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Clipping Diário - 21/01/2014

Publicado em 21/01/2014
Clipping Diário - 21/01/2014

Brasil tem cartão mais caro da AL O Brasil não só tem o maior juro no cartão de crédito da América Latina como está seis vezes à frente do segundo colocado, o Peru. A taxa do chamado crédito rotativo, que o banco aplica quando o cliente não paga a fatura cheia, chega a 280,8% ao ano – e não há limite legal para a cobrança do encargo. – A questão é grave. Ainda foram encontrados juros de 700% e nada justifica um percentual tão elevado – diz Maria Inês Dolci, da Proteste, entidade que realizou a pesquisa junto à Fundação Getulio Vargas (FGV). A Associação Brasileira de Cartões de Crédito aponta inadimplência dos clientes, expectativa de retorno, impostos e margem de lucro como justificativa para a manutenção das taxas altas. Especialistas veem outras razões, como falta de concorrência. – O sistema do cartão de crédito no Brasil, em algum momento, vai ter de ser revisado – diz o diretor de economia da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), Roberto Vertamatti, que estima que pelo menos 30% dos usuários de cartão de crédito no Brasil usem o rotativo. Responsável por fiscalizar o segmento no país, o Banco Central informa que obriga que as instituições financeiras a comunicar as taxas de juros cobradas, mas não estabelece um teto. O discurso é semelhante na Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor, vinculada ao Ministério da Justiça – nenhum órgão regulador tem poder para controlar os juros, que são determinados livremente pelo mercado. Cabe ao cliente trocar o serviço caso considere o preço alto. José Geraldo Tardin, presidente do Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo, critica o a postura passiva dos órgãos reguladores e sugere que os bancos públicos forcem uma queda nos juros. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 21-01   Brasil tem a segunda maior carga tributária O Brasil só fica atrás da Argentina entre os países com as maiores cargas tributárias da América Latina, de acordo com pesquisa da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Segundo o levantamento divulgado ontem, os impostos no Brasil representam 36,3% do Produto Interno Bruto (PIB). A Argentina é o país que tem a maior carga tributária na América Latina em proporção ao PIB, chegando a 37,3%. De acordo com a OCDE, em 2012, o peso dos tributos aumentou em 13 das 18 economias analisadas. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 21-01   Maioria deve até R$ 2,5 mil Oito em cada 10 dívidas não pagas têm valor inferior a R$ 2,5 mil, de acordo com levantamento divulgado ontem pelo SPC Brasil, com dados relativos a dezembro do ano passado. O estudo mostra também uma queda no mês passado na comparação com novembro, quando o percentual de dívidas abaixo desse valor era de 81,2%, ante os 81% de dezembro. No entanto, a faixa com dívidas superiores a R$ 7,5 mil passou de de 8,27% para 8,39%. Segundo Luiza Rodrigues, economista do SPC Brasil, nos próximo meses deve haver novas quedas na participação de dívidas de valores mais baixos, influenciadas, principalmente, pela inflação e pelo crescimento da renda do brasileiro. Por gênero, as mulheres representam 55,53% dos consumidores que estavam com o nome negativado em dezembro, enquanto os homens completavam os 44,47% restantes. Por faixa etária, os consumidores de 25 a 49 anos totalizam 62,6% dos casos de nome sujo. – São pessoas que tendem a se encaixar no perfil de chefes de família, responsáveis por gastos maiores e que, nem sempre realizam planejamento financeiro – diz Luiza. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 21-01   Juro Zero em cooperativas O programa Juro Zero, oferecido a empreendedores individuais em instituições de microcrédito, também estará disponível em cooperativas de crédito. Conforme o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Paulo Bornhausen, a expectativa é de que as cooperativas estejam habilitadas para o Juro Zero nos próximos três meses. Quinta haverá treinamento. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 21-01   Prefeitura espera notificação Enquanto a decisão judicial for mantida, o reajuste do imposto permanece em 5,76%, conforme o sistema anterior à nova lei Barrados desde sexta-feira, os reajustes do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) e do Imposto Sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), em Florianópolis, permanecem sem contestação por parte da prefeitura. A administração só irá se manifestar após o recebimento da notificação, o que até as 21h de ontem não havia ocorrido. Por enquanto, vale o que foi determinado pelo Tribunal de Justiça: os reajustes dos tributos seguem o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 5,76 %, de acordo com o sistema anterior à nova lei. Mas o procurador-geral do município, Júlio César Marcellino Júnior, antecipa que está estudando como irá recorrer da decisão. Entretanto, a polêmica parece estar longe de acabar. Ontem a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SC) afirmou que aguarda estudos técnicos que deram origem à Planta Genérica de Valores – que deram base ao reajuste. Solicitados no final de 2013 à prefeitura, os documentos ainda não foram encaminhados à entidade. A nota assinada pelo tributarista Gustavo Amorim, presidente da Comissão de Direito Tributário da OAB, contesta a informação da administração municipal de que a entidade não havia entrado com uma ação contra o aumento por “não ter encontrado indícios de irregularidades no projeto”. A data fixada pela Secretaria da Fazenda para distribuição dos carnês seria daqui a um mês, no dia 21 de fevereiro, mas a determinação do desembargador José Gaspar Rubick, do TJ-SC, mantém em espera a prestação de contas do contribuinte. Ontem algumas pessoas ainda procuraram o Pró-Cidadão para tirar dúvidas e contestar os valores calculados através da simulação que permanece disponível no site da prefeitura. Conforme o advogado Diogo Pitsica, que representou entidades empresariais (Sinduscon, Secovi, Sindimóveis, Ampe e Acif) na ação, algumas regiões de Florianópolis, a partir da nova planta genérica de valores, usada como base de cálculo para o valor do IPTU, teve 1500% de aumento.   Aumento também foi suspenso em Caçador Caçador, no Oeste de SC, também teve o aumento do IPTU suspenso pelo TJ-SC no dia 8. O desembargador Sérgio Izidoro Heil entendeu que a nova lei não indicava qualquer parâmetro para a atualização da planta de valores, que elevou o IPTU em até 827 % em alguns casos. Esta decisão, bem como a da Justiça paulista – que impediu o aumento no tributo em São Paulo – serviram de base para a suspensão em Florianópolis. Entre os maiores municípios catarinenses que definiram a base de cálculo e o valor do tributo para 2014, Joinville foi o que apresentou o maior aumento, de 5,84%. Enquanto Criciúma, no Sul de SC, manteve o aumento em 3,99 %. Os reajustes em Santa Catarina.   Veja quais são os valores do IPTU cobrados em outras cidades   FLORIANÓPOLIS Aumento: suspenso por decisão judicial. Caso seja mantida a determinação, o reajuste seguirá o IPCA, de 5,76%. A prefeitura aguarda a notificação do TJ-SC para se manifestar a respeito do aumento. Calendário de pagamento: se não houver alteração, pagamento até 10/3 em cota única terá desconto de 20% Carnês: seriam entregues até 21/2   BLUMENAU Aumento: 5,58% Calendário de pagamento: até 14/2 pagando a primeira parcela ou a cota única recebe 8% de desconto. A quitação da segunda parcela vai até 14/3 com 5% de desconto Carnês: distribuídos até o fim do mês   TUBARÃO Aumento: 5,6% Calendário de pagamento: até 10/03 terá 20% em cota única, até 10/04 15% Carnês: www.tubarao.sc.gov.br   CRICIÚMA Aumento: 3,99% Calendário de pagamento: até 31/3 a quitação da cota única ou da 1ª parcela dá direito a desconto de 5% mais 10%, caso não tenha pendências de 2013 Carnês: estão disponíveos para download no site www.criciuma.sc.gov.br e podem ser retirados nas intendências e na Secretaria da Fazenda   LAGES Aumento: 5,58% Calendário de pagamento: até 10/2 quem paga em cota única terá desconto de 36%. Até 24/2, a cota única garante redução de 31% e até 10/3, o desconto máximo é de 28% Carnês: já foram entregues   JOINVILLE Aumento: 5,84% Calendário de pagamento: Até 14/2 quitação à vista garante 8% de desconto Carnês: já foram entregues   CHAPECÓ Aumento: 5,58% Calendário de pagamento: até 14/2 cota única com 10% de desconto, mais 10% se não houver pendências de 2013. Segundo pagamento à vista até 14/3 dá direito a redução de 5%, mais 10% de caso não tenha pendências do ano anterior. A data também é a primeira para o parcelar em 10 vezes sem desconto Carnês: distribuição em 10 pontos do município, além da Secretaria da Fazenda. Também podem ser impressos pelo site www.chapeco.sc.gov.br   ITAJAÍ Aumento: 5,83% Calendário de pagamento: a primeira parcela ou quitação em cota única vence em 15/2 com 15% de desconto. O segundo vencimento ou pagamento em cota única pode ser feito em 15/3, com 10% de desconto. Na mesma data começa parcelamento em 10 vezes Carnês: começaram a ser distribuídos pela prefeitura no dia 27 Fonte: Diário Catarinense – Economia – 21-01    No pódio Com 280% anuais no cartão de crédito, o Brasil é campeão mundial dos juros altos. Fonte: Diário Catarinense – Cacau Menezes – 21-01    Liminar O procurador-geral da prefeitura de Florianópolis, Júlio Cesar Marcelino, está estudando a liminar que suspendeu o reajuste do IPTU. Neste momento, a prefeitura prefere aguardar a reunião do Órgão Especial do Tribunal de Justiça. Como falta eleger 50% daquele colegiado, o julgamento de mérito pode acontecer só na segunda quinzena de fevereiro. Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 21-01   OAB-SC desmente Nota distribuída pela OAB de Santa Catarina desmente informação da prefeitura de que a Ordem tenha analisado o reajuste do IPTU e nada tenha encontrado de ilegal. Ao contrário, uma comissão está estudando a lei. Pediu os detalhes sobre a Planta Genérica de Valorização, mas diz que até agora nada recebeu da prefeitura de Florianópolis. Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 21-01   CRÉDITO O Banco do Brasil reabriu contratações da linha de crédito para financiar os impostos das micro e pequenas empresas que faturam até R$ 3,6 milhões por ano. A solução foi criada para atender à demanda dos empresários, principalmente ligados ao comércio, que precisam de recursos para pagar os tributos incidentes logo no início do ano. O prazo de pagamento pode chegar a até 24 meses, contando com carência de até três meses para pagar a primeira prestação. Fonte: A Notícia – Claudio Loetz – 21-01    EXPANSÃO A Via Varejo, empresa que administra as Casas Bahia e o Pontofrio, tem mil lojas no Brasil. Na região Sul, há 90. A presença será ampliada com a inauguração de 26 novas unidades das duas bandeiras até 2016, incluindo em Santa Catarina. Fonte: A Notícia – Claudio Loetz – 21-01   Enfarte Tem morador de Jurerê que precisou passar no cardiologista por conta do aumento do IPTU. A simulação deixou moradores revoltados e abismados. Um deles confidenciou que, se mantida a simulação, o imposto sobre seu imóvel sobe de R$ 700 em 2013 para R$ 10 mil em 2014. Nem inflação acumulada dos últimos dez anos justifica esse aumento, reclama. Fonte: Notícias do Dia – Paulo Alceu - 21-01   Opções Fila anda. Literalmente, a fila anda nas rodovias que levam à Grande Florianópolis. No fim de semana espetacular, o congestionamento das praias de Florianópolis espantou muitos que resolveram conferir as belezas e atrações de Palhoça, Itapema, Porto Belo, Governador Celso Ramos, Biguaçu e outros destinos próximos. O movimento foi grande por toda a região. Fonte: Notícias do Dia – Paulo Alceu - 21-01   Serasa: inadimplência do consumidor recuou 2% em 2013 O Indicador de Inadimplência do Consumidor registrou em 2013 queda de 2% na comparação com o ano anterior, informou nesta terça-feira, 21, a Serasa Experian. Foi o primeiro recuo anual desde 2000, início da série histórica do indicador. Em dezembro, a inadimplência do consumidor caiu 6,5% em relação ao mesmo mês de 2012 - sétima queda mensal consecutiva nessa base de comparação -, mas teve alta de 2,7% ante novembro. Em nota distribuída nesta terça-feira, 21, os economistas da empresa atribuem o bom desempenho do indicador à "manutenção de baixas taxas de desemprego ao longo de 2013, maior rigor na concessão de crédito por parte das instituições financeiras e maior preocupação dos consumidores em quitar suas dívidas em vez de assumirem novos financiamentos". De acordo com a Serasa Experian, a queda de 2% na inadimplência no ano passado foi influenciada principalmente pelo recuo de 9,4% no volume de cheques devolvidos por falta de fundos e pela redução de 4,8% na inadimplência das dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e energia elétrica). Já a inadimplência em relação aos bancos subiu 0,6% em 2013, enquanto o volume de títulos protestados teve acréscimo de 5,8%.  Fonte: O Estado de São Paulo – 21-01   Varejo cresce 1,9% em 2013 ante 2012, diz Boa Vista SÃO PAULO - O movimento do comércio varejista no País cresceu 1,9% em 2013, na comparação com 2012, de acordo com a Boa Vista Serviços, administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). Em dezembro, houve alta de 0,7% na comparação com novembro, já descontados os efeitos sazonais, e de 2,4% ante dezembro de 2012. A previsão é de que, em 2014, a atividade do varejo mantenha um crescimento modesto, semelhante ao de 2013. A Boa Vista aponta que nos últimos anos o varejo viveu um ciclo de dinamismo, impulsionado pelas políticas de distribuição de renda, inovações financeiras de impacto no crédito pessoal - como o crédito consignado - e mercado de trabalho aquecido. Há, contudo, uma desaceleração das taxas de crescimento da maioria dos segmentos do indicador do varejo, o que aponta uma mudança no quadro dos últimos anos. Entre os setores, o maior avanço no ano passado foi registrado em Combustíveis e Lubrificantes (2,8% de expansão ante 2012). Em dezembro, a variação deste segmento foi a única negativa (-1,1%) na comparação com novembro. O setor de Supermercados, Alimentos e Bebidas cresceu 2,6% em 2013 sobre 2012 e 1,4% em dezembro ante novembro. O segmento de Móveis e Eletrodomésticos também apresentou alta nas duas bases de comparação: cresceu 1,0% em 2013 e 0,5% em dezembro ante novembro. O mesmo aconteceu na categoria de Tecidos, Vestuários e Calçados, que variou 0,8% no ano passado e 0,6% na passagem de novembro para dezembro.  Fonte: O Estado de São Paulo – 21-01   Juros fazem real ter fase de valorização O real está vivendo uma fase de valorização ante o dólar. Nos últimos dez dias, foi a divisa de país emergente que mais ganhou em relação à moeda americana, com valorização de 1,2%. Economistas afirmam que a expectativa de novas altas da taxa de juros tem aumentado a atratividade de investimentos no país. Na semana passada, o Copom (Comitê de Política Monetária) subiu a taxa para 10,50% ao ano. No mercado, aumentaram as apostas de que o Banco Central terá que fazer novas elevações neste ano para segurar a inflação, que fechou 2013 com alta de 5,91%, maior que a de 2012. Se o teto inicial era 11% ao ano, ontem, os negócios no mercado de juros futuros já indicavam aposta na taxa de 11,50% em janeiro de 2015. "Eu vejo a Selic em 11% até o fim do ano, o último Focus [pesquisa semanal do BC com uma centena de analistas] apontou para 10,75%", disse André Perfeito, economista-chefe da corretora Gradual. "Há um retorno que é apetitoso para o investidor." Para Gabriela Fernandes, economista do Itaú Unibanco, como a decisão do BC na semana passada foi alvo de dúvidas (muitos esperavam alta para 10,25%), a reacomodação dos investidores contribuiu para a alta do real. Quanto mais altos os juros, maior é a tendência de valorização da moeda, pois cria a perspectiva de que recursos estrangeiros adicionais entrem no país para ganhar com a taxa mais elevada. Além disso, o país sustenta um nível de juros mais alto do que o de muitos de seus concorrentes na disputa por investimentos. Nos últimos dez dias, o dólar recuou de R$ 2,366 para R$ 2,339. Ontem, a moeda à vista caiu 0,43%, menor patamar desde 17 de dezembro (R$ 2,322). O dólar comercial recuou 0,34%, a R$ 2,338. Segundo levantamento feito por Fernandes, as captações de empresas brasileiras no exterior neste mês superam em 35% as feitas em todo o janeiro de 2013. Neste ano, foram US$ 6,9 bilhões. Ela diz que, de 8 empréstimos registrados, 5 ocorreram no mercado europeu, que vive uma recuperação. "A perspectiva de que essas empresas internalizem parte desses recursos trouxe valorização adicional [ao real]". Esse dinheiro ainda não apareceu nas estatísticas de entrada de dólares no país. O dado mais recente (até o dia 10) mostrava saída de US$ 1,2 bilhão no mês. Mas a simples perspectiva de entrada já influi nos negócios no mercado futuro e afeta a cotação da moeda. Segundo o economista-chefe do Fator, José Francisco Gonçalves, a onda de valorização do real não muda a tendência de alta do dólar neste ano. "Crescendo [pouco] como está, o Brasil não vai atrair muito mais recursos."  Fonte: Folha de São Paulo – 21-01   Dívidas pessoais devem ser separadas de contas da empresa SÃO PAULO  -  Além de provocar problemas na hora da transmissão da herança, misturar as dívidas pessoais com as obrigações da empresa pode trazer confusão na organização financeira. “Muitas vezes, as pessoas pensam que empresa e pessoa física são a mesma coisa”, diz Leonardo Gomes, planejador financeiro. Conhecer, sob o ponto de vista empresarial, a receita da companhia, separando a retirada mensal fixa do negócio, é o primeiro passo para evitar a bagunça nas finanças. “As contas precisam ficar separadas”, enfatiza Natan Finger, sócio-fundador da Private Pay, empresa que presta serviços a pessoas físicas e jurídicas, ajudando a organizar o orçamento. Todos os documentos de despesas são guardados em uma caixa e a empresa prepara um relatório digital para mostrar a situação financeira dos clientes. Cada um tem diferentes “centros de custo”, segundo Natan, ou seja, gastos com manutenção do carro, de imóveis e outros bens. “Há algumas pessoas com mais de 25 ‘centros de custo’, como automóveis, barcos, uma ou mais empresas”, diz.  Por falta de tempo, essas informações ficam dispersas em meio a comprovantes que costumamos guardar na carteira ou na bolsa. “No momento em que se enxerga a estrutura de custos da família, fica mais fácil”, destaca Natan. Segundo ele, a confusão entre as contas fica mais complexa em estruturas societárias. “À medida que você tem um sócio que mistura pessoa física com pessoa jurídica pode ocorrer ruído”. De acordo com Gomes, as famílias têm um tempo de acordo com os objetivos definidos, enquanto as empresas “precisam ter um plano para atacar objetivos de curto prazo”. O empresário curitibano Cleverson Modesto de Melo, 53 anos, trocou recentemente o financiamento de um imóvel por mais capital de giro para tocar um novo projeto na sua empresa do ramo atacadista. Na prática, ele deu o bem como garantia, refinanciando o imóvel, a uma instituição financeira que ofereceu R$ 250 mil divididos em 15 anos, com taxa de juros de pouco mais de 1% ao mês e parcelas mensais de R$ 3.400. Cleverson migrou de uma dívida que terminaria em oito anos para outra maior, com valor também superior. Para o planejador financeiro Leonardo Gomes, o empresário acabou confundindo as finanças pessoais com as da empresa. “É preciso tomar cuidado para não misturar as duas coisas. O ideal era ele ter separado. O grande risco que ele corre é de o negócio não dar certo e as contas pessoais serem impactadas”, analisa. Mesmo assim, a dívida não compromete muito da renda do empresário. Fonte: Valor Econômico – 21-01     Com consumo de dados recorde, internet móvel pode falhar durante a Copa Projeção é que tráfego chegue a 19,2 bilhões de gigabytes, um crescimento de 65,09% em relação ao ano passado Na rede . O designer Guilherme Pecegueiro, que trabalha em uma empresa de e-commerce, diz que na Copa será natural estar conectado. A internet móvel pode falhar durante a Copa do Mundo, o principal evento esportivo deste ano. Com o avanço de tablets e smartphones 3G e 4G entre os brasileiros, é esperada uma avalanche de tráfego de dados no país. A projeção é que sejam consumidos em 2014 inéditos 19,2 bilhões de gigabytes (GB), de acordo com previsões das operadoras com base em levantamento da Frost & Sullivan’s e Cisco. Será um crescimento de 65,09% em relação ao ano passado. Se as teles correm para fazer seus investimentos na tentativa de dar conta da demanda, as próprias companhias, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e especialistas alertam: na hora do gol, a rede vai ficar lenta e deve apresentar falhas. O primeiro passo foi a formação de um consórcio entre as cinco operadoras móveis — Oi, Vivo, TIM, Claro e Nextel — para montar a infraestrutura nos estádios que vão receber os jogos da Copa do Mundo. Juntos, os investimentos somam R$ 200 milhões em antenas, cabos e roteadores nos estádios e só vão terminar em abril, quase às vésperas do torneio, que começa em junho. Assim, cada uma das 12 arenas, como o Maracanã, contarão com capacidade equivalente a uma cidade de 100 mil habitantes, de acordo com cálculos feitos pela Vivo, maior empresa do país, com 77,6 milhões de clientes.  Todos vão querer tirar fotos e fazer vídeos e enviá-los ao mesmo tempo. Por isso, em momentos de pico, como o de um gol da seleção brasileira, a tendência é a rede ficar ocupada e, assim, lenta. Há uma limitação de espaço. Não há como fugir desse cenário — admite o diretor de uma das teles, que não quis se identificar. Além dos investimentos dentro dos estádios, as teles também vão montar uma operação de guerra ao redor das arenas. Estima-se que cada uma das operadoras utilize, pelo menos, quatro caminhões com antenas móveis em ruas próximas de onde vão ocorrer os jogos. O objetivo nesse caso é aumentar a capacidade de conexão das empresas de telefonia móvel. A técnica já é muito utilizada em eventos com grande concentração de pessoas, como o Rock in Rio e o réveillon de Copacabana. Anatel: pode haver dificuldades O analista Virgílio Freire, ex-presidente da Lucent e da Vésper, diz que a demanda elevada na Copa vai criar um congestionamento natural na rede de dados, mesmo com os investimentos para reforçar a rede em dias de jogos. — A rede vai ficar lenta. Em eventos onde há grande aglomeração, mesmo com os esforços das empresas, a conexão será falha. É preciso mais investimentos. Eles têm de ser constantes e não emergenciais, com o uso de caminhões. O problema é que o brasileiro tem uma demanda reprimida por dados. Então, tudo ele quer postar na internet e rever os lances pelo celular — diz Freire. O próprio governo admite que a demanda pode não ser completamente atendida. A Anatel diz que “em todo o mundo, e não apenas no Brasil, é possível a ocorrência de picos de demanda, de modo que provavelmente não sejam atendidas 100% das tentativas de chamadas de voz e conexões de dados”. A Anatel lembra ainda que as teles têm realizado projetos conjuntos nos estádios, além de instalações móveis ao redor das arenas. Mas, lembrou, em nota, que “a ocorrência de concentração súbita de usuários da telefonia celular em um mesmo local pode ocasionar uma demanda anormal de uso dos recursos da rede das prestadoras e pode resultar em dificuldades momentâneas na fruição do serviço”. Do outro lado, as empresas do setor continuam investindo em rede. A Oi já vem reforçando sua rede há três anos de olho no Mundial, com a criação de vias alternativas para o tráfego de dados. A tele, por ser patrocinadora da Copa do Mundo, é responsável pela infraestrutura exigida pela Fifa, organizadora do torneio. Somente no sorteio final dos jogos, em novembro do ano passado, o consumo de dados entre o Comitê Organizador e os jornalistas foi de três terabytes — o que equivale 822 mil fotos em alta resolução (HD, na sigla em inglês). Na Copa das Confederações, em meados do ano passado, o tráfego total, somente na sala de imprensa, somou 145 terabytes — volume que equivale a 39 milhões de fotos ou 2.900 filmes em formato HD. — Se levar em conta que o tamanho da Copa será pelo menos o dobro do que foi a Copa das Confederações, é possível ter uma dimensão do que esperar — ressaltou o executivo de uma das empresas de telefonia.   Teles investem em equipamentos Para dar conta da demanda, a Oi, segundo uma fonte, teve de importar equipamentos especiais, como roteadores de alta capacidade, que serão usados nos estádios. Quem também vem investindo em novas soluções é a TIM. Com investimentos de R$ 20 milhões, a tele vai armazenar, em data centers próprios, os conteúdos mais acessados da internet para reduzir em até 70% o tempo de espera para assistir a vídeos e ver fotografias. Em 2014, a empresa vai destinar mais R$ 10 milhões na compra de small cells (antenas portáteis instaladas em postes de luz) entre Rio e São Paulo. — O ano de 2014 deve imprimir um novo marco no tráfego de dados em mobilidade. O aumento da venda de smartphones, que tiveram seus preços reduzidos drasticamente no último ano, favorecerão o uso da internet e redes sociais durante os jogos da Copa do Mundo e também a comunicação na campanha eleitoral. Estimamos aumento de 120% do tráfego de dados com o consumo, chegando a um crescimento de cerca de 11 petabytes por mês — afirma Carlo Filangieri, diretor de rede da TIM. Leonardo Capdeville, diretor de redes da Vivo, lembra que a Copa será o maior evento do mundo no ano de 2014. Ele ressalta que o aumento no consumo de dados será potencializado, já que mais pessoas estão usando a rede 3G em seus celulares. — Haverá uma explosão de dados. Além da migração de 2G para 3G, ainda há a expansão da rede 4G, que cresce em ritmo mais elevado em relação ao início do 3G. Hoje, os smartphones já somam 35% de todos os celulares em uso no país e os números são de mais altas nos próximos anos. Por isso, temos ampliado os investimentos, levando a fibra até as antenas, para permitir maior velocidade — afirma Capdeville. Na avaliação de Gabriela Derenne, diretora da Claro para o Rio e Espírito Santo, o nome do jogo para 2014 é dados. Segundo ela, cerca de 60% dos celulares vendidos já são smartphones. Agora, a companhia, está ampliando sua rede de fibra óptica. Gabriela destaca que hoje 75% da rede já trafegam em fibra. O projeto total prevê fibra em 120 mil quilômetros e um investimento de R$ 800 milhões. A tele ainda destinou quase R$ 1 bilhão para a construção de uma rede de cabos submarinos, que sai do Rio e passa por Salvador e Fortaleza até chegar nos EUA: — Agora, estamos na terceira etapa, que é a rede 4G. Por isso, estamos reforçando essa rede de infraestrutura. E demanda não vai faltar. O designer Guilherme Pecegueiro, que trabalha em uma empresa de e-commerce chamada Lab 77, sabe bem a importância de uma rede bem estruturada para uma conexão rápida: — Em dias normais, já são muitos os desafios para uma internet veloz. Imagina com um grande evento, onde a demanda vai ser maior. É claro que todos vão querer fazer fotos e postar vídeos. É natural. Fonte: O Globo - 21-01   Confiança das famílias catarinenses é menor que em janeiro de 2013 Intenção de consumo das famílias em SC apresentou queda anual de 2,4%, e mensal de 0,5%. Foto: ABr/Divulgação A confiança das famílias catarinenses neste mês, mesmo que ainda consideravelmente positiva, está menor que em janeiro de 2013. Apesar da renda das famílias continuar crescendo, os problemas apresentados pela economia nacional, o menor ritmo de concessão de crédito e a inflação persistentemente elevada impactaram em uma redução da confiança dos consumidores do Estado. Para 2014, a perspectiva é de relativa estabilidade neste indicador. O novo ano, economicamente, deve apresentar quase que uma reprise de 2013, tornando muito improvável mudanças bruscas na confiança das famílias e no resultado das vendas do comércio. A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) catarinenses apresentou queda anual de 2,4%, e mensal de 0,5%, chegando ao mês de janeiro no patamar positivo de 144,3 pontos, isso em uma escala que vai de 0 a 200 pontos.   Emprego e renda Houve alta mensal nos indicadores de emprego, renda e consumo atual. Na comparação anual, o resultado menos expressivo foi a estabilidade do nível de consumo atual. A confiança em relação à renda atual subiu 0,7% em comparação com o mês de dezembro e 1,7% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Já as expectativas com relação ao consumo atual apresentaram altas de 0,3% na variação mensal e estabilidade na variação anual. Por fim, o nível de emprego atual aponta elevação de 6,4% em termos mensais e de 0,4% em termos anuais. Em termos absolutos, todos os indicadores em questão se encontram acima da barreira dos 100 pontos, o que denota um otimismo dos catarinenses com emprego atual, renda atual e consumo. Os dados em ordem decrescente são: renda atual com 165,2 pontos, emprego atual com 150 pontos e, por fim, nível de consumo atual com 119,6 pontos. O indicador que mede a perspectiva de emprego apresentou uma forte queda de 4,4% na comparação mensal e 1,2% na comparação anual. O acesso ao crédito, em termos mensais, apresentou alta de 0,5%. A variação anual teve queda de 2,6%. A perspectiva de consumo das famílias catarinenses caiu. O indicador teve como pontuação o valor de 149,9 pontos em janeiro deste ano, quedas de 5,5% na comparação mensal, a maior queda no mês, e 1,5% em relação ao mesmo mês de 2013. Fonte: Economia SC – 21-01

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