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Clipping Diário - 21/03/2017

Publicado em 21/03/2017
Clipping Diário - 21/03/2017

Terça-feira - 21/03
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Fonte: Exame Especialistas dão dicas do que observar na hora de comprar carnes O cuidado com a temperatura na conservação de alimentos frescos e perecíveis como a carne é a principal dica de especialistas para os consumidores após a deflagração da Operação Carne Fraca, na última sexta-feira (17). Doutor em Tecnologia de Alimentos, o professor da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Unicamp,(Universidade de Campinas), Sérgio Pflanzer, afirma que os conservantes utilizados pelas indústrias da carne, mencionados nos relatórios da Polícia Federal, são autorizados pelas autoridades sanitárias brasileiras e não são capazes de modificar a essência dos produtos. Apesar de sugerir recomendações aos consumidores sobre o aspecto dos alimentos, a Proteste – Associação de Consumidores – adotou uma posição mais rigorosa: orienta os cidadãos a não comprarem produtos das empresas envolvidas nas irregularidades. A operação da Polícia Federal bloqueou R$ 1 bilhão de empresas suspeitas de subornar fiscais para que carnes vencidas fossem reembaladas e liberadas para comercialização. Algumas das maiores empresas do ramo alimentício do país estão na mira das investigações, entre as quais a JBS, dona de marcas como Big Frango e Seara, e a BRF, detentora das marcas Sadia e Perdigão. “Foi falado em alguns momentos que a indústria maquiava a carne para comercializar. Essa é uma interpretação errada, no meu entendimento. Com as substâncias aprovadas, isso não é possível. Você não consegue utilizar [aditivos] para mascarar uma carne deteriorada. Visualmente, quando você adiciona algum produto, a carne fica pior do que estava antes”, explicou o professor Sérgio Pflanzer, mencionando conservantes como nitrito, fosfato e os ácidos sórbico e ascórbico [vitamina C]. “Nenhuma dessas substâncias aprovadas consegue mascarar uma carne fresca deteriorada”, afirma. Anvisa A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), segundo o especialista, aprova a utilização dos produtos, a maioria com um limite máximo permitido. “Se eu usar em excesso, o produto vai ficar caro, porque os ingredientes são caros, e vão desenvolver características indesejáveis ao produto. Se eu colocar demais, por exemplo, o ácido ascórbico, que foi falado muito nos últimos dias, a percepção sensorial vai ficar comprometida. O consumidor estará seguro, ela não causa mal, mas ninguém vai conseguir consumir o produto, então a indústria não vai fazer isso”, argumenta. Já a temperatura, de acordo com Sérgio, precisa de um “controle rigoroso”, tanto na aquisição por frigoríficos como no armazenamento em supermercados e açougues. O professor alerta, contudo, para a importância dos fiscais agropecuários ao analisar as características de refrigeração e de validade da carne. “Cabe à fiscalização liberar ou não. Não é porque chegou um carregamento que deveria estar armazenado a 7ºC e estava a 8ºC [que obrigatoriamente deve ser descartado]. Existem outros dados que indicam que a carne não pode ser comercializada, como a cor e o aroma”, avalia. No caso de alguma carne vencida, Sérgio explica que o congelamento inibe o crescimento de bactérias, o que pode manter a segurança do alimento. “Ela deveria também ser descartada, mas se for utilizada, não vai oferecer risco. Na maioria dos casos, eles não são autorizados. Mas dependendo da condição, o fiscal pode liberar. Cabe a ele avaliar lote a lote, peça por peça, se podem ser utilizados”, sugeriu. Não recomendado Segundo Sonia Amaro, advogada e representante da Proteste, o posicionamento da entidade é que os consumidores deixem de comprar carnes que têm como origem os frigoríficos alvo da operação. Ela explica que a orientação tem como objetivo evitar malefícios à saúde dos consumidores, que, como leigos no assunto, não têm condições de garantir a qualidade dos produtos. “Com tudo que foi divulgado nessa operação, o nosso posicionamento, diante da gravidade do assunto, é dizer para o consumidor: não compre produtos dessas empresas. O consumidor, que é a parte vulnerável, não pode ter a certeza de que a carne não vai fazer mal à sua saúde. Como ele vai se proteger? Não tem como. Por isso, a Proteste adotou essa postura”, disse Sonia. Cuidados Apesar da contraindicação, Sonia e o professor de Qualidade de Carne dão dicas gerais para o consumidor ficar atento na hora de ir ao supermercado. Para as peças vendidas em bandejas de isopor e embaladas com plástico, a atenção à cor e ao aroma são as principais orientações. Em geral, alertam os especialistas, o prazo de conservação aceitável desse tipo de alimentos em refrigeradores é de no máximo três dias. “Como entidades de proteção ao consumidor, nós sempre recomendamos que seja observada minimamente a higiene do local. Checar se os funcionários que estão em contato com alimento estão utilizando luvas e toucas. Em segundo lugar, o aspecto do produto, verificar se a embalagem não está violada, e o cheiro do alimento”, aconselha Sonia Amaro. A representante do Proteste sugere também que os consumidores analisem se não há água escorrendo dos refrigeradores, porque isso pode ser um sinal de que foram desligados à noite. A preferência por carnes que possuem embalagens originais também é recomendada, pois nelas é possível saber a origem do produto e se ele possui selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF). “Essa é a maior garantia que a carne foi inspecionada. Vamos imaginar que, quase na totalidade, o sistema funciona muito bem, salvo algumas exceções que a Polícia Federal mostrou que existem falhas de fiscalização. São pontuais, mas existem. Então, a gente parte do princípio de que o serviço de inspeção federal é o melhor. Depois, a gente tem o estadual, o municipal, que sou honesto em dizer que nem sempre funciona da mesma maneira”, finaliza o professor.
Fonte: Exame Países que anunciaram embargo somam 34% das exportações de carne Os três países que anunciaram embargo à carne brasileira, juntamente com a União Europeia, responderam por 34,24% das exportações de carne bovina e 20,16% das de frango em 2016. Até agora, China, Chile e Coreia do Sul anunciaram a suspensão da compra de carne brasileira e o bloco europeu suspendeu a compra de quatro empresas. De acordo com dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), as exportações brasileiras de carne bovina congelada, fresca ou refrigerada somaram US$ 4,344 bilhões no ano passado. Principal importador do produto brasileiro, a China respondeu por 16,71% deste total, com gastos de US$ 702,7 milhões. A União Europeia comprou 11,24% do total, com gastos de US$ 488,141 milhões. Em seguida está o Chile, que ocupa a nona posição no ranking de compradores de carne em geral e importou 6,81% do total vendido ao exterior (US$ 296 milhões). A Coreia do Sul respondeu por apenas 0,01% das exportações de carne bovina, com gastos de US$$ 641 mil. No caso da carne de frango, o total exportado em 2016 foi de US$ 5,946 bilhões. A China sozinha comprou 14,45% do total, com gastos que somam US$ 859,482 milhões. Já a Coreia do Sul foi responsável por 2,85% das exportações do produto (US$ 165,565 milhões). O bloco europeu comprou 1,97% do total (US$ 117,082 milhões) e o Chile respondeu por apenas 0,88% do total (US$ 52,470 milhões).
Fonte: Notícias do Dia Lideranças do agronegócio se unem com Governo de SC para proteger mercado após operação Em reunião com o governador Raimundo Colombo na tarde desta segunda-feira (20), sindicatos, associações e federações do agronegócio se uniram para trabalhar em conjunto e cobrar respostas rápidas do Brasil frente à crise gerada com a deflagração da Operação Carne Fraca na semana passada. Com a dúvida pairando sobre o setor do agronegócio brasileiro, convencer os compradores internacionais a continuar comprando do Brasil e de Santa Catarina será o principal desafio. Para o presidente da Acav (Associação Catarinense dos Avicultores) José Antônio Ribas Júnior, a prioridade para esta semana será mostrar ao consumidor brasileiro que a carne continua segura, e dar uma resposta rápida e eficiente aos mercados externos. Para Júnior, houve um “pequeno problema que se tornou grande demais”. A partir das informações que serão repassadas pelo Governo Federal aos países compradores, o presidente da Acav acredita que será possível manter o mercado dentro de um limite de negociação para minimizar impactos. Mesmo assim, serão necessárias missões para defender a cadeia produtiva nesses países. “Já percebemos movimentos, afora a especulação de tudo o que aconteceu, e existe uma tendência do mercado de desqualificar os nossos produtos e fazer com que isso baixe as nossas margens. O tamanho do estrago para a indústria nacional é muito significativo. Isso terá uma repercussão por um período bastante longo e temos um enorme desafio de recuperar todo esse processo e mostrar que o setor continua confiável e está trabalhando para defender essa cadeia de produção”, afirma ele. O diretor-executivo do Sindicarnes (Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados de Santa Catarina), Ricardo de Gouvêa, afirmou que a ação do Governo Federal foi rápida durante o fim de semana, mas ele espera que a agilidade continue para dar respostas rápidas ao mercado internacional. “O mercado está aguardando isso. Se ocorrerem suspensões, temos grandes mercados como na China, por exemplo, que tem um impacto na nossa produtividade de grande monte, por que vamos ter que redirecionar esses produtos para outro mercado ou mercado interno, e aí pode ser um problema econômico interno”, avalia ele. Mudança de fiscalização do modelo federal O superintendente do Ministério da Agricultura em Santa Catarina, Jacir Massi, esteve nesta segunda na reunião com o governador e com o setor do agronegócio. De acordo com ele, um novo modelo de inspeção federal já está sendo planejado de forma embrionária. A Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) foi contratada para criar um modelo estruturado na análise de risco que irá buscar os melhores formatos de inspeção no mundo para se adequar ao brasileiro. Santa Catarina inclusive será o laboratório deste novo modelo de inspeção, chamado de Inspeção Moderna. De acordo com o superintendente, há falta de fiscais do Ministério na fiscalização no Estado. “Pela nossa estatística, precisamos de 37 fiscais médicos veterinários e 32 técnicos de fiscalização para completar o quadro”, afirma. Para o secretário de Agricultura do Estado, Moacir Sopelsa, não serão somente os produtores diretos do agronegócio que sentirão os impactos do que foi revelado pela Operação Carne Fraca. “Precisamos exportar as nossas carnes. Se não tivermos lá fora uma explicação convincente, uma explicação que msotre que estamos fazendo trabalho sério, é claro que vai acontecer desemprego, quebradeira, e não vai ser só no setor de produção. Quem vende embalagem para os produtos e quem transporta esses produtos está preocupado”, ressalta. Mas Sopelsa acredita que será possível reverter o quadro negativo. “Vamos conseguir mostrar que isso foi algo pontual, de algumas indústrias, e vamos conseguir reverter. O estrago é grande, mas vamos conseguir superar”, afirma.
Fonte: Notícias do Dia Governo suspende licença para exportar de 21 frigoríficos sob suspeita O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, afirmou nesta segunda-feira (20) que o Brasil suspendeu a licença de exportação de 21 plantas de frigoríficos sob investigação na Operação Carne Fraca, mas que continuará a permitir a venda dos produtos dessas fábricas no mercado interno. "Temos que correr, porque não podemos permitir o fechamento de mercados, ou para reabrir serão muitos anos de trabalho", afirmou o ministro. "Nossa preocupação é não deixar sem resposta todos os pedidos". De acordo com Maggi, a China tomou a decisão de não permitir o desembaraço de contêineres de carne originária do Brasil. Técnicos do ministério se reunirão às 21h por teleconferência com representantes do país para conversar sobre a situação. "[Os contêineres] poderão ser descarregados, mas não pode fazer desembaraço, essa carga não pode sair do porto e ir para o consumo", explicou o ministro. "Esperamos que com essa conversa consigamos minimizar a situação". Em relação à União Europeia, ele afirmou que a decisão foi de suspender as importações das 21 plantas sob suspeita. "Não há nenhuma retaliação por parte dos europeus, só preocupação", afirmou. Maggi disse ainda que não está claro se o comunicado do Chile sobre o tema, de decidir suspender as importações, foi referente apenas às 21 plantas ou a todo o mercado. "Vamos negociar com eles esse anúncio", disse. Ele lembrou que a Coreia do Sul suspendeu as importações somente da BR Foods e que a Rússia está "observando o movimento da Comunidade Europeia". "Com a definição da Europa, começamos a clarear mais esse assunto".
Fonte: Notícias do Dia

Ministério do Trabalho reconhece mais 21 ocupações profissionais no Brasil  O Ministério do Trabalho atualizou a tabela de ocupações e incluiu 21 novas categorias. Na lista, passam a constar, por exemplo, as funções de sanitarista, técnico em espirometria (exame que mede velocidade de entrada e saída de ar dos pulmões), estoquista e monitor de ressocialização prisional. Com as novas inclusões, o país conta agora com 2.638 ocupações reconhecidas. As informações são da Agência Brasil. A pasta destacou que a CBO (Classificação Brasileira de Ocupações) é o documento que reconhece a existência de determinada ocupação e não sua regulamentação, que deve ser feita por lei e sancionada pela Presidência da República. A atualização da tabela é feita levando em conta mudanças nos cenários tecnológico, cultural, econômico e social do país, que provocam alterações na dinâmica do mercado de trabalho brasileiro. Os dados da CBO alimentam as bases estatísticas de trabalho e servem de subsídio para a formulação de políticas públicas de emprego, informou. Ainda segundo o ministério, o reconhecimento de uma ocupação é feito após um estudo das atividades e do perfil da categoria. São levadas em consideração informações descritas na Relação Anual de Informações Sociais, demandas geradas pelo Sistema Nacional de Emprego, pelas associações e sindicatos (trabalhistas e patronais) e por profissionais autônomos. >> Confira as 21 novas ocupações profissionais reconhecidas pelo governo: Sanitarista  planeja, coordena e avalia ações de saúde; define estratégias para unidades e/ou programas de saúde; coordena interfaces com entidades sociais e profissionais. Técnico em espirometria  realiza exames de diagnóstico ou de tratamento; planeja atendimento; organiza área de trabalho, equipamentos e acessórios; opera equipamentos; prepara paciente para exame de diagnóstico ou de tratamento; atua na orientação de pacientes. Técnicos de sinalização náutica  administra sinalização náutica e registra os sinais. Técnico em manobras em equipamentos de convés  administra sinalização náutica e realiza a manutenção dos sinais náuticos. Técnico em sinais navais  executa os serviços de sinalização náutica. Auxiliar técnico de sinalização náutica  auxilia na execução dos serviços de sinalização náutica. Analista de desembaraço aduaneiro  executa atividades burocráticas do processo de desembaraço alfandegário, analisa a viabilidade de importação ou exportação, dá assistência aos clientes, analisa documentação, realiza classificação fiscal da mercadoria, acompanha a carga, recolhe impostos devidos, auxilia despachante na resolução de problemas junto à Receita Federal e outros órgãos governamentais. Supervisor de logística  supervisiona e controla serviços logísticos, administra processos logísticos e gerencia almoxarifado/estoque; supervisiona equipes, orientando e avaliando desempenho em busca da melhor qualidade no trabalho. Conferente de mercadoria (exceto carga e descarga)  recebe e confere produtos e materiais em almoxarifados, verificando se está na quantidade correta para distribuição, embarque ou venda. Estoquista  promove o acondicionamento de qualquer tipo de mercadoria, preservando o estoque limpo e organizado; empacota ou desempacota os produtos e organiza-os no estoque da melhor maneira, para facilitar a movimentação dos itens armazenados e sua constante verificação. Expedidor de mercadorias  expede materiais e produtos, examinando-os, providenciando os despachos dos mesmos e efetuando os registros necessários para fazer os encaminhamentos de acordo com as requisições. Auxiliar de logística  auxilia no processo de logística, realizando lançamento de notas fiscais no sistema e entrada e saída de materiais, monitora entregas aos clientes e controla abastecimento do estoque. Monitor de ressocialização prisional  controla acesso de pessoas e veículos em unidade penal, distribuem alimentação, conduzem presos ou internados para desenvolvimento de atividades culturais, esportivas, escolares, laborativas, recreativas e ressocializadoras. Não possui nenhum poder de polícia. Trabalhador portuário de capatazia  prepara cargas e descargas de mercadorias; movimenta e fixa mercadorias e cargas em navios, aeronaves, caminhões, vagões e instalações portuárias; manuseia cargas especiais; opera equipamentos de carga e descarga; estabelece comunicação, emitindo, recebendo e verificando mensagens. Analista de PCP (Planejamento e Controle da Produção)  planeja processos produtivos e logísticos; acompanha implantação de novos projetos logísticos e controla o desenvolvimento das atividades dos processos produtivos e logísticos com o objetivo de verificar o cumprimento das metas estabelecidas. Analista de planejamento de materiais  planeja processos produtivos e logísticos definindo os recursos necessários, estabelecendo metas e criando indicadores de produtividade; elabora projetos logísticos dimensionando as necessidades de recursos humanos, materiais e outros que se façam necessários; acompanha implantação de novos projetos logísticos. Analista de logística  planeja processos produtivos e logísticos; elabora projetos logísticos; acompanha implantação de novos projetos logísticos e controla o desenvolvimento das atividades dos processos produtivos e logísticos com o objetivo de verificar o cumprimento das metas estabelecidas. Analista de projetos logísticos  planeja processos produtivos e logísticos definindo os recursos necessários, estabelecendo metas e criando indicadores de produtividade; elabora projetos logísticos dimensionando as necessidades de recursos humanos, materiais e outros que se façam necessários; acompanha implantação de novos projetos logísticos e controla o desenvolvimento das atividades dos processos produtivos e logísticos com o objetivo de verificar o cumprimento das metas estabelecidas. Analista de estoques  elabora projetos logísticos dimensionando as necessidades de recursos humanos, materiais e outros que se façam necessários; acompanha implantação de novos projetos e controla o desenvolvimento das atividades. Coordenador de aplicação de provas (concursos, avaliação, exame)  aplica provas (concurso, avaliação e exame), seguindo as normas de segurança e sigilo do evento; planeja as ações e prepara o evento; seleciona espaços físicos de acordo com o perfil do evento; gerencia equipe de colaboradores, capacitando-os e alocando-os de acordo com a função e perfil. Aplicador de provas  aplica provas (concurso, avaliação e exame), seguindo as normas de segurança e sigilo do evento.
Fonte: G1 Florianópolis tem atividades gratuitas sobre infância e adolescência O Instituto Comunitário Grande Florianópolis (ICOM) produziu um relatório com dados oficiais sobre a situação de crianças e adolescentes da capital catarinense. O lançamento foi realizado na noite desta segunda-feira (20) no auditório da Assembleia Legisativa de Santa Catarina (ALESC), e antecede uma semana inteira de programação gratuita sobre tema. "Um dos objetivos dos Sinais Vitais é influenciar as políticas públicas", explica a assessoria de Desenvolvimento do Icom, Aghata Gonsalves. O relatório aponta as regiões mais vulneráveis de Florianópolis, e ressalta a importância da educação na formação de um indivíduo. "O apoio pedagógico mais específico, um olhar cuidadoso para a necessidade de cada criança e adolescente, além disso a atratividade do conteúdo, a infraestrutura das escolas também influencia. São vários fatores que merecem nossa atenção", complementa Gonsalves. Entre os indicadores em destaque está o número de crianças em situação de trabalho infantil - são mais de 1,5 mil só na capital. Além dos crescentes casos de violência sexual, analfabetismo e alcoolismo. Semana de debates, palestras e oficinas Para discutir e enfatizar a importância do tema, o Icom promove durante a semana do aniversário de Florianópolis, quatro eventos totalmente gratuitos e abertos a sociedade. Para se inscrever, basta acessar o formulário online. Confira abaixo a programação completa, que vai de segunda (20) até quinta-feira (23):
20/03: Evento Solene de lançamento na Alesc, às 19h.
21/03: Debate sobre políticas públicas para a primeira infância em Florianópolis no plenarinho da Udesc, das 10h às 12h.
22/03: “Um olhar para os direitos das crianças e adolescentes em Florianópolis“, Comunidade Sinais Vitais. Discussão sobre os Direitos da Criança e do Adolescente no Auditório da Esag/Udesc, das 8h30 às 11h30.
23/03: Evento ao ar livre na Praça Getúlio Vargas, das 09h às 15h.
Fonte: G1 Seminário de Comércio Eletrônico está com inscrições abertas em SC Estão abertas as inscrições para participar do Seminário Catarinense de Comércio Eletrônico, que ocorre em 30 de março na Unisul Pedra Branca, em Palhoça, na Grande Florianópolis. O evento tem o propósito de disseminar a cultura do marketing digital e do comércio eletrônico junto às empresas do estado. As palestras, que iniciam às 19h, serão comandadas pelos diretores da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico em Santa Catarina (ABComm/SC), Felipe Souto e Valéria Bitencourt. Felipe vai falar sobre implementação e o gerenciamento de um pequeno e-commerce. Valéria vai abordar as estratégias de negócios digitais e marketing digital para e-commerce. As plataformas em expansão e a aceitabilidade do público também estarão na pauta de discussões. As inscrições para o seminário devem ser feitas no site. O primeiro lote pode ser adquirido até 24 de março e custa R$ 38. O segundo lote estará disponível entre 25 e 30 de março, pelo valor de R$ 65. Mercado De acordo com a ABComm, em 2017 o e-commerce nacional deve crescer 12% em relação a 2016 e faturar R$ 59,9 bilhões. Ainda segundo a associação, no ano passado 48 milhões de consumidores fizeram pelo menos uma compra online. Dentre as categorias que movimentaram um maior volume financeiro estão eletrodomésticos, celulares, eletrônicos, informática, entre outros. Serviço
Data: 30 de março
Local: Auditório G da Unisul Pedra Branca - Palhoça
Hora: 19h
Valor: R$ 38 (1º lote) e R$ 65 (2º lote)
Fonte: De Olho na Ilha Mercado Público terá dois dias de programação especial para comemorar o aniversário de Florianópolis Vai ter festa em homenagem aos 344 anos de Florianópolis no mais tradicional endereço gastronômico da cidade: O Mercado Público, nos dias 22 e 23 de março, a partir das 12h. A programação é uma iniciativa dos empresários do vão central com o objetivo de levar os moradores para juntos celebrarem a data. “O Mercado faz parte da história e da cidade e dos 'manezinhos', por isso organizamos o FLORIPA 344 ANOS com o apoio dos empresários. Certamente é a primeira ação de uma iniciativa única para consolidar o Mercado Público como principal ponto de cultura e gastronomia da ilha em 2017”, destaca Victor Sarkis, organizador da ação. Todos os restaurantes estarão abertos no feriado e a entrada é gratuita. Confira a programação musical: 22 de março
12h – Bossa nova com Janet e Joel Brito
19h – Samba Raiz com Maria Helena
23 de março
12h – Nilo Conceição e Banda
Fonte: Diário Catarinense Contas inativas do FGTS: 182 mil catarinenses já sacaram R$ 263,6 milhões A Caixa Econômica Federal estima que 182 mil trabalhadores de Santa Catarina tenham sacado R$ 263,6 milhões até a última sexta-feira, 17. O valor é referente às contas inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), que foi liberado em 10 de março para aqueles que se demitiram ou foram demitidos por justa causa até dezembro de 2015. Em todo o Brasil, 3,28 milhões de contribuintes injetaram R$ 4,81 bilhões na economia. Até o momento, os recursos estão disponíveis somente para os nascidos em janeiro e fevereiro. O calendário de saques segue até julho de 2017. Transferência do dinheiro As transferências da Caixa para outros bancos por TED ou DOC não serão cobradas. Elas só podem ser feitas nas agências Caixa. Essas opções não existem nos caixas eletrônicos ou lotéricas. Clientes da Caixa – Clientes Caixa com poupança individual recebem o dinheiro automaticamente na conta no primeiro dia do calendário referente ao mês de nascimento.
– Somente nesses casos, o beneficiário terá até 31 de agosto para transferir o dinheiro dessa poupança para a conta de outro banco sem taxas.
– Os demais clientes, com contas correntes e poupança conjunta, precisam solicitar o depósito se não desejarem sacar o dinheiro.
– Não haverá cobrança de taxas para essa operação.
– É possível autorizar o depósito nos seguintes canais:
Serviços On-line: acesse o portal das contas inativas, insira seus dados, verifique seu saldo e escolha a conta. Internet Banking: no site do banco, em Serviço ao Cidadão, escolha FGTS e em seguida Contas Inativas. Verifique seu saldo e autorize o depósito em sua conta. No primeiro acesso, é preciso cadastrar a conta e criar usuário.
Telefone: ligue para 0800-726-2017, digite o número do NIS ou CPF e autorize o depósito em conta, conforme orientações da atendente. Clientes de outros bancos – O trabalhador também conseguirá transferir o dinheiro para sua conta bancária.
– Não haverá cobrança de taxas para essa operação.
– Ele precisará ir a uma agência e ser atendido no caixa. Não é possível fazer a operação nos terminais eletrônicos ou lotéricas.
– Por meio de TED, poderá transferir para a conta qualquer valor, sem piso ou teto.
– No sábado, quem for às agências abertas da Caixa só poderá transferir por meio de Documento de Ordem de Crédito (DOC), já que os demais bancos não abrem.
– Mas por DOC o limite de transferência é de R$ 4.999,99.
– Por isso, nos casos acima desse valor, a orientação é ir às agências em dia útil para realizar a transferência.
Fonte: Diário Catarinense Número de ações trabalhistas cresce em Santa Catarina Ex-programador de uma empresa de tecnologia, Abner Urbano, 31 anos, se viu desamparado pela empresa quando, por telefone, foi demitido. Depois de sete anos de trabalho, foi informado que não receberia verba rescisória e teve de buscar o direito na Justiça. Situações como esta têm sido mais frequentes em Santa Catarina. No ano passado, a primeira instância da Justiça do Trabalho do Estado julgou 93 mil processos, 13 mil (16%) a mais do que em 2015. A maioria dos casos tem relação com a inadimplência de verbas rescisórias. Os dados são do relatório anual da Corregedoria do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (TRT-SC). Para o desembargador Gracio Petrone, presidente do TRT-SC, o aumento no número de processos significa que os catarinenses estão mais atentos às pendências trabalhistas e que o TRT está suprindo essa necessidade, mesmo com deficiência no número de servidores. Em 2017, há possibilidade de crescimento no número de reclamatórias. – Quanto menos dinheiro existe na economia há a tendência de diminuir os postos de trabalho como saída momentânea das empresas. Mas nada justifica elas descumprirem as obrigações com o trabalhador – destaca. No caso de Urbano, a própria empresa sugeriu que ele procurasse os direitos na Justiça. O processo, conforme explica, foi desgastante. Ele também passou por dificuldades para sacar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), sendo necessária uma tutela de urgência junto a um juiz para autorizar o saque do fundo. Problema semelhante viveu Carolina Cabanellos, 31. Depois de trabalhar por seis anos na área administrativa de um restaurante em Florianópolis, o comércio fechou, e ela e outros funcionários não tiveram nem o salário do último mês trabalhado nem a multa rescisória pagos. Ela buscou auxílio de um advogado e, para conseguir sacar o FGTS e garantir o seguro-desemprego, foram 60 dias de espera e, quase um ano depois, ainda aguarda pela audiência: – Fiquei dois meses sem receber um centavo, até que o FGTS foi liberado, mas pelo menos tive o apoio da minha família. Muitos de meus colegas têm filhos e precisaram até fazer empréstimos para sustentar a família – conta. Quando situações como estas acontecem, o TRT-SC marca, em um primeiro momento, uma audiência conciliatória entre empregador e colaborador para tentar resolver as questões de forma mais rápida. No Estado, as varas de Xanxerê, Joaçaba e Videira são as unidades com o maior número de processos solucionados. Fique atento O advogado Fernando Fávere, especialista em direito do trabalho, reforça que o aumento no número de processos se deu por conta da inadimplência das empresas e afirma que um grande número das ações tem relação com empresas terceirizadas, que não pagam as verbas rescisórias ao trabalhador. Ele também destaca que o Brasil ocupa o quarto lugar no mundo em acidentes de trabalho. Para que o trabalhador fique atento aos seus direitos, Fávere orienta: Verifique todos os documentos Cerca de 90% das ações trabalhistas têm relação com o pagamento da verba rescisória. Fávere explica que a fraude mais comum nas empresas é pedir para o que o trabalhador assine documentos com datas retroativas, por isso, é importante ficar atento principalmente ao mês informado nos documentos, não assine recibos sem ter recebido o pagamento e não concorde em assinar o ponto e continuar a jornada de trabalho. O especialista explica que caso o trabalhador assine documentos com informações incorretas e datas erradas, é complicado provar perante à justiça que essa situação ocorreu. Acompanhe seu extrato do FGTS O acompanhamento do extrato do FGTS pode ser feito pelo site da Caixa, inclusive, com a possibilidade de cadastrar o email ou telefone celular para receber um extrato mensal. Quem não possui acesso à internet, pode ir até uma das agências da Caixa e solicitar o extrato. Fávere ressalta que antigamente a prescrição para entrar na justiça por conta de problemas com o fundo de garantia era de 30 anos, mas agora é de apenas cinco, justamente pela facilidade do trabalhador de acompanhar se os depósitos estão corretos. Sindicato O especialista reforça a importância do trabalhador procurar o sindicato de classe sempre que tiver dúvidas, já que o sindicato é o "advogado do trabalhador" e tem uma obrigação constitucional em intervir na relação entre o trabalhador e o empregador.

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