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Clipping Diário - 20/02/2017

Publicado em 20/02/2017
Clipping Diário - 20/02/2017

Segunda-feira - 20/02

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Notícias do Dia


De Olho na Ilha / Riozinho / Tudo Sobre Floripa


Geral

Fonte: Notícias do Dia
  Participativo e mais restritivo Plano Diretor de Florianópolis passa pela última revisão
  Os trabalhos iniciados em 2006 para ditar o regramento de ocupação e o uso do território de Florianópolis com a promessa de aprovação de um Plano Diretor para cidade, enfim, parecem próximos de um desfecho. Depois de mais de dez anos de discussão, idas e vindas à Justiça e inúmeros debates, a minuta do projeto que deverá ser encaminhado à Câmara de Vereadores até maio desde ano está em fase final de revisão no Ipuf (instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis), agora, sob os cuidados de Ildo Rosa. Diferente do processo que em 2014 (lei 482) aprovou documento que não respeitou a participação popular e acabou sendo profundamente modificado na Câmara de Vereadores, as etapas finais para aprovação do novo Plano Diretor serão acompanhadas pela Justiça Federal e Ministério Público Federal, além de garantir que os apontamentos da área técnica e da consulta popular não poderão ser alterados sem o aval do Núcleo Gestor Participativo (formado por representantes do poder público e da sociedade civil organizada). Com 521 artigos, segundo Ildo Rosa, a nova proposta é bem diferente da aprovada em 2014 e prevê uma expansão mais limitada da cidade, preservando as áreas ambientais e corrigindo imperfeições de zoneamento equivocadas, como as seguidas alterações de áreas de interesse social para predominância residencial, por exemplo: “Este documento traz uma capacidade de carga bem menor que o projeto anterior e é mais restritivo. Podemos dizer que dessa vez o processo participativo aconteceu e a participação popular é essencial para a cidade”, afirmou Ildo Rosa. Segundo o superintendente, o Núcleo Gestor já rebateu pelo menos 177 artigos da nova minuta. A expectativa é de que todo o plano esteja revisado e pronto para ser levado à última audiência a partir de 31 de março, que deverá ser anunciada com 15 dias de antecedência. Novo conceito de cidade Delegado federal aposentado, e com experiência na prática das demandas sociais que os territórios da cidade enfrenta, Ildo Rosa retoma os trabalhos do Plano Diretor 11 anos depois de ter dado o start para um novo conceito de cidade que ainda não se consolidou. Foi ele que em 2006 iniciou os trabalhos do Plano Diretor. “O Plano Diretor tem uma leitura técnica e uma leitura comunitária, e isso aconteceu de uma forma intensa até 2008, quando conseguimos incorporar uma linguagem que era mais compreensível”, afirma. O novo conceito para os próximos 20 anos —prazo previsto para a revisão do Plano—, buscará equilíbrio em diferentes setores da cidade, afirma Ildo. “O Plano Diretor pode ensejar muitas mudanças no conceito da cidade. E é preciso que ele consiga ser fator de mudanças profundas. Mas só se consegue mudar uma cidade quando se olha para as áreas mais necessitadas. A Colômbia só conseguiu fazer essa mudança quando olhou para as favelas”, afirmou Ildo. Plano em vigor está sob judice Ildo Rosa também comentou o manifesto lançado recentemente por 33 entidades do município com a criação do fórum Um Futuro Melhor Para Florianópolis, onde cobram que o novo Plano Diretor utilize como base o projeto aprovado em 2014, com prazo de mais 180 dias para revisão com apoio técnico das entidades representativas de urbanistas, arquitetos e engenheiros. “O processo é participativo do começo ao fim e qualquer alteração tem que retornar ao Núcleo Gestor, do contrário não faz sentido, é um descompasso. Este documento que estamos finalizando está ancorado nas audiências públicas, e esse era o espaço para apresentar qualquer alteração. Meu compromisso, antes de tudo, é com a cidade, e não podemos ser ingênuos aos interesses que existem”, afirmou o superintendente. O processo do Plano Diretor iniciado em 2006 foi aprovado no início de 2014 pela Câmara de Vereadores numa votação acelerada que contou com cerca de 600 emendas. O processo foi questionado pelo MPF (Ministério Público Federal) que questionou a participação popular. O Plano chegou a ser suspenso pelo juiz Marcelo Krás Borges, da 6ª Vara Federal, que o considerou “irremediavelmente viciado”. Atualmente, o Plano está em vigor sob judice, aguardando a realização da última audiência pública.

Fonte: Notícias do Dia
  Guarda Municipal de Florianópolis faz teste com ciclofaixa na Beira-Mar Norte
  A Guarda Municipal de Florianópolis realizou um teste na manhã deste domingo (19) para a possível implantação de uma ciclofaixa na avenida Beira–Mar Norte. Entre as 8h e 12h, mesmo com a ciclovia ao longo de toda a avenida, ciclistas puderam usar a faixa da direita da via, no sentido bairro-Centro, entre a região do shopping Beiramar e o trapiche. De acordo com o prefeito Gean Loureiro, a iniciativa dá início a uma grande campanha que a prefeitura deve lançar nos próximos meses estimulando o esporte e as práticas saudáveis: "A ideia é estimular as famílias na prática às atividades físicas. Se o teste mostrar que a ciclofaixa não vai atrapalhar o trânsito, vamos implantar aos domingos, após o carnaval". Segundo a comandante da Guarda, Maryanne Mattos, o teste foi positivo. “A avaliação definitiva será feita pelo prefeito após o carnaval, mas percebemos que até 11h30 é tranquilo, depois fica mais complicado em função do fluxo de veículos que aumenta muito. Não fica tão seguro para pedestres e ciclistas”, disse. Ela afirma que a escolha de fazer a teste no local foi por causa do pedido da população para que aumentasse o espaço para pedalar na região, assim como funciona em Coqueiros. Após o carnaval poderão ser feitos novos testes em outros bairros da cidade. Maryanne afirma que ainda que se o projeto for de fato implantado a prefeitura ir[a comunicar à população com antecedência.

Fonte: Exame
  Temer envia proposta do fim da multa em demissão sem justa causa
  O presidente Michel Temer encaminhou ao Congresso Nacional projeto de lei que “altera a Lei Complementar nº 110, de 29 de junho de 2001, para eliminar gradualmente a multa adicional da contribuição social devida pelos empregadores em caso de despedida de empregado sem justa causa”. A mensagem de envio da matéria está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, dia 17. Conforme o governo divulgou em dezembro, a intenção é promover uma redução gradativa da multa de 10% do FGTS que as empresas são obrigadas a pagar em casos de demissão sem justa causa. Isso para que não haja impactos no fundo. Saiba mais: Demissão sem dor de cabeça: Entenda os direitos e deveres dos seus funcionários – Patrocinado A proposta divulgada em dezembro previa corte de um ponto porcentual por ano, durante dez anos. Com isso, segundo o governo, a medida ajuda a diminuir os custos indiretos dos empresários, o que terá efeito positivo sobre o caixa das empresas.

Fonte: Exame
  BC cortará Selic em 0,75 ponto percentual nesta semana, diz Focus
  O Banco Central deve manter o ritmo e reduzir a taxa básica de juros em 0,75 ponto percentual nesta semana, de acordo com economistas consultados na pesquisa Focus do BC, que passaram a ver a inflação e o dólar ainda mais baixos este ano. O BC deu início ao afrouxamento monetário no final do ano passado, levando a Selic aos atuais 13 por cento, e o levantamento divulgado nesta segunda-feira mostra que a expectativa permanece sendo de que ela termine 2017 a 9,5 por cento e 2018 a 9,0 por cento. O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC se reúne nesta terça e quarta-feiras para decidir sobre a taxa básica de juros, e pesquisa da Reuters aponta que 53 de 54 analistas veem corte de 0,75 ponto. O Top-5, grupo que reúne as instituições que mais acertam as projeções, também calcula a Selic a 9,5 por cento em 2017, mas manteve a conta de 9,38 por cento no ano que vem, na mediana das projeções. O afrouxamento monetário vem em linha com as expectativa de inflação em declínio. As contas dos economistas agora são de uma alta do IPCA de 4,43 por cento este ano, 0,04 ponto a menos do que na semana anterior, na sétima redução seguida. Para 2018, a projeção permaneceu em 4,5 por cento. A meta de inflação de 2017 e 2018 é de 4,5 por cento, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. Para o dólar, os economistas consultados veem agora a moeda norte-americana a 3,30 reais no final deste ano, contra 3,36 reais antes. Para o ano que vem a projeção também caiu, a 3,40 reais de 3,49 reais. Já em relação ao crescimento econômico, o Focus mostra que a projeção é de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) de 0,48 por cento em 2017 e de 2,30 por cento no ano que vem, sem alterações.

Fonte: Exame
  Receita Federal aumenta fiscalização nas empresas
  A Receita Federal vai ampliar em 2017 a fiscalização da contribuição previdenciária paga pelas empresas. Um dos focos serão empresas exportadoras que foram desoneradas. As empresas que têm trabalhadores expostos a riscos do ambiente de trabalho e que pagam uma contribuição maior à Previdência Social também estão no alvo da Receita. No plano anual de fiscalização, que será anunciado nesta semana, as empresas desoneradas da folha de pagamentos serão priorizadas. A Receita identificou indícios de que as companhias exportadoras, que também possuem atividade voltada para o mercado doméstico, estariam “desviando” a folha de trabalhadores para o lado exportador da empresa, desonerado da contribuição. Cerca de 14 mil empresas que optaram falsamente pelo Simples – sistema simplificado de tributação, que permite um pagamento menor da contribuição previdenciária -, já caíram na malha fina da Receita. Elas terão 60 dias para se explicar. Se não o fizerem, serão autuadas a partir de maio. O tamanho da fraude chega a R$ 511 milhões. A multa pode chegar a 225%. Para a Receita, a complexidade do modelo de desoneração da folha criado no País abriu brechas para sonegação. Desde 2016, a Receita montou uma força-tarefa com a elite dos auditores fiscais do País para investigar fraudes tributárias praticadas pelas empresas que foram contempladas pela desoneração da folha de pagamentos – o benefício começou em 2014. Segundo o subsecretário de fiscalização da Receita, Iágaro Jung Martins, a arrecadação da contribuição tem caído depois da desoneração, aumentando o rombo da Previdência. Para o secretário, a fraude das empresas que se declaram do Simples é “primária” diante do sistema de cruzamento da Receita, mas mostra o alcance das fraudes. Essas empresas se declararam como optantes do Simples na Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social (GFIP) e, assim, não apuraram a contribuição patronal de 20%, nem o valor do Grau de Incidência de Incapacidade Laborativa Decorrente dos Riscos do Ambiente de Trabalho (Gilrat) sobre o valor da folha de salários. O aperto na fiscalização ocorre no momento em que o tamanho das renúncias previdência está no centro das discussões da proposta da reforma da Previdência. Só em 2016, as renúncias eram 30% do déficit da Previdência de R$ 149,7 bilhões.

Fonte: G1
  Celesc abre inscrições para custear parte de mil painéis solares em SC
  A Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) abre inscrições a partir das 10h desta segunda-feira (20) para moradores catarinenses que queiram participar de um programa de geração de energia solar. A ideia é que a empresa subsidie 60% do custo de painéis solares, para mil residências. Com isso, o morador passa a pagar R$ 6,7 mil pelos painéis e, conforme a Celesc, pode produzir até R$ 2 mil em energia por ano. O sistema fotovoltaico gera energia para o consumo da unidade e o excedente é enviado à Celesc, que a transforma em crédito. Para participar, é preciso estar em dia com as contas de luz, ter uma área mínima de 20m² no telhado para instalação - sem sombra de árvores ou prédios vizinhos, com inclinação específica de 20° a 35° virada para o porte-, além de consumo mensal acima de 350 kW/h. Os consumidores aprovados terão um sistema fotovoltaico de 2,6kWp. A instalação será feita no período de 12 meses, pela Engie, empresa privada de geração de energia que ganhou o processo licitatório para colocar os sistemas. O cadastro deve ser feito no site do Projeto Bônus Eficiente Linha Fotovoltaica.

Fonte: G1
  Produtores de arroz de SC esperam colheita de 5% a 15% maior em 2017
  Os produtores de arroz em Santa Catarina comemoram o início da colheita e têm boas expectativas em 2017. No Sul catarinense, a tendência é de uma colheita 5% maior, em comparação a 2016. Já no Norte do estado, ela pode ter um acréscimo de até 15% com relação ao ano passado. A safra do arroz vai até abril. Por causa da estiagem na primavera, os rizicultores plantaram mais tarde, o que vai atrasar também a colheita. Só que durante o floração o clima ajudou, com muito sol e chuva na medida certa. "O clima foi muito bom para o arroz neste ano. Nós tivemos bastante insolação. Bastante horas de sol, que é isso que o arroz quer", disse o engenheiro agrônomo Douglas George de Oliveira. A região de maior produção do estado fica no Sul catarinense, em uma área plantada de 90 mil hectares. A expectativa é colher 650 mil toneladas do grão. Em Meleiro, o produtor Rogildo Bordignon plantou 270 hectares e espera colher muito arroz. "A produtividade está na média de 140 sacos por hectare. Nas mais ricas em fertilidade, chega até a 150", disse Bordignon. Já no Norte catarinense, as cidades que mais produzem arroz são Guaramirim e Massaranduba. A Epagri acredita que a produção deve chegar a 166 mil toneladas de arroz. A chuva ajudou na floração, e trouxe mais qualidade ao grão. "Tá bem cheio o grão, tá bem bom", disse o rizicultor de Massaranduba, Marcos Borchardt.

Fonte: G1
  Em SC, exportações ajudam na recuperação da economia em 2017
  As exportações estão ajudando na recuperação econômica de Santa Catarina em 2017. Em janeiro, o setor cresceu o dobro do mesmo período do ano passado. O agronegócio lidera as vendas para fora do país, como mostrou o RBS Notícias deste sábado (18). Agronegócio A carne de frango e a carne suína respondem por 33,5% de tudo o que foi exportado no mês passado. "As exportações são ainda a salvação da força desses setores para o Brasil e especialmente para nós em Santa Catarina", disse o secretário de Estado da Agricultura, Moacir Sopelsa. Em primeiro lugar na lista, está a carne de frango. Foram exportadas 75,5 mil toneladas, um faturamento de mais de R$ 400 milhões. É o melhor resultado em dois anos. Já as exportações de carne suína abriram o ano com um recorde, o melhor desempenho para um mês de janeiro desde 1997. O estado enviou para países como Rússia e China 25 mil toneladas. O faturamento foi de R$ 170 milhões. "Quando nós exportamos, nós criamos empregos no país. Isso não acontece quando importamos porque os empregos são criados lá fora. Então, tem esse componente importante e também gerador de riqueza", explicou o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), Glauco José Côrte. Tecnologia Cerca de 9% de tudo o que é produzido de riqueza no estado vêm das exportações, ou 8,6% do Produto Interno Bruto (PIB). Em breve, uma empresa de tecnologia de Florianópolis vai ajudar a incrementar esse índice. Eles criaram uma máquina que já está presente em mercados de todo o Brasil. É só seguir as orientações e trocar moedas esquecidas em casa por cédulas ou vale-compras. Um alívio para o comércio, que muitas vezes tem dificuldade com o troco. Outra invenção é o cofre inteligente. O fundador da empresa, Victor Levy, explicou como funciona: "esse é um produto que serve, por exemplo, para um posto de gasolina. Tem esse cofre próximo da onde a pessoa está recebendo o dinheiro. O funcionário já vai depositar o dinheiro nesse cofre. Esse cofre faz a contagem do dinheiro. Essa informação já sobe em tempo real para a nuvem. Está disponibilizada remotamente e o dinheiro já está segurado, ou seja, já não é mais um risco do posto. Em 2012, quando a empresa foi criada, ninguém imaginava fazer algo tipo exportação. Conquistar o mercado brasileiro já estava de bom tamanho. Mas a ideia do cata-moeda e do cofre inteligente despertou o interesse de compradores internacionais. Para este ano, a expectativa é exportar mais de 300 unidades dos dois equipamentos. O primeiro passo foi vencer a burocracia e depois conseguir a confiança de empresas da Argentina, Peru, Paraguai e Espanha. No ano passado, pelo menos 10 exemplares do cata-moeda e do cofre foram mandados para esses países. 15% do lucro da empresa em 2017 virão das exportações. "A exportação tem que ser vista como um processo de continuidade, e não de oportunismo, porque momentaneamente o mercado brasileiro está ruim. Então, tenta se desovar alguma coisa lá pra fora. Quer dizer, eles querem ver que você está no longo prazo na exportação e com isso surge uma série de oportunidades que inclusive compensam momentos de crise brasileiros como a gente está vivendo", disse o fundador da empresa. O presidente da Fiesc mostra otimismo. "O espaço que nós conquistamos em 2016 tende a ser preservado e ampliado. A indústria precisa exportar para se manter competitiva tanto lá fora quanto aqui dentro", disse.

Fonte: G1
  MP entra com liminar para volta das aulas nas escolas de Florianópolis
  O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) entrou nesta sexta-feira (17) com uma liminar para que se inicie o ano letivo na rede municipal em Florianópolis, afetado pela greve dos servidores. De acordo com o promotor Daniel Paladino, foi pedido à Justiça medidas tanto relacionadas ao sindicato quanto à prefeitura. O G1 tentou contato com o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis (Sintrasem) e a Procuradoria Geral de Florianópolis, mas não obteve êxito até a publicação desta notícia. Desde 17 de janeiro, os servidores estão em greve. O ano letivo nas escolas municipais começou em 8 de fevereiro. Os servidores querem a volta do plano de cargos, revogado com a aprovação da lei complementar nº 597, em janeiro. A prefeitura diz que já cedeu em vários pontos. Pedidos à Justiça Segundo o promotor, a liminar pede o retorno dos professores em greve às salas de aula em 48 horas sob pena de multa. Para a prefeitura, a obrigação de disponibilizar professores temporários e adotar medidas contra os grevistas, como o corte do ponto. A ação movida é uma liminar e será analisada pela Vara da Infância da capital, informou o promotor. Inquérito Além da ação, o MPSC instaurou inquérito esta semana para dimensionar quantos alunos estão sem aulas em Florianópolis por causa da greve dos servidores. A investigação também quer descobrir o número de escolas e creches que não estão funcionando e dimensionar o tamanho do prejuízo. "O Ministério Público instaurou esse inquérito civil com prazo de conclusão de 15 dias, quando o normal seria de pelo menos 30 dias. E nesses 15 dias, esperamos que a gente possa concluir isso antes inclusive, pretende-se quantificar, dimensionar o tamanho desse prejuízo, que já foi causado em função desses cinco dias de paralisação, e cobrar o imediato retorno dos professores à sala de aula", explicou o promotor de Justiça Daniel Paladino.

Fonte: Varejista
  Consumidor ajustou suas contas à realidade de seu bolso, diz presidente da Abras
  Em tempos de retomada da economia, o setor supermercadista ainda contabiliza perdas. Mas já ensaia algum movimento de retomada, ainda que homeopática, para 2017. Este é o cenário alinhavado pelo presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), João Sanzovo Neto. Responsável por um setor que representa mais de 5% do PIB nacional, com um faturamento médio superior a R$ 350 bilhões ao ano, o executivo falou com a DINHEIRO sobre perspectivas e tendências. Confira os principais trechos. O que esperar do setor para este ano? O cenário é de certa estabilidade e modesto crescimento após um período muito ruim no ano passado. Naquela época, achávamos em algum momento que atingiríamos o fundo do poço. O fato é que existia um “subsolo” no fundo desse poço, reflexo da queda nas vendas em função do receio do consumidor por causa do desemprego crescente. Para este ano, estimamos um crescimento modesto nas vendas em relação a 2016, uma alta de 1,3%. Lembrando que a nossa base de comparação é baixa. Em 2015, tivemos o pior desempenho em vendas nos últimos oito anos, uma queda de 1,09% em relação ao ano anterior. Já em 2016 houve um crescimento modesto, de 1,58% nas vendas. Mas o ponto é que as vendas podem até reagir, mas o volume de compras não. Se você tirar o efeito da inflação e avaliar o quanto efetivamente o brasileiro está comprando nos supermercados, o quadro é ainda preocupante. Por quê? De acordo com levantamento da Nielsen, em média o brasileiro comprou, no segundo semestre do ano passado, 3% a menos do que adquiriu no mesmo período de 2015. Isso se considerando o volume de produtos, não o valor pago. A crise fez com que o consumidor ajustasse suas contas à realidade do seu bolso com o fenômeno da “estagflação”, que é a combinação de recessão com inflação segundo os economistas. Como foi esse ajuste no bolso do consumidor? Houve uma espécie de efeito dominó, em cascata. O primeiro sintoma é que o brasileiro cortou um pouco mais as idas a bares e restaurantes e passou a consumir mais em casa. Em vez do jantar fora, o churrasco e a cerveja com os amigos em casa. O segundo movimento é o que chamamos de “trade down”, isto é, compra de produtos similares, mas de preços menores. Se antes comprava-se um produto de limpeza premium, da marca A, passou-se a adquirir outro inferior. Em outras palavras, houve um esforço contínuo para que o orçamento se encaixasse na dispensa de casa. Mas este não foi o único fenômeno, houve outros. Quais os outros fenômenos? Existiu ainda o que chamamos de substituição. Se o arroz subiu demais de preço, o consumidor passou a comprar massa. Se a carne também teve uma alta, passou-se a consumir mais frango, e assim por diante. O quarto movimento, este mais agudo, é o de corte mesmo de consumo, do que era considerado supérfluo. Refiro-me, por exemplo, às compras de doces para crianças. Esse é um ajuste que ainda persiste. Há também mudanças comportamentais, como as compras coletivas e pontuais da família, em vez de idas constantes ao supermercados. Os números mostram que houve também aumento do chamado “atacarejo”, que é o mercado atacadista que vende a um preço menor e com menos serviços. Isso é fato? Sim, é verdade. Houve um crescimento significativo entre 2014 e 2015, quando essas novas lojas aumentaram em média 12% em relação ao que tínhamos. É um modelo que tem muito apelo em uma situação de desemprego elevado como agora, onde os custos ao consumidor são menores porque não há oferta de serviços como se tem nos supermercados normais. Mas acredito que tudo isso seja uma fase, haverá uma acomodação normal de “atacarejo”, supermercados, minimercados, os negócios de comerciantes de bairros. Isso, claro, quando a economia voltar ao normal. Há espaço para todos. O senhor citou a questão dos minimercados que crescem. Redes como o Carrefour e Pão de Açúcar investiram muito neste nicho. É também uma tendência? O minimercado de bairro, de conveniência, existe no mundo todo. E aqui algumas redes como as que você citou investiram nisso. Novamente, creio que exista espaço para todos os segmentos. O que se faz necessário é uma melhora da economia, avançarmos nas reformas essenciais como a da Previdência, trabalhista, política e tributária. Se isso ocorrer, volta a confiança do consumidor, gira-se a roda da economia. Como estão os investimentos do setor? Houve uma sequência do que já estava contratado, mas nada significativo. Há um momento natural de espera dos empresários, para a retomada da economia, de uma agenda de reformas que avance. Em relação a tendências, o que o consumidor pode esperar do setor supermercadista daqui para frente? Há uma aposta de oferecer produtos com melhor qualidade, de maior frescor. Refiro-me aos produtos orgânicos, que estejam de alguma forma ligados à cultura de meio ambiente. O consumidor quer este tipo de produto, que traduza maior saúde em sua mesa. Em relação às compras pela internet, o chamado e-commerce, como estão os projetos? Em minha casa há uma espécie de laboratório sobre esse tema. Tenho três filhos: um de 35, uma mulher de 27 e outro de 25 anos. Os mais novos, se puderem, compram tudo pela internet. Não atravessariam a rua para ir ao supermercado. É a chamada “Geração Millenium”, que precisa ser seduzida também para ir à loja. Esse é o desafio. Quer dizer que o setor quer atrair o consumidor novo para ir à loja em vez de investir no e-commerce? É preciso que ocorram os dois fenômenos. Óbvio que ter um pé na internet é fundamental. Veja o que gigantes como Amazon e Alibaba estão fazendo, já entregando nos Estados Unidos produtos de consumo, perecíveis. Mas também é preciso seduzir o jovem a ir à loja com melhores serviços e tecnologia. Não podemos esquecer que houve, e existe ainda, um investimento grande nas lojas físicas. Não se pode abandoná-las e focar somente no e-commerce. Seria um erro. Que tipo de serviços e tecnologia? A maior feira do setor, a NRF (National Retail Federation), que ocorre nos Estados Unidos, tem mostrado que a tecnologia avança rapidamente com a realidade virtual, realidade aumentada, autopagamento, entre outras coisas. No caso de realidade virtual, por exemplo, é possível hoje ter experiências em casa e no mercado com produtos inexistentes. Com o uso de luvas especiais termos a sensação de textura desses produtos.

Fonte: Varejista
  Intenção de Consumo das Famílias cresce 1,2%
  A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) subiu 1,2% na passagem de janeiro para fevereiro deste ano, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (16) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O indicador chegou a 77,1 pontos em uma escala de zero a 200 pontos. De acordo com a CNC, o índice ainda está abaixo dos 100 pontos e, portanto, se encontra em um patamar de insatisfação das famílias com a situação da economia. O indicador também caiu 2,1% na comparação com fevereiro do ano passado. A melhora entre janeiro e fevereiro pode ser explicada pela queda dos juros e a redução do ritmo da inflação. No entanto, o ritmo de melhora das vendas do comércio ainda vai depender da redução do endividamento das famílias e da retomada do mercado de trabalho.

Fonte: Administradores
  Para pequenas empresas, o ano não pode começar só depois do Carnaval
  No Brasil, existe um ditado que diz que o ano só começa depois do Carnaval, pois o ritmo do mercado é mais lento nos dois primeiros meses do ano. Por isso, o mês de Janeiro e parte de Fevereiro são subestimados por serem um período de mercado devagar, entre as festas de final de ano e o Carnaval. Porém, este é o momento para as pequenas empresas colocarem essa ideia de lado. Inclusive, os negócios se deram melhor em 2014, ano em que o Carnaval atrasou para Março, o faturamento das micro e pequenas empresas de São Paulo em Fevereiro aumentou 9,7%, se comparado ao mesmo mês no ano anterior, segundo levantamento do SEBRAE-SP. Isso prova que os consumidores estão dispostos e interessados no mercado antes do Carnaval, por isso os pequenos negócios devem estar preparados para atendê-los. O atraso do feriado em 2014 proporcionou mais tempo para as pequenas empresas que demonstraram bom desempenho e lucro. Naquele ano, já que esperar o Carnaval passar não era uma opção, pois significaria começar com força total apenas na metade para o final de Março, quase 3 meses depois do início do ano. O começo do ano pode ser muito produtivo para um pequeno empreendedor, que pode, por exemplo, aproveitar para organizar a situação financeira e a declaração de imposto de renda do negócio, evitando potenciais processos burocráticos no período de pico de vendas. Pode também criar ou aprimorar a presença online, o que não necessita de altos investimentos. Mesmo se precisar construir sua identidade digital, aproveite para adquirir um domínio, um e-mail profissional e um site para promover seus serviços e produtos online para potenciais clientes pelo Brasil e pelo mundo. Até mesmo se você já possui uma página na web, foque em atualizar seu site, montar uma estratégia de mídias sociais e marketing digital que te aproxime dos seus clientes. Assim, com uma presença online consistente e pronta para atender os consumidores no momento certo, quando o mercado volta à ativa. Portanto, os dois primeiros meses do ano podem ser um diferencial para ajudar o seu pequeno negócio a sair na frente da concorrência, porque você já pode iniciar a produção nesse momento de baixa de mercado, aproveitando o ritmo mais lento para focar em atividades estratégicas e de planejamento para sua empresa. Assim, quando o mercado voltar em força total, você já vai estar pronto, afinal, a melhor onda é de quem chega primeiro na praia.

Fonte: Portal No Varejo
  E-commerce brasileiro fatura R$ 44 bilhões em 2016
  Independente do cenário econômico, 2016 trouxe bons resultados para o e-commerce. Segundo o relatório Webshoppers, realizado pela Ebit, o setor alcançou um faturamento de R$ 44,4 bilhões no ano passado, crescimento nominal de 7,4% ante os R$ 41,3 bilhões registrados em 2015. O tíquete médio contabilizou alta de 8%, passando de R$ 388 para R$417, quanto o número de pedidos permaneceu estável (106,3 milhões). O resultado é o menor crescimento registrado desde o início da série histórica, em 2001. Mesmo assim, o CEO da Ebit, Pedro Guasti, enxerga o quadro como positivo. “O comércio eletrônico foi um dos poucos setores a andar na contramão da crise econômica. Além dos preços competitivos na comparação com o varejo físico, o e-commerce também foi beneficiado pela expansão do mercado de smartphones, que trouxe uma enorme gama de novos consumidores”, explica. Popularidade O estudo aponta que o número de e-consumidores ativos aumentou 22% em relação ao mesmo período de 2015, indo de 39,14 milhões para 47,93 milhões. Nesse sentido, o executivo destaca a importância dos dispositivos móveis: as vendas via tablets e smartphones concentraram 21,5% das transações em 2016, ante 12,5% do ano anterior. A renda familiar média aumentou 8% na comparação entre 2015 e 2016, de R$ 4.760 mil para R$ 5.142. “Esse movimento mostra o enfraquecimento da classe C nas compras do comércio eletrônico e consequente maior participação das classes mais abastadas nas compras virtuais”, ressalta Guasti. Estratégia A Ebit identificou, em 2014, que os e-commerces brasileiros deixaram de oferecer frete grátis. A tendência se manteve neste ano: em dezembro de 2016, apenas 36% das vendas foram realizadas sem a cobrança adicional pela entrega. O relatório também mostra que as compras realizadas no comércio eletrônico geraram um ganho econômico de R$10,6 bilhões, em 2016, relativo à economia de preço e do poder de barganha dos consumidores junto ao varejo físico derivado das buscas na internet. De acordo com Guasti, isso é explicado pelo efeito “ROPO” – Research Online/Purchase Offiline. As cinco categorias mais vendidas, em 2016, em volume de pedidos, foram:
1) Moda e Acessórios – 13,6%
2) Eletrodomésticos – 13,1%
3) Livros/Assinaturas/Apostilas – 12,2%
4) Saúde/Cosméticos/Perfumaria – 11,2%
5) Telefonia e Celulares – 10,3% As cinco categorias mais vendidas, em faturamento, foram:
1) Eletrodomésticos – 23%
2) Telefonia/Celulares – 21%
3) Eletrônicos – 12,4%
4) Informática – 9,5%
5) Casa e Decoração – 7,7% Perspectivas Para 2017, o relatório aponta que o e-commerce brasileiro faturará R$ 49,7 bilhões, com crescimento nominal de 12%. O tíquete médio deverá expandir 8%, para R$ 452, enquanto que, para o volume de pedidos, a expectativa é de uma alta de 4%, para 110 milhões. “Além da migração de consumidores do varejo físico, o crescimento do e-commerce deverá ser impulsionado pelo aumento de preços e também pela participação das vendas de categorias de produtos de maior valor agregado, tais como eletrodomésticos, smartphones, eletrônicos, acessórios automotivos e casa e decoração”, avalia Guasti. A Ebit prevê 40% de crescimento das compras feitas por meio de dispositivos móveis no comércio eletrônico. A expectativa é que 32% das transações provenham de smartphones e tablets em dezembro de 2017.

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