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Clipping Diário 19/11/2013

Publicado em 19/11/2013
Clipping Diário 19/11/2013

SPC mostra queda no número de devedores O cancelamento de registros de inadimplência apresentou crescimento de 2,3% entre setembro e outubro. Os dados são do indicador de recuperação de crédito calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). De acordo com o SPC Brasil, o crescimento foi influenciado pelo recebimento antecipado da primeira parcela do 13o salário por aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e por causa do Dia das Crianças. Fonte: Diário Catarinense – Economia - 19-11   Florianópolis à frente Pesquisa divulgada ontem pela Endeavor e o IBGE sobre empreendedorismo no Brasil coloca Florianópolis como a cidade com maior percentual de empregados em empresas de alto crescimento. Tem 22,1%; SP, 17,6%; e RJ, 15,2%. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti - 19-11   Brasil é o quarto país que mais recebe investimento Valor chega a 131 bilhões de euros, mas não foi destinado em inovação ou pesquisa nacional O Brasil recebeu na última década 131 bilhões de euros de investimentos estrangeiros. Com esse valor, é o quarto país que mais conseguiu dinheiro estrangeiro no mundo nos últimos 10 anos, sendo superado apenas por China, Estados Unidos e Índia. Os dados, publicados ontem pela Comissão Europeia, apontaram que o volume de negócios se aproxima do valor recebido pelos EUA. O obstáculo, porém, é que esses investimentos não foram destinados à inovação ou em pesquisa, e sim para atender a um mercado local em crescimento e também no setor de produtos primários. As estimativas apontam que 980 projetos desembarcaram no país nesses últimos 10 anos, criando mais emprego que nos EUA. No Brasil, as multinacionais geraram 411 mil postos de trabalho entre 2003 e 2012. Nos EUA, o volume de investimentos estrangeiros gerou 410 mil empregos. Por esse critério, o Brasil só perde para a China e Índia em termos de empregos gerados graças aos investimentos externos. Na China, o número chegou a 1,5 milhão, contra 900 mil na Índia. No Reino Unido, por exemplo, o volume de empregos criados foi de apenas 95 mil em 10 anos. Na década, porém, o maior destino de investimentos foi mesmo a China, tendo recebido 325 bilhões de euros em 4,3 mil projetos desde 2003. O volume é duas vezes superior ao segundo colocado, os EUA, com 166 bilhões de euros e 2,6 mil novos projetos. Falta ajuda para o setor tecnológico Se o Brasil foi uma das atrações da última década como destino de investimentos, os dados revelam que o perfil desses projetos não ajudou o país a mudar de grau em termos de desenvolvimento tecnológico. Do total que se investe por multinacionais pelo mundo em pesquisa e desenvolvimento, a América Latina recebeu 3% do total nos últimos 10 anos. Os europeus destinaram apenas 0,8% do que aplicam em inovação na América Latina. No caso das empresas japonesas, o valor foi ainda menor: 0,03%. Já os americanos destinaram 1,9% de seu orçamento em inovação para projetos nas economias latino-americanas. Ainda assim, o valor é muito inferior aos 21% na Europa e aos 41% no restante dos Brics, especialmente China e Índia. O Brasil ainda sequer aparece entre os 10 maiores investidores no mundo. Nesse caso, a liderança é claramente dos países ricos. Os EUA investiram 505 bilhões de euros e geraram 1,8 milhão de empregos pelo mundo em 8,2 mil projetos em todos os continentes. No segundo lugar está o Japão, com 289 bilhões de euros investidos pelo mundo na década, contra 205 bilhões de euros pela Alemanha. Fonte: Diário Catarinense – Economia - 19-11   “Caminhos para sair da pobreza” Braço social da montadora General Motors (GM) dos EUA, a Mott Foundation (Fundação Mott) é a instituição que mais faz investimentos para desenvolvimento de comunidades atualmente no mundo. Seu maior projeto é o Caminhos para sair da pobreza (Path Ways Out Of Poverty). O diretor de programas da fundação, Nick Deychakiwsky, fez palestra em evento promovido pelo ICom, o Instituto Comunitário Grande Florianópolis dia 7. Ele defendeu a criação de organizações locais que liderem investimentos em comunidades. Diário Catarinense – Como a Mott Foundation chegou à liderança mundial em investimentos comunitários? Nick Deychakiwsky – Isso tudo começou em 1926 com o próprio fundador, Charles Stewart Mott, que faleceu no começo de 1970. Ele era um empresário do setor automotivo e sua companhia fez uma fusão com a GM. Ele se importava profundamente com o desenvolvimento das comunidades. DC – Em que projetos a instituição investe hoje? Deychakiwsky – O nosso maior projeto é chamado o Path Ways Out Of Poverty (Caminhos para sair da pobreza), que é estritamente doméstico. Ele ajuda as pessoas jovens a se tornarem produtivas para a sociedade através de boa educação e boas oportunidades para entrar no mercado de trabalho. É voltado a famílias de baixa renda. Também investimos muito na área ambiental. DC – Vocês priorizam projetos onde há fábricas da GM? Deychakiwsky – Embora boa parte dos recursos tenha vindo da GM, o trabalho da fundação não está diretamente relacionado à GM. DC – Quanto a Mott Foundation investe em filantropia comunitária no mundo? Deychakiwsky – A última vez que checamos isso o valor estava por volta de US$ 2 milhões por ano. Quando saímos dos EUA, costumamos ir para o Leste Europeu, Rússia e Turquia. É uma região onde temos uma grande concentração de programas. Outra área é o sul da África. DC – Você pode dar um exemplo de investimento comunitário que produziu resultado surpreendente no mundo? Deychakiwsky – Eu fiz um trabalho na pequena cidade russa de Penza. Ajudamos a construir a consciência dos doadores para perceberem que estavam doando para crianças com deficiência, mas teriam um desenvolvimento maior se tivessem uma estrutura profissional, pensando a longo prazo. Então, uma entidade passou a gerir os recursos. DC – Como os investimentos sociais podem ser mais eficientes? Deychakiwsky – Há muitas doações no mundo todo, mas é preciso estruturas que coordenem esses investimentos, que coloquem os recursos em conjunto para que seja possível fazer mais mudanças. Conheço um pouco da situação do Brasil depois de conversas com parceiros. O diagnóstico é de que os investimentos são feitos muito separados. Se houver estruturas que combinem esses recursos, que façam eles irem numa mesma direção, a gente tem mais chances de fazer mudanças sociais. Fonte: Diário Catarinense – Economia - 19-11   Últimos comerciantes deixam ala norte do Mercado Público Retirada das mercadorias foi feita com supervisão dos fiscais da Secretaria de Serviços Públicos e da Guarda Municipal Os comerciantes do Mercado Público de Florianópolis resistiram, mas não tiveram como evitar a desocupação da ala norte ontem. Dois anos depois da primeira previsão de desocupação, aos poucos eles saíram, ainda inconformados com a decisão judicial da noite de domingo, que não acatou o pedido de liminar para permanência no local. Os que ainda não tinham tirado os produtos fizeram isso com a supervisão dos fiscais da Secretaria Executiva de Serviços Públicos (Sesp) e da Guarda Municipal. As mercadorias que permaneceram nos boxes serão recolhidas hoje pela prefeitura e poderão ser resgatadas a partir do dia 16 de dezembro, com apresentação de nota fiscal. A administração garante que deixará os comerciantes retirarem materiais pesados que não seriam comercializados, como geladeiras, até o final da semana. Com o fim da montagem do tapume, para isolamento completo da ala, iniciam-se as obras de adequações do local pela empresa JK Engenharia, que venceu a licitação no valor de R$ 7,2 milhões. De acordo com a fiscal da obra, Berenice Escovar, a empresa aguarda a saída total dos comerciantes para iniciar demolições em algumas áreas. – A intenção é recurperar a arquitetura original da época da construção do Mercado, que acabou se perdendo quando a ala foi reconstruída por causa do incêndio – afirma. Como o mix de produtos também foi alterado, Berenice lembra que onde existiam lojas de calçados, no ano que vem devem se instalar restaurantes e cafés, entre outros. A desocupação das alas pelos atuais comerciantes do Mercado era inevitável, mas a saída efetivamente se arrastou por mais de três anos. Foi em 2010 que o Tribunal de Justiça de Santa Catarina exigiu a realização de licitação do espaço. Mas para o ex-procurador geral do município Jaime de Souza, que na época teve de lidar com os entraves jurídicos que impediam a licitação do Mercado Público, a discussão iniciou em 2005, quando a ala norte foi totalmente destruída por um incêndio. – O fogo foi provocado pelo desleixo dos próprios ocupantes e isso levantou questões em torno da concessão precária que eles tinham dos boxes. Começou a surgir um movimento generalizado a favor da licitação – lembra Souza. Fonte: Diário Catarinense – Geral - 19-11   10% É quanto devem aumentar as vendas nos shopping centers do Brasil em dezembro em relação ao ano passado. A estimativa é da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce). Até o fim de 2013, 38 novos empreendimentos terão sido inaugurados, totalizando 495 shoppings em todo o país. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Mercado Aberto - 19-11   Relevância Os pequenos empreendedores, aliás, ganham cada vez mais espaço e relevância no mercado on-line. Somadas, 10 mil micro, pequenas e médias empresas aumentaram para 25% sua participação e já disputam R$ 5 bilhões em negócios realizados no Brasil. Tema do Digital Meeting da ADVB/SC que ocorre também amanhã. Fonte: Notícias do Dia - Panorama - 19-11   Mão de obra Uma das reclamações mais recorrentes entre empresários da Grande Florianópolis é falta de mão de obra qualificada. E nos setores da economia catarinense que mais crescem o problema se agrava. No setor náutico, do qual Santa Catarina pulou da 4a para 2a posição no mercado nacional, a falta de profissionais qualificados impede que as empresas atinjam suas metas. Na FS Yachts, de Biguaçu, uma das três maiores fabricantes do Brasil de lanchas a meta 2013 era contratar mais 28 funcionários ao longo do ano e foram contratados apenas quatro. Segundo estudo da Aemflo/CDL São José, 69% dos empresários afirmaram que existe falta de mão de obra qualificada. Fonte: Notícias do Dia – Yula Jorge - 19-11   Arrecadação federal melhora em outubro e ultrapassa R$ 100 bilhões A arrecadação federal mostrou recuperação em outubro, mas permanece fraca no acumulado do ano. No mês passado, o valor arrecadado pela Receita Federal somou R$ 101 bilhões, ultrapassando pela primeira vez a marca de R$ 100 bilhões desde janeiro, quando ficou em R$ 116 bilhões. A quantia representou aumento real (acima da inflação) de 5,43% ante outubro do ano passado, maior variação em cinco meses. No acumulado do ano, porém, a arrecadação cresceu apenas 1,36% em termos reais, somando R$ 907,4 bilhões. O crescimento modesto reflete o fraco desempenho da economia em 2012 e 2013 e as perdas de R$ R$ 64,350 bilhões com desonerações. O desempenho abaixo do esperado da arrecadação federal neste ano é um dos fatores que está dificultando o cumprimento da meta do governo federal de economizar R$ 73 bilhões para pagamento de juros da dívida. Fonte: Folha de São Paulo - 19-11    Prévia da inflação oficial sobe 0,57% em novembro IPCA-15 havia registrado alta de 0,48% em outubro; segundo o IBGE, o maior impacto individual veio do item carnes, que subiu 2,34% A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), considerada uma prévia para a inflação oficial (IPCA), registrou alta de 0,57% em novembro, após subir 0,48% em outubro. O resultado, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo AE Projeções, que esperavam inflação entre 0,52% e 0,68%, com mediana de 0,65%. Com o resultado anunciado hoje, o IPCA-15 acumula taxas de 5,06% no ano e de 5,78% em 12 meses até novembro, ficando abaixo portanto do teto da meta do governo, de 6,5%. O IPCA cheio será divulgado no dia 6 de dezembro, segundo o calendário do IBGE. O grupo de alimentação e bebidas acelerou na passagem de outubro para novembro e gerou o maior impacto sobre o IPCA-15 de novembro. Da alta de 0,57%, os alimentos e as bebidas respondem por 0,21 ponto porcentual. No mês, o grupo de alimentação e bebidas subiu 0,84%, contra taxa de 0,70% na apuração de outubro. Segundo o IBGE, o maior impacto individual veio do item carnes, cuja alta de 2,34% significou acréscimo de 0,06 ponto porcentual na taxa. Na sequência, vieram a refeição consumida em restaurante, com alta de 0,83%, e o tomate, que ficou 23,36% mais caro. Cada um desses itens produziu impacto de 0,04 ponto porcentual. Além desses, outros alimentos importantes ficaram mais caros, como o macarrão (2,15%) e o pão francês (1,09%). No grupo das despesas pessoais, que subiu 0,68% no IPCA-15 de novembro, o item empregado doméstico teve alta de 0,97% e se destacou com impacto de 0,04 ponto porcentual. O cigarro, que teve reajuste médio de 13% a partir de 2 de novembro nas regiões pesquisadas pelo IBGE, teve alta de 1,15%. As passagens aéreas subiram 6,56% exerceram a principal influência no grupo transportes, que avançou 0,39%, contra alta de 0,08% no mês anterior. Os combustíveis também empurraram o indicador para cima, com alta de 0,31% no preço da gasolina e de 1,02% do etanol. As passagens de ônibus interestaduais também ajudaram, com alta de 3%. Além desses grupos, aceleraram na passagem do mês vestuário (0,96%, ante 0,88%), saúde e cuidados pessoais (0,39%, ante 0,35%), educação (0,09%, ante 0,06%) e comunicação (0,28%, ante 0,03%). Na contramão, desaceleraram os grupos habitação (0,50%, ante 0,67%) e artigos de residência (0,55%, ante 0,97%). Núcleo da inflação. A média dos núcleos no IPCA-15 de novembro atingiu a marca de 0,54%, a mesma taxa apurada no IPCA-15 de outubro, como divulgou há pouco a Votorantim. O núcleo exclui do cálculo os preços mais voláteis, como alimentos, e os monitorados pelo governo, como tarifas de telefonia e energia. Na abertura dos núcleos, a corretora informou que o núcleo por exclusão (IPCA-EX) acelerou em novembro, ao mostrar alta de 0,55%, depois do aumento de 0,51%. Esse núcleo exclui do cálculo geral preços de alimentos com comportamentos mais voláteis e combustíveis. O número ficou dentro do intervalo das previsões do levantamento, que ia de inflação de 0,52% a 0,60%, o que gerou mediana de 0,57%. O IPCA-DP, abreviação de Índice de Preços ao Consumidor Amplo - Dupla Ponderação, também perdeu força no âmbito do IPCA-15 de novembro e atingiu 0,54%, conforme a Votorantim. O resultado veio abaixo do piso das estimativas (0,56%). Já o teto das previsões era de 0,59% e a mediana, de 0,58%. Este núcleo repondera os pesos de alguns itens, dando menor peso aos que apresentaram maior volatilidade em um período de 48 meses passados. Já o IPCA-MS, que é o tradicional núcleo de médias aparadas com suavização, teve leve aceleração, segundo a Corretora. A taxa deste núcleo ficou em 0,54%, ante 0,53% apurada em outubro. Para esta medida de núcleo, as expectativas do mercado variavam de 0,51% a 0,60%. A mediana encontrada foi de 0,54%. As medidas de núcleos do IPCA são tradicionalmente calculadas pelas instituições do mercado financeiro logo que o IBGE divulga o indicador, uma vez que são acompanhadas de perto pelo Banco Central, que tem como um dos seus principais objetivos o cumprimento das metas de inflação. Os resultados encontrados podem variar ligeiramente de instituição para instituição, mas sempre indicam o caminho que os núcleos estão tomando, auxiliando o mercado e o próprio BC no monitoramento da inflação. Fonte: O Estado de São Paulo - 19-11   Varejo tenta melhorar imagem do Black Friday A quarta edição do Black Friday, marcada para o dia 29 deste mês, vai ser a grande oportunidade para que o comércio online e as lojas do varejo tradicional limpem a imagem ruim que ficou do evento do ano passado. Lojas e associações envolvidas no evento já estão preparadas para isso: criaram um código de ética e mecanismos que assegurem o melhor atendimento ao público e que os descontos nos preços, de fato, sejam reais. A edição de 2012, que chegou a ser chamada de "Black Fraude", porque houve lojas que aumentaram os preços para depois reduzi-los, expôs a falta de ética de alguns varejistas nas liquidações. O saldo para o comércio, que tenta copiar a fórmula de sucesso usada nos Estados Unidos, foi a autuação de sete grandes varejistas pela Fundação Procon de São Paulo. "O Black Friday deste ano vai ser a prova de fogo para o varejo", afirma Rodrigo Bore, vice-presidente do Buscapé, o maior site de comparação de preços. Ele conta que a empresa investiu R$ 500 mil em software e pessoas para criar um sistema que valide a relevância das ofertas. Os preços dos itens apontados no site com a marca Black Friday serão comparados com o valor médio de três meses anteriores para assegurar que foram reduzidos, explica Bore. A pouca atenção recebida pelo consumidor no ano passado nos canais de atendimento das lojas, e que também foi um problema relatado na época, ampliou em 30% a procura de varejistas por softwares de atendimento, conta Albert Deweik, presidente da NeoAssist, empresa especializa em sistemas de atendimento ao cliente. Mas a preocupação com a imagem arranhada do varejo levou a uma iniciativa inédita. O portal Busca Desconto, que organiza a Black Friday na internet, e a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net) criaram um código de ética para o evento. "A iniciativa foi de ambas as partes", diz o diretor da camara-e.net, Gerson Rolim. Ele explica que há dois pilares no código de ética. O primeiro é que os preço ofertado seja menor do que a média de dias anteriores. O segundo ponto é que o site exponha claramente quais são os itens em liquidação. Caso o código de ética seja violado, o varejista ficará impedido de participar da próxima Black Friday. Sanções O assessor-chefe do Procon-SP, Renan Ferraciolli, conta que representantes do Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV) procuraram a direção do órgão preocupados com os episódios que marcaram o evento de 2012. A resposta que obtiveram é que as penas que as empresas estarão sujeitas, caso se repitam os mesmos problemas, serão muito severas. "Se houver reincidência poderemos até suspender o site." Em caso de multa, em 2012, ela chegava a R$ 7 milhões, dependendo da infração. No dia do evento, o Procon-SP vai monitorar 24 horas a liquidação e estará disponível para receber as reclamações, conta. Já na avaliação do fundador do Busca Descontos, Pedro Eugenio, no evento do ano passado houve "mais barulho do que problema de fato". Ele acredita que apenas algumas lojas fizeram maquiagem de preços. "Para este ano, esse tipo de problema deverá ser bem menor", prevê Maurício Salvador, presidente da Associação Brasileira do Comercio Eletrônico. Apesar das dificuldades enfrentadas em 2012, para este ano Eugenio acredita que o faturamento do evento no varejo online cresça quase 60% e atinja R$ 340 milhões. Em 2012, foram R$ 217 milhões. O número de lojas virtuais participantes aumentou: de 77 em 2012 para 120 este ano. Entre as novidades deste ano está o maior número de lojas que vendem itens de moda pela internet e a inclusão de prestadoras de serviços, como academias de ginástica, salões de cabeleireiros e até seguradoras. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Fonte: O Estado de São Paulo - 19-11   Black Friday se prepara para apagar imagem de ‘Black Fraude’ Apesar do crescimento das vendas, dia de promoções ficou marcado pela maquiagem de descontos em 2012 A maquiagem de descontos feita por algumas empresas na Black Friday em 2012 fez a frase "o dobro pela metade do preço" ficar marcada na memória de muitos consumidores. Reclamações e piadas pipocaram na internet e varejistas foram notificados por órgãos de defesa do consumidor.  Apesar da imagem de "Black Fraude", o dia de megapromoções - cópia da tradição norte-americana - pegou no Brasil. Para 2013, alguns varejistas prometem descontos de até 80% na sexta-feira 29 de novembro. Segundo uma pesquisa realizada pelo aplicativo Pinion com mais de duas mil pessoas, a maior parte dos consumidores já conhece a Black Friday, mas nunca comprou na data (veja mais no gráfico). Além disso, a maioria (67%) participou somente de uma das edições. O evento ocorre desde 2010. Eletrônicos, como celulares e tablets, e eletrodomésticos estão no topo da lista de desejos. Metade dos compradores quer adiantar as compras de Natal. Apesar da predisposição a gastar, a pesquisa mostra que a maioria (56%) ainda não tem certeza se vai comprar na data. Neste ano, são esperadas 120 empresas participantes no site oficial da Black Friday e um faturamento de R$ 340 milhões - crescimento de 56% ante os R$ 217 milhões faturados em 2012, segundo a ClearSale.  Nova imagem. Diferente dos anos anteriores, varejistas e fornecedores estão se preparando para a Black Friday com mais antecedência, na avaliação de Pedro Eugenio, CEO do Busca Descontos e idealizador da data no País. A preparação para a Black Friday começou com seis meses de antecedência na Netshoes, e-commerce de artigos esportivos, por exemplo. A empresa espera que o site receba três vezes mais acessos no dia da promoção e promete descontos de até 70%. "É um caminhão de gente comprando" diz o CTO da Netshoes, Rodrigo Nasser. Para suportar o tráfego de dados e não prejudicar a experiência do consumidor, a empresa investiu na infraestrutura de servidores e na parceria com os fornecedores. "Nosso site não caiu na Black Friday em 2012", diz Nasser. O consumidor também está mais atento. "Analisando as pesquisas feitas em sites como o Google, percebemos uma procura maior por termos relacionados à data e às ofertas", afirma Pedro Eugenio. Segundo a pesquisa da Pinion, 71% dos consumidores afirmam que procuram se informar com antecedência sobre os produtos que desejam comprar. Fonte: O Estado de São Paulo - 19-11   Natal: dólar e inflação mudam previsões Um Natal com mais brinquedos e menos alimentos e eletrodomésticos. Com inflação mais alta e dólar mais comportado - na comparação com agosto, quando atingiu R$ 2,45 - a Confederação Nacional do Comércio (CNC) revisou suas expectativas para o varejo nas festas de fim do ano. As vendas de brinquedos e eletroeletrônicos devem crescer 8,2%, bem acima da estimativa anterior, de 6,4%. O dólar, que deve encerrar o ano num patamar de R$ 2,35, tem efeito positivo sobre as vendas. De outro lado, foram revistas para baixo as projeções de crescimento das vendas de hiper e supermercados, que agora devem ficar em 2,6%, em vez de 2,9%. Segundo a CNC, a expansão nas vendas de móveis e eletrodomésticos também deve ser mais moderada, de 8,4%, abaixo dos 8,8% projetados anteriormente. A revisão foi motivada pelo fim do incentivo do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para linha branca no fim do ano. Vestuário e calçados, que têm grande parte das vendas concentradas nesta época do ano, reduziram as projeções de 4,4% para 4%. Pelas contas da entidade, as vendas do Natal devem movimentar R$ 31,8 bilhões. A CNC mantém a previsão das vendas em 5% neste Natal, mas informa que o viés é de baixa, em razão do encarecimento do crédito ao consumidor. Ano passado, as vendas subiram 8,1% nesse período. - Vamos ter um Natal crescendo menos em alguns setores porque o varejo colocou o pé no freio neste ano. Isso aconteceu em todas as datas comemorativas até agora - afirma o economista Fabio Bentes, da CNC. Fonte: O Globo - 19-11   Setor de serviços cresce 9,6% em setembro O setor de serviços no Brasil cresceu 9,6% em setembro de 2013, em relação a igual mês de 2012, de acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgada nesta terça-feira pelo IBGE, superior às taxas observadas em agosto (6,6%) e julho (9,1%). No mês, os serviços prestados às famílias registraram variação de 9,5%, os serviços de informação e comunicação, de 8,1%, os serviços profissionais, administrativos e complementares, de 9,0%, Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, de 12,1% e Outros serviços, de 7,0%. O crescimento nominal acumulado no ano ficou em 8,4% e o acumulado em 12 meses, em 8,7%. A taxa de crescimento de setembro ficou no mesmo patamar da taxa registrada em janeiro de 2013 e inferior apenas às taxas registradas em outubro de 2012 (11,7%) e abril de 2013 (11,6%). Segundo o IBGE, os resultados acumulados no ano indicam que nos nove meses de 2013, o crescimento nominal em relação ao mesmo período de 2012 situou-se no patamar de 8,4%. Neste período, o segmento Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio acumulou o maior crescimento (10,9%), com destaque para os Transportes aéreo e aquaviário, com crescimento de 17,8% e 17,3%, respectivamente. Neste confronto, os Serviços prestados às famílias registraram o segundo maior crescimento acumulado, com 10,0%, em que os Serviços de alojamento e alimentação cresceram 10,7%. Os Serviços profissionais, administrativos e complementares registraram crescimento acumulado de 8,2%, os Serviços de informação e comunicação, 6,8% e Outros serviços, 5,0%. Incorporação ao PIB O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro do terceiro trimestre deste ano vai trazer informações mais completas e precisas sobre o comportamento do setor de serviços, afirma o instituto. O IBGE irá incorporar ao cálculo do PIB a sua nova pesquisa mensal de serviços, que começou a ser divulgada este ano e que, por enquanto, mede apenas a receita do setor. - Com certeza haverá um impacto no resultado porque passamos a ter uma informação mais completa -, disse a economista do IBGE Rebeca Palis. - Não dá para dizer ainda se o impacto será grande ou não. - reitera. A série histórica do PIB será recalculada desde o início do ano passado. A divulgação do PIB do terceiro trimestre está agendada para o dia 3 de dezembro. O setor de serviços respondeu em 2012 por 68% da riqueza produzida no país. Palis ressalta que a pesquisa mensal de serviços será mais um elemento para o cálculo do desempenho do setor dentro do PIB, e que as referências e fontes anteriores não serão descartadas. - Teremos uma informação adicional importante sem abandonar as anteriores -, afirmou ela. O "pedaço" do PIB de serviços que vai incorporar novas informações incluiu serviços de transportes, informação e parte do segmento "outros serviços", incluindo alojamento, alimentação e hotelaria. Fonte: O Globo - 19-11    Após quatro quedas, inadimplência do consumidor sobe 3,7% em outubro Após quatro quedas seguidas, a inadimplência do consumidor teve alta de 3,7% em outubro, na comparação com o mês anterior. Em relação a outubro do ano passado, no entanto, houve queda de 11,9%, de acordo com o Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor divulgado nesta segunda-feira (18). Esta foi a quinta queda mensal consecutiva na comparação interanual. Já no acumulado de janeiro a outubro de 2013, na comparação com o mesmo período do ano anterior, o índice caiu 0,6%, representando a primeira queda histórica da série para o período de janeiro a outubro. De acordo com os economistas da Serasa Experian, a alta da inadimplência do consumidor em outubro foi basicamente devida a fatores sazonais, como o maior volume de vendas pelo Dia das Crianças e maior número de dias úteis em relação a setembro. Por isto, a variação não pode ser interpretada como reversão de tendência do atual momento de recuo dos níveis de inadimplência dos consumidores. Tipo de dívidas As dívidas não bancárias, aquelas contraídas junto aos cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água, puxaram a alta da inadimplência em outubro, com variação positiva de 5,1% e contribuição de 2,2 pontos percentuais. A inadimplência com os bancos, os títulos protestados e os cheques sem fundos também colaboraram para o crescimento do índice, com variações positivas de 0,9%, 16,8% e 10,6%, e contribuições de 0,4 p.p., 0,2 p.p., e 0,8 p.p., respectivamente. Valor das dívidas Os dados divulgados nesta segunda-feira indicam que o valor médio das dívidas não bancárias apresentou queda de 6,5% de janeiro a outubro, na comparação com igual período do ano anterior. Os títulos protestados também caíram 4,2%. Já os cheques sem fundos e as dívidas com os bancos registraram alta de 8,5% e de 2%, respectivamente. Fonte: Portal Varejista – 19-11    Comércio vive expectativa com a chegada do verão Contrariando as expectativas mais pessimistas, o desempenho do comércio nesse verão não deve ser o desastre que alguns esperam. Os números da Câmara dos Dirigentes Lojistas do Rio de Janeiro (CDL-Rio), em pesquisa junto ao Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), apontam para um crescimento nas vendas inferior ao do ano passado, mas ainda bastante significativo. De acordo com o presidente da CDL-Rio, Carlos Monjardim, as vendas nos estabelecimento de artigos específicos da estação mais quente do ano, como moda praia, moda feminina, perfumaria, restaurantes e hotelaria, devem ter crescimento de 10% a 15%. No ano passado, o acréscimo foi de 20%. Carlos Monjardim ainda aponta o crescimento como um termômetro para a Copa do Mundo, que chega ao Rio em junho deste ano. Para ele, o evento, que vai atrair milhares de turistas, deve manter o resultado positivo do verão. De acordo com Carlos Monjardim, o grande problema do comércio de verão este ano, que ainda tem crescimento lento, se deve à chegada tardia do calor. Geralmente alcançando o Rio no início de outubro, o clima quente só veio privilegiar os cariocas no início deste mês de novembro, atrapalhando os planos dos comerciantes. “Realmente, o verão diversifica muito os produtos que saem mais, mas de acordo com a pesquisa da Câmara dos Dirigentes Lojistas do Rio e do SPC, nós já tivemos um pequeno prejuízo nesse último mês, porque o comércio que investe nesses artigos se programa para começar a vender em outubro. O calor que começa na primeira quinzena de outubro não chegou, chegou somente agora em novembro, que está esquentando”, explica. Apesar do início complicado, o clima quente já dá sinais de que deve permanecer na cidade e isso deve alavancar a economia que depende da estação. Para o presidente da CDL-Rio, o crescimento das vendas é previsto, inclusive nas lojas de rua, que, por conta do horário de verão, ficam abertas até mais tarde do que o habitual. “O aumento de vendas que era esperada ainda está um pouco lento, fora do que era previsto para o período. Mas a nossa expectativa é de aumento de 10% a 15% na venda nos estabelecimentos que vendem artigos de verão, como moda feminina, moda praia, restaurantes, hotéis. E com o horário de verão, as lojas fecham mais tarde, no comércio de rua, principalmente nos bairros litorâneas e com calçadas largas, como Ipanema, Leblon, a expectativa é de crescimento de em torno de 17% nas vendas”, aposta. Outro fator de desaceleração é o aumento da inadimplência, que freia o crescimento do comércio, afastando os consumidores endividados. Para Monjardim, essas dívidas impedem que os números deste verão atinjam o patamar do período passado. “É um número razoável, menor que no ano anterior, que teve acréscimo de 20% nas vendas, e acreditamos que seja pela inadimplência. Não estamos confiantes para atingir o mesmo patamar do ano passado e, com o verão atrasado e investimentos a partir de outubro, a situação se agravou”, explica o presidente. A grande oferta de crédito dos bancos, que estimulou o consumidor a gastar, sem que uma educação financeira fosse empreendida, gerou mais dívidas, de acordo com os dados do SPC, desenvolve Monjardim. “Dentro do que foi levantado pelo SPC, o aumento na inadimplência do consumidor chegou a 1,17%, em relação ao mesmo período do ano passado. A princípio, o que avaliamos junto com SPC, nos últimos meses, especialmente no último semestre, houve uma oferta de crédito exagerada pelos bancos governamentais, que induziu o consumidor a gastar, sem pensar, sem uma educação financeira, o que acabou endividando muita gente e a inadimplência reflete agora”. Sobre a Copa do Mundo, Monjardim acredita que o resultado, devido à quantidade de turistas na cidade durante o grande evento, pode ser um indicador de desempenho do comércio durante os jogos. O presidente aposta que o resultado deve ser ainda mais satisfatório. “Com certeza, os grandes eventos que terão no Rio trazem um fluxo de turistas muito maior na cidade. A prova de que turistas fazem diferença é que esperamos no verão uma quantidade de transatlânticos maior do que no ano passado, o que vai gerar reflexo positivo no comércio do Rio. Acreditamos sim que vai haver incremento com a quantidade de turistas. Ainda está cedo para números, não fizemos levantamento estatístico, mas claramente vai contribuir para manter a economia ativa”, finaliza. Fonte: Portal Varejista – 19-11    Investidor reforça cautela, de olho em dados de inflação SÃO PAULO  -  Após um pregão de novos recordes intradia das bolsas americanas, os mercados iniciam a terça-feira em clima de realização de lucros. Os futuros de Wall Street operam em ligeira queda, assim como as bolsas europeias. Contribui para esse tom mais cauteloso a expectativa por eventos importantes - como as declarações do presidente do Federal Reserve (Fed), Ben Bernanke, nesta noite e, sobretudo, a ata do Fed, que sai amanhã. Há pouco, na Europa, a bolsa de Frankfurt recuava 0,46%, Londres caía 0,54% e Paris perdia 1,06%. Inflação é destaque na agenda local Aqui, o mercado deve reagir diretamente ao humor externo. Mas também vai monitorar os dados de inflação que serão conhecidos hoje, com destaque para o IPCA-15 de novembro, que avançou 0,57%, pouco abaixo do esperado. Após a divulgação do índice, os contratos de juros futuros negociados na BM&F acentuaram movimento de baixa. O DI para janeiro de 2015 operava a 10,68% (ante 10,74% no ajuste de ontem). O DI janeiro/2017 projetava 11,64% (ante 11,68%). O dólar fechou o pregão de ontem em queda de 2,33% em relação ao real a R$ 2,2680, maior baixa percentual desde 18 de setembro. Além do cenário de menor aversão a risco, o fluxo positivo ajudou o dólar a ampliar a queda no mercado à vista. Nas primeiras negociações desta terça, a moeda americana saía com leve alta de 0,08%, a R$ 2,27. Bolsa pode ter correção Depois de subir quase 5% em três pregões, a Bovespa pode ensaiar uma correção técnica nesta terça-feira, véspera de feriado em São Paulo, que deixará a bolsa fechada amanhã. Boa parte dessa alta foi provocada pelas ações da Petrobras, que avançaram cerca de 10% no mesmo período. Além do vencimento de opções ontem, os papéis da estatal voltaram a ser impulsionados por rumores de reajuste da gasolina. As ações da Sulamérica também devem merecer destaque após a compra, pela Swiss Re, de uma parte da participação do ING na seguradora, além de uma pequena parte das ações da família Larragoiti. A companhia suíça passou a deter 14,9% do capital da empresa brasileira. Os suíços terão direito a um assento no conselho de administração da seguradora. Fonte: Valor Econômico – 19-11   Varejo e os Meios Digitais. Por Ligia Brito Nos últimos dias fiz algumas buscas em sites por “organizadores de armário” e desde então estou sendo perseguida em todo site que entro por diversas lojas on-line me oferecendo caixas para guardar bugigangas, sacos para organizar meias e sapatos, porta-lenços e tudo mais que você possa pensar em guardar. Diferente da publicidade estática, aguardando o consumidor aparecer por lá, eu anunciei a necessidade de organizar a bagunça de casa e então, o anunciante me encontrou e me ofereceu o que estava procurando. Esse é o varejo na era digital. Acompanhando as novas tendências de comportamento do consumidor, os meios de comunicação se ajustam para ganhar a atenção dos consumidores, cada vez mais acostumados a terem seu método único de compra. As páginas de classificados dos impressos, com seus anúncios coloridos e com condições destacadas, cheio de títulos de oportunidades, estão cada vez mais reduzidos. É fato que setores de varejo ainda têm retorno com os classificados, mas acredito muito mais na presença de marca. Leitores fiéis ao meio serão impactados em algum momento por marcas, produtos e serviços nos impressos, mas não podemos garantir que aquele é seu momento de compra. O varejo brasileiro, de acordo com o ranking do IBOPE, investiu em 2012 R$ 19,6 bilhões e é fato que nesse bolo de budget constam as tentativas e inovações para atrair consumidores com presença na internet. Segundo a E-bit, o e-commerce cresceu 24% no primeiro semestre do ano. Entendo que estamos saturados de informações sobre a mudança de comportamento do consumidor, mas é uma realidade da qual não tem volta e a cada dia esses compradores se tornam mais multiplataforma. Uma vez que podemos comprar por vários meios e em qualquer momento, os anunciantes devem intensificar sua estratégia de mídia também em multicanais. Uma prova disso é o que chamamos de segunda tela, onde a atenção do consumidor está voltada ao mesmo tempo para a TV e para um tablet ou smartphone. O que comprova isso é uma pesquisa do Google, que diz que mais de 30 milhões de usuários utilizam da segunda tela. A projeção de usuários de smartphone é que chegue a 85% da população até 2015. Além disso, o brasileiro passa 13 horas por semana conectado ao celular e 26 horas no computador. A pesquisa diz também que 52% dos consumidores querem informações sobre os produtos que irão adquirir e pesquisam em meios on-line antes de efetivarem a compra. E dos 90% que adquirem o produto em loja física, 60% fazem busca no celular. Isso nos mostra por baixo o tamanho da estratégia para atingir o maior número de consumidores. Quem conseguir estar em diferentes plataformas, por mais tempo possível, terá mais chances de provocar o comprador. A frequência e lembrança de marca podem ser decisivos na hora de escolher uma marca ou produto. O consumidor investiga um produto, depois compara e só depois desses dois passos decide pela compra. Ele pode ir para a loja física, mas já munido de informações, até mais ricas que o próprio vendedor. Se o varejista não estiver presente nessas três etapas de decisão de compra, ele perde ponto para uma marca que esteja mais preparada para a era digital, já que sua  procura é basicamente por  informação sobre o produto, marca ou serviço. Não podemos deixar de comentar sobre o remarketing ou retargeting, uma tendência que cerca o consumidor, após visita no site do cliente ou buscas por determinados assuntos. Mostrar ao consumidor o que já é de seu interesse aumentam as chances de efetivação de compra. É praticamente a mesma coisa, mas ao contrário dos cadernos de classificados. Enfim, a tecnologia acompanha o varejo, como em qualquer outro segmento. Ligia Brito é gerente de Mídia da agência Rae,MP. Fonte: Portal Making Of – 19-11

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