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Clipping Diário - 19/08/2015

Publicado em 19/08/2015
Clipping Diário - 19/08/2015

Bom dia, Prezados, 
segue o Clipping desta quarta-feira. Desejo a todos uma excelente leitura.
Fonte: Notícias do Dia - 19/08

Cinco postos de combustível são fechados em Florianópolis por falta de alvará Operação Abastecimento Seguro será encerrada pela Polícia Civil nesta terça-feira A última etapa da Operação Abastecimento Seguro, iniciada pela Polícia Civil desde abril deste ano, deve fechar até o fim desta terça-feira cinco postos de combustível em Florianópolis. Um estabelecimento no Pantanal, outro em Santo Antônio de Lisboa e três no Estreito não têm alvará de funcionamento por parte dos Bombeiros ou da Polícia Civil e estarão interditados a partir de desta terça-feira (18). Eles só poderão reabrir, caso regularizem a situação. De acordo com a delegada Michele Alves Correa, da Gerência de Fiscalização de Jogos e Diversões e Produtos Controlados, a operação será finalizada nesta terça. “Logramos êxito com a operação, pois hoje temos 82 postos de combustível em Florianópolis, sendo que faltava somente estes cinco serem regularizados. É um resultado bem positivo, pois será a primeira vez que Florianópolis estará com 100% dos postos regularizados”, explica ela.
Fonte: Notícias do Dia - 19/08 Servidor de Florianópolis pode ser convocado para explicar ligação com Badeko Para vereadores, Alexandre Magno de Jesus protocolou pedidos de cassação para desviar foco das discussões na Câmara O servidor público Alexandre Magno de Jesus poderá ser chamado a prestar esclarecimentos no plenário da Câmara de Florianópolis. Na semana passada, o funcionário da Secretaria de Assistência Social protocolou pedido de cassação contra o presidente da Câmara, Erádio Manoel Gonçalves (PSD), e o vice, Ed Pereira (PSB). Os pedidos foram arquivados. Vereadores afirmaram que Alexandre teria protocolado a denúncia com objetivo de tirar o foco das discussões na casa nos processos de cassação dos vereadores afastados Cesar Faria (PSD) e Marcos Aurélio Espíndola, o Badeko (PSD). Durante a sessão plenária desta terça-feira (18), Ed apresentou imagem do depoimento de Badeko no Conselho de Ética, na qual aparece Alexandre. No dia em que protocolou as denúncias, o servidor afirmou não ter ligações com Badeko e defendeu o pedido como "direito de cidadão”. “Este é o senhor Alexandre Magno, o mesmo que falou não ter vínculo com nenhum político”, disse Ed ao mostrar a imagem. “Este documento [a denúncia] é vazio e não aponta nada. Acredito que ele não fez isso sozinho, que venha à tribuna prestar esclarecimentos”, completou. Alexandre disse que os pedidos de cassação tomaram proporções inesperadas. “Não agi fora da legalidade. Só queria que julgassem o meu pedido e deu, não esperava tudo isso”, afirmou.
Os pedidos de cassação contra os dois vereadores foram protocolados um dia após a suspensão da votação nos processos contra Faria e Badeko. A votação foi suspensa por decisão liminar proferida pelo juiz Laudenir Fernando Petroncini, da 3ª Vara da Fazenda Pública da Capital. A Câmara recorre da decisão. Pai de promotor é testemunha de Faria Deferido às vésperas de votar o pedido de cassação do Conselho de Ética contra Badeko e Cesar Faria, o processo que suspendeu a sessão do dia 12 será analisado pelo promotor Onofre José Carvalho Agostini, da 17ª Promotoria de Justiça de Florianópolis, antes de o juiz Laudenir Fernando Petroncini julgar o pedido de reconsideração da decisão formulado pela Câmara. Na Casa, a expectativa é de que o promotor se julgue impedido de julgar a matéria, uma vez que é filho do ex-deputado Onofre Agostini, que prestou depoimento como testemunhas de defesa de Faria no Conselho de Ética no dia 18 de junho deste ano. Por meio de assessoria de imprensa, o promotor informou que ainda não foi oficiado da vista no processo de Faria ao Ministério Público, mas assim que receber a demanda se manifestará no processo.
Outro membro da família também tem ligação direta com Faria. Roberto Agostini, filho do ex-deputado, foi chefe de gabinete de Faria durante sua passagem pela presidência da casa, até se afastar do posto em novembro do ano passado.
Fonte: Diário Catarinense - 19/08

Retorno em crise Com cursos paralisados devido à greve de servidores e professores, cortes no orçamento de investimentos e biblioteca e restaurante fechados, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) começa o segundo semestre com um problema cuja dimensão ainda não é bem compreendida. Por conta dos recentes cortes no Ministério da Educação, o governo federal ainda não informou qual será o orçamento real das universidades. E os impactos vão além no Estado, também afetando as aulas na Universidade Federal Fronteira Sul (UFFS), no Oeste, e no Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC). A UFSC, que retomou as aulas na semana passada, estaria recebendo repasses do MEC de forma variável. Pelos cortes, problemas de pagamento de fornecedores e falta de materiais básicos, servidores decidiram aderir à paralisação nacional. Foram seguidos por professores e parte dos alunos. Há 10 cursos sem aulas em dois campi: Florianópolis e Curitibanos (veja o quadro na página ao lado). Seis em apoio à paralisação de professores e quatro por conta própria, para reivindicar melhorias. – Neste momento, como em outros da história da universidade, a opção é pela continuidade das atividades – assegura a reitora Roselane Neckel, destacando que 65% estão com atividades normais e 35% com alguma interrupção. A reitora reconhece de forma oficial apenas as paralisações dos cursos de Serviço Social e Pedagogia, que apoiam a greve dos servidores, e Arquitetura, que reivindica melhorias. O reinício atípico já era previsto: desde 1o de junho servidores técnico-administrativos estão de braços cruzados, seguindo uma orientação de greve nacional contra os cortes na Educação. A falta de funcionários compromete tarefas indispensáveis, como inserir no sistema as notas do período anterior e novas matrículas. Há estudantes que dependem do restaurante e da biblioteca, fechados sem previsão de retorno. Unidades esperam pelas reduções O valor aprovado para todas as federais do país foi de R$ 9,5 bilhões. Mas, diante da crise econômica, o MEC anunciou corte de R$ 1,9 bilhão, sem divulgar, no entanto, quanto será cortado em cada instituição. O argumento do ministério é de que isso está sendo definido caso a caso. – A gente não sabe como serão fechadas as contas. Outras universidades já se mobilizaram antes. Aqui, a UFSC está com uma mobilização inicial – diz a professora do Centro de Educação Adriana D’Agostini, uma das que parou em adesão à greve. Mesmo cursos que não estão parados alegam problemas para retomar o semestre. Na Psicologia, há cinco vagas para professores, que seriam responsáveis por 23 disciplinas. A reitoria diz que a nomeação tanto dos 60 professores aprovados em concurso quanto a dos 30 substitutos está parada por conta da greve dos servidores, não pelos cortes. Mas destaca que parte dos novos profissionais já foi nomeada em junho e julho. – Estamos tentando manter a normalidade porque, caso atrase muito a situação, estudantes terão que ter reposição das aulas em janeiro e fevereiro de 2016 – adianta Roselane.
Fonte: Diário Catarinense - 19/08 Consumidor não pagará conta por seca, assegura ministério O Ministério de Minas e Energia divulgou nota ontem garantindo que o consumidor não pagará a conta das hidrelétricas por falta de chuva. O motivo é que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) apresentou cálculos que mostram que o rombo para o setor de geração neste ano chegará a R$ 12,54 bilhões. O ministério reforça que a conta será assumida pelas próprias geradoras, que serão compensadas com um prazo adicional nos contratos de concessão pelo tempo necessário para amortizar o valor. No caso do uso das termelétricas – com custo de operação mais elevado – durante o período de seca, a conta está sendo dividida com o consumidor por meio das bandeiras tarifárias. Para o diretor da Aneel, Tiago Correia, apesar de ser autorizada a extensão do prazo dos contratos por até 15 anos, uma prorrogação de até quatro anos seria suficiente para compensar o rombo de 2015. – Estamos dando um grande passo para resolver esse problema agora e no futuro, pois, além de poupar o consumidor de uma conta bilionária, estamos aumentando a energia de reserva que compensará futuros riscos hidrológicos – comentou o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga.
Fonte: Diário Catarinense - 19/08 Usinas a serem leiloadas ficam em cinco estados Ainda de acordo com Braga, o modelo do setor elétrico brasileiro não foi construído imaginando que o país fosse passar por uma seca tão prolongada quanto a dos últimos anos: - Isso gerou um desequilíbrio financeiro de geradores e pressão sobre o sistema elétrico. No fim de outubro, o governo federal fará leilão de 29 hidrelétricas que voltaram para a União nos últimos dois anos depois que suas concessionárias decidiram não renovar as concessões em 2012. A estimativa de arrecadação é de R$ 17 bilhões, recursos que irão para o Tesouro. As hidrelétricas ficam em Goiás, Paraná, São Paulo Minas Gerais, incluindo Santa Catarina.
Fonte: Diário Catarinense - Moacir Pereira - 19/08 Pescadores Coordenador do Fórum Parlamentar Catarinense, deputado Mauro Mariani (PMDB) anunciou no gabinete do deputado Gean Loureiro que vai priorizar nos ministérios da Pesca e Meio Ambiente mudança na portaria interministerial que exige entreposto para comercialização do pescado. A norma prejudicará cerca de 45 mil pescadores artesanais que atuam em Santa Catarina. A reunião teve a presença do deputado padre Pedro e do presidente da Federação dos Pescadores, Ivo Silva.
Fonte: Diário Catarinense - Estela Benetti - 19/08 Rigidez fiscal eleva receita Destaque nacional por apresentar finanças equilibradas nesta fase de recessão, o governo catarinense reconhece que boa parte desse resultado está ligado à firme atuação de fiscais da Secretaria de Estado da Fazenda, com especial rigidez contra a sonegaçãoa de impostos. Balanço da pasta mostra que mais de R$ 70 milhões foram sonegados por contribuintes identificados pela operação Atzo, iniciada em 2009 no Oeste. O trabalho mirou um dos maiores atacadistas do Estado e milhares de comerciantes da Região Sul. Nessa operação, o fisco conseguiu recuperar R$ 24,7 milhões aos cofres públicos. Parte dos valores estão sendo cobrados parceladamente e R$ 43 milhões foram inscritos em dívida ativa. – A fiscalização da Fazenda de Santa Catarina é referência nacional, com controles tecnológicos cada vez mais rígidos – afirma o secretário Antonio Gavazzoni. Em outra operação, no setor de transporte, a Fazenda apurou evasão de R$ 24 milhões de créditos de ICMS apropriados irregularmente. O trabalho do grupo de especialistas em transportes investigou 20 contribuintes. – De 2009 a 2014, a nossa arrecadação de ICMS quase dobrou. O combate à sonegação contribuiu para isso. Estamos atentos para garantir a justiça fiscal – disse Gavazzoni.
Fonte: G1 - 19/08 'Prévia do PIB' do BC indica contração no 2º trimestre e recessão Índice de atividade do Banco Central teve queda de 1,89% no 2º trimestre. Prévia do PIB foi divulgada pelo BC; resultado oficial sai em 28 de agosto. Após a retração registrada no primeiro trimestre, a economia brasileira afundou mais ainda entre abril e junho deste ano, o que aponta para um cenário de recessão técnica, segundo números divulgados pelo Banco Central nesta quarta-feira (19). A chamada "recessão técnica" se caracteriza por dois trimestres seguidos de recuo do Produto Interno Bruto (PIB). O chamado Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), calculado pelo BC e que busca ser uma espécie de "prévia" do PIB, "encolheu" 1,89% no segundo trimestre deste ano, em comparação com os três meses anteriores. A variação foi feita após ajuste sazonal (desconto das variações típicas de cada época do ano).
Nos três meses anteriores, entre janeiro a março, a economia já havia registrado uma contração de 0,88% (valor revisado), segundo os dados do IBC-Br, e de 0,2%, de acordo com os dados oficiais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Produto Interno Bruto é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. O resultado oficial do PIB do segundo trimestre será divulgado pelo IBGE somente em 28 de agosto. O mercado financeiro prevê uma contração do PIB de 2% neste ano e de 0,15% para 2016. A última vez em que a economia brasileira entrou oficialmente em recessão, segundo a série histórica revisada do IBGE, foi no início de 2009 – quando o PIB encolheu 2,2% nos três primeiros meses daquele ano, após ter recuado 4,1% nos três últimos meses do ano anterior. Naquele momento, o Brasil foi tragado pela crise financeira internacional – marcada pela quebra do banco norte-americano Lehman Brothers em setembro de 2008. Resultado de junho e em doze meses Somente em junho, ainda de acordo com números do BC, o nível de atividade registrou retração de 0,58%. Foi a maior queda mensal desde abril deste ano, quando houve um recuo de 0,97%. Neste ano, somente os meses de fevereiro (+0,72%) e maio (+0,06%) não tiveram contração mensal do nível de atividade, ainda de acordo com os números revisados do Banco Central. 
De janeiro a junho deste ano, o indicador sem ajuste sazonal (pois considera períodos iguais de tempo), mostrou queda de 2,49% na atividade. E, no acumulado em 12 meses até junho, o indicador do Banco Central registrou contração de 1,64%. Resultados do IBC-Br x PIB O IBC-Br foi criado para tentar ser um "antecedente" do PIB. O índice do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos. Os últimos resultados do IBC-Br, porém, não têm mostrado proximidade com os dados oficiais do PIB, divulgados pelo IBGE. Em 2012, por exemplo, o IBC-Br mostrou um crescimento de 1,6%. Posteriormente, o resultado oficial do PIB mostrou uma alta menor, de 1%. Em 2013, o BC acertou. Previu uma alta de 2,5% – que foi depois confirmada com as revisão feita pelo IBGE. Em 2014, o BC estimava uma retração de 0,15% no PIB, mas os dados oficiais mostraram uma alta de 0,1% no ano passado. O Banco Central já informou, em 2013, que o IBC-Br não seria uma medida do PIB, mesmo que tenha sido criado para tentar antecipar o resultado, mas apenas "um indicador útil" para o BC e para o setor privado. Definição dos juros O IBC-Br é uma das ferramentas usadas pelo BC para definir a taxa básica de juros (Selic) do país. Com o menor crescimento da economia, por exemplo, teoricamente haveria menos pressão inflacionária. Atualmente, os juros básicos estão em 14,25% ao ano, o maior nível em nove anos. Pelo sistema de metas de inflação que vigora no Brasil, o BC precisa calibrar os juros para atingir as metas preestabelecidas. Quanto maiores as taxas, menos pessoas e empresas dispostas a consumir, o que tende a fazer com que os preços baixem ou fiquem estáveis. Para 2015 e 2016, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Desse modo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país e medida pelo IBGE, pode ficar entre 2,5% e 6,5%, sem que a meta seja formalmente descumprida. Neste ano, tanto o mercado financeiro quanto o Banco Central acreditam que inflação oficial ficará acima do teto de 6,5% do sistema de metas. O mercado estima um IPCA de 9,32% para 2015. O Banco Central projeta um IPCA de 9% para este ano e tem dito que trabalha para trazer a inflação para o centro da meta, de 4,5%, em 2016.
Fonte: SPC Brasil - 19/08 23% dos consumidores virtuais compraram comida delivery no último ano, aponta pesquisa Apenas 6% dos entrevistados relataram problemas com a compra e o índice de satisfação atinge 96%. Valor médio gasto é de R$ 73,00

Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) sobre o consumo virtual indica que o hábito de comprar comida delivery pela internet tem um alto índice de satisfação: cerca de 96%. De acordo com o estudo, 23% do consumidores virtuais já fizeram pedidos de comida pela internet e, entre esses, 6% relataram problemas e 23% fizeram pelo menos uma compra no último ano. Esse número aumenta ainda mais entre classes A e B, onde 31% compraram ao menos uma vez, e entre os mais escolarizados, com 33%. De acordo com o SPC Brasil, quase metade das compras (44%) é feita em sites nacionais e os sites de compra coletiva tiveram uma participação expressiva (36%). Quando analisado o valor gasto na última compra feita, a média é de R$ 73,00, aumentando para R$ 93,00 entre os entrevistados com 35 a 49 anos, e R$ 108,00 entre os consumidores virtuais com segundo grau completo. 15% nunca comprariam comida pela internet Ainda que o índice de satisfação com a compra delivery seja alto, 15% dos consumidores virtuais afirmaram na pesquisa que nunca comprariam comida pela internet. Segundo o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli, o fator presencial tem muita importância nesse aspecto: “Quando o assunto é comida, é essencial sentir o cheiro, além de toda a experiência de estar no ambiente, seja um restaurante, food-truck, feira de rua, etc”. De acordo com a pesquisa, as principais justificativas para a rejeição são: a necessidade de experimentar/cheirar antes de comprar (36%), o receio de que o produto seja diferente do anunciado (27%), ou ainda que seja danificado no transporte (25%).
Fonte: De Olho na Ilha - 19/08 Prefeitura lança portaria que esclarece quem tem direito a meia-entrada em Florianópolis E que documentos devem ser apresentados para justificar o benefício

O secretário de Defesa do Consumidor de Florianópolis, Tiago Silva, assinou na tarde desta terça-feira, 18, portaria que esclarece quem tem direito ao benefício da meia-entrada em espetáculos artístico-culturais e esportivos, e quais são os documentos exigidos para aquisição do ingresso ou acesso ao evento. Tais informações devem ser divulgadas em local de visibilidade pública nos pontos de venda, sejam eles físicos ou virtuais. A portaria, que entra em vigor nesta quarta-feira, 19, foi elaborada pela Secretaria de Defesa do Consumidor de Florianópolis em parceria com representantes de salas de cinema, teatros e casas promotoras de espetáculos musicais, entre outros estabelecimentos do setor. O documento deve estar afixado em local de fácil acesso ao público. Por lei, são beneficiários da meia-entrada doadores de sangue; professores de educação infantil, de ensino fundamental, médio e superior das instituições de ensino públicas e particulares do município, e professores da educação básica (ensino fundamental e médio) do Estado de Santa Catarina; pessoas com deficiência; idosos, e jovens hipossuficientes (que pertençam a famílias de baixa renda) de 15 a 29 anos, e estudantes regularmente matriculados nos níveis e modalidades de educação e ensino previstos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Detalhamento As categorias, porém, precisam apresentar documentos (ver relação abaixo) para comprovar o direito ao benefício, “no ato da compra do ingresso ou durante o acesso ao evento”. Em razão disso, foi definido que os estabelecimentos devem disponibilizar pelo menos um local físico, com atendimento em horário comercial ou superior, para que a documentação possa ser conferida. Outra norma destacada na portaria é a de que a aquisição do ingresso da meia-entrada deve ser realizada pelo próprio beneficiário. A compra por terceiro é permitida somente mediante apresentação de procuração devidamente registrada em cartório e documento oficial com foto. Aos estabelecimentos do setor também fica reservado o direito de estipular data específica para venda da meia-entrada, mas devem fazer divulgação disso, bem como do local onde os consumidores precisam dirigir-se, com antecedência mínima de 72 horas. Da mesma forma, o público deve ser informado sempre que os 40% de ingressos destinados aos usuários de meia-entrada esgotarem-se. Cabe ainda observar que serviços agregados oferecidos em espetáculos artístico-culturais e esportivos, a exemplo de open bar e camarotes, são excluídos da meia-entrada. E quem infringir o Código de Proteção e Defesa do Consumidor (CDC), ou qualquer legislação que se ampare no CDC, como é o caso das oito leis que a portaria abrange, está sujeito ao pagamento de multa que varia de R$ 200 a R$ 3 milhões. Acessibilidade Aproveitando a oportunidade, que ainda busca efetivar a prevenção de danos aos direitos dos consumidores, a Secretaria de Defesa do Consumidor de Florianópolis exige a disponibilização, nos eventos, de entrada preferencial, levando em conta as peculiaridades de acessibilidade que algumas das categorias possam ter.
Fonte: De Olho na Ilha - 19/08 Começa a revitalização da Praça Nossa Senhora de Fátima Obras tiveram início nesta terça-feira, no bairro Estreito Nesta terça-feira, 18, começou o trabalho de reforma da Praça Nossa Senhora de Fátima, localizada no bairro Estreito, região continental de Florianópolis. No pacote de melhorias está a revitalização da quadra poliesportiva, implantação de quadra de grama sintética, restauração do parque infantil, recuperação de equipamentos da academia ao ar livre, pintura dos bancos, canteiros de flores e a recomposição dos peti-pavé no calçamento no entorno da praça. A praça fica localizada na Rua Coronel Pedro de Moro e é um importante ponto de encontro dos moradores do bairro. Recebe também eventos que fazem parte do calendário da cidade, como a Festa do Divino, em maio. No local também há um monumento aos ex-combatentes da Segunda Guerra Mundial. Além da praça Nossa Senhora de Fátima, outros locais também estão recebendo melhorias na região continental da cidade, como Monte Cristo, Coloninha, Bom Abrigo, entre outros.
Fonte: Economia SC - 19/08 Arrecadação federal de janeiro a julho é a menor em 5 anos A arrecadação federal teve o pior resultado para o período de janeiro a julho em cinco anos, informou nesta terça-feira, dia 18, a Receita Federal. O país arrecadou R$ 712 bilhões nos primeiros sete meses deste ano, montante que representa queda de 2,91% em relação ao mesmo período de 2014. O resultado para julho também foi o pior para o mês desde 2010. No mês passado, o país recolheu R$ 104,8 bilhões em receitas, o que representa redução de 3,13% em relação a julho de 2014. A queda no montante arrecadado, tanto no acumulado do ano quanto no mês, traz descontada a inflação oficial medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A queda na produção industrial foi o principal motivo do recuo da arrecadação nos sete primeiros meses do ano. Houve redução de 5,82% no acumulado do ano em relação a igual período de 2014. Em julho, apesar do recuo de 3,2%, a produção diminuiu o ritmo de queda em relação a junho, quando havia caído 8,8%. A queda na produção impacta o recolhimento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). As vendas de bens e serviços, que impactam na arrecadação do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), recuaram 3,49% no mês e 5,67% de janeiro a julho. A massa salarial, por sua vez, cresceu 4,91% em julho e 5,44% de janeiro a julho. As desonerações tributárias dos últimos anos também contribuíram para a queda na arrecadação este ano, gerando perdas de R$ 62,6 bilhões para o governo nos sete primeiros meses do ano. A renúncia fiscal é 11,76% maior que a do mesmo período de 2014. Desse total, a desoneração da folha de pagamento foi responsável pelas maiores perdas, equivalentes a R$ 13 bilhões. Fonte: - Floripa News - 19/08 Mulheres são responsáveis por 60% das buscas por imóveis em Santa Catarina Público com idade entre 25 e 44 anos também é o que mais procura por ofertas no portal do Imovelweb Um levantamento recente do Imovelweb, um dos principais portais do mercado imobiliário no Brasil, aponta que o público feminino lidera as pesquisas na busca por imóveis em diversas regiões do País, inclusive em Santa Catarina. As mulheres são responsáveis por 60,3% dos acessos ao site quando o assunto é localizar um imóvel no Estado. O Imovelweb recebe mais de 6 milhões de visitas por mês. A análise do banco de dados da empresa aponta que Joinville é a cidade mais procurada por quem se interessa em comprar ou alugar um imóvel em Santa Catarina, com 35,8% das buscas realizadas. Florianópolis aparece em segundo lugar, com 28,5%. O restante é bem pulverizado em outros municípios. "Nosso portal oferece hoje mais de 48 mil ofertas de imóveis em toda Santa Catarina, sendo mais de 90% para venda", detalha Mateo Cuadras, CEO do Imovelweb. A busca por imóveis à venda representa 53,3% das pesquisas realizadas na plataforma do Imovelweb, enquanto empreendimentos para locação significam pouco mais de 46%. "Avaliando as informações da nossa plataforma, podemos observar também que casa é o tipo de imóvel mais procurado, com mais de 60% das buscas. As que possuem 2 dormitórios, por exemplo, são as que mais despertam o interesse do usuário do portal, com cerca de 43%", detalha. Já os apartamentos ficam em segundo lugar, com 35,8% das pesquisas, sendo os de dois dormitórios os mais buscados. Com relação à faixa etária, o público entre 25 e 44 anos lidera as buscas realizadas no site. "Das pesquisas realizadas, 88,3% estão concentradas neste perfil de idade. Podemos deduzir que exista hoje maior poder aquisitivo da população jovem, que passa a procurar por uma moradia cada vez mais cedo. Ou que haja um desejo de entender o funcionamento do mercado imobiliário, para que possam se preparar financeiramente para comprar ou alugar um imóvel", comenta o executivo.
Fonte: Folha de S.Paulo - 19/08 Governo volta atrás e adiantamento do 13º salário a aposentados será mantido Sob pressão política, o governo Dilma decidiu manter o adiantamento de metade do 13° salário aos aposentados e pensionistas, pagamento que havia sido suspenso pelo Ministério da Fazenda sob o argumento de falta de fluxo de caixa para bancar a despesa. A data e a forma como se dará o adiantamento serão definidas nesta quarta-feira (19) em reunião da presidente com sua equipe econômica. A Fazenda não incluiu na folha de pagamento de agosto, que é paga entre o final deste mês e o início de setembro, o adiantamento de metade do 13º. Diante da falta de recursos em caixa, a equipe de Joaquim Levy argumentou que a antecipação não é obrigatória e postergou o gasto para dezembro. A lei prevê o pagamento no último mês do ano, mas há nove anos o governo federal vinha permitindo o repasse de metade do valor na folha de agosto. O pagamento de metade do 13º salário da folha da Previdência representa um gasto de R$ 15,8 bilhões, que terá de ser feito de qualquer forma neste ano. Portanto o impacto fiscal, no ano, é o mesmo, independentemente da data de pagamento. Folha Extra Nesta quarta, a presidente vai analisar algumas alternativas. Entre elas, fazer uma folha extra para que o pagamento saia no final deste mês e início do próximo. Há, ainda a possibilidade, mais viável, de que a antecipação da metade do benefício ocorra na folha de setembro, paga até o início de outubro. Uma outra alternativa é parcelar o pagamento entre setembro e dezembro para diluir o impacto fiscal. Segundo a Folha apurou, o governo foi informado de que o Congresso ameaçava aprovar uma norma obrigando o Palácio do Planalto a antecipar a despesa. Dessa forma, o governo assumiria o desgaste de não autorizar o adiantamento e ainda ser forçado a fazê-lo por intervenção do Legislativo. Outro foco de pressão veio do PT, partido da presidente, pelo "custo social" da medida. Entre os argumentos da sigla está o fato de os beneficiários não terem sido avisados com "antecedência razoável" de que não receberiam o dinheiro agora. Na avaliação de petistas, "milhares de pessoas" já haviam contraído dívidas contando com o dinheiro. No fim de semana, monitoramento feito pelo Executivo nas redes sociais mostrou uma forte reação contra a presidente da República diante dos rumores de que o adiantamento não ocorreria.
Fonte: Folha de S.Paulo - 19/08

Governo volta a usar bancos públicos contra a recessão Diante do risco de dois anos seguidos de recessão e precisando cimentar apoio entre o empresariado para enfrentar a crise política, o governo Dilma Rousseff decidiu voltar a usar bancos públicos para conceder crédito a juros baixos para setores da economia em dificuldades, como a indústria automotiva. A polêmica medida, adotada em seu primeiro mandato e abandonada sob críticas, faz parte de um programa ainda maior, que está sendo costurado por Aloizio Mercadante (Casa Civil) com participação das pastas da Fazenda, Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Nesta terça-feira (18), a Caixa implementou as primeiras medidas do programa ao anunciar linhas de crédito com taxas de juros menores para quem se comprometer a não demitir funcionários. Nesta quarta (19), o Banco do Brasil lançará ações semelhantes, a taxas mais próximas das de mercado. Entre 2008 e 2014, a prática era comum. Foi desmontada com a chegada de Joaquim Levy à Fazenda, após a reeleição de Dilma. O pacote vem após as duas maiores entidades industriais do país, a Fiesp e a Firjan, divulgarem apoio público à governabilidade do país, e grandