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Clipping Diário - 20/12/2016

Publicado em 20/12/2016
Clipping Diário - 20/12/2016

Terça-Feira - 20/12

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Diário Catarinense



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Geral

Fonte: Administradores
  Mais da metade dos vendedores profissionais admitem ter medo de negociar, revela pesquisa
  Parte essencial no dia a dia de qualquer vendedor, o ato de negociar é motivo de medo para a maioria dos profissionais da área no Brasil. Essa é a conclusão da pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Vendas (IBVendas) com 274 vendedores de todo o país, divulgada nesta semana. Segundo o levantamento, 55,2% deles admitem sentir receio na hora de intermediar uma negociação, ainda que seja em determinadas situações. Ainda de acordo com a pesquisa, 92,7% dos vendedores ouvidos dizem gostar de negociar e 73,6% sentem algum tipo de desconforto ao receber a primeira objeção do cliente. “Esse temor ocorre pelo fato de a negociação ser um momento de grande desafio, de impasse ou até de conflito. É um sentimento extremamente natural a qualquer ser humano, porém isso pode prejudicar os vendedores profissionais”, afirma Carlos Cruz, diretor do IBVendas. O especialista explica também que uma das primeiras competências afetadas em nosso sistema reptiliano (função do cérebro responsável pela autopreservação) quando nos sentimos ameaçados é a criatividade, algo fundamental para qualquer negociador. Mas por que será que os profissionais de vendas são tão afetados pelo medo? O também diretor do IBVendas Mário Rodrigues atribuiu essa situação a uma característica bem presente em nós, brasileiros: a afabilidade. “Naturalmente, pessoas afáveis tendem a se preocupar mais com o que os outros pensam ao seu respeito, e é preciso que saibam lidar com essa preocupação para controlar um processo de vendas”, pontua ele. “Claro que essa personalidade acolhedora pode ser muito positiva se levarmos em conta a empatia, outro fator fundamental a qualquer vendedor”, complementa. De acordo com os especialistas do IBVendas, responsável por treinar cerca de 20 mil vendedores profissionais nos últimos cinco anos, o melhor remédio para se perder o medo de negociar é o treinamento constante. “Assim como um atleta, os vendedores precisam treinar sempre para explorar as suas características da melhor maneira possível e desenvolver uma forma criativa e estratégica de oferecer o seu produto ou serviço”, explica Cruz. “Somente dessa forma, eles vão sentir a segurança necessária para fechar uma boa venda sem que isso se torne motivo de medo”, finaliza Rodrigues.

Fonte: Administradores
  Percentual de cheques devolvidos por falta de fundos aumenta em novembro
  O percentual de devoluções de cheques pela segunda vez por insuficiência de fundos em todo o país foi de 2,46% do total de emissões em novembro, de acordo com o Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos. É o segundo maior índice para o 11º mês do ano desde o início da série histórica do indicador. Em novembro, foram 1.119.608 cheques devolvidos e 45.510.164 compensados. O índice é menor do que o registrado em novembro do ano passado (2,61%) e menor do que o registrado em outubro (2,52%). No acumulado do ano, a porcentagem de cheques devolvidos foi de 2,37%. Quando avaliadas as regiões, a região Norte teve um percentual de 5,21% do total de cheques compensados em novembro, maior que a devolução registrada em outubro (4,66%) e menor que os 5,41% registrado no mesmo mês do ano passado. Na região Nordeste, a devolução de cheques naquele mês foi de 5,26%, maior que a devolução registrada em outubro (5,16%) e maior do que o registrado em novembro (5,47%). Segundo os dados, na região Sudeste a devolução de cheques no mês de novembro foi de 1,97%. No mês anterior foi de 2,07% e em novembro de 2015 foi de 2,01%. Na região Sul, a devolução de cheques em novembro foi de 2,02% do total de cheques compensados, menor que a devolução de 2,11% de outubro e menor do que a registrada em novembro de 2015 (2,31%). Na região Centro-Oeste, a porcentagem de cheques devolvidos em novembro foi de 3,42%, maior do que os 3m22% devolvidos em outubro. Em novembro do ano passado a devolução de cheques foi de 3,63%. Segundo os economistas da Serasa Experian, a inadimplência com cheques permanece em patamar elevado por causa dos impactos do desemprego e da inflação sobre o poder de compra dos consumidores.

Fonte: Administradores
  Dólar cai ante real com exterior, em dia de baixo volume
  O dólar terminou a segunda-feira em queda ante o real, influenciado por algum fluxo de venda e de olho no comportamento da moeda no exterior, num pregão marcado pelo baixo volume de negócios com a proximidade das festas de final de ano. O Banco Central, mais uma vez, não anunciou qualquer intervenção no mercado nesta sessão. O dólar recuou 0,56 por cento, a 3,3715 reais na venda, depois de acumular alta de 0,52 por cento na semana passada. Na mínima do dia, chegou a 3,3665 reais e, na máxima, a 3,4043 reais. O dólar futuro caía cerca de 0,6 por cento no final desta tarde. "Pela manhã, houve algum fluxo de venda que puxou a moeda (norte-americana) para baixo", comentou o operador da mesa de câmbio de uma corretora local. "Apesar desse fluxo, o volume foi bem mais fraco hoje", acrescentou. Os investidores trabalharam boa parte do dia sob a expectativa do discurso da chair do Federal Reserve, Janet Yellen, em busca de mais sinais sobre a política monetária do banco central norte-americano. Ela falou perto do fechamento do mercado, mas não sobre política de juros. Na semana passada, o Fed elevou a taxa de juros em 0,25 ponto percentual e sinalizou ritmo mais rápido de altas em 2017, em meio a promessas do presidente eleito Donald Trump de impulsionar o crescimento por meio de cortes de impostos, aumento de gastos e desregulamentação. O Fed vê agora três aumentos da taxa de juros no ano que vem, em vez de dois como previsto em setembro. Nesta tarde, o dólar tinha leves variações ante uma cesta de moedas e recuava ante algumas moedas de países emergentes, como o peso mexicano. Com o novo cenário do Fed, houve correção do dólar ante o real na semana passada, já que juros mais altos nos Estados Unidos atraem investidores hoje alocados em países emergentes como o Brasil. "O mercado está em clima de tranquilidade. O dólar vem oscilando ao redor de 3,40 reais e, a menos que aconteça algum fato novo que mude o panorama, é dessa forma que ele deve ficar até o ano fechar", comentou o diretor da mesa de câmbio da corretora Multi-Money, Durval Correa. O BC brasileiro novamente não fez qualquer intervenção no câmbio. O último dia que ele atuou no mercado foi em 13 de dezembro. O mercado local também manteve a cautela diante da cena política brasileira, em meio a vazamentos de executivos da Odebrecht no âmbito da Lava Jato e que têm atingido importantes figuras do governo, inclusive o presidente Michel Temer.

Fonte: Administradores
  Consumo de vinhos brasileiros cresce 15,85% em três anos
  Os vinhos brasileiros vêm conquistando cada vez mais espaço no mercado interno, sendo que nos últimos três anos as vendas tiveram um incremento de 15,85%. Esses dados foram apresentados nessa quinta-feira (15) durante o evento Tour de Vinhos Brasileiros, realizado na sede do Sebrae Nacional, em Brasília, que celebrou as conquistas do Projeto de Valorização dos Vinhos Brasileiros. Essa parceria do Sebrae com o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), fomentou toda a cadeia do vinho no Brasil. O resultado do projeto contabilizou números expressivos. Entre 2014 e 2016, período de vigência da parceria entre o Sebrae e o Ibravin, 312 produtores rurais e 97 vinícolas participaram do Programa Alimento Seguro-PAS Uva, uma ferramenta para melhoria de processos, de produtos e implantação de rastreabilidade. Fazem parte do programa os módulos de Boas Práticas Agrícolas, Boas Práticas de Elaboração e Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle. O PAS - Uva é fruto da parceria com a Embrapa Uva e Vinho, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/RS) e o Sebrae. A iniciativa implantou os módulos de Boas Práticas Agrícolas e Boas Práticas Enológicas na Serra Gaúcha, e em mais cinco estados do Brasil. O gerente de Agronegócios do Sebrae, Augusto Togni, destacou que foi um ciclo de muito esforço e concentração na cadeia vitivinícola onde o Sebrae atuou na diversidade da produção, no aumento da produtividade e da qualidade dos produtos nacionais. "Os números traduzem o sucesso do programa e mostram que o olhar especial do Sebrae junto ao produtor rural foi bastante positivo. O aumento de 15,85% no consumo de vinho é bastante expressivo", afirmou. De acordo com o representante do Ibravin, Diego Bertolini, a parceria com o Sebrae também possibilitou a realização de 12 edições do Circuito Brasileiro de Degustação e a participação de pequenas vinícolas em duas edições da Expovinis, considerada a maior feira de vinhos da América Latina. Além disso, foram realizados 85 workshops e aplicadas mais de 15 mil horas de suporte pedagógico aos produtores rurais. "Ao todo, 1.329 pequenos negócios de 14 estados brasileiros foram qualificados e aumentaram a presença do vinho nacional na ponta", afirma, ao ressaltar também a importância da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) em todo o processo. Anderson De Césare, produtor de suco de uva de Bento Gonçalves, presente no Tour de Vinhos Brasileiros, disse que o Sebrae foi fundamental para a organização na gestão da sua empresa e para a definição do mercado-alvo do negócio. "Antes, tínhamos prejuízo porque priorizávamos vender para supermercados. Depois da visita do consultor do Sebrae, mudamos o foco e passamos a vender para hotéis, restaurantes e pousadas. O resultado foi um aumento de 117% no nosso faturamento", comemorou. Opinião de especialista De acordo com o especialista em vinho Marcelo Copello, responsável pela publicação do Anuário Vinhos do Brasil, o vinho nacional está ganhando espaço no mercado. "O brasileiro não tem mais medo do produtor daqui”, disse. Segundo ele, isso se dá pelo grande investimento que os produtores fizeram ao longo dos últimos 30 anos em maquinário e conhecimento. "Uma surpresa em cada taça", assim o sommelier Maurício Roloff, descreve o vinho brasileiro moderno. Para, isso se deve ao fato da valorização do produtor rural, à importação de tecnologia e à abertura econômica. "O vinho brasileiro é moderado em álcool, uma tendência mundial, e valoriza o sabor frutado". O custo-benefício é outro diferencial. Coca-Cola O Programa Alimento Seguro (PAS) – Uva para Processamento - é fruto da parceria com a Embrapa Uva e Vinho, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/RS) e o Sebrae. A iniciativa implantou os módulos de Boas Práticas Agrícolas (BPA) e Boas Práticas Enológicas (BPE) na Serra Gaúcha e em mais cinco estados do Brasil. A Coca-Cola validou o Programa Alimento Seguro (PAS) – Uva para Processamento - e exige que seus fornecedores de uva no Brasil tenham a certificação.

Fonte: Floripa News
  Ceasa/SC registra queda dos preços em novembro
  Os hortifrutigranjeiros comercializados nas Centrais de Abastecimento do Estado de Santa Catarina S/A (Ceasa/SC) tiveram queda nos preços em novembro. O preço médio geral por quilo foi R$1,83, ou seja, 8,04% menor do que em novembro de 2015. Se comparado ao mês anterior, a queda nos preços foi de 6,16%. Os preços menores podem ser explicados por fatores climáticos positivos em 2016, principalmente nas culturas de batata inglesa, cebola e tomate, que interferem diretamente no valor da cesta básica e contribuem de forma direta no cálculo da inflação. Se compararmos novembro deste ano com o mesmo período de 2015, os produtos com maior queda nos preços foram: repolho (- 56,44%), brócolis de cabeça (-50,59%), vagem (-52,86%), batata inglesa (-39,54%), cebola (-35,54%) e tomate (-25,36%). Segundo o diretor presidente da Ceasa/SC, Agostinho Pauli, o aumento da participação da agricultura catarinense dentro da companhia contribui diretamente para a diminuição dos preços praticados no mercado. “Apesar de todas as dificuldades econômicas recentes, a agricultura mostra sua força, garantindo renda e emprego com forte contribuição para o desenvolvimento do agronegócio catarinense”. Fatores climáticos também foram responsáveis pelo aumento nos preços da banana (54,97%); mamão (49,84%); laranja (32,68%); pepino (26,90%) e melancia (16,59%). Em novembro de 2016, a Ceasa comercializou 30.515 toneladas de hortifrutigranjeiros, representando um valor financeiro de aproximadamente R$ 56 milhões. Em comparação ao mesmo mês de 2015, o volume comercializado teve aumento de 8,8%. Ceasa/SC As Centrais de Abastecimento do Estado de Santa Catarina S/A são uma empresa vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca e funcionam como um elo entre o produtor e o consumidor por meio da comercialização atacadista e varejista de pescado, produtos hortifrutigranjeiros, alimentos e insumos orgânicos, produtos ornamentais e de floricultura e artesanais.

Fonte: Floripa News
  Casa da Moeda retoma entrega de passaportes
  A Casa da Moeda vai restabelecer a entrega de passaportes a partir de segunda-feira (19). A decisão foi tomada na última sexta-feira (16) pelo Conselho de Administração do órgão após evolução da negociação do contrato com a Polícia Federal. A entrega do documento foi interrompida no início dessa semana em função da falta de renovação do contrato com a PF. Segundo o órgão, o contrato anterior foi encerrado em agosto e, desde então, a instituição mantinha o serviço funcionando informalmente. A Casa da Moeda produz atualmente 9 mil passaportes por dia, abaixo da sua capacidade de 15 mil documentos confeccionados diariamente. De acordo com a Casa da Moeda, 40 mil passaportes aguardam a resolução do impasse nos cofres da instituição, no Rio de Janeiro. Por meio de nota, o Ministério da Justiça reconheceu que a dívida com a Casa Moeda e que "diante da atual crise que atinge o país, vem se esforçando para saná-la”. A pasta informou que na segunda-feira (12) foram repassados cerca de R$ 8 milhões à instituição e que, dessa forma, esperava que o serviço fosse retomado. A emissão do passaporte brasileiro é responsabilidade da Polícia Federal. Atualmente, a taxa para confecção do documento é de R$ 257,25. A validade é de até 10 anos, definida de acordo com a idade do requerente.

Fonte: De Olho na Ilha
  IPVA em Santa Catarina vai ficar mais barato no ano quem vem
  Os proprietários de veículos emplacados em Santa Catarina irão pagar em média 4,4% menos de IPVA em 2017. A redução é atribuída a queda do valor de mercado dos automóveis, uma vez que a base para o cálculo do imposto é a tabela FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). Este é o segundo ano consecutivo que o imposto acaba ficando mais barato no Estado. Em 2016, o valor do IPVA ficou, em média, 4% menor do que no ano anterior. O secretário de Estado da Fazenda, Antonio Gavazzoni, observa que a alíquota continua a mesma – entre 1% e 2% - e é a menor entre os Estados do Sul e São Paulo. No Rio Grande do Sul, a alíquota é de 3%. No Paraná, 3,5% e, em São Paulo, é 4%. “A política atual do Governo de SC é não aumentar impostos”, ressaltou o secretário. O total de veículos tributados em Santa Catarina é de 3,2 milhões (a frota atual é de 4,6 milhões). Os demais têm isenção (veículos antigos, táxis e portadores de deficiência). Em 2017, a previsão da Secretaria de Estado da Fazenda, responsável pelo recolhimento do imposto, é arrecadar R$ 1,57 bilhão com o IPVA. O valor corresponde a quase 10% da arrecadação própria do Estado. Desse total, 50% serão repassados no ato do recolhimento ao município onde o veículo estiver emplacado. A receita do imposto não é exclusiva para obras viárias.

Fonte: De Olho na Ilha
  Deinfra apresenta os próximos passos para restauração da Ponte Hercílio Luz
  O andamento dos trabalhos de reabilitação da Ponte Hercílio Luz, em Florianópolis, e os próximos passos da obra foram apresentados pelo Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra) a secretários de Estado nesta segunda-feira, 19. O encontro reuniu os secretários do Planejamento, Murilo Flores, da Comunicação, João Debiasi, da Defesa Civil, Rodrigo Moratelli, e representantes do Corpo de Bombeiros e Policia Militar. “Reunimos as pessoas ligadas à segurança e controle, envolvidos diretamente no acompanhamento e na liberação da obra ao longo das diversas fases que serão feitas. Demonstramos quais serão os próximos passos, principalmente a fase de transferência do vão central. Temos que planejar muito bem essa próxima operação”, informou o engenheiro fiscal da obra, Wenceslau Diotallevy. Ele informa que o início da transferência do vão central da ponte para a estrutura provisória acontecerá no final de janeiro de 2017. O consultor executivo de Infraestrutura do Deinfra, Clayton Bortoluzzi, destacou que as secretarias envolvidas, os Bombeiros e a Polícia Militar darão apoio ao Deinfra para garantir toda a organização e segurança. “É uma reunião muito importante, porque a obra entra em uma fase imprescindível para sua execução. Esperamos que tudo aconteça da melhor forma possível, como já vem ocorrendo e que a obra siga o seu prazo de execução”, disse o secretário da Defesa Civil, Rodrigo Moratelli. A Ponte Hercílio Luz passa pelo último ciclo de obras do trabalho de restauração. O prazo para conclusão está previsto para o segundo semestre de 2018. A obra está sendo executada pelo grupo português Teixeira Duarte. Até o final da obra, os trabalhos envolverão reforço das fundações e da estrutura central da ponte; montagem das novas barras de olhal; transferência de carga definitiva (ponte volta a sustentar o próprio peso); montagem de novo pavimento (pavimento rodoviário e ciclovia) e desmontagem da estrutura provisória. “Conhecemos o estágio atual da obra, e estamos chegando em um momento importante, que é a reta final. Precisamos mobilizar Corpo de Bombeiros, Policia Militar, Defesa Civil e outros órgãos para garantirmos a segurança necessária”, ressaltou o secretário do Planejamento, Murilo Flores.

Fonte: G1
  Justiça de SC aceita denúncia contra 27 pessoas no caso Ave de Rapina
  A Justiça aceitou a denúncia contra 10 vereadores e 17 empresários da área de publicidade oferecida pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). Eles são acusados de envolvimento na Operação Ave de Rapina, que apontou um esquema em que empresários teriam cooptado vereadores para evitar a aprovação do projeto Cidade Limpa, para regular propagandas externas na paisagem urbana. Na decisão, da última sexta-feira (16), o juiz Renato Guilherme Gomes Cunha, da Unidade de Apuração de Crimes Praticados por Organizações Criminosas - 100% Digital, considerou que na denúncia estão "presentes a existência de indícios de autoria e materialidade dos crimes imputados". Os acusados têm prazo de 10 dias para apresentar suas argumentações preliminares, documentos e testemunhas. Na mesma decisão, a Justiça negou o pedido de afastamento cautelar de Marcos Aurélio Espíndola, o Badeko, do cargo de vereador. Segundo o juiz , "apesar da existência de indícios suficientes de que Marcos liderava o suposto esquema criminoso , neste momento tal medida a figura-se-me inócua, tendo em vista que o mandato finda em menos de quinze dias". O vereador não se reelegeu em outubro. Outros quatro denunciados na operação foram reeleitos. Caso sejam condenados, eles poderão perder os mandatos. Vereadores denunciados Do Legislativo Municipal estão na lista Marcos Aurélio Espíndola, o Badeko (PHS), pelos crimes de concussão, corrupção passiva e organização criminosa, e os vereadores Marcelo da Intendência (PP), Dalmo Menezes (PSD), Dinho da Rosa (PMDB), Célio João (PMDB), Ed Pereira (PSB), Deglaber Goulart (PSD), Roberto Katumi (PSD), Ricardo Vieira (PMDB) e Coronel Paixão (PDT) por corrupção passiva. Os 17 empresários que estão na lista são do setor de mídia externa. Eles foram denunciados por corrupção ativa e organização criminosa. Ave de Rapina Segundo a Polícia Federal, as investigações iniciaram em novembro de 2013 e apontaram a existência de um esquema de corrupção em três órgãos: a Câmara de Vereadores, o Instituto de Planejamento Urbana de Florianópolis (Ipuf) e a Fundação Cultural Franklin Cascaes. Alguns servidores públicos são suspeitos de receberem propina de empresários, além do envolvimento de fraudes em licitações de eventos e até mesmo na instalação de radares, conforme a polícia. Ainda de acordo com as investigações da Polícia Federal, os empresários denunciados estavam preocupados com um projeto de lei encaminhado à Câmara Municipal pelo prefeito pra tornar a cidade mais limpa, com menos poluição visual - Lei Cidade Limpa. Eles teriam pedido ajuda ao vereador Badeko e teriam pago R$ 100 mil por isso. O parlamentar criou um substitutivo global alterando completamente o projeto original, segundo as apurações, para beneficiar os empresários. A pedido do grupo todo, Badeko teria procurado outros vereadores e oferecido propina para aprovararem a proposta com a modificação sugerida por ele. Pelo que apresentou o Ministério Público, pelo menos nove parlamentares foram convencidos. Posicionamentos O G1 tentou contato com o advogado do vereador Ricardo Vieira, mas não obteve êxito até a publicação desta notícia. No dia 12 de dezembro, o parlamentar havia dito que no caso dele houve um equívoco do Ministério Público. "Eu não estava na Câmara de Vereadores em nenhum momento em que a matéria tramitou e foi votada", afirmou. O G1 também tentou contato com o advogado Claúdio Gastão Filho, que representa os vereadores Dalmo Meneses, Deglabert Goulart e Dinho da Rosa. Em 12 de dezembro, ele contestou o trabalho do MP. Disse que "a procuradoria geral ter designado através de portaria, um promotor para oferecer denúncia, fere o princípio do promotor natural", conforme o Supremo Tribunal Federal. O advogado Renato Boabaid, que representa o vereador Badeko, afirmou que não havia sido intimado até a publicação desta notícia e que só vai se manifestar depois que isso ocorrer. O G1 tentou contato com a defesa do vereador Ed Pereira, mas não obteve êxito até a publicação desta notícia. Em 12 de dezembro, o parlamentar esclareceu que soube da denúncia através da imprensa e que está com a consciência limpa. Ele ainda acrescentou que, em breve, o advogado dele deve tomar conhecimento do processo e que, juntos, vão analisar o caso. O G1 também tentou contato com a defesa do vereador Roberto Katumi, mas não teve êxito. Em 12 de dezembro, ele respondeu que não tem advogado e também não tem conhecimento da denúncia, apenas do que foi divulgado na imprensa e redes socias. Acrescentou ainda, que vai provar na justiça que é inocente. O G1 também tentou contato com a defesa de Marcelo Fernando de Oliveira, o Marcelo da Intendência, mas não obteve êxito. Em 12 de dezembro, o parlamentar havia registrado que não existe nenhum fato relevante envolvendo o nome dele e que acredita na justiça. Ele também destacou que a denúncia em período eleitoral fere o processo democrático. O advogado Paulo Ernesto Schnorr Lenzi, que representa o vereador Célio João, afirma que o cliente é inocente e que há "inexistência de materialidade". O advogado Alceu de Oliveira Pinto Junior, que representa o vereador Waldyvio da Costa Paixão Júnior, o Coronel Paixão, afirmou que "não tem uma prova material de que ele esteja envolvido em qualquer ato que poderia resultar nessa denúncia".

Fonte: Notícias do Dia
Vereadores não eleitos mantêm cobrança antecipada do IPTU em Florianópolis
  Em uma votação inusitada na tarde desta segunda-feira (19) na Câmara de Florianópolis, o voto de três parlamentares que não estarão na próxima legislatura impediu que a data para pagamento do IPTU em cota única com desconto fosse restabelecida para março, como ocorria até então, e mantiveram o vencimento do imposto para o dia 5 de janeiro de 2017. Com apenas 14 parlamentares em plenário e nove ausências, o Projeto de Lei Complementar 1.582/2016 precisava de 12 votos para ser aprovado, mas acabou recebendo apenas 11 votos, contra dois contrários e uma abstenção. Cesar Faria (PSD), Célio João (PMDB) e Deglaber Goulart (PSD), que não estarão na próxima legislatura, foram os únicos contrários ao projeto. O projeto de autoria de Afrânio Boppré (PSOL) estabelecia que o contribuinte realizasse o pagamento com 20% de desconto, em cota única, até o sexto dia útil do mês de março, ou com desconto de 5% para pagamento parcelado até a data do vencimento contido no carnê. A antecipação para pagamento do imposto foi votada na Câmara em julho deste ano, no entanto, o objeto do projeto era a criação do Tribunal Administrativo, sendo as mudanças na data do imposto incluídas no artigo 40 da lei aprovada e não observada por alguns dos parlamentares. Na tribuna, vereadores favoráveis ao projeto argumentaram que a antecipação da cobrança do imposto poderá “maquiar” as contas públicas, uma vez que muitos munícipes já estariam fazendo o pagamento antes de saírem de férias. “Os pagamentos que estão sendo feitos não podem ser usados pelo atual governo, mas ele vai usar isso para dizer que está entregando a prefeitura com dinheiro em caixa”, afirmou Boppré. “As pessoas já se preparam para pagar o imposto em março e por motivos estranhos essa data foi alterada. Aqui compete a nós atender a vontade do contribuinte e não a do futuro ou atual prefeito”, Dinho (PMDB)

Fonte: Notícias do Dia
  Aumento na demanda faz Correios atrasar encomendas na modalidade PAC
  Quem espera pelo Correios para receber o presente de Natal corre o risco de passar a data aguardando a encomenda. A modalidade mais econômica, que é a encomenda PAC, está tirando a paciência de quem precisa receber uma correspondência. O bancário Bruno Hafner Filho cansou de esperar e foi até o centro de distribuição no bairro Carianos. Ele aguarda há 25 dias por uma panela, que ele planeja utilizar no período de festas de fim de ano. As encomendas da modalidade expressa, que possuem um valor muito superior, têm prioridade de entrega e estão em dia. Morador do bairro Campeche, Bruno conseguiu falar apenas com o vigilante de uma empresa terceirizada. Ele foi informado que não há mais atendimento ao público. O centro de distribuição recebe mais de 20 clientes por dia na tentativa de retirar as mercadorias. “O rastreador aponta que a minha encomenda está aqui. Ela foi postada no município de Cláudio (MG) no dia 25 de novembro e deveria ser entregue na minha casa em 10 dias úteis. Não sei o que fazer agora. A empresa disse que mandaria outra, mas se vier na mesma modalidade vai demorar o mesmo tempo”, lamenta. Segundo o site do Correios, uma encomenda postada em Cláudio (MG) deveria levar 11 dias para chegar a Florianópolis. Em contato com alguns funcionários da empresa pública, que não quiseram ser identificados, eles informaram que o caos começou com a Black Friday, que é a data dos super descontos. Com poucos funcionários e muitas encomendas, a solução encontrada pelo Correios foi aumentar o prazo de entrega. Quando o usuário faz uma cotação do serviço, uma mensagem adverte para a prorrogação do tempo: “devido ao aumento expressivo nos serviços de encomendas, estão acrescidos dois dias úteis como tolerância no prazo de entrega.” A modalidade de encomenda PAC é a mais econômica e aceita em todos os municípios do território nacional. O site do Correios também prevê a devolução de parte do valor da postagem pelo atraso: 10% por um dia, 20% por dois dias e 30% por três. Black Friday atrasou as encomendas A assessoria de imprensa dos Correios confirmou o atraso na entrega das encomedas PAC, ocasionado pelo movimento nas vendas durante o Black Friday, somado ao movimento de final de ano, o que represou muitas encomedas em São Paulo. "Os prazos previstos pelos Correios permanecem, observadas as características de cada tipo de serviço. Apenas, neste período de final de ano, os mesmos foram acrescidos de dois dias para todos os tipos de objeto", diz a nota enviada pela comunicação. Ainda de acordo com os Correios, as demais modalidades estão sendo tratadas dentro do prazo. "Todos os esforços estão sendo envidados pelos Correios para regularização o mais breve possível, sendo que pelas características do serviço (trata-se de encomenda não prioritária), a regularização total deverá estar concluído até a primeira quinzena de janeiro/2016", informou a assessoria. O que é a encomenda PAC? É a entrega econômica disponibilizada pelos Correios para o envio exclusivo de produtos. Os prazos de entrega variam de acordo com as localidades de origem e destino, entregas feitas de segunda a sexta-feira. Diferencial da encomenda PAC - Entrega no endereço indicado pelo remetente em todos os municípios brasileiros;
- Permite a rastreabilidade desde a postagem até a entrega;
- São realizadas até 2 (duas) tentativas de entrega;
- Admite postagem de remessa agrupada por nota fiscal;
- Possibilidade de coleta domiciliar.

Fonte: Notícias do Dia
  Sem o pagamento do 13º, funcionários do Hospital de Caridade devem entrar em greve
  A reunião entre a diretoria do Hospital de Caridade e o SindSaúde/SC, realizada nesta segunda-feira (19), não resolveu as pendências do hospital quanto ao pagamento do 13º salário dos funcionários. Segundo presidente do sindicato, Wallace Fernando Cordeiro, o hospital não apresentou nenhuma proposta concreta para o pagamento e os funcionários podem entrar em greve a qualquer momento. Nesta terça-feira (20), às 11h, os funcionários da instituição farão uma nova paralisação de duas horas. As paralisações vêm ocorrendo diariamente desde segunda (12) e reúnem cerca de 70 funcionários por turno. Cordeiro conta que a direção disse que talvez apresente uma proposta de parcelamento, mas não sinalizou nenhum pagamento. “Precisamos de uma proposta por escrito para deliberarmos na assembleia”, afirmou, destacando que o prazo para pagamento do 13º venceu no último sábado (17). “Só faremos uma nova assembleia se tivermos uma proposta para votar. Se não, vai ter paralisação”, explica Cordeiro. O provedor do Hospital de Caridade, Luiz Mário Machado, não respondeu às tentativas de contato da reportagem. Segundo Cordeiro, a instituição teria recebido quase R$ 2 milhões entre os dias 14 e 19 de dezembro e teria priorizado outros pagamentos, como de médicos e impostos.

Fonte: Diário Catarinense
  SC vai lançar programa de crédito a microempresas
  Atento à falta de crédito para investimentos, especialmente para empresas de menor porte, o governo do Estado está finalizando estudos e pretende lançar no início de 2017 um programa de crédito acessível a pequenos negócios. Trata-se do Mais Crédito Microempresas, que seguirá critérios semelhantes aos do programa Juro Zero, que acaba de completar cinco anos com êxito nos objetivos propostos. Conforme o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Carlos Chiodini, a linha será para microempresas com faturamento anual de até R$ 360 mil e cada empresa poderá fazer contratos de R$ 3 mil a R$ 15 mil. - A taxa de juros será reduzida. Para isso, o Estado formará um fundo garantidor – observou Chiodini, que não pode adiantar a taxa futura. O novo programa será desenvolvido em parceria entre a Secretaria da Fazenda e o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). Quando lançou o Juro Zero, o governo do Estado reconheceu que havia a necessidade de uma linha para empresas que não estão mais enquadradas no regime do Microempreendedor Individual (MEI), beneficiado com o programa. Nesses cinco anos, foram emprestados mais de R$ 170 milhões pelo Juro Zero, num total de 60 mil operações. Este ano, apesar da crise, foi registrado crescimento de 4% frente a 2015. De acordo com Chiodini, muitos desses MEIs conseguiram ampliar os negócios, que se tornaram microempresas. O objetivo, agora, é continuar apoiando os investimentos nesse segmento para dinamizar a economia. O mês provável para o lançamento será março.

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