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Clipping Diário - 20/08/2014

Publicado em 20/08/2014
Clipping Diário - 20/08/2014

AEROPORTO: MAIS ATRASOS

O antigo sonho dos catarinenses contarem com um aeroporto decente em sua Capital continua cada vez mais distante. Depois da decisão da Infraero de suspender por 120 dias as obras de construção da nova pista, das pistas de taxiamento e de estacionamento de aeronaves do aeroporto Hercílio Luz, em Florianópolis, novos problemas resultarão de mais atrasos.
A Construtora Espaço Aberto, contratada para construir o novo terminal, alega que a execução do projeto está atrasada porque ocorreram falhas no projeto e que os serviços de terraplanagem não foram executados dentro do prazo. A diretoria nacional da Infraero em Brasília vem negociando a assinatura de um aditivo para retomada das obras. Ninguém sabe nem quando este aditivo será firmado e nem quando os serviços serão reiniciados.
A Espaço Aberto é responsável, também, por dois outros contratos: os lotes 1 e 2 do acesso rodoviário ao aeroporto. Sua diretoria anunciou que vai recorrer à Justiça estadual para rescindir o contrato do lote 1, que duplica o trecho atual logo após a ponte do Rio Tavares, onde trecho parcial da duplicação está em adensamento. A justificativa da empresa é que o Deinfra não tem projeto aprovado e nem as licenças ambientais. O projeto original foi vetado porque implicaria em desapropriações milionárias.
O Conselho das Entidades Empresariais de Santa Catarina enviou ofício ao presidente da Infraero e à Secretaria de Aviação Civil, lamentando a suspensão dos serviços, pedindo informações urgentes sobre a situação e a retomada imediata das obras.
Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 20-08 

PONTE HERCÍLIO LUZ

Governo confirma fim do contrato com empreiteira. Após conclusão da análise técnica e jurídica, Deinfra anunciou a rescisão do contrato e a realização de duas novas licitações para as obras da ponte. O Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra) anunciou oficialmente a rescisão de contrato com a Construtora Espaço Aberto, responsável pelas obras de restauração da ponte Hercílio Luz, em Florianópolis. A decisão do rompimento já circulava desde junho, quando o governo acusou a empresa de não estar se empenhando no cumprimento do prazo de conclusão da obra, que termina em dezembro deste ano.
De acordo com o Deinfra, a escolha pela rescisão foi feita após análise técnica e jurídica acerca dos serviços prestados. É a terceira vez que um contrato entre o Estado e a Espaço Aberto é rescindido. As anteriores foram da duplicação da SC-403 e das obras no aeroporto de São Joaquim.

EMPRESA DIZ QUE VAI À JUSTIÇA

A Espaço Aberto informou que ainda não foi notificada da decisão, mas a empresa não foi pega de surpresa. Esperava pelo anuncio há quase dois meses. O diretor técnico da construtora, Reinaldo Damasceno, afirmou que as obras não estão atrasadas. Ele disse também que o departamento jurídico da empresa vem acumulando documentos que serão apresentados à Justiça após receber a notificação oficial da rescisão.
O presidente do Deinfra disse que o órgão agora está trabalhando em dois novos contratos. O primeiro será para a estrutura situada abaixo do vão central. Pelo “caráter urgencial”, será dispensada a licitação e vencerá a empresa que oferecer o menor preço. O segundo contrato será aberto para empresas brasileiras estrangeiras.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 20-08 

PARA DECOLAR NOS NEGÓCIOS, POR HUGO FABIANO CORDEIRO*

Uma pesquisa feita pela Endeavor/Ibope em 2013 apontou que 76% dos brasileiros gostariam de empreender e que a maioria faz isso por necessidade, e não por oportunidade. Falta ao empreendedor brasileiro conhecimento de mercado e gestão, e são poucos os que conseguem executar o que planejaram.
Por isso, gosto da frase do físico teórico Albert Einstein, que disse: “Algo só é impossível até que alguém duvide e prove o contrário”. Foi com esse pensamento que comecei no mundo dos negócios.
Aliás, se você decide andar com as próprias pernas, precisa estar determinado a trabalhar, e muito, e a seguir à risca um planejamento. Minha primeira empresa se destacou por oferecer o primeiro sistema ERP via web do mercado brasileiro, em 1999. Poderia me dar por satisfeito, mas não paramos por aí.
Dentro do espírito registrado pela pesquisa Endeavor/Ibope do ano passado, da procura por oportunidades, em 2012 decidimos pela venda da nossa empresa e no mesmo ano partimos para um novo empreendimento, a HFPX Holding, em Joinville. O desafio ficou maior. Como investidora participativa, assumimos a responsabilidade de dividir o sonho de outras pessoas.
A lógica na frase de Einstein também se aplica a investimentos. Muito está no feeling, mas a experiência é o que direciona as principais decisões. Além de entrar com recurso financeiro, é preciso compartilhar experiência administrativa, desenvolvimento, soluções inteligentes, testar e alinhar metas. Ou seja, crescer junto.
Percebo que a maioria dos empreendedores não precisa só de dinheiro, mas de uma forma de fazer o projeto acontecer. Li uma vez a frase: “Ego não combina com internet, colaboração combina com internet”.
Dela, tirei a seguinte lição: ideias precisam ser transformadas em produtos e serviços que resolvam algum problema, caso contrário, não têm valor nenhum. EMPREENDEDORES NÃO PRECISAM SÓ DE DINHEIRO, MAS DE UMA FORMA DE FAZER O PROJETO ACONTECER.
Fonte: Diário Catarinense – Artigo – 20-08 

IBGE | Copa ajuda a frear desempenho de serviços

A Copa do Mundo no Brasil prejudicou o setor de serviços em junho. Embora alguns segmentos tenham sido beneficiados, como alojamento e alimentação, os feriados decorrentes do evento atrapalharam as demais atividades, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Houve desaceleração na receita nominal do setor, que recuou de 6,6% em maio para 5,7% em junho, na comparação com o mesmo período de 2013, o resultado mais fraco da série histórica da Pesquisa Mensal de Serviços, iniciada em 2012. Já serviços de comunicação e transporte tiveram alta de 5,7% e 4,6%, respectivamente.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 20-08 

SUGESTÃO ACEITA

Prefeito Cesar Souza Junior aceitou a sugestão de diálogo lançada há três semanas em editorial numa edição do DC dominical por esta coluna e criou uma comissão técnica paritária, formada por representantes da Secretaria Municipal da Fazenda e das entidades empresariais de Florianópolis, para, num primeiro momento, descobrir caminhos para vencer o impasse surgido com a atualização da Planta Genérica de Valores – e o consequente reajuste do IPTU – e apresentar uma proposta de conciliação que retire o assunto do âmbito judicial.
Fonte: Diário Catarinense – Cacau Menezes – 20-08 

Contra a pirataria

Finalmente Santa Catarina terá uma delegacia especializada no combate à pirataria. Oficialmente, a proposta terá que passar pela Assembleia Legislativa, mas em reunião com industriários em Florianópolis, o delegado geral da Polícia Civil, Aldo Pinheiro D’Ávila, um delegado e policiais já serão designados para cuidar desse tipo de crime.
A criação de uma delegacia especializada é uma reivindicação antiga da indústria têxtil, vítima recorrente da cópia dos produtos aqui produzidos.
Fonte: Jornal de Santa Catarina – Pancho – 20-08 

Um em cada 10 brasileiros tem o hábito de comprar no crediário

Levantamento do SPC Brasil mostra que 50% dos entrevistados nunca chegaram a fazer pagamentos em carnês. Apenas 10% dos consumidores residentes nas capitais brasileiras costumam fazer compra no crediário com alguma frequência, ou seja, realizam pelo menos uma compra nesse tipo de modalidade a cada três meses. É o que aponta um levantamento realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pelo portal de educação financeira, 'Meu Bolso Feliz'. Outros 40% dos entrevistados afirmaram fazer até três compras por ano e 50% nem sequer chegaram a utilizar essa modalidade de crédito em algum momento de suas vidas.
Embora pouco frequente em todas as classes sociais pesquisadas, o hábito tende a se destacar um pouco mais entre os indivíduos da classe C (12%). Entre os entrevistados das classes A e B, apenas 8% são adeptos do crediário. Já em relação ao gênero, a pesquisa não encontrou diferenças significativas. Entre as mulheres, 10% afirmaram fazer ao menos uma compra no crediário a cada três meses. O dado é bastante similar entre a parcela masculina, que é de 11% da amostra.
O educador financeiro do portal 'Meu Bolso Feliz', José Vignoli, afirma que a principal razão da perda de espaço do crediário como opção de pagamento é a popularização do cartão de crédito. Enquanto somente 10% dos brasileiros utilizam o pagamento em carnê ou boleto com frequência, uma pesquisa recente do SPC Brasil mostrou que 48% dos consumidores costumam parcelar suas compras no chamado 'dinheiro de plástico'.

Vantagens e desvantagens

Enquanto o cartão de crédito permite, na maior parte das vezes, que uma compra seja financiada em até 12 parcelas, o crediário em boleto ou carnê, permite que o mesmo financiamento seja estendido em até 48 vezes ou mais, dependendo da loja.
As compras no crediário são opções que atraem, principalmente, os consumidores que não têm condições de pagar uma compra à vista, não trabalham com cartão ou cheques, mas querem parcelar um bem. "O crediário é para uma parte da população brasileira, sobretudo a que vive fora dos grandes centros urbanos, a única via para conseguir realizar compras de valores mais elevados", explica Vignoli.
Três em cada dez (27%) consumidores que possuem o hábito de comprar no crediário afirmam que o maior benefício dessa forma de pagamento é a possibilidade de dividir a compra em várias prestações que cabem no bolso. Outros 22% disseram que a maior vantagem é poder parcelar mesmo sem o cartão de crédito. Ter um prazo determinado para pagar (14%), fazer as compras mesmo sem ter dinheiro em mãos (11%), a segurança de não precisar carregar dinheiro na carteira (10%) e não pagar juros (6%) são algumas das opções também mencionadas pelos entrevistados. Apenas 10% dos consumidores não veem vantagem no uso do crediário.
Embora o número total de prestações no crediário seja, em média, maior do que as oferecidas em outras modalidades - como o cartão de crédito - para ter acesso a essa ferramenta o processo é um pouco mais burocrático. As lojas, geralmente, fazem uma análise cadastral do cliente para avaliar se ele possui condições de arcar com o valor do bem. "O lado bom, é que os clientes que vão criando um bom histórico de pagamento tendem ganhar facilidades em compras futuras", explica Vignoli.
Mas como qualquer ferramenta de crédito, o crediário também apresenta suas desvantagens. Apesar dos juros serem mais baixos do que no cartão de crédito (72,33% ao ano contra 238,67%, segundo dados da Anefac), o consumidor deve estar atento para as condições de pagamento que as lojas oferecem. A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, recomenda cautela na hora de fazer financiamentos de longo prazo.
"O consumidor deve evitar fazer mais de três prestações ao mesmo tempo. Quem compromete mais de 30% da renda familiar com prestações acumuladas, sejam elas através de crediário, cartão ou cheque pré-datado, pode sofrer sérios desarranjos no orçamento, caso haja uma situação emergencial.", explica a economista.
Fonte: Adjori/SC – 19-08 

Regularização de dívidas volta a subir em julho, mostra indicador do SPC Brasil

Após quatro meses em queda, número de consumidores que 'limparam o nome' registra leve alta de 0,97%. O número de dívidas regularizadas apresentou uma leve alta de 0,97% no mês de julho deste ano em relação a 2013. Esta é uma informação calculada a partir das exclusões dos registros de inadimplência do banco de dados do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito). Na comparação com junho de 2014, sem ajuste sazonal, o volume de quitações de dívidas em atraso também teve um resultado positivo e subiu 2,24%. O dado é do Indicador Mensal de Recuperação de Crédito do SPC Brasil e da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas).
Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, apesar dos números mais positivos para o último mês, ainda não é possível afirmar que os dados sinalizam uma reversão da tendência de piora no indicador de recuperação de crédito. Exemplo disso é que na comparação do dado acumulado nos sete primeiros meses de 2014 com o mesmo período do ano passado, a quantidade de pessoas que conseguiram regularizar dívidas em atraso caiu 0,97%.
Para Marcela, com o atual cenário de alta da inadimplência e perda da confiança dos consumidores e dos empresários, a recuperação de crédito não deve apresentar melhoras significativas até o fim do semestre. "O enfraquecimento da atividade econômica, aliado a níveis elevados de inflação e taxas de juros, nos fazem crer, no entanto, que a melhora verificada em julho é apenas uma acomodação após pioras consecutivas nos indicadores de recuperação de crédito. Com o rendimento dos trabalhadores crescendo menos e a inflação e juros em alta, o consumidor vê a sua capacidade de pagamento se deteriorar, o que torna ainda mais difícil quitar ou renegociar as dívidas em atraso", explica.
Fonte: Adjori/SC – 20-08 

Inflação perde força em agosto e acumula alta de 6,49% em 12 meses, aponta prévia

Em agosto, IPCA-15 teve alta de 0,14%, contra variação de 0,17% no mês anterior, segundo dados do IBGE
SÃO PAULO - A prévia da inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), registrou alta de 0,14% em agosto, após subir 0,17% em julho. O resultado, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado consultados pela Agência Estado, que esperavam inflação entre 0,08% e 0,24%, com mediana de 0,14%.
Com o resultado anunciado hoje, o IPCA-15 acumula taxas de 4,32% no ano e de 6,49% em 12 meses até agosto. Em julho, o IPCA-15 acumulou alta de 6,51% em 12 meses, ficando acima da meta do governo, de 6,5%.
O IPCA-15 mede a variação dos preços entre os dias 15 do mês anterior à pesquisa e o dia 15 do mês de divulgação. Já o IPCA, considerado a inflação oficial do País, mede a variação no mês cheio, do dia 1º ao dia 30.
Deflação. Quatro dos nove grupos pesquisados registraram deflação em agosto. As famílias gastaram menos com alimentação e bebidas (de -0,03% em julho para -0,32% em agosto), vestuário (de 0% para -0,18%), comunicação (-0,10% para -0,84%) e despesas pessoais (de 1,74% para -0,67%).
O grupo alimentação e bebidas aprofundou o ritmo de queda nos preços na passagem de julho para agosto. Como resultado, as despesas com alimentação e bebidas passaram de um impacto de -0,01 ponto porcentual no IPCA-15 de julho para -0,08 ponto porcentual no IPCA-15 de agosto. O grupo foi o maior responsável por conter o aumento da inflação medida pelo indicador no mês. Em agosto, houve queda nos preços da batata-inglesa (-20,42%), tomate (-16,47%), feijão-carioca (-5,49%), hortaliças (-5,13%), óleo de soja (-3,17%) e feijão-preto(-3,11%).
Copa. Passada a Copa do Mundo, as diárias de hotéis voltaram a ficar mais baratas. Os preços baixaram 23,54% no IPCA-15 de agosto. O item exerceu o principal impacto para baixo na inflação do mês, uma contribuição de -0,13 ponto porcentual para a taxa de 0,14% do IPCA-15 no período. Como resultado, o grupo despesas pessoais passou de alta de 1,74% em julho para recuo de 0,67% em agosto.
A deflação no grupo só não foi maior porque os gastos com empregados domésticos aumentaram 1,28%, o segundo item de maior pressão para a inflação do mês, uma contribuição positiva de 0,05 ponto porcentual.
Já o terceiro maior impacto para cima no IPCA-15 de agosto foi das passagens aéreas, que subiram 10,27%, o equivalente a 0,04 ponto porcentual. O item exerceu ainda a maior pressão sobre os gastos com o grupo transportes, que saíram de queda de 0,85% em julho para aumento de 0,20% em agosto.
Fonte: O Estado de São Paulo – 20-08 

IPCA-15 desacelera alta a 0,14% em agosto e acumula 6,49% em 12 meses

Com alívio nos preços de hotéis e alimentos, mas pressionada pelas tarifas de energia, a prévia da inflação oficial do país desacelerou um pouco em agosto, para 0,14 por cento, permanecendo em 12 meses muito próxima do teto da meta do governo.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) acumulou em 12 meses até agosto alta de 6,49 por cento, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira.
A inflação oficial vem mantendo-se há tempos em torno do teto da meta do governo --de 4,5 por cento pelo IPCA, com margem de 2 pontos percentuais para mais ou menos--, tema crítico no momento em que começa a campanha eleitoral na televisão.
Em julho, o IPCA-15 havia avançado 0,17 por cento, acumulando em 12 meses alta de 6,51 por cento. Os resultados de agosto ficaram em linha com as expectativas em pesquisa da Reuters.
De acordo com o IBGE, o principal impacto no mês veio de energia elétrica, com 0,12 ponto percentual, após alta de 4,25 por cento em agosto. Com isso, o grupo Habitação acelerou a alta a 1,44 por cento neste mês, sobre 0,48 por cento em julho.
Os preços administrados vêm sendo um dos principais vilões da inflação neste ano, e devem continuar em 2015, com perspectivas de alta nos preços da gasolina e da energia elétrica.
Por outro lado, o principal impacto negativo no IPCA-15 foi exercido por hotéis, de 0,13 ponto percentual, após queda nos preços das diárias de 23,54 por cento em agosto. Esse resultado levou o grupo Despesas Pessoais a registrar deflação de 0,67 por cento em agosto, após alta de 1,74 por cento no mês anterior.
Os preços de hotéis têm recuado em outros indicadores de inflação também, por conta do fim da Copa do Mundo.
O IBGE informou ainda que os preços de Alimentação e Bebidas tiveram queda de 0,32 por cento, ampliando a baixa vista em julho, de 0,03 por cento.
O cenário de inflação elevada vem junto com a atividade econômica fraca neste ano, em que a presidente Dilma Rousseff tenta a reeleição. E a perspectiva para 2015 não é das melhores.
Para economistas na pesquisa Focus do Banco Central, o IPCA deve encerrar este ano a 6,25 por cento, mas não arrefece e termina 2015 no mesmo patamar.
O BC, buscando segurar a inflação, elevou a Selic para o atual patamar de 11 por cento e vem defendendo que as atuais pressões inflacionárias estão perdendo força. As expectativas do mercado são de retomada do ciclo do aperto no início de 2015.
Fonte: O Estado de São Paulo – 20-08 

A queda do faturamento real do setor de serviços

Brasília, Rio de Janeiro e Goiás, com aumentos nominais da receita de serviços de 18,7%, 12,4% e 10,2%, respectivamente, escaparam da queda generalizada do faturamento real do setor terciário em junho, que atingiu 19 das 27 unidades da Federação, conforme avaliação da Pesquisa Mensal de Serviços do IBGE. Os dados comparados aos de junho de 2013 indicam que chegou a haver queda nominal da receita em alguns Estados, como Roraima, Amapá, Piauí, Espírito Santo, Acre e Sergipe.
Na média brasileira, o crescimento nominal do faturamento foi de apenas 5,7%, o que significa declínio em termos reais, porque a inflação do período, medida pelo IPCA, atingiu 6,52%.
O desempenho do setor de serviços depende do comportamento da indústria, do comércio e do agronegócio. Mas, apesar de sua dependência a outros setores, é grande empregador e tem participação superior a dois terços na composição do Produto Interno Bruto (PIB). Sua desaceleração tem, portanto, repercussões significativas - e ruins - para toda a economia.
A influência dos jogos da Copa do Mundo foi inegável, em junho, quando o maior aumento de receita foi registrado em serviços audiovisuais, de edição e agências de notícias (+22,8% em relação a junho de 2013) e em serviços de alojamento e alimentação, que incluem hotéis. As despesas de turistas estrangeiros que vieram ao Brasil significam renda para os serviços locais. É o que também explica a expansão dos serviços no Rio, acima da de São Paulo, onde a alta se limitou a 4,8%.
É enorme a gama de atividades do setor, que inclui desde os mais diversos serviços de telefonia, de TV, de processamento de dados e de software, como de transporte rodoviário, aéreo, ferroviário e aquaviário, ou de engenharia e arquitetura, que inclui projetos industriais e imobiliários, sondagens e os destinados a obras de infraestrutura. A pesquisa do IBGE exclui os serviços financeiros, de saúde, educação e administração pública.
O setor de serviços é o maior empregador de mão de obra do País. Incluídos todos os seus segmentos, o peso na contratação de empregados é estimado em 75%. Pelos dados do Ministério do Trabalho, que utiliza critérios diferentes dos do IBGE, o emprego em serviços gerou 70% das vagas formais em 12 meses, até junho. É uma participação muito alta. Sua perda de dinamismo, por isso, poderá ter consequências mais graves sobre outros setores.
Fonte: O Estado de São Paulo – 20-08 

Devolução de cheques no Brasil em julho é a maior para o mês desde 1991

A devolução de cheques por insuficiência de fundos foi de 2,24% em julho no Brasil, maior nível para o mês desde o início da série histórica em 1991, segundo divulgou a Serasa Experian nesta terça-feira (19).
No mesmo período de 2013, a inadimplência foi de 2,03%. No mês anterior, o índice tinha sido de 1,92%. No acumulado dos sete primeiros meses do ano, o percentual de devoluções foi de 2,11%, ante 2,07% no mesmo período do ano passado.

MOTIVOS

"Estagnação da economia, juros elevados, inflação ainda em patamar desconfortável e enfraquecimento do mercado de trabalho são alguns dos elementos que contribuem para esta elevação", disseram economistas da Serasa em comunicado.
Por Estados, Roraima liderou o ranking de cheques se fundos em 2014, com 12,13% de devoluções. Já o Amazonas teve o menor percentual, de 1,15%.
Fonte: Folha de São Paulo – 20-08 

IGP-M registra nova deflação, mas preços no atacado devem voltar a subir em setembro

Câmbio apreciado e queda nos preços internacionais de commodities agrícolas se somaram nos últimos meses à atividade fraca e são os principais fatores que ajudam a série do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) a se manter no terreno negativo. Nos próximos meses, no entanto, os preços no atacado devem parar de cair e voltar ao terreno de alta, puxando os demais, mas em ritmo ameno.
"O movimento geral dos IGPs é de saída da deflação", disse o superintendente-adjunto de inflação do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV), Salomão Quadros. "Não consigo ver o início de setembro com mais deflação. Vai ser um fim gradual, mas vai acabar", afirmou.
A segunda prévia do IGP-M de agosto, apontou queda de 0,35%, depois de retração de 0,51% em julho. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), divisão que inclui os preços no atacado, veio com queda de 0,57%, enquanto o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede as variações no varejo, registrou variação de -0,02%. Os preços do setor de construção, medidos pelo Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), tiveram alta de 0,23%.
Para Quadros, é "improvável" que as taxas negativas prossigam em setembro, e nem mesmo a deflação observada nos preços ao consumidor, que chega depois, deve durar muito. "Os sinais de deflação no varejo são mais pontuais. Dificilmente vai ter o mesmo fôlego do que ocorreu no atacado, durando três meses", disse.
"As quedas no atacado já estão precificadas e, depois de agosto, os preços agrícolas não devem cair mais", disse Adriana Molinari, economista da Tendências. "Mas o cenário é muito favorável para os mercados nos próximos meses, e eles não devem ser fonte de pressão." A consultoria espera noca queda de 0,20% no IGP-M fechado de agosto. Em setembro, o índice deve voltar a flutuar no positivo, mas com taxas moderadas, até encerrar o ano a 4,4%.
Fábio Silveira, economista da GO Associados, explica que um dólar relativamente mais barato ajudou a baixar os custos de commodities atreladas ao mercado internacional, como soja e milho, que, por sua vez, também passaram por um período de queda nas principais bolsas de negociação na primeira metade do ano.
Fonte: Valor Econômico – 20-08 

Quantidade de transações no e-commerce no Dia dos Pais superou a de 2013

O volume financeiro de transações no e-commerce durante a semana do Dia dos Pais foi 29% maior em relação ao mesmo período em 2013. Os dados foram divulgados pela Braspag, empresa do grupo Cielo, que realizou um estudo para levantar o comportamento durante a data comemorativa.
A análise foi em relação ao volume de transações recebidas e, como é esperado pelo comércio eletrônico, a semana que antecede a data serve para aquecer as vendas. No entanto, a semana realmente importante e que superou a do ano anterior, foi a do Dia dos Pais. A comparação anual mostrou que em 2014 a semana da data especial teve um aumento de 20% na quantidade de transações, contra 16% da que antecede a data.
"O estudo comprova que o comerciante deve estar cada vez mais preparado para datas comemorativas como esta, investindo em diferenciais para atrair o consumidor que, tradicionalmente, está mais disposto a gastar nestes períodos", conclui Gastão Mattos, CEO da Braspag.
Prova disso, segundo dados do estudo, é que o ticket médio foi 10% maior na semana do Dia dos Pais e 13% maior na semana anterior, em relação ao mesmo período de 2013.
Fonte: Portal Varejista – 20-08 

Cartões de crédito já financiam 50% do consumo no Brasil

Volume de crédito parcelado contratado no primeiro semestre foi de R$ 170,3 bilhões. Considerando todas as modalidades de plásticos, transações somaram R$ 455 milhões.
O parcelamento de compras via cartões de crédito, seja com ou sem juros, já é responsável por metade da concessão de crédito com recursos livres para o financiamento ao consumo de bens e serviços no Brasil. No primeiro semestre deste ano foram liberados R$ 170,3 bilhões ante um total de R$ 339,6 bilhões em financiamento (que inclui também veículos e empréstimos pessoais, consignados ou não, mas exclui cheque especial, crédito rotativo e crédito renegociado).
“Foi é a primeira vez que fizemos essa comparação”, disse Marcelo Noronha, presidente da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). Considerando que a parcela do “famigerado” rotativo — como o próprio Noronha se referiu à modalidade mais cara de financiamento por meio dos cartões de crédito — é decrescente, o executivo acredita que o setor está contribuindo para reduzir o comprometimento de renda das famílias. “O financiamento parcelado no cartão está entre os mais baratos para o consumidor, pois 71,3% dos parcelamentos são sem juros”, diz Noronha.
O “famigerado” rotativo — quando o portador não paga a fatura no vencimento “rola” o saldo, pagando juros que podem passar de 10% ao mês — cresce menos mas ainda representa R$ 29,39 bilhões dos R$ 41 bilhões do saldo de compras financiadas com juros.
A inadimplência acima de 90 dias aumentou um pouco no semestre, fechando em 6,7%, nível próximo à média registrada pelo Banco Central para operações com recursos livres para pessoas físicas — mas bem abaixo ainda do que era em 2011. Segundo Noronha, a tendência é de estabilidade, ao redor de 7%.
Apesar do forte crescimento verificado no primeiro semestre, de 16,3%, o volume financeiro transacionado com plásticos de débito e crédito — que atingiu R$ 455 milhões — Noronha vê uma inflexão na curva de crescimento em 2015. “Já fizemos algumas simulações, mas ainda não podemos divulgar”, afirmou em entrevista coletiva a jornalistas ontem. “Mas o aumento deve permanecer na casa dos dois dígitos”. Para este ano, a Abecs mantém a previsão de fechar com movimentação na casa de R$ 1 trilhão.
Segundo a Abecs, o crescimento no primeiro semestre foi influenciado pela estabilidade do número de empregos e da renda, além da continuidade da migração de meios de pagamento. A inclusão financeira das classes de baixa renda se refletiu no maior uso do cartão crédito e, por consequência, na queda do tíquete médio: “Houve aumento da penetração do ‘small ticket’”, diz Noronha.
“As transações não presenciais (18,8% do total transacionado no crédito e 6,3% no débito) continuarão crescendo, influenciadas pela inclusão digital e financeira, bem como pelo crescente hábito de comprar pela internet (e-commerce)”, diz Noronha.
Outra tendência apontada pela Abecs é a de queda da taxa de desconto — aquelas cobradas dos estabelecimentos comerciais —“acompanhando o amadurecimento da indústria de cartões, com players cada vez mais consolidados e um mercado mais competitivo”. A taxa recuou de 1,61% no final de 2009 para 1,53% no débito e de 2,98% para 2,72% no crédito no final do segundo semestre. “Essa é uma taxa média, mas para um grande número de pequenos estabelecimentos, a redução com certeza foi ainda maior”, afirma.
A quantidade de terminais atingiu 4 milhões “em função do investimento em infraestrutura, modelo de negócio competitivo, inclusão financeira e produtos diversificados”, disse Noronha. Ao mesmo tempo, o valor médio mensal transacionado por terminal subiu para R$ 18,7 mil.

Benefícios e recompensas estimulam uso, diz Abecs
Para Noronha, os cartões são um instrumento cada vez mais conveniente para todos os lados. Para os lojistas, garantem o recebimento dos financiamentos e permitem promoções. “Apesar de pagar uma taxa, ele se garante contra inadimplência, pois é o banco que se responsabiliza. No caso dos cheques pré-datados, ao contrário, quem assume o prejuízo em casa de inadimplência é o lojista”. Para os portadores, além da segurança, há prestação de serviços e programas de recompensa. No primeiro trimestre deste ano os cartões transferiram R$ 1,07 bilhão aos portadores no primeiro semestre de 2014.
Na última terça-feira a Visa Electron anunciou a extensão dos benefícios dos cartões de crédito aos cartões múltiplos, que também tem a função de débito. A alteração vale para pessoas físicas e jurídicas. Os serviços são relativos a seguros e assistências de viagem. Segundo a Visa, existem aproximadamente 90 milhões de cartões múltiplos emitidos pelos bancos com a sua marca. A ideia da bandeira é estimular o uso dos cartões de débito para valores mais baixos — pesquisa da Visa descobriu que 44% dos portadores de cartões utilizam dinheiro em espécie em compras de valor médio inferior a R$ 14.
Fonte: Brasil Econômico – 20-08 

SPC: 1 em cada 10 brasileiros compra no crediário

Em levantamento do SPC, 50% nunca fizeram pagamentos em carnês ou boletos. Parcelar as compras no carnê ou boleto é um hábito pouco comum entre os brasileiros. Segundo um levantamento realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pelo portal de educação financeira, ‘Meu Bolso Feliz’, apenas 10% dos consumidores residentes nas capitais brasileiras costumam fazer compras no crediário com alguma frequência – ou seja, realizam pelo menos uma compra nesse tipo de modalidade a cada três meses. Outros 40% dos entrevistados afirmaram fazer até três compras por ano e 50% nem sequer chegaram a utilizar essa modalidade de crédito em algum momento de suas vidas.
Embora pouco frequente em todas as classes sociais pesquisadas, o hábito tende a se destacar um pouco mais entre os indivíduos da classe C (12%). Entre os entrevistados das classes A e B, apenas 8% são adeptos do crediário. Já em relação ao gênero, a pesquisa não encontrou diferenças significativas. Entre as mulheres, 10% afirmaram fazer ao menos uma compra no crediário a cada três meses. O dado é bastante similar entre a parcela masculina, que é de 11% da amostra.
O educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz’, José Vignoli, afirma que a principal razão da perda de espaço do crediário como opção de pagamento é a popularização do cartão de crédito. Enquanto somente 10% dos brasileiros utilizam o pagamento em carnê ou boleto com frequência, uma pesquisa recente do SPC Brasil mostrou que 48% dos consumidores costumam parcelar suas compras no chamado ‘dinheiro de plástico’.
“O crediário já foi uma ferramenta financeira bastante utilizada pelos brasileiros, principalmente antes da estabilização da moeda e quando havia menos pessoas bancarizadas”, afirma Vignoli. Os especialistas do ‘Meu Bolso Feliz’ explicam que, de modo geral, o crediário é uma forma de financiar as compras em mais parcelas do que um cartão de crédito permite. Isso acontece porque o crediário é um tipo de financiamento que funciona de maneira independente em relação ao banco. “Tem lojas que trabalham com financeira e outras que têm crediário próprio”, explica Vignoli.

Vantagens e desvantagens

Enquanto o cartão de crédito permite, na maioria parte das vezes, que uma compra seja financiada em até 12 parcelas, o crediário em boleto ou carnê, permite que o mesmo financiamento seja estendido em até 48 vezes ou mais, dependendo da loja.
As compras no crediário são opções que atraem, principalmente, os consumidores que não têm condições de pagar uma compra à vista, não trabalham com cartão ou cheques, mas querem parcelar um bem. “O crediário é para uma parte da população brasileira, sobretudo a que vive fora dos grandes centros urbanos, a única via para conseguir realizar compras de valores mais elevados”, explica Vignoli.
Três em cada dez (27%) consumidores que possuem o hábito de comprar no crediário afirmam que o maior benefício dessa forma de pagamento é a possibilidade de dividir a compra em várias prestações que cabem no bolso. Outros 22% da amostram disseram que a maior vantagem é poder parcelar mesmo sem o cartão de crédito. Ter um prazo determinado para pagar (14%), fazer as compras mesmo sem ter dinheiro em mãos (11%), a segurança de não precisar carregar dinheiro na carteira (10%) e não pagar juros (6%) são algumas das opções também mencionadas pelos entrevistados. Apenas 10% dos consumidores não veem vantagem no uso do crediário.
Embora o número total de prestações no crediário seja, em média, maior do que as oferecidas em outras modalidades – como o cartão de crédito – para ter acesso a essa ferramenta o processo é um pouco mais burocrático. As lojas, geralmente, fazem uma análise cadastral do cliente para avaliar se ele possui condições de arcar com o valor do bem. “O lado bom, é que os clientes que vão criando um bom histórico de pagamento tendem ganhar facilidades em compras futuras”, explica Vignoli.
Mas como qualquer ferramenta de crédito, o crediário também apresenta suas vantagens e desvantagens. Apesar dos juros serem mais baixos do que no cartão de crédito (72,33% ao ano contra 238,67%, segundo dados da Anefac), o consumidor deve estar atento para as condições de pagamento que as lojas oferecem. A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, recomenda cautela na hora de fazer financiamentos de longo prazo.
“O consumidor deve evitar fazer mais de três prestações ao mesmo tempo. Quem compromete mais de 30% da renda familiar com prestações acumuladas, sejam elas através de crediário, cartão ou cheque pré-datado, pode sofrer sérios desarranjos no orçamento, caso haja uma situação emergencial.”, explica a economista.
Fonte: Economia SC – 20-08

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