CDL

Correria de Natal Pelo tamanho da pressa e engarrafamentos nestes dias, as vendas de Natal do comércio catarinense terão resultados maiores do que os lojistas projetaram. A Federação das CDLs estimou alta de 1% a 1,5% frente ao mesmo período de 2013. Na foto, Papai Noel do Shopping Mueller, em Joinville.
Fonte: Diário Catarinense (Estela Benetti) – 20.12
Câmara não consegue votar projeto que impediria aumento do IPTU Votação pode ficar para o ano que vem se iniciativa não conseguir ser analisada em tempo recorde nas comissões da Casa. Um projeto de lei complementar referente ao IPTU e ITBI apresentado nesta semana e subscrito por outros 12 vereadores da Câmara de Vereadores de Florianópolis, começou a tramitar nesta sexta-feira na Casa. Ele buscava impedir o aumento de IPTU no ano que vem e reduzir um imposto cobrado na compra de imóveis. Havia uma expectativa que a matéria conseguisse ser votada ainda na sessão de sexta-feira, mas isso teria que ser feito sem que ele passasse pelas comissões da Câmara, o rito regimental. A partir de agora a matéria vai para a Procuradoria e depois é encaminhada para a Comissão de Constituição e Justiça, e de Orçamentos, Finanças e Tributação. O projeto de lei complementar é muito similar a um enviado pela prefeitura, mas que foi retirado pelo Executivo. Veja abaixo cada um dos itens e as diferenças entre as propostas: Ele autoriza o prefeito a impedir uma emissão de carnê suplementar do IPTU para 2014, ponto em que é idêntico à outra iniciativa. Aplica os mesmos critérios para o IPTU social de como o que estabelecia o projeto de lei enviado e arquivado pela prefeitura em dezembro. Mantém a alíquota do ITBI como vige atualmente, sendo 0,5% para quem adquire o primeiro imóvel pelo Sistema Financeiro de Habitação e 2% para as demais transmissões. Aqui há diferenção: a prefeitura propunha uma redução para 2,5% em todos os casos. Exige um novo estudo para a atualização da Planta Genérica de Valores que deverá ser apreciado pela Câmara em 2015 e aplicado somente em 2016, o que, portanto, suspenderia o reajuste do IPTU para o próximo ano. O projeto de lei não falava em revisão. Projeto é inconstitucional, diz prefeitura A assessoria de imprensa da prefeitura de Florianópolis disse que considera o projeto inconstitucional porque propor qualquer lei que trate da questão tributária seria função exclusiva do Executivo. Afirmou que o prefeito vetará o projeto se ele for aprovado e que está preparada para levar a questão à Justiça se o veto for derrubado pelos vereadores Chances de votação O pedido dos vereadores que agora apresentam esta proposta é pela celeridade do projeto e para que a Comissão de Constituição e Justiça e de Orçamento, Finanças e Tributação analisem a o projeto na próxima terça-feira, 23 de dezembro. Se analisado, o Projeto de Lei Complementar pode ir para votação em Plenário no próprio dia 23 de dezembro, quando a Casa realiza nova Sessão Ordinária a partir das 15h. O prazo, no entanto, é apertado. Se qualquer vereador pedir vistas do projeto de lei na tramitação das comissões, ele só poderá ser analisado no ano que vem, após o recesso. Na semana que vem ocorrem as últimas reuniões do ano nas comissões.
Fonte: Diário Catarinense – 20.12


Aumentos Um levantamento feito pelo Jornal de Santa Catarina revelou que em nove municípios do litoral os reajustes do IPTU giram em torno de 6,5%. Nenhum será maior em 2015 do que 7%. Na audiência da Câmara de Florianópolis um economista disse ter feito os cálculos e concluiu que entre 2005 e 2013 o reajuste do IPTU foi de 54%, mesmo índice da inflação.
Fonte: Diário Catarinense (Moacir Pereira) – 20.12


Reóleo Expande O programa ReÓleo, criado pela Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (Acif), expandiu seus limites. Os representantes da entidade da Capital assinaram convênio com a Associação de Biguaçu para ações conjuntas de divulgação, conscientização e coleta de óleo de cozinha usado a ser destinado para reciclagem para o município vizinho. Acordo semelhante já foi assinado com Palhoça.

Artigo

Planejamento e 2015 sem dívidas, por Luciano Duarte Peres*

O planejamento financeiro é uma projeção de todos os valores que indicam a situação econômica de uma pessoa, empresa ou projeto. A partir dessa organização é possível definir quanto de dinheiro existe disponível e assim destinar seu uso. É importante criar um, pois sem o planejamento financeiro é praticamente impossível analisar e aplicar seus investimentos no momento certo para direcionar o negócio. Entre as vantagens de ter esse planejamento está o crescimento de modo saudável, seja a empresa grande, média ou pequena. Muitos empreendedores ignoram e finalizam suas atividades já nos primeiros anos de existência. Alguns empreendedores podem ter pequenas dificuldades para projetar um futuro financeiro, porém é preciso primeiro identificar o perfil, metas e modo de atuação para obter sucesso. Para começar um planejamento financeiro é preciso que o empreendedor conheça os gastos principais dos produtos ou serviços que se trabalha. Faça uma previsão para o ciclo operacional. Estipule valores necessários para cobrir as contas de cada etapa do processo e se planeje para ter um capital de giro inicial evitando que sua empresa feche as portas já no início, enquanto o dinheiro não entra. Outra dica preciosa é negociar prazos com os fornecedores. Lembre-se também de se prevenir: juros altos comem todos os possíveis lucros. Portanto, se por acaso precisar de um empréstimo para resolver uma situação, analise as melhores taxas, os melhores prazos e, de novo, calcule o valor específico para aquela situação, sem exagerar e se endividar. Lembre-se: é preciso que os sócios invistam para emergências do dia a dia e tenha em mente que as contas de pessoa física e pessoa jurídica são diferentes. Muitos empresários acabam com a corda no pescoço pois não conseguem visualizar os reais gastos. Acabam não sabendo quanto estão gastando a mais na vida pessoal e nem quanto estão recebendo na empresa. Antes de sair estipulando preços para serviços ou produtos, veja o quanto isso custa para a sua empresa. Não se baseie pelo valor praticado pela concorrência. Isso vai fazer com que sua empresa caminhe pelas próprias pernas. Faça sempre projeções realistas. Se o negócio estiver dando um retorno muito menor do que o previsto está na hora de investir no aprimoramento do conhecimento em finanças.
Automóveis mais caros

Termina o IPI reduzido. Em janeiro, deixa de valer a medida do governo federal para incentivar a compra de veículos e impulsionar a economia. Preços podem subir até 5%. Aproxima-se do fim o período de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) reduzido para automóveis. A partir de 1o de janeiro, haverá aumento de alíquotas na compra de carros zero quilômetro de até 2 mil cilindradas (modelos de motor 2.0). Prorrogada inúmeras vezes ao longo dos últimos anos, a manutenção dos descontos tinha por objetivo estimular as vendas. Com o fim do primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff e a troca no comando do Ministério da Fazenda – sai Guido Mantega, entra Joaquim Levy –, essas vantagens devem ser mesmo suspensas dessa vez. As vendas de veículos – automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus – somaram 175.143 unidades na primeira quinzena de dezembro, alta de 4,9% ante o total de 166.994 unidades de igual período de 2013, segundo levantamento de fontes do setor junto ao Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam). As vendas na primeira metade do mês foram ainda 9,1% superiores às do período correspondente de novembro de 2014, quando foram comercializados 160.565 veículos.
Fim do incentivo gera aumento nas vendas Os resultados são explicados por dois fatores. Além de dezembro ser tradicionalmente um mês de bom desempenho no setor, a alta deste mês pode ser explicada pela aproximação do fim do desconto na alíquota do IPI sobre os veículos novos, previsto para o dia 1o de janeiro. Com o desempenho até agora, dezembro pode bater o recorde de vendas de veículos em 2014. Até o momento, janeiro foi o melhor mês para o setor, com 312.619 emplacamentos de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, seguido por outubro. Consultor de finanças pessoais, Alfredo Meneghetti Neto aconselha que outros fatores, além do IPI reduzido, sejam avaliados no momento em que o consumidor considera a aquisição de um carro zero. Ele diz que é fundamental pesquisar preços em diferentes lojas, pois variam os valores do automóvel e itens opcionais. Uma taxa de juros de até 1,5% ao mês é a mais adequada. O ideal é que os financiamentos de automóvel e casa própria não comprometam mais do que 30% do salário da família. – Mas se a decisão já foi tomada e não é uma compra por impulso, tem que adquirir o carro neste fim de ano para aproveitar as vantagens do IPI reduzido – diz Meneghetti Neto.
Fonte: Diário Catarinense (Visor) – 20.12 


Comércio de rua – O comércio de rua é importante e precisamos dar vida ao Centro da cidade, senão ela serve apenas para os traficantes e desordeiros. O comércio de rua será estimulado a pensar em espaços vazios que possam ser usados como estacionamento. Essa é a solução. Agora, colocar zona azul em tudo, certamente vai parar o Centro da cidade.
Fonte: A Notícia – 20.12