Clipping Diário - 20/01/2016
Publicado em 20/01/2016
Clipping Diário - 20/01/2016
Quarta-Feira - 20/01/16
CDL de Florianópolis
Notícias do Dia - Alessandra Ogeda
Os destaques da maior feira de varejo do mundo
Liderando um dos grupos de catarinenses que participa do Retail's Big Show 2016, em Nova York, o presidente da CDL de Florianópolis, Marco dos Santos, destaca os assuntos relevantes do evento
Os catarinenses que estão participando do Retail's Big Show 2016 promovido pela NRF (National Retail Federation), em Nova York, considerada a maior feira de varejo do mundo, mandam notícias com alguns dos destaques do evento. O presidente da CDL de Florianópolis, Marco dos Santos, destacou pontos relevantes dos dois primeiros dias do Big Show e citou um dos assuntos fortes dos bastidores: a integração e a migração de lojas físicas e do e-commerce. "O online quer ficar offline e as offlines (lojas físicas) querem ficar online", escreveu com exclusividade para a coluna.
Outro tema relevante nos corredores do evento, segundo Santos, é a valorização da equipe de vendas e do vendedor individualmente, com destaque para o investimento em treinamento das equipes que serão decisivas para o desenvolvimento do negócio e da empresa. "É necessário investir na mão-de-obra qualificada para se destacar perante os concorrentes e oferecer muito mais que um simples atendimento aos clientes. É preciso inovar com as suas equipes", relatou.
Notícias do Dia - Alessandra Ogeda
Referência em hotéis
Entre as palestras do primeiro dia de Retail's Big Show, no domingo, Marco dos Santos destacou a apresentação do presidente e CEO da Choice Hotels, Stephen P. Joyce. O executivo norte-americano destacou a importância das empresas conhecerem os seus consumidores e trabalharem o relacionamento das marcas com eles. Para Joyce, a presença digital das empresas, especialmente do setor hoteleiro, deve ser forte, assim como a experiência de compra. No caso dos hotéis, é possível estabelecer parcerias com marcas reconhecidas pelos consumidores, como restaurantes e academias. "Um hotel não oferece quartos. O que faz é conectar pessoas", ensinou o presidente da Choice Hotels.
Notícias do Dia - Alessandra Ogeda
Recado do general
Os diretores da CDL de Florianópolis conferiram na segunda-feira, segundo dia do Retail's Big Show, a palestra com o general aposentado Colin Powell, que atuou como secretário de Estado do presidente George W. Bush e escreveu o bestseller "My American Journey". Chamou a atenção do grupo o discurso de Powell sobre o poder da diplomacia e do ideal humano da democracia. Entre os valores destacados por ele estão o poder da persuasão, a razão e a construção de confiança, elementos eficazes não apenas para governos, mas também para empresários na gestão de seus negócios. Além de elogiar os Estados Unidos, o general também ressaltou as oportunidades que o país oferece para os imigrantes
Geral
Fonte: Diário Catarinense
PM de SC vai informatizar atendimento a ocorrências até o fim do ano
Registrar ocorrências em papel torna-se cada vez mais obsoleto na Polícia Militar (PM) de Santa Catarina. Desde abril do ano passado, a tecnologia é aliada dos policiais e da população, que tem a seu favor a agilidade proporcionada pelo sistema PMSC Mobile. Até o final de 2016, a corporação espera que toda a frota da PM catarinense esteja equipada com os kits.
Em um tablet, o aplicativo disponibiliza modalidades como o registro de acidentes de trânsito, chat para diálogo entre os policiais durante os atendimentos e consulta a pessoas e placas de veículos. Mas a principal mudança está no contato entre a central do 190 e os PMs que estão na rua. A partir do novo sistema, não há mais o chamado pelo rádio, e sim pelo aplicativo. Quando um cidadão entra em contato para denunciar um crime, o operador do 190 joga a ocorrência no sistema para que a viatura mais próxima se desloque ao local. O GPS do tablet automaticamente indica o caminho mais curto. Isso evita também que bandidos possam copiar as frequências de rádio usadas pela polícia para ouvir a troca de informações.
Ao mesmo tempo, o policial pode acessar as câmeras de monitoramento da cidade para saber o que se passa em pontos específicos. Caso necessite de apoio, a equipe terá, na tela do tablete, o mapa de onde estão as viaturas mais próximas para pedir ajuda. A primeira cidade do Estado a ter o sistema operando foi Balneário Camboriú. Já são nove meses de funcionamento do projeto. Hoje, de acordo com o comandante do 12º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Evaldo Hoffmann Júnior, todos os veículos da corporação circulam com o kit do PMSC Mobile.
Além do tablet, os policiais levam junto uma impressora portátil, que imprime protocolos e boletins de ocorrência. Durante o registro da ocorrência, o policial também consegue captar vídeos, áudios e imagens para juntar ao procedimento.
— Antes, usávamos 11 formulários numa única ocorrência. Isso demandava um tempo muito grande para fazer o preenchimento das ocorrências. Hoje se faz tudo no tablet. Um acidente de trânsito, que era feito em um hora e quinze minutos, agora se faz em 10 minutos — descreve o comandante.
Além de ajudar com a otimização de pessoal, já que o serviço administrativo fica mais aliviado com o desuso do papel, explica o Hoffmann Júnior, o cidadão também sai beneficiado por evitar mais deslocamentos. Nas ocorrências de trânsito, por exemplo, ele vai para casa com uma cópia do boletim no e-mail. Com a impressora, a pessoa que precisa comparecer futuramente à Justiça já assina um protocolo impresso se comprometendo em ir até o juízo.
O sistema também pode ser acessado por smartphones. Nessa modalidade, o PMSC Mobile é usado por policiais que fazem rondas a pé e de bicicleta. Depois de Balneário Camboriú, o sistema passou a operar também em Maravilha, Içara, Camboriú, Itapoá, Jupiá e Jaraguá do Sul. Em Florianópolis, os treinamentos já iniciaram e o programa está em fase de implantação.
Parceria prevê expansão do projeto
No fim do ano passado, a Polícia Militar e o Tribunal de Justiça assinaram um protocolo de expansão do PMSC Mobile. A partir dessa parceria, serão investidos R$ 840 mil em compra de equipamentos, possibilitando a expansão do projeto para as unidades da PM nas comarcas de Itajaí, Balneário Camboriú, Brusque, Joinville, Navegantes, Biguaçu, Blumenau, Chapecó, Criciúma, Florianópolis, São José, Palhoça e Santo Amaro da Imperatriz. Isso deve ocorrer até o começo de março.
Em Florianópolis, duas viaturas usam o kit há três meses, segundo o capitão Joamir Campos, do setor de Tecnologia, Projetos e Processos do comando-geral da PM em Santa Catarina. De acordo com ele, no segundo semestre, a partir do apoio do Ministério Público, uma nova leva de equipamentos vai ser comprada para espalhar o sistema pelo restante do Estado.
— Vamos ser a primeira polícia do Brasil que tem tecnologia nesse nível de digitalizar todas as ocorrências no momento em que elas ocorrem. O principal ponto é a agilidade e a otimização de efetivo — destacou Campos.
Dados da PM, relata Campos, apontam que o tempo do registro de um boletim de ocorrência da PM reduziu pela metade. Em acidentes de trânsito, o tempo diminuiu em 90%.
Como funciona o PMSC Mobile
O sistema é composto por um tablet e uma impressora portátil, que ficam dentro das viaturas. No tablet é instalado um aplicativo específico da Polícia Militar que reúne os serviços disponíveis. Policiais que fazem serviço a pé ou de bicicleta também usam o kit, mas no lugar do tablet, carregam um smartphone
Cidades onde já opera
O projeto-piloto foi implantado em Balneário Camboriú em abril do ano passado, no 12º Batalhão da PM. O sistema já opera também em Maravilha, Içara, Camboriú, Itapoá, Jupiá e Jaraguá do Sul. Em Florianópolis, o PMSC Mobile está em fase de implantação
Previsão de operação
A assinatura de um convênio do Estado com o Tribunal de Justiça e o Ministério Público, no final de 2015, possibilitará a operação do Mobile nas comarcas de Itajaí, Balneário Camboriú, Brusque, Joinville, Navegantes, Biguaçu, Blumenau, Chapecó, Criciúma, Florianópolis, São José, Palhoça e Santo Amaro da Imperatriz
Antes
Ao chegar nas ocorrências, os policiais faziam os registros em até 11 formulários de papel. Tudo era preenchido conforme o policial definia e o atendimento era mais demorado
Depois
Agora, o sistema possibilita que o atendimento seja mais ágil por envolver menos papel e ainda qualifica o registro. Isso porque, o sistema somente deixa o policial seguir adiante nas etapas do aplicativo caso todos estejam devidamente preenchidos. Há também a possibilidade de incluir vídeos, fotos e áudios nos boletins
O que o sistema contempla
- Consulta de pessoas e veículos
- Infrações de trânsito
- Chat para troca de informações entre os policiais
- Procedimentos padrões da corporação
- Desordens públicas
- Quadro de avisos
- Sistema de Atendimento e Despacho de Emergência (Sade)
- Registros de ocorrência
Fonte: Diário Catarinense
Mais 30 táxis cassados conseguem liminar para continuar circulando em Florianópolis
Mais 30 táxis que tiveram as permissões cassadas pela prefeitura de Florianópolis conseguiram nesta terça-feira liminares para continuar circulando pela cidade. Com isso, o número de liminares expedidas pela Justiça em favor dos taxistas chegou a 47. Em 11 de dezembro do ano passado, a prefeitura divulgou uma lista de 62 táxis que deixariam de circular por conta de irregularidades denunciadas na CPI dos Táxis da Câmara dos Vereadores, em 2013, sobre o arrendamento de permissões.
Também nesta terça-feira, a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana realizou uma operação, em conjunto com a Polícia Militar, para retirar de circulação táxis cassados. Durante a ação, dez veículos tiveram os selos de vistoria e licenças de tráfego recolhidas. Destes, seis conseguiram liminares no fim da tarde e voltarão para as ruas. A operação ocorreu nos pontos de táxi do Beiramar Shopping, Shopping Iguatemi e Rodoviária Rita Maria.
Revogação de licenças
Os 62 taxistas que tiveram suas permissões revogadas foram informados da decisão no dia 11 dezembro por meio do Diário Oficial do Município. Os permissionários foram convocados a fazer a entrega do selo e licença do veículo até o dia 11 de janeiro. No entanto, nenhum deles fez a apresentação na data prevista.
Durante a fiscalização desta terça-feira, também foram encontrados três táxis com problemas na estrutura dos carros e também com selo e licença vencidos. Dois deles estavam com pneu e para-choque danificados e terão um prazo para apresentar o veículo consertado. O terceiro veículo estava com selo e licença vencidos desde 2013 e foi apreendido pela Polícia Militar.
Fonte: Diário Catarinense
Médicos peritos do INSS voltarão ao trabalho no dia 25 em SC, mas seguirão em "estado de greve"
Depois de quatro meses de greve, os médicos peritos do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) voltarão aos postos de trabalho na próxima segunda-feira. Em Santa Catarina, 70% dos médicos peritos paralisaram as atividades - o equivalente a 200 profissionais - em cerca de 70 agências.
Mas a volta dos trabalhadores aos postos não é total. Segundo o presidente da Associação Nacional dos Médicos Peritos da Previdência Social (ANMP), Francisco Eduardo Cardoso, os médicos seguirão em "estado de greve" até que as negociações avancem com o Ministério do Planejamento.
Segundo a diretora da regional Sul da ANMP, Clarissa Coelho Bassin, durante a greve, o tempo de espera para o agendamento de uma consulta passou de 20 para 90 dias. A previsão do INSS é que em cerca de dois meses a situação seja normalizada em todas as unidades do país.
Será priorizado o atendimento para aqueles que ainda não se submeteram à primeira perícia médica ou que desejam entrar com solicitação de benefício. A previsão é de que as pessoas que estão em espera há mais tempo sejam atendidas primeiro e assim sucessivamente.
A ANMP deixa claro que não será possível, em um primeiro momento, realizar perícias de acompanhamento. O INSS, no entanto, afirma que os médicos não têm a prerrogativa de escolher que tipo de perícia serão realizadas.
Para agendar uma consulta, é necessário ligar para o 135 e estar munido do CPF, comprovante de residência e número de identificação do trabalhador.
Reinvindicações e dificuldades nas negociações
Os médicos peritos pedem aumento salarial de 27,5%, recomposição do quadro de servidores e o fim da terceirização da perícia médica. No entanto, o ponto que mais causa conflito com o Governo Federal é a redução na carga horária de 40 para 30 horas semanais.
O Ministério do Planejamento afirma que a redução pode ser negociada, mas como uma restruturação de carreira. Uma nova proposta foi encaminhada aos médicos no início de dezembro.
Fonte: Diário Catarinense
Secretaria de Saúde de Florianópolis garante que 80% dos casos de viroses não estão ligados ao banho de mar
Depois de mais de 15 dias pesquisando os casos de viroses registrados neste verão em Florianópolis, epidemiologistas da Secretaria de Saúde afirmam que 80% dos casos não estão ligados ao banho de mar. Para estes especialistas, as pessoas podem estar deixando de lado os cuidados com a manipulação e higiene dos alimentos.
De acordo com o secretário de Saúde, Daniel Moutinho Junior, apenas 20% das pessoas que chegaram às unidades de saúde com vômito e diarreia se banharam na praia de Canavieiras.
— O que temos são dados técnicos e o resultado mostrou a gravidade de querer estabelecer uma ligação com banho de mar. A pesquisa não encontrou até agora apenas um fator isolado, mas provavelmente o aumento dos casos de doenças diarreicas está relacionada à manipulação de alimentos e o contágio pessoa a pessoa — explica.
O médico Eduardo Nobuyuki Usuy Jr, vice-presidente da ACM (Associação Catarinense de Medicina), ressalta, porém, que o banho de mar pode estar relacionado com os casos de virose.
Ele explica que os casos registrados são resolvidos rapidamente – em dois ou três dias, a pessoa está melhor. Por isso, os médicos priorizam tratar os sintomas do que fazer exames que comprovem se a doença foi causada por vírus ou bactéria.
A virose, ele esclarece, é transmitida pelas fezes.
— Qualquer tipo de água contaminada é uma grande fonte de contaminação. Ela se transmite pela água e pelo contato de pessoa a pessoa. Se não fizer uma higiene adequada das mãos após ir ao banheiro, pode transmitir — explica.
No caso dos alimentos, como aponta a Secretaria de Saúde, é mais provável que causem diarreias bacteriana e não viroses, de acordo com o médico.
— Mas se a pessoa está com virose, preparou um sanduíche e a mão dela não estava limpa, ela pode passar. Se ficar exposto por muito tempo, maior o risco de proliferação — salienta.
Ele pede que as pessoas evitem banhos em água imprópria, alimentos crus ou que tenham ficados expostos, lavem a mão constantemente com água e sabão e se não for possível, usem álcool gel. O médico aconselha cuidado especial com crianças e idosos e sugere que evitem aglomerações.
Ele pede que as pessoas evitem banhos em água imprópria, alimentos crus ou que tenham ficados expostos, lavem a mão constantemente com água e sabão e se não for possível, usem álcool gel. O médico aconselha cuidado especial com crianças e idosos e sugere que evitem aglomerações.
Os vilões do cardápio
Entre os alimentos impróprios, a Secretaria de Saúde aponta como vilões o queijo coalho, choripan, espetinhos e castanhas. E alerta que não podem ser vendidos por ambulantes.
— Credenciados, ou seja, aqueles que receberam treinamento sobre manipulação de alimentos são os que vendem chope, batidas, água de coco e picolé. Todos os demais são proibidos, inclusive o milho verde, que aparentemente parece uma opção saudável na praia — afirma o secretário executivo de Serviços Públicos, Eduardo Garcia.
Ele orienta aos banhistas que só consumam alimentos vendidos nas barracas credenciadas, e com restrições.
— Mesmo nas barracas eles não possuem autorização para manipular alimentos, ou seja, fazê-los ali na hora — diz.
Um caminhão de alimentos apreendido
Desde o início da temporada, a Secretaria Executiva de Serviços Públicos já apreendeu cerca de 10 caminhões lotados de produtos ilegais, sendo um deles somente de alimentos.
— Aprendemos carrinhos e tudo oque não se pode consumir na praia. As pessoas precisam entender que estes produtos não possuem procedência, nem armazenamento e manipulação adequados, por isso, muitos acabam passando mal — acusa.
Cuidados necessários
Segundo dados da Secretaria de Saúde, nesta semana o número de casos caiu 12%, o que não diminui o alerta que a população precisa ter dentro de casa.
— Se alguma pessoa da família começou com quadro de vômitos ou diarreia ela não deve mais manipular alimentos e deve lavar muito bem as mãos após utilizar o banheiro. As duas principais causas de doenças diarreicas são por causa alimentar e por transmissão de pessoa para pessoa — explica o médico e secretário de Saúde, Daniel Moutinho.
Para não passar mal, atenção aos cuidados:
- Não consumir alimentos de ambulantes nas praias;
- Lavar muito bem as mãos, os alimentos e não consumi-los crus;
- Evitar deixar alimentos expostos fora da geladeira;
- Evitar deixar a geladeira muito cheia ou abrir constantemente. Isso reduz a temperatura e a validade dos alimentos;
- Na rua observar onde consumir os alimentos. Verificar se o restaurante tem autorização da vigilância;
- Não consumir de maneira alguma queijo coalho ou choripan.
Fonte: Diário Catarinense
Comentário de Tombini abala consenso de alta do juro básico
O relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) que aponta o aprofundamento da recessão no Brasil e indica que a crise será ainda mais longa pode influenciar a primeira reunião do ano do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), que termina nesta quarta-feira.
Se antes o mercado financeiro centrava apostas em elevação de 0,5 ponto percentual da Selic como forma de combater a inflação, o cenário foi embaralhado após nota emitida nesta terça-feira pela manhã pelo presidente do BC, Alexandre Tombini. No comunicado, o dirigente destacou que as revisões do FMI foram "significativas" e ressaltou que "todas as informações econômicas relevantes e disponíveis até a reunião do Copom são consideradas nas decisões do colegiado", o que foi interpretado como indicação de que o colegiado pode manter o juro em 14,25% ou então subir apenas 0,25 ponto percentual.
Embora não viole nenhuma regra, a manifestação atípica foi criticada porque teria sido uma desculpa para o BC mudar de posição, após se comprometer a fazer o necessário para levar a inflação a não ultrapassar o teto da meta de 6,5% em 2016, minando ainda mais a credibilidade da instituição. As previsões ruins do FMI para a economia em brasileira em 2016 também não seriam uma novidade para o BC. Na segunda-feira, a presidente Dilma Rousseff se encontrou fora da agenda oficial com Tombini, o que abriu margem para especulações de pressão do Planalto sobre o Copom.
Como o FMI alterou as projeções de desempenho da economia brasileira para 2016, de queda de 1% para retração de 3,5% e também mudou a perspectiva para 2017, de alta de 2,3% para zero, deixar de subir o juro – ou aumentar menos – seria uma escolha mais voltada a tentar reanimar a atividade no Brasil, deixando de lado uma atuação mais forte no controle dos preços.
Para Virene Matesco, professora dos MBAs da Fundação Getulio Vargas (FGV), o Banco Central está em uma encruzilhada.
– Essa deve ser uma das reuniões mais tensas do Copom. De um lado, eles sabem que a recessão é profunda e duradoura, o desemprego está subindo e a inflação dá pouca trégua. Mas se não elevar o juro, arranha ainda mais a sua credibilidade. É uma escolha de Sofia – pondera Virene.
A economista entende que subir o juro teria pouco efeito na inflação e, além de inibir ainda mais a atividade econômica, faz aumentar a dívida pública brasileira e as percepções de risco em relação ao país.
O professor de economia da Fundação Dom Cabral Rodrigo Zeidan também viu na nota de Tombini apenas uma manobra para justificar mudança de posição e critica a falta de capacidade do BC de manter uma comunicação clara ao longo do tempo sobre suas decisões, mas admite que as dúvidas sobre o que fazer são grandes.
– O Banco Central está numa sinuca gigantesca. Se batalhar para controlar a inflação, vai causar ainda mais recessão. Mas no momento aumentar a taxa de juro é o mais adequado para sinalizar que está comprometido em combater a inflação. Mas digo isso com tristeza – diz Zeidan.
Luiz Rabi, economista da Serasa Experian, afirma esperar que o BC ao menos consiga fundamentar bem a decisão que tomar hoje para não perder ainda mais a confiança do mercado.
Com o Brasil figurando com a pior perspectiva para 2016 entre os principais países, o Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou ontem relatório que aponta para um crescimento mundial menor neste ano. O novo quadro indica avanço global da economia de 3,4%, ante 3,6% da última projeção, devido ao desempenho mais fraco dos países emergentes.
O cenário mais pessimista tem a recessão brasileira como destaque. Por causa da crise política e sequelas da Lava-Jato, o Brasil deve ter PIB negativo de 3,8% em 2015. Para 2016, a expectativa anterior era de -1%, mas foi piorada para -3,5%, com a atividade se estabilizando apenas 2017.
Desaceleração chinesa agrava a situação
Para Virene Matesco, professora dos MBAs da Fundação Getulio Vargas (FGV), a expansão menor no mundo ainda é reflexo de políticas que governos de diversos países adotaram para combater a crise de 2008/2009.
– Foram medidas de afrouxamento monetário e fiscal para não deixar que as economias entrassem em profunda recessão – afirma Virene.
Ao mesmo tempo, observa Virene, o quadro é agravado pela expansão menor da China, afetando exportadores de commodities metálicas e petróleo. Alguns países como Brasil, Argentina, Venezuela e Rússia, lista a professora, foram atingidos de forma mais forte por equívocos na condução da política econômica. A China informou ontem que cresceu 6,9% em 2015, a menor taxa em 25 anos.
Rodrigo Zeidan, professor de economia da Fundação Dom Cabral, destaca a desaceleração chinesa, com reflexos para os países exportadores de commodities, enquanto outros mercados como Índia, Estados Unidos e até nações da Europa têm mostrado recuperação. Além dos problemas internos, o cenário deve atrapalhar ainda mais as chances de recuperação do Brasil.
– Em 2003, o país estava em crise, mas foi o início do superciclo das commodities, e o mundo puxou o Brasil. Hoje não temos isso.
Fonte: G1
BC define taxa de juros sob forte pressão; mercado prevê aumento
Brasil enfrenta recessão na economia e aumento do desemprego. Mas inflação segue pressionada por altas de tarifas públicas e tributos.
Sob forte pressão, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central faz nesta quarta-feira (20) a segunda parte da primeira reunião de 2016 e poderá retomar o processo de alta da taxa básica de juros da economia brasileira, atualmente em 14,25% ao ano. A previsão da maior parte do mercado financeiro, refletida na curva de juros do mercado futuro, um tipo de aposta dos bancos, é de um aumento de 0,25 ponto percentual, para 14,5% ao ano.
Entretanto, há analistas que não descartam a possibilidade de a autoridade monetária manter os juros estáveis por conta da desaceleração da China e da queda do preço do petróleo – que se refletem no nível de atividade da economia mundial e, teoricamente, geram menos pressões inflacionárias. Com ou sem aumento, a taxa de juros seguirá no maior patamar em quase dez anos, ou seja, desde meados de 2006. A decisão do Copom será anunciada nesta noite.
Mudança de aposta
Até o início desta semana, os economistas dos bancos acreditavam que o Copom teria uma postura mais agressiva, elevando a taxa Selic em 0,5 ponto percentual na reunião de janeiro deste ano, para 14,75% ao ano. Para embasar suas apostas, levavam em conta a sinalização dada pelo BC no começo deste mês, quando informou que "adotará as medidas necessárias de forma a assegurar o cumprimento dos objetivos do regime de metas [de inflação]".
Essa percepção se alterou nesta terça-feira (19), quando o Banco Central rompeu o tradicional silêncio que antecede os encontros do Copom para dizer que considerou "significativas" as revisões das projeções de crescimento em 2016 e 2017 do FMI para o Brasil [para baixo] e acrescentou que estas informações seriam "consideradas nas decisões do colegiado". O mercado entendeu o recado como uma forma de sinalizar uma alta menor dos juros, ou até mesmo a manutenção no atual patamar de 14,25% ao ano.
"Num movimento atípico o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, bagunçou o meio de campo na véspera do Copom. Ao anunciar que irá considerar as projeções do FMI na decisão do colegiado do BCB ele diz nada e ao mesmo tempo tudo", avaliou André Perfeito, da Gradual Investimentos. Em sua opinião, embora o BC não precisasse subir juros por conta do "ajuste recessivo em curso", não fazê-lo seria lido pelo mercado neste momento como um sinal de "fraqueza".
Para o ex-diretor do Banco Central, Alexandre Schwartsman, sócio da consultoria Schwartsman & Associados, "jabuti não sobe em árvore". "Porque o BC ia comentar uma atualização das projeções do FMI? Tudo bem. Piorou, até mais do que o consenso do mercado, mas não tão mais. É muito ruim, mas que a gente já conhecia. Imagino que o Tombini também", disse ele, que passou a apostar em Selic estável ou uma alta menor, de 0,25 ponto percentual nesta quarta-feira.
A linha de raciocínio é que, com uma retração maior da economia neste ano [FMI prevê queda de 3,5% para o PIB brasileiro em 2016] e um crescimento zero em 2017, teoricamente haveria menos pressões inflacionárias. O Banco Central tem dito que, após a disparada da inflação para 10,67% em 2015 – a maior em 13 anos – trabalha para o trazer o IPCA para dentro dos limites do sistema de metas neste ano (até 6,5%) e para um patamar próximo da meta central de 4,5% em 2017.
Recessão, desemprego e pressões sobre o Copom
Em um cenário de forte queda da atividade econômica em 2015, com a previsão do mercado de retração do PIB da ordem de 3,75% no ano passado, a maior em 25 anos, seguida por uma contração também significativa neste ano (por volta de 3%, segundo previsão do mercado), e com o aumento do desemprego, podendo superar 10% neste ano, a decisão do Copom sobre a taxa de juros está cercada de fortes pressões políticas.
Tanto o presidente do Partido dos Trabalhadores, Rui Falcão, quanto os representantes das centrais sindicais e do setor produtivo têm se manifestado sistematicamente contra uma nova alta de juros por parte do Banco Central. No fim do ano passado, Falcão pediu propostas para retomar o crescimento econômico, garantir o emprego e preservar a renda e os salários. "Chega de altas de juros e de cortes em investimentos", declarou ele, em artigo.
As centrais sindicais fizeram ato nesta terça-feira na frente do Banco Central de São Paulo contra um novo aumento de juros. A Força Sindical avaliou que um novo aumento de juros contribuiria para o "aumento da recessão e do desemprego, atingindo a indústria nacional, reduzindo a produção e provocando, até, a insolvência das empresas (desindustrialização)".
Em artigo publicado no fim do ano passado, institulado "Para vencer a Crise", o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) pede redução da Selic e avalia que juros "extraordinariamente elevados na atualidade, constituem barreiras intransponíveis ao crescimento". Nesta semana, divulgou um documento na qual avalia que a crise é "generalizada" no setor produtivo.
Para o o presidente da Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, as indicações de que o BC poderá iniciar um novo ciclo de alta dos juros são "motivo de grande preocupação". Segundo ele, isso poderia "agravar a recessão e afetar duplamente as contas públicas, pela queda da arrecadação fiscal e pelo aumento dos encargos da dívida pública, sem ganho significativo, se é que haverá algum, sobre o combate à inflação". "É um equívoco neste momento”, concluiu.
Inflação segue pressionada
Apesar dos impactos de uma nova alta dos juros sobre a produção e o emprego, economistas observam que a inflação segue pressionada no começo deste ano e que o instrumento mais eficaz do Banco Central para tentar controlá-la é justamente a taxa básica de juros.
No começo de 2016, 20 estados e o Distrito Federal promoveram aumentos de tributos, como o ICMS, além de alta de impostos sobre computadores e bebidas implementada pelo governo federal. Também foram registradas elevações nos preços de tarifas de transportes públicos em vários estados. O dólar, por sua vez, vem apresentando novo aumento no começo de 2016. Todos estes fatores podem pressionar a inflação.
Além disso, após um rombo recorde de mais de R$ 100 bilhões nas contas públicas em 2015, o mercado financeiro não acredita na capacidade de o setor público atingir a meta de superávit primário (economia para pagar juros da dívida pública) de R$ 30,5 bilhões em 2015, ou 0,5% do PIB. A previsão do mercado é de um déficit de 1% do PIB, de cerca de R$ 60 bilhões, neste ano. Sem a retirada destes recursos da economia, eles poderiam impulsionar a inflação.
Para 2016, a expectativa do mercado financeiro, colhida na semana passada pelo próprio Banco Central, é de que o IPCA some 7%, ou seja, acima novamente do teto do sistema de metas de inflação - algo que o Banco Central busca evitar a qualquer custo.
"Acho que o BC está em uma situação terrível. Tem gente que fala que o aumento de juros não tem mais efeito sobre a inflação, um cenário conhecido como 'dominância fiscal', mas não dá para ter certeza. Se o BC estiver seguindo a lógica do sistema de metas, ele é bem claro: tem que miminizar as expectativas de inflação e não deixá-las desancorar da meta. Se eu fizesse parte do Copom, eu manteria a taxa de juros ou aumentaria naquele menor patamar, em 0,25 ponto percentual", avaliou o professor de Economia da Universidade Federal de Pelotas, Claudio Shikida, pesquisador da política monetária.
Para o economista Alexandre Schwartsman, a teoria de de que a recessão vai "tomar conta" da inflação só funciona se as previsões de inflação estiverem "ancoradas" com as metas do governo, o que não acontece atualmente. "O BC vai ter que subir os juros. Se não subir agora, lá na frente o problema vai ficar pior. Em 2011, [o BC] poderia ter trazido a inflação para a meta com menos esforço. Agora vai ter que subir mais os juros", avaliou o ex-diretor do Banco Central.
Fonte: G1
Polícia Civil notifica beach clubs em Jurerê Internacional, em Florianópolis
Um dos estabelecimentos não tem os alvarás necessários para funcionar. Outro local notificado excedia o horário para uso de som alto.
Em operações realizadas na sexta-feira (15) e no sábado (16) em Jurerê Internacional, em Florianópolis, a Polícia Civil fiscalizou seis beach clubs e notificou dois. Um por apresentar pendências documentais para funcionamento e notificou outro por usar som alto depois das 0h. A polícia divulgou as informações nesta terça-feira (19).
Segundo a delegada Michele Correa, o 300 Cosmo Beach havia sido notificado anteriormente e, agora, tem até a próxima sexta-feira (22) para regularizar os documentos. “O 300 não tem alvará dos bombeiros, nem da Prefeitura ou da Vigilância Sanitária. Além disso, não há certidão da Floram. Caso não regularize a situação dentro do prazo, até sexta, será interditado”, declarou a delegada.
O gerente do estabelecimento, Adriano Gama, diz que a regularização deve ser apresentada em poucos dias. “Estamos aguardando a finalização do estudo ambiental, que leva um certo tempo, mas dentro do prazo estipulado pela polícia, a situação estará normalizada”.
Os policiais notificaram ainda o Donna Jurerê Internacional, pelo uso de música em volume elevado depois da 0h. Conforme a delegada Michele Correa, embora não haja uma legislação que normatize um horário para o uso de música em volume elevado, as demais casas respeitam o limite das 22h.
"Em situações expecionais, em que o Donna tem eventos como casamentos, por exemplo, é dada a liberação, mas ultimamente, não havia uma razão justificada para exceder o limite respeitado pelos demais. Temos que notificar, porque senão acaba sendo injusto com os outros que estão dentro das normas”, afirma Michele. O G1 entrou em contato com o Donna Jurerê Internacional, mas não obteve um posicionamento sobre o assunto até o fechamento desta reportagem.
De acordo com a Polícia Civil, a operação verificou também se os horários concedidos em 2015 são condizentes com as diretrizes de segurança pública para este ano. "A questão se aplica principalmente nos casos das boates, cujo público sai por volta das 6h, chegando até as 8h, horário que entra em confronto com os treinos de atletas naquela região ”, explicou Michele.
Fonte: De Olho na Ilha
Governador Raimundo Colombo edita decreto que estabelece feriados e pontos facultativos em 2016
O governador Raimundo Colombo editou o decreto 559 que estabelece os feriados e pontos facultativos do ano de 2016 para os órgãos e as entidades da administração direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo estadual. As informações são da assessoria de comunicação do governo estadual.
Como feriados teremos os dias 25 de março (Paixão de Cristo), 21 de abril (Tiradentes), 1º de maio (Dia do Trabalho), 11 de agosto (Data Magna do Estado de Santa Catarina), 7 de setembro (Independência do Brasil), 12 de outubro (Nossa Senhora Aparecida), 2 de novembro (Finados), 15 de novembro (Proclamação da República), 25 de novembro (Dia de Santa Catarina de Alexandria) e 25 de dezembro (Natal).
Como pontos facultativos ficam estabelecidos os dias 8 de fevereiro (Carnaval), 9 de fevereiro (Carnaval), 10 de fevereiro (Quarta-feira de Cinzas, ponto facultativo até as 13 horas), 26 de maio (Corpus Christi), 15 de outubro (Dia do Professor), 28 de outubro (Dia do Servidor Público), 24 de dezembro (véspera de Natal) e 31 de dezembro (véspera de Ano-Novo).
Os órgãos e as entidades da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), Secretaria de Estado da Saúde (SES), Secretaria de Estado da Defesa Civil (SDC), Secretaria de Estado da Educação (SED), Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania (SJC), Defensoria Pública do Estado de Santa Catarina (DPE), Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan); Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A. (Celesc); e Agência de Regulação de Serviços Públicos de Santa Catariana (Aresc) devem garantir o atendimento mínimo por meio de escalas de plantão ou por ato definido pela autoridade competente.
Fonte: De Olho na Ilha
Procon de São José divulga lista de empresas com mais reclamações em 2015
Com 1.052 ações administrativas, o Grupo Oi liderou o ranking das empresas reclamadas
O Procon de São José, na Grande Florianópolis, divulgou a lista com as 30 empresas que mais receberam reclamações durante o ano de 2015. Entre os 8.042 atendimentos realizados no município no ano passado, as queixas mais comuns feitas pelos consumidores são de empresas de telefonia, TV por assinatura e agências bancárias.
Com 1.052 ações administrativas, o Grupo Oi liderou o ranking das empresas reclamadas, seguida pelo Grupo NET.Claro com 593, TIM com 577, SKY com 297 e Grupo Via Varejo Casas Bahia e Ponto Frio com 262.
Fonte: Floripa News
Carnaval em Florianópolis trará mudanças ao trânsito
Guarda Municipal divulga operação para garantir maior segurança
A Guarda Municipal de Florianópolis vai realizar alterações pontuais no trânsito da Capital entre os dias 5 e 9 de fevereiro, a fim de organizar o fluxo nas principais vias do centro da cidade e garantir mais segurança ao público durante o Carnaval.
As mudanças no trânsito começam na sexta-feira (5), com o início da programação de shows da Arena Skol Folia e o Desfile das Escolas do Grupo de Acesso A, e continuam no decorrer da programação oficial do Carnaval no sábado (6), com o desfile dos blocos Sou + Eu, Sujos, shows da Arena Skol Folia e Desfile das Escolas de Samba na Passarela Nego Quirido.
No domingo (7) e na terça-feira (9), as restrições ao tráfego continuam, e a partir das 7 horas da quarta-feira de Cinzas (10), a Guarda Municipal volta a liberar o acesso dos veículos nas vias e o trânsito no Centro volta à sua normalidade.
Confira as alterações do trânsito nos mapas (na apresentação anexa) clicando aqui.
Av. Gustavo Richard fechada nos dois sentidos
Dia 5 (Sexta - feira): 20h – 4h
Dia 6 (Sábado): 20h – 7h
Dia 7 (Domingo): 20h – 4h
Dia 9 (Terça - feira): 20h – 7h
Desvios de Trânsito - Da Ponte Pedro Ivo Campos para a Av. Beira Mar Norte
Dia 5 (Sexta - feira): 20h – 4h
Dia 6 (Sábado): 20h – 7h
Dia 7 (Domingo): 20h – 4h
Dia 9 (Terça - feira): 20h – 7h
Desvio de Trânsito - Proibição de seguir em sentido a Av. Gustavo Richard (Obrigatório ponte Colombo Machado Salles).
Dia 5 (Sexta - feira): 20h – 4h
Dia 6 (Sábado): 20h – 7h
Dia7 (Domingo): 20h – 4h
Dia 9 (Terça - feira): 20h – 7h
Fonte: Exame
4 hábitos de crédito que parecem bons, mas não são
Ao usar o cartão de crédito, você sempre paga a fatura na data de vencimento e divide o valor de cada aquisição em poucas parcelas? Ainda que não pareça, esses hábitos podem prejudicar suas finanças caso você não faça algumas ponderações.
Mesmo que a fatura seja paga em dia, não é recomendável, por exemplo, comprometer uma fatia importante do orçamento com o cartão de crédito. Ao fazer isso, o risco de perder o controle dos pagamentos diante de despesas imprevistas é grande.
Conheça a seguir quatro hábitos relacionados ao uso do cartão de crédito que parecem saudáveis, mas, na verdade, podem não ser:
1) Você paga a fatura em dia, mas o valor é muito alto
Ao usar o cartão de crédito você só tem uma maneira de não perder (muito) dinheiro: pagando a fatura na data de vencimento. Caso consiga somente pagar apenas uma parte da fatura e deixar o resto para o próximo mês, você irá utilizar o chamado crédito rotativo. Essa modalidade de crédito pode te levar a pagar juros altíssimos, que facilmente ultrapassam a taxa de 10% ao mês (veja o que acontece quando você faz o pagamento mínimo do cartão).
O problema é quando uma porção significativa do orçamento é comprometida mensalmente com o meio de pagamento. Pagar uma fatura que corresponda a 50% dos gastos mensais é algo arriscado. Qualquer despesa imprevista pode fazer com que seja necessário postergar esse pagamento.
Nesse caso, não haverá como escapar dos altos juros cobrados na modalidade de crédito, a não ser que a dívida seja transferida para uma modalidade de crédito mais barata, como o crédito consignado.
Especialistas recomendam que o cartão de crédito seja utilizado apenas para compras emergenciais e com parcimônia, e não como um meio de antecipar gastos que poderão ser pagos apenas no próximo mês.
2) O cartão é usado não apenas para parcelar compras mais caras, mas também gastos supérfluos
Especialistas são praticamente unânimes em dizer que o cartão de crédito deve ser utilizado apenas para parcelar compras de maior valor. Dessa forma, o risco de descontrole financeiro diminui.
O mais indicado é que o meio de pagamento seja utilizado para a compra de bens realmente necessários e bastante utilizados no dia a dia, como eletrodomésticos, e nos casos em que a aquisição não pode ser adiada.
Isso porque, para gastos que não são essenciais ou emergenciais, e também os de menor valor, é sempre preferível economizar o valor da compra e pedir descontos no pagamento à vista, principalmente se houver o risco de que o parcelamento do bem no cartão comprometa o orçamento no futuro.
Também não é recomendável pagar no crédito despesas recorrentes, como as compras de supermercado. Como esse é um tipo de despesa pago mensalmente, ao colocar as compras no crédito é como se você empurrasse o pagamento sempre para frente, criando uma bola de neve.
Alguns consultores dizem, por exemplo, que nem mesmo viagens devem ser parceladas, tanto porque os valores gastos no exterior são convertidos em reais pela cotação do dia em que a fatura é fechada – e o câmbio pode ser desfavorável, além de imprevisível -, quanto pelo fato de que pode ser desanimador continuar pagando por meses a fio algo que você aproveitou lá atrás e já nem lembra mais (veja quais são os bons e maus parcelamentos).
3) As compras são parceladas em poucas vezes, mas sem planejamento
Uma das formas de reduzir o risco de descontrole das finanças é parcelar as compras no cartão de crédito em poucas vezes. Mas essa regra não vale para todos os casos.
No caso de aquisições de maior valor, é preferível dividir a compra em prazos mais longos e arcar com prestações que cabem no bolso, a comprometer uma grande fatia do orçamento com prestações que você pode não conseguir encarar.
Nesses casos, o parcelamento deve ser planejado e acompanhado de perto, de modo que novas compras não se sobreponham a esses gastos e acabem engordando a fatura, deixando pouco espaço para o pagamento de gastos essenciais e imprevistos.
4) Você usa o cartão de crédito apenas para emergências, mas fica sem dinheiro no final do mês
O mais indicado é que o cartão de crédito seja utilizado apenas no caso de emergências e quando não houver uma reserva financeira que seja capaz de cobrir alguma despesa adicional. Mas de nada adianta evitar a todo custo os parcelamentos e acabar usando o cheque especial porque o orçamento está apertado.
Se usado com planejamento, o cartão de crédito pode ser um aliado e pode, sim, ajudar a equilibrar as finanças durante determinado período. Basta não perder de vista os pagamentos futuros e suspender o uso da modalidade de crédito assim que houver uma folga no orçamento.
Fonte: Folha de S.Paulo
Justiça aceita denúncia sobre corrupção na Petrobras desde 1999
O juiz substituto da 3ª Vara Federal do Rio, Vitor Barbosa Valpuesta, aceitou a denúncia do Ministério Público Federal sobre pagamento de propina da empresa holandesa SBM Offshore a funcionários da Petrobras de 1999 a 2012.
A denúncia, feita pelos procuradores em dezembro, torna-se agora uma ação penal, tendo como réus os ex-funcionários da Petrobras Jorge Zelada, Renato Duque, Pedro Barusco e Paulo Roberto Buarque Carneiro, além dos ex-representantes da SBM no Brasil Julio Faerman e Luís Eduardo Campos Barbosa.
O juiz Vitor Valpuesta entendeu haver indícios mínimos do cometimento dos crimes apontados na denúncia, como corrupção ativa, passiva e evasão de divisas, e determinou a abertura da ação, em decisão de 13 de janeiro.
Faerman e Barusco firmaram acordos de delação premiada e, por isso, terão suas penas atenuadas. Faerman detalhou como fez os pagamentos de propina por meio de contas no exterior aos funcionários da Petrobras.
Além de abrir a ação penal, o juiz determinou o desmembramento do processo em relação aos sete representantes estrangeiros da SBM que foram alvos da denúncia.
Segundo o Ministério Público Federal, os pagamentos de propina começaram por volta de 1999 até 2012, passando pelos governos de Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.
Só Barusco, por exemplo, disse em sua delação ter recebido cerca de US$ 21 milhões de Faerman e Luís Barbosa em contas no exterior.
O caso começou a ser investigado antes de vir à tona a Operação Lava Jato, que tramita em Curitiba, e por isso corre na Justiça do Rio. Barusco fez delação tanto com a Lava Jato como com o Ministério Público do Rio.
Dois estrangeiros acusados de crimes de menor potencial ofensivo, Bruno Chabas e Sietze Hepkema, manifestaram interesse em um "acordo de transação penal", instituto pelo qual negociam uma pena de multa ou restritiva de direitos e se livram do processo.
A SBM já havia assinado um acordo com o Ministério Público da Holanda, no qual admitiu ter pago US$ 139 milhões em propina no Brasil, e negocia um acordo de leniência com o governo federal.
Outro lado
A defesa de Zelada informou que "refuta as acusações contidas na denúncia, baseadas em depoimentos colhidos em sede de delação já premiada". Diz que apresentará a defesa no prazo legal.
A defesa de Duque na Lava Jato informou que não advoga no caso do Rio.
A defesa de Luís Barbosa não quis comentar. A Folha não obteve contato com a defesa de Paulo Carneiro.
Fonte: SPC Brasil
Apenas 9% dos micro e pequenos empresários pretendem contratar crédito nos próximos três meses, mostra indicador SPC Brasil
Indicador de Investimentos MPE indica que 70% dos empresários não pretendem investir. Para especialistas, número reflete a desconfiança com a economia
O ano de 2015 definitivamente demonstrou uma baixa disposição dos micro e pequenos empresários (MPEs) em contratar crédito para seus empreendimentos, refletindo o cenário econômico adverso no Brasil. Dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostram que apenas 9,4% desses empresários têm a intenção de procurar crédito pelos próximos três meses. O indicador mensal registrou em dezembro apenas 13,14 e ficou praticamente estável na comparação com o mês anterior, quando registrou 13,47 pontos.
O resultado é considerado baixo, visto que a escala do indicador varia de zero a 100. Quanto mais próximo de 100, maior é a probabilidade de os empresários procurarem crédito e, quanto mais próximo de zero, menos propensos eles estão para tomar recursos emprestados para os seus negócios.
Na avaliação do presidente da CNDL, Honório Pinheiro, a economia brasileira não inspira a confiança necessária para que os empresários assumam compromissos de longo prazo, principalmente em um momento em que os brasileiros estão diminuindo o consumo de bens e serviços. “Os problemas que compõem o complicado cenário econômico atual contribuem para aumentar as incertezas em relação ao futuro da economia e dos negócios”, diz Honório.
O ambiente de recessão e juros em alta não é, contudo, a única explicação para a baixa demanda por crédito. Entre os empresários que não pretendem contratar, mais da metade (51,6%) dizem que conseguem manter o negócio com recursos próprios, e 25,5% alegam que no momento não estão pensando em fazer investimentos na empresa.
Para aqueles que pretendem tomar crédito nos próximos meses, o microcrédito aparece como a principal modalidade a ser contratada, sendo mencionada por 47,4% dos entrevistados, seguida pelo cartão de crédito empresarial (19,7%). De acordo com o SPC Brasil, o crédito destina-se, principalmente, para capital de giro (46,1%), compra de estoques ou insumos (30,3%) e para a reforma da empresa (25%).
70% dos MPEs não pretendem investir
O Indicador de Investimentos MPE também registrou um baixo patamar, o que demonstra que a recessão econômica também está afetando os planos de expansão dos micro e pequenos empresários. Na comparação entre novembro e dezembro, o indicador caiu de de 27,18 pontos para 25,16 pontos, sendo que quanto mais próximo de 100, maior é a propensão ao investimento.
Cerca de 70,0% desses empresários não pretendem investir nos próximos 90 dias. “O número reflete a desconfiança com o cenário econômico. As projeções para 2016 apontam para mais um ano de queda do PIB, que pode chegar a 3%. Diante desse quadro, o incentivo para expandir os negócios ou realizar melhorias é menor”, explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.
O principal investimento a ser realizado pelos entrevistados que pretendem investir é a reforma da empresa, mencionada por 40,6%. Também aparecem com destaque a aquisição de equipamentos e maquinário (33,7%), mídia e propaganda (26,9%) e a ampliação dos estoques (25,7%). Entre eles, a maioria pretende usar capital próprio (66,3%) e outros 27,4% pretendem recorrer a empréstimos em bancos e financeiras.
Fonte: CNC
Intenção de Consumo das Famílias aumenta no início do ano
A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), apurada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), registrou alta de 1,3% em janeiro, na comparação com dezembro, ficando em 77,5 pontos. A alta do índice na comparação mensal foi observada em todas as faixas de renda, tanto entre as famílias que recebem abaixo de dez salários mínimos (alta de 1%), como as que têm rendimento acima desta faixa (alta de 2,7%). A CNC destaca, no entanto, que o índice abaixo dos 100 pontos, numa escala de 0 a 200, ainda indica uma percepção de insatisfação com as condições correntes, evidenciada na queda de 35,3% em relação a janeiro de 2015.
“A alta do índice foi influenciada pela melhora nas expectativas para os próximos meses, levando a um aumento da confiança em janeiro. Esse movimento, típico de início de ano, foi puxado principalmente pelos componentes relacionados às perspectivas profissionais e de consumo”, explica Juliana Serapio, assessora Econômica da CNC.
Todos os sete componentes da pesquisa registraram alta na comparação mensal, com destaque para Perspectiva profissional, que mede a expectativa em relação ao mercado de trabalho, que cresceu 1,5% e voltou a ficar acima da zona de indiferença, com 100,3 pontos. Até então, o único componente da pesquisa que se mantinha nesse patamar desde setembro de 2015 era o que media o nível de satisfação com o emprego atual.
Juliana Serapio lembra que, apesar da evolução favorável de janeiro, a ICF está em nível bastante baixo em termos históricos e com tendência de queda quando observado em médias móveis trimestrais. Desde maio de 2015, o índice permanece abaixo dos 100 pontos, indicando uma percepção de insatisfação com a situação atual.
No comparativo anual, todos os componentes da ICF registraram queda, sendo a maior no que mede o momento para a compra de bens duráveis, que registrou 48,5 pontos – um recuo de 50,1% em relação a janeiro de 2015. A maior parte das famílias, 72,9%, considera o momento desfavorável para a aquisição de duráveis. O componente Nível de consumo atual é o segundo subíndice mais baixo do estudo, com 55,3 pontos – queda de 45,1% em relação ao mesmo período do ano passado.
Segundo a CNC, o cenário atual e dos meses anteriores foram marcados pela deterioração nas vendas do comércio. No acumulado dos 11 primeiros meses de 2015, foram fechadas 945 mil vagas formais de trabalho, de acordo com o Ministério do Trabalho. Analisando as condições atuais e as perspectivas futuras da economia, a previsão da CNC é que o volume de vendas do varejo apresente retração de 3,7% em 2016.
Fonte: CNC
Rotatividade impacta desempenho do varejo
O impacto na produtividade e nos custos das empresas causado pela rotatividade de colaboradores foi o tema abordado pelo consultor Fernando Teixeira nesta entrevista para a TV CNC, no segundo programa da série Diálogos Sicomércio 2015.
De acordo com Teixeira - que integra o Conselho de Relações do Trabalho da CNI e é membro da Endeavor Brasil, a rotatividade nas empresas do varejo acontece em razão da alta taxa de contratação de funcionários no primeiro emprego, uma situação de transição. Ele também comentou sobre a rotatividade gerada em momentos de crise, como o atual.
Fonte: Agência Brasil
CPMF só deve ser discutida após impeachment, diz vice-líder do governo
O vice-líder do governo na Câmara, deputado Paulo Teixeira (PT-SP), disse hoje (19) que a proposta de recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) só deve ser levada adiante pelo governo no Congresso Nacional após “derrotar” o processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff, que tramita no Legislativo.
Para o vice-líder do governo, a prioridade do Palácio do Planalto na retomada do ano Legislativo, em fevereiro, deve ser “se apressar para derrubar” o processo de impeachment contra Dilma. Segundo o parlamentar, essa agenda “atrapalha o país.”
“Espero que logo na abertura dos trabalhos, o presidente [da Câmara, Eduardo Cunha] coloque em pauta a eleição da comissão que vai analisar o impeachment”, defendeu.
Teixeira disse que a CPMF é “fundamental para o equilíbrio das contas públicas”, mas deve ser discutida considerando o tamanho da carga tributária.
"Se for necessário criar imposto, que não se aumente o conjunto da carga tributária. No Brasil, aqueles segmentos mais ricos contribuem proporcionalmente menos que os segmentos mais pobres. Então, pensar o imposto sobre grandes heranças é um tema contemporâneo", avaliou o deputado, após reunião com o ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini.
Teixeira disse que fez um apelo a Berzoini para que o governo trabalhe pela aprovação do projeto que tributa grandes fortunas. O ministro não se manifestou sobre a sugestão do parlamentar.