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Clipping Diário - 21/01/2016

Publicado em 21/01/2016
Clipping Diário - 21/01/2016

Quarta-Feira - 21/01/16 Geral Fonte: Diário Catarinense MPF pede fim da venda casada em financiamentos habitacionais da Caixa Econômica Federal O Ministério Público Federal em Santa Catarina (MPF-SC) ajuizou na última semana uma ação civil pública contra a Caixa Econômica Federal (CEF). No documento, o órgão pede que o banco deixe de exigir a aquisição de outros produtos e serviços como condição para a concessão de financiamento habitacional, o que configura venda casada. Segundo o autor da ação, procurador Carlos Augusto de Amorim Dutra, diversas representações de consumidores chegaram ao conhecimento do MPF-SC denunciando a prática ilegal da venda casada na obtenção de financiamento na Caixa para a aquisição da casa própria. Entre esses relatos, há a exigência de abertura de conta-corrente para débito das prestações e a compra de um plano de previdência privada. Outros consumidores também foram obrigados a adquirirem seguro de vida e cartão de crédito. Em 2013, o MPF-SC expediu recomendação à Superintendência Regional da Caixa em Florianópolis para que não vinculasse o financiamento habitacional a outros produtos do banco. Segundo o MPF-SC, embora o bancotenha manifestado que já cumpria a recomendação, outras representações de consumidores surgiram com novos casos sobre a prática abusiva. Ainda segundo o MPF-SC, o banco admitiu a prática ilícita, após receber ofício, e alegou que "praticamente a totalidade dos clientes da Caixa possui mais de uma operação de crédito ou aplicação com a instituição. Os clientes de habitação normalmente possuem também conta-corrente, na qual são debitadas as prestações, e também crédito especial". Taxas mais elevadas Além de requerer que a Caixa deixe de praticar a venda casada, o MPF quer também que o banco deixe de cobrar taxas de juros mais elevadas dos consumidores que optem por não manter relacionamento com o banco. Com a ação, o objetivo é que a Caixa seja condenada a inserir nos contratos de financiamento cláusula em que o consumidor não é obrigado a contratar nenhum produto ou serviço que não seja de seu interesse. O procurador Carlos Augusto ainda requereu à Justiça que a Caixa seja condenada ao pagamento de dano moral coletivo, em valor não inferior a R$ 10 milhões. A reportagem do Diário Catarinense entrou em contato com a assessoria de imprensa da Caixa Econômica Federal, mas não obteve resposta até 21h30min desta quarta-feira.
Fonte: Diário Catarinense Justiça Federal inspeciona rio do Braz e resultado deve ser divulgado em 15 dias "Está limpa?" A pergunta inocente da turista argentina Claudia Rios constrangeu representantes de órgãos públicos durante uma inspeção da Justiça Federal no rio do Braz, em Florianópolis, na tarde desta quarta-feira, 20. Claudia queria saber a qualidade da água para decidir se permitiria ou não o banho da sobrinha Martina, de três anos, na praia de Canasvieiras, que no começo do mês teve registros elevados de poluição. A resposta oficial da Justiça será conhecida em 15 dias, quando deve ser concluído o parecer sobre a poluição no manancial no norte da Ilha de Santa Catarina. Uma ação civil pública (ACP) do Ministério Público Federal (MPF) de 2014 motivou a visita do juiz federal Marcelo Krás Borges, que verificou o aterro do manancial e o sistema de tratamento de esgoto na região. O magistrado não concedeu entrevista durante a vistoria. Ele foi acompanhado de uma perita judicial, a engenheira ambiental Bernadete Regina Steinwandter, que informou que deve utilizar o prazo legal de 15 dias para finalizar um parecer sobre a poluição no rio do Braz. A ACP é de autoria da procuradora do Meio Ambiente do MPF Analúcia Hartmann, que está de férias, sendo substituída pelo procurador João Marques Brandão Neto. O principal motivo da inspeção é uma reclamação do procurador sobre a interferência no objeto da ação - o rio do Braz - com o aterro realizado pela prefeitura na semana passada. — A inspeção do juiz teve um objetivo simples, checar se houve bloqueio natural ou artificial no curso do rio do Braz. Qualquer alteração aqui deveria ser autorizada pela Justiça, algo que não ocorreu - afirma o procurador Brandão Néto. Representantes de outros órgãos acompanharam a inspeção do juiz, que chegou a visitar também a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Canasvieiras. Técnicos da Casan confirmaram o vazamento de esgoto in natura no dia 31 de dezembro do ano passado, sem detalhar a quantidade que teria sido despejada no rio do Braz. No entanto, eles defenderam o sistema de tratamento na região. — O problema do rio do Braz não é o esgoto tratado despejado no rio, mas o esgoto de imóveis sem ligação na rede que é jogado no manancial - defende Alexandre Bach Trevisan, engenheiro químico da Divisão de Meio Ambiente da concessionária. Cláudia não esperou o fim da inspeção, que demorou cerca de uma hora e meia, e aceitou dicas de moradores para levar a pequena Martina para tomar banho de mar o mais longe possível do rio do Braz. — É uma pena uma cidade tão bonita ser cuidada desta forma - lamenta Cláudia.
Fonte: Diário Catarinense Impasse sobre realização da Festa do Zé Pereira continua De nada serviu a reunião que decidiria a realização da Festa do Zé Pereira Joga n'Água nesta quarta-feira, 20. Secretarias de Turismo do município e do Estado haviam sinalizado apoio — R$ 50 mil e infraestrutura de som e palco, respectivamente, no início desta semana. Mas, a menos de duas semanas do Carnaval 2016, Prefeitura de Florianópolis, Conselho Comunitário do Ribeirão da Ilha e Banda da Lapa — principal atração do evento centenário da capital — precisam chegar a um acordo sobre quem é o responsável pela festa. — O evento é da comunidade. A banda buscou apoio do Estado. E nós só estamos fazendo apoio institucional. É preciso que uma instituição organizadora tire o alvará. Não é a Prefeitura — enfatiza a secretária de Turismo de Florianópolis, Zena Becker. Por falta de responsável, a verba garantida pelo município para o Zé Pereira em 2016 pode ficar sem dono. Isso porque nem Banda da Lapa, nem Conselho Comunitário querem assumir a promoção da festa do Sul da Ilha. — Estamos nessa situação desde outubro. A Zena não quer assumir e já se achou no direito de tirar do calendário, mas o Ribeirão da Ilha é do município. Agora querem jogar a responsabilidade do evento na banda, mas não é assim. Nossa posição é tocar. O Zé Pereira não pode acabar — defende o presidente da Banda da Lapa, José Carlos Correia. O Conselho Comunitário do bairro do Sul da Ilha, por sua vez, não se diz contrário, mas teme pela garantia de estrutura para realização da festa. — O Ribeirão é uma rua só. E a festa toma conta. Pedimos banheiros, mas sempre vem em número bem menor do que o necessário. Também seria interessante grades para proteger algumas casas. Porque alguns moradores reclamam. Então é preciso estrutura para minimizar os efeitos — explica o presidente do conselho, Álvaro Dias. A Secretaria de Estado de Turismo informou pela assessoria de comunicação que a oferta da infraestrutura para o Zé Pereira permanece desde que a organização consiga o alvará e demais pré-requisitos para realização de um evento deste porte. A pasta não tem uma pessoa jurídica" para se responsabilizar, sendo necessários os chamados proponentes. Na última edição, o Zé Pereira reuniu 20 mil foliões.
Fonte: Diário Catarinense - Viviane Bevilacqua A Praça XV e suas histórias, belas lembranças da Florianópolis antiga Fico imaginando como seria a cidade no século 19 e início do século 20. Aqueles casarões do entorno (quem morava neles?), o Palácio Cruz e Sousa e suas histórias, a imponente Catedral, as ruas estreitas, a velha figueira... Gostaria muito de ter conhecido o Centro daquela época, quando os enamorados aproveitavam o parque para seus flertes e tudo o que acontecia na vida política do Estado era discutido nos seus arredores... Para quem gosta de história e também tem curiosidade em saber como era a Capital desde o tempo em que ainda se chamava Desterro, uma boa pedida é conhecer a exposição fotográfica com imagens que retratam as transformações ocorridas no entorno da praça entre os séculos 19 e 20. A mostra pode ser visitada na Casa da Memória, no Centro, até o dia 29 deste mês, com entrada franca. Estão expostas 30 fotografias, que integram o acervo municipal ou foram cedidas por particulares para a exposição. Entre elas, destaca-se a reprodução de uma pintura de Vicente Pietro, artista que acompanhou o imperador Dom Pedro II e a comitiva imperial em sua visita à Ilha de Santa Catarina, em 1845. São muitas as curiosidades. Quem sabia, por exemplo, que a Praça XV já foi cercada com gradis de ferro e que tinha acesso restrito ao público, com horários controlados para visitação? Através das fotos históricas é possível acompanhar o desenvolvimento da área central da cidade e as mudanças na paisagem local ao longo dos últimos 150 anos, a partir do olhar de artistas e fotógrafos. O mar, por exemplo, chegava até a porta do Mercado Público, onde o movimento dos barcos dos pescadores artesanais era constante durante o dia. A exposição também tem o objetivo de divulgar o trabalho feito pela Casa da Memória _ um centro de documentação da vida social e cultural da cidade _ dispondo de um rico acervo para consulta, que está sob a gerência da Fundação Franklin Cascaes. Além das fotos, os visitantes também podem conhecer outros acervos da casa. Entre as coleções, destacam-se o Banco de Imagens Sylvio Ferrari, com fotografias de caráter biográfico, histórico e geográfico, e o Arquivo Zininho, que guarda registros sonoros e visuais, organizados pelo poeta, compositor e radialista, autor do hino de Florianópolis. Mas lembre-se: a exposição fotográfica sobre a Praça XV encerra no próximo dia 29, e pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 13 às 19 horas.
Fonte: G1 Operação multa estabelecimentos por deixar lixo na rua em Florianópolis Desde a semana passada Sesp e Comcap detectaram 60 casos irregulares. Ideia é fiscalizar 'os grandes geradores de resíduos', diz secretário. Desde a semana passada, a Secretaria de Serviços Públicos (Sesp) e a Comcap (Companhia de Melhoramentos da Capital) vistoriaram 60 estabelecimentos por armazenagem irregular de lixo em Florianópolis. Três deles foram multados e os demais, autuados para fazerem a adequação. A ideia é fiscalizar 'os grandes geradores de resíduos', diz o secretário Eduardo Garcia.."Nós estamos trabalhando uma mudança de mentalidade. Cada um é responsável pelo seu lixo, a quantidade de sacos despejados de maneira irregular é muito grande. Em um único dia de janeiro chegamos a retirar 1,3 mil toneladas. O volume é assustador", afirma. Segundo o secretário, fiscais da Sesp têm poder de polícia, de interdição e multa. A ideia é melhorar as calçadas, com impacto sanitário e na urbanização. Em Canasvieras, na Rua Milton Leite, depois da autuação, o responsável pelo estabelecimento regularizou a condição do lixo, em latas de lixo e não na rua, informou a secretaria. A multa inicial, de acordo com o secretário, é de R$ 700, que pode ser aumentada pela reincidência. Esta é a primeira vez que a secretaria realiza operação com multas com previsão de convênio por dois anos, já que a Comcap sozinha não teria o poder de autuação.
Fonte: G1 Governo quer leiloar 8 rodovias, 4 ferrovias e 4 aeroportos em 2016 Obras de infraestrutura podem representar investimentos de R$ 69,4 bi. Em 2015, foram realizados só 2 leilões do pacote de R$ 198,4 bilhões. Anunciado em junho do ano passado, o pacote de novas concessões com previsão de investimentos de R$ 198,4 bilhões ainda mal saiu do papel. Dos mais de 30 projetos da nova fase do chamado Programa de Investimento em Logística (PIL), apenas dois foram a leilão. Das novas concessões anunciadas, a única viabilizada em 2015 foi a do arrendamento de 3 áreas no Porto de Santos, com previsão de investimentos de R$ 600 milhões. Fora esse, o único leilão no âmbito de infraestrutura e logística realizado no ano passado foi o da relicitação da Ponte Rio-Niterói, ocorrido em março, antes do anúncio do pacote, com previsão de investimento de R$ 810 milhões nos próximos 5 anos. Embora ainda não exista nenhuma data de leilão confirmada para 2016, o Ministério do Planejamento informou ao G1 que trabalha com a previsão de leiloar no ano 8 trechos de rodovias, 4 trechos de ferrovias, 4 aeroportos, além de 5 áreas em portos. As 21 concessões irão proporcionar, segundo o governo, investimentos de R$ 69,4 bilhões ao longo do período de concessão, sendo a maior parte dos recursos em obras de ampliação e modernização de rodovias e ferrovias. Aeroportos O pacote de leilões previstos para 2016 inclui as concessões dos aeroportos Salgado Filho, em Porto Alegre (RS); Deputado Luís Eduardo Magalhães, em Salvador (BA); Hercílio Luz, em Florianópolis (SC); e Pinto Martins, em Fortaleza, com previsão de investimentos de R$ 6,92 bilhões. A novidade é que nestes leilões a Infraero não deverá ter mais participação acionária. A estimativa é que a privatização dos 4 areroportos rendam cerca de R$ 3 bilhões para o caixa do governo a título de bônus de outorga. Ferrovias A fatia do pacote que gera mais dúvidas de é a que envolve ferrovias, que ainda não teve o novo modelo de concessão testado em leilões. A área tem sido anunciada como prioridade desde 2014, mas ainda tem sido alvo de questionamentos tanto de investidores como do próprio Tribunal de Contas da União (TCU). Rodovias e portos Os leilões de rodovias têm sido os mais frequentes na área de logística. Desde o anúncio da primeira fase do PIL, em agosto de 2012, já foram realizados 7. O último foi da renovação da concessão da Ponte Rio-Niterói, arrematado pela Ecorodovias, em março de 2015. Pelo modelo em vigor, vence a concessão a empresa que oferece a menor tarifa de pedágio, sem pagamento de bônus de outorga ao governo. O governo ainda não confirmou, porém, se o modelo será mantido nos 8 trechos previstos para o ano.
Fonte: G1 Decisão do Copom coloca em dúvida credibilidade do BC, dizem analistas Antes, BC indicava alta nos juros mas mudou sinalização e manteve taxa. Economistas apontam falhas na comunicação antes do anúncio oficial. Após pressão do setor produtivo, do Partido dos Trabalhadores e em meio a sinais de que a economia terá uma retração mais forte, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu manter a taxa básica de juros inalterada em 14,25% ao ano nesta quarta-feira (20). Foi a quarta manutenção seguida dos juros pelo BC, que manteve a taxa no maior patamar em quase dez anos. Até o início desta semana, os economistas dos bancos acreditavam que o BC teria uma postura bem mais mais agressiva, elevando a taxa Selic em 0,5 ponto percentual na reunião de janeiro deste ano, para 14,75% ao ano. Veja abaixo a repercussão da decisão: Otto Nogami, professor de economia do MBA do Insper, em entrevista ao G1
"A percepção que eu tenho é que estão fazendo da política monetária um brinquedo para satisfazer algumas vaidades. Tecnicamente falando da falta de capital de giro nas empresas e da incapacidade que se tem em recompor o estoque, você naturalmente tem uma pressão inflacionária. Sob essa ótica, a elevação dos juros, apesar do momento recessivo seria, muito importante subir a taxa." "Então surge um temor de que o que está se fazendo agora foi aquele momento em que governo forçosamente tentou baixar a taxa de juros. A percepção que se começa a ter é de que ao contrariar uma solução técnica cria-se um problema a mais no futuro, como o agravamento da recessão”. João Ricardo Costa Filho, professor da Faculdade de Economia da FAAP, em entrevista ao G1
“Ninguém sabe se aumentar a taxa de juros de fato faria a expectativa de inflação convergir para a meta. Mas o Copom pode ter acertado errando, com essa bagunça que foi a comunicação, desde o relatório de inflação passando pela carta para o [ministro da Fazenda] Nelson Barbosa. Toda a comunicação foi de aumento. Então o Tombini divulga comentário sobre o FMI dizendo: ‘esquece tudo que eu disse, a direção mudou.’ Isso joga contra. Talvez a decisão até seja correta, talvez a política monetária não consiga mais conter inflação. Mas a maneira como eles chegaram da manutenção foi um desastre, falando sobre a comunicação." "A inflação esse ano dificilmente vai chegar no intervalo de tolerância, mas a grande vilã na verdade é a política fiscal, os gastos do governo que não param de subir, os preços administrados. A política monetária está com pouca potência. Mas o efeito nas expectativas é que pode ser o principal canal. E o BC ter mudado em cima da hora pode fazer com a expectativa desancore um pouco e a inflação ganhe um pouco mais corpo – e estamos falando de uma inflação que já está alta. Paulo Figueiredo, diretor de operações da FN Capital, em entrevista ao G1
“Acredito que o Banco Central tem de fato que focar no controle da inflação. Vimos que a estratégia de aumentar os juros foi ineficiente no momento da alta dos preços administrados, como energia, água e combustível, mas também o governo e o BC precisam fazer algo para estimular a economia." "Acredito que a inflação pode começar a ceder no segundo trimestre desse ano por conta da manutenção dos preços administrados sem alterar a taxa de juros. Acho que ela deve se manter por um período um pouco mais longo. Por outro lado, o mercado pode interpretar que o BC não tem autonomia com essa decisão, o que não é nada bom”. Juan Jensen, sócio da 4E Consultoria, em entrevista à Reuters
"Diante das sinalizações do Banco Central não foi uma boa decisão. Aparentemente tem a digital do Planalto, isso já aconteceu outras vezes no gestão Dilma 1 e volta a ocorrer." "É uma decisão ruim e que afeta bastante a credibilidade do Banco Central. Quem está decidindo? O mercado e os analistas estão se questionando. É a presidenta que toma decisão ou a diretoria colegiada?” José Francisco De Lima, Economista-Chefe, Banco Fator, em entrevista à Reuters
"Acho que houve uma inflexão ontem, então veio no que eu esperava. De ontem para hoje eu baixei (a expectativa de alta) de 50 pontos básicos para zero, porque entendi que eles não enxergavam 50 como adequado por conta da preocupação com a atividade doméstica e externa. "Daqui pra frente a tendência é não subir mais, porque eu entendo que se o argumento deles é principalmente as incertezas externas, as incertezas externas vão se manter." Paulo Pereira da Silva, presidente da Força Sindical, em nota
"Milhões de trabalhadores desempregados e a maioria das empresas com ociosidade de mais de 50%, demonstram que a política econômica praticada pelo governo Dilma Rousseff está levando nosso país para o buraco." "O desemprego, que está em 9%, pode chegar a 15% neste ano. Já a manutenção da taxa Selic, em 14,25%, anunciada pelo Copom continua abusiva, e não baixou a inflação como pretendia o governo. O resultado dos juros altos é desastroso na vida de todos. Quem está empregado enfrenta a alta do custo de vida. O salário acaba e o mês continua. Quem está desempregado pena distribuindo o dobro de currículos e demora quase dois anos para arrumar outro emprego, e com certeza com um salário menor. É um preço alto demais para quem não fabricou a crise." Alencar Burti, presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), em nota
"A manutenção da Selic foi acertada. O desemprego e a recessão já derrubaram a confiança e o consumo das famílias, e isso deverá levar ao recuo da inflação. [As elevações da Selic praticadas anteriormente] foram suficientes para reverter a escalada inflacionária e para produzir resultados em 2016 e em 2017. O fim dos grandes reajustes de tarifas públicas e do câmbio também corroboram nesta direção." José do Egito Frota Lopes Filho, presidente da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados, em nota
"A decisão sinaliza que o Banco Central começa a entrar em compasso com a economia real. Como empresários, mesmo sem formação específica em Economia, há meses temos destacado que os aspectos negativos da Selic em patamares elevados superam em muito quaisquer benefícios, servindo apenas para estrangular ainda mais a atividade econômica, dificultar a captação de dinheiro pelas empresas e aumentar a dívida pública. Lembremos que a inflação atual se deve basicamente à alta dos preços administrados e ao câmbio, não ao consumo. A única justificativa para novo aumento seria a sinalização de austeridade por parte do Banco Central para ganhar a confiança dos mercados – gesto inócuo, quando falta disposição do governo de cortar seus gastos e enxugar a máquina pública. Acreditamos que a equipe do BC tomou a decisão correta, tendo em vista o agravamento do cenário recessivo." Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT, em nota
"Manter a taxa básica de juros só serve para manter a economia em recessão, com impactos negativos na geração de empregos, o movimento sindical está cansado de repetir isso. Aprofunda a crise brasileira, aumenta a dívida pública e drena recursos da sociedade para o rentismo, ou seja, para os banqueiros." "Sendo a Selic apenas uma referência ao mercado financeiro, as taxas de fato aplicadas nos bancos são muito maiores afetando investimentos e consumo. As taxas de juros do cartão de crédito, por exemplo, já ultrapassam os 400% ao ano, em média. Há bancos cobrando mais de 700%, segundo o próprio Banco Central tem divulgado em seu site. Para um país crescer é necessário que se elevem os investimentos, seja por parte das empresas ou pelo governo. Sendo assim, é contraditória a ação do Banco Central em manter a taxa de juros básica da economia."
Fonte: Adjori SC Embratur firma parceria para aumentar fluxo de turistas ao Brasil Em conversa com líderes do trade turístico internacional, durante a Fitur 2016, presidente Lummertz sugere novo formato de roadshows O presidente da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), Vinícius Lummertz, definiu nesta quarta-feira (20) com um grupo de lideranças do trade uma ação envolvendo a iniciativa privada e o setor público para alavancar o fluxo turístico internacional em direção ao Brasil, bem como trazer investimentos em infraestrutura para o setor. Com o apoio do Ministério do Turismo, a Embratur, representantes de grandes operadoras e da cadeia turística realizarão roadshows por países da Europa e Américas para promover melhor o Brasil. O primeiro encontro preparatório aconteceu no estande montado pela Embratur na Fitur, uma das maiores feiras de turismo do mundo, que acontece em Madri (Espanha), de 20 a 24 de janeiro. "Uma parceria como esta, em que o setor privado aponta os caminhos e o público vai junto para ajudar a viabilizar as demandas, tem que dar certo", arriscou Lummertz. Além de Vinícius, o ministro do Turismo, Henrique Alves, participou deste momento. Os roadshows terão dois formatos: um deles irá, a partir dos eventos já agendados, intensificar ações naquele determinado país. Portugal, que sediará a BTL Lisboa, e Alemanha, a ITB Berlim, em março deste ano, seguirão esta proposta. Em outro modelo, os grupos irão a países com potenciais investidores, como Estados Unidos e países asiáticos. A agenda detalhada será definida na feira de Portugal, de 09 a 13 de março.
Fonte: De Olho na Ilha Produção de lixo aumentou quase 60% em Florianópolis desde o começo do verão Estimativa é da Comcap Pelo aumento na produção de resíduos sólidos em Florianópolis, a Companhia Melhoramentos da Capital (Comcap) estima que estiveram aqui 243 mil pessoas a mais por dia entre 15 de dezembro e 15 de janeiro de 2016. Neste curto período, a geração foi 8 milhões e 300 mil quilos de resíduos superior à geração em um mês de baixa temporada. A produção total de resíduos sólidos desde a metade de dezembro até agora aumentou 56% e a de materiais seletivos (que são encaminhados para a reciclagem) cresceu 78% na comparação com agosto. “Este número aponta para a necessidade de investimentos em infraestrutura e novas tecnologias que qualifiquem os serviços prestados pela companhia”, afirma o presidente da Comcap, Marius Bagnati. Cidade produz 8 milhões de quilos a mais em mês de verão O cálculo do engenheiro sanitarista Ulisses Bianchini, do Departamento de Coleta da Comcap, cruza a produção de resíduos na alta e na baixa temporada com a média per capita em Florianópolis, que é de 1,1 quilo por habitante/dia. Nos 31 dias de agosto, aponta o engenheiro, a Comcap recolheu 14.802 toneladas de resíduos. Nos 31 dias de verão, esse volume subiu para 23.078 toneladas, 8.275 toneladas a mais. “A relação direta entre esse aumento da coleta na alta temporada indica uma produção diária equivalente a 243 mil pessoas a mais sobre os 470 mil residentes”, compara Bianchini. “É como se, nestes dias de verão, vivessem em média 713 mil pessoas por dia em Florianópolis. Muito embora, em dias como 28 de dezembro e 4 de janeiro, a produção de resíduos indicou que mais de 1,1 milhão estiveram ao mesmo tempo na cidade ”, valida o presidente Marius Bagnati. Produção de resíduos da coleta convencional, seletiva e de orla em Florianópolis Alta temporada 2014/15 (15/12/14 a 15/01/15) Produção total: 21.374 toneladas
Rejeitos: 20.003 toneladas (94% do total)
Material seletivo: 1.371 toneladas (6% do total)
Alta temporada 2015/16 (15/12/15 a 15/01/16)
Produção total: 23.078 toneladas
Rejeitos: 21.545 toneladas (93%)
Material seletivo: 1.532 toneladas (7%) Comparação alta temporada 2014/15 com 2015/16: Produção total: 1.704 toneladas a mais = aumento de 8%
Rejeitos: 1.542 toneladas a mais = aumento de 8%
Material seletivo: 162 toneladas a mais = aumento 12%
Baixa temporada 2014 (1º a 31/08/14):
Produção total: 14.677 toneladas
Rejeitos: 13.718 toneladas (93%)
Material seletivo: 958 toneladas (7%)
Baixa temporada 2015 (1º a 31/08/15):
Produção total: 14.802 toneladas
Rejeitos: 13.940 toneladas (94%)
Material seletivo: 862 toneladas (6%) Comparação baixa para alta temporada (produção de agosto comparada com pico do verão entre 15 de dezembro e 15 de janeiro de 2016) Produção total: 8.275 toneladas a mais = aumento de 56%
Rejeitos: 7.605 toneladas a mais = aumento de 55%
Material seletivo: 670 toneladas a mais = aumento 78%
Fonte: Floripa News Temer diz que governo tem que ouvir mais os empresários O vice-presidente Michel Temer disse hoje (20) à presidenta Dilma Rousseff que o governo deve “ouvir mais” os empresários e buscar implementar suas propostas viáveis. Eles se reuniram por mais de uma hora, pela primeira vez, neste ano, no Palácio do Planalto. Um dos temas tratados foi a reativação do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social. Temer disse que deve participar da reunião do Conselho prevista para semana que vem. Formado por empresários, ministros e outros representantes da sociedade, o Conselho assessora a presidenta da República na formulação de políticas e diretrizes específicas, além de apreciar propostas de políticas públicas, de reformas estruturais e de desenvolvimento econômico e social submetidas pela Presidência. Dilma e Temer discutiram também o relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI), divulgado ontem, que piorou a projeção de recuo da economia brasileira este ano. A estimativa para a retração do Produto Interno Bruto (PIB) passou de -1% para -3,5%. Para o FMI, será o segundo ano consecutivo de queda da economia. Em 2015, de acordo com o fundo, houve retração de 3,8%. Em 2017, a expectativa é de estabilidade, com estimativa de crescimento zero para o PIB. Em outubro do ano passado, o FMI projetava crescimento de 2,3%, em 2017. Os ministros da Casa Civil, Jaques Wagner, e da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, participaram do encontro.
Fonte: MakingOf E-Commerce brasileiro cresce 15,3% e fatura R$ 41,3 bilhões em 2015 A receita do e-commerce brasileiro em 2015 chegou a R$ 41,3 bilhões, o que representa um crescimento de 15,3% em relação ao ano anterior. As informações foram divulgadas pela E-bit/Buscapé, especializada em informações do setor. Já o volume de pedidos realizados no ano, registrou um total de 106,5 milhões, com um tíquete médio de R$ 388 (12% maior comparado a 2014). Parte desse aumento deve-se à inflação, que também elevou os preços dos produtos vendidos on-line no decorrer do ano. "O mercado ainda continuará apresentando crescimento em 2016, principalmente pelo aumento das vendas via dispositivos móveis”, comenta André Ricardo Dias, diretor executivo da E-bit.
Fonte: Exame Dólar sobe mais de 1% com BC e cenário externo O dólar subia mais de 1 por cento e era negociado na casa dos 4,15 reais pela primeira vez desde setembro, após o Banco Central manter os juros básicos na véspera e em meio ao ambiente de aversão a risco nos mercados globais. Às 9:10, o dólar avançava 1,12 por cento, a 4,1509 reais na venda. No início da sessão, a moeda norte-americana chegou a atingir 4,1605 reais, maior nível intradia desde o recorde histórico de 4,2491 reais, em 24 de setembro. Nesta manhã, o Banco Central fará mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em 1º de fevereiro, que equivalem a 10,431 bilhões de dólares, com oferta de até 11,6 mil contratos.
Fonte: Exame Comerciantes vão recorrer ao STF contra novas regras do ICMS Assim que terminar o recesso do judiciário, o Sebrae e as entidades ligadas ao comércio irão entrar com uma Ação de Inconstitucionalidade (ADI) no Supremo Tribunal Federal para suspender as novas regras de cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). A decisão foi tomada após reunião promovida pelo Sebrae nesta terça-feira (19), em São Paulo. Além da ADI, o Sebrae se reune nesta quarta-feira (20) com técnicos do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) para apresentar as reivindicações dos empresários que estão sendo prejudicados com as regras de recolhimento do ICMS desde o início do ano. “Além do aumento da carga tributária, o que fizeram em termos de burocracia é uma loucura. Em plena época digital, implantaram um sistema medieval”, afirma o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos. O presidente do Sebrae ressalta que as novas regras desrespeitam o Simples e que são flagrantemente inconstitucionais. “O Confaz passou por cima de tudo, inclusive do cidadão. Além de pagar a alíquota do Simples, você tem que recolher a diferença. Isso não está na legislação, foi inventado pelo Confaz”, frisa Afif. Publicidade Desde o início do ano, o contribuinte passou a ser responsável pelo cálculo da diferença entre as alíquotas cobradas no estado de origem e na unidade de destino do produto. A medida também obriga o empresário a se cadastrar no fisco do estado para o qual está vendendo, ou seja, o empresário terá que se registrar em até 27 secretarias de fazenda diferentes. A decisão afeta diretamente todas as empresas incluídas no Simples Nacional que fazem operações interestaduais. A reunião desta manhã contou com a participação de representantes de associações comerciais, da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) , da Associação Brasileira de Automação para o Comércio (Afrac), Camara e-net, Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), Confederação Nacional da Indústria (CNI), Confederação Nacional das Micro e Pequenas Empresa e dos Empreendedores Individuais (Conampe), E-commerce Brasil, Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis (Sescon), IMasters e Patri Políticas Públicas.

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