remuneração dos produtos é popularizar o consumo. A ideia, segundo ele, é fazer campanhas para a população local comer ostras e mariscos, depois da desinterdição da maré vermelha, para o preço não cair e manter a remuneração de produtores e restaurantes da orla. A interdição do consumo de moluscos foi anunciada depois da detecção de ficotoxinas e algas produtoras da toxina diarreica – DSP, sigla em inglês para Diarrhetic Shellfish Poisoning, em cultivos de moluscos bivalves de diferentes regiões do Estado. De acordo com as últimas análises, a concentração de toxinas e algas, que em maio chegou a 650 mil unidades por litro de água em diversas áreas do litoral, caiu para 100 unidades. A expectativa dos técnicos é que a chegada de vento sul forte e de novas correntes marinhas das Malvinas impulsionem a concentração de algas para mar aberto, limpando as baías. A previsão de chuva é outro indicativo positivo, pois, sem sol, as algas em floração não fazem fotossíntese e, consequentemente, não se proliferam com tanta rapidez.

galeria de imagens

Compartilhar: