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Clipping Diário 20/11/2013

Publicado em 20/11/2013
Clipping Diário 20/11/2013

Maioria deseja eletrônicos Pesquisa mostra que 51% dos brasileiros querem ganhar tablet, notebook ou computador no dia 25 de dezembro Se dependesse de mais da metade dos brasileiros, as lojas de produtos eletrônicos teriam boas vendas no final de ano. De acordo com a pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) divulgada ontem, 51% dos entrevistados têm em sua lista de desejos natalinos um notebook, tablet ou computador. Esse percentual aumenta quando somadas as pessoas que sonham em ganhar um smartphone ou celular (28%) no dia 25 de dezembro. Mas aqueles que pretendem presentear amigos e familiares no Natal não pensam da mesma forma. Os itens convencionais e mais baratos como vestuário, perfumes, brinquedos e jogos estão entre os preferidos. Mas, segundo a pesquisa, apenas 36% gostariam de ser presenteados com esses itens. Mesmo com esse cenário, o consumidor brasileiro deve gastar 30% a mais neste ano. A intenção de gasto médio por presente, mostra o estudo, avançou de R$ 86,59 em 2012 para R$ 111,39 neste ano. O número de presentes também aumentou: 89% disseram que vão dar três ou mais. O presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, Roque Pellizzaro Junior, acredita que a injeção de dinheiro na economia por conta do 13o salário é responsável por essa previsão positiva para o comércio. – Além disso, a inflação de alimentos no país já está sob controle, o que melhora as condições de compra do consumidor – avalia. De forma geral, a pesquisa identifica que os filhos aparecem em primeiro lugar na relação dos mais presenteados (70%), seguidos de maridos/esposas (47%), mães (41%) e irmãos (30%). O gerente financeiro do SPC Brasil, Flavio Borges, destaca que o resultado sugere que as relações de afeto estão mais concentradas no núcleo familiar. – Os dados oficiais mostram que a quantidade de membros dentro do núcleo da família brasileira está diminuindo. Por isso priorizam os parentes mais próximos e se relacionam cada vez menos com os parentes distantes. As mulheres estão mais propensas a comprar do que os homens. Entre elas, 76% pretendem presentear alguém, contra 58% entre os entrevistados do gênero masculino. Fonte: Diário Catarinense – Economia - 20-11   Para todas as idades Na HP Store, em Florianópolis, os tablets estão entre os mais vendidos, segundo o gerente da loja, Patrick Reus. Ele explica que os aparelhos são simples, baratos e não exigem muito conhecimento do cliente. – Notebooks e computadores têm muitas configurações e modelos. O consumidor chega à loja e fica assustado com a infinidade de aparelhos. Os tablets também são presentes para todas as idades. A loja já vendeu para pais que queriam presentear filhos a partir de seis anos. Fonte: Diário Catarinense – Economia - 20-11   Arrecadação atinge recorde A arrecadação das receitas federais, administradas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) e as receitas de outros órgãos obtidas por guias de recolhimentos, chegou ao valor de R$ 100,9 milhões em outubro. No acumulado do ano (até outubro), o valor é de R$ 907,44 milhões, segundo o secretário adjunto da Receita Federal, Luiz Fernando Teixeira Nunes. A arrecadação de outubro foi maior quando comparada ao mesmo mês de 2012 que somou R$ 90,51 milhões. De acordo com as informações da Agência Brasil, o secretário afirma que a expectativa é que o aumento de arrecadação se mantenha nos próximos meses. O desempenho da arrecadação das receitas administradas pela RFB no período de janeiro a outubro de 2013, quando comparado ao mesmo período de 2012, teve uma variação real acumulada, já atualizado pelo Índice de Preço ao Consumidor Ampliado (IPCA), de +1,61%. Segundo Luiz Fernando, o aumento da lucratividade das empresas, que resultou na maior arrecadação das contribuições sociais, foi o principal fator do resultado da arrecadação em outubro. Fonte: Diário Catarinense – Economia - 20-11   Como vender mais ao mercado chinês A missão catarinense à China (foto) liderada pelo vice-presidente da Federação das Indústrias (Fiesc), Alfredo Piotroviski, fez contatos visando a nova fase do país asiático, de fortalecimento do mercado interno. O grupo foi informado pelo gerente de Negócios da Apex-Brasil em Pequim, Cesar Yu, de que para competir lá é preciso agregar valor a produtos. E para cobrar clientes chineses, é possível usar leasing, com pagamentos mensais. Yu citou o exemplo da Audaces, de Florianópolis, que alugou espaço na Apex para vender software de moda aos chineses e colhe bons resultados. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti - 20-11   Um alerta sobre os riscos de empreender Na Semana Global de Empreendedorismo que vai até domingo o destaque maior é para exemplos de sucesso, mas o fracasso é muito comum, pode ser evitado e também consiste em aprendizado. Nos EUA, maior economia do mundo, as pessoas são estimuladas a empreender e são respeitadas por isso, mesmo que tentem 20 vezes. Com a evolução da economia e dos empreendedores brasileiros, caiu muito a média de fechamento de novas empresas. Há 10 anos, 80% das novas firmas no país fechavam com até dois anos de vida. Hoje apenas 24 % fecham, informa o gerente de Comunicação e Mercado do Sebrae/SC, Spyros Diamantaras. Segundo ele, o maior êxito ocorre porque os empreendedores estão mais preparados, planejam melhor seus negócios e têm mais acesso a recursos financeiros. Entre as principais causas de dificuldades que levam ao fechamento de empresas estão a falta de planejamento (plano de negócio), problemas de gestão financeira, falta de convergência entre produto e mercado, falhas na escolha de fornecedores. Além disso, os empreendedores apontam como a alta carga tributária e a burocracia como grandes obstáculos. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti - 20-11   Programa de SC completa dois anos Iniciativa de apoio aos microempreendedores individuais concedeu R$ 53 milhões em crédito O programa catarinense Juro Zero, iniciativa de apoio aos microempreendedores individuais, completou dois anos neste mês. Até outubro, foram concedidos R$ 52,8 milhões em crédito para 13,4 mil pequenos empresários de Santa Catarina. O programa empresta até R$ 3 mil para microempreendedores individuais (MEIs), com financiamento em oito parcelas. Se as sete primeiras forem pagas em dia, a oitava, correspondente aos juros, é quitada pelo governo. Além disso, o empresário recebe três atendimentos de consultores do Sebrae, que vão orientá-lo para o crescimento do negócio. A iniciativa é uma parceria da Secretaria do Desenvolvimento Sustentável do Estado (SDS) com a Agência de Fomento do Estado (Badesc), o Sebrae-SC e a Associação das Organizações de Microcrédito e Microfinanças (Amcred/SC). – A ideia é que logo ele cresça e abra uma pequena empresa. E capacitação é fundamental para isso – afirma a gerente estadual de atendimento individual do Sebrae-SC, Soraya Tonelli. Cau Harger, diretor de Apoio às Micro e Pequenas Empresas e ao Empreendedor Individual da SDS, explica que o programa representa o suporte estadual à lei brasileira de 2009 que criou a categoria do Microempreendedor Individual. Para ele, os dois anos de Juro Zero foram bem sucedidos. A taxa de inadimplência de 0,2% é um bom indicador. Para ser um MEI, o empresário precisa trabalhar por conta própria, faturar no máximo R$ 60 mil e ter até um funcionário contratado. O programa atendeu até hoje pouco mais de 11% de todos os 120 mil microempreendedores individuais catarinenses. De acordo com o diretor da SDS, Cau Harger, a intenção é elevar esse índice para 25% (30 mil empresários) em 2014. A região com o maior número de empresários participantes do Juro Zero nestes dois anos é o Vale do Itajaí, com R$ 14,6 milhões concedidos. Fonte: Diário Catarinense – Economia - 20-11   Empréstimo veio na hora certa A cerimonialista Fernanda Vargas Sampaio, de 33 anos, acessou duas vezes a linha de crédito do programa Juro Zero. Na primeira vez, em 2011, captou capital de giro para o negócio. Na segunda, ano passado, investiu em publicidade e adquiriu um equipamento essencial para o seu trabalho, um computador novo. A empresária, que já produziu sozinha mais de 200 casamentos, avalia que o empréstimo veio na hora certa. Fernanda começou a trabalhar com casamentos há 13 anos, mas só abriu a própria empresa em 2010. – Não queria mais ter que ir à prefeitura para emitir toda vez notas fiscais avulsas. Também percebi que a formalização só traz benefícios, como a contribuição com o INSS – diz. Para ela, os atendimentos do Sebrae-SC que orientam o tomador de crédito na aplicação do empréstimo poderiam ter oferecido conteúdos mais complexos. Como Fernanda já trabalhava há algum tempo na área, os conhecimentos repassados não foram novidade. De qualquer maneira, a empresária considera válida a consultoria. Segundo a gerente estadual de atendimento individual do Sebrae-SC, Soraya Tonelli, de julho até o momento foram agendados mais de 70 minicursos voltados para os empreendedores do Juro Zero. Fonte: Diário Catarinense – Economia - 20-11   Realização de lucros derruba a Bovespa Depois de três sessões consecutivas com desempenho positivo, a Bolsa de São Paulo (Bovespa) amargou baixa de 2,35% em decorrência do interesse de parte do mercado em realizar lucros. O Ibovespa encerrou com 53.032 pontos, o que significa perdas de 2,26% no mês e de 12,99% ao longo do ano. A movimentação somou R$ 6,944 bilhões no pregão, no qual apenas dois dos 72 papéis do índice obtiveram ganhos. Com maior peso na composição da carteira, as ações da Vale caíram 1,79% (ON) e 0,93% (PNA), enquanto as da Petrobras cederam 1,47% (ON) e 1,53% (PN). Os papéis das construtoras foram os mais afetados, com destaque para quedas de Brookfield ON (7,56%), Rossi Residencial ON (6,8%) e Gafisa ON (6,7%). Além do feriado da Consciência Negra de hoje, quando a bolsa não funcionará e muitos investidores que optaram por desfazer posições, o fluxo de venda foi motivado pela redução de estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O interesse em embolsar lucro também predominou nos mercados nos Estados Unidos, onde as perdas, porém, foram bem moderadas. Wall Street recuou 0,06%, enquanto a Nasdaq (setor tecnológico) teve baixa de 0,44%. O dólar permaneceu comportado no mercado internacional: o euro seguiu negociado no patamar de US$ 1,35. No Brasil, entretanto, a moeda dos EUA voltou a subir após a acentuada desvalorização da véspera. A cotação avançou 0,44% no mercado à vista, no qual terminou a R$ 2,2780. Fonte: Diário Catarinense – Economia - 20-11   14,6% Foi quanto aumentou a receita do setor de serviços em Santa Catarina no mês de setembro em relação ao mesmo período de 2012. Levantamento é do IBGE. No Brasil, o crescimento foi de 9,6%. Santa Catarina foi a quinta unidade da Federação com melhor desempenho no país, atrás de Mato Grosso, Distrito Federal, Tocantins e Paraíba. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Mercado Aberto - 20-11   Noite de homenagens e comemorações Entidade revelou ontem vencedores do prêmio Conceito Varejista 2013 O Sindicato do Comércio Varejista de Blumenau (Sindilojas) promoveu ontem uma noite de celebrações. No grande auditório do Teatro Carlos Gomes, a entidade comemorou 50 anos de atuação e revelou os vencedores do prêmio Conceito Varejista 2013 (veja tabela). A empresa destaque foi a Havan, que também levou troféu na categoria grandes magazines. Antes das comemorações, a Assembleia Legislativa de Santa Catarina fez uma sessão solene em homenagem ao cinquentenário do Sindilojas. A proposição foi da deputada estadual Ana Paula Lima. Ao todo, 78 empresas foram finalistas no Conceito Varejista deste ano. As indicações ao prêmio foram definidas por critérios técnicos pelo Núcleo de Pesquisas da Fecomércio SC. A noite ainda teve homenagens a personalidades do comércio regional com atuação marcante durante as últimas cinco décadas. Foram agraciados empresários de Indaial, Pomerode e Timbó, além dos associados mais antigos do Sindilojas que continuam em atividade. PRÊMIO Vencedores do Conceito Varejista 2013: - Loja de departamentos: Milium - Calçados: Pittol - Supermercados: Cooper - Motos: Regata Motos - Papelaria e material escolar: Papelaria Catarinense - Decoração: Mukifo Decorações - Joalheria, relojoaria e ótica: Relojoaria e Ótica Universal - Veículos usados: Isidoro Automóveis - Centro de compras: Shopping Neumarkt - Artigos esportivos: Blubel Esportes - Material de construção: Construcon - Moda masculina: Cia do Homem - Equipamentos de informática: Infohard - Livraria e revistaria: Livraria Catarinense (Neumarkt) - Material elétrico: Elétrica Zata - Pet shop: Patinho Feio Pet Shop - Bijuterias e acessórios femininos: Felina Bijoux - Veículos novos: Santa Clara Veículos - Moda feminina: Marisa - Grandes magazines: Havan - Moda bebê e infantil: Matheus Baby - Autopeças e acessórios automotivos: Coremma - Móveis: Todeschini - Floricultura: Arte Floral - Destaque: Havan Fonte: Sindilojas Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia - 20-11   União contra ISS maior Entidades empresariais questionam projeto de reajuste do imposto proposto pela Prefeitura de Joinville Se depender das entidades empresarias, o aumento no Imposto Sobre Serviço (ISS) não será aprovado pela Câmara de Vereadores. Presentes em peso em reunião conjunta das comissões de Finanças e Legislação, representantes de prestadores de serviço questionaram a Fazenda de Joinville. A pressão deu resultado e, com o apoio de parlamentares, antes de o texto voltar a ser discutido no Legislativo, haverá uma reunião com o prefeito Udo Döhler (PMDB), vereadores e associações. A proposta prevê aumentar o número de Unidades Padrões Municipais (UPM) cobrada por profissional – cada UPM equivale a R$ 210,74. Hoje, as entidades pagam três UPMs por profissional. Se a lei for alterada, serão 12 UPMs. Outra alternativa – não muito usada pelos prestadores de serviço – seria pagar um percentual pelo faturamento das empresas. A taxa varia de acordo com o serviço, de 2% até 5% – a alíquota destinada as assessorias também têm acréscimo previsto no projeto, passando de 2% para 5%, enquanto as de engenharia teriam redução de 5% para 4% do valor bruto recebido. A Prefeitura argumenta que o grupo de sociedades profissionais de Joinville arrecadou R$ 450 milhões em 2012 e R$ 500 mil foram revertidos em imposto. Pela proposta, o valor passaria para cerca de R$ 2,3 milhões por ano. – Estamos procurando fazer um reequilíbrio fiscal. Há empresas que faturam R$ 30 milhões por ano e pagam menos de R$ 5 mil de ISS – justificou Nelson Corona, secretário da Fazenda. Custos A proposta não foi bem aceita pelas entidades presentes no encontro – Acij, Ajorpeme, CDL, OAB, Secovi e cartórios. Para eles, ela vai na contramão do discurso de Udo Döhler na campanha, que era pela redução da carga tributária. – Não podemos causar um impacto deste nos pequenos prestadores de serviços – reclama Cristiane Schramm, presidente da Ajorpeme. Luiz Gustavo Rupp, vice-presidente da OAB de Joinville, diz que o reajuste pode trazer dificuldades financeiras para vários escritórios. – Podemos ter um aumento de despesas de até dez vezes. Acompanhando as críticas, os vereadores Patrício Destro (PSB) e Manoel Bento (PT) já avisaram que não aprovarão o texto. – Nenhum projeto que traga aumento de impostos ganhará voto favorável meu – disse Patrício. Fonte: A Notícia - Economia - 20-11   Volume de cheques devolvidos cresce 1,93%, diz SCPC Após duas quedas consecutivas, o volume de cheques devolvidos (segunda devolução por falta de fundos) do total movimentado em outubro foi de 1,93%. Em setembro a proporção era de 1,78% e em agosto, de 1,84%, de acordo com os dados divulgados nesta terça-feira pela Boa Vista Serviços, administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). Apesar do número um pouco maior de devoluções no mês passado, o resultado é inferior ao porcentual registrado em outubro de 2012, quando foi devolvido 1,97% dos cheques emitidos. Segundo a Boa Vista, no acumulado do ano (janeiro a outubro), o porcentual de cheques devolvidos sobre movimentados é de 1,98%, enquanto em igual período de 2012 era de 1,99%. Os dados revelam que o número de cheques devolvidos cresceu 16,5% na comparação mensal. De acordo com a Boa Vista, o total dos cheques movimentados no mês passado cresceu 7,7%, o que contribuiu para o aumento do índice. Em setembro, dos 69,6 milhões de cheques movimentados pouco mais de 1,2 milhão foi devolvido. Já em outubro voltaram por falta de fundos pouco mais de 1,4 milhão do total de mais de 75 milhões de cheques emitidos. Contra o mesmo mês do ano anterior, no entanto, o número de cheques devolvidos diminuiu (-11,8%), assim como o número total de cheques movimentados (-9,6%). De acordo com a Boa Vista, no acumulado do ano, contra o mesmo período do ano anterior, os cheques devolvidos recuaram 9,1% enquanto os cheques movimentados diminuíram 8,7%. Separando os cheques devolvidos de pessoas físicas e jurídicas, no mesmo período, a devolução foi 10,0% menor para as pessoas físicas e 6,7% menor para as pessoas jurídicas.  Fonte: O Estado de São Paulo – 20-11   SPC/CNDL: gasto com presente de Natal subirá 30% em 2013 O consumidor brasileiro deve gastar 30% a mais com O presente de Natal neste ano em relação ao ano passado, de acordo com pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), divulgada nesta terça-feira, 19. A intenção de gasto médio por compra, mostrou o levantamento, avançou de R$ 86,59 em 2012 para R$ 111,39 neste ano. A quantidade de itens a serem comprados também cresceu, passando de 4,1 para 4,4 presentes por consumidor, alta de 7,31%.  Fonte: O Estado de São Paulo – 20-11   Participação do BNDES na economia bate recorde A "interferência" do BNDES no financiamento aos investimentos de empresas e famílias no Brasil bateu recorde ao atingir a fatia de 19,7% no segundo trimestre deste ano. Em 2009, em plena ressaca da crise global, o banco chegou a deter 19,5% de participação. Sua fatia nesse segmento cresceu de 1% para 3,1% do PIB em uma década. O movimento, detectado pelo Centro de Estudos do Ibmec (Cemec), tem freado o mercado de capitais e inibido o avanço de fontes de financiamento privado, como debêntures e títulos corporativos de dívida, segundo especialistas. Há dez anos, o BNDES tinha uma fatia de apenas 7,4% nesses financiamentos, de acordo com o Cemec, centro bancado por Anbima, BNDES, Cetip, Fiesp e Fipecafi. No período, o mercado de capitais elevou sua fatia no PIB de 0,3% para 2,3%. Embora reconheça a relevância do banco como fonte financiadora, parte do mercado vê um entrave no forte avanço dos desembolsos do banco nesse mercado. "O BNDES compete com o mercado de capitais", resume o diretor comercial da Cetip, Carlos Ratto. O professor do Ibmec-Rio Jerson Carneiro concorda, mas ressalva: "O BNDES vem, recentemente, procurando contribuir para os mercados de capitais com fundos de investimento de longo prazo, lastreados em sua carteira". Na avaliação do mercado de capitais, o governo federal desloca a poupança do setor privado para financiar seu déficit corrente e seus investimentos. "Essa circunstância é agravada pelo fato de a poupança privada ter caído ao seu menor nível desde 2000", mostra o estudo. O BNDES diz que tem estimulado a abertura de capital das empresas nas quais a BNDESPar é acionista e fomentado o mercado secundário de debêntures por meio de um programa de R$ 10 bilhões para aquisição desse tipo de títulos. "A falta de financiamento privado de longo prazo não é fruto da atuação do BNDES, mas uma deficiência macroeconômica estrutural, que eleva os juros dos financiamentos em moeda nacional, algo que melhorou nos últimos dois anos, mas ainda não foi resolvido", disse o banco, em nota. Queda. A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), principal termômetro dos investimentos, continua muito baixa. Em queda desde 2010, o investimento privado recuou a 15,7% no segundo trimestre, ante 16,9% de 2011. "Isso se reflete num menor volume de recursos próprios e num maior endividamento das empresas sem que o investimento total reaja", avalia o Cemec. A contribuição do setor público, embora tenha crescido nos últimos anos, estabilizou-se em torno de 2,5%. O Cemec avalia haver o chamado "crowding out", traduzido em um "esforço enorme" do setor público para aumentar os investimentos (PAC, desembolsos do BNDES, redução da taxa de juros, desoneração fiscal, etc.), mas descuidando da sua poupança para realizar investimentos. Para desenvolver o segmento e reduzir a "dependência" de sua fonte, o BNDES poderia estimular ida ao mercado via aquisição de debêntures no mercado primário e a oferta de títulos privados no segmento secundário. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.  Fonte: O Estado de São Paulo – 20-11   Comércio popular de rua em SP vai funcionar no feriado O comércio popular de rua de São Paulo deve funcionar nesta quarta-feira (20), feriado do Dia da Consciência Negra. Representantes da Câmara dos Dirigentes Lojistas do Bom Retiro esperam que cerca de 75 mil pessoas circulem pelo local. As lojas de atacado e varejo irão funcionar normalmente das 8 às 17 horas. De acordo com Jean Makdissi Júnior, conselheiro executivo da Alobras (Associação de Lojistas do Brás), cerca de 90% dos estabelecimentos da região irão abrir suas portas no feriado. Embora algumas lojas planejem fechar suas portas às 15 horas, a maioria irá funcionar até às 17. A entidade espera um aumento no movimento na região, mas não estimou números. As lojas da região da 25 de março também devem funcionar em sua maioria. Segundo a Univinco (Associação de Lojista da 25 de Março) o número de visitantes deve chegar a 1 milhão. Fonte: Folha de São Paulo – 20-11   PayPal do Brasil tem perda com iniciativa Não são só os clientes, que perdem uma opção para as compras no exterior, que reclamam da decisão dos bancos de não aceitar transações em reais com cartões de crédito. A filial brasileira da PayPal sentiu com força o impacto da proibição. "Mais de 50% dos clientes brasileiros da PayPal optavam pelo DCC (Dynamic Currency Conversion, a transação multimoeda), afirma Mario Melo, responsável pelas operações da empresa na América Latina. "Sentimos uma redução entre 30% a 40% do volume de compras de brasileiros no exterior, via PayPal, após a medida." Fonte: Valor Econômico – 20-11   Serviços prestados em Santa Catarina têm crescimento em receita de 14,6% No acumulado do ano a receita nominal subiu em 10,8%. O setor de serviços no Brasil registrou em setembro crescimento de 9,6% na receita nominal em comparação com o mesmo período em 2012. Segundo a pesquisa divulgada na terça-feira, dia 19, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o crescimento foi superior às taxas observadas em agosto (6,6%) e julho (9,1%). Em Santa Catarina a receita cresceu 14,6% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Seguindo a tendência de alta de todo as unidades da federação. Santa Catarina teve o quinto melhor resultado entre os estados. No acumulado do ano a receita nominal subiu em 10,8% e a variação acumulada em 12 meses fechou num aumento de 9,9%. Nos serviços prestados às famílias a variação mensal foi de 5,6%; serviços de informação e comunicação, 11,4%; serviços profissionais, administrativos e complementares, 9,4%;Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio; aumento de 20% e outros serviços 25,8%. Para a Federação do Comércio  de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina (Fecomércio SC), os serviços no Estado apresentaram uma recuperação em relação ao semestre anterior. A volta do poder de compra com a desaceleração da inflação explica o resultado positivo. Assim, os serviços continuam crescendo, seguindo a tendência nacional, entretanto, a elevação dos juros e o elevado endividamento familiar, que tendem a afetar a demanda das famílias e empresas por serviços, podem trazer resultados menos expressivos nos próximos meses. No Brasil, os serviços prestados às famílias registraram variação de 9,5%, os serviços de informação e comunicação, de 8,1%, os serviços profissionais, administrativos e complementares, de 9,0%, Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, de 12,1% e outros serviços, de 7,0%. O crescimento nominal acumulado no ano ficou em 8,4% e o acumulado em 12 meses, em 8,7%. A taxa de crescimento de setembro ficou no mesmo patamar da taxa registrada em janeiro de 2013 e inferior apenas às taxas registradas em outubro de 2012 (11,7%) e abril de 2013 (11,6%). Os resultados acumulados no ano indicam que nos nove meses de 2013, o crescimento nominal em relação ao mesmo período de 2012 situou-se no patamar de 8,4%. Neste período, o segmento Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio acumulou o maior crescimento (10,9%), com destaque para os Transportes aéreo e aquaviário, com crescimento de 17,8% e 17,3%, respectivamente. Os serviços prestados às famílias registraram o segundo maior crescimento acumulado, com 10,0%, em que os serviços de alojamento e alimentação cresceram 10,7%. Os serviços profissionais, administrativos e complementares registraram crescimento acumulado de 8,2%, os serviços de informação e comunicação, 6,8% e outros serviços, 5,0%. Fonte: Economia SC – 20-11

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