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Clipping Diário - 21/05/2014

Publicado em 21/05/2014
Clipping Diário - 21/05/2014

Turismo de negócios ganha força em SC Com expectativa de crescimento de até 20% em 2014, o segmento de congressos, feiras e encontros profissionais deverá ajudar a manter aquecido o setor turístico na baixa temporada Os eventos corporativos são a grande aposta do turismo em Florianópolis. Vistos como uma alternativa para compensar o movimento fraco da baixa temporada, os congressos vêm desempenhando um papel indispensável no faturamento do setor. Além de gastar o dobro do visitante convencional, o turista de evento tem chegado em maior número a Florianópolis. Para este ano, a expectativa do setor é fechar 15% eventos a mais do que em 2013. Isso sobre uma base alta, de crescimento superior a 20% nos dois últimos anos. Além de Florianópolis, há boa expectativa de crescimento em outros polos do Estado. Balneário Camboriú trabalha com expectativa de expansão de 20% e Joinville vive um bom momento com realização de eventos tradicionais, como a Expogestão que ocorre esta semana. A inauguração do Centro de Eventos de Canasvieiras, previsto para o fim do ano, dará a Florianópolis um novo espaço. Com investimentos de R$ 50,6 milhões do governo estadual, o centro conseguirá receber 3 mil pessoas em um só espaço.   Setor defende espaços maiores Para o presidente do Convention & Visitors Bureau de Florianópolis, Marco Aurélio Floriani, a inauguração não muda o potencial de atração do município. O Centrosul já tem capacidade de abrigar 2,5 mil congressistas – o que limita a cidade a receber eventos de pequeno e médio porte. – Não conseguimos receber hoje os grandes congressos de medicina, como por exemplo, o de cardiologia, com 8 a 10 mil pessoas. O ideal é que ampliássemos a capacidade desses centros para mais 5 ou 6 mil pessoas. Vamos trabalhar nos próximos anos para a ampliação do Centrosul e do centro de Canasvieiras – afirma. Por outro lado, há quem diga que os espaços de turismo de eventos na capital catarinense estão de bom tamanho. Para Valdir Walendowsky, presidente da Santur, Florianópolis só poderia desejar receber congressos maiores se contasse com um aeroporto à altura. Para ele, mesmo que menores e pulverizados, os eventos são a grande aposta do setor na Ilha, porque servem a um uso estratégico do turismo. – Para compensar a baixa temporada, o Convention pode programar a realização de eventos em agosto, por exemplo, que é o pior mês para o turismo no litoral – observa. Walendowsky diz que o turista de eventos gasta o dobro do convencional. Na média, cada congressista deixa na cidade R$ 250 ao dia, segundo ele. – É um turista que aproveita ao máximo a cidade. Ele faz passeios de barco, city tour, vai ao cinema, a festas, aos melhores restaurantes, compra roupas e presentes para a família e, quando o evento permite, traz também familiares – diz o presidente. Tarcísio Schmitt, presidente do Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Florianópolis, prevê que o novo espaço em Canasvieiras vai significar o aumento da taxa de ocupação dos hotéis do norte da Ilha. Hoje os hotéis de praia têm uma ocupação média de 22% na baixa temporada (de março a novembro), enquanto os do Centro têm taxa de 62%, graças ao turismo de eventos. Entre os principais congressos previstos até 2016 em Florianópolis está o internacional Cocal 2015, que deverá reunir 600 promotores de eventos da América Latina e Caribe. Fonte: Diário Catarinense – Reportagem Especial – 21-05   Balneário projeta crescimento O ano de 2014 reserva crescimento ao turismo de eventos também para outras cidades catarinenses, como Balneário Camboriú. A presidente do Convention & Visitors Bureau do município, Margot Libório, afirma que o ano passado fechou com 38 eventos de negócios, o que representa um crescimento de 23,5% em relação a 2012. – Esse ano será atípico pela Copa do Mundo, que acontece em meses ótimos para os eventos e fará a cadeia de serviços parar. Mas ainda assim prevemos crescer 20% em 2014 – avalia Margot. Para Margot, um dos gargalos para alavancar o setor está na falta de locais para receber grande quantidade de pessoas, atualmente há espaços para até 1,5 mil visitantes. Problema que deve ser solucionado com o novo centro de eventos, previsto para ser entregue em 2015. – Ele terá capacidade para mais de 5 mil pessoas. Com a localização privilegiada e o novo espaço, a cidade vai ser a bola da vez em eventos corporativos. Joinville também contabiliza bons resultados em 2013. Foram 37 eventos realizados e 18 captados para ocorrerem até 2017. – Devemos ter o mesmo número de eventos em 2014, porém serão eventos mais qualificados – afirma Giorgio Augusto Souza, gestor do Convention & Visitors Bureau de Joinville. Souza acrescenta que a oferta de voos no aeroporto da cidade é o maior desafio para a realização de eventos de grande porte. Em Blumenau o foco são encontros de médio porte, com até mil pessoas. Na avaliação de Murilo Benini, presidente do Blumenau e Vale Europeu Convention & Visitors Bureau (BVECVB), se a cidade tivesse um local maior para receber eventos, a situação seria diferente. Para este ano a BVECVB captou sete eventos na cidade. – Estamos limitados ao Teatro Carlos Gomes, mas para conseguir uma data livre é preciso fazer o agendamento praticamente um ano antes– explica Benini. ESTE ANO SERÁ ATÍPICO PELA COPA DO MUNDO. APESAR DISSO, ESPERAMOS CRESCER 20% EM 2014
DEVEMOS TER O MESMO NÚMERO DE EVENTOS EM 2014, MAS GANHAR EM QUALIFICAÇÃO GIORGIO AUGUSTO - Presidente do Convention & Visitors Bureau de Joinville Fonte: Diário Catarinense – Reportagem Especial – 21-05   Mídia internacional ajuda a divulgar Florianópolis Seja pela crise econômica na Argentina ou pelo cenário de recuperação da Europa e Estados Unidos, o fato é que Santa Catarina vem perdendo turistas estrangeiros ano a ano. Segundo levantamento mais recente da Santur, o Estado recebeu 76,2% visitantes do exterior a menos na temporada de 2013 na comparação com 2012. Diante deste cenário, é bem-vinda a divulgação espontânea de Florianópolis na mídia internacional. Na semana passada, o maior tabloide inglês, o The Sun, reservou duas páginas de sua revista Fabulous para a beleza dos moradores da Ilha. Com a proximidade da Copa do Mundo, e os olhos da imprensa estrangeira voltados para o Brasil, a Capital tem chamado a atenção sem ao menos estar entre as cidades-sede do campeonato mundial. A Apino Turismo, agência de Florianópolis especializada no turista estrangeiro, foi quem recebeu na cidade a repórter do jornal britânico. O sócio Guilherme Eduardo do Santos conta que a jornalista queria descobrir se a Ilha era realmente um local de gente bonita como já tinha ouvido falar. – Fizemos um roteiro que pudesse mostrar esse lado de Florianópolis. Levamos ela à praia Mole, à Lagoa e a Jurerê Internacional. À noite, fomos ao Café de la Musique. O chefe ligou perguntando se era real a fama da cidade e ela respondeu que sim. Na verdade, ela ficou extasiada – diz Santos. Em abril, o jornal inglês concorrente do The Sun, o Daily Star, publicou uma matéria sobre Florianópolis, considerando a Capital catarinense a nova Ibiza. Também, incentivou os turistas estrangeiros da Copa a darem um pulo à ilha paradisíaca. A Santur não tem uma estimativa de quantos visitantes estrangeiros Santa Catarina vai receber com a Copa. Fonte: Diário Catarinense – Reportagem Especial – 21-05   Celesc paga R$ 5,3 mi em reembolso Estatal catarinense está entre as 20 que mais tiveram de ressarcir consumidores em 2013 Os consumidores de energia elétrica receberam R$ 5,3 4 milhões da Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) em compensação por interrupções no fornecimento de energia elétrica em 2013. Divulgada na manhã de ontem pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a lista – que contém informações de 62 empresas – reúne a documentação enviada pelas concessionárias e passíveis de verificação. A Celesc ocupa a 20a posição no ranking. Em 2012, a empresa desembolsou R$ 6,8 milhões. O reembolso foi feito por meio de desconto na conta de luz do consumidor e é calculado de acordo com os índices estabelecidos pela Aneel quanto às interrupções no fornecimento de energia elétrica consideradas excessivas. Em todo o país, os problemas no fornecimento custaram R$ 346 milhões às concessionárias em 2013. A Celesc informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que a empresa “tem trabalhado, sempre, no esforço de reduzir esses indicadores. Tanto é assim que em relação a 2012, a Empresa apresentou melhora de 6% no Duração Equivalente por Consumidor (DEC), que mede o tempo médio que os consumidores ficaram sem luz em determinado período) e de 10% no Frequência Equivalente por Consumidor (FEC), que mede o número de vezes médio que os consumidores ficaram sem luz em determinado período).” Na média nacional, os consumidores brasileiros ficaram sem luz por 18,27 horas em 2013. Na área de concessão da Celesc Distribuição, que abrange cerca de 93% do território catarinense, esse número cai para 15,64 horas. A empresa que pagou o maior valor em 2013 foi a concessionário Colg, de Goiás. que reembolsou R$ 55,7 milhões aos consumidores. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 21-05   Acif entrega homenagens A Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (Acif) fez entraga de homenagens na festa dos seus 99 anos ontem à noite. As distinções foram para o tenente-coronel Sidnei Schmidt (E), do Proerd; Beto Barreiros, do Box 32; o presidente da Acif, Sander DeMira que acompanhou os premiados; Rodolfo Pinto da Luz, secretário de Educação de Florianópolis; Maria Stella Bittencourt Andrade e Dalmiro Francisco Andrade, sócios da Andra Uniformes; jornalista Moacir Pereira, do Grupo RBS. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 21-05   Contra a alta de impostos O empresário Doreni Caramori, que falou em nome do conselho superior da Acif no evento de ontem, destacou a força da entidade que conseguiu mobilizar a cidade e derrubar o aumento do IPTU este ano. Foi aplaudido. A luta contra a elevação da carga tributária é consenso entre empresários de SC e as próximas propostas serão pela redução dessa carga. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 21-05   Fiscalização A Secretaria de Estado da Fazenda reuniu 20 entidades representativas das micro e pequenas empresas e da classe contábil para apresentar os procedimentos e dados da segunda edição da Concorrência Leal. A operação que será lançada na próxima semana analisou informações de 177 mil empresas do Simples e apurou irregularidades em mais de 45 mil. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 21-05   Mais no Empreender Santa Catarina é o Estado com mais empresas no Programa Empreender, parceria do Sebrae e da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais. São mais de 5,3 mil participantes. É isto que a Facisc vai destacar amanhã na Expogestão. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 21-05    Cozinhas liberadas Bombeiros e prefeitura chegaram a um acordo sobre as medidas de segurança que deverão ser adotadas para instalação das cozinhas no mezanino dos boxes do Mercado Público: uso de sprinklers (chuveirinhos antichamas), detector de fumaça, uso de gás natural em vez do GLP e formação de brigada de combate a incêndio. Fonte: Diário Catarinense – Visor – 21-05   Abílio Diniz é atração no primeiro dia Congresso de gestão e negócios se inicia hoje em Joinville com palestra do fundador do Pão de Açúcar Fundador do Grupo Pão de Açúcar ao lado do pai, o maior grupo varejista do país, que teve receita de R$ 57,7 bilhões em 2013, Abílio Diniz fará a abertura do congresso da Expogestão hoje, às 14 horas, no Complexo da Expoville, em Joinville. O primeiro dia do evento traz executivos de sucesso que vão compartilhar experiências nas áreas de gestão e liderança. Além da palestra de Diniz, outro destaque é o painel de empreendedorismo, às 16h30min, com a presença do empresário Marco Aurélio Raymundo (conhecido como Morongo), presidente da Mormaii. A empresa é fruto da visão deste médico que surfava nas horas vagas e viu a necessidade de costurar para si uma roupa de neoprene para surfar com mais conforto no inverno. Outro presente no painel é Guilherme Paulus, fundador da maior operadora de viagens da América Latina, a CVC. Paulus ajudou a transformar o mercado, com foco em estratégias para permitir o acesso do brasileiro a viagens de lazer. Todos os detalhes do evento foram apresentados pelos organizadores durante a coletiva de imprensa realizada ontem momentos antes da abertura oficial da feira de negócios. Além do congresso, a Expogestão contempla vários workshops conduzidos por especialistas e a feira de negócios, momento em que a aprendizagem se une ao networking. Somente hoje, das 14h às 19h, serão 16 opções de cursos, em quatro salas da Expoville, com temas nas áreas de desenvolvimento e gestão de pessoas, finanças, legislação ambiental, marketing e tecnologiadas. O evento também propicia encontros mais discretos e que podem ser tão importantes para as empresas quanto a grande programação. O diretor da Ópera Eventos Corporativos, realizadora da Expogestão, Alonso José Torres, recorda que a vinda da companhia aérea Azul para Joinville aconteceu após um jantar envolvendo políticos e articuladores durante uma edição da Expogestão. A empresa Porto Seguro também decidiu investir no município após conhecê-lo mais de perto na sua passagem pelo evento no ano passado. Diretor da Ópera Eventos Corporativos, realizadora da Expogestão A vinda da Azul para Joinville ocorreu após um jantar envolvendo políticos e articuladores durante uma das edições da Expogestão. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 21-05   Toques - QUALIDADE – Exatamente no dia em que completava 56 anos, 15 de maio, a rede Angeloni recebeu pela 20a vez consecutiva o Top of Mind como a marca mais lembrada pelos catarinenses no setor de supermercados. Fonte: Diário Catarinense – Cacau Menezes – 21-05   Diferenciado para as MPEs, Por Bruno Breithaupt* O eSocial, lançado pelo governo federal ainda no ano passado, pretende unificar o envio de informações pelo empregador em relação aos seus empregados por meio da escrituração digital da folha de pagamento e das obrigações trabalhistas, previdenciárias, tributárias e fiscais relativas a todo e qualquer vínculo trabalhista. Hoje, o comitê gestor do eSocial se reúne em Brasília para esclarecimentos e debate do eSocial com integrantes das entidades representativas e do governo. Entre as autoridades, estará presente o ministro do Trabalho e Emprego, o catarinense Manoel Dias. A Federação do Comércio (Fecomércio), como faz desde os primeiros debates, participará do evento com a classe contábil, representada pela Fenacon. Previsto para entrar em vigor no início de 2014, houve grande pressão do setor produtivo brasileiro, que enfrenta grandes dificuldades para se adaptar às exigências, o que resultou no adiamento dos prazos para implantação do eSocial. A Confederação Nacional do Comércio (CNC), em manifestação junto à Presidência da República, somou grande força para a definição de um novo calendário. Esse prazo maior de adequação antes que passem a valer as punições foi muito importante. Precisamos que o eSocial atente para a necessidade de adequação da medida às condições infraestruturais do nosso País e da capacidade das empresas brasileiras. Os meses de abril e maio de 2014 têm sido de intenso debate em torno do tratamento favorecido e diferenciado às MPEs no Brasil e em Santa Catarina. Também no eSocial se deve avançar nessa diferenciação. A Receita Federal já anunciou que pretende criar um módulo simplificado do eSocial para micro e pequenas empresas (MPEs), segundo o qual o sistema poderá ser preenchido e processado pelo próprio empresário, no caso de MPEs. A Fecomércio entende que as novas regras deverão valorizar as empresas organizadas, tornando-as mais competitivas. Entendemos que sua aplicação deve ser gradual e adequada à capacidade das empresas. Para as MPEs, em especial, é fundamental que não signifique ônus na contratação de pessoal ou de serviços adicionais para efetuar o processo. O evento de hoje na capital federal é relevante por dar um passo a mais neste sentido, além de levantar importantes informações para todos nós. Fonte: A Notícia –Artigo – 21-05   ESTADO VAI PERDER R$ 110 MILHÕES O Estado de Santa Catarina deve perder R$ 110 milhões por ano em arrecadação com as alterações no Supersimples, regime de tributação das microempresas e empresas de pequeno porte, votadas recentemente pela Câmara e Senado Federal. A partir de 2016, a substituição tributária será limitada a apenas alguns setores, como bebidas e cigarros. Entre os excluídos, estão bicicletas, instrumentos musicais, colchoaria, brinquedos, parte de materiais de construção e ferramentas. Fiscos estaduais perdem uma das mais eficientes ferramentas de combate à evasão fiscal. Fonte: A Notícia –Claudio Loetz – 21-05   ESTATUTO DE MICROEMPRESAS O governador Raimundo Colombo assina hoje na Expoville, antes da abertura da ExpoGestão, o projeto de lei complementar 03/2014, que institui o estatuto estadual de microempresa, empresa de pequeno porte e do micro empreendedor individual. Fonte: A Notícia –Claudio Loetz – 21-05   Educação: nada a ver com dinheiro Nada, nunca, é simples no Brasil. Já se sabe, por estudos da FGV que um ano a mais de escolaridade aumenta em 15% da renda de um brasileiro. Se tiver curso de graduação completo, esse impacto pode chegar a 47% a mais no salário. Também se sabe que dos trabalhadores, por exemplo, na indústria catarinense pouquinho mais da metade (53%) concluíram o ensino básico que inclui o fundamental e o médio (antigo 2º grau). Colados esses dados, seria de se imaginar que o País, às vésperas de aprovar o Plano Nacional de Educação que dobra para 10% do PIB os investimentos em educação, estaria abrindo a porta para o melhor dos mundos. Mas aí vem especialistas, como Gustavo Ioschpe, economista fundador do compromisso “Todos pela Educação”, que aliás, há exatos dois anos participou do lançamento do programa de mesmo nome na Fiesc, avisar que a coisa é mais complicada. Segundo ele, demorará mais uma década, o prazo de validade do plano que hoje volta à pauta da Câmara dos Deputados, para o Brasil perceber que a questão da qualidade do ensino no Brasil não é financeira. De fato, hoje o Brasil já aplica 5% do PIB, mesmo volume de recursos dos países desenvolvidos, para resultados muito inferiores. Fonte: Notícias do Dia – Panorama – 21-05   Microcrédito O Banco do Empreendedor já é recordista em operações do Programa Juro Zero. Em abril, foram 349 operações e R$ 952,5 mil liberados. Sob o comando de Luiz Carlos Floriani, entusiasta e especialista em microcrédito, a organização expande sua atuação em Florianópolis e fez fusão com a Casa do Empreendedor no Norte do Estado. Em 15 anos, já são R$ 13,5 milhões operados pelo banco. Fonte: Notícias do Dia – Panorama – 21-05   Inflação desacelera para 0,58% em maio, aponta prévia Apesar da desaceleração, em 12 meses IPCA-15 fecha em 6,31%, se aproximando cada vez mais do teto estabelecido pelo governo, de 6,5% A prévia da inflação divulgada nesta quarta-feira, 21, mostrou uma alta de preços mais fraca em maio do que em abril. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) subiu 0,58% em maio, após avançar 0,78% em abril. Com o resultado, o IPCA-15 acumula taxas de 3,51% no ano e de 6,31% nos últimos 12 meses até maio. Em maio de 2013, o IPCA-15 tinha registrado alta de 0,46%. A alta, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pela Agência Estado, que esperavam inflação entre 0,45% e 0,62%, mas abaixo da mediana de 0,55%. Apesar da desaceleração em maio, a taxa acumulada em 12 meses pelo Índice IPCA-15 continuou a subir. Nos 12 meses encerrados em maio, o IPCA-15 ficou em 6,31%, acima do resultado registrado nos 12 meses encerrados em abril, quando a taxa foi de 6,19%. Como consequência, a inflação acumulada aproximou-se ainda mais do teto da meta estipulada pelo governo para este ano, de 6,5%. Energia e remédios. Os aumentos nas tarifas de energia elétrica e nos remédios em maio fizeram com que somente esses dois itens respondessem por quase um terço da inflação no mês medida pelo IPCA-15. Juntos, eles contribuíram com 0,17 ponto porcentual para a taxa de 0,58% do IPCA-15 de maio. As tarifas de energia elétrica subiram 3,76% no mês, o equivalente a um impacto de 0,10 ponto porcentual, o mais elevado no IPCA-15 de maio. Na região metropolitana de Belo Horizonte, a alta chegou a 13,67%, em função do reajuste de 14,24% em vigor desde 8 de abril. Em Fortaleza, a energia ficou 10,26% mais cara, devido ao reajuste de 16,55% a partir do dia 22 de abril. Em Salvador, a tarifa subiu 10,25% após o reajuste de 14,69% em 22 de abril. No Recife, a tarifa aumentou 8,08%, devido ao reajuste de 17,69% em 29 de abril, enquanto Porto Alegre teve elevação de 6,72%, em função do reajuste de 28,86% em uma das concessionárias a partir de 19 de abril. Nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro (1,67%) e de Belém (1,53%), as tarifas ficaram mais caras como consequência decorrentes do aumento de impostos (PIS/PASEP/COFINS). O segundo maior impacto sobre o IPCA-15 do mês foi o dos remédios, que ficaram 2,10% mais caros, o equivalente a uma contribuição de 0,07 ponto porcentual para a inflação. A alta refletiu parte do reajuste autorizado em 31 de março, entre 1,02% e 5,68% de acordo com o medicamento. Como resultado, as despesas com Saúde e Cuidados Pessoais (1,20%) e Habitação (1,19%) registraram em maio as maiores variações entre os grupos pesquisados.  Alimentos. O menor ritmo de crescimento nos preços dos alimentos contribuiu para a desaceleração da inflação. O grupo Alimentação e bebidas reduziu a alta de 1,84% em abril para 0,88% em maio. Ficaram mais baratos em maio alimentos como a farinha de mandioca (-4,21%), hortaliças (-3,90%) e frutas (-1,04%). Ao mesmo tempo, subiram menos itens como a batata-inglesa (de +26,96% em abril para +13,75% em maio), leite longa vida (de +5,70% para +2,28%), feijão carioca (de +12,75% para +1,50%), tomate (de +14,80% para +1,42%) e carnes (de +2,83% para +0,45%). Apesar da desaceleração, o grupo Alimentação e bebidas ainda deu a maior contribuição para o IPCA-15 de maio, o equivalente a 0,22 ponto porcentual da taxa de inflação de 0,58% verificada no mês. Em abril, os alimentos tinham respondido por 0,45 ponto porcentual da inflação de 0,78% registrada no mês. Transportes. O grupo Transportes registrou deflação em maio. As despesas das famílias com transportes recuaram 0,33% no mês, após a alta de 0,54% registrada em abril. As passagens aéreas ficaram 21,26% mais baratas em maio, o que resultou na maior contribuição negativa para a inflação do mês, um impacto de -0,11 ponto porcentual. Os preços dos combustíveis também caíram: o etanol recuou 1,13%, enquanto a gasolina teve redução de 0,03%. Em maio, o grupo Transportes teve impacto de -0,06 ponto porcentual sobre o IPCA-15 do mês. Fonte: O Estado de São Paulo – 21-05   Grupo alimentos puxou alta do IPCA-15 em maio, diz IBGE O menor ritmo de crescimento nos preços dos alimentos contribuiu para a desaceleração da alta do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) na passagem de abril para maio, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O grupo Alimentação e bebidas reduziu a alta de 1,84% em abril para 0,88% em maio. No mesmo período, o IPCA-15 passou de 0,78% para 0,58%. Apesar da desaceleração de alta, o grupo Alimentação e bebidas ainda deu a maior contribuição para o IPCA-15 de maio, o equivalente a 0,22 ponto porcentual da taxa de inflação de 0,58% verificada no mês. Em abril, os alimentos tinham respondido por 0,45 ponto porcentual da inflação de 0,78% registrada no mês. Ficaram mais baratos em maio a farinha de mandioca (-4,21%), hortaliças (-3,90%) e frutas (-1,04%). Ao mesmo tempo, subiram menos itens como a batata inglesa (de +26,96% em abril para +13,75% em maio), leite longa vida (de +5,70% para +2,28%), feijão carioca (de +12,75% para +1,50%), tomate (de +14,80% para +1,42%) e carnes (de +2,83% para +0,45%).
Energia elétrica Os aumentos nas tarifas de energia elétrica e nos preços dos remédios no mês de maio fizeram com que somente esses dois itens respondessem por quase um terço da inflação no mês medida pelo IPCA-15. Juntos, contribuíram com 0,17 ponto porcentual para a taxa de 0,58% do IPCA-15 de maio. As tarifas de energia elétrica subiram 3,76% no mês, o equivalente a um impacto de 0,10 ponto porcentual, o mais elevado no IPCA-15 de maio. Na região metropolitana de Belo Horizonte, a alta chegou a 13,67%, em função do reajuste de 14,24% em vigor desde 8 de abril. Em Fortaleza, a energia ficou 10,26% mais cara, devido ao reajuste de 16,55% a partir do dia 22 de abril. Em Salvador, a tarifa subiu 10,25% após o reajuste de 14,69% em 22 de abril. No Recife, a tarifa aumentou 8,08%, devido ao reajuste de 17,69% em 29 de abril, enquanto Porto Alegre teve elevação de 6,72%, em função do reajuste de 28,86% em uma das concessionárias a partir de 19 de abril. Nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro (1,67%) e de Belém (1,53%), as tarifas ficaram mais caras como consequência decorrentes do aumento de impostos (PIS/Pasep/Cofins). O segundo maior impacto sobre o IPCA-15 do mês foi o dos remédios, que ficaram 2,10% mais caros, o equivalente a uma contribuição de 0,07 ponto porcentual para a inflação. A alta refletiu parte do reajuste autorizado em 31 de março, entre 1,02% e 5,68% de acordo com o medicamento. Como resultado, as despesas com Saúde e Cuidados Pessoais (1,20%) e Habitação (1,19%) registraram em maio as maiores variações entre os grupos pesquisados.   Transportes O grupo Transportes registrou deflação em maio, dentro do IPCA-15 de maio. As despesas das famílias com transportes recuaram 0,33% no mês, após a alta de 0,54% registrada em abril. As passagens aéreas ficaram 21,26% mais baratas, o que resultou na maior contribuição negativa para a inflação do mês, um impacto de -0,11 ponto porcentual. Os preços dos combustíveis também caíram: o etanol recuou 1,13%, enquanto a gasolina teve redução de 0,03%. Em maio, o grupo Transportes teve impacto negativo de 0,06 ponto porcentual sobre o IPCA-15 do mês.  Fonte: O Estado de São Paulo – 21-05   CNDL/SPC: inadimplência tem avanço recorde no País A inadimplência do consumidores em abril cresceu acima da média nacional em 18 das 27 unidades da federação, se comparada com o mesmo mês do ano anterior. A aceleração do índice nacional no mês passado, de 8,60%, foi a maior da série histórica, iniciada em janeiro de 2010. Os dados são do indicador mensal de inadimplência regional calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) Dentre os cinco Estados que registraram o maior crescimento da inadimplência, dois são da região Nordeste - Maranhão (13,21%) e Rio Grande do Norte (11,70%) -, dois são da região Norte - Amapá (13,20%) e Acre (12,42%) - e um é da região Sul, o Paraná, com 12,74%. Apenas nove Estados apresentaram avanço menor do que a média nacional (8,60%) de consumidores inadimplentes: Paraíba (8,57%), Alagoas (8,04%), Rio Grande do Sul (7,92%), Rio de Janeiro (7,70%), Mato Grosso (7,58%), Pará (7,11%), São Paulo (6,96%), Amazonas (5,66%) e Espírito Santo (5,46%). Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Luiza Rodrigues, os dados sobre a inadimplência continuam refletindo as condições menos favoráveis da atividade econômica nacional, impactada negativamente pela elevação da inflação, aperto monetário e crescimento moderado da massa salarial. "Nesse sentido, percebe-se que nos Estados de regiões onde houve um processo recente de aumento do acesso ao crédito, como Norte e Nordeste, a alta foi mais significativa", avalia a economista.   Setores Dívidas bancárias representam a maior parte dos atrasos na Região Sudeste (54%), enquanto, no Norte, a participação dessa categoria representa 31%. A análise setorial mostra que as dívidas em atraso com bancos cresceram em todas as regiões, porém, a maior alta foi de 7,51% no Nordeste, seguida pela região Norte (6,97%). "Os dados confirmam uma maior bancarização nestas regiões, onde o setor que concentra a maior parte das dívidas é o comércio", afirma Luiza Rodrigues. O crescimento da inadimplência no comércio também foi generalizado entre as regiões, com destaque para o Sul do País, onde as dívidas dessa categoria cresceram 5,07%. As dívidas cujos credores são segmentos de comunicação também avançaram em todas as regiões, com destaque para a região Norte, com alta de 15,18%. Já no caso das dívidas cujos credores são empresas de água e luz houve queda em duas regiões. No Norte foi registrado recuo de 6,79% na comparação entre abril de 2014 e o mesmo período do ano anterior. No Sudeste, a queda foi de 4,52%.  Fonte: O Estado de São Paulo – 21-05   Classe média achatada Uma pesquisa feita pela Consultoria Plano CDE foi amplamente divulgada ontem por revistas e jornais brasileiros. A pesquisa mostra, dentre outras coisas, que a classe média no país estaria lidando com o dinheiro com menos planejamento e consciência do que a classe pobre. O estudo criou três perfis para identificar como o consumidor lida com as dívidas. Enquanto 71% dos entrevistados pobres se declararam organizados com as finanças, na classe média 50% se encaixou nos outros dois perfis: desorganizado (22%) ou orientado pelas dívidas (28%). Dentre os motivos apontados estavam a oscilação da renda e o uso indiscriminado do cartão de crédito. Porém para entender um pouco o resultado é necessário também considerar os clássicos gastos dobrados aos quais a classe média tem sido historicamente submetida. Não é novidade e não podemos ignorar o fato de que a classe média paga impostos pesados dos quais as famílias mais pobres estão, muitas vezes, livres, como o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), o IPVA (Imposto Sobre Propriedade de Veículos Automotores) e o IR (Imposto de Renda). Porém o agravante é que, além de pagar os impostos (que, em tese, lhe dariam serviços como retorno), a classe média, descontente com os serviços públicos oferecidos, costuma pagar por educação, saúde e segurança, dentre outras coisas. Ou seja, a renda mensal é empregada no pagamento de impostos e também no custeio de mensalidades escolares caríssimas, de planos de saúde, parcelas altas de seguros e até na contratação de serviços de seguranças, seja na portaria do prédio, seja com o guarda noturno da rua. A classe média paga duas vezes e, também por isso, vê sua renda achatada. Essa equação é quase um clássico da história econômica do país e não faz parte da rotina das famílias mais pobres, apesar de, também, honrosamente, lutarem contra outros tipos de dificuldades. Obviamente, o aperto financeiro para tentar manter alguns serviços privilegiados se reflete, e muito, na conta bancária e justifica em partes este atropelo de ser orientado pelas dívidas. É preciso reconhecer o esforço de algumas famílias que se endividam, por exemplo, para pagar a faculdade dos filhos ou a escola das crianças. Seria leviano fazer qualquer outra leitura sem considerarmos este fator. Isso, obviamente, não anula a grande responsabilidade que cada família deve ter de por no papel seu orçamento e estudá-lo de forma séria e responsável optando até mesmo por cortes, caso seja realmente necessário e por mais dolorosos que eles sejam.    caro dinheiro Samy Dana possui Ph.D em Business, doutorado em administração, mestrado e bacharelado em economia. Atualmente é professor de carreira na Escola de Economia de São Paulo da FGV, criador e coordenador de do Núcleo de Cultura, Criatividade e Comportamento - GVcult. É consultor de empresas nacionais e internacionais dos setores real e financeiro e de órgãos governamentais. Dana é autor dos livros "10x Sem Juros" (Saraiva), em coautoria com Marcos Cordeiro Pires, "Como Passar de Devedor Para Investidor" (Cengage), em coautoria com Fabio Sousa e "Estatística Aplicada" (Saraiva), em coautoria com Abraham Laredo Sicsú.  Fonte: Folha de São Paulo – 21-05   Cenário de maior calmaria na renda fixa beneficia previdência A captação mais forte dos fundos de previdência privada registrada em abril - cerca de R$ 2,3 bilhões - deve se manter ao longo do ano. Com a Selic estabilizando-se próximo dos 11%, a expectativa é de um cenário mais tranquilo para a renda fixa, com menos oscilações de preços e até ganhos para algumas carteiras dada a possibilidade de queda das taxas de juros no mercado. "Se olharmos para 2013, o último trimestre já não foi tão ruim, com os fundos voltando a captar", afirma Claudio Sanches, diretor de produtos de investimentos do Itaú Unibanco. Ele lembra, ainda, que o movimento recente de fechamento dos juros beneficia produtos de longo prazo, ao trazer uma percepção de maior tranquilidade dos mercados. O juro alto também faz toda diferença, e completa a receita que explica o maior apetite pela previdência. "Com a alta de juro, o cliente, em vez de destinar o dinheiro novo para a poupança, por exemplo, passou a aplicar em fundos, previdência e tesouraria, produtos que estavam rendendo mais mesmo para o pequeno investidor", afirma Sanches. Claudio Pires, diretor da Mongeral Aegon Investimentos, destaca que esse ambiente de maior calmaria já se traduziu em ganhos neste ano para os fundos de previdência, especialmente os atrelados ao IMA-B, índice que acompanha uma cesta de títulos públicos indexados à inflação, as NTN-Bs. O indicador acumulou variação de 2,42% em abril e 4,98% no quadrimestre, ante um CDI de 0,82% no mês e de 3,24% no ano. Contribuíram para o ganho das NTN-Bs o fechamento da curva de juros e a inflação pressionada, aponta o executivo. A rentabilidade média dos fundos de renda fixa, contudo, ficou em 0,79% em abril e em 2,89% no quadrimestre - abaixo do CDI. A explicação, observa Pires, pode estar no fato de que o número de fundos que seguem o IMA-B não representa nem 20% do total das carteiras de previdência renda fixa. Ainda segundo o diretor da Mongeral, com o juro a 11%, considerando a mediana da indústria e taxa de administração de 1%, os fundos têm oferecido uma rentabilidade perto do CDI. Outra classe de ativos que tem ajudado o gestor a entregar melhores retornos é o crédito privado. Segundo ele, cerca de 20% a 30% das carteiras de previdência de renda fixa têm exposição em títulos privados, que pagam entre 105% e 108% do CDI. De acordo com levantamento das consultorias Net Quant e Towers Watson, na média, os fundos de renda fixa com taxa de administração inferior ou igual a 1,5% entregaram em abril exatamente o CDI: 0,82%. No quadrimestre, estão um pouco abaixo, com 3,03%. Na outra ponta, os fundos com taxa superior ou igual a 3% encerram abril com retorno médio de 0,61% e o quadrimestre, com 2,36%. Do lado do cliente, reitera Pires, a melhora da performance dos fundos de previdência acabou atraindo captação. "Em 2013, houve saída de recursos da previdência para a poupança. Este ano está acontecendo o contrário, já que com o CDI alto a rentabilidade dos fundos se distancia da poupança", afirma. Já as carteiras com parcela em renda variável continuaram amargando saques, por conta do desempenho inconstante da bolsa de valores. Em abril, os saques líquidos superaram os R$ 385,8 milhões e, no quadrimestre, atingiram quase R$ 2 bilhões. "Enquanto não houver uma perspectiva mais clara de alta consistente da bolsa, o apetite tende a continuar tímido", afirma Sanches, do Itaú. Na média, em abril, os fundos com parcela em ações renderam mais que o CDI. As carteiras com até 15% em renda variável encerraram o mês com rendimento de 1,05%; os com até 30%, com ganho de 1,23%; e os com exposição de até 49% em bolsa, com 1,48%. Já no quadrimestre, esses fundos renderam, respectivamente, 2,17%, 1,81% e 1,20% - abaixo do principal referencial da renda fixa. Conforme destaca Pires, da Mongeral, o investidor de previdência ainda é muito ligado à liquidez e à performance de curto prazo, contrariando as características do produto de previdência. Ainda assim, esse é um segmento que cresce a passos largos. Até 2012, acrescenta Sanches, do Itaú, a expansão girava entre 20% e 25% anualmente. Este ano, segundo ele, deve ser melhor que o de 2013, mas ainda abaixo do ritmo que vinha registrando, entre 15% e 20%. "O principal fator é que o número de clientes novos vem diminuindo", afirma. Na Mongeral, do total captado no quadrimestre, conta Pires, um terço veio de portabilidade de planos de outras seguradoras. Nelson Katz, diretor de planejamento e controle da Brasilprev, diz que, se levado em conta os ativos da previdência privada (cerca de R$ 330 bilhões) versus o PIB, ainda há bastante espaço para o crescimento. Enquanto no Brasil, essa relação está em 7%, em mercados mais maduros, como o chileno, gira em mais de 50%. Ele lembra ainda que, entre os motores de crescimento da previdência privada, estão os benefícios fiscais e tributários. Diferentemente dos fundos tradicionais, as carteiras que recebem recursos dos planos PGBL e VGBL não contam com o come-cotas (tributação semestral retida na fonte). O imposto só é pago no resgate. No caso do VGBL, a alíquota incide apenas sobre os rendimentos. No PGBL, o investidor paga imposto sobre todo o montante resgatado, uma vez que ele pode deduzir as contribuições de base de cálculo até o limite de 12% da renda bruta tributável, no caso da declaração pelo modelo completo. O produto também é usado para o planejamento sucessório, porque, em geral, não entra no inventário, não há cobrança de ITCMD, e os recursos são liberados em até 30 dias depois da entrega do atestado de óbito. Fonte: Valor Econômica – 21-05   Mercado de crédito explora novos nichos Mesmo com inflação e juros em alta, que aumentam os riscos e a seletividade das instituições, há espaços para crescer fora das linhas tradicionais e dos grandes centros Felipe Lemos, Ricardo Kalichsztein e Daniel Polistchuck, sócios do portal que distribui produtos financeiros como cartões e consignados A maré não está para peixe para quem atua no mercado de crédito. Crescimento menor, demanda mais fraca por parte das empresas e riscos de inadimplência em alta, acompanhando o movimento dos juros e da inflação. As perspectivas para o aumento das carteiras neste ano é a menor dos últimos cinco. Mas há espaço para atuar e crescer, fora das modalidades mais tradicionais de empréstimo, dos grandes centros e das agências bancárias convencionais. “O crescimento continua, embora menor — e com foco em nichos”, diz Ricardo Kalichsztein, sócio do portal BomPraCrédito. Lançado no começo deste ano, o site é uma espécie de “supermercado” que distribui produtos financeiros de crédito de diversos parceiros, como crédito consignado do BMG, cartões do Itaú, pré-pagos da Super e crédito com garantia imobiliária da financeira Barigui, do Paraná. “Já realizamos cerca de R$ 2 milhões em empréstimos e o objetivo é atingir R$ 10 milhões até o final do ano. Estamos crescendo acima do previsto inicialmente”, afirma. “Desde o ano passado para cá, percebo pelas reuniões que frequento a intenção das associadas em se concentrar no segmento que demonstram ter mais aptidão para atuar”, diz o economista-chefe da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi), Nicola Tingas. “Há oportunidades de atuar em nichos, para públicos específicos — como os sem acesso ao sistema bancário formal - e em determinadas regiões”, diz Kalichsztein. Além disso, é possível crescer melhorando a distribuição — e essa é a proposta do portal. A financeira Barigui, do Paraná, é um dos exemplos de aposta em nichos. A instituição decidiu se expandir geograficamente e focar no crédito com garantia hipotecária — onde o risco é mais baixo e a concorrência dos bancos ainda não chegou. Paulo de Paula Abreu, diretor superintendente da Barigui, diz que atualmente a financeira adota duas estratégias: no consignado para o setor público, onde atua desde 1995, vai continuar trabalhando no Paraná e Santa Catarina, pela maior proximidade que, segundo diz, garante melhor controle das operações; e nos empréstimos com vinculação imobiliária, aposta em processo de expansão forte, inclusive geograficamente: “Abrimos escritório na capital de São Paulo e começamos a chegar no interior; neste mês, entramos em Minas Gerais”, informa. “Em paralelo abrimos outra frente, uma companhia securitizadora imobiliária no ano passado, baseada em São Paulo, com foco de atuação nacional”. No consignado, Abreu espera para este ano um crescimento apenas orgânico — por decisão estratégica do grupo que não quer crescer aceleradamente, devido à competição acirrada com os grandes que, segundo ele, hoje dominam mais de 90% desse mercado. Na carteira com garantia imobiliária, a Barigui pretende crescer de 20% a 30% neste ano - o saldo hoje está em R$ 80 milhões. No consignado, a financeira tem R$ 180 milhões. “O home equity - como é chamado o negócio de empréstimos com alienação fiduciária de imóveis — é um nicho interessante pois não é prioritário de grandes bancos, embora alguns já comecem a olhar”, diz. A Barigui trabalha com equipe própria de captação e uma rede de correspondentes — a BomPraCrédito é um deles, só que eletrônico: “É mais uma fonte de originação de negócios”, diz Abreu. O executivo, no entanto, diz que o mercado de concessão de crédito está “mais perigoso” em 2014 e que não há um apetite para crescer muito por parte das instituições.  O economista da Acrefi acompanha a maior seletividade na concessão de crédito por parte dos bancos desde o ano passado. O estopim foi a escalada da inadimplência no segmento de automóveis, que passou dos 6% no fim de 2012. “Desde que os bancos mudaram a seletividade, não mudou muito para as financeiras, que também passaram a buscar mais qualidade na concessão”, conta. Tingas não vê a disputa por participação de mercado como o foco atual das financeiras. “Não me parece que esse tipo de instituição consiga entrar no mercado dos bancos, que também têm suas financeiras. As independentes não têm cacife para preencher o espaço deixado pelos grandes grupos”. O economista-chefe, inclusive, acredita que a retração não se resume ao apetite dos bancos por risco. Os consumidores também estariam mais seletivos. “Pastinha” eletrônico é oportunidade no crédito  BomPraCrédito é, ele mesmo, uma alternativa para crescer no mercado de crédito mais restrito. Kalichsztein e Felipe Lemos, outro sócio do portal, vieram do mercado financeiro, ambos com especialização em crédito — trabalharam muitos anos no Unibanco. Esse conhecimento foi o que os incentivou a entrar no negócio de distribuir produtos de crédito, que, segundo Kalichsztein, não tem concorrentes no Brasil. Ele pretende distribuir consórcios e seguros no futuro — e neste caso, já existem concorrentes há dois anos no mercado.  O BomPraCrédito foi idealizado com base em portais parecidos que existem no exterior. “Além de comparar as taxas e condições das diferentes modalidades, sem custo algum e com conveniência 24 horas, os usuários podem solicitar a aprovação contratar online a maioria das operações”, explica. “Operacionalizar a venda de crédito pela internet é complicado, há muitas barreiras de entrada. Por isso ninguém havia se aventurado”, diz o terceiro sócio do portal, Daniel Polistchuck. Especializado em tecnologia da informação, ele diz que o ideal pelo qual trabalham é, um dia, que todas as operações sejam feitas 100% online. Enquanto isso não é possível, o portal investe em logística para permitir a entrega dos contratos e colher assinaturas necessárias para um empréstimo com garantia em imóveis, por exemplo. Para produtos como cartões, pós e pré-pagos, a documentação física não é necessária e a contratação pode ser realizada online até de madrugada, dizem os sócios.  “Para as outras, que exigem aprovação, é preciso esperar. Em crédito, nem sempre se consegue o que se quer”, lembra Kalichsztein. Por isso, ele considera importante a possibilidade de comparar e solicitar o empréstimo ao mesmo tempo em diversas instituições — pois pode ser que a escolhida não aprove o cliente. Aí, dizem os sócios, reside outra vantagem do portal: “Enviar um pedido de empréstimo online também evita o constrangimento de receber uma negativa pessoalmente”, afirma Lemos. Ele lembra que os clientes não-bancarizados sofrem restrições em financeiras e a possibilidade de consultar várias ao mesmo tempo aumenta a chance de aprovação. Os sócios explicam que estão atualmente em negociação com outras financeiras regionais e de nicho, como a Barigui, mas também com outros grandes bancos como o Itaú. Segundo Kalichsztein o BomPraCrédito foi o primeiro canal de distribuição alternativo para os cartões adotado pelo banco. Ao mesmo tempo, ele diz que a concorrência — oferta de produtos de diversas instituições no mesmo portal — não incomoda. “Os grandes bancos já entenderam que é uma tendência, e já abriram suas portas a esse modelo”, diz.  O portal ganha comissões das instituições pela distribuição dos produtos financeiros. Para os visitantes, consultas e comparações saem de graça. Fonte: Brasil Econômica – 21-05   Cheques sem fundos têm queda em abril, diz Serasa Apesar da queda mensal, foi o pior resultado para abril dos últimos cinco anos. Foto: Divulgação O percentual de devoluções de cheques pela segunda vez por insuficiência de fundos foi de 2,13% em abril deste ano, é o que revela o Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos. No mês passado, foram devolvidos 1.339.857 cheques e compensados 62.795.824. Em abril do ano passado, esse percentual foi 2,09%; já em março de 2014, houve 2,21% de devoluções. Apesar do recuo em relação a março, a devolução de 2,13% registrada em abril/14 foi a mais alta dos últimos cinco anos para um mês de abril, perdendo apenas para a inadimplência com cheques ocorrida em abril/09 (devolução de 2,22% do total de cheques compensados). Já no acumulado do primeiro quadrimestre de 2014, o percentual de devolução de cheques sem fundos foi de 2,11%, superior à devolução de 2,09% ocorrida ao longo dos primeiros quatro meses de 2013. Segundo os economistas da Serasa Experian, o patamar mais elevado da inadimplência com cheques neste ano em relação ao ano passado é reflexo de uma conjuntura dominada pelo encarecimento do custo do crédito (altas sucessivas das taxas de juros) e pela elevação da inflação. Tais fatores afetam negativamente a capacidade dos consumidores em honrar em dia os seus compromissos.  Em todo o país, a devolução de cheques em abril/14 foi de 2,13% do total de cheques compensados, menor que a devolução de 2,21% registrada em março/14. Em abril/13, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no país havia sido de 2,09% do total de cheques compensados. Na Região Sul, a devolução de cheques em abril/14 foi de 2,06% do total de cheques compensados, menor que a devolução de 2,22% registrada em março/14. Em abril/13, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos na Região Sul havia sido de 1,98% do total de cheques compensados. Em Santa Catarina, a devolução de cheques em abril/14 foi de 2,09% do total de cheques compensados, menor que a devolução de 2,23% registrada em março/14. Em abril/13, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos em Santa Catarina havia sido de 1,97% do total de cheques compensados. No Paraná, a devolução de cheques em abril/14 foi de 2,08% do total de cheques compensados, menor que a devolução de 2,18% registrada em março/14. Em abril/13, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Paraná havia sido de 2,02% do total de cheques compensados. No Rio Grande do Sul, a devolução de cheques em abril/14 foi de 2,02% do total de cheques compensados, menor que a devolução de 2,25% registrada em março/14. Em abril/13, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Rio Grande do Sul havia sido de 1,96% do total de cheques compensados. Fonte: Economia SC – 21-05

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