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Clipping Diário - 20/08/2015

Publicado em 20/08/2015
Clipping Diário - 20/08/2015

Fonte: Notícias do Dia - 20/08 Justiça Federal derruba liminar e impede interdição de hotel na Cachoeira do Bom Jesus A decisão inicial pela interdição, publicada em 6 de agosto, atendeu pedidos da ACP (ação civil pública) ajuizada pela procuradora da República Analúcia Hartmann O juiz federal Marcelo Krás Borges, da 6ª Vara de Justiça em Florianópolis, derrubou uma decisão liminar de sua própria autoria que determinava a interdição do Hotel Torres da Cachoeira, na Cachoeira do Bom Jesus, Norte da Ilha, por supostas irregularidades no licenciamento ambiental, ocupação de APPs (áreas de preservação permanente) e canalização local de esgoto. A decisão inicial pela interdição, publicada em 6 de agosto, atendeu pedidos da ACP (ação civil pública) ajuizada pela procuradora da República Analúcia Hartmann. Seis dias depois da determinação judicial, em 12 de agosto, numa audiência de conciliação entre as partes, a defesa dos proprietários do hotel apresentou documentos que levaram Borges a reconsiderar a decisão e derrubar a liminar. O processo, contudo, segue tramitando e o MPF (Ministério Público Federal) ainda pode recorrer da decisão. Além dos proprietários do empreendimento, são réus na ação a União, o município de Florianópolis, a Floram (Fundação Municipal do Meio Ambiente) e a Fatma (Fundação Estadual do Meio Ambiente). Na ação do MPF, entre as argumentações de Analúcia está a de que o hotel, por supostamente não contar com canalização local de esgoto, despejaria dejetos em área de manguezal e poluiria a praia. A procuradora também assinala que parte do hotel encontra-se em APP. Em resposta ao MPF, e antes da audiência de conciliação, a Justiça determinou a retirada imediata de equipamentos, vegetação exótica e passarelas em APPs situadas dentro do empreendimento, bem como determinava a interdição do local no prazo de dez dias, a partir de 6 de agosto. Na audiência, conforme documento assinado pelo juiz, a defesa do hotel apresentou a fatura de água da Casan e declaração de regularidade, o que comprovaria “que o sistema de esgoto foi regularizado e é realizado pela Casan, o que prejudicaria a alegação de poluição na praia”, diz documento assinado pelo magistrado. Mais à frente, acrescenta: “A parte ré também se comprometeu a trazer projeto de recuperação de área degradada protocolado junto à Fatma, o que atenuaria significativamente as alegações de irregularidade”, completa Borges. Juiz deu prazo de 30 dias à Fatma Em sua manifestação na audiência de conciliação, a procuradora Analúcia Hartmann observou que a representação da Fatma durante a audiência confirmou que o empreendimento permanece sem licenciamento ambiental válido. Informa ainda que precisa verificar a ligação do empreendimento &agragrave; rede de coleta do sistema da Casan, “inclusive para verificação de sua data e da abrangência de todo o empreendimento”. Por fim, o MPF expõe que se resguarda a analisar o direito de recurso, bem como as peças de contestações que ainda não haviam sido juntadas no processo eletrônico. A Fatma, por sua vez, se comprometeu a juntar nos autos do processo as devidas licenças ambientais do empreendimento, no prazo de 30 dias, a contar de 12 de agosto. Um funcionário técnico da Fatma afirmou que o Prad (Plano de recuperação de áreas degradadas) está em análise final na Fundação, dependendo ainda de vistoria. João Pimenta, procurador jurídico da Fatma, disse que o órgão analisa o Prad apresentado pelos donos do hotel. Contrapontos Antônio Carlos Brasil Pinto, advogado do Hotel Torres da Cachoeira, não foi encontrado pela reportagem para comentar o assunto. Durante a audiência, a defesa da empresa avisou que ainda naquele dia protocolaria “uma ação cautelar de produção antecipada de provas, objetivando trazer ao processo eletrônico toda a documentação da regularidade do funcionamento do meio de hospedagem”. Já a Floram, que é ré por supostamente não ter feito nada para desfazer uma passarela erguida sobre a área de manguezal, não se manifestou. A reportagem não localizou ninguém na AGU (Advocacia Geral da União) para comentar o caso. O procurador Augusto Porto de Moura, que representou a prefeitura na audiência de conciliação, disse que o município seguirá acompanhando o processo para avaliar se houve ou não falha na fiscalização.
Fonte:Diário Catarinense - 20/08 Confira onde vale mais a pena comprar: feira, Direto do Campo ou supermercado Frutas e verduras fresquinhas, com qualidade e preço baixo. Quem não quer? Perto de casa, é melhor ainda. É o que muita gente está argumentando com a saída anunciada do Direto do Campo, na Agronômica, por uma pendenga judicial que se arrastava havia anos entre prefeitura, comerciantes e associação de moradores. Quem está acostumado ao ponto, instalado ali há cerca de duas décadas, também tem a perder principalmente com a facilidade. Muita gente que comprava no Direto do Campo do Centro, fechado por decisão judicial, agora vai até o da Agronômica, uma escolha que costuma ser boa por causa dos preços, mas ainda assim tem algumas vantagens e desvantagens. Se o Direto do Campo sair, as alternativas são os supermercados e, claro, as feiras de bairro — algumas vezes com preços até melhores. A Hora fez uma pesquisa em uma feirinha e em um supermercado nos arredores da Agronômica para mostrar a diferença. O levantamento foi feito na sexta-feira, 14 de agosto, no supermercado Angeloni da Beira-mar, distante menos de 2km, e na feira montada duas vezes por semana na Praça Celso Ramos, também na Beira-mar. Algumas conclusões são surpreendentes: na feira da Praça, por exemplo, a dúzia de ovos custa mais do que no supermercado, onde a banana também está mais barata. Mas há diferenças gritantes que fazem o consumidor preferir o Direto do Campo e as feiras: a maçã chega a ser 400% mais cara no supermercado (apesar de ser a mesma espécie, é de uma categoria diferente). Na média, o Direto do Campo tem preços semelhantes aos das feiras. Preço x comodidade Não é só uma questão financeira. A variedade e qualidade dos produtos encontrados em cada local fazem a diferença. O Direto do Campo tem bem mais opções que as feiras de bairro. Em compensação, no supermercado há muitos outros produtos além de frios, frutas e verduras e ficam abertos até depois das 19h, horário em que fecha o Direto do Campo. Já as feiras funcionam só até o meio-dia e, geralmente, acontecem uma vez na semana em cada bairro. Para comprar os melhores produtos, é preciso chegar cedo. Isso não é problema para a dona de casa Marta Nunes, que deixa para fazer as compras de casa toda sexta-feira, na feirinha que fica na Praça Celso Ramos, no Centro. Quem vai ao Direto do Campo e ao supermercado, porém, tem reposição frequente e com horários estendidos, o que não deixa de ser uma comodidade. * Locais de pesquisa: supermercado Angeloni da Av. Beira-mar; Feira: Praça Celso Ramos (Beira-mar); Direto do Campo: da Agronômica. Levantamento de preços feito em 14 de agosto de 2015.
Fonte:Diário Catarinense - 20/08 Câmara aprova a redução da maioridade penal A Câmara dos Deputados aprovou ontem à noite, em segundo turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 171/93 que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos para os crimes hediondos - como estupro e latrocínio - e também para homicídio doloso e lesão corporal seguida de morte. Foram 320 votos a favor, 152 contra e 1 abstenção. O texto da PEC agora vai para apreciação e votação dos senadores. Na votação em primeiro no início de julho, a PEC, que tramita na Câmara há mais de 20 anos, foi aprovada por 323 votos a favor, 155 contra e 2 abstenções. Confira argumentos de defensores e críticos da redução da idade penal Câmara aprovou em 2º turno proposta que reduz maioridade de 18 para 16. G1 ouviu opiniões de profissionais que trabalham com jovens infratores. O G1 ouviu argumentos de profissionais que lidam no dia a dia com crianças e adolescentes sobre a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos nos casos de crimes hediondos, homicídio doloso e lesão corporal seguida de morte. Proposta de emenda constitucional (PEC) com esse teor foi aprovada na noite desta quarta-feira em segundo turno pela Câmara dos Deputados. Agora, a PEC terá de ser votada no Senado, também em dois turnos. Contra: RENATO RODOVALHO SCUSSEL
Juiz da Vara da Infância e Juventude do Distrito Federal Juiz da Vara da Infância e da Juventude do DF, Renato Rodovalho Scussel (Foto: Arquivo Pessoal)
