Clipping Diário - 19/12/2014
Publicado em 19/12/2014
Justiça cancela posse na FCDL, que terá gestor provisório até julgamento final
Decisão sobre o gestor é da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e só deve ocorrer em janeiro de 2015.
Em decisão tomada na última quinta-feira (18), o desembargador Luiz Zanelato, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, determinou que seja cancelada a posse do empresário Ivan Roberto Tauffer na presidência da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL/SC), prevista para os primeiros dias de janeiro de 2015. Ao mesmo tempo, o desembargador decidiu que será seguido o Estatuto da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), que prevê a nomeação de um gestor provisório até o julgamento do mérito do processo judicial.
O empresário Ivan Roberto Tauffer, que é vice-presidente da FCDL/SC e presidente do SPC/SC, foi eleito em Assembleia Geral Ordinária no dia 31 de outubro passado, concorrendo pela Chapa 01. Dias antes a Comissão Eleitoral da entidade havia impugnado a Chapa 02, liderada pelo empresário Valdir Della Giustina, o que originou a ação judicial. Ainda não há informações de quando a CNDL pretende nomear o gestor provisório, o que provavelmente só ocorrerá no início de janeiro, quando haveria a transmissão do cargo pelo atual presidente, Sergio Medeiros, para Ivan Tauffer.
Política | Ave de Rapina
MP pede detalhes para decidir sobre denúncia. Polícia Federal precisará entregar mais informações a promotor de justiça sobre 14 vereadores e 11 empresários indiciados em inquérito. O promotor Alexandre Graziotin, do Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC), vai pedir mais informações à Polícia Federal antes de decidir se denuncia os 14 vereadores e 11 empresários da área de mídia indiciados no terceiro inquérito da Operação Ave de Rapina. De acordo com a investigação, eles participaram de um suposto esquema para impedir, mediante propinas pagas aos parlamentares, a aprovação do texto original do projeto de lei Cidade Limpa.
Entre as informações solicitadas na diligência, estão documentos a serem remetidos pela Justiça Eleitoral e pela Câmara de Vereadores, entre outras instituições. Se a Justiça aceitar o pedido feito pelo MP-SC, ele será cumprido no início de janeiro.
Outro inquérito também será mais detalhado
O terceiro inquérito da Operação Ave de Rapina foi concluído no dia 5 de dezembro, com a decisão do delegado Allan Dias de indiciar os vereadores e empresários. Outros dois inquéritos com origem na investigação da PF já foram encaminhados. Graziotin também pediu mais diligências no inquérito que tratou de supostas irregularidades em licitações na Fundação Cultural Franklin Cascaes, que resultou no afastamento judicial do vereador Marcos Espíndola, o Badeko (PSD).
O único inquérito que virou denúncia na Justiça é o que trata de corrupção no Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (Ipuf), com acusações sobre servidores, empresas de radar e sinalização de trânsito e o vereador afastado Cesar Faria (PSD).
Fonte: Portal Adjori SC – 19.12
Bola nas costas
Apesar do acordo na audiência pública para tratar sobre o IPTU, ontem à tarde, a relação entre o presidente do Sinduscon, Hélio Bairros, e as demais entidades empresariais já não é a mesma. Isso porque Bairros teria tentado costurar um acordo direto com a prefeitura, sugerindo a indicação do futuro secretário de Desenvolvimento Urbano. Os demais não gostaram.
Fonte: Diário Catarinense – Visor – 19-12
A propósito
Por que o vereador Afrânio deixou para apresentar a nova proposta do IPTU, que adia a aplicação da Planta Genérica de Valores para 2016, somente na audiência pública de ontem, aos 48 minutos do segundo tempo?
Fonte: Diário Catarinense – Visor – 19-12
IPTU
A partir de um projeto alternativo de Afrânio Boppré (PSOL), 13 vereadores subscreveram um projeto de lei sobre o IPTU da Capital, que será formalizado hoje. Prevê remissão do IPTU de 2014, aplicação do IPCA no imposto de 2015 e manutenção da alíquota de 0,5% no ITBI. Como há maioria, a tendência é de aprovação.
Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 19-12
Política | Ave de Rapina
Justiça nega revogação de prisões preventivas. DOS 15 PRESOS, quatro estão detidos em Florianópolis. Argumentos de juiz levam em consideração postura dos acusados nas interceptações. O juiz Marcelo Volpato de Souza negou ontem o pedido de revogação da prisão preventiva dos quatro denunciados da Operação Ave de Rapina ainda reclusos. A solicitação foi feita pelos advogados de Adriano Melo e Júlio Machado, ambos ex-diretores do Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (Ipuf), e pelos empresários José D´Agostini Neto e Décio Stangherlin. O magistrado manteve o entendimento de que esses quatro acusados têm situação diferenciada em relação aos que foram liberados após a apresentação da denúncia pelo Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC).
– Enquanto os outros aparecem em momentos esporádicos das interceptações telefônicas, estes a todo momento articulam as ações da organização criminosa – diz.
Na avaliação de Volpato de Souza, a postura mostrada pelos acusados na escutas realizadas pela PF justifica a não adoção de outras medidas restritivas em lugar da prisão, como aconteceu com outros integrantes da suposta quadrilha.
– Durante todo o período em que suas ações foram monitoradas apresentaram total menosprezo pela coletividade, na mais absoluta certeza de que não seriam responsabilzados por suas ações nem mesmo descoberta a atividade ilícita. A prisão mostra-se como única medida eficiente para acautelar a ordem pública, tão atingida e desprezada com a prática de crimes contra a Administração Pública – avaliou.
Também foram negados pedidos de prisão domiciliar e de transferência de presos para outras comarcas.
Fonte: Diário Catarinense – Política– 19-12
Colombo reconhece exageros em custos do setor público
Na sabatina com jornalistas do Grupo RBS, ontem, o governador Raimundo Colombo falou com franqueza e com razão sobre os crescentes custos do setor público, que não cabem mais no tamanho do setor privado brasileiro. Afirmou que o Estado vai fechar o ano com os custos de pessoal dentro do limite da Lei de Responsabilidade Fiscal, mas deixou claro que haverá pouco espaço para mais contratações no ano que vem.
– É uma questão essencial, estou no limite de 46% e não posso passar dele. De cada R$ 100 de ICMS arrecadado, R$ 25 vão para os municípios, R$ 20 aos poderes e R$ 7 (era mais) para a dívida. Sobra só R$ 55 para o Estado. A sociedade quer qualidade nos serviços públicos, os custos do Estado estão indo para a estratosfera e há, de fato, exageros. Esse balanço a sociedade vai ter que acordar e fazer – alertou o governador, sinalizando que a sociedade deveria cobrar mudanças e o legislativo, aprovar.
O governador também falou mais de uma vez sobre o rombo enfrentado na previdência estadual e defendeu reforma que inclui maior tempo de serviço para aposentadoria. Citou como exemplo uma servidora da segurança que começa a trabalhar com 22 anos, se aposenta com 47 anos e, pela expectativa de vida em SC, pode viver por até 90 anos. Nesse caso, ficaria aposentada por 43 anos. Tudo indica que no futuro não haverá recurso para pagar tantos anos um inativo. São números inconsistentes hoje, que precisam ser equacionados gradativamente.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 19-12
Investimentos
Para a economia crescer é preciso investir. O governador disse que no seu segundo mandato vai continuar priorizando investimentos via Badesc, tanto para empresas quanto ao setor público, dará continuidade ao programa Juro Zero, à atração de investimentos e melhorias em logística. Também continuará a instalação dos centros de inovação mapeados para os maiores municípios do Estado. Para melhorar a gestão, disse que usará o modelo de fluxo de caixa de Lee Iacocca, ex-presidente da Ford e chrysler.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 19-12
SC gerou mais vagas em 2014
CERCA DE 90 mil postos com carteira assinada foram criados no Estado de janeiro a novembro. Santa Catarina é o segundo Estado que mais gerou empregos com carteira assinada neste ano. Segundo o relatório do Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados (Caged), divulgado ontem, foram criados 90.175 postos até novembro – crescimento de 4,55% em relação ao mesmo período de 2013. O Estado está atrás somente de São Paulo. No Brasil, o aumento foi de 2,31%.
Leandro dos Santos, sociólogo da Secretaria da Assistência Social, Trabalho e Habitação de Santa Catarina ressalta que são números positivos, ainda mais no contexto brasileiro atual, reforçados pelos setores que se destacaram: serviços (34.231 postos) e indústria de transformação (24.552).
No resultado de novembro, Santa Catarina ocupa a terceira colocação. Foram gerados 8.460 empregos formais, um aumento de 0,41% em relação ao mês anterior, impulsionado pelo comércio e pelos serviços. Enquanto isso, a indústria de transformação apresentou a maior queda, com saldo negativo de 2.264 empregos.
Fonte: Diário Catarinense – 19-12
Obras ganham prazo para junho
Prefeitura divulgou ontem no Portal Transparência o quarto aditivo da restauração da ala sul do prédio, ampliando em cinco meses o período para a JK Engenharia de Obras terminar o serviço. Onze meses de atraso em relação ao contrato firmado ainda em 2013, que previa a reforma das passarelas e das alas norte e sul do Mercado Público de Florianópolis. É isso que está previsto no quarto aditivo permitido pela prefeitura de Florianópolis, o segundo de prazo. Outros dois adendos foram referentes a acréscimo de valor da obra, que já está 47,55% mais cara, chegando a R$ 10,7 milhões.
Apesar da nova data prevista no documento indicar o término da obra apenas em junho, a Secretaria Municipal de Obras promete entregar os 38 boxes para os comerciantes até o final de março.
No começo da semana, representantes da Secretaria de Obras da Capital informaram que o prazo seria esticado em 90 dias. O engenheiro responsável pela reforma, Luiz Américo Medeiros, explica a mudança:
– Esses cinco meses são para concluir também a documentação da reforma, não pretendemos utilizar todo o prazo. A nossa expectativa é que a ala sul seja entregue para os comerciantes até o final de março.
Caso todo o prazo seja utilizado, e os comerciantes utilizem o tempo previsto de 60 dias para organizar o mobiliário dos boxes, a inauguração oficial do Mercado Público só ocorreria a partir de agosto de 2015.
Fonte: Diário Catarinense – 19-12
Gastos na ponta do lápis
ESPECIALISTAS DÃO DICAS para equilibrar as despesas tradicionais desta época e iniciar 2015 com o orçamento familiar organizado e até com folga. Presentes de Natal, ceia de fim de ano. Em janeiro, tributos como IPVA e IPTU. Por mais que o clima seja de festa, essa época causa arrepios em muita gente. Porém, algumas medidas simples podem evitar o transtorno de meses de dívidas.
– Com algum planejamento, é possível fazer sobrar dinheiro até para ter boas férias – assegura o economista Everton Lopes.
Fique ligado nas dicas para evitar as dívidas que chegam junto com o Papai Noel – ou para sair delas, e na história de Guilherme Wandscheer, que teve um final de ano bem diferentes devido à programação financeira.
Sem vergonha de não dar presente
Autor do livro Seu Bolso no Divã, Everton Lopes mantém ainda o site www.semprecomdinheiro.com.br, no qual dá dicas aos internautas sobre como investir e economizar. Nele, há uma planilha em que é possível fazer simulações e cálculos de como gastar melhor o dinheiro.
– É importante deixar de lado a impulsividade ao longo do ano. As pessoas acabam pagando caro por não pesquisar e refletir se realmente precisam investir naquilo que estão comprando – afirma.
Ele admite que se planejar, sobretudo com os apertados orçamentos da maioria dos trabalhadores, é uma tarefa complicada.
– Mas não tem o que fazer, é preciso organização, pois organização nos leva ao planejamento.
O bibliotecário Guilherme Wandscheer, 26 anos, aprendeu desde cedo com os pais a economizar e a ter prioridades, e vai passar o fim de ano sem aperto. Mensalmente ele paga aluguel, prestação do carro, internet, celular e outras contas, e anota tudo em uma planilha do Excel. Os gastos do dia a dia, até mesmo o cafezinho, são anotados. Ainda reserva cerca de 15% do salário para poupança, e só usa em caso de necessidades.
Fonte: Diário Catarinense – 19-12
Criação de emprego formal no País cai 88% em novembro
Saldo de vagas com carteira assinada somou 8,3 mil no mês passado, o desempenho mais fraco para o período em seis anos
Sequela do baixo crescimento da economia, o movimento típico de contratação que ocorre todos os anos em novembro, quando as empresas buscam trabalhadores temporários para a demanda do Natal, não foi suficiente para reverter o cenário de baixa criação de empregos verificado no País ao longo de 2014.
O saldo de empregos formais em novembro foi de apenas 8.381 vagas. O resultado foi o pior para os meses de novembro desde 2008, ano que marcou a aterrissagem forte da crise financeira internacional com um saldo negativo de 40.821 postos de trabalho.
A redução foi de 87,92% na comparação com novembro de 2013, no qual houve a geração de 69.361 vagas, na série ajustada. Já na série sem ajustes, a queda nessa mesma base de comparação foi de 82,3% (veja o gráfico acima). A perda de fôlego no ritmo do nível de contratação consta do balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado na quinta-feira pelo Ministério do Trabalho.
O mercado de trabalho acumula a geração de 938.043 empregos formais nos 11 meses de 2014. É o menor resultado para o acumulado anual até novembro desde 2003. Naquele ano, na série ajustada, o Brasil chegou ao fim de novembro com a geração de 860.887 postos.
O fraco desempenho do mercado de trabalho no ano reflete o baixo crescimento da economia, segundo o economista Guilherme Maia, da Votorantim Corretora. A estimativa oficial do governo é de que o PIB cresça apenas 0,3% em 2014. “Os resultados apresentados por indústria e construção civil estão relacionados com a retração dos investimentos, que devem cair 7% neste ano, depois de terem subido 5% em 2013”, comentou.
Setores. O saldo modesto de vagas em novembro ocorreu em função de demissões no setor de construção civil, que reduziu 48.894 postos no mês passado.
Em seguida está a indústria de transformação, com a demissão de 43.700 vagas. A indústria química puxou os cortes, com redução de 8.530 vagas.
No acumulado do ano, a indústria tem saldo positivo em 7.990 vagas. Trata-se do pior estoque de postos no acumulado de janeiro a novembro da série ajustada iniciada em 2002 pelo Caged.
O Estado de São Paulo, que é o mais industrializado do País, foi que mais demitiu. O saldo do Estado ficou negativo em 18.319 vagas - queda puxada pela demissão de 29.180 trabalhadores da indústria.
Para o economista Fábio Romão, da LCA Consultores, 2014 foi um ano de ajuste do mercado e que os resultados não devem se repetir em 2015. “A indústria teve em 2014 um fechamento de postos importante, que não vai acontecer ano que vem novamente”, afirmou.
Fonte: O Estado de São Paulo – 19-12
Varejo espera um 'Natalzinho' este ano
Projeção é que a venda das lojas cresça entre 1,5% e 2% em comparação a 2013. Depois do "pibinho", o "Natalzinho". Essa é a perspectiva de vendas para este ano da principal data do comércio varejista. Projeções de entidades e empresas ligadas ao comércio indicam um Natal com baixo crescimento de vendas. A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) espera um aumento de 2% no volume de vendas em relação a 2013. A Boa Vista SCPC, empresa especializada em informações de crédito, projeta um avanço menor, de 1,5%. No Natal de 2013, o crescimento foi 2,4% em relação a 2012.
O pior desempenho do Natal é apenas uma continuidade do que aconteceu este ano. De janeiro até a primeira quinzena deste mês, o movimento do comércio varejista da cidade de São Paulo, por exemplo, cresceu 2% em relação ao mesmo período de 2013. "É um movimento fraco que já era esperado", afirma o economista da ACSP, Emilio Alfieri.
Juros altos, crédito em desaceleração e queda na confiança do consumidor afetaram o consumo das famílias neste ano, que deve ter o pior desempenho desde 2003. Para 2015, o economista-chefe da ACSP, Marcel Solimeo, acrescenta outros fatores que, na sua avaliação, devem atrapalhar o consumo. "No ano que vem, deve ocorrer restrição no consumo por causa da renda e da massa salarial. Isso porque os reajustes salariais devem desacelerar em termos reais", prevê.
Além das restrições no mercado de trabalho, ele lembra que as pressões inflacionárias vão aumentar no ano que vem. Na sua avaliação, os preços dos produtos devem sofrer o impacto da disparada recente do dólar. Há também pressões advindas dos reajustes das tarifas públicas que foram adiadas durante muito tempo, além da volta de impostos, como a Cide, que está sendo cogitada pelo governo.
O crédito é outro fator que deve afetar negativamente as compras. Em outubro, por exemplo, o número de novos consumidores, identificados pelo Cadastro de Pessoa Físicas (CPF), que buscaram crédito pela primeira vez foi quase 20% menor em relação ao mesmo mês de 2013, segundo dados da Boa Vista SCPC. "Também há menos gente tomando crédito entre os que já compram a prazo", afirma o economista da Boa Vista SCPC, Flávio Calife. Entre janeiro e outubro deste ano, houve uma retração de 5% na procura dos consumidores por crédito em comparação com o mesmo período de 2013.
Cautela. O recuo na procura por crédito reflete, segundo Solimeo, a cautela do consumidor e o maior cuidado das instituições financeiras para emprestar. A desconfiança existe de ambos os lados e o impacto imediato desse freio de arrumação no crédito já apareceu nos resultados da inadimplência.
De janeiro até a primeira quinzena deste mês, o número de dívidas em atraso cresceu 2,3% em relação ao mesmo período de 2013 e o volume de dívidas renegociadas aumentou 2,9%. Isso significa que a inadimplência ficou estabilizada.
Quando se avalia a inadimplência líquida, que é o saldo entre dívidas em atraso e as renegociadas do mês em relação às vendas de três meses anteriores, o resultado também estável. Em novembro, a inadimplência líquida correspondia a 4,7% do faturamento e deve fechar o ano nesse patamar, o segundo menor resultado da série iniciada em 2009.
Apesar do resultado favorável do calote, os economistas dizem que não é possível prever que esse patamar seja mantido em 2015 e que as vendas tenham um aquecimento porque até agora não se sabe ao certo qual será a intensidade do ajuste econômico. "Se o ajuste for gradual e o PIB crescer entre 0,5% e 1%, o varejo pode ficar entre 1% e 2% acima do PIB", diz Solimeo.
Fonte: O Estado de São Paulo – 19-12
Prévia da inflação de dezembro acelera e fecha em 0,79%, diz IBGE
A prévia da inflação oficial do país em dezembro, medida pelo IPCA-15, mostrou uma forte aceleração dos preços e fechou o mês com alta de 0,79%, resultado acima do 0,38% de novembro.
Apesar da maior pressão, a inflação encerrou o ano de 2014 em 6,46%, dentro do teto da meta do governo de 6,5% para o IPCA, índice oficial que usa a mesma metodologia –o que difere é apenas o período de coleta, que para o IPCA-15 termina em meados do mês.
Os resultados superaram o previsto pelo mercado. As projeções de analistas, coletadas pela agência Bloomberg, apontavam para uma taxa de 0,75% em dezembro e de 6,42% no índice fechado deste ano.
O IPCA-15 subiu de novembro para dezembro em razão de aumentos mais intensos do grupo transporte (de 0,20% em novembro para 1,59% em dezembro), impulsionados ainda pelo aumento da gasolina (2,15%), e pela forte alta de 42,42% das passagens aéreas, itens que sobem na alta temporada de final de ano.
IPCA-15 subiu impulsionado por aumentos mais intensos do grupo transporte, como o da gasolina. Ao contrário do esperado, os alimentos também aceleraram com força, passando de 0,56% para 0,94%.
O Itaú esperava uma taxa de 0,80%, maior do que a média dos analistas, para o índice de dezembro, já prevendo a pressão em transportes. A Tendências Consultoria estimava um índice de 0,70%.
Para Elson Teles, economista do Itaú, a tendência maior, com o resultado do IPCA-15 dentro do esperado pelo mercado, é que a inflação oficial do país fique pouco abaixo do limite máximo da meta do governo. Já se o índice fosse além do previsto e ficasse mais perto de 0,80%, como estimara o banco, a chance de não cumprimento da meta é maior. A certeza só virá com o IPCA de 2014, a ser divulgado no início de janeiro.
Segundo Teles, a inflação segue num patamar muito elevado ao redor de 6,5% para uma economia que não cresce.
A maioria das consultorias preveem um PIB com variação próxima a zero neste ano.
O Itaú projeta uma taxa para o IPCA de 6,5%, mas poderia revisar sua previsão marginalmente para baixo a partir do resultado da prévia do indicador, caso ela ficasse dentro da média prevista pelo mercado (0,75%). A Tendências estima uma inflação de 6,4% em 2014.
Fonte: Folha de São Paulo – 19-12
Confiança do consumidor cai 2,6% em dezembro, diz FecomercioSP
O Índice de Confiança do Consumidor caiu 2,6% em dezembro, na comparação com novembro, de 116 para 113 pontos. Ante o mesmo período do ano passado o recuo foi expressivo, de 17,3%, informou a FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo).
O subindicador de expectativa cedeu 6,9%. Já o subíndice que mede a satisfação dos consumidores com o momento atual aumentou 5,1%.
De acordo com a entidade, esse comportamento pode ser atribuído ao aumento dos rendimentos nesta época do ano com o recebimento do 13º salário.
O resultado da pesquisa no mês de dezembro, de modo geral, mostra um consumidor ainda preocupado e descontente com um cenário que soma inflação, juros mais altos e baixo crescimento da renda, diz a entidade, em nota.
Fonte: Folha de São Paulo – 19-12
IPCA-15 de dezembro sobe 0,79%, mais que o dobro de novembro
Impulsionada por acelerações de preços em sete de nove classes de despesa pesquisadas, a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) mais que dobrou entre novembro e dezembro, subindo de 0,38% para 0,79% no período, informou nesta sexta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O indicador ficou acima da média de 0,75% apurada pelo Valor Data junto a 18 consultorias e institu ições financeiras, e superior ao piso do intervalo das projeções, entre 0,69% e 0,85%. O IPCA-15 é considerado uma prévia do IPCA, índice que baliza o sistema de metas de inflação.
No ano, o índice acumula alta de 6,46% até dezembro - acima da taxa de 5,85% apurada em igual período no ano passado. Assim, a prévia do índice voltou a mostrar inflação acumulada abaixo do teto da meta, de 6,5%.
Entre as classes de despesa, os destaques ficaram por conta das acelerações de preços em Alimentação e bebidas (de 0,56% para 0,94%); e em Transportes (de 0,20% para 1,59%). Esses dois grupos responderam por 66% do total da taxa do IPCA-15 do mês.
Mas não foram os únicos a mostrar inflação mais pressionada, no período. O IBGE apurou acelerações de preços em Habitação (de 0,56% para 0,71%); Vestuário (de 0,42% para 0,44%); Saúde e Cuidados pessoais (de 0,36% para 0,46%); e em Despesas Pessoais (de 0,37% para 0,71%) – além de deflação menos intensa em Comunicação (de -0,21% para -0,08%).
Em contrapartida, houve desacelerações nos preços de Artigos de Residência (de 0,31% para 0,05%) e de Educação (de 0,18% para 0,10%), no mesmo período.
Passagens aéreas
O aumento nos preços das passagens áreas (42,42%) respondeu pelo principal impacto individual do ÍPCA-15. Segundo o IBGE, somente esse item contribuiu com 0,19 ponto percentual na formação do indicador em dezembro, que subiu 0,79%.
Entre os itens de transportes, o instituto também destacou a influência do aumento de 2,15% no preço da gasolina em dezembro. Esse item respondeu sozinho por 0,08 ponto percentual na taxa do indicador - ainda refletindo reajuste autorizado de 3% em vigor desde 07 de novembro, comentou o IBGE.
Fora do grupo transportes, o instituto detalhou ainda que a inflação das carnes também ajudou a impulsionar o IPCA-15 do mês, com aumento de 4,02% em dezembro.
Além disso, a inflação das carnes foi o mais elevado impacto individual do IPCA -15 do ano, que fechou com alta de 6,46%. Segundo o instituto, em 2014 o preço das carnes subiu 22,22%, e respondeu por 0,54 ponto percentual da taxa do indicador acumulada este ano.
Fonte: Valor Econômico – 19-12
Carga tributária bate recorde em 2013, diz Receita Federal
A carga tributária brasileira voltou a bater recorde e chegou a 35,95% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2013. O recorde anterior era de 2012, quando a carga foi de 35,85% do PIB. A informação foi divulgada nesta sexta-feira pela Recita Federal.
Em números absolutos, a arrecadação tributária bruta foi de R$ 1,741 trilhão em 2013, para um PIB de R$ 4,844 trilhões. Já em 2012, a arrecadação foi de R$ 1,574 trilhão para um PIB de R$ 4,392 trilhões.
O documento ainda discrimina a arrecadação por ente federativo. A União foi responsável pela arrecadação bruta de R$ 1,2 trilhão no ano passado, o que representa 24,78% do PIB. Em seguida estão os Estados, que amealharam R$ 440,4 bilhões, ou 9,09% do PIB, e os municípios, com R$ 100,9 bilhões ou 2,08% do PIB.
O resultado de 2013 deixa o Brasil na frente de países como o Reino Unido, o Canadá, a Suíça, os Estados Unidos e a Coreia do Sul no quesito de arrecadação tributária em relação ao PIB. Na América Latina, o Brasil está atrás apenas da Argentina, que arrecadou 37,3% do PIB em 2012. Na comparação internacional, não há dados para 2013.
Estados e Refis
O aumento da carga tributária entre 2012 e 2013, de 35,86% para 35,95% do do Produto Interno Bruto (PIB), se deve “ao bom desempenho das receitas estaduais e às receitas de parcelamento [Refis]”.
Segundo documento elaborado pela Receita, “o aumento da carga foi concentrado nos Estados (72% da variação total)”. Além disso, continua o estudo, “caso os parcelamentos fossem desconsiderados, a carga tributária apresentaria redução de 0,09 ponto percentual”.
Fonte: Valor Econômico – 19-12
Opção pelo Simples pode aumentar carga tributária das MPEs
Estudo mostra que cerca de 80% das empresas de serviço tiveram desvantagem ao optar pelo sistema de tributação simplificada. Prestes a entrar em vigor, prevista para janeiro do próximo ano, a nova tabela do Supersimples pode ser uma barreira para micro e pequenas empresas. O alerta é feito por especialistas que chamam a atenção para o risco de MPEs, ao aderirem ao Supersimples, passarem a pagar mais impostos.
De acordo com estudos feitos pela Confirp Consultoria Contábil, o modelo tributário que promete simplificar e reduzir tributos só gerou vantagens para cerca de 20% das empresas de serviço enquadradas na nova tabela, o anexo VI da Lei do Simples Nacional.
“Conforme análises tributárias detalhadas que temos feito, observamos que, em média, 80% das empresas têm tido desvantagem ao fazer a adesão. Isso significa que o empreendedor terá aumento da carga tributária, apesar da simplificação dos trabalhos”, explica Monica Maria dos Santos, consultora tributária da Confirp Consultoria Contábil, destacando que mais de cem análises tributárias já foram feitas.
Segundo detalhou a analista contábil, o aumento da carga tributária ocorre, geralmente, em micro e pequenas empresas que não têm uma folha de pagamento expressiva. Isso porque a empresa optante pela tributação pelo lucro presumido paga 20% de Contribuição Previdenciária Patronal (CPP), proporcional ao total da folha de pagamento. Já no Simples Nacional, a regulamentação do governo estabeleceu alíquotas muito altas para a maioria das empresas de serviços, sendo criada uma nova faixa de tributação, na qual a carga a ser recolhida tem início em 16,93% do faturamento, indo até 22,45%.
Com esses percentuais considerados altos, como ressalta Monica, a adesão pode levar ao aumento da carga tributária. Dessa maneira, a antiga tributação inicial de 6% passa a ser de 16,93% na primeira faixa, que são as empresas que faturaram de R$ 0,00 a R$ 180.000,00 nos últimos doze meses.
As novas regras foram implementadas pela Lei Complementar 147/14, sancionada em agosto deste ano pela presidenta Dilma Rousseff. A lei universalizou o sistema simplificado de tributação para todas as categorias econômicas existentes. A Lei do Supersimples define as alíquotas cobradas das empresas enquadradas por anexos. O anexo I se refere ao setor de Comércio e o anexo II, à Indústria. No caso dos serviços, as alíquotas são diferenciadas, distribuídas entre os anexos III a VI, de acordo com o setor.
Em uma simulação, considerando um empresário individual com faturamento de R$ 10.000,00 mensais que optou pela tributação do Imposto de Renda pelo lucro presumido, o mesmo estará sujeito à seguinte tributação:
PIS: 0,65%; Cofins: 3%; ISS: 2%; CSLL: 9% sobre uma base de cálculo de 32%; IRPJ: 15% sobre uma base de cálculo de 32%; INSS patronal de 20% sobre um pró-labore no valor do salário mínimo de R$ 724,00:
Tributos:
PIS: R$ 65,00
Cofins: R$ 300,00
ISS: R$ 200,00
CSLL: R$ 288,00
IRPJ: R$ 480,00
INSS: R$ 144,80
No exemplo citado, o total da carga tributária fica em R$ 1.477,80, o que corresponde a 14,78% da receita bruta do mês, enquanto que, no Simples Nacional, a tributação da mesma empresa ficaria em 16,93%, ou seja, pularia para R$ 1.693,00, portanto, não seria interessante para a empresa a adesão ao Supersimples.
Dentre as empresas que estão no Anexo VI estão: jornalismo e publicidade; medicina, inclusive laboratorial e enfermagem; medicina veterinária; odontologia; psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia; despachantes; arquitetura, engenharia, pesquisa, design, desenho e agronomia; representação comercial; perícia, leilão e avaliação; auditoria, economia, consultoria, gestão, organização, controle e administração.
Assim, a recomendação da analista para as empresas desses setores é de buscar o mais rápido possível por uma análise tributária. “Se a carga tributária for menor ou até mesmo igual, com certeza será muito vantajosa a opção pelo Simples, pelas facilidades que proporcionará para essas empresas”, finaliza Monica.
Fonte: Brasil Econômico – 19-12
Previsão da ACSP é que varejo cresça entre 1% e 2% em 2015
Com um cenário de ajustes na política econômica no ano que vem, a expectativa dos economistas da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) para 2015 é que o varejo brasileiro mantenha os patamares atuais de crescimento - entre 1% e 2%.
"Dependendo da severidade do ajuste, a perspectiva pode ser de crescimento menor. Se o ajuste for mais gradual, que permita o crescimento do PIB entre 0,5% e 1%, podemos esperar as vendas do varejo, no cenário geral, com crescimento de até 2%", afirmou o economista-chefe da instituição, Marcelo Solimeo.
Para Solimeo, o mais importante a ser feito no ano que vem é manter a transparência no processo econômico.
"A expectativa é de um ajuste gradual e ele precisa ser transparente, na direção correta, para acalmar o mercado e resgatar a confiança", afirmou.
Segundo ele, a situação no ano que vem é importante para definir o futuro econômico dos próximos anos.
"2015 já foi. Temos que pensar nessas mudanças, num ano de ajuste, para pensarmos nos anos seguintes", disse.
O economista destacou a credibilidade dos nomes indicados pela presidente Dilma Rousseff para a condução da política econômica.
Segundo ele, o ministro indicado para a Fazenda, Joaquim Levy, é conhecido por fazer cortes e ajustes. "Ele tem experiência", disse.
Além disso, Nelson Barbosa, indicado para a pasta de Planejamento e o atual presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, que deve permanecer no cargo, na visão do economista, são "técnicos competentes".
"A expectativa é que essa equipe tenha condições de atuar com autonomia."
O economista Ulisses Ruiz Gamboa também elogiou a futura equipe econômica e disse que as expectativas são boas.
"Há uma esperança de que se possa recuperar a credibilidade da política econômica e que isso melhore a confiança do consumidor e do empresário", afirmou.
Fonte: Portal Gouvêa de Souza – 19-12
Maior evento de varejo do mundo ocorre em janeiro
Entre os dias 11 e 14 de janeiro de 2015 será realizada a 104ª edição do NRF Annual Retail´s Big Show, em Nova York, EUA. O NRF Retail´s Big Show é considerado o mais completo evento de varejo do mundo e a GS&MD - Gouvêa de Souza, presente há 20 anos no evento, levará o maior grupo de executivos e varejistas brasileiros, composto por cerca de 250 importantes representantes do mercado nacional.
Serão quatro dias de conteúdo, com palestras simultâneas, networking em todas as atividades e atualização de tendências, tecnologias e soluções, com a Expo Hall (área de exposições). Nesta edição, a área de exposições estará aberta entre os dias 11 e 13/01. A programação do NRF Retail´s Big Show apresentará as melhores soluções e novidades do segmento, em âmbito mundial, no qual se mostra cada vez mais importante e influente, permitindo assim, através de sessões exclusivas, vivenciar as tendências e trazê-las para a realidade do mercado brasileiro.
Além dos consultores exclusivos da GS&MD - Gouvêa de Souza, o grupo brasileiro que será levado ao NRF contará com outros nomes importantes do mercado, entre eles, Andréa Bisker, da WGSN, Camila Salek, da Vimer, Carlos Ferreirinha, MCF Consultoria, Manoel Alves Lima, da FAL, Pedro Manso Junior, diretor de novos negócios do Gartner Inc., líder mundial em pesquisa e aconselhamento sobre tecnologia, e Prof. Dr. Cláudio Felisone, do IBEVAR. A delegação GS&MD contará com uma sala de apoio exclusiva de domingo (11/01) a terça-feira (13/01), com serviço de almoço e programação paralela especialmente preparada para o varejista brasileiro.
Em 2014, a programação foi composta por mais de 100 horas de conteúdo, 278 palestrantes, 555 exibidores, 8.600 downloads de aplicativos feitos pelo celular e 113 sessões educacionais. Além disso, a edição anterior reuniu 30.269 pessoas e 60% do público geral foram compostos por altos executivos e presidentes de empresas. 86 países participaram do evento, sendo que o maior número internacional do evento foi o Brasil, com 1.652 pessoas. Em 2014, a GS&MD - Gouvêa de Souza foi a delegação com mais membros internacionais: 242 delegados.
Entre os destaques da programação do NRF Big Show 2015 está o painel "Brick is the new black" (tradução livre: " As lojas físicas estão na moda"), que acontece no dia 11 de janeiro. Este painel irá explorar como a mudança de comportamento do consumidor, provocada pelo crescimento do comércio online e móvel, representa uma oportunidade única para líderes varejistas reposicionarem as lojas físicas como centro da nova experiência de compra.
Executivos do varejo que irão relatar experiências e percepções sobre a transformação de seus processos atuais para fornecer novos e avançados recursos, que garantirão aumento nas vendas, giro rápido de estoque, maiores margens e uma experiência de cliente otimizada.
Marcos Gouvêa de Souza, diretor-geral da GS&MD - Gouvêa de Souza, apresentará dois painéis durante o evento. O primeiro, no dia 12/01, denominado To Boldly Go... Where Exactly?, discutirá, ao lado do diretor internacional da Debenhams, Francis McAuley, porque eles e outros especialistas internacionais escolheram alguns mercados como parte de sua estratégia de expansão no mundo e quais os fatores que levam em consideração ao entrar em um novo território.
O fundador da GS&MD - Gouvêa de Souza também estará presente no painel Global Perspectives on Innovation and the Evolving In-Store Experience, no dia 13/11, ao lado de Jerry Gelsomino, Presidente da FutureBest, Michael Gerling, Diretor da EHI Retail Institute, Diane Brisebois, CEO do Retail Council of Canada, Thomas Eulau, Diretor, Head Strategic Networks, Chairman-Forum do International Retail Association Executives da Swedish Trade Federation e Rogelio Rodriguez, SVP e Development da Associação de Supermercados e Lojas do México, discutindo a evolução da inovação no varejo internacional e como estas tendências traduzirão, de região para região, em qualquer lugar do mundo.
“O NRF Big Show é uma oportunidade para os varejistas brasileiros conhecerem as tendências que irão direcionar o varejo mundial. Participar pelo menos uma vez na vida de uma edição do NRF Big Show é imprescindível para qualquer varejista. Em mais um ano, a GS&MD estará acompanhando de perto, buscando tendências, agregando valores e experiências no melhor que o varejo tem para oferecer, juntamente com os principais varejistas do país”, conclui Marcos Gouvêa de Souza.
Fonte: Portal Gouvêa de Souza – 19-12
Número de novas empresas cai 9,2% em novembro, diz Serasa
Pelo segundo mês seguido, país tem queda em novos empreendimentos. No acumulado do ano, foram criados 1,7 milhão de novos negócios.
O Indicador Serasa Experian de Nascimento de Empresas registrou a criação de 145.048 novos empreendimentos no Brasil em novembro deste ano, queda de 9,2% em relação a outubro, quando 159.700 novas empresas foram criadas.
De acordo com os economistas da Serasa Experian, incertezas com a política econômica e o quadro de estagnação da economia pesaram negativamente sobre a criação de novas empresas no período.
Entre janeiro e novembro de 2014, foram criados 1.762.704 novos empreendimentos em território nacional. O número representa um aumento de 1,1% em relação ao total de novas empresas instituídas durante o mesmo período de 2013 (1.743.966).
Empreendimentos por natureza jurídica
O segmento dos Microempreendedores Individuais (MEIs) registrou a criação do maior número de empresas: 107.374 novos negócios em novembro, contra 113.682 em outubro, uma queda de 5,5%.
O número de nascimento neste segmento foi o menor do ano até agora. As Sociedades Limitadas ficaram em segundo lugar, com a criação de 16.011 empresas e queda de 21,2% em relação ao mês anterior, quando 20.324 empresas surgiram.
A criação de Empresas Individuais caiu 12,0%, com um total de 14.092 novos negócios em novembro; em outubro, o número foi de 16.009. O nascimento de novas empresas de outras naturezas jurídicas caiu 21,8%, com 9.685 nascimentos em novembro, contra 7.571 do mês anterior.
Segundo o indicador, das 1.762.704 novas empresas criadas entre janeiro e novembro de 2014, 72,3% (1.274.665) foram de Microempreendedores Individuais (MEIs), 12,1% (213.001) de Sociedades Limitadas, 10,1% (177.334) de Empresas Individuais e 5,5% do total (97.694), empresas de outras naturezas jurídicas.
A crescente formalização dos negócios no Brasil é responsável pelo aumento constante das MEIs, registrado desde o início da série histórica do indicador. Em cinco anos, passaram de quase metade dos novos empreendimentos (49,1%, em 2010) para 72,3% no último levantamento.
Novas empresas por região
O Sudeste segue liderando o ranking de nascimento de empresas, com 903.204 novos negócios abertos entre janeiro e novembro de 2014 ou 51,2% do total. A Região Nordeste ocupou o segundo lugar, com 18,0% (317.313 empresas).
A Região Sul segue em terceiro lugar, com 16,4% de participação e 288.330 novas empresas. O Centro-Oeste registrou a abertura de 163.739 empresas e foi responsável por 9,3% de participação, seguido pela Região Norte, com 90.117 novas empresas ou 5,1% do total de empreendimentos inaugurados.
A Região Sudeste foi a que mais registrou aumento de nascimentos (alta de 2,6%) comparando-se entre janeiro e novembro de 2014 com igual intervalo do ano anterior. A região Sul ficou em segundo lugar, com alta de 1,2% em relação a 2013. Na região Centro Oeste, houve ligeira queda de 0,1%. Já no Nordeste, a queda foi de 0,9%. Na região Norte, houve diminuição de 4,5% no número de nascimentos de novas empresas.
Por Setor
O setor de serviços ainda é o mais procurado por quem quer empreender: de janeiro a novembro, 1.036.389 novas empresas surgiram no segmento, o equivalente a 58,8% do total. Em seguida, 563.407 empresas comerciais (32,0% do total) e, no setor industrial, foram abertas 147.594 empresas (8,4% do total) neste mesmo período.
Observam-se nos últimos cinco anos, um crescimento constante na participação das empresas de serviços no total de empresas que nascem no país. Esta participação aumentou quase seis pontos percentuais entre os dez primeiros meses de 2010 (53,0% do total) e o mesmo período de 2014 (58,8% do total).
Por outro lado, a participação do setor comercial de empresas que surgem no país tem recuado nos últimos anos (de 35,6%, de janeiro a novembro de 2010, para 32,0% no mesmo período de 2014). Já a participação das novas empresas industriais se mantém estável.
Fonte: G1 Economia – 19-12
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