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Clipping Diário - 21/01/2015

Publicado em 21/01/2015
Clipping Diário - 21/01/2015

Decisão da Justiça determina que FCDL reabra processo eleitoral e dá prazo Edital de Convocação tem publicação nesta quarta-feira. FCDL está sendo dirigida por um Gestor provisório Por decisão da juíza Andréa Cristina Rodrigues Studer, da 1ª Vara Cível da Capital, a Federação das CDLs de Santa Catarina (FCDL/SC) deve ter eleição no mês de fevereiro. O edital que convoca a eleição está sendo publicado num jornal de circulação estadual - e estabelece que o prazo para a inscrição de chapas é de três dias, expirando em 23/01. A Comissão Eleitoral terá cinco dias para homologar as chapas inscritas, mediante possíveis ajustes – e deve definir a data do pleito (em conformidade com as regras eleitorais do estatuto da FCDL/SC) na reunião do dia 26 de janeiro. A juíza também estabeleceu que a Comissão Eleitoral deve enviar uma correspondência eletrônica aos presidentes de CDLs e diretores distritais e publicar o material na home page da entidade. A Comissão Eleitoral prossegue sendo a mesma, presidida por Eliete Maria Martins, conforme entendimento da juíza, em despacho prolatado no último dia 16. De acordo com esse cronograma, a expectativa é que nas primeiras semanas de fevereiro deva ser realizada a eleição que escolherá a Diretoria e o Conselho Fiscal da entidade no próximo triênio. No momento, também por decisão judicial, a FCDL está sendo dirigida por um gestor provisório, o empresário Itamar José da Silva.
Fonte: Portal Adjori/SC – 21-01 
Copom deve anunciar alta do juro hoje

Termina hoje a primeira reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff. O mercado financeiro é unânime ao aguardar a terceira elevação seguida da taxa básica de juro (Selic), que atualmente está em 11,75% ao ano. As apostas majoritárias são de um aumento de 0,5 ponto percentual. Se a previsão estiver correta, será o maior nível do juro básico desde julho de 2011, quando estava em 12,5% ao ano. A decisão sobre o rumo do juro se dá em um momento de elevação da inflação corrente. Apesar do alerta sobre esse fenômeno de alta nos primeiros meses de 2015 já ter sido dado pelo presidente do BC, Alexandre Tombini, que enxerga uma desaceleração ao longo do ano, são crescentes as estimativas do mercado de que o IPCA vai fechar 2015 acima do teto da meta de 6,5%. Por trás dos cálculos está o fator “realinhamento de preços” – repasse da alta do dólar para a inflação e aproximação dos preços administrados para o patamar dos livres. O aumento de impostos anunciados na segunda-feira, entre eles o encarecimento do crédito e de produtos importados, dão combustível a essa análise.
Brasil | Estimativa para crescimento cai a 0,3% O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu de 1,4% para 0,3% a previsão de crescimento para a economia brasileira neste ano. Para 2016, a estimativa foi reduzida de 2,2% para 1,5%. O FMI diminuiu a projeção de crescimento para a economia mundial de 3,8% para 3,5%, em 2015. Para o ano que vem, a perspectiva de expansão caiu de 4% para 3,7%. Para o FMI, a baixa cotação do petróleo, a valorização do dólar e a depreciação de moedas como o euro e o yen, o crescimento desigual entre as principais economias e a elevação do juro em países emergentes influenciam a nova perspectiva.
Fonte: Diário Catarinense – 21-01 
Térmicas da Petrobras em manutenção reforçarão oferta

O problema que derrubou o fornecimento de energia elétrica na tarde de segunda-feira não foi de geração, mas sim de transmissão, devido à falha de transferência de energia do Norte e do Nordeste para o Sudeste, aliada ao alto consumo. A informação foi divulgada ontem pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). – O importante é que não temos o risco de apagões por falta de geração e falta de distribuição, como aconteceu no passado – afirmou o ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Pepe Vargas, defendendo o governo federal. O Ministério de Minas e Energia anunciou que, até fevereiro, térmicas da Petrobras que estavam com equipamentos em manutenção vão reforçar a geração em mais 860 megawatts (MW). O ministro da pasta, Eduardo Braga, anunciou também que “medidas adicionais com relação a energia de Itaipu e de outras regiões estão sendo estudadas para reforçar o sistema”. O ONS confirmou que, minutos antes do blecaute atingir 11 Estados e o Distrito Federal, Centro-Oeste e Sudeste registraram recordes de consumo. O pico da chamada de carga de energia elétrica (o consumo efetivo somado às perdas nos sistemas de geração e distribuição) ocorreu às 14h32min. Naquele momento, foram demandados das usinas 51.595 MW no Sudeste/Centro-Oeste. O recorde anterior havia sido registrado na terça-feira da semana passada.
Fonte: Diário Catarinense – 21-01 
Conta absorverá custo de R$ 23 bi

O total que deverá ser repassado ao consumidor em razão da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) pode chegar a R$ 23 bilhões e ainda ter de ser corrigida pelo efeito de aumento no preço dos combustíveis, anunciado na segunda-feira. A informação é do diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) Tiago Correia, relator do processo que definirá os recursos da CDE, de onde saem todos os pagamentos, incluindo as despesas com programas sociais, como Luz para Todos e subsídios para baixa renda. Com o anunciado fim dos aportes do Tesouro para esta conta, o consumidor terá de pagar sozinho por todos os gastos, que, em 2014, até novembro, superavam R$ 12 bilhões.
Fonte: Diário Catarinense – 21-01 
Desafio é reduzir consumo

Especialistas sugerem campanha como única alternativa em curto prazo capaz de diminuir uso da eletricidade e afastar possibilidade de novos blecautes enquanto geração seguir em baixa. Enquanto o governo ainda busca explicações para o apagão de segunda-feira, especialistas em energia sustentam que, no curto prazo, apenas uma campanha nacional pela redução do consumo seria capaz de reduzir o risco de novos blecautes no país. Com os reservatórios das hidrelétricas abaixo dos níveis do mesmo período do ano passado e as térmicas já gerando no limite, solucionar o problema pelo lado da oferta dependeria de um imponderável retorno das chuvas em grandes volumes, principalmente no Sudeste e no Nordeste. Assim, a única medida ao alcance seria incentivar a população a tirar equipamentos da tomada. Devido às altas temperaturas do verão, os aparelhos de ar-condicionado, vendidos em grande número nos últimos anos em razão do aumento da renda, é um dos equipamentos que puxa o consumo.
Planejamento para próximos cinco anos – O governo deveria ir à mídia para que a população se conscientize e faça economia. Se nada for feito, poderemos ter decretado o racionamento – diz Ricardo Savoia, consultor da Thymos Energia, lembrando que, pelo lado da demanda, o consumo de energia não para de crescer no país. Eduardo Malato, executivo da Replace Consultoria, faz um alerta semelhante: – O período úmido já começou. O nível dos reservatórios deveria aumentar, mas está caindo. Cada vez mais dependemos de chuvas generosas. A ação que está ao nosso alcance é reduzir o consumo. Para Walfrido Ávila, presidente da Trade Energy, a racionalização ajudaria, mas viria tarde. Agora, entende o especialista, é hora de planejar o sistema elétrico brasileiro para os próximos cinco anos. – No médio prazo, precisamos pensar em uma geração térmica mais barata. A carvão ou gás. Necessitamos deixar isso bem planejado – avisa Ávila.
Fonte: Diário Catarinense – 21-01 
Impostos: desaba o circo do engodo O novo pacote do governo Dilma, elevando impostos com aumento da inflação, só vem confirmar o tamanho da manipulação política na campanha de 2014. O que a presidente dizia está sendo negado e o que negou está se confirmando. Começam a chegar as contas de uma campanha manipulada, enganadora e mentirosa. A semana começou com o racionamento de energia, desmentindo de forma definitiva o endeusamento que se propalou durante anos sobre a competência de Dilma Rousseff no setor elétrico. Faltou planejamento. Vai conferir e o sistema elétrico vive uma das maiores crises de sua história. Avalie-se as últimas decisões e se terá o enredo da novela de horrores, com roubalheira escancarada na Petrobras e uma equivocada política de renovação de concessões. Dilma prometeu na campanha que não alteraria os direitos dos trabalhadores “nem que vaca tussa”. Nem completou um mês do novo mandato, a vaca tossiu e foi pro brejo. Mais grave: vetou a atualização da tabela do imposto de renda, que corrigia a inflação, outro subterfúgio para elevar a carga tributária, onerando mais os trabalhadores de salários médios e baixos. E, para completar este circo político, o governo não baixa uma única medida para redução de despesas, para corte de supérfluos, para fechar as sangrias financeiras e estancar a roubalheira. Não faz o dever de casa. Com o maior estelionato eleitoral da história vai desabando o circo do engodo político.
Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 21-01 
“É preciso entender nossa vocação”

Entidade que representa o setor econômico da Capital de Santa Catarina, a Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (Acif) inicia hoje, às 11h, no Museu Cruz e Souza, uma série de comemorações do seu centenário durante este ano. Haverá lançamento de selo, campanha de marketing e site. O presidente da Acif, Sander de Mira, falou sobre a série de eventos no ano e o impacto da entidade para o município. Ele também destaca alguns entraves que a cidade enfrenta, principalmente no turismo.
Como será o ano do centenário da Acif? Sander de Mira – Estamos dando um peso e um valor muito grande para o centenário. Quais são as entidades e empresas que completam 100 anos? Estamos muito cientes da importância da associação para a cidade. Temos 40 ações programadas para o ano, começando com o desfile de Carnaval dia 14, quando a trajetória da Acif será tema da escola Protegidos da Princesa. Temos sessões solenes previstas para a Câmara Municipal, Assembleia Legislativa e Câmara Federal.
De que forma serão envolvidos todos os públicos? De Mira – Programamos uma missa no ponto mais característico de Florianópolis, a catedral. Será um culto ecumênico, com atenção a associados e seus familiares. A ação da escola de samba é para falar com o público que usufrui dos benefícios e trabalho da associação. São pessoas de comunidades que trabalham para nossas empresas, mas não sabem, por exemplo, que a primeira agência bancária da cidade foi trazida pela associação, que a BR-282 foi feita por conta da pressão da Acif, que a internacionalização do aeroporto Hercílio Luz saiu por cobranças da entidade e, recentemente, ela vem lutando na questão do IPTU.
Que legado a Acif quer deixar para o futuro? De Mira – Teremos em julho quatro grandes palestras para pensar o futuro. Estamos fazendo contatos para trazer referências mundiais sobre assuntos importantes para nós. Empreendedorismo, com viés de desenvolviemento econômico, sustentabilidade e mobilidade. Vamos pensar na Florianópolis que desejamos para os próximos 20, 40 e 100 anos. Outra ação com foco no futuro é o Acif Mirim que incentiva o empreendedorismo.
Como será a atuação da entidade aos associados? De Mira – Primeiro, nós precisamos aprimorar os serviços que prestamos aos associados, crescer em grau de amplitude, eficiência e competência. A Unimed é um serviço que nos destacamos muito. Nas áreas de treinamento e consultoria também. Outro serviço importante é o posto de conciliação extrajudicial.
De qual forma a Acif atua para melhorar a cidade? De Mira – É importante melhorar a gestão do município. Temos a Comcap, por exemplo, que toma uma parcela significativa da receita municipal enquanto outros municípios fazem uma gestão diferente desse serviço. Vale provocar isso. Propor melhor eficiência, melhor gestão. Mesmo quando temos divergências em algum tema, colaboramos. Outro problema que cobramos solução é a informalidade na economia, que causa diversos danos ao ambiente de negócios.
A Capital tem dois setores fortes, o turismo e a tecnologia. Quais são os maiores obstáculos para inserir mais a cidade na rota do turismo mundial? De Mira – As nossas discussões envolvem um conjunto de coisas que a gente poderia resumir como qualificação de serviços. Isso começa desde a porta de entrada. Nosso aeroporto é precário e não temos onde atracar um transatlântico. A infraestrutura, de uma forma geral, é muito precária. Temos problemas com mobilidade, oferta de água e energia. Qual é o turista que traz riquezas para a cidade que vai se sujeitar a não ter água? Precisamos qualificar a infraestrutura e as empresas de todos os segmentos de atendimento aos turistas. A qualidade é vital. E aí vem a discussão: queremos 1 milhão de turistas que gastam US$ 10 ou 10 mil que gastem US$ 1 mil?
Qual é a importância do setor de tecnologia? De Mira – Temos empatia muito grande com esse setor. É uma indústria limpa, de alto valor. A tecnologia está muito vinculada a universidades e instituições de pesquisa. É impensado os gestores públicos não incentivarem o desenvolvimento desse polo econômico que já está constituído, mas precisa avançar. Temos que exportar mais esses produtos e serviços de alto valor.
Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 21-01 
Engenheiro explica motivos do apagão Além da estagnação econômica, os brasileiros passaram a conviver com o risco de apagões e até de racionamento. Tudo por conta da falta de investimentos corretos no setor de geração e distribuição de energia. De acordo com o engenheiro Guilherme Bernard, fundador diretor da Reason Tecnologia, de Florianópolis, empresa que produz equipamentos que monitoram as linhas de trasmissão de energia, o corte de distribuição realizado segunda à tarde no país foi para garantir segurança ao sistema em função do excesso de consumo devido ao calor intenso. – Quando há consumo muito elevado de energia, ele fica próximo do limite de geração, aí é feita uma contenção, um corte de carga para dar segurança. Se operar no limite, qualquer problema torna o risco de blackout muito grade – explica Para deixar mais claro, o engenheiro compara o sistema elétrico nacional a um sistema viário. Se ele opera no limite, qualquer acidente numa via pode parar todo o trânsito (como aconteceu em Florianópolis dias atrás). Se tem folga, o fluxo de carros vai para outras ruas. Segundo ele, o alívio de carga sugerido pelo ONS foi uma medida necessária e poderá ser repetida porque esse é um período complicado de carga.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 21-01


Temas fortes do Fórum de Davos Começa hoje na gelada cidade de Davos, nos Alpes da Suíça, o Fórum Econômico Mundial. Os temas predominantes serão as políticas cambial e monetária. Mas, para o Brasil, interessa muito o convencimento de investidores globais de que a nova política econômica do país é para valer e dará início a um novo ciclo de crescimento. Afinal, como o mercado brasileiro é um dos maiores do mundo, é sempre uma oportunidade investir aqui. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, representam o governo brasileiro no evento. Chegaram em Davos após anunciar quase todas as medidas de ajuste fiscal.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 21-01 
Carga maior de imposto O veto da presidente Dilma Rousseff ao reajuste da tabela do IR Pessoa Física em 6,5% significa um aumento da carga tributária porque não há recuperação da variação inflacionária. Pessoas com renda até R$ 2 mil por mês são as mais tributadas. Em função de impostos embutidos nos preços dos produtos, esse grupo têm carga de impostos próxima de 50%.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 21-01


Pequenos negócios, por Ido Steiner*

O ano de 2014 não foi fácil para a economia brasileira. No primeiro semestre, houve recessão técnica, já que nos dois primeiros trimestres seguidos tivemos queda de crescimento. No terceiro trimestre, o crescimento foi de 0,1%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números não são animadores. Mas os empreendedores de pequenos negócios parecem não desanimar. Dados da BluSol, instituição de microcrédito com sede em Blumenau e presente em outras 13 cidades catarinenses, vão ao encontro dessa necessidade e apontam crescimento no total de recursos emprestados. De janeiro a novembro de 2014, a instituição emprestou R$ 33.039.281 aos empreendedores de micro e pequenos negócios para investir em novos empreendimentos ou realizar melhorias. O valor representa cerca de 8% a mais que no mesmo período do ano passado. A maior parte dos recursos (66,35%) foi para o setor de serviços, seguido do comércio (27,88%). Uma parcela é investida na produção (3,40%) e outra no meio rural (2,37%). Tudo isso dividido entre mais de 11 mil clientes que buscam alternativas para se manter competitivos no mercado. Outro dado que chama a atenção é a presença das mulheres. Em 2014, elas foram responsáveis por 58,48% dos empréstimos. O investimento é a chave para o crescimento econômico e deve ser entendido como um gasto que vai gerar novo bem ou serviço. No caso do microcrédito, normalmente, o empreendedor já tem bem claro a necessidade do investimento. E isso é muito importante, pois, se não tiver um objetivo, vai jogar dinheiro fora. Para o micro e pequeno empreendedor que está pensando em fazer um empréstimo, o crédito deve ser usado para ampliar os negócios e gerar mais renda. É importante lembrar que o investimento deve gerar melhora, preferencialmente, nas condições de trabalho, pagar prestações e ainda sobrar dinheiro, gerando efeito positivo para a própria família e para a sociedade.
Fonte: Diário Catarinense – Artigo – 21-01


Sacrifício Imposto O aumento de tributos somente terá sentido se o governo não continuar adiando a contrapartida da qualificação dos serviços. O aumento de tributos anunciado na segunda-feira pelo ministro Joaquim Levy, da Fazenda, lança sobre o contribuinte brasileiro o ônus da situação de indigência das finanças públicas do país. Para corrigir o descompasso entre a arrecadação e as despesas públicas, o governo elevou e criou tributos. Promoveu o retorno da chamada Cide, um imposto regulador do preço de combustíveis, aumentou o PIS/Cofins sobre produtos importados e o IPI do setor de cosméticos e elevou o IOF das operações de crédito de pessoa física. Parecem providências localizadas, sem maiores impactos fora das áreas atingidas diretamente. Não bem é assim. O efeito das medidas será disseminado e provocará, entre outras consequências, aumento também nos preços dos combustíveis. São deliberações já esperadas, no contexto de desequilíbrio das contas públicas. Isso não quer dizer que possam ser assimiladas com naturalidade. O aumento de impostos será sempre demonstração da inoperância governamental. Governos ampliam a carga tributária e transferem os custos de suas decisões para os cidadãos quando não conseguem racionalizar gastos. Foi o que aconteceu no primeiro mandato da senhora Dilma Rousseff. O Executivo persegue agora uma receita de pelo menos R$ 20,6 bilhões, que certamente não seria necessária anos atrás se as medidas adiadas tivessem sido adotadas a tempo. O governo adiou a decisão, até o início do segundo mandato, por conta de convicções equivocadas e também para evitar os transtornos do período eleitoral. Sem outra opção, teve de adotar providências que chegou a condenar politicamente, durante a campanha, como se estivessem nos planos dos adversários. A compensação agora é que o setor produtivo já expressou confiança na equipe econômica que lidera as mudanças. Mas ajustes emergenciais, como o atual, mesmo que inevitáveis, podem, sim, ser questionados, por configurarem o acúmulo de erros cometidos, apesar de todas as advertências feitas por quem produz e por quem analisa a performance da economia. O brasileiro, que já sustenta um dos mais altos índices de tributação do mundo, equivalente a 36% do PIB, espera que em algum momento, além da austeridade, a prioridade passe a ser a contrapartida da qualificação dos serviços públicos.
Fonte: Diário Catarinense – Editorial – 21-01


Alta terá repasse ao consumidor Distribuidoras de combustíveis chegaram a anunciar que vão repassar valores aos revendedores imediatamente. Entidades do setor afirmam que elevação do custo final aos clientes pode ser superior ao estimado pelo governo federal
Após o anúncio do aumento de tributos que elevará o preço do combustível, entidades do setor em Santa Catarina não estipulam qual será o aumento repassado ao consumidor final. Apesar de defenderem a absorção da carga pela Petrobras, acreditam que o preço subirá nas bombas a partir do dia 1o de fevereiro. Para Luiz Ângelo Sombrio, vice-presidente do Sindicato de Revendedores Varejistas de Combustíveis da Grande Florianópolis, o aumento dos custos será repassado aos consumidores: – No momento que o governo repassar para as distribuidoras e elas, para o revendedor, imediatamente ele (o preço) vai repassar para o consumidor. É um valor bastante expressivo no custo. A tendência é que logo na entrada de fevereiro os preços devem ser reajustados. Mais uma vez o consumidor vai pagar essa conta. O aumento nos custos, com a elevação do PIS/Cofins e da cobrança da Contribuição para Intervenção no Domínio Econômico (Cide), vai resultar no aumento de R$ 0,22 por litro de gasolina e de R$ 0,15 por litro de diesel nas refinarias. Sombrio lembra que além do aumento com a elevação dos impostos do governo federal, o preço também pode sofrer reajuste com a nova base de cálculo do ICMS: – No momento que você aumenta o preço de bomba, aumenta o Preço Médio Ponderado a Consumidor Final (PMPF), que é a base de cálculo do ICMS do governo do Estado. Porém, ele pode aplicar ou não a nova base de cálculo do ICMS imediatamente. E isso impacta mais um pouco – explica Sombrio.

Distribuidoras têm prazos distintos Conforme analistas, esse impacto na base de cálculo do ICMS pode chegar a um aumento de até R$ 0,07 nos custos. Robson de Souza, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo (Sindipetro) de Santa Catarina, diz que recebeu comunicados de algumas distribuidoras que vão repassar no dia 1o de fevereiro e outras que afirmaram que será de imediato. – Nós do setor defendemos que a Petrobras absorva essa carga, mas acho que vai ser difícil. O aumento do combustível influencia toda a cadeia. Não é só o fator gasolina e diesel, é o fator transporte, alimentação, embalagem – explica Souza. Até agora não houve aumento nas bombas em Florianópolis. Os preços de gasolina não apresentaram alteração expressiva desde o último levantamento feito pelo Diário Catarinense, em novembro. Além disso, representantes de postos de combustível da região afirmam que ainda não houve grande movimentação nos estabelecimentos impulsionada pelo aumento eminente.
Fonte: Diário Catarinense – 21-01


Impactos das novas medidas Veto da presidente Dilma Rousseff à correção de 6,5% na tabela do Imposto de Renda, com previsão de ajuste abaixo da inflação, se soma a aumento de tributos de combustível e do crédito, atingindo em cheio o contribuinte. O contribuinte brasileiro, que pagará a conta do ajuste fiscal da bomba da gasolina (leia a reportagem na página 26) à conta de luz, passando pela mera compra de um hidratante no supermercado ou o financiamento do automóvel, terá de lidar também com um Leão mais faminto neste ano. A presidente Dilma Rousseff vetou ontem o projeto de lei que reajustava em 6,5% a tabela do Imposto de Renda (índice próximo à inflação real, que foi de 6,41% no ano passado). Novamente, as alíquotas deverão ser corrigidas em 4,5% neste ano – o que, na prática, empurra os contribuintes que tiveram correção salarial alinhada à inflação para faixas mais altas de IR. O Brasil é dono de uma das cargas tributárias mais altas do mundo – arrecada o equivalente a 36,3% do Produto Interno Bruto (PIB) –, mas o apetite tributário não dá trégua. O aumento de impostos anunciados na segunda pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, levarão ao Tesouro R$ 20,6 bilhões – dinheiro que seria gasto com lazer e bens de consumo, lembra o economista do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Celso Pudwell. O que pode ser mais frustrante é que esse aumento na arrecadação dificilmente será revertido em mais obras em estradas, aeroportos, hospitais ou escolas. Com as contas desreguladas, o governo se comprometeu em poupar pelo menos 1,2% do PIB, em uma tentativa de recuperar a confiança de investidores e empresários – que duvidam que o governo economize sequer metade desse valor. Especialistas em finanças lembram que a mordida não vem só: o governo prepara um pacote de ajuda às empresas de energia (pagos via aumento na conta). Além disso, a não renovação da redução do IPI de automóveis, no final do ano passado, leva à alíquota ao patamar original, distanciando um pouco mais o brasileiro de itens de consumo.
Fonte: Diário Catarinense – 21-01


Crédito Estudo da Serasa Experian revela: a demanda por crédito empresarial, em 2014, foi 5% superior ao verificado no ano anterior. É o maior crescimento dos últimos quatro anos. Claro que com as restrições impostas pelo governo já neste início de 2015 (aumento de juros, aumento de impostos, efeitos inflacionários), o comportamento, neste ano, será bem inferior.

Bolso mais vazio O reajuste na tabela do imposto de renda em 4,5% – e não em 6,5% – terá efeitos no bolso dos contribuintes. Como a inflação de 2015 foi de 6,5%, e boa parte dos trabalhadores recebeu aumento a partir deste índice no ano passado, a Receita vai abocanhar fatia maior dos ganhos dos contribuintes. Os trabalhadores terão menos dinheiro para suas despesas ou, até, para poupar e investir. Quem ganha até R$ 1.787,78 por mês está isento de recolhimento. Isso se aplica somente àqueles que recebem pouco mais de dois salários mínimos.

Mais shopping Para este ano, o Grupo Almeida Junior está avaliando possibilidades de investimentos em novo shopping center no Sul do Brasil. Também analisa expansão das unidades de Joinville e Blumenau, em áreas contínuas aos empreendimentos em operação. Mas não há nenhuma definição sobre prazos. A empresa ainda destinará investimentos na área digital e na melhoria de seus processos internos de gestão e controle. O grupo tem cinco shoppings em Santa Catarina: Garten Shopping, em Joinville; Neumarkt e Norte Shopping (Blumenau); Balneário Shopping (Balneário Camboriú) e Continente Shopping (São José).
Fonte: A Notícia – Livre Mercado – 21-01 


Mário Motta: ACIF apresenta ações dos 100 anos da entidade Serão cerca de 40 ações ao longo do ano, incluindo sessões solenes nas câmaras municipal A Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (ACIF) apresenta nesta quarta-feira a agenda de ações dos 100 anos da entidade, que serão comemorados em maio deste ano. Durante o evento, que acontecerá logo mais às 19h no Palácio Cruz e Sousa, a entidade apresentará o selo, o carimbo postal e a orquídea comemorativos pelo centenário. Segundo o presidente Sander De Mira, ao todo, serão cerca de 40 ações ao longo do ano, incluindo sessões solenes nas câmaras municipal, estadual e federal e uma missa de Ação de Graças na Catedral Metropolitana.
Fonte: Hora de SC – Mário Motta – 21-01


Quatro em cada dez consumidores não se consideram organizados financeiramente, revela SPC Brasil Apenas 16% fazem o registro diário das despesas e receitas

Uma pesquisa nacional realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pelo portal de educação financeira 'Meu Bolso Feliz' revela que a falta de disciplina é o principal empecilho para um planejamento adequado do orçamento pessoal. Segundo o estudo, quatro em cada dez consumidores (37%) não se consideram pessoas organizadas financeiramente e 69% dos entrevistados admitem sentir algum tipo de dificuldade para realizar o controle de suas receitas, despesas e investimentos. Embora seis em cada dez consumidores (59%) tenham afirmado que realizam algum controle sistemático de seu orçamento pessoal - seja com a ajuda de planilhas (32%), caderno de anotações (23%) ou por meio de aplicativos digitais (4%) - apenas 16% dos entrevistados reconhecem fazer o registro das informações diariamente, prática que garante maior efetividade no planejamento. O percentual é um pouco maior entre os homens (19%), entre as pessoas de 25 a 34 anos (21%), com ensino superior (21%) e pertencentes às classes A e B (23%). Consumo sem planejamento Disciplina para registrar os ganhos e gastos com regularidade (32%), lembrar-se dos gastos em dinheiro e que, portanto, não constam no extrato bancário (16%), falta de tempo (8%), preguiça (4%), não saber como fazer ou por onde começar (4%) e considerar a tarefa chata ou desimportante (4%) são as principais dificuldades mencionadas pelos brasileiros ouvidos pela pesquisa. Desse modo, o estudo conclui que para 64% dos entrevistados o controle orçamentário não é considerado uma prioridade em suas vidas. Há ainda aqueles que afirmam gerenciar seus recursos financeiros apenas "de cabeça", representando mais de um quarto (26%) da amostra. "A pesquisa comprova que a administração eficiente do orçamento pessoal não é muito usual entre os brasileiros. Há uma parcela significativa de entrevistados que não faz um controle sistemático de seus rendimentos e muitos dos que dizem fazer, quando argumentados da forma mais profunda sobre métodos adotados, caem em contradição ou o fazem com uma frequência bastante aquém da adequada. Segundo o levantamento, seis em cada dez consumidores não se sentem totalmente seguros para gerenciar os próprios recursos", afirma a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. Para o educador financeiro do portal 'Meu Bolso Feliz, José Vignoli, a disciplina é parte fundamental para uma vida financeira saudável. "Somente com um pouco de esforço e vontade de manter uma vida financeira equilibrada é que se adquire este hábito. Não importa a ferramenta utilizada para anotar os gastos, importa que o método seja organizado. Algumas pessoas têm facilidade com planilhas ou aplicativos, mas outras não. O fundamental é sempre registrar tudo o que se ganha e se gasta e jamais confiar na memória porque ela falha", aconselha. Conhecimento e experiências O estudo perguntou aos entrevistados quais são os atributos mais importantes para definir uma vida financeira saudável, aplicando notas numa escala que varia de zero a 10. Itens relacionados ao consumo, como a pesquisa de preços (nota média de 8,6 atribuída pelos entrevistados) e o ato de pechinchar (7,8) foram os que tiveram maior reconhecimento de importância. Por outro lado, ações que poderiam trazer resultados mais eficazes, como economizar todos os meses (7,0) e fazer o controle do orçamento (7,0) anotando todos os gastos, tiveram importância menor atribuída pelos pesquisados. "Os entrevistados valorizam atitudes financeiras conscientes, como pesquisar preços, anotar os gastos e pedir descontos. No entanto, o discurso dos consumidores não correspondente fielmente à prática, uma vez que essas atitudes acabam sendo adotadas com menor frequência do que deveriam", afirma a economista. Exemplo disso é que quase a metade (48%) dos entrevistados afirma não contar com uma reserva financeira para lidar com os gastos extras que surgem no início do ano, como presentes de Natal, impostos, material escolar, entre outros. A pesquisa traz ainda revelações a respeito das fontes de conhecimento mais comuns por meio das quais os consumidores adquirem informações sobre dinheiro e finanças. O conhecimento informal, em conversas com familiares e amigos (48%) e a influência de noticiários, jornais, revistas e da imprensa, de modo geral (46%) são as fontes mais utilizadas. Outros 33% disseram navegar em sites e blogs especializados em busca de dicas e melhores práticas. "Na média, o consumidor sabe pouco sobre como conduzir seu orçamento pessoal. Assim, ele tem pouco a contribuir, no sentido de ajudar os outros consumidores a conhecer e aplicar práticas saudáveis para a vida financeira. Pelo alcance que possuem e pela linguagem didática para o grande público, os veículos de comunicação ganham importância nesse processo", observa a economista do SPC Brasil. Dentre os consumidores organizados, o aprendizado com experiências difíceis em relação ao dinheiro desponta como a principal razão na mudança de comportamento (42%). Comportamento de risco Dois em cada dez (17%) consumidores chegam ao fim do mês sem conseguir pagar as contas em dia. Outros 22% até conseguem honrar com seus compromissos financeiros, mas ficam no zero a zero, ou seja, não sobra nenhum centavo para poupança ou investimento. E, finalmente, 61% dos entrevistados conseguem pagar as contas em dia e guardar alguma quantia para gastos futuro. Quando falta dinheiro no orçamento para fechar as contas do mês, as estratégias mais utilizadas pelos entrevistados são usar o limite do cartão de crédito para completar as despesas (19%), pedir dinheiro emprestado para amigos ou familiares (17%), utilizar o limite do cheque especial (13%), fazer empréstimos junto a bancos e financeiras (13%) e gastar parte das reservas financeiras que possui (10%). O levantamento aponta ainda que dentre aqueles que precisam utilizar o cartão de crédito para pagar as contas e gastos imprevistos por não conseguirem fechar as contas do mês, 39% o fazem todos os meses. Ao analisar hábitos de consumo, o estudo mostra outro dado que acende o sinal de alerta: 35% dos consumidores têm o costume de adquirir produtos sem avaliar a sua condição financeira. Na avaliação dos especialistas do SPC Brasil, a constatação é reflexo da preferência que o consumidor brasileiro tem por parcelar suas compras sem se preocupar com as consequências que esses compromissos podem ocasionar no futuro. Ao enfrentar alguma dificuldade financeira, 48% das pessoas ouvidas afirma que conseguiria manter o mesmo padrão de vida por no máximo seis meses, sendo que 14% não chegariam nem a um mês. "O uso do crédito para complementar a renda mensal é uma atitude muito arriscada porque faz o consumidor gastar um dinheiro que ele não possui. A taxa média cobrada em operações com cartão de crédito gira em torno de 300% ao ano no Brasil. É uma das maiores do mundo", afirma o educador financeiro, José Vignoli. Metodologia Realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pelo portal de educação financeira 'Meu Bolso Feliz', o estudo buscou identificar como o consumidor brasileiro se relaciona com suas finanças nos aspectos ligados ao orçamento pessoal, consumo e conhecimentos financeiros. Além de mapear os fatores que influenciam uma vida financeira saudável e as dificuldades que os consumidores enfrentam no dia a dia quando o assunto é dinheiro. Foram ouvidos 662 consumidores acima de 18 anos e de todas as classes sociais nas 27 capitais. A margem de erro é de 3,7 pontos percentuais com margem de confiança de 95%.
Fonte: Portal Adjori/SC – 21-01


Governador sanciona lei que obriga a divulgação de telefones e endereços do Procon em SC A divulgação deverá ser feita de forma clara, precisa e em local visível. O governador Raimundo Colombo sancionou no último dia 15 de janeiro o projeto de lei 107/2014, de autoria da deputada Ada De Luca, que torna obrigatória a divulgação, em local visível, de forma clara e precisa, dos números dos telefones e respectivos endereços do Procon do município ou do Estado, nos estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços, inclusive os oficiais, em Santa Catarina. A Fecomércio SC atuará junto ao Poder Executivo para que a regulamentação, ao cumprir com o objetivo da lei, seja feita dentro da razoabilidade e sem demasiado ônus ao empresário do comércio em geral, que em boa parte já cumpre com essa medida em seus estabelecimentos.
Fonte: Portal Adjori/SC – 21-01


Crédito ao consumidor fica mais caro a partir desta quinta-feira

Alta do IOF em empréstimos para pessoas físicas faz parte de pacote que pretende aumentar receitas em mais de R$ 20 bilhões
O governo federal publicou nesta quarta-feira, 21, no Diário Oficial da União, decreto que aumenta a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em empréstimos bancários para pessoas físicas. A medida entra em vigor a partir desta quinta-feira.
Essa é uma das quatro decisões anunciadas pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, na segunda-feira. O pacote busca "atingir o reequilíbrio fiscal" e "atingir a meta de superávit primário de 1,2% do PIB em 2015".

O decreto dobra o IOF nessas operações, de 1,5% para 3%. O documento aumenta, especificamente, a alíquota de 0,0041% ao dia, limitada a 365 dias, para 0,0082% ao dia, também limitada a 365 dias - mantendo a alíquota adicional de 0,38% em cada operação, independentemente de prazo.

Segundo o diretor executivo de Estudos e Pesquisas Econômicas da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac), Miguel Ribeiro de Oliveira, isoladamente o aumento do IOF não teria grande impacto no consumo. “Mas, levando em conta outras as medidas, como a volta da Cide sobre combustíveis, aumento da tarifa de energia elétrica, reajuste da passagem de ônibus e outras pressões inflacionárias por causa do dólar em alta num ambiente de baixo crescimento e os juros subindo desde abril de 2013, o aumento do IOF vai afetar negativamente o consumo”, prevê o economista.

Ele lembra de outras pressões que vão afetar a disponibilidade de renda dos brasileiros neste início de ano, como o aumento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) na cidade de São Paulo.

Nas contas do diretor executivo da Anefac, o valor da prestação de um veículo, cujo preço à vista é R$ 25 mil, financiado em 12 vezes, com juros de 1,84% ao mês e IOF de 3% é de R$ 2.419,94. A alta é de R$ 35,11 em relação à prestação com o imposto menor, de 1,5%. Ao final de 12 meses, o comprador terá desembolsado R$ 421,32 a mais só por causa do aumento do imposto sobre financiamento.
Pacote fiscal. As outras três medidas fiscais, ainda não publicadas, consistem em decreto equiparando o atacadista a industrial para efeito de incidência do IPI; Medida Provisória elevando a alíquota de PIS/Cofins sobre a Importação, de 9,25% para 11,75%; e decreto alterando as alíquotas de PIS/Cofins e CIDE-Combustíveis.

As quatro medidas irão proporcionar, segundo o governo, um aumento de receitas estimado em R$ 20,63 bilhões ao longo de 2015. Somadas a outras decisões, o aperto fiscal deste segundo mandato da presidente Dilma Rousseff está estimado em quase R$ 46 bilhões.
Fonte: O Estado de São Paulo – 21-01


Gasolina pode subir mais de 8% com alta de tributo O aumento de impostos sobre a gasolina e o diesel vai chegar ao consumidor. Até o preço do etanol, beneficiado pela medida, deve subir. A Petrobras avisou que vai repassar a alta de PIS/Cofins e o retorno da Cide para o preço de venda nas refinarias. A partir daí, haverá um efeito cascata: as distribuidoras vão elevar seus preços e os postos repassarão essa alta ao consumidor. Na bomba, o mercado estima que a gasolina deva subir entre 7% e 8%. Mas, para José Alberto Gouveia, presidente do Sincopetro (sindicado dos postos do Estado de São Paulo), a gasolina deve ficar ainda mais cara ao consumidor, pois a base de cálculo para a cobrança de ICMS também muda. Segundo ele, o ICMS é recolhido nas refinarias e tem como base um preço médio estipulado pelo governo estadual. No caso de São Paulo, o valor é de R$ 2,899 por litro de gasolina atualmente. "Ainda não sabemos para quanto vai esse valor de referência, mas certamente vai aumentar. O preço final não vai subir apenas R$ 0,22." Com o preço da gasolina em alta, a demanda por etanol deve aumentar, o que também pode empurrar os seus preços para cima. Segundo Plínio Nastari, presidente da consultoria Datagro, o potencial de aumento do etanol hidratado é de R$ 0,15 por litro, o equivalente a 70% (paridade entre o preço do álcool e o da gasolina) do R$ 0,22. "Os preços podem aumentar com a pressão sobre a oferta de etanol, o que será bom para recompor as margens do setor, que hoje estão negativas", disse a presidente da Unica, Elizabeth Farina. Considerando apenas os reajustes previstos para gasolina e diesel, o impacto na inflação deste ano pode ser de até 0,3 ponto percentual, segundo especialistas. Após as medidas, algumas consultorias aumentaram a sua previsão de inflação para 2014. A Gradual reajustou de 6,2% para 6,4% sua estimativa para o IPCA, enquanto a LCA aumentou em 0,2 ponto percentual sua projeção, que saiu de 7% a 7,2%. Outros analistas já esperavam alta significativa dos combustíveis e, por isso, mantiveram suas projeções. É o caso da consultoria Tendências, que seguiu com 6,8%, e da GO Associados, que manteve a projeção de 6,4%.
Fonte: Folha de São Paulo – 21-01


Otimismo cai entre executivos brasileiros O número de executivos brasileiros otimistas com a perspectiva de ver suas receitas crescerem no futuro imediato caiu ano a ano, no primeiro mandato de Dilma Rousseff, e chega agora a seu patamar mais baixo: só 30% se dizem otimistas contra 42% no ano passado. É a história que conta a 18ª Pesquisa Global da PricewaterhouseCoopers, que entrevistou 1.322 executivos de 77 países, divulgada sempre na véspera da inauguração do encontro anual do Fórum Econômico Mundial, o que acontecerá nesta quarta, 20. Funciona como uma espécie de termômetro do ânimo dos empresários, que são a clientela principal do Fórum. Para o Brasil, as más notícias não se limitam ao baixo número de brasileiros otimistas. Seus colegas do mundo inteiro tampouco andam muito animados com o estado da economia global –e a economia mundial é sempre apontada, por Dilma, como um fator importante para o baixo crescimento do Brasil. De fato, só 39% confiam em aumentar a receita no futuro imediato e menos ainda (37%) esperam mais crescimento da economia global. A pesquisa foi feita no último trimestre de 2014, mas Klaus Schwab, presidente executivo e criador do Fórum Econômico Mundial, confirma que o ânimo dos executivos neste início de ano não é dos melhores: "No ano passado, parecia que a crise estava ficando para trás, mas, neste ano, as pessoas estão muito mais preocupadas". Se os executivos acham que as perspectivas não são boas, naturalmente puxarão o freio de mão, com o que o mundo pouco ajudará no crescimento brasileiro. Além disso, os executivos mais pessimistas estão entre os parceiros do Brasil no Mercosul: só 22% dos venezuelanos e 17% dos argentinos esperam receitas maiores no futuro imediato. Pior que eles, só os russos (16% de otimistas), também parceiros do Brasil, mas nos Brics (com Índia, China e África do Sul). A propósito dos Brics, que deveriam ser as potências mundiais em 2020, os executivos ouvidos pela PwC jogam esse futuro mais adiante: "Fazer negócios nos Brics continua um desafio, na medida em que tais nações enfrentam uma mescla de complexos temas políticos e estruturais". Só a longo prazo, os executivos enxergam oportunidades, o que faz com que mantenham a vista no grupo. O pessimismo dos executivos é certamente o motivo principal para que Dilma tenha decidido, na última hora, enviar seu novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, para o encontro de Davos. Ao presidente do Fórum, Klaus Schwab, Dilma disse que preferia voltar a Davos no ano que vem, depois de sua participação em 2014. Levy terá três chances de convencer a clientela de Davos de que as coisas vão mudar no Brasil: participa de um almoço, sexta, sobre as perspectivas para a América Latina; fala ao "Business Council" do Fórum, em sessão fechada; e participa, no sábado, de uma sessão sobre "Panorama Econômico Global".
Fonte: Folha de São Paulo – 21-01


Varejistas são multadas em R$ 28 milhões por venda casada As redes Casas Bahia, Magazine Luiza, Ponto Frio, Ricardo Eletro, Insinuante e Fast Shop foram multadas num total de R$ 28 milhões pelo Ministério da Justiça pela prática de venda casada. Segundo a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do ministério, as empresas vendiam produtos juntamente com seguros e outros serviços adicionais sem que fossem solicitados pelo consumidor. As multas foram aplicadas segundo o Código de Defesa do Consumidor, que proíbe a venda casada de produtos. Inicialmente, as empresas têm 30 dias para recolher o valor, mas ainda podem recorrer à Senacon.
Novas regras Desde junho de 2014, as novas regras do Conselho Nacional de Seguros Privados asseguram que o consumidor que adquirir um tipo de seguro ou contratar a garantia estendida ao comprar produtos em lojas do varejo possa desistir do negócio em até sete dias. Segundo as normas da Susep (Superintendência de Seguros Privados), podem ser oferecidos, entre outros serviços, coberturas para riscos diversos, funeral, viagem e desemprego, além de microsseguros –como os de previdência e os que cobrem danos residenciais. Outro lado A Via Varejo, empresa que administra as marcas Casas Bahia e Pontofrio, informou que não foi notificada e não teve acesso à íntegra da decisão. Em nota, a Via Varejo afirma que "pauta suas ações no respeito e na transparência com seus clientes e atua de acordo com as determinações do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e da Superintendência Nacional de Seguros Privados (SUSEP) para a venda de garantia estendida". A companhia também ressalta que "o serviço é ofertado aos clientes no ato da compra de um produto, quando são apresentadas todas as informações necessárias para a sua tomada de decisão, seguindo as diretrizes do Código de Defesa do Consumidor. As equipes de vendas são treinadas com auxílio de materiais de comunicação próprios e manuais didáticos fornecidos pelas seguradoras parceiras." A Máquina de Vendas, que controla a Ricardo Eletro e Insinuante, afirma que não foi notificada sobre a decisão. "Tão logo tenha conhecimento do seu inteiro teor, a empresa se manifestará a respeito. A Máquina de Vendas realiza rotineiramente treinamento de seus funcionários, que são orientados a terem uma conduta ética e transparente com os clientes. E reforça seu compromisso com a qualidade no atendimento a todos os consumidores", diz nota da empresa. A Fast Shop afirmou que não teve acesso ao teor integral da decisão, mas disse destacar o valor do consumidor e o compromisso com a regularidade em sua operação. A rede Magazine Luiza disse que não vai se pronunciar sobre o caso até ser notificada.
Fonte: Folha de São Paulo – 21-01


IOF e juros mais altos reduzem demanda e oferta de crédito Impacto isolado é baixo mas juntamente com outras medidas deve contribuir para manter o tomador arredio e os bancos mais seletivos. O aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) anunciado na segunda-feira pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, não deveria, sozinho, afetar fortemente o apetite dos tomadores por crédito. Mas, juntamente com outras medidas — a alta dos preços da gasolina, da energia elétrica, e também a da taxa básica de juros da economia (Selic) — vai apertar as condições do crédito neste ano. “Os bancos tendem a ficar mais seletivos e os consumidores, mais retraídos”, diz o diretor executivo de Estudos e Pesquisas Econômicas da Anefac, Miguel José Ribeiro de Oliveira. Para ele, o ajuste fiscal, que inclui elevação de impostos e menos gastos, pode afetar a confiança e o emprego dos consumidores. A Anefac ainda não tem expectativa para o crescimento das carteiras de empréstimos dos bancos em 2015, mas Oliveira diz que muito provavelmente será de um dígito. Os números fechados de 2014 serão divulgados pelo Banco Central (BC) na semana que vem. Considerando todo o sistema, o BC previa um aumento de 12%. Para o crédito ao consumo, o percentual de alta em 12 meses já estava abaixo em torno de 10% até novembro. Procurados, grandes bancos de varejo e associações que reúnem emissores de cartões e de bancos de montadoras ou não quiseram se manifestar ou afirmaram, por meio de suas assessorias de imprensa, que ainda estavam avaliando os possíveis impactos dessa alta na demanda e custos dos empréstimos. Apesar de elevar o IOF, o governo manteve o percentual adicional de 0,38% em cada operação, independentemente do prazo — essa alíquota foi adotada em substituição à CPMF por ocasião de sua extinção. De acordo com cálculos divulgados pela Anefac, o financiamento de uma geladeira por 12 meses no valor de R$ 1.500, com taxa de juros de 4,85% ao mês (em média) pagaria parcelas mensais de R$ 170,96 — totalizando R$ 2.051,52, com IOF de 1,5%; agora, passará a pagar 12 parcelas de R$ 173,48, totalizando R$ 2.081,76. Ou seja, a elevação do IOF representará um aumento de R$ 2,52 na prestação e de R$ 30,24 no total do financiamento. Na utilização do limite do cheque especial por 20 dias no mês no valor de R$ 5.000, com taxa de juros de 8,92% ao mês (média), antes o consumidor pagaria um valor de R$ 350,58 (juros mais IOF); com IOF de 3% ao ano, vai pagar R$ 355,09. Se usar R$ 3.000 do rotativo do cartão de crédito, considerando taxa de juros de 11,22% ao mês, o valor total de juros mais IOF passa de R$ 351,69 para R$ 355,38. Um empréstimo pessoal no banco, no valor de R$ 4.000 por 12 meses, com taxa de juros de 3,61% ao mês, a prestação mensal passaria de R$ 424,45 para R$ 430,70 — e o valor total, de R$ 5.093,40 para R$ 5.168,40.
Fonte: Brasil Econômico – 21-01


Páscoa terá preços mais salgados e novos produtos em 2015 Ovos e outros chocolates subirão de 8% a 10% neste ano, dizem fabricantes. Principal motivo está no aumento do preço do cacau. O aumento no preço do cacau e a alta do dólar, além da expansão do preço da energia e salários mais altos na indústria, vão fazer os ovos e outros chocolates subirem entre 8% e 10% nessa Páscoa, dizem as principais fabricantes. Tanto as empresas como a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab) apontam para estabilidade nas vendas em 2015. No ano passado, foram produzidas 20,2 mil toneladas de chocolate pela indústria e chocolaterias, o que correspondeu a cerca de 100,2 milhões de ovos de Páscoa, segundo dados da consultoria Nielsen. A Nestlé ainda calcula os preços finais de seus itens, mas a estimativa é que a alta gire em torno de 10%. Já a Arcor afirma que a variação ficará entre 8% e 10%, dependendo do produto, e a Garoto aponta um aumento de 8%. Com um portfólio de 45 itens para a Páscoa e um market share em valor de 36,9%, a Lacta aponta uma produção de 26 milhões de ovos para este ano, o que representa um volume próximo ao do ano passado. Uma das apostas da fabricante, que detém a maior fatia do mercado em valor, são os produtos pré-páscoa, que são itens menores — como tabletes e mini ovos — e de menor desembolso, para estimular a compra por impulso. “Além disso, tivemos a reestruturação do portfólio infantil e a chegada de novos produtos: os ovos Oreo, Bis Morango, Coco Tostado e Amandita Due”, diz Maykon Vieira, gerente de Marketing de Páscoa da Mondelez Brasil, dona da marca Lacta, que não informa a alta no preço dos seus produtos. Para chamar a atenção dos consumidores, a empresa investirá em ações nos pontos de venda e no mundo digital. “Grande parte dos consumidores não sabe o que vai comprar e quando busca um presente não gosta de arriscar. Ter marcas reconhecidas do consumidor também é muito importante”, diz o executivo da Mondelez, apontando Sonho de Valsa e Diamante Negro como as marcas mais vendidas na Páscoa. Terceiro maior player do mercado com 8,3% do market share em valor, a Arcor renovou totalmente seu portfólio, que conta agora com 29 produtos, e estima uma produção para este ano de sete milhões de unidades. Apesar das novidades para o público adulto, com os ovos Bon o Bon Beijinho e Arcor 70% Amargo, a grande aposta ainda são as crianças. A empresa detém o terceiro maior market share do segmento infantil, com 18,1% do mercado. “O mercado adulto é bem atrativo, mas focamos no infantil porque Tortuguita, marca mais importante para nós e que será a estrela do nosso portfólio, é para esse público”, explica o gerente de Marketing de chocolates da Arcor, Nicolas Seijas. A família Tortuguita aumentou com a chegada dos ovos Tortuguita Surpresas Mágicas, Tortuguita Pelúcia, Tortuguita Maleta, Tortuguita Confeitos e o Tortuguita Headphone. “O licenciamento também é importante. Além de Patati Patatá, e dos ovos Disney Fadas e Rapunzel, o ovo da Princesinha Sofia é a grande aposta da empresa em 2015”, completa Seijas. A Arcor é a única fabricante no Brasil que detém a licença para a personagem, sucesso entre as crianças. No total, a companhia vai investir cerca de R$ 6 milhões em ações, muito focadas nos pontos de venda. Já a Nestlé aposta em uma Páscoa “muito além do ovo”, com uma série de ações que promovem experiências diferentes com as suas marcas. Pelas ruas de São Paulo e Curitiba, as surpresas virão de táxi. Em uma parceria inédita com a 99Taxis, a empresa coloca à disposição dos usuários do aplicativo o “Táxi Coelho”, que distribuirá prêmios. Outra surpresa é o app “Radar de Ovos”, no qual os pais poderão esconder os presentes e configurar dicas para a tradicional caça aos ovos. “A Nestlé acredita que a Páscoa é um momento único no ano e uma oportunidade de reunir família e amigos, além de retomar tradições e proporcionar momentos felizes. Por isso, estamos trazendo ações especiais e inusitadas, que trarão ao público novas experiências, além de oferecer um portfólio com opções para todos os perfis e gostos”, diz Pedro Abondanza, gerente de Marketing da Nestlé. Mas sem deixar os chocolates de lado, a fabricante suíça terá um uma oferta de Páscoa de 29 produtos. Os destaques são os ovos especiais das grandes marcas da empresa, como KitKat, Alpino, Suflair e Galak. As suas marcas clássicas também são a aposta da brasileira Chocolates Garoto. Talento, Baton e Serenata de Amor, que ajudaram a construir a história da empresa, chegam ao mercado com destaque e variações. Ao todo são 23 itens com o chocolate Garoto, que foi reformulado para agradar o paladar de seus consumidores. O grande lançamento é o ovo Baton de Colher.
Fonte: Brasil Econômico – 21-01


Ajuste fiscal é freio a mais na economia brasileira Analistas e representantes da indústria e do comércio apontam que minipacote de aumento de impostos deve desestimular ainda mais o consumo, já abalado pela alta da taxa Selic; pressionar a inflação; e gerar desemprego.  Além do mau-humor com que foi recebido por empresários, o ajuste fiscal anunciado na segunda-feira pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, deve gerar efeitos colaterais sobre o país, reduzindo, ainda mais, o ritmo de atividade econômica, com impactos sobre o mercado de trabalho. Para economistas e representantes do comércio e da indústria, o minipacote de aumento de impostos, que visa reforçar o caixa do governo para cumprir a meta de superávit fiscal, pressionará a inflação das famílias, os custos de produção para a indústria e reduzirá o consumo, refletindo-se em retração para o comércio. Economista e professor da PUC-SP, Antônio Corrêa de Lacerda vê de forma contraditória a política de ajuste fiscal. Para ele, num momento em que a economia está debilitada, o aumento da alíquota de 1,5% ao ano para 3% ao ano do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) vai ampliar a restrição ao crédito e gerar efeitos em toda a economia, não só no comércio. “Ao se contrair a demanda, vai-se frear ainda mais a economia, gerando uma recessão”, avalia Lacerda, destacando que setores ligados aos bens de consumo duráveis, seja no varejo ou na indústria, serão os mais impactados. “É uma grande contradição, não estamos num momento de excesso de demanda para se restringir, ainda mais, o crédito, já impactado pela alta dos juros”, diz. Já a professora da Coppead/UFRJ, Margarida Gutierrez acredita que o remédio para a economia brasileira é amargo, mas necessário para garantir o retorno da credibilidade ao país: “As medidas devem reduzir o nível de atividade econômica, com efeitos colaterais sobre a indústria e o comércio, e impactos sobre a inflação e o mercado de trabalho. Mas não tem jeito, são medidas que deveriam ser tomadas”, afirma a especialista, que projeta que o aumento da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico ) e do PIS-Cofins sobre combustíveis deve aparecer no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) a partir de março. O consumidor também sentirá o peso da alta de impostos no preço dos bens de consumo duráveis e semiduráveis. Além do preço do frete que deve subir, produtos que usam itens importados, como artigos de tecnologia de ponta, ficarão mais caros a partir do aumento da alíquota do PIS/Cofins sobre a importação. “É um conjunto de medidas recessivas. Retira-se R$ 20 bilhões da sociedade, num momento em que o nível de atividade é ruim. Pressiona-se preços e se afugenta investimentos, ao contrário do que se quer para elevar a confiança”, observa Altamiro Carvalho, assessor econômico da FecomercioSP. Embora considere a necessidade de controle de inflação e ajuste fiscal, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) diz que o governo deveria se preocupar em atacar o aumento dos gastos públicos. “Num momento em que o PIB da indústria cai, é mais razoável buscar colocar um peso maior no setor público, que mostra crescimento real de despesa de até 10% ao ano”, considera Flávio Castelo Branco, gerente executivo de política econômica da CNI.
Fonte: Brasil Econômico – 21-01


Cheques sem fundos atingem 2,04% em 2014 Foram devolvidos 15.410.236 cheques e compensados 755.819.648 durante o ano de 2014. No ano de 2014, foram devolvidos pela segunda vez por falta de fundos, 2,04% dos cheques compensados em todo o país, percentual maior que os 2,00% de devoluções verificados em 2013. É o que revela o Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos. Ao todo, foram devolvidos 15.410.236 cheques em 2014, e compensados 755.819.648. Este percentual foi o maior desde 2010, quando houve 1,76% de devoluções. Também houve aumento nos percentuais de cheques devolvidos nas comparações mensal e anual. Em dezembro de 2014, houve 1,94% de devoluções, percentual superior aos 1,93% observados em novembro último, e aos 1,91% verificados em dezembro de 2013. Segundo os economistas da Serasa Experian, a escalada da inflação e das taxas de juros no ano passado, aliadas à estagnação da atividade econômica, foram os fatores que impulsionaram a inadimplência com cheques no ano passado. Num movimento que foi na contramão da dinâmica nacional, o estado de SP cravou, em 2014, 1,20% inadimplência com cheques devolvidos pela segunda vez por falta de fundos, o menor percentual dos últimos 5 anos. Já Roraima liderou o ranking estadual dos cheques sem fundos, com 11,14% de devoluções. Entre as regiões, a Norte foi a que liderou o ranking, com 4,66% de cheques devolvidos, ao passo que a região Sudeste foi a que apresentou o menor percentual (1,45%). Na Região Sul, a devolução de cheques em dezembro do ano passado foi de 3,89 % do total de cheques compensados, maior que a devolução de 3,82% registrada em novembro/14. Em dezembro de 2013, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos na Região Sul havia sido de 1,78% do total de cheques compensados. Em Santa Catarina, a devolução de cheques em dezembro de 2014 foi de 3,98% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 3,86% registrada em novembro. Em dezembro de 2013, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos em Santa Catarina havia sido de 1,74% do total de cheques compensados.
Fonte: Economia SC – 21-01


Brasileiros querem mudar de emprego, diz pesquisa A principal promessa dos profissionais para este ano é não ficar acomodado, revela pesquisa da Catho. Pesquisa realizada pela Catho, empresa especializada em recrutamento e seleção, demonstra que a maioria dos brasileiros quer mudar de emprego em 2015. Dos entrevistados, 67,7% disseram que pretendem alcançar uma nova posição neste ano e 81,1% afirmaram preferir trabalhar com o que gosta, mesmo que o salário seja menor. A principal promessa para este ano é não ficar acomodado (38,4%). Os profissionais também apontaram hábitos que pretendem deixar de lado neste novo ano. Entre os citados, estão: fazer muitas coisas ao mesmo tempo (19,2%), trabalhar em algo que não gosta (16,1%), trabalhar muito além do horário (13,2%), criar conflitos com a equipe e colegas de trabalho (4,4%) e trocar muito de emprego (2,4%). Ao serem questionados sobre o que teriam feito se tivessem se empenhado mais em 2014, 26,7% acreditam que teriam investido mais na educação. Segundo a especialista na área de Recursos Humanos Nara Zago Moura, o mercado, as novas tecnologias, os novos modelos de trabalho (home office, teletrabalho, a dificuldade de locomoção nas grandes cidades) têm feito com que as pessoas repensem suas carreiras e tentem esses novos modelos. “Nem todo mundo consegue se adaptar, pois é preciso muita disciplina para que o trabalho em casa não afete a vida familiar. Mas não é impossível. Muitas pessoas não se adaptam a esses novos modelos de carreiras justamente por não terem noção da importância do cumprimento do prazo que as organizações exigem para a entrega de resultados efetivos”, explica a professora e especialista. De acordo com Nara, é comum o sentimento de acomodação dos profissionais. “Na maioria das vezes, as pessoas não estão preparadas para fazer uma mudança em sua carreira, mas isso atualmente não é desculpa. Hoje temos muitas possibilidades para a qualificação, com métodos à distância, presencial e misto”, aponta. Em Florianópolis, cerca de 18% dos alunos que fazem os cursos da Uniasselvi já possuem uma graduação e querem se atualizar ou mudar de profissão. São pessoas com idade entre 23 e 42 anos, que cada vez mais nos procuram, com o foco especialmente nos cursos de tecnólogos,modalidade de graduação de nível superior mais curta, geralmente com duração de 2 a 3 anos. Os cursos à distância (EA)D também são uma alternativa para quem busca novo emprego, já que possibilitam maior flexibilidade de horário para encaixar os estudos na rotina.
Fonte: Economia SC – 21-01 

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