"Sou contra. O que, a princípio, parece justo pode acarretar injustiça por não se tratar de um critério objetivo. A primeira avaliação da ocorrência ou não do dolo [intenção de cometer o crime] é da autoridade policial. Se a conduta for considerada crime, o jovem poderá ir para a prisão. Com a apuração dos fatos, é possível que o juiz criminal entenda se tratar de ato infracional e não de crime e decline da sua competência ao juiz infantojuvenil. Situações como essa geram insegurança jurídica e trazem consequências graves, até irreversíveis, para a ressocialização do jovem. O ECA acaba de completar 25 anos e talvez seja este o momento de repensar dispositivos a fim de aperfeiçoar e adequar o sistema de atendimento socioeducativo. Aumentar o prazo de internação para atos mais gravosos torna mais claro o processo socioeducativo para o adolescente. Ele compreende que sua liberdade será restringida por mais tempo, porque praticou um ato mais grave." A favor: MICHELLO BUENO
Capitão da Polícia Militar do Distrito Federal Capitão Michello Bueno, da Polícia Militar do Distrito Federal (Foto: Divulgação)
"Como policial militar, temos visto que tem aumentado bastante o índice da participação de menores nos crimes e a reincidência entre eles também, principalmente, por causa da impunidade. Agora, dizer que a redução da maioridade vai resolver a questão, é muito cedo para dizer. Pode ser que a solução não seja essa e sejam necessárias outras medidas a longo prazo. De imediato, acho que [a redução da idade penal para alguns casos] pode resultar em uma melhora, sim, mas também acredito que será preciso tomar outras medidas para que a redução na criminalidade entre jovens seja efetiva. Não adianta só prender. É preciso investir em outras medidas, como o combate ao uso e tráfico de drogas e o aumento de investimentos em educação para que as crianças nem entrem nesse mundo." Contra: PAULO EDUARDO BALSAMÃO
Defensor público e coordenador do Núcleo de Execução de Medidas Socioeducativas do Distrito Federal O defensor público do Distrito Federal Paulo Eduardo Balsamão (Foto: Divulgação)
"Contraditoriamente, nos dias atuais, em que a humanidade desfruta do maior desenvolvimento científico, pretende-se adotar o retrocesso, fundado principalmente no medo da violência e sensação de impunidade. Ao invés de atacar a causa, atua-se sobre o efeito. De nada adiantará atacar o efeito da desigualdade social, a decantada delinquência juvenil, por meio da pretendida redução da maioridade penal. O medo de ser pego, o tipo e o tempo de punição não afastam o delinquente do crime, mas sim a prévia frequência à escola, o acesso à cultura, a estrutura familiar, a oportunidade de um trabalho. No campo jurídico, a redução, ainda que segmentada, não é possível, pois o art. 228 da Constituição (que estabelece a imputabilidade penal aos 18 anos) insere-se no rol de direitos fundamentais, considerados cláusulas pétreas não passíveis de abolição."
Fonte:Diário Catarinense - 20/08

Manifestação Entidades pedem correção dos rumos do país A Ordem dos Advogados do Brasil e mais três confederações nacionais – da Indústria (CNI), do Transporte (CNT) e de Saúde (CNS) – lançaram ontem uma Carta à Nação na qual pedem “correção dos rumos” do país. Apesar de não trazerem posicionamento expresso sobre impeachment, as entidades pedem que as mudanças sejam feitas com segurança e “respeito à Constituição” e “segurança”, “além de interesses menores partidários”. – Nem queremos ser longa manus de governo e nem linha auxiliar de oposição – disse o presidente da OAB, Marcus Vinícius Furtado Coêlho, ao afirmar que o impeachment “não está na pauta” do grupo. De acordo com ele, até o momento a OAB não tomou conhecimento de crimes praticados pela presidente Dilma Rousseff que ensejem pedido de impeachment. “Mudanças, respeitando-se a Constituição, se fazem necessárias”, diz a carta. A defesa da Constituição, segundo Furtado Coêlho, faz o grupo se opor a eventual golpe militar. “Desde logo nos opomos a qualquer tipo de intervenção militar do Brasil, porque feriria a República. Não temos saudade da voz única das ditaduras. Esse é um ponto que não abrimos mão.” Inicialmente, o fórum de entidades previa a participação também da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e da Confederação Nacional do Comércio (CNC), que não são signatários do manifesto. De acordo com presidente da OAB, a ausência das duas confederações se deve a uma formalidade, já que a ratificação da carta precisa passar em reunião de diretorias. A agência de notícias Estado apurou que a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, defendia nos bastidores da CNA – entidade que já presidiu – que o documento apresentasse uma posição expressa contrária ao impeachment, o que não ocorreu. Na carta, entre outras pontos, as entidades falam que o Brasil se encontra em uma crise “ética, política e econômica”.
Fonte:Diário Catarinense - Visor - 20/08

Divina Farinhada A proposta de inclusão da farinha de mandioca polvilhada no livro do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) ganha um reforço com a 18a Farinhada do Divino neste fim de semana no Casarão e Engenho dos Andrade, em Santo Antônio de Lisboa, na Capital. A farinhada abre a programação da Festa do Divino Espírito Santo e Nossa Senhora das Necessidades.
Fonte:Diário Catarinense - Visor - 20/08

A propósito Depois do escândalo do show de Andrea Bocelli e da árvore de Natal na gestão de Dário Berger em Florianópolis (2009), como é que seu irmão Djalma, então prefeito de São José, libera um show de Alexandre Pires bancado com recurso público somente para os servidores do município em 2012?
Fonte:Diário Catarinense - Visor - 20/08

Peixe fresco A Federação dos Pescadores de SC, as secretarias de Agricultura estadual e de Florianópolis chegaram a um acordo ontem para resolver o impasse da venda de peixe pelos pescadores artesanais. Amanhã reúnem-se na Câmara de Vereadores, a convite do vereador Vanderlei Faria (Lela) para explicar como funcionará a partir de agora. Eles terão de emitir uma nota fiscal de produtor rural, isento de tributação.
Fonte:Diário Catarinense - Estela Benetti - 20/08 Nova correção do FGTS será mais justa ao trabalhador Garantir um rendimento justo para a poupança forçada do trabalhador brasileiro, a parte de 8% do salário que vai para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), sempre foi uma mudança necessária mas transferida para o futuro. E nesta fase de conflito entre o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e a presidente Dilma Rousseff, entrou na pauta-bomba (que tira recursos da União). O projeto foi aprovado na Câmara anteontem à noite, de forma mais amena, com reajustes escalonados até 2019. Agora, vai para o Senado e ainda passará pela sanção da presidente. Mas, pelo jeito, será garantida uma melhoria ao trabalhador. Num país que registra, com muita frequência, as maiores taxas reais (excluindo a inflação) de juros do mundo, é injusto e vergonhoso remunerar a poupança de longo prazo do trabalhador por apenas 3% ao ano mais TR (Taxa Referencial). O pior é que parte do lucro obtido com os recursos é usada pelo governo como um Robin Hood ao contrário, ou seja, pega o dinheiro do trabalhador e dá para grandes grupos investidores que têm outras formas de obter boas margens de lucro. Com a remuneração pela poupança, vai render pouco mais de 6% ao ano. É melhor, embora muito longe ainda de outras aplicações em renda fixa. Em outros países que também exigem poupança forçada, os trabalhadores têm mais liberdade para fazer a gestão dos recursos e acessá-los. No Brasil é só quando a pessoa financia a casa própria, se aposenta, é demitida sem justa causa ou tem uma doença grave. Tudo indica que, se o projeto não for totalmente derrubado, vai mudar essa realidade. A propósito, fiz parte do grupo que em 1999 pôde comprar ações da Petrobras com recursos do FGTS. Aquela remuneração ajudou na compra do imóvel que moro. Um colega de MBA, que atuava no setor financeiro, me aconselhou a investir tudo o que era possível nas ações (50% da receita do FGTS) porque renderiam bem mais de 3% ao ano e TR.
Fonte:Diário Catarinense - Moacir Pereira - 20/08 Ambulancioterapia Tema polêmico das últimas campanhas, a ambulancioterapia só cresceu em Santa Catarina. Ontem, às 12h, estavam estacionadas perto do Hospital Celso Ramos 19 ambulâncias. Placas de Matos Costa, Painel, Taió, Rancho Queimado, Campo Belo do Sul, São Ludgero, Rio das Antas, Gravatal, Pomerode, São Bonifácio, Irineópolis, Governador Celso Ramos, Major Gercino, Ouro, Petrolândia e Campos Novos.
Fonte: G1 - 20/08 Começa a valer suspensão da venda de 73 planos de saúde; veja a lista Objetivo da medida é garantia do atendimento aos consumidores, diz ANS. 15 operadoras desrespeitaram prazos de atendimento e outras regras. Está suspensa, a partir desta quinta-feira (20), a comercialização de 73 planos de saúde de 15 operadoras por não cumprimento dos prazos de atendimento e por outras queixas de natureza assistencial, como negativas indevidas de cobertura. Segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), mais de 3 milhões de beneficiários serão diretamente protegidos pela medida, uma vez que as operadoras terão que resolver os problemas assistenciais para que possam receber novos consumidores. Paralelamente à suspensão, 52 planos de saúde que estavam com a comercialização interrompida poderão voltar a ser comercializados, já que comprovaram melhoria no atendimento ao cidadão. A lista de planos suspensos está disponível no site da ANS. A medida é resultado do 14º ciclo do Programa de Monitoramento da Garantia de Atendimento da ANS. Das 15 operadoras com planos suspensos nesta etapa, 11 constavam na lista de suspensão do período anterior. Das quatro que não estavam na última lista, duas terão a comercialização de planos suspensa pela primeira vez. Além de interromper a venda, as operadoras que negaram indevidamente cobertura podem receber multa que varia de R$ 80 mil a R$ 100 mil. Desde o início do Programa de Monitoramento, 1.140 planos de 155 operadoras já tiveram as vendas suspensas e outros 976 planos voltaram ao mercado após comprovar melhorias no atendimento. Veja os planos de saúde que tiveram a venda suspensa: SALUTAR SAÚDE SEGURADORA S/A
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Fonte: CNDL - 20/08 Inadimplentes assumem que não pagarão dívidas "Devo, não nego. Pago quando puder". A famosa expressão descreve bem como muitos brasileiros se encontram atualmente. Diante do agravamento da crise econômica, mais consumidores têm enfrentado dificuldades para colocar a vida financeira em ordem. Um estudo realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em todas as capitais revela que quatro em cada dez (45%) brasileiros inadimplentes não têm condições financeiras de pagar suas dívidas atrasadas em um intervalo de até três meses. O levantamento mostra também que a perspectiva de continuar inadimplente é mais frequente nas classes C, D e E (46%) do que nas classes A e B (32%). Além disso, 44% dos devedores ouvidos pelo SPC Brasil afirmaram que a situação financeira atual deles está pior se comparada ao ano passado. Quando indagados sobre os principais empecilhos para realizarem o pagamento dos débitos, a maioria dos consumidores (52%) justifica que a dívida contraída é muito superior aos seus ganhos mensais, mas há também aqueles que relutam em incorporar hábitos de economia no dia a dia, como deixar de consumir produtos que gostam (23%). “A resistência em cortar despesas e em mudar o padrão de consumo, abrindo mão de pequenos prazeres, são alguns dos erros mais comuns para quem precisa sair do vermelho. O dado revela um comportamento imprudente e de alto risco para as finanças”, alerta a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. Brasileiro deve duas vezes e meia a própria renda A dívida do brasileiro está mais cara. Na comparação entre 2014 e 2015, o valor médio das dívidas em atraso passou de aproximadamente R$ 4 mil para R$ 5,4 mil, o que representa um aumento real, já descontada a inflação, de 23%. Ao cruzar os valores médios dos compromissos pendentes e a renda média dos entrevistados, a pesquisa verificou que o montante das obrigações financeiras representa duas vezes e meia o valor da renda familiar mensal no país. Considerando, por exemplo, as famílias que têm uma remuneração de um a dois salários mínimos (entre R$ 789 e R$ 1.576,00), a dívida equivale a quase quatro vezes o valor da renda (R$ 4,4 mil). O mau uso do chamado ‘dinheiro de plástico’ é o principal responsável pela inadimplência do consumidor brasileiro. As parcelas a pagar no cartão de crédito, citadas por 42% dos inadimplentes, ao lado das parcelas no cartão de lojas (41%), são as contas que mais resultaram na inclusão do nome em instituições de proteção ao crédito. “Para quem sabe utilizar com prudência, o cartão de crédito pode ser um grande aliado porque traz conveniência e segurança. O grande erro é não quitar o valor integral da fatura e cair no efeito bola de neve do rotativo”, afirma a economista Marcela Kawauti. Os empréstimos junto aos bancos e financeiras (25%), as contas de telefone (11%), a utilização do cheque especial (10%) e as parcelas a pagar no carnê, boleto ou cheque pré-datado (10%) completam o ranking dos atrasos que motivaram a inadimplência. Para as mulheres, o atraso das faturas do cartão de loja é o que mais se destaca na comparação com os homens (46% contra 33%), enquanto entre a parcela masculina de entrevistados, o destaque é o não pagamento de empréstimos em bancos e financeiras (32% contra 20% das mulheres). Desemprego vira o principal vilão O levantamento concluiu também que o desemprego ultrapassou a falta de planejamento financeiro como o principal motivo da inadimplência. Neste ano, 33% dos consumidores com contas em atraso citaram a perda do emprego como causa dos atrasos – no ano passado eram 24%. O descontrole financeiro e a falta de planejamento no orçamento vêm em segundo lugar entre as justificativas mais recorrentes para a inadimplência: 21% em 2015, contra 33% em 2014. A diminuição da renda (11%), o empréstimo do nome para terceiros (8%) e estar com o salário atrasado (5%) também são citados como razões que impossibilitaram o pagamento da dívida que está em aberto. “Mesmo que o desemprego seja um acontecimento alheio à própria vontade, ao qual todos estão expostos, sobretudo quando o país se encontra em crise, o consumidor deve estar prevenido e contar com uma reserva financeira emergencial para manter as despesas sob controle”, afirma o educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz’, José Vignoli. O estudo sugere, também, que problemas de ordem financeira podem agravar ainda mais o endividamento. Mais da metade da amostra (56%) disse que estava passando por problemas financeiros quando fez a dívida que resultou na inadimplência. A ansiedade (28%), a baixa autoestima com a própria aparência (11%), a insatisfação com o trabalho (10%), a perda de um ente querido (7%) e o término de um relacionamento (6%) também são apontados como aspectos emocionais que motivaram o atraso das contas. 47% já ficaram com o nome sujo mais de duas vezes O estudo revela que as mulheres representam 60% dos inadimplentes entrevistados. Dentre os que possuem contas em atraso, a faixa que mais se destaca é a de pessoas com idade entre 25 e 34 anos (37%) e 79% possuem no máximo o ensino médio completo. Além disso, 47% são reincidentes. Ou seja, já estiveram com o ‘nome sujo’ pelo menos duas vezes nos últimos cinco anos. Já em relação à classe social, a pesquisa de 2015 mostrou uma diferença significativa com a do ano passado. Em 2014, as pessoas da classe C representavam 86% dos inadimplentes brasileiros, hoje eles são 90% do total de devedores. Estratégias para renegociar a dívida Dentre os consumidores que reúnem condições para o pagamento da dívida atrasada (52%), a estratégia mais comum é o acordo junto aos credores (37%), segundo apurou a pesquisa. Em seguida aparecem os cortes no orçamento (11%) e as atividades extras para geração de renda, como o famoso ‘bico’ (9%). Dentre os entrevistados que pretendem economizar para deixar a inadimplência, 60% dizem que vão cortar despesas de lazer, mas também são mencionados os cortes nos gastos com vestuário e calçados (45%), alimentação fora de casa (34%) e produtos de beleza (23%). Para Marcela Kawauti, ao propor um acordo com o credor, é possível reduzir o tamanho das prestações, obter juros menores e prazos mais alongados para a quitação do débito. “Se a intenção for pagar a dívida à vista, é possível até pedir um desconto no valor total. O devedor precisa demonstrar interesse em regularizar a dívida e oferecer uma contraproposta dentro de suas possibilidades. Além disso, é necessário que o consumidor mantenha a disciplina, fazendo cortes de gastos desnecessários do orçamento e não realize novas compras enquanto estiver pagando as prestações”, orienta a economista.
Fonte: Exame - 20/08 Desemprego salta a 7,5%, maior nível em mais de 5 anos O desemprego brasileiro subiu para 7,5 por cento em julho, maior nível em mais de 5 anos, ante 6,9 por cento em junho, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira. Pesquisa da Reuters mostrou que, pela mediana das previsões de 16 analistas consultados, a taxa subiria a 7,05 por cento. As estimativas variaram entre 6,8 e 7,2 por cento.
Fonte: De Olho na Ilha - 20/08 Servidores da Floram fazem poda preventiva em árvores da Rodovia Virgílio Várzea Galhos maiores estavam atrapalhando o trânsito de pessoas e veículos Na manhã desta quarta-feira, 19, os profissionais do Departamento de Praças e Arborização Pública da Fundação Municipal do Meio Ambiente (Floram) de Florianópolis estiveram na Rodovia Virgilio Várzea, bairro Saco Grande, para fazer serviços de poda corretiva e preventiva. Os trabalhos consistem na retida de galhos mais longos que estavam atrapalhando o trânsito de pessoas e veículos. A ação também previne que esses galhos venham a tocar a rede elétrica, causando curtos circuitos.
Fonte: Adjori SC - 20/08 Setor de serviços em Santa Catarina tem resultado real negativo de 2,1% em junho Receita do setor de serviços cresceu 7,4% na comparação com o mesmo mês de 2014, resultado abaixo da inflação acumulada no período A Pesquisa Mensal do Serviço (PMS), divulgada na terça-feira pelo IBGE, demonstrou que no mês de junho de 2015, em Santa Catarina, a receita dos serviços cresceu 7,4% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. O resultado fica abaixo da inflação acumulada no período, de 9,5%, segundo o IPCA - portanto, um resultado real negativo de 2,1%. No acumulado de 12 meses, a receita nominal se encontra em 6,4%. Nos serviços prestados à família, o crescimento catarinense no acumulado de 12 meses foi de 12,5%; serviços de informação e comunicação, 6,3%; serviços profissionais, administrativos e complementares, 7,6%; Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, 4,4%; e outros serviços, 10,5%. O setor de serviços catarinense sofre os impactos da desaceleração do comércio, cujo volume de vendas no acumulado de 12 meses se reduz a cada mês, chegando a uma taxa negativa de 0,1% em junho de 2015. Também houve queda na indústria, que em 12 meses recuou 5% no Brasil e 4,4% em Santa Catarina, segundo dados do IBGE. Os serviços andam juntos com a atividade industrial, especialmente os que se relacionam com os transportes. Os cortes orçamentários por parte dos governos federais, estaduais e municipais e a desaceleração da renda das famílias também desempenham um forte papel na queda dos serviços. Por fim, o resultado do mês de junho chama atenção para o fato preocupante de já ser o 16º mês consecutivo no Brasil, e o oitavo mês em Santa Catarina, que o faturamento cresce abaixo da inflação do setor no país. Ou seja, cada vez diminui mais a capacidade do setor de repassar o aumento de custos para o preço final, devido à retração da demanda, situação que já está trazendo fortes impactos negativos, ao reduzir as margens de lucro e os investimentos ao setor. País No Brasil, o setor de serviços registrou crescimento nominal de 2,1% na comparação com igual mês do ano anterior, superior às taxas de maio (1,1%) e abril (1,7%). A taxa acumulada no ano atingiu 2,3% e, em 12 meses, 3,5%. Na comparação junho de 2015/junho de 2014, três dos cinco segmentos do setor de serviços registraram variações nominais positivas: serviços profissionais, administrativos e complementares, com 5,9%; transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, com 4,4%, e outros serviços, com 0,4%. Os serviços de informação e comunicação tiveram queda (-1,7%) e os serviços prestados às famílias não apresentaram variação significativa (0%).
Fonte: Folha de S.Paulo - 20/08 Ajuda a setor expõe fragilidade de incentivo à produção automotiva Embora necessária, a ajuda ao setor de autopeças expõe a fragilidade dos incentivos à produção de automóveis no Brasil. Todas as energias foram concentradas no mercado local, criando um vínculo de dependência. Se as vendas caem, os estoques das montadoras crescem e a produção para, os fornecedores entram em colapso. Não por acaso, várias empresas que fornecem componentes às linhas de montagem estão entre as primeiras a aderir ao Programa de Proteção ao Emprego. Sem iniciativas que aumentem a competitividade global das sistemistas, resta recorrer à mão estendida pelos bancos estatais, solução que joga o problema para o futuro, na expectativa da retomada dos negócios. São poucas as empresas instaladas no Brasil que têm capacidade para fortalecer o setor de exportações em um momento de dólar em alta. As que conseguem são, em maioria, multinacionais. A crise é mais aguda para os fornecedores nacionais de pequeno e médio porte, que aceleraram os investimentos para atender à crescente demanda das montadoras entre 2003 e 2012. Muitos ainda estão pagando os empréstimos de longo prazo feitos para ampliar a produção. Essas empresas respondem por boa parte das 50 mil demissões que ocorreram no setor de autopeças nos últimos 18 meses, de acordo com estimativa do Sindepeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores).
Fonte: Folha de S.Paulo - 20/08 Jeitinho brasileiro é promovido a estratégia no mundo dos negócios O jeitinho brasileiro foi promovido de vergonha nacional a centro da cultura estratégica brasileira. E com ensinamentos a serem divulgados mundo afora. Pelo menos ao levar em conta que o modo de agir peculiar foi tema de palestra a empresários ligados à Câmara de Comércio França Brasil (CCFB) na segunda-feira (17), em São Paulo. O professor responsável pela análise foi o francês Pierre Fayard, do Instituto Franco-Brasileiro de Administração de Empresas (IFBAE), estudioso das culturas estratégicas (principalmente China) e professor da Universidade de Poitiers, na França. "É um tema que parece pequeno, mas é grande. O jeitinho tem componentes que são vistos como negativos, mas também há alguns que são bem positivos. É uma coisa bem milagrosa para nós, franceses", disse ele à Folha. Segundo Fayard, o jeitinho se caracteriza por uma mistura de capacidade de achar solução para qualquer problema sem desistir facilmente, cordialidade e uma certa amoralidade. "Na cultura do jeitinho, a cabeça está aberta a qualquer possibilidade, regular ou não. Vai dar certo e, se não der, ainda não chegou ao fim", disse, ecoando o escritor Fernando Sabino (1923-2004). Para ele, é espantoso como, durante o período hiperinflacionário dos anos 1980 e 1990, faziam-se negócios no Brasil, o que considera que seria impossível na Alemanha ou na França. Simpatia Adeptos do jeitinho fogem do conflito direto e, usando de simpatia, adaptam-se às ações do outro para atingir um objetivo específico, algo que lembra os ensinamentos do general chinês Sun Tzu (544 a.C. - 496 a.C.), que escreveu o clássico "A Arte da Guerra", diz. Devido a sua insistência em andar fora da linha, o jeitinho, quando bem aplicado, tende a ficar invisível. Enquanto EUA e países da Europa glorificam a figura do herói e há literatura explicando suas estratégias, o fenômeno do jeitinho brasileiro, até agora, foi estudado apenas do ponto de vista sociológico, por autores como Roberto DaMatta. Mas, para evitar que o jeitinho ultrapasse o mundo corporativo e descambe para escândalos nos negócios, Fayard diz que a estratégia brasileira deve ser mais estudada. Segundo o professor, existem virtudes e limitações. Entre seus defeitos estão seu egoísmo e sua visão de curto prazo.
Fonte: Brasil Econômico - 20/08 Emprego na indústria recua 1% em junho É a sexta queda consecutiva do indicador, que acumula perda de 4,1% no ano, segundo dados divulgados pelo IBGE O total de pessoas empregadas na indústria brasileira caiu 1% em junho deste ano, em comparação a maio. Essa é a sexta queda consecutiva do indicador, que acumula perda de 4,1% no ano, segundo a Pesquisa Industrial Mensal de Empregos e Salários (Pimes), divulgada hoje (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com junho do ano passado, houve perda de 6,3% dos postos de trabalho. O emprego industrial acumula quedas de 5,2% no ano e de 4,6% no período de 12 meses. A queda de 6,3% na comparação com junho do ano passado foi provocada por recuos nos 18 ramos de atividades pesquisadas pelo IBGE, com destaque para meios de transporte (-11,4%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-13,9%), produtos de metal (-11,8%), máquinas e equipamentos (-8,9%) e alimentos e bebidas (-3%). O número de horas pagas aos empregados também apresentou queda nas quatro comparações temporais, de 0,6% na comparação com maio deste ano, de 6,3% na comparação com junho de 2014, de 5,8% no acumulado do ano e de 5,3% no acumulado de 12 meses. Já a folha de pagamento real teve aumento de 1,3% na comparação com maio, mas apresentou quedas nas outras três comparações: com junho de 2014 (-7,1%), acumulado do ano (-6,1%) e acumulado de 12 meses (-4,7%).
Fonte: Aemflo/CDL SJ - 20/08 Pesquisa revela o perfil das empresas para o próximo semestre Uma pesquisa realizada pela AEMFLO e CDL-SJ mostra que 65% das empresas da Região Metropolitana de Florianópolis sofrem com a falta de mão de obra qualificada. No entanto, esse índice diminuiu de dezembro de 2014 para cá. No estudo anterior, 73% das empresas afirmavam que sofriam com esse problema. Já a contratação de mão de obra para os próximos três meses, de acordo com levantamento, deve permanecer igual (60%) para a maioria das empresas, enquanto 28% acreditam que diminuirá e 11% que aumentará. No ano passado, o índice de empresas que responderam que a contratação deveria permanecer igual era de 55%, enquanto 31% esperavam que aumentasse e 13% que diminuiria. Apesar de mais da metade das empresas entrevistadas declararem sofrer com o problema, a pesquisa destaca que 58% dos negócios não pretendem investir na capacitação dos colaboradores, enquanto 40% devem apostar em treinamentos, cursos e palestras. Outros 2% não responderam. O conselheiro da AEMFLO e CDL-SJ e diretor da DVA Veículos, Edegar Tremarin, diz que a empresa enfrenta a falta de mão de obra qualificada e que é um problema recorrente. Ele aponta que o baixo investimento em educação básica e cultura, refletem no desinteresse das pessoas.

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