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Clipping Diário - 20/01/2014

Publicado em 20/01/2014

  Comércio virtual salvou o final de ano Os resultados das vendas online em dezembro do ano passado mostraram definitivamente que o comércio eletrônico não pode mais ser ignorado pelos varejistas, mesmo os de pequeno e médio porte. O e-commerce cresceu impressionantes 41% na época que antecedeu o Natal em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com levantamento feito pelo E-bit. Com uma ajudinha da Black Friday, foram movimentados cerca de R$ 4,3 bilhões entre 15 de novembro e 24 de dezembro, um recorde absoluto. Em contrapartida, o que surpreende pelo lado negativo foi o fraco desempenho das vendas em lojas físicas. A Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop) anotou alta de apenas 5% no comércio, pior Natal em cinco anos para os shoppings. O SPC registrou aumento de 2,97% nas vendas em lojas físicas em relação a 2012, pior desempenho em uma década. Segundo a Federação Catarinense de Dirigentes Lojistas (FCDL), as vendas a prazo em 2013 tiveram um dos mais fracos desempenhos dos últimos tempos. Precisamos considerar que assim como o rádio não acabou com o telégrafo, a TV não acabou com o rádio, a internet não acabou com a TV, e o e-commerce também não eliminará a loja física. No entanto, tudo parece caminhar em favor da modalidade que oferece mais conforto e economia, neste caso, o e-commerce. É notável que as vendas estão migrando da loja física para a virtual, principalmente por comodidade e preço. O consumidor brasileiro pode pedir tudo pela internet, com a garantia da entrega na grande maioria das vezes. E as pessoas com acesso à internet em casa no Brasil ultrapassam 105 milhões. Vender pela internet não é mais a exceção. O e-commerce salvou o fim de ano de muitos varejistas. E a tendência é continuar salvando nos próximos anos. Professor e especialista em e-commerce, diretor da Flexy Negócios Digitais. Mora em Florianópolis Fonte: Diário Catarinense – Artigos - 20-01   Estados e cidades perdem dinheiro Renúncia fiscal para incentivar consumo tira R$ 23 bilhões de cofres públicos A desoneração do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para sonhos de consumo, como o carro e a máquina de lavar roupa, foi adotada em caráter provisório para combater uma eventual retração da economia a partir da crise financeira de 2008. Boa parte da renúncia fiscal, porém, permanece até hoje, encolhendo o caixa não apenas da União. Segundo levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), a desoneração do IPI desde 2009, já incluindo a estimativa de 2014, provocou uma perda de R$ 23,5 bilhões a Estados e municípios. O ministro Guido Mantega defende a desoneração como uma alternativa positiva para elevar o consumo, reverter a retração dos setores beneficiados e preservar empregos – o que, por tabela, no médio prazo, aqueceria a economia e levaria ao aumento da arrecadação, anulando a renúncia fiscal. Não foi o que identificou a CNM. Estados e municípios perderam recursos dos fundos criados para a União compartilhar o IPI. O Fundo de Participação dos Estados, que recebe 21,5% do IPI, perdeu R$ 12,4 bilhões. O Fundo de Participação dos Municípios, que fica com 23,6% da arrecadação, tem uma retração estimada em R$ 11,1 bilhões. – Foi dinheiro que deixou de ser investido na melhoria da infraestrutura e em serviços básicos: só a saúde perdeu R$ 4 bilhões – diz Paulo Ziulkoski, presidente da CNM. Na avaliação de Raul Velloso, especialista em contas públicas, há um prejuízo ainda maior, que ainda não foi bem avaliado. Segundo Velloso, como o gasto público é engessado por várias obrigações, cortes aleatórios tendem a trazer mais prejuízos do que benefícios. Ele identificou que o crescimento das receitas e das despesas era quase igual até 2008, cerca de 9% ao ano. À medida que a desoneração ganhou espaço, a receita continuou a crescer, mas abaixo da expansão das despesas. Nos 12 meses fechados em novembro de 2013, a receita cresceu 2,6%, abaixo dos 6,1% de alta das despesas.   Foi dinheiro que deixou de ser investido na melhoria da infraestrutura e em serviços básicos: só a saúde perdeu R$ 4 bilhões. Fonte: Diário Catarinense – Economia - 20-01   Varejo perde mais no verão Durante o verão, as perdas no varejo relacionadas a produtos perecíveis como frutas, verduras e carnes são ainda maiores. As pequenas e médias empresas demoraram mais para ter políticas para combater as perdas e, por isso, esse é hoje um problema maior para varejistas desse porte. É o que aponta pesquisa recente feita pelo Programa de Administração do Varejo, da Fundação Instituto de Administração (Provar), que indica que os pequenos supermercados perdem 6,7% do faturamento por problemas com produtos. No grande varejo, esse índice é de 1,95%. Esta é a primeira vez que pequenas lojas foram incluídas no levantamento. Segundo o pesquisador Nuno Fouto, esse número não destoa da média histórica para grandes empresas, de cerca de 2%. De acordo com o especialista em prevenção de perdas para pequenos comerciantes Anderson Ozawa, os comerciantes menores controlam menos seus produtos e processos. Além disso, há o problema da rotatividade. Fonte: Diário Catarinense – Economia - 20-01   Imbróglio Deverá ficar para o começo de fevereiro, com o retorno do órgão especial do Tribunal de Justiça, a decisão de mérito que trata do aumento do IPTU em Florianópolis. O desembargador Gaspar Rubick trouxe dois pontos cruciais ao conceder a liminar que suspendeu o reajuste: lembrou-se da decisão da corte de São Paulo, que optou pela inconstitucionalidade, e do colega desembargador Sérgio Heil, que também se mostrou contrário recentemente ao aumento do imposto no município de Caçador, no Meio-Oeste. Fonte: Diário Catarinense – Visor - 20-01   A suspensão do IPTU pela Justiça A liminar concedida pelo desembargador José Gaspar Rubick, do TJ-SC, suspendendo o reajuste do IPTU e do ITBI da prefeitura, transformou-se no principal tema de Florianópolis. Proposto pelo prefeito Cesar Souza Junior (PSD) e aprovado pela Câmara, com críticas de falta de transparência, provocou reações em vários setores. A Procuradoria decidirá qual a estratégia depois de notificada pelo Judiciário, o que deve acontecer hoje. Segundo a Secom, a prefeitura poderá aguardar o julgamento de mérito da ação pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça, que, como está de recesso, só se reunirá no dia 5 de fevereiro. Remetido para a esfera judicial, o reajuste do IPTU produz desgaste político à gestão Cesar Júnior, com críticas que se reproduzem nas redes sociais, incluindo a revelação de exemplos sobre os índices considerados impactantes. A decisão do desembargador Gaspar Rubick traz dados novos, citados na ação inicial subscrita pelos advogados Diogo Pitsica e Anselmo Cerello. Por exemplo: “Quanto à base de cálculo do IPTU, sustentam que as alterações ocorridas na Planta Genérica de Valores implicam aumento de até 1500% do tributo em algumas regiões.” Outro: reajuste do IPTU de 50% a 90% para imóveis residenciais; de 50% a 70% para imóveis de uso misto; de 80% a 250% para imóveis não edificados. A prefeitura diz que Florianópolis tem 22 mil imóveis não edificados, dos quais 818 sofrerão os mais violentos reajustes. A polêmica tende a se arrastar por algum tempo. Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira - 20-01   Impostos Presidente da Associação Comercial e Industrial de Florianópolis, Sander DeMira, comemorou a decisão do Tribunal de Justiça, suspendendo o reajuste do IPTU e do ITBI. Diz que agora os contribuintes terão mais tempo para conhecerem os novos valores e se manifestarem sobre os índices aplicados pela prefeitura da Capital. Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira - 20-01   EXPANSÃO DO ANGELONI A Rede Angeloni, com matriz em Cricíuma, vai ampliar seus negócios. Planeja aplicar, neste ano, R$ 160 milhões em novas unidades em Curitiba, Londrina, São José e Itapema. O grupo é o décimo maior do setor supermercadista do País. Em Joinville, tem duas lojas. Fonte: A Notícia – Claudio Loetz – 20-01   Novo Plano Diretor de Florianópolis entra em vigor nesta segunda-feira Contestado, projeto tenta disciplinar crescimento da Ilha e do Continente Sancionado na última sexta-feira (17), o novo Plano Diretor de Florianópolis passa a vigorar a partir de hoje. Também já está no ar o hotsite para tirar dúvidas da população. Basta entrar no portal da prefeitura, acessar o link “Plano Diretor - tire suas dúvidas”, depois clicar no campo “Perguntas e respostas”.  Os questionamentos serão encaminhados ao Ipuf (Instituto de Planejamento Urbano) e à Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, que encaminharão as respostas. Quem preferir, pode tirar sua dúvida pessoalmente na sede do Ipuf, na Praça Getúlio Vargas, 194, no Centro.   Plano Diretor foi sancionado na sexta-feira O novo Plano Diretor foi sancionado pelo prefeito César Sousa Junior na sexta-feira. A lei seguiu para publicação no Diário Oficial e substituirá a lei de 1997, defasada e que permitia ocupações sem critério em toda a cidade.  A construção do novo Plano é fruto de mais de 1,7 mil reuniões nos bairros, de acordo com a prefeitura. O prefeito destaca que o novo Plano transforma Florianópolis na capital com maior área de preservação do país. “Permite coibir o crescimento desordenado e proteger ambientes frágeis”, diz.  Mesmo assim, a lei aprovada na Câmara é questionada por segmentos teoricamente antagônicos, inclusive na bancada governista na Câmara de Vereadores. O vereador Pedrão Silvestre (PP), partido do vice-prefeito João Amin, acompanhou a oposição na votação em plenário. O Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção Civil) e movimentos comunitários e ambientalistas também questionam a forma de condução do processo.   Procuradoria espera intimação sobre IPTU A Prefeitura de Florianópolis deve esclarecer hoje os cálculos dos valores do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) de 2014 em Florianópolis. O reajuste acima da inflação para atualização da Planta Genérica de Valores, aprovado pela Câmara de Vereadores, foi suspenso pela Justiça na última sexta-feira (17). Segundo nota divulgada ontem pela Secretaria de Comunicação Social, a Procuradoria-Geral do Município vai se pronunciar somente depois de ser intimada oficialmente.  Segundo a nota, “a prefeitura discorda do posicionamento do Judiciário, segundo o qual a lei apresenta vícios de inconstitucionalidade, e assegura que o texto atende a todos os requisitos exigidos pela legislação vigente”.  A prefeitura lembra, ainda por meio da nota oficial, que o “Ministério Público e a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) se recusaram a ingressar com demanda judicial em face da lei, justamente por não terem verificado irregularidade na sua forma de aprovação ou no seu teor”. Fonte: Notícias do Dia – Cidade – 20-01   Sem adesão ao “rolezinho” em São José Segundo o Cinépolis, cinema do local, a segurança do shopping enviou uma circular para os lojistas com instruções sobre como agir caso acontecesse a movimentação O “rolezinho”, assunto que está chamando a atenção em todos os noticiários do país, não teve adesão em São José, na Grande Florianópolis. No evento marcado pelo Facebook para realização de um “rolezinho”, na tarde desse domingo, no Continente Park Shopping apenas 19 pessoas confirmaram presença pela internet. Apesar da segurança do shopping ter ficado de sobreaviso para o caso de muita gente se dirigir para o local ao mesmo tempo, a reportagem do Notícias do Dia esteve lá e constatou que o movimento era normal.   Ambiente estava tranquilo, com movimento rotineiro, na tarde desse domingo, no Continente Park Shopping “Não chegamos a reforçar a segurança, mas estamos monitorando o assunto através da nossa assessoria de imprensa e da nossa agência que cuida das redes sociais. Se a gente tivesse um movimento de 6.000 pessoas como em São Paulo, teríamos que fechar. Nossa estrutura não tem como receber tanta gente”, informou Leonardo Monguilhott, analista de marketing do Continente Park Shopping.   Alerta e caixas sem dinheiro Segundo o Cinépolis, cinema do local, a segurança do shopping enviou uma circular para os lojistas com instruções sobre como agir caso acontecesse o rolezinho. “No nosso caso, a instrução era fechar as portas, manter os clientes dentro da loja e, como temos saídas de emergência, direcionar as pessoas com calma para lá”, afirma o gerente do Cinépolis, Edson Lara. A precaução mais extrema foi tomada pelo quiosque do McDonald's, que surpreendia os clientes por aceitar apenas pagamentos em cartão por causa do risco de haver um “rolezinho”. Como em outras cidades houve lojas saqueadas, a rede decidiu operar sem dinheiro no caixa para evitar perdas. O público do shopping não estava a par de que havia um “rolezinho” marcado para o local. Pais com crianças circulavam pelos corredores e também uma pessoa com dificuldade de locomoção, com muletas. Alex dos Santos Silveira, 31, e Juliana Souza, 24, não sabiam que o “rolezinho” estava marcado local, e se surpreenderam com a informação. Se soubessem antes, não teriam ido ao shopping. “A gente não ia vir só para se incomodar”, afirma Juliana. “Eu acho uma palhaçada isso aí. Vão trabalhar! Só querem saber de roubar”, indignou-se Alex. Fonte: Notícias do Dia – Região – 20-01   Menos imposto, mais penúria Ao contrário do que diz o senso comum, reduzir impostos para incentivar o consumo, como no caso do IPI, tem um alto preço social para os brasileiros A desoneração de IPI - promovida pelo governo federal para estimular o consumo desde 2009 - tirou R$ 23 bilhões de cidades e Estados, conforme levantamento da Confederação Nacional dos Municípios, divulgado no domingo, 19, pelo jornal O Estado de S. Paulo. Isso explica a penúria em que vivem muitos municípios e Estados e contraria, na prática, o discurso antitributário praticado por muitas lideranças empresariais. E explica parcialmente por que muitas cidades não conseguem investir em infraestrutura e serviços básicos, como saúde e educação. Não são poucos os casos na Grande Florianópolis. Alguns municípios tiveram que encolher até o atendimento básico de saúde (o Programa Saúde na Família, por exemplo), que era realizado com servidores contratados em caráter temporário. Sem falar nas deficiências de pavimentação de ruas e na precariedade física das escolas municipais. O pior é que a medida adotada pelo governo federal depois da crise mundial de 2008 representou bons resultados para a economia pelo menos até 2012. De lá para cá, patinamos. Há quem diga que vai piorar depois da Copa. É esperar para ver. Fonte: Notícias do Dia – Damião – 20-01   Vai longe A questão do IPTU e do ITBI pode não ser a maior batalha judicial de 2014 em Florianópolis (tem a do Plano Diretor também), mas promete muito barulho. Os estudos da prefeitura, comprovando o desequilíbrio tributário entre imóveis de luxo e residências humildes, são fortes demais para serem desconsiderados pela Justiça. O equívoco do ajuste, repito, é a "taquarada", sem possibilidade de escalonamento, não a justa tributação dos imóveis. Fonte: Notícias do Dia – Damião – 20-01   Não adianta Tem mais, sobre a "taquarada" pretendida pela prefeitura da Capital e, por enquanto, barrada pela Justiça: um assessor do prefeito Cesar Souza Júnior me disse, na sexta-feira (17), que "se fosse feito um escalonamento em, por exemplo, em quatro ou cinco anos, haveria, todos os anos, uma gritaria geral, mesmo que as pessoas aceitassem o reenquadramento de seus imóveis". Fonte: Notícias do Dia – Damião – 20-01     Especuladores A prefeitura tem mapeados terrenos de 60 mil metros quadrados ou mais, em pontos valorizados da Ilha de Santa Catarina, que pertencem a alguns dos opositores mais radicais à revisão da Planta Genérica de Valores. São áreas conservadas puramente para especulação, sem qualquer uso para moradia. Fonte: Notícias do Dia – Damião – 20-01   O flash mob mudou e agora se chama rolezinho Polêmica que se alastra por todo o país ganha ares de pânico Aglomeração de jovens em shopping center de São Paulo, em dezembro A polêmica envolvendo os “rolezinhos” em shoppings ganha todo o Brasil sem perder os ares de pânico. Essas reuniões de centenas de jovens, marcadas por redes sociais, não são novidade, mas os novos componentes que ganharam é que fazem diferença: são convocadas por pessoas de camada social inferior e acompanhadas de violência. Até bem pouco tempo, o único nome para esse tipo de convocação social tinha o nome de flash mob. Geralmente o flash mob tinha duração efêmera e um objetivo “do bem”. Há vídeos com movimentações para conscientizar sobre causas ecológicas ou políticas, ou ações publicitárias, ou mera brincadeira. Poucas terminavam em violência, mas muitas assustaram consumidores e administradores de shoppings. Existem há anos e em várias partes do mundo. Então qual é o motivo para tanto medo? O pânico que marca os “rolezinhos” vem de frequentadores e comerciantes de shoppings pelo tumulto de alguns desses acontecimentos. A maior parte desses encontros, contudo, ocorreu pacificamente, e a polêmica só se acentuou no momento em que foram tomadas medidas como restrição à entrada aos estabelecimentos comerciais, liminares na Justiça e presença da polícia repressiva. Não há dúvida que a discussão sobre o assunto não é política, não é legal, não é criminal: ela é social. O grupo de jovens que promove esses atos é o mesmo que engorda as estatísticas de mortes violentas, homicídios, gravidez prematura, evasão escolar. O pânico se instala com as palavras “rolezinho”, “bonde”, “funk”. Contudo, a constatação não é motivo nem pretexto para a vitimização de eventuais arruaceiros que se infiltrem no meio desses grupos. Mas não dá para achar que isso é motivo de anunciar a chegada de um apocalipse social. Fonte: Notícias do Dia – Paulo Alceu – 20-01   Após alta da Selic, analistas esperam juro ainda maior no fim de 2014 Economistas elevaram previsão para a taxa básica de juros de 10,5% para 10,75%, segundo pesquisa Focus  Os economistas consultados pelo Banco Central na pesquisa Focus elevaram a previsão para a taxa Selic no fim de 2014 de 10,50% para 10,75% ao ano. Se a previsão se confirmar, os juros voltarão ao nível que estavam no começo do governo Dilma Rousseff. Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a Selic de 10,00% para 10,50% ao ano. Para 2015, a projeção foi mantida em 11,50% ao ano. A previsão para a Selic média subiu de 10,47% para 10,69% ao ano para 2014 e de 11,03% para 11,42% para 2015. Há quatro semanas, estavam em 10,47% e 11% ao ano, respectivamente. Apesar da revisão na projeção para o fim de 2014, a previsão para a taxa na reunião do Copom de fevereiro segue em 10,50% ao ano. Inflação. A projeção de inflação medida pelo IPCA para 2014 subiu de 6,00% para 6,01%. Há quatro semanas, a estimativa estava em 5,97%. Para 2015, a projeção passou de 5,50% para 5,60%. Há quatro semanas, estava em 5,50%. A projeção de inflação para os próximos 12 meses recuou de 5,99% para 5,98%, conforme a projeção suavizada para o IPCA. Há quatro semanas, estava em 6,05%. Nas estimativas do grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções, o chamado Top 5 da pesquisa Focus, a previsão para o IPCA em 2014 no cenário de médio prazo segue em 6,19%. Para 2015, a previsão dos cinco analistas continua em 6,00%. Há um mês, o grupo apostava em altas de 5,90% para 2014 e 5,80% para 2015. Entre todos os analistas ouvidos pelo BC, a mediana das estimativas para o IPCA em janeiro de 2014 subiu de 074% para 0,75%. Há quatro semanas, estava em 0,72%. Para fevereiro, a projeção passou de 0,64% para 0,65%. Há quatro semanas, estava em 0,64%. PIB. A previsão de crescimento da economia brasileira em 2014 subiu de 1,99% para 2,00. Para 2015, a estimativa de expansão passou de 2,48% para 2,50%. Há quatro semanas, as projeções eram, respectivamente, de 2,00% e 2,50%. A projeção para o crescimento do setor industrial em 2014 foi mantida em 2,20%. Para 2015, economistas preveem avanço industrial de 2,89%, ante 3,00% da pesquisa anterior. Um mês antes, a Focus apontava estimativa de expansão de 2,23% para 2014 e de 2,95% em 2015 para o setor. Os analistas reduziram a previsão para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB em 2014 de 34,95% para 34,80%. Há quatro semanas, estava em 34,70%. Para 2015, segue em 35,00% há cinco semanas. Câmbio. A mediana das projeções para a taxa de câmbio ao final de 2014 segue em R$ 2,45. Há quatro semanas, a projeção era de R$ 2,45. Para o fim de 2015, a mediana subiu de R$ 2,47 para R$ 2,50. Há quatro semanas estava em R$ 2,45. Na mesma pesquisa, o mercado financeiro elevou a previsão para a taxa média de câmbio em 2014 de R$ 2,40 para R$ 2,41. Para 2015, a projeção passou de R$ 2,44 para R$ 2,45. Há um mês, a pesquisa apontava que a expectativa de dólar médio estava em R$ 2,40 neste ano e no próximo. A pesquisa também mostra que, para o fim de janeiro de 2014, a estimativa segue em R$ 2,36. Para fevereiro, segue em 2,37. A mediana das projeções para o câmbio dos analistas do Top 5 médio prazo para o fechamento de 2014 segue em R$ 2,50. Para 2015, subiu de R$ 2,43 para R$ 2,58. IGP-DI. A projeção para o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) em 2014 caiu de 5,92%. Quatro semanas atrás, o mercado previa alta de 6,00%. Para 2015, a projeção para o IGP-DI segue em 5,50%. Há quatro semanas, estava em 5,50% Para o IGP-M, a estimativa para 2014 recuou de 6,00% para 5,96%. Há quatro semanas, estava em 6,02%. Para 2015, a projeção continua em 5,50%. Há quatro, estava 5,40%. A pesquisa também mostrou que a previsão para o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em 2014 continuou em 5,45%. Há um mês, a expectativa dos analistas era de alta de 5,41% para o índice que mede a inflação ao consumidor em São Paulo. Para 2015, a projeção está em 5,00% há 35 semanas. Economistas mantiveram ainda a estimativa para o aumento do conjunto dos preços administrados - as tarifas públicas - para 2014 em 4%. Para 2015, a projeção segue em 5,00%. Há quatro semanas, as projeções eram de, respectivamente, 4,00% e 5,00%. Déficit conta corrente. O mercado financeiro elevou a previsão para o déficit em transações correntes em 2014. A mediana das expectativas de saldo negativo na conta corrente este ano subiu de US$ 71,60 bilhões para US$ 72,15 bilhões. Para 2015, a previsão de déficit nas contas externas passou de US$ 71,10 bilhões para US$ 70,60 bilhões. Há quatro semanas, estava em US$ 71,80 bilhões para 2014 e em US$ 71,60 bilhões para 2015. Na mesma pesquisa, economistas elevaram a estimativa de superávit comercial em 2014 de US$ 8,25 bilhões para US$ 9,10 bilhões. Quatro semanas antes, estava em US$ 8,03 bilhões. Para 2015, a projeção segue em US$ 12 bilhões há quatro semanas. A pesquisa mostrou ainda que as estimativas para o ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED), aquele voltado ao setor produtivo, foi mantida em US$ 60 bilhões para 2014 (está no mesmo valor há 75 semanas). Para 2015, subiu de US$ 59 bilhões para US$ 60 bilhões. Fonte: O Estado de São Paulo – 20-01   MasterCard Mira e-commerce para expandir operações A MasterCard Brasil está apostando suas fichas no universo de compras online (e-commerce), assim como sua principal concorrente, a Visa do Brasil, para expandir suas operações em 2014. Como desde o ano passado o cartão de débito passou a ser aceito em sites de comércio eletrônico, a expectativa da bandeira é que o plástico cresça nesse segmento à medida que mais estabelecimentos comecem a aceitar esse tipo de pagamento. A companhia também espera um impulso a partir de ferramentas customizadas para quem compra e para quem vende na internet. "O mundo do e-commerce será muito importante para a MasterCard em 2014 e nos próximos anos. Na relação com o varejista, precisamos fazer com que eles entendam cada vez mais a vantagem de estar no meio eletrônico", diz João Pedro Paro, presidente da MasterCard, em entrevista ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado. Paro está no comando da companhia desde setembro. Após um ano difícil, com crescimento da economia menor que o esperado, a MasterCard, assim como a indústria de cartões, segue com o desafio de expandir o uso do dinheiro de plástico como meio de pagamento em 2014. A companhia quer crescer em número de transações e também em tamanho.   Contratação Paro não abre números, mas demonstra o apetite que a companhia tem para investir e ampliar sua operação no Brasil, a segunda mais importante para o grupo no mundo. Neste contexto, estão previstas novas contratações para 2014. A caça a talentos depende, porém, da demanda dos negócios. A MasterCard conta com 180 colaboradores no Brasil. Outro desafio do setor é levar o cartão a segmentos da economia que ainda não aderiram aos meios online de pagamentos. Cada vez mais profissionais liberais, como taxistas e médicos, passam a aceitar o plástico como forma de pagamento. Mas há bastante trabalho pela frente. A penetração do cartão gira em torno de 15% a 20% hoje, de acordo com o executivo. Paro acredita no potencial de o cartão ser predominante na economia local. Por isso, vê a concorrência com bandeiras nacionais com bons olhos. "O mercado (cartões) tem 15% de participação. Não tenho a pretensão de achar que vou ser capaz de fazer os outros 85% sozinho. Os concorrentes são bem-vindos no sentido de ajudarmos a elevar o tamanho dessa indústria." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.  Fonte: O Estado de São Paulo – 20-01   Pequenos perdem mais com produtos vencidos e furtos Durante o verão, as perdas no varejo relacionadas a produtos perecíveis, como frutas, verduras e carnes, são ainda maiores. O vencimento de produtos é, geralmente, o grande problema que afeta o desempenho dos lojistas. "A preocupação com a temperatura é relativamente recente. Há pouco tempo, até mesmo grandes empresas desligavam a refrigeração à noite", diz o pesquisador Nuno Fouto, do Provar (Programa de Administração do Varejo da Fundação Instituto de Administração). Diferentes fatores levam a perdas: desde furtos até produtos que perdem o prazo de validade ou são mal manuseados e estragam. As pequenas e médias empresas demoraram mais para ter políticas para combater as perdas e, por isso, esse é, hoje, um problema maior para varejistas desse porte. É o que aponta pesquisa recente feita pelo Provar, que indica que os pequenos supermercados perdem 6,7% do faturamento por problemas com produtos. No grande varejo, esse índice é de 1,95%. Esses são dados relativos a 2012 e divulgados no fim do ano passado. Foi a primeira vez que pequenas lojas foram incluídas no levantamento. Segundo Fouto, esse número não destoa da média histórica para grandes empresas, de cerca de 2%. Trata-se de porcentagem similar à média internacional. Anderson Ozawa, 35, é dono da consultoria Aozawa, especialista em prevenção de perdas para pequenos comerciantes. Segundo ele, os comerciantes menores controlam menos seus produtos e processos. Outro problema é a rotatividade da mão de obra. "Os grandes varejistas já têm um 'turnover' muito alto e os pequenos têm um ainda maior." Quanto mais inexperientes os funcionários, menos aderência a processos eles têm (por exemplo, checar a temperatura dos produtos que o fornecedor entrega).   OS VILÕES A rede de supermercados Violeta, com quatro unidades em São Paulo, tem um índice de perdas em torno de 4%, diz o diretor comercial José Eduardo de Carvalho. "Não tem um vilão só. Há problemas operacionais com operadores de caixa que não passam o produto certo no caixa, recebimento de produto avariado que o funcionário não percebe etc." No mercado de vestuário, os pequenos varejistas perdem 1,5% do faturamento por problemas como o furto de produtos. Fabiana Mota, 40, é gerente da loja de roupas Hirondelle, onde, diz, não houve problemas com furtos. Mas, ao longo de 25 anos de carreira, ela já se deparou com situações delicadas, como clientes que entram no provador com muitas peças e saem de lá com algumas escondidas. "Não posso abordar [o consumidor] e dizer: 'O que você tem aí?'. É uma situação delicada", diz a gerente. Luis Fernando Sambugaro, diretor da empresa Gunebo, que atua em prevenção a perdas, diz que tem prestado mais serviços para comércios de pequeno porte de dois anos para cá, o que indica que os empreendedores estão mais preocupados com o assunto. Ele afirma que, para prevenir furtos, é preciso levar em conta o tamanho da loja, a quantidade de produtos e a abertura da porta. É necessário colocar na entrada do estabelecimento etiquetas que acionam alarmes ao passar por sensores. Esses equipamentos custam a partir de R$ 150, afirma o empresário.  Fonte: Folha de São Paulo – 20-01     Demanda por crédito cresce entre quem ganha menos de R$ 1 mil ao mês A demanda dos consumidores por crédito cresceu 1,8% no país em 2013, puxada por aqueles que ganham até R$ 1.000 por mês, de acordo com a Serasa Experian. No corte por regiões, Norte e Nordeste lideraram a busca por recursos para financiar gastos, enquanto no Sudeste houve queda. Em 2012, a demanda por crédito caiu 3,1% no país. No biênio anterior (2010 e 2011), o desempenho foi bem mais expressivo: altas de 16,4% e 7,5%, respectivamente. No ano passado, a busca por crédito cresceu 8,4% entre quem ganha até R$ 500 por mês. Para quem recebe de R$ 500 a R$ 1.000 mensais, o aumento foi de 3,7%. Nas demais faixas de renda a demanda caiu: entre R$ 1.000 e R$ 2.000, houve recuo de 0,1%, seguido pela faixa de R$ 2.000 a R$ 5.000, em que houve queda de 2,4%; de R$ 5.000 a R$ 10.000, houve recuo de 4,2% e acima de R$ 10.000, queda de 3,4%. Na avaliação da Serasa Experian, o aumento da inflação, dos juros e do custo do crédito impediu um desempenho mais favorável da demanda do consumidor por crédito em 2013. A empresa ainda diz que no ano passado houve um esforço dos consumidores para reduzir seus níveis de endividamento e de inadimplência. No corte por região do país, Norte, com alta de 10%, e Nordeste, com mais 8%, registraram as maiores taxas de crescimento na busca por recursos. No Sul, houve aumento de 3,8%. Houve queda de 0,8% no Sudeste e de 4,4% no Centro-Oeste. O dados de demanda do consumidor por crédito da Serasa Experian são obtidos a partir de uma amostra de CPFs consultados na base de dados da Serasa por instituições do sistema financeiro ou empresas não financeiras. Fonte: Valor Econômico – 20-01   Com juros mais altos, taxa do cheque especial chega a 256% Citibank e Santander cobram percentuais mais elevados, segundo estudo da Proteste Alerta. Fernanda Nogueira acumulou dívida de R$ 4 mil no cheque especial com custo de manutenção da conta  Depois do exagero nas compras de Natal e das despesas típicas de início de ano - como IPTU, IPVA e material escolar - o consumidor deve redobrar o cuidado para não cair na armadilha do cheque especial. Esse cuidado deve ser ainda maior depois da sétima alta seguida da taxa básica de juros, a Selic, que subiu para 10,5% na semana passada. Levantamento da Proteste Associação de Consumidores com seis grandes bancos mostra que a taxa cobrada pode mais que dobrar de uma instituição para a outra, variando de 119,5% a 256,33% ao ano. Segundo o levantamento, o Citibank cobra a maior taxa. Logo atrás, aparecem o Santander e o HSBC, com Custo Efetivo Total de 234,64% e 234,06% ao ano, respectivamente. Para se ter ideia do tamanho da dor de cabeça, se um cliente utilizar R$ 500 da linha emergencial - considerando CET de 250% - e deixar a dívida rolar por um ano, ao fim de 12 meses estará devendo R$ 1.700, segundo a Proteste. - Estamos falando de quase três vezes o valor original. É preciso evitar ao máximo o cheque especial e nunca ficar mais do que poucos dias. Se for necessário mais tempo, o melhor é pesquisar outros tipos de crédito que cobram taxas menores, como o consignado, e saldar a dívida — afirma Renata Pedro, técnica da Proteste.   BB e Bradesco têm as menores taxas O menor juro do segmento está no Banco do Brasil (119,7% ao ano), seguido por Bradesco (199,78%) e Itaú Unibanco (215,01%). Os números da Caixa Econômica Federal (CEF) não foram obtidos pela Proteste, que levantou as taxas pela internet, acessando sites dos bancos como clientes. Segundo o Banco Central (BC), o juro médio do cheque especial da Caixa estava em 64,35% ao fim de dezembro. Apesar das taxas extremamente altas, o saldo devedor dos brasileiros no cheque especial cresceu 16,3% no ano passado até novembro, segundo o BC, para R$ 21,2 bilhões. Para especialistas, o cheque especial, que deveria ser usado somente em casos de extrema necessidade, acaba sendo incorporado ao orçamento cotidiano por muitos brasileiros. - A conduta dos bancos induz o consumidor a este entendimento. As instituições costumam listar o limite do cheque especial no extrato como parte do saldo. Mas isso ocorre em função da falta de conhecimento, pelos clientes, do que é realmente a modalidade - acrescenta Renata. O cheque especial existiu fisicamente no passado: o cliente recebia um talão que tinha impresso “especial”. Era aceito mesmo que o valor emitido fosse maior que o saldo em conta, dentro de um limite pré-aprovado. O talão “especial” caiu em desuso - o do Bradesco , dos anos 90, virou peça de museu da Fundação Bradesco. - Cheque especial hoje é simplesmente você ter um saldo negativo, seja porque sacou dinheiro, usou o cartão de débito ou emitiu um cheque acima do saldo disponível em conta corrente - explica Miguel Ribeiro de Oliveira, vice-presidente da Associação Nacional dos Executivos de Finança (Anefac). A nutricionista Fernanda Melo Nogueira, de 34 anos, descobriu, no fim do ano passado, que tinha saldo negativo de quase R$ 4 mil , sem nunca ter usado o dinheiro para compras. Quando contraiu um financiamento imobiliário, em fevereiro de 2011, abriu uma conta da Caixa para ter acesso a juros mais baixos. Desde então, mantém os pagamentos em dia, como mostram boletins mensais enviados pelo banco. Contudo, ela esqueceu da tarifa de manutenção da conta, de R$ 24, que foi debitada na linha de crédito, que a nutricionista nem sabia ter. Em menos de três anos, as tarifas e os juros se acumularam. - Nem queria ter cheque especial. Estava no pacote da conta - queixa-se. - Se o banco avisa que o financiamento está em dia, por que não alertou sobre esse débito? Tem gerente para quê? Avisada de que seu nome iria para um cadastro de devedores, Fernanda correu ao banco, onde o gerente sugeriu que ela tomasse um empréstimo para quitar a dívida, que se expande a uma taxa de 7,5% ao mês. O jeito foi recorrer ao Procon, e agora ela tentará um acordo com a Caixa. A Caixa informou que “entrou em contato com a cliente e esclareceu a situação da conta” e que “se colocou à disposição para a regularização da conta". O BB informou que “não estimula" o uso do cheque especial”. O Santander disse que a taxa é “adequada às condições diferenciadas do produto". O HSBC informou que “atribui taxas de juros em função do relacionamento com o cliente". Procurados, Citibank, Itaú e Bradesco não comentaram. Fonte: O Globo – 20-01

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