Clipping Diário - 21/02/2017
Publicado em 21/02/2017
Clipping Diário - 21/02/2017
Terça-feira - 21/02
Geral
Fonte: Notícias do Dia
Câmara começa análise da nova proposta para funcionalismo público de Florianópolis
Começou a tramitar nesta segunda-feira (20) o projeto de lei encaminhado pelo prefeito Gean Loureiro (PMDB) que pretende atender algumas das reivindicações dos servidores municipais que estão em greve desde o dia 17 de janeiro. Diferente do rito especial adotado na sessão extraordinária do dia 24 de janeiro, que alterou as regras do funcionalismo público, o novo projeto vai tramitar nas comissões de Constituição e Justiça, de Orçamento e de Trabalho. A expectativa mais otimista é de que a matéria leve entre 30 a 45 dias para ser votada. Nesta segunda-feira, os trabalhadores recusaram o projeto da forma que foi encaminhado e mantiveram a greve por tempo indeterminado.
Na próxima quarta-feira (22), os vereadores deverão se reunir no âmbito da Comissão do Trabalho para discutir a matéria. Os vereadores deverão discutir se a matéria poderá ser aperfeiçoada para atender mais itens da pauta de reivindicações dos servidores, como a retirada total da suspensão do PCCS (Plano de Cargos, Carreira e Salários) e as regras para as concessões de anuênios e triênios.
Gean já manifestou que é contrário a modificações no projeto. Segundo o prefeito, a proposta é de autoria do governo. “Este projeto foi elaborado com base nas reuniões com o Sintrasem, não teria sentido ser modificado”, afirmou durante o anúncio da medida aos jornalistas do Grupo RIC, na última sexta-feira (17).
A oposição aponta que sem modificações o projeto dificilmente teria impacto positivo entre os servidores. “Espero que o projeto tenha uma tramitação normal, com realização de audiência pública. Há vários pontos que foram aprovados que tratam de questão de gestão, que uma auditoria resolveria”, afirmou o vereador Lino Peres (PT).
O líder do governo na Câmara, Roberto Katumi (PSD), reforça a posição do governo e afirma que dificilmente o projeto receberá emendas sem um consenso do plenário. “O Executivo está tomando as decisões que têm que ser tomadas”, disse.
Oposição questiona situação financeira
Uma das principais reivindicações dos vereadores com a apresentação do novo projeto é a real impactação financeira do funcionalismo nas contas do município. Segundo o vereador Afrânio Boppré (PSOL), os números que o prefeito Gean Loureiro apresenta à população não refletem a realidade do caixa. “O prefeito está manipulando os números, jogando a receita para baixo e as despesas para cima. Ele tem anunciado que a arrecadação será de R$ 1,3 bilhão, mas os dados do próprio município apontam números diferentes. O mesmo para o impacto dos servidores na folha, que cai de 2016 para 2017”, afirmou.
Afrânio deve se manifestar em plenário nesta terça-feira (21). Ele promete comparar os dados divulgados pela administração com os fornecidos pela Diretoria de Planejamento Orçamentário. “Pelo que vemos não existe também nenhuma redução com comissionados ou com aluguéis, como o município tem anunciado. Sabemos que não está sobrando dinheiro, mas os números estão sendo manipulados”, criticou.
Greve continua e entra no 36º dia
Por unanimidade, mais uma vez os trabalhadores do município mantiveram a greve no serviço público por tempo indeterminado. Nesta terça-feira, a paralisação completa 36 dias. Na assembleia desta segunda-feira, membros do comando de greve aproveitaram para explicar ponto a ponto os 15 artigos da nova proposta encaminhada por Gean Loureiro à Câmara, e reconheceram que em apenas dois pontos da medida existiram avanços reais.
“Ele [Gean] promete tirar a suspensão do PCCS, mas sem aplicar os efeitos econômicos. Ora, isso é o mesmo que afirmar que o plano está valendo, mas que não será pago”, apontou Alex Santos, presidente do Sintrasem (Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal). Os grevistas afirmam que a proposta como foi encaminhada à Câmara não atende a categoria, que quer a revogação de todas as medidas com impacto no funcionalismo, incluindo PCCS, gratificações, horas extras e previdência, por exemplo.
Após a confirmação da continuidade da greve, a Prefeitura de Florianópolis anunciou que pedirá a intervenção do Tribunal de Justiça de Santa Catarina para uma audiência de conciliação. O TJ deve se manifestar nesta terça-feira sobre o pedido do município. A próxima assembleia da categoria está marcada para quarta-feira, às 13h30.
Fonte: Notícias do Dia
Assembleia retoma discussão do novo marco das parcerias público-privadas em Santa Catarina
Protocolados em dezembro de 2015 sob regime de urgência – 45 dias de prazo para serem votados – dois projetos para atualizar o marco regulatório das PPPs (Parcerias Público- Privadas) voltarão à pauta na Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina). Após reunião com integrantes da Fiesc (Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina), o presidente da Alesc, Silvio Dreveck (PP), comprometeu-se a rediscutir a proposta com o governo do Estado, autor do projeto. Não há consenso sobre as matérias.
O PL 541/2015 institui o marco em si. A nova legislação substituirá a vigente, de 2004, e dará diretrizes para acordos firmados entre o governo estadual e as empresas. O Estado pretende dar mais segurança jurídica aos contratos e torná- los mais atrativos.
Uma mudança prevê o reconhecimento da figura da concessão administrativa, em que o parceiro privado não pode cobrar tarifa dos usuários. Também a concessão patrocinada, na qual está prevista a cobrança de tarifa dos usuários pela prestação do serviço a ser oferecido. Já o PL 574/2015 cria do Fundo Garantidor das Parcerias Público-Privadas.
Ao admitir que não há consenso sobre a regulamentação do novo marco das PPPs, Dreveck assumiu o compromisso de buscar o governo do Estado, que assina os dois PLs, para discutir como será a tramitação. O parlamentar reconheceu a importância da mudança, principalmente na elaboração de projetos de infraestrutura para os quais o poder público não conta com recursos. “Vamos discutir com o governo como será conduzida essa questão, se vamos optar pelo modelo de concessões, por exemplo”, explicou.
As duas propostas estão sob análise no gabinete do deputado Marcos Vieira (PSDB). O PL 541/2015, que ingressou dia 1o de dezembro de 2015, parou uma semana depois. Já o PL 574/2015 entrou em 16 de dezembro de 2015, chegou a receber parecer favorável na (CCJ) Comissão de Constituição e Justiça, mas está no gabinete de Vieira desde 13 de julho de 2016.
Conforme a assessoria do deputado, foram encontradas falhas nas propostas e estão sendo discutidas com o governo. “Na atual situação, o projeto pode ser danoso ao Estado, dando muita liberdade para as empresas e poucas garantias para o Estado”, afirmou.
Setor industrial apresenta pautas
O andamento do novo marco regulatório das PPPs foi discutido na reunião mensal da diretoria e dos conselhos regionais da Fiesc, na sexta-feira. O presidente da Fiesc, Glauco José Côrte, apresentou a proposta como importante para o setor industrial e o próprio desenvolvimento do Estado.
“São projetos que podem propiciar a retomada do crescimento da economia, a geração de empregos, a facilitação dos investimentos privados por meio de um sistema de licenciamento ambiental mais ágil”, avaliou Côrte.
O presidente da Alesc, deputado Silvio Dreveck (PP), defendeu a importância do relacionamento entre o parlamento e a federação no aprimoramento de propostas de interesse industrial.
“É algo que traz benefícios para todos, pois quando falamos de empresas, não estamos falando só do empresário, mas também dos trabalhadores”, completou Dreveck.
Fonte: Exame
O que esperar da economia brasileira e mundial, segundo o Itaú
O Itaú projeta que a reforma da Previdência será aprovada no 2º trimestre, “modificada sem ser desfigurada”, com impacto de economia de 1,9% do PIB em 2025.
“O governo tem mostrado competência no relacionamento com o Congresso, tem um viés parlamentar muito forte e tem utilizado isso efetivamente. Mas a Previdência suscita mais oposição e mexe com mais interesses”, disse Mário Mesquita, economista-chefe do banco, em reunião com jornalistas hoje em São Paulo.
Ele nota que os analistas brasileiros estão mais preocupados com o curto prazo, enquanto os investidores lá fora dão como certo que a reforma da Previdência vai passar e já olham para o cenário eleitoral de 2018.
Mesquita diz que a previsão é que a eleição seja a mais fragmentada da pós-redemocratização, mas que o cenário-base do banco é de continuidade de políticas econômicas, não importa o vencedor.
“Não sei quem vai ser o presidente a partir de 2019, mas a gente imagina que pelo fracasso da política populista anterior, ele vai querer manter as políticas atuais”.
Crescimento
A previsão do Itaú é que os números do PIB do 4º trimestre de 2016, que serão divulgados no dia 07 de março, ainda mostrem queda.
No 1º trimestre de 2017, eles já mostrariam algo entre estabilidade e alta de 0,5%. No balanço, o crescimento do PIB fecharia o ano em 1%.
É cerca de o dobro do esperado pela média do mercado, de acordo com o Boletim Focus divulgado hoje. O Itaú é mais otimista porque vê melhora em todos os fundamentos.
Os preços de commodities estão mais altos, o juro real está em queda, a desalavancagem das empresas já está em curso e na medida em que os estoques se esgotam, cresce a necessidade de produção.
O banco apontou até para uma possível recuperação no ritmo de admissões, fator que responde mais rápido ao PIB e era esperado só na metade do ano. Resta saber se é um ponto fora da curva.
Para 2018 a previsão é de aceleração para 4%, impulsionada por um afrouxamento sustentável da política monetária diante do controle fiscal estabelecido pelo teto de gastos.
A reforma da Previdência, aliás, não bastará para cumprir o teto. O banco prevê que novas medidas serão necessárias e bota na lista a volta dos impostos sobre folha de pagamento (que é alta de receita, mas entra na conta do governo como queda de despesa), reformas no seguro-desemprego e até o fim do abono salarial.
Câmbio, juros e inflação
Segundo Mesquita, a valorização do real “não é tão surpreendente assim” diante de commodities em alta e o risco-país em baixa, mas eventualmente o câmbio vai se depreciar puxado por um aperto monetário nos EUA e uma desaceleração da China.
A previsão para a taxa Selic no fim do ano é de 9,25%. A partir daí ficaria estacionada em alguns meses, com novos cortes em meados de 2018.
E isso considerando que quando o Conselho Monetário Nacional se reunir em junho, vai definir a meta de inflação em 4% para 2019, mais apertada do que hoje (4,5% com tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo).
“Ninguém pode celebrar uma recessão desse tamanho, mas já que está acontecendo, que pelo menos a gente tire disso uma redução da inflação”, diz Mesquita.
A previsão é que a nova meta não exigiria sacrifício adicional de política monetária porque o fiscal está ajudando e as expectativas andam junto. Em resumo: se a meta hoje fosse menor, as expectativas do mercado também seriam.
“A recessão é tão intensa que você consegue abaixar a meta e reduzir a taxa de juros”, diz Felipe Salles, economista do banco.
Em relação à meta de déficit primário, a previsão do banco é que ela seja atingida com uma combinação de contingenciamento de despesas e alta da receita com venda de ativos e o novo programa de repatriação.
Não há previsão de volta do grau de investimento em um futuro próximo e a dívida continuaria crescendo até estabilizar em 80% do PIB em 2020 para depois voltar a cair.
Mundo
Nos Estados Unidos, o cenário-base é que o Congresso vai mitigar os excessos de Donald Trump e que haverá mudanças apenas moderadas nas políticas de comércio exterior.
“Protecionismo custa caro, e o brasileiro sabe disso”, diz Mesquita.
Fechar a economia americana causaria problemas diretos (alta de custos para o consumidor americano) e indiretos (reação dos outros países).
Já uma expansão fiscal, com cortes de impostos e mais gastos em infraestrutura, tem mais chance de sair. Em uma economia já robusta, isso deve pressionar para cima os salários e a inflação.
O Federal Reserve deve aumentar os juros novamente em maio, ainda que uma alta em março não esteja descartada. No segundo semestre, seriam duas novas altas.
Mas há dúvidas de como Trump vai lidar com o Fed, que terá vagas abertas no colegiado e que foi atacado durante a campanha por supostamente manter taxas de juros muito baixas.
“Mas o Trump no poder vai querer juros mais baixos do que o Trump candidato”, diz Mesquita.
Na China, o aperto recente na política econômica deve surtir efeito mais para a segunda metade do ano, mas por enquanto o crescimento permanece robusto.
Fonte: Exame
Sem reforma da previdência, Brasil teria de crescer 3,7% ao ano
Por causa de fatores demográficos não é possível mais adiar a reforma da Previdência, mostra estudo dos economistas Fernando de Holanda Barbosa Filho e Bruno Ottoni, pesquisadores do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).
Com o envelhecimento natural da população seria necessário que a economia crescesse, na média, 3,7% ao ano até 2050 para estabilizar o déficit da Previdência como proporção do PIB.
Isso se não houver alta no valor dos benefícios. Se o valor da aposentadoria crescer, por exemplo, 1% ao ano acima da inflação, o crescimento econômico teria de ser de 4,7% ao ano.
Dados compilados pelo estudo apontam para déficit da Previdência de 2,1% do Produto Interno Bruto (PIB), considerando os 12 meses até agosto de 2016.
“Por causa da demografia, vamos triplicar o número de benefícios com o mesmo número de contribuintes”, diz Barbosa Filho, que hoje apresenta o estudo em seminário sobre a reforma da Previdência na FGV do Rio.
A relação entre benefícios e contribuintes mudará porque, ano passado, pessoas entre 15 e 64 anos responderam por 70% do total da população, mas, em 2050, responderão por 64%. Enquanto isso, a fatia das pessoas com 65 anos ou mais, que era de 8,3%, passará a 22,4%.
Os pesquisadores comparam a mudança demográfica no Brasil com outros países. Enquanto no Brasil a fatia das pessoas com 65 anos ou mais na população dobrará de 7% para 14% em 21 anos (de 2011 a 2032), na França isso ocorreu em 115 anos (de 1865 a 1980). Nos EUA levou 69 anos, encerrados em 2013.
Nesse quadro demográfico, como um crescimento econômico de 3,7% a 4,7% ao ano por tanto tempo é improvável, a saída é mexer na regra da Previdência, segundo Barbosa Filho.
A demografia também tornaria inútil, em sua visão, a discussão sobre se há ou não déficit (ou qual seu tamanho) na Previdência.
Para críticos da reforma, como algumas contribuições que deveriam ser destinadas à Previdência (como a CSLL) são usadas para outros gastos do Tesouro, o saldo negativo entre o que se paga a aposentados e pensionistas e o que se arrecada, principalmente na contribuição sobre a folha de pagamentos, não seria no nível informado pelo governo.
“É impossível não fazer nada. Ter ou não déficit é irrelevante”, rebate Barbosa Filho. O estudo também mostra que a fixação de idade mínima não prejudicará os mais pobres.
De acordo com o estudo, quem se aposenta por tempo de contribuição, muitas vezes antes da idade mínima de 65 anos proposta na reforma, geralmente recebe mais.
Na média, o valor do benefício é de R$ 1.681. Já o valor médio de quem se aposenta por idade, e tem de comprovar 15 anos de contribuição, conforme a regra atual, é de R$ 805.
Diante dos dados, Barbosa Filho acha que a reforma da Previdência proposta pelo governo de Michel Temer está correta em atacar várias frentes para reduzir tanto o acesso à aposentadoria (com a regra da idade mínima) quanto o valor dos benefícios (mudando o cálculo para receber o valor máximo).
Segundo o estudo, a Previdência paga hoje 2,1 benefícios para cada pessoa de 65 anos ou mais. Se fosse pago 1,2 benefício por pessoa, em média, seria possível estabilizar o déficit, até 2050, com crescimento médio da economia de 2,4% ao ano.
Do contrário, seria preciso multiplicar por três o valor da contribuição de trabalhadores e empresas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: G1
Prefeitura de Florianópolis pede interferência do TJ em greve
A prefeitura de Florianópolis informou nesta segunda-feira (20) que pediu ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) uma intervenção para uma audiência de conciliação que busque o fim da greve. O TJ não se manifestou sobre esse encontro com a prefeitura. Em assembleia na tarde desta segunda, os servidores decidiram continuar a paralisação.
Desde 17 de janeiro, os servidores estão em greve. O ano letivo nas escolas municipais começou em 8 de fevereiro. Os servidores querem a volta do plano de cargos, revogado com a aprovação da lei complementar nº 597, em janeiro. A prefeitura diz que já cedeu em vários pontos.
Novo projeto de lei tramita na Câmara
Começou a tramitar nesta segunda na Câmara de Vereadores um novo projeto de lei (PL) de autoria da prefeitura sobre o estatuto dos servidores. O documento foi lido durante a sessão ordinária da tarde desta segunda e foi agora para a primeira comissão, a de Constituição e Justiça. Não há prazo para o projeto ir à votação.
O G1 tentou contato com o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis (Sintrasem) para ter um posicionamento em relação ao PL, mas não obteve êxito até a publicação desta notícia.
Em nota, a prefeitura disse que o PL é uma proposta de manter o plano de cargos e salários, "com exceção das cláusulas financeiras que são inaplicáveis". Isso porque, segundo o executivo, não haveria verba para fazer os pagamentos caso a lei complementar aprovada na Câmara em janeiro fosse revogada.
Após o PL passar pela Comissão de Constituição e Justiça, ele será analisado por mais duas, a de Serviços Públicos e a de Orçamento e Finanças, que vai verificar se a prefeitura conseguirá fazer os pagamentos propostos.
Segundo a Câmara, a data em que o PL será votado depende de quanto tempo ele permanecer nas comissões. O projeto não foi enviado pela prefeitura com pedido de urgência.
O que diz o PL
Entre as medidas, está a volta de plano de cargos e salários. Segundo a Câmara, o PL também define a remuneração do servidor como base para o pagamento de horas extras, e não mais o vencimento, e admite a incorporação de vantagens à remuneração, desde que relacionadas ao cargo. Como critério para essa incorporação está a contribuição à razão de 1/35 avos de contribuição previdenciária para homens e 1/30 avos por ano às mulheres.
Também permanece o adicional por tempo de serviço, mas tendo a assiduidade como requisito. O serviço noturno, entre as 22h e 5h, será de 25% o valor-hora, podendo chegar a 50% quando não descumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal. Servidora gestante ou servidor que comprovar a gestação da mulher no sétimo mês terão direito à antecipação integral da gratificação natalina.
Foi mantida a licença por motivo de doença de pessoa da família está mantida. Segundo o projeto, será remunerada por até 60 dias, consecutivos ou não, e não remunerada por até 90 dias. A licença para tratar de assuntos particulares também está preservada pelo prazo de um ano consecutivo, e é possível prorrogar por mais um ano.
A gratificação de incentivo ao servidor que concluir a escolaridade exigida para o cargo que ocupa será preservada, conforme o PL. Porém, obrigatoriamente deve ser pertinente ao cargo e à atividade exercida. Os auxiliares de sala permanecerão com 65 dias de férias ao ano, desde que atuem em unidade de ensino.
Ação do MP
Na sexta, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) entrou com um pedido de liminar para que se inicie o ano letivo na rede municipal. A Justiça afirmou que não havia manifestação do juiz em relação ao processo até o início da noite desta segunda.
Fonte: De Olho na Ilha
Alimentos excedentes na Ceasa/SC serão doados para famílias carentes
As Centrais de Abastecimento do Estado de Santa Catarina (Ceasa/SC) são o novo parceiro do Serviço Social do Comércio (Sesc) para execução do Programa Mesa Brasil. Os boxistas e produtores rurais que vendem seus produtos na Ceasa/SC poderão contribuir com alimentos excedentes ou fora dos padrões de comercialização que serão doados para mais de 250 famílias atendidas na companhia e 170 instituições sociais cadastradas na Grande Florianópolis.
O Sesc terá um espaço dentro da Ceasa para recolher e selecionar os alimentos e atender as famílias carentes. O Programa Mesa Brasil é uma rede nacional de bancos de alimentos contra a fome e o desperdício, que acaba contribuindo para promoção da cidadania e melhoria da qualidade de vida de pessoas em situação de pobreza.
Segundo o presidente da Ceasa/SC, Agostinho Pauli, a parceria entre a companhia e o Sesc quer melhorar a qualidade de vida de famílias carentes, trazendo dignidade e possibilidade de inclusão social. Outro fator importantíssimo é a reeducação dos boxistas e produtores rurais para o controle do desperdício de alimentos.
Mais informações sobre a doação de alimentos para famílias carentes e instituições sociais estão disponíveis através do número: 0800-643 4363.
Ceasa/SC
As Centrais de Abastecimento do Estado de Santa Catarina S/A são uma empresa vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca e funcionam como um elo entre o produtor e o consumidor por meio da comercialização atacadista e varejista de pescado, produtos hortifrutigranjeiros, alimentos e insumos orgânicos, produtos ornamentais e de floricultura e artesanais.
Fonte: De Olho na Ilha
Governo do Estado anuncia contratação de 1084 novos policiais militares
A Polícia Militar de Santa Catarina vai ganhar um reforço histórico de efetivo. O governador Raimundo Colombo e o vice Eduardo Pinho Moreira assinaram na manhã desta segunda-feira, 20, em Florianópolis, a chamada de 1.084 novos policiais militares aprovados no último concurso público. Trata-se da maior convocação da história da PM. No ato, o governador anunciou ainda que no segundo semestre deste ano também serão chamados novos policiais civis e técnicos do IGP e realizado um novo concurso para o Corpo de Bombeiros.
“Este é um gesto, primeiramente, de reconhecimento pelo valoroso trabalho da polícia militar em todo o Estado e de compromisso com a proteção da sociedade catarinense. É também uma superação do nosso governo, pois vivemos um momento difícil, com receita limitada, mas sabemos que a questão da segurança pública é o grande desafio nacional e uma prioridade de Santa Catarina. Essa é uma medida ousada, mas que se não fosse tomada agora, teria um custo muito maior no futuro”, destacou Colombo.
“O governo tem que escolher suas prioridades. E o ato de hoje comprova que a promoção da segurança pública é com certeza uma das grandes prioridades do atual governo de Santa Catarina”, acrescentou o vice Pinho Moreira, ao mesmo tempo em que ressaltou a qualidade do trabalho da corporação catarinense.
Os novos policiais militares são os excedentes do último concurso da categoria realizado em SC, pelo qual já foram chamados 711 aprovados. Com a chamada agora de mais 1.084 policiais militares (987 homens e 97 mulheres), todos os aprovados foram convocados. Todos terão um prazo de 75 dias para se prepararem e o curso de formação terá início no dia 2 de maio, em diferentes unidades de Santa Catarina. A formatura está prevista para a primeira quinzena de dezembro, quando os novos policiais serão incorporados aos batalhões.
O comandante geral da Polícia Militar, coronel Paulo Henrique Hemm, explicou que os novos profissionais serão distribuídos de acordo com critérios técnicos, como aumento populacional de cada cidade, número de ocorrências locais e demandas reprimidas.
O salário inicial do policial militar em Santa Catarina é de R$ 4.850. O secretário da Fazenda, Antonio Gavazzoni, explicou que as novas contratações vão representar um impacto de R$ 5,2 milhões por mês na folha de pagamento, um total de R$ 70 milhões por ano, considerando 13º salário e férias. E destacou o planejamento realizado para manter o equilíbrio do Estado: “A gente enxuga custeio, trabalha ainda mais no combate a sonegação e produz a capacidade do Estado para fazer frente às despesas que hoje estamos assumindo. Tudo foi devidamente previsto e planejado”. Todos os novos contratados estão na nova legislação previdenciária catarinense.
O secretário de Estado da Segurança Pública, César Augusto Grubba, lembrou que, com a nova chamada, metade do efetivo da Polícia Militar foi convocada no atual governo, o que representa uma expressiva renovação. Desde 2011, já haviam sido convocados 4.019 policiais militares. Com a nova chamada, o número sobe para 5.103 profissionais novos convocados desde 2011. E o efetivo total da PM passa de 11 mil. “E além do reforço de efetivo, estamos investimento fortemente também em tecnologia para dar o suporte necessário aos profissionais”, ressaltou Grubba.
Em toda a área da segurança pública, também considerando os novos policiais militares anunciados agora, a renovação é de mais de 7,8 mil profissionais desde 2011.
Acompanharam o ato desta segunda, entre outras autoridades, os secretários de Estado da Administração, Milton Martini; da Casa Civil, Nelson Serpa; e da Comunicação, João Debiasi.
Fonte: Varejista
Fluxo de visitantes em shopping centers tem alta de 0,33% em janeiro
O primeiro mês de 2017 mostra sinais de otimismo para o varejo. De acordo com o Índice de Visitas a Shopping Centers (IVSC), o fluxo de pessoas nesses estabelecimentos pelo país teve alta de 0,33% em janeiro deste ano, em relação ao mesmo mês de 2016. O levantamento é realizado mensalmente pela Associação Brasileira de Shopping Centers (ABRASCE), em parceria com a FX Retail Analytics, empresa especializada em monitoramento e fluxo para o varejo.
O maior crescimento foi registrado na região Nordeste, com 3,25%, seguido por Sudeste, com 0,68%. A região Sul, por sua vez, registrou queda de 2,73% na comparação anual.
Segundo Walter Sabini Junior, sócio-fundador da FX Retail Analytics, a alta apresentada em janeiro é um sinal de que a economia dá mostras de uma retomada. “O primeiro mês do ano é marcado por liquidações das lojas após o período de festas, e esta leve melhora no fluxo no comparativo anual pode ser um indício de que o brasileiro está recuperando o poder de compra”, avalia.
Fonte: Varejista
2017 pode ser o ano do pequeno comércio
O ano de 2017 mal começou e economicamente já está dando o que falar. Os mais otimistas afirmam que o ano será melhor; porém, lento. O pequeno comerciante pode passar por grandes problemas se não souber se aproveitar de seu “poder” de decisão, oferta e procura.
Conversamos com Leonídio de Oliveira Filho, empresário e criador do site Dica de Preço, sobre como o pequeno lojista pode aproveitar o momento de instabilidade para transformar seus produtos em vendas reais e se afastar de vez da crise no País.
As perspectivas do mercado para 2017 são de que as coisas melhorem um pouco, porém muito lentamente. Como o pequeno lojista pode atravessar este momento sem viver com as contas apertadas?
Realmente será bem lento. Para que ele sobreviva terá que otimizar, o que não quer dizer somente “cortar” ao pé da letra, e sim cortar com inteligência e também fazer melhor por menos. Como bom equilibrista foque nos seguintes pontos: Custos, Produto, Marketing. No caso de Produto, o seu consumidor só está comprando o necessário e/ou barato, então identifique (em seus produtos de estoque) quais pertencem a esse grupo, e o que não pertencer é melhor transformar em ofertas para atrair e não repor novamente. Quanto ao Marketing, use tudo o que for de graça para promover sua loja ou suas ofertas, sendo que a internet é a melhor ferramenta.
Quais são os maiores erros que o lojista comete com o uso da internet?
O lojista tradicional está acostumado a esconder seus preços e, às vezes, o temor pelo concorrente ter informações é tão grande que ele nem divulga certos produtos. Os tempos mudaram, o consumidor precisa ganhar tempo e está procurando se informar ao máximo antes de entrar em uma loja. Portanto, se o lojista não fizer parte dessas informações disponíveis na internet, continuará a perder clientes. Então use a internet como ferramenta de divulgação e vá além do que todos fazem – procure criar conteúdo.
Como a internet influencia nos negócios? E como ela pode fortalecer a sua marca no mercado?
Hoje a internet tem um poder tão grande quanto da televisão. Veja pelos YouTubers, que até ontem eram pessoas desconhecidas e hoje têm milhões e milhões de pessoas seguindo. Por que a sua marca não poderia estar também sendo seguida pelos internautas? Quanto vale uma marca com milhões de pessoas como seguidoras? Então use e divulgue.
Existem inúmeros pormenores que o pequeno lojista não conhece quando se fala de sites e buscadores de preço. Como saber que não estará entrando em uma “furada”? Afinal, as grandes redes varejistas são as primeiras no topo das buscas.
Jogar fora a possibilidade de uma venda é, sim, uma furada. O lojista deve abraçar todas as formas de divulgar seus produtos ou marca. Claro que se houver custo, este deve ser avaliado; mas caso contrário, siga em frente. Participe de comparadores que não cobrem por clique, fuja de lutas em que o poder econômico fala mais alto. Lembre-se: o consumidor escolherá o que é mais barato e/ou conveniente para ele.
A questão do preço não é somente atrativa para o consumidor, mas também a localidade onde se encontra o produto. Você acredita que o consumidor já está ciente desta vantagem? O pequeno lojista consegue observar as vantagens deste mesmo ponto?
Boa parte dos consumidores já processa essas informações. O engraçado é que o lojista ainda não sabe como usar isso a seu favor. Parece difícil para ele imaginar que a internet, algo que é virtual, e que é habitat do seu pior vilão (o e-commerce), pode ajudá-lo no mundo real. Um comparador, por exemplo, trabalha bem com o mundo real e virtual porque acredita que ambos têm seus valores. Você andaria com seu carro por quilômetros só para ir a um shopping, grande magazine, ou esperaria dez dias para resolver a compra de uma pilha para seu mouse?
Qual é a melhor maneira se de investir, pouco e bem, na internet?
Mídias sociais, comparadores gratuitos, blogs, vlogs. Procure primeiro tudo o que é de graça e observe os resultados. Ajuste sua estratégia e, quando estiver obtendo algo, potencialize investindo em ferramentas pagas.
Diante do momento de crise, muitos podem fechar suas portas. Porém, este não seria o momento de arriscar mais e se fortalecer na região?
Este é o momento de agradecer sua região e seus clientes, e fidelizá-los. Tente entendê-los. Dê a eles o que as grandes empresas não podem dar. E não se esqueça que a internet é uma ferramenta para todos; portanto, um lugar muito justo para concorrer com os grandes. A maioria das grandes empresas não enxerga o que você pode ver nelas, pois existem muitas pessoas envolvidas nesse processo, entre o real comprometido com o negócio e seus clientes.
Fonte: Portal No Varejo
Em janeiro, MPEs demonstram maior intenção de investir
Em janeiro, os micro e pequenos empresários brasileiros estão com uma maior intenção de investir nos próximos 90 dias. O índice medido pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) junto a Confederação Nacional de Dirigentes (CNDL) cresceu 12,3%, marcando 29,46 pontos, o maior resultado desde outubro de 2015.
Mesmo com a alta, o índice mostra que a propensão dos MPEs a investir continua baixa: o indicador varia de zero a 100 – e quanto mais próximo a 100, maior é a intenção de investir.
As principais razões apontadas pelos empreendedores que planejam investimentos (24% do total) são: ampliação de estoque (30%), reforma da empresa (29%), compra de equipamentos, maquinários (25%) e mídia ou propaganda (21%). O aumento nas vendas é o principal objetivo indicado pelos empresários (47%), enquanto outros 17% irão adaptar a empresa a novas tecnologias.
No entanto, a maioria dos empresários (64%) não pretende investir nos próximos três meses. Entre eles, 43% dizem não ver necessidade, 24% não o fazem por conta do atual momento de crise e 13% estão aguardando retorno de investimentos realizados recentemente.
Fonte
Segundo os dados, a quantia utilizada pelos MPEs que pretendem investir será de capital próprio, como poupança e investimento (64%) ou venda de algum bem (13%). Fora isso, 13% disseram que tomarão empréstimos em bancos e financeiras para investir no negócio.
Para Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil, o Indicador de Propensão a Investir tem apresentado um nível baixo devido ao cenário de incerteza. O meses de recessão abalaram a confiança dos empresários, que acabam adiando planos de expansão dos negócios. Mesmo assim, o cenário pode mudar.
“A queda da taxa de juros observada nos últimos meses e o aumento de confiança dos empresários podem ter influência positiva na procura por investimentos e tomada de crédito, ainda que de forma discreta. Mas devem levar ainda algum tempo para se traduzir em aumento dos investimentos e da procura por crédito”, aponta.
Fonte: Portal No Varejo
Excesso de burocracia diminiu interesse por crédito dos MPEs
Em janeiro, 84% dos micro e pequenos empresários brasileiros não pretendem buscar crédito nos próximos 90 dias. O resultado é da análise feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) junto a Confederação Nacional de Dirigentes (CNDL). Apesar de aumentar 5% em relação a dezembro (12,3 pontos), o índice se manteve baixo, marcando 12,9 pontos.
Na pesquisa, 34% dos empreendedores consideram contratar crédito algo difícil. As principais dificuldades apontadas são o excesso de burocracia dos bancos (45%) e as altas taxas de juros (42%). A modalidade considerada mais difícil de ser contratada é o empréstimo em instituições financeiras (28%).
Para aqueles que consideram a contratação de crédito algo fácil (17%), bom relacionamento com os bancos (35%), estar com as contas em dia (13%) e documentação da empresa regularizada (13%) são as justificativas mais citadas.
Panorama
O principal motivo que faz com que os empresários não tenham a intenção de tomar crédito é o fato de conseguirem se manter com os próprios recursos (47%), seguido de insegurança por causa da crise econômica (20%) e altas taxas de juros cobradas (18%).
Ao mesmo tempo, a maioria (46%) dos MPEs que pretendem utilizar crédito ainda não sabem qual modalidade será contratada. Utilizar o microcrédito é a intenção de 28% e cartão de crédito empresarial de 14%. Capital de giro é o destino do crédito mais citado (38%), seguido de reforma da empresa (18,0%), ampliação do negócio (16%) e pagamento de dívidas (16%).
Honório Pinheiro, presidente da CNDL, recorda que a demanda dos MPEs por crédito se mantém baixa desde o início da série histórica do indicador, em maio de 2015, e as justificativas também são parecidas. “Podemos concluir que empresas desse porte têm maior facilidade em se manter com recursos próprios, o que faz com que tenham menor necessidade de contratar empréstimos”, analisa.
Fora isso, o especialista aponta que as taxas de juros permanecem altas, apesar das quedas recentes, e isso desencoraja o empresário a assumir compromissos de longo prazo. “O incentivo a políticas que facilitem a concessão e reduzam o custo do crédito é algo que pode mudar este cenário”, complementa Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil.