Clipping Diário - 21/04/2015
Publicado em 21/04/2015
Clipping Diário - 21/04/2015
Fonte: G1 - 21/04
Fiscais do Procon de Florianópolis começam fiscalização em farmácias
Uma delas foi fechada por falta de farmacêutico, o que é obrigatório por lei. Operação continuará nos próximos dias, como garantiu secretário.
Fiscais do Procon de Florianópolis iniciaram nesta semana uma série de vistorias nas farmácias da cidade para verficiar se todas estão cumprindo a determinação de manter pelo menos um profissional farmacêutico nos estabelecimentos.
Durante a operação na segunda-feira (20), os fiscais passaram por 38 farmácias. Uma delas foi fechada porque não havia o farmacêutico responsável, o que é obrigatório pela lei federal 13.021/2014.
"Tem que haver sim um farmacêutico disponível, presencial, para que o consumidor possa ter acesso aos seus direitos e tirar alguma dúvida para que possa comprar o seu medicamento com mais segurança", explicou o secretário de Defesa do Consumidor do município, Tiago Silva (PDT).
"Quando não há o farmacêutico, fica o vendedor, muitas das vezes cabe a dúvida tanto ao vendedor quanto ao consumidor", completou. A operação começou na segunda e seguirá nos próximos dias.
Fonte: Notícias do Dia - 21/04
Florianópolis deve receber espaços para alugueis de bicicletas até o fim deste ano
Edital de licitação para comissão permanente ocorre em abril
Andar de bicicleta por Florianópolis não é uma tarefa fácil. O trânsito intenso de veículos, a falta de infraestrutura e atenção por parte dos motoristas, leva muita gente a desistir da simples ideia de pedalar pela Capital. Mas, para começar a mudar esta situação, o Ipuf (Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis), em conjunto com a Secretaria de Mobilidade Urbana, criou uma comissão que irá elaborar o edital de licitação para a concessão do serviço de aluguel e compartilhamento de bicicletas. A ideia é que o edital seja lançado ainda este mês e até o fim deste ano o projeto Floripa Bike entre em vigor.
O projeto não é novidade em Florianópolis. Em 2013, também houve a tentativa de colocá-lo em prática, mas não saiu do papel. “Foi uma licitação vazia, sem interesse das empresas. Por isso a ideia de reunir uma comissão para aperfeiçoar o Floripa Bike e torná-lo mais atrativo. É uma meta antiga nossa e a vontade para as coisas acontecerem é muito grande”, diz a autora do projeto e arquiteta do Ipuf, Vera Lúcia Gonçalves da Silva.
O edital prevê a instalação de 85 estações, 595 bicicletas e 1.190 suportes. Serão sete bicicletas e 14 suportes em cada estação. A ideia é implantar o serviço inicialmente nas regiões onde os veículos não trafegam em alta velocidade, para garantir maior segurança ao ciclista. Assim, a região central e os bairros Coqueiros, Trindade e Santa Mônica serão os primeiros beneficiados. É também nestas regiões que se concentram grande número de estudantes universitários, sendo polos geradores de viagens.
Para Vera Lúcia, o Floripa Bike ajudará a desafogar o grande fluxo de veículos na cidade em longo prazo, e fará com que mais pessoas passem a utilizar a bicicleta. “Ao ter esse serviço disponível muitas pessoas que antes se sentiam inseguras de trafegar na cidade passarão a experimentar a experiência. Com mais bicicletas nas vias, os motoristas passarão a olhar com mais atenção para os ciclistas”, explica.
Iniciativa aprovada
O sistema de aluguel de bicicleta ainda é novo no Brasil. São poucas as cidades no país que implantaram essa modalidade, mas quem fez garantiu bons resultados. É o caso de Porto Alegre. Em três anos, o projeto Bike Poa conta com mais de 136 mil usuários cadastrados.
Os resultados estão presentes no trânsito, mas também no espaço de convívio e na qualidade de vida. O vice-presidente da Via Ciclo (Associação dos Ciclousuários da Grande Florianópolis), Daniel de Araújo Costa, ressalta a importância do serviço na Capital. “Se de fato for implantado será um dos passos que ajudará na mobilidade de Florianópolis. Aos poucos as pessoas passarão a respeitar mais o ciclista e se acostumar com a presença da bicicleta no seu cotidiano. Falam em obras para desafogar o trânsito, mas precisamos também mudar a cultura que temos aqui. Essa cultura do carro. Diversos países desenvolvidos adotaram a bicicleta em seu cotidiano”, afirma.
De acordo com Costa, muitas pessoas têm vontade de ir trabalhar ou andar de bicicleta pela cidade, mas sentem-se inseguras. “Não temos infraestrutura e segurança nas estradas. Os motoristas podem trafegar em alta velocidade em vias que a velocidade estipulada deveria ser menor”, lamenta.
Outro problema relatado é a falta de ciclovias e ciclofaixas. Com contrapartida da prefeitura, um dos objetivos do Floripa Bike é ampliar estes espaços.