CDL

menu

Clipping Diário 20/08/2013

Publicado em 20/08/2013
Clipping Diário 20/08/2013

O mercado busca qualificação O objetivo principal da pesquisa realizada em julho pela Aemflo e CDL de São José era apurar as perspectivas do crescimento do município e da região metropolitana, além de conhecer as expectativas do empresário. No entanto, o dado mais impactante foi o número de empresários que já tiveram residência, carro ou empresa roubados: 60% dos entrevistados. Vale ressaltar, porém, que 70% das empresas sofrem com falta de mão de obra qualificada, e 60% delas nem abrirão processos de contratação nos próximos três meses, pois faltam profissionais qualificados. Se você buscar preparação, encontrará um mercado ávido para contratá-lo. Não perca tempo!
Fonte: Hora SC – Mário Motta – 20-08
Atacadistas Um fenômeno econômico único em SC e no Brasil vem ocorrendo em Brusque: os shoppings de atacadistas. Centenas de ônibus vindos de vários Estados levaram milhares de lojistas para compras no atacado. Os shoppings oferecem aos clientes hospedagem, alimentação, transporte e até passeios de helicóptero pelo Vale do Itajaí. Um show! Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 20-08

CANTO LÍRICO NO SUPERMERCADO Neste mês em que comemora 16 anos de função, a rede Hippo preparou uma surpresa de emocionar. A soprano Massami Ganev e o tenor Ricardo Castro têm cantado à capela dois clássicos da ópera italiana dentro das lojas. Os cantores simulam trabalhar como repositores e, de repente, começam a entoar Soave Fanciulla e Brindisi, dos espetáculos La Bohème, de Puccini, e La Traviata, de Verdi. Nesta quinta-feira o duo volta à cena. Fonte: Diário Catarinense – Juliana Wosgraus – 20-08
SOB DESCONFIANÇA

Os sinais sustentados de recuperação da economia dos Estados Unidos e a possibilidade de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) comece a reduzir ainda este ano as políticas de estímulo à atividade produtiva provocam efeitos avassaladores nos mercados do mundo inteiro. Desde 2008, no início da chamada Grande Recessão, o Fed fez sucessivos programas de estímulo monetário que hoje significam a recompra mensal de cerca de US$ 85 bilhões (hoje o equivalente a R$ 190 bilhões) em títulos do Tesouro. Essa é uma maneira de injetar dólares no mercado, forçando a queda da taxa de juro, que ficou próxima de zero, aquecendo a atividade econômica. O efeito colateral dessa política é a migração de capitais para os mercados emergentes, entre eles o do Brasil, que oferece uma das mais altas taxas de juros do mundo. Com a expansão do PIB no segundo trimestre acima do previsto (1,7%) e o menor índice de desemprego nos últimos quatro anos, os EUA ensaiam frear a compra de títulos. Com menos dólares no mercado e uma perspectiva de alta, a taxa de juro volta a subir e o mercado americano torna-se mais atraente que os emergentes. Na Índia, o governo adotou uma política de controle de capitais para frear a desvalorização de sua moeda frente ao dólar e deter a fuga de investimentos. No Brasil, o dólar já acumula valorização superior a 18% frente ao real e encosta no patamar de R$ 2,40. Diante deste cenário, somado ao baixo crescimento da economia e à falta de confiança dos investidores na política econômica do governo, o Brasil enfrenta um momento desafiador, que exige decisões rápidas. Nos últimos meses, o governo adotou medidas pontuais para conter a valorização da moeda americana, entre as quais a venda de dólares no mercado futuro e a retirada do depósito compulsório no Banco Central para operações de financiamento de antecipações de pagamentos de exportações. Mesmo assim, o país está perdendo posições no ranking econômico global e pode ser ultrapassado pela Rússia já no próximo ano. Em momentos como o atual, não se pode prescindir de uma condução firme e segura da economia por parte da presidente Dilma Rousseff e do ministro da Fazenda, Guido Mantega. De nada adiantam as declarações tantas vezes reiteradas de que a desconfiança do mercado é exagerada. Está mais do que claro que medidas pontuais de ampliação do crédito e estímulo ao consumo não têm o condão de reverter tendências que, além de tudo, se originam no cenário global. Não haverá melhoria de performance apenas porque o Planalto assim o deseja. Pelo contrário: o clima de pessimismo contagia consumidores e investidores e freia a economia. Por isso, é mais do que urgente, por parte das autoridades, a adoção de uma nova inflexão, responsável e equilibrada, na política econômica, a fim de que se evite um ponto no qual qualquer ação pode se revelar excessivamente tardia. Medidas pontuais de ampliação do crédito e estímulo ao consumo não têm o condão de reverter tendências que se originam
no cenário global. Fonte: Diário Catarinense – Opinião RBS – 20-08

Mesmo com leilões, dólar fecha a R$ 2,41 O Banco Central (BC) atuou forte ontem para conter a alta do dólar, mas não foi capaz de impedir que a moeda americana voltasse a ficar mais cara no Brasil. A cotação alcançou R$ 2,416 ao final do dia, ganho de 0,83% e o maior valor desde 2 de março de 2009. O BC promoveu três leilões de swap cambial tradicionais, que equivalem a venda de dólares no mercado futuro. Foram negociados contratos com vencimento em 1o de novembro de 2013 e 1o de abril de 2014, em um total de US$ 3,601 bilhões. Na tentativa de aliviar as expectativas na largada do pregão de hoje, o BC anunciou que fará mais dois leilões, um de linha e outro de swap tradicional. A escalada da moeda se deve à expectativa de redução dos estímulos econômicos nos Estados Unidos: para injetar recursos na economia, o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) recompra mensalmente US$ 85 bilhões em títulos do governo – e parte vai para mercados emergentes. Ontem, o presidente do BC, Alexandre Tombini, afirmou que a instituição agirá para garantir oferta de dólares e alertou que quem aposta em apenas um tendência para a moeda poderá ter prejuízo. Investidores preveem que, encerrada a recompra de títulos, os EUA poderão elevar seu juro básico, atualmente quase zero, para atrair investidores. Ou seja: outra batalha que o real terá de vencer para recuperar valor. Esse cenário tem feito o dólar ganhar força em relação às principais moedas internacionais. No Brasil, porém, o real também é prejudicado pelo pessimismo do mercado em relação à economia brasileira, conforme analistas. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 20-08 Real lidera desvalorização ante o dólar em agosto
Moeda brasileira recuou 5,97% em relação ao dólar Real lidera desvalorização ante o dólar em agosto Bruno Alencastro/Agencia RBS
Moeda americana se valorizou eFoto: Bruno Alencastro / Agencia RBS
O real foi a moeda que mais se desvalorizou em relação ao dólar este mês. Entre os dias 1º e 19 de agosto, a moeda brasileira recuou 5,97% ante o dólar americano. Depois do real, a vice-líder no ranking das desvalorizações é a rupia, a moeda da Índia (-4,12%). Segundo Alessandra Ribeiro, da consultoria Tendências, além da tendência mundial de valorização do dólar, o movimento ocorreu impulsionado pela recuperação do Estados Unidos e pela piora em relação às expectativas com o Brasil. — A festa terminou e agora estamos pagando a conta, com impactos na política macroeconômica e na política fiscal — afirma. A economista não descarta a hipótese de que o dólar atinja R$ 2,70 nos próximos meses. Se essa alta se concretizar, a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) pode atingir 6,3% este ano, muito próximo do teto da meta de inflação, que é 6,5%, calcula Alessandra. Em 12 meses até julho o IPCA já subiu 6,27%. De toda forma, a consultoria ainda não reviu para cima a projeção de inflação, que é de 5,7%, levando em conta o câmbio de R$ 2,25. — O cenário para o câmbio não está claro. Há muitas incertezas — pondera. Elson Teles, economista do Itaú Unibanco, por enquanto não revisou a projeção de inflação para este ano de 5,9%. Mas acredita que, se for incorporada a depreciação do real, o viés será de alta e a inflação pode passar de 6% este ano. — O que pode mitigar a alta do câmbio no IPCA é a queda dos preços das commodities e a desaceleração da demanda, que inibe os repasses de custos para os preços ao consumidor. Apesar da pressão de preços, ele acredita, no entanto, que o risco de estourar o teto da meta este ano é baixo. A GO Associados reduziu a estimativa de inflação deste ano de 5,7% para 5,3% por causa do resultado favorável do IPCA registrado em julho (0,03%). Mas, segundo o diretor de pesquisa econômica, Fabio Silveira, a projeção de inflação para este ano deve ser revisada para cima, algo em torno de 5,5%. — O impacto da alta do dólar nos preços ao consumidor deverá ser sentido no fim do ano, entre outubro e novembro.

Fonte: A Notícia – Economia – 20-08

Em 10 anos, real ganha poder de compra em relação ao dólar O poder de compra do dólar no Brasil, considerando a inflação americana e a brasileira, caiu 55% em dez anos. Isso significa que, se com US$ 100 se compravam 100 unidades de um produto, hoje, com a mesma quantia, compram-se apenas 45. A análise da taxa de câmbio corrigida pela inflação é importante porque mostra o impacto real das cotações para consumidores e empresas. O gráfico ao lado, feito para a Folha pelo economista da FGV Samy Dana com dados do BC, mostra a evolução do poder de compra de janeiro de 2003 -início do governo Lula, em que o dólar foi a R$ 3,59 (média em fevereiro)- até junho de 2013, dado mais recente, quando a moeda ficou em R$ 2,17 em média (queda de 37% no período). A retomada da força do real nesse período, porém, foi interrompida em momentos de crise, como em 2008, início das turbulências no exterior logo após a quebra do banco de investimentos do EUA Lehman Brothers, e, ao que tudo indica, em junho deste ano. Só nesse mês, o poder de compra da moeda americana aumentou 7% em relação ao de maio -reflexo do aumento da cotação do dólar. A moeda americana está numa escalada devido à saída de investimentos estrangeiros do país rumo aos EUA, que se recuperam da crise. Segundo o economista Felipe Salto, da consultoria Tendências, o consumidor brasileiro, neste momento, está perdendo poder de compra em dólar, o que tende a reduzir viagens ao exterior e aquisição de importados. Por outro lado, a recente alta da moeda americana ajuda as empresas brasileiras a recuperar capacidade de competir com as estrangeiras, uma vez que recebem mais em reais por produtos vendidos no exterior e sofrem menos com a concorrência de importados, que ficam caros. Comparando o real com uma cesta de 15 moedas, a perda do poder de compra foi de 42%. Isso pode ajudar a atividade econômica, diz Salto. Mas, para ele, aumenta o risco de elevar os preços num momento de pressão da inflação. Para o consultor de investimentos Marcelo D'Agosto, o BC poderá retomar as intervenções no mercado de câmbio à vista, injetando dólares da reserva internacional para conter as cotações. Por enquanto, a autoridade monetária tem se limitado a tentar frear a alta da moeda americana atuando no mercado futuro. Fonte: Folha de São Paulo – Economia – 20-08
'Se juro futuro não ceder, haverá recessão'
O Brasil está sofrendo "barbaramente mais do que os outros países" com os efeitos da perspectiva de normalização da política monetária americana. E a razão para isso é que o mercado não está confiante de que "a política fiscal será levada a sério". Essa é a visão do ex-diretor de política monetária do Banco Central e atual sócio da Mauá Sekular Investimentos, Luiz Fernando Figueiredo. Esse receio amplia a demanda por proteção cambial neste momento e faz os juros futuros dispararem.

Fonte: Valor Econômico – 20-08
Juros para crédito pessoal variam de 7% a 989% conforme o banco As taxas de juros para crédito pessoal podem variar de 6,66% a 988,71% ao ano, segundo levantamento do Banco Central (BC) com dados do mês de agosto, divulgados pelos próprios bancos. TAXA DE JUROS PARA CRÉDITO PESSOAL DOS MAIORES BANCOS · Fonte: Banco Central As taxas informadas pelos bancos ao BC são pré-fixadas, ou seja, embutidas no valor das parcelas a serem pagas. Com a maior taxa pelo segundo mês consecutivo, o Daycoval, especializado no atendimento a pequenas e médias empresas, cobra juros de 22,01% ao mês (ou 988,71% ao ano), segundo o BC. A menor taxa do mercado, segundo o levantamento, é do banco Sofisa (0,54% ao mês e 6,66%, ao ano). Essas taxas apontadas na pesquisa representam dados médios. Os percentuais podem variar conforme a relação do cliente com o banco (quem aplica mais dinheiro recebe vantagens). Além disso, as diferentes agências de um mesmo banco podem ter políticas diversas. Fonte: Uol – Economia – 20-08
Varejo aposta em crédito de programa do governo para sustentar vendas Impulsionados pelo cartão Minha Casa Melhor, que oferece crédito para beneficiários do programa Minha Casa, Minha Vida, empresários do setor de móveis, materiais de construção e eletrodomésticos esperam expansão no segundo semestre. Segundo Cláudio Conz, da associação de comerciantes de materiais de construção, em julho, o setor recuperou as perdas de junho e as vendas já cresceram 11%. "Nosso setor cresce e está na contramão [dos demais]." Na Dicico, a expansão esperada para 2013 é de 10%. "Há muita demanda ainda no país, diz Jorge Letra, diretor-geral da rede. "Não temos razão para mau humor. Vendas no segundo trimestre foram boas, e a previsão é crescer dois dígitos neste ano", diz Frederico Trajano, diretor-executivo do Magazine Luiza. Fonte: Folha Online
Magazine Luiza diz que BNDES não dá atenção ao varejo
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) “ainda não dá muita bola para o varejo”, avalia a presidente do conselho de administração da Magazine Luiza, Luiza Helena Trajano, durante o workshop “Integra Brasil”, realizado nesta segunda-feira. “O setor é o segundo maior empregador do Brasil, só perde para o governo, e ainda não tem muito diálogo com o BNDES”, afirmou Luiza. A executiva reconheceu que o banco de fomento foi criado inicialmente para dar atenção à indústria, e reiterou que tem lutado para que a instituição olhe de forma diferente para o setor de varejo. Ainda segundo Luiza, o governo tomou poucas medidas para estimular o varejo no ano passado. “A não ser a redução de IPI [Imposto sobre Produto Industrializado] para alguns produtos, que eram altos e já não tinham cabimento nenhum, e a desoneração na folha de pagamento, que atingiu diversos setores e não só o varejo”, disse. A chefe do departamento de comércio e serviços da área industrial do BNDES, Ana Cristina Rodrigues da Costa, afirmou que o banco de fomento tem estudado bastante o varejo. “Então Luiza, pode ficar tranquila. Houve um espalhamento nos desembolsos, com um ciclo positivo para o varejo”, respondeu. Minha Casa Melhor Luiza Helena Trajano vê no programa Minha Casa Melhor, do governo federal, uma oportunidade para estimular a expansão do varejo no Nordeste. Para ela, o programa vai facilitar o acesso das famílias participantes ao crédito, que hoje é um limitador na hora da compra. “A cada 100 clientes novos que entram em uma loja, apenas nove tem crédito aprovado. Existe uma faixa de clientes que não tem nome sujo, mas que não tem acesso a crédito”, afirma Luiza. Ela diz que o programa do governo federal deve ajudar nesta questão, pois tem R$ 2 bilhões em recursos para estimular o consumo deste grupo. O Minha Casa Melhor vai liberar até R$ 5 mil para cada família gastar, no período de um ano, na compra de determinados ítens, como cama, fogão, geladeira e televisão, em 13 mil lojas cadastradas.

Fonte: Valor Online

galeria de imagens

Compartilhar: