CDL

menu

Clipping Diário - 20, 21 e 22/02/2016

Publicado em 22/02/2016
Clipping Diário - 20, 21 e 22/02/2016

CDL de Florianópolis Entrevista
Rádio CBN
Fonte: Marco dos Santos
Pauta: CPMF
Notícias do Dia - Carlos Damião
 
Diário Catarinense
Espaço do Trabalhador: palestra vai abordar os desafios da mulher empreendedora

Custo é de R$ 10 mais doação de um alimento não perecível A CDL de Florianópolis está promovendo uma palestra que pode ajudar — e muito —as empreendedoras da região. A instrutora será da educadora, consultora e pesquisadora Neide Krewer Cassol, mestre em Administração de Empresas e life coach com especialização em Marketing e MBA em Formação de Consultores Empresariais. Entre vários temas do encontro, abordará por exemplo a arte de gerenciar negócios, o comportamento empreendedor para vencer, o desafio de conciliar os papéis de mãe, mulher e empreendedora, e a tomada de decisão. Serão três horas de encontro, com início às 19h, no dia 10 de março — uma quinta-feira —, na CDL de Florianópolis: Rua Felipe Schmidt, 679, Centro. Preço: R$ 10 mais doação de um alimento não perecível (nescau, biscoitos, óleo de soja, café, leite, arroz, macarrão, feijão) para a Casa da Criança. Informações: comunicacao@cdlflorianopolis.org.br ou (48) 3229-7010. O espaço é limitado a 100 participantes.
Sábado - 20/02 Fonte: Adjori SC Após restauração, Casa de Câmara e Cadeia volta a seu estilo original Na reta final da reforma, prédio histórico de Florianópolis recupera aparência do início do século XX A Casa da Câmara e Cadeia, prédio histórico da Capital que passa por completa restauração e cuja obra está na reta final, está mais elegante, mais original e relembrando o que foi no início do século XX. Quem circula pela praça XV de Novembro pode ter percebido o novo visual da estrutura. A pintura externa está pronta e traz a cor amarela, a original que foi utilizada há mais de cem anos, quando ela passou do estilo colonial para o eclético. Muito diferente de uma simples reforma, a restauração do prédio é considerada 100% perfeita em termos técnicos. Uma comissão formada por especialistas do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), do Serviço do Patrimônio Histórico, Artístico e Natural do Município (Sephan), da Secretaria de Obras e da empresa contratada se encontram semanalmente para discutir o andamento dos serviços, e eles precisam estar perfeitos. “A empresa contratada é especialista nisso e ela não deixa passar nada, tem que estar tudo milimetricamente calculado e dentro das normas técnicas previstas em obras de restaurações históricas, por isso o cuidado”, explicou a diretora de Obras, Fernanda Driessen. Piso superior e fachadas prontas De todos os serviços em andamento, o piso superior e as fachadas já estão prontos, apesar de ainda restarem os acabamentos e a instalação de um piso de vidro. No térreo, as equipes seguem nas prospecções arqueológicas e no restauro do teto. De acordo com a engenheira e arquiteta Fernanda, um dos próximos passos é iniciar a construção do anexo. “Já avançamos muito, mas ainda temos bastante trabalho pela frente, o bom é que está tudo dentro do que foi projetado”, disse. O investimento é de aproximadamente R$ 7 milhões e os serviços deixarão o prédio de 900 metros quadrados tão novo como se estivesse sendo inaugurado agora. A obra prevê um anexo de 225 metros quadrados. Lá, haverá um café, salas de apoio administrativo para o museu, banheiros adaptados e um elevador. Cor rosa não tinha explicação histórica Muitos devem se perguntar por que, afinal de contas, a Casa de Câmara, que ficou também conhecida como Casa Rosa, agora está amarela. Na verdade, segundo Maria Anilta Nunes, restauradora do Sephan e uma das responsáveis pelo projeto, a cor rosa não tinha fundamento histórico nenhum. “Originariamente, a construção era em estilo colonial, branca com janelas verdes. No início do século XX, mudou do colonial para o eclético e passou a ser amarela, exatamente a mesma cor que passou a ter hoje”, relatou. Museu da Cidade O Serviço Social do Comércio (Sesc) foi o vencedor do edital lançado pela Prefeitura para implantar o museu no local. A ideia é transformar o espaço num museu que retrate a história de Florianópolis, tudo com interatividade e tecnologia, para permitir vivência dinâmica das obras e do espaço. O museu deverá contar também a história da Casa de Câmara e Cadeia e de seu idealizador, Tomás Francisco da Costa. A Casa de Câmara e Cadeia é uma das três edificações mais antigas da cidade. Localizada junto à praça XV, no Centro, foi construída entre 1771 e 1780. Em seu piso inferior, funcionava a cadeia e no superior, a Assembleia Legislativa Provincial. A cadeia foi desativada em 1930, com a inauguração da penitenciária na Agronômica.
Domingo - 21/02 Fonte: Diário Catarinense - Estela Benetti Como economizar em moda e estilo nestes tempos de recessão Revisitar o armário, fazer compras certeiras e buscar informação sobre o estilo próprio são estratégias para investimentos em moda nestes tempos de recessão. Os conselhos são da consultora de imagem (personal stylist) Roberta Carlucci (Foto), de Florianópolis. Graduada na UFSC em Ciência da Computação, ela foi executiva de multinacional no Brasil e Alemanha, mas optou pela moda após especialização no Instituto Marangoni, em Londres. Confira os principais trechos da entrevista e veja o video na íntegra no link abaixo. Que conselhos você dá para investir em moda nesta fase difícil da economia? Em tempos de crise, quando não está sobrando dinheiro para sair comprando, comprando, comprando, é importante olhar para o nosso armário, redescobrir o que temos em casa, o nosso estilo. Então, um dos serviços que a gente mais presta nesta fase de crise é coordenação de looks. Eu falo carinhosamente que é fazer compras no próprio armário, avaliar que peças dá para usar mais e compor novas combinações. Ver de que maneira a pessoa pode transmitir a sua imagem para o mundo sem comprar nada de novo. E como proceder nas compras? É importante fazer compras mais certeiras. Optar por uma lista de peças versáteis, de boa qualidade. Fazer escolhas para investir bem. Adquirir peças que serão usadas bastante para que o custo por uso seja baixo. Um exemplo: se você comprou uma peça por R$ 50 e usou uma vez, e outra peça que custou R$ 250, usou cinco vezes, o custo por uso é o mesmo. Quais são as dicas para homens? Eles têm menos opções de acessórios,por isso devem ser ainda mais certeiros do que as mulheres. Devem investir muito em qualidade, em peças que podem usar durante o dia e à noite. Um bom perfume, um bom relógio que não seja tão esportivo, nem tão social que dá para usar em mais ocasiões. Outra coisa que tanto os homens quanto as mulheres podem fazer é renovar o que já tem no armário, fazer manutenção e restauração, tanto no caso de confecções, quanto calçados. O que foca a consultoria de estilo? A partir do momento que a pessoa tem a informação, vai usá-la para o resto da vida. As consultorias de imagem orientam para compras mais certeiras e não são tão caras como as pessoas imaginam. São tantas as vantagens que o custo fica baixo.
Segunda-feira - 22/02 Fonte: Diário Catarinense Planeje-se com antecedência para declarar o Imposto de Renda e receber a restituição mais cedo Falta uma semana para começar o prazo para envio da Declaração do Imposto de Renda, mas os contribuintes não precisam esperar até lá para começar a organizar a documentação necessária. A antecipação, apontam especialistas, ajuda a evitar erros e faz com que o contribuinte receba a restituição antes. Neste ano, a previsão é que 1,15 milhão de contribuintes entreguem a declaração em SC, acréscimo de 2,5% em relação a 2015, quando foram enviadas 1,08 milhão. O supervisor do programa do Imposto de Renda em Santa Catarina, Odimar Alves, reforça que enviar no início do prazo habilita o contribuinte, nos casos de restituição, a integrar os primeiros lotes de devolução. Ou seja, quem envia primeiro está apto a receber antes. – O contribuinte catarinense historicamente costuma apresentar a declaração tempestivamente, fazendo-o ao longo de todo o prazo e sempre à frente da média de entrega no Brasil. Nos últimos anos, constatamos que menos de 3% deixaram para transmitir a declaração nos três últimos dias do prazo – analisa Alves. O coordenador do curso de Contábeis da Estácio e especialista em finanças pessoais, Luciano Konescki, lembra ainda que no final do prazo há sobrecarga do sistema, o que pode levar a atrasos e até perda do prazo, gerando multas. Além desses fatores, o fato de livrar-se rapidamente da pendência também deve ser considerado. É o que aponta o presidente do Conselho Regional de Contabilidade de Santa Catarina, Marcelo Seemann: – Tem que criar essa cultura, para ter mais sossego. Quanto antes é melhor, porque senão fica 60 dias se martirizando, tem que ser uma coisa natural – reforça. Para este ano, o processo apresenta mudanças pontuais. Uma delas é a redução da idade para 14 anos dos dependentes que precisam ter o CPF informado no cadastro. Profissionais como médicos e advogados também devem agora informar o CPF do beneficiário ou de clientes. Principais mudanças - Obrigatoriedade do titular da declaração, no caso de médico, dentista, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, psicólogo e advogado, informar o CPF do beneficiário ou pagador dos serviços. - Redução da idade para informar o número do CPF de dependentes de 16 para 14 anos. - Criação, no Programa Gerador de Declaração, do botão Entregar declaração que unifica os processos de verificar pendência, gravação para a entrega e transmissão em um só passo. Prazos Entrega entre 1o de março e 29 de abril montante Previsão é que 1,15 milhão de contribuintes entreguem a declaração em SC em 2016.
Fonte: Diário Catarinense Santa Catarina enfrenta aumento das exportações de milho e escassez do grão no Estado Santa Catarina está importando metade do milho que consome. O Estado nunca foi autossuficiente na produção, mas, com a alta do dólar, a exportação cresceu e a dependência do milho que vem de fora também. Na safra de 2015/2016, a perspectiva é que a produção atinja 2,9 milhões de toneladas. Porém, apenas em 2015, o consumo foi mais que o dobro: 5,9 milhões de toneladas. Esse montante terá que ser buscado no Centro-Oeste e até no exterior. O cenário de crise em Santa Catarina é quase o mesmo de 2012, quando lideranças do agronegócio estadual pediram subsídio para o frete, leilões de milho da Conab no Estado e investimentos em infraestrutura. Naquele ano houve uma estiagem que frustrou a produção e elevou o preço do cereal. – Já vimos essa cena e foi catastrófico para o Estado – disse o presidente da Federação da Agricultura do Estado de Santa Catarina, José Zeferino Pedrozo. Ele lembra que empresas como a Bondio, Agrovêneto e Tramonto, acabaram sendo vendidas pois não tinham capital de giro suficiente para enfrentar a crise. Agora, além da alta na exportação, com menos milho no mercado, quem tem acaba não vendendo esperando ganhar mais. – Tem milho no mercado, mas existe a especulação – lamentou o diretor-executivo do Sindicato das Indústrias de Carnes e Derivados de SC, Ricardo Gouvêa. Somente de outubro a janeiro o Brasil vendeu mais de 20 milhões de toneladas de grão. Esse volume poderia abastecer Santa Catarina por quase quatro anos. Outro agravante é que a área plantada está se reduzindo a cada ano. O Estado tem apenas 1,2% que é plantado no país, mas em contrapartida é o maior produtor de suínos, o segundo maior de aves e o quinto em leite. Ou seja, tem muita demanda para uma oferta limitada. Somente neste ano houve uma queda de 8% na área plantada. De acordo com o vice-presidente da Cooperalfa, Cládis Furnaletto, na região de abrangência da cooperativa a queda chegou a 25%. O motivo é que, no momento do plantio, o milho estava a R$ 22 ou R$ 23 a saca. Com aquele preço, mesmo o produtor tendo safra boa, de 150 sacas por hectare, não cobriria os custos, que eram de R$ 3,5 mil por hectare. Os produtores comemoraram Um dos que apostaram contra a corrente foi o agricultor Clademir Rigon. Ele aumentou de 2,5 para 5,5 hectares de milho, para fazer rotação de cultura. Nem ele imaginava que sua decisão seria tão acertada. Rigon deve colher 170 a 180 sacas por hectare. Com o milho a R$ 38, o resultado bruto é de R$ 6,5 mil. Vai sobrar R$ 3 mil por hectare para pagar a parcela de R$ 10 mil do trator que comprou recentemente e ainda ficar com uma reserva no banco. Se o produtor de grãos está feliz, não dá para dizer o mesmo dos suinocultores. – O criador está perdendo R$ 50 por suíno – calculou o presidente da Associação Catarinense dos Criadores de Suínos, Losivânio Di Lorenzi. Os independentes e mini-integradores, que representam 15% dos produtores com 400 mil matrizes, são os que mais sofrem com a escassez, pagando R$ 43, R$ 44 a saca. A entidade chegou a pedir ao governo do Estado isenção do ICMS para venda de suínos a outros Estados durante dois meses, o que reduziria o custo em 12% e aliviaria prejuízo. Estado faz tentativas para amenizar a dependência O Sindicarne/Associação Catarinense de Avicultura (Acav) também pediu medidas de subsídio ao frete do Centro-Oeste, o que não foi atendidoMas uma medida que realmente melhoraria a situação a médio e longo prazo seria a ferrovia. Segundo o presidente da Aurora Alimentos, Mário Lanznaster, anualmente cerca de 100 mil caminhões são necessários para buscar milho em outras regiões. O secretário de Agricultura do Estado, Moacir Sopelsa, disse que estão sendo adotadas medidas para tentar amenizar a dependência de milho. Uma delas é o programa de subsídio dos juros para a construção de silos. Outro incentivo é o programa Terra Boa, que investiu R$ 44 milhões em subsídios de 220 mil sacas de semente e 310 mil toneladas de calcário. O produtor Clademir Giordan, de Chapecó pegou cinco sacas de milho do programa e vai pagar com 20 sacas de produto para cada uma de semente. SC também dá crédito de 8,4% no ICMS para quem traz milho de fora. O secretário Moacir Sopelsa afirmou que o governo ainda está avaliando a possibilidade de redução do ICMS, embora afirme que neste momento não aumentar impostos já é um esforço. Economista prevê queda no milho A Doutora em Economia do Centro de Socieconomia e Planejamento Agrícola da Epagri, Gláucia de Almeida Padrão, prevê que o preço do milho deve cair a partir de agora. Um dos motivos é a safra catarinense, que já está mais de 15% colhida. Outro é a retomada da safra norte-americana. Um terceiro fator é a segunda safra do milho no Brasil, também chamada de safrinha. Essa oferta maior inibe a especulação e deve provocar uma retração no preço do cereal, mesmo que o dólar continue alto e incentivando as exportações. "SC nunca foi e nunca será autossuficiente" O aumento do preço do milho foi o principal responsável pela subida do custo de produção de suínos e aves. De acordo com estudo realizado pela Embrapa de Suínos e Aves, de Concórdia, somente em janeiro o custo do suíno aumentou 7,9% e, do frango, 6,2%. Em um ano o aumento é de 22,9% em aves e 21,9% em suínos. O analista de mercado Ari Jarbas Sandi falou sobre o cenário. Ele afirmou que o atual preço do milho é inviável para a criação de suínos e aves, mas prevê queda dos preços a partir de abril. Por que o custo da agroindústria aumentou tanto?

Principalmente pelo milho, o principal componente da alimentação dos animais, que corresponde a 75% do custo de aves e suínos. O que ocasionou esse preço elevado do milho?

O Brasil plantou menos esse grão, os estoques de passagem estão menores e não tem muito milho disponível num raio de 400 quilômetros. SC nunca foi e nunca será autossuficiente. E regiões de onde vinha o milho, como Paraná, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, plantaram mais soja. O preço deverá continuar alto até o final de março, início de abril, quando entra a safrinha. Quanto custa para produzir suínos e aves?

O custo para produzir aves está de R$ 2,73 a R$ 2,79. Para um suíno, o ciclo completo de 110 quilos está de R$ 3,78. Em dezembro estava R$ 3,59. E a remuneração ao produtor está de R$ 2,90 a R$ 3. Hoje dá prejuízo, mas o suíno que está sendo vendido agora não comeu milho de R$ 45. Ele comeu milho de R$ 27, R$ 30, R$ 32. Mas esses animais de agora em diante dão prejuízo, não é?

Se esse preço do suíno não aumentar para R$ 3,80 a R$ 3,90 até junho a coisa vai complicar. O preço do milho está um absurdo. Não creio que esse preço vai continuar até junho ou julho. Se acontecer quebra toda a cadeia. É insustentável. Tem como amenizar isso com a exportação?

Nós só exportamos uma parcela da produção. Das 13 milhões de toneladas de frango produzidas, o Brasil exporta 3,6 milhões. Em suínos produzimos 3 milhões e exportamos 500 mil. Vai sobrar para o consumidor esse aumento de custo?

Quem paga essa conta é o consumidor. Vai ter aumento?

Vai. Só que ele terá que ser em menor quantidade. Porque com a inflação o poder de compra diminui. E se aumentar muito, diminui o consumo. Quem comia frango três vezes por semana, vai comer uma vez. Que medidas poderiam ser tomadas?

O governo tomou algumas medidas como os leilões de milho a balcão, vendidos nas regiões consumidoras. As agroindústrias também poderiam fazer contratos de compra futura. Mas o que precisa mesmo é investir em infraestrutura ferroviária e silos de armazenagem. Não tem cabimento trazer milho do Mato Grosso em carreta.
Fonte: Notícias do Dia Pedágio na BR-101 em Santa Catarina fica 40 centavos mais caro a partir desta segunda-feira Aumento de 21,05% é quase o dobro da inflação no período, que foi de 11,05% Transitar pela BR-101, a principal rodovia catarinense, fica mais caro a partir da meia noite desta segunda-feira (22). Quem passar por uma das quatro praças de pedágio administradas pela Autopista Litoral Sul nas cidades de Paulo Lopes, Garuva, Araquari e Porto Belo terá que desembolsar R$ 0,40 a mais, com a tarifa saltando de R$ 1,90 para R$ 2,30, um aumento de 21,05%, quase o dobro da inflação do período, que foi de 11,05%, conforme publicado no Diário Oficial da União. Além desta correção, a concessionária incluiu um aumento de 10,38% como “compensação” a não cobrança de eixos suspensos de caminhões vazios, conforme determinado pela chamada “lei dos caminhoneiros”. O aumento foi autorizado pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), e os investimentos em obras e melhorias feitas pela Autopista foram reequilibrados dentro do valor da tarifa. Donos de transportadoras, entretanto, contestam a argumentação da concessionária de que precise corrigir valores por conta do que foi determinado por lei. Administrador da Transbras, transportadora da Grande Florianópolis, Marcos Nansé diz que a justificativa para o aumento “é uma vergonha”. Segundo ele, os caminhões de seis eixos não costumam transitar com mais de três eixos vazios. “Uma das saídas para o Brasil melhorar é a exportação, mas daí com um aumento desses o maior prejudicado é caminhoneiro que leva essas mercadorias para os portos do Estado”, reclamou Nansé, cuja empresa terá que desembolsar R$ 13,80 toda vez que um caminhão seis eixos passar pelos pedágios da BR-101. Conhecida por “lei dos caminhoneiros”, a Lei 13.103/2015 entrou em vigor no dia 17 de abril, trazendo para o mercado regulado de rodovias dois impactos. Segundo a norma, se o caminhão estiver vazio e com eixo suspenso, não se cobra o pedágio. Até a edição da lei, as concessionárias podiam cobrar pedágio por eixo suspenso. Além disso, a lei aumenta a tolerância de peso por eixo, o que pode trazer um desgaste maior no pavimento. Ambas as alterações resultaram no pedido de reequilíbrio do contrato pelas concessionárias. Este é um caso de revisão extraordinária, pois não havia como prever a edição de uma lei federal. Dessa forma, a recomposição das perdas de receita poderia ser feita a qualquer tempo ou junto com o reajuste, de modo a alterar a tarifa uma única vez ao ano. O cálculo considera os fluxos históricos de caminhões em cada concessão e, por isso, apresenta resultados diferentes para cada rodovia. Esse cálculo será revisado posteriormente com base nos dados reais de isenção e de receita. Concessionária se justifica com obras Com mais 17 anos de contrato para explorar 405,94 quilômetros nas BRs 101/SC e 116/376/PR - trecho Florianópolis/Curitiba -, a Autopista Litoral Sul afirma ter investido cerca de R$ 334 milhões no trecho concedido em Santa Catarina e no Paraná. A rodovia foi concedida para iniciativa privada com o objetivo de exploração da infraestrutura em 18 de fevereiro de 2008, pelo período de 25 anos. A maioria das obras ocorreu em ruas laterais da BR-101 - como a via marginal que passa em Camboriú -, em passarelas e em trevos. Estão em andamento, em 2016, a construção de vias marginais em Itajaí, Camboriú, Itapema e Barra Velha. Obra mais importante a cargo da Autopista, e que pode representar um desafogo na conturbada mobilidade urbana da Grande Florianópolis, é a construção do Contorno Viário da Região Metropolitana da Capital. A concessionária informou que trabalha atualmente em 16 dos 50 quilômetros previstos para a rodovia com serviços de terraplenagem, drenagem e construção de obras de arte (viadutos, pontes e passagens superiores e inferiores). A Autopista Litoral Sul disse trabalhar com nove frentes de obras nos trechos norte e intermediário, de acordo com o cronograma acordado com a ANTT. A concessionária informou ainda que iniciou os trabalhos no trecho sul do contorno, na divisa entre São José e Palhoça, onde são realizados trabalhos de retirada da vegetação.
Fonte: Folha de S.Paulo Mercado vê retração maior do PIB neste ano e reduz expansão em 2017 Os economistas e instituições financeiras ouvidos pelo Banco Central pioraram a estimativa de retração do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano e também reduziram o crescimento previsto para 2017, de acordo com o boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (22). Segundo a pesquisa, semanal, a economia brasileira deve sofrer retração de 3,40% neste ano, contra estimativa anterior de queda de 3,33%. Para 2017, a previsão de crescimento foi cortada, passando de 0,59% na semana passada para 0,50% na leitura desta semana. A piora da expectativa ocorre alguns dias após a divulgação de que o indicador de atividade econômica do Banco Central mostrou retração de 4,1% do PIB em 2015. Somente no quarto trimestre do ano, a queda foi de 1,9% em relação aos três meses anteriores. A previsão dos analistas é que o Brasil complete em 2016 três anos seguidos de retração econômica, algo que não se via desde a crise de 1930. A piora das condições econômicas e a dificuldade do governo em acertar suas contas fizeram com que a agência de classificação de risco Standard & Poor's cortasse novamente a nota de crédito do país. Preços A perspectiva de inflação para 2016 ano teve leve aumento nesta semana, passando de 7,61% para 7,62%. Para 2017, foi mantida em 6%, no teto da meta estabelecida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) para o próximo ano, que é de 4,5% com 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Os economistas reavaliaram a projeção para o dólar neste ano. Agora, veem a taxa de câmbio encerrando 2016 a R$ 4,36, ante R$ 4,38 na semana anterior. Em 2017, a perspectiva foi mantida em R$ 4,40. Em relação à taxa básica de juros (Selic), a expectativa é que encerre o ano a 14,25%, mesma previsão da semana passada. Para 2017, o mercado revistou levemente para baixo a projeção, que caiu de 12,75% na semana passada para 12,63% nesta semana.
Fonte: Exame Fundo transfere ações do BB para quitar operação financeira O Banco do Brasil informou nesta segunda-feira que o Caixa FI Garantia Construção Naval transferiu todas as ações que detinha da instituição financeira para o Fundo Garantidor da Construção Naval (FGCN), que repassou parte dos papéis para o Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS). Os papéis transferidos ao FI-FGTS vão servir para quitar obrigações do fundo relacionadas a uma operação financeira que não foi informada pelo BB, num total de 43.379.728 ações. As ações do BB encerraram a sexta-feira cotadas a 13,01 reais, com isso, a operação teve valor de cerca de 564 milhões de reais segundo a cotação do último pregão.

galeria de imagens

Compartilhar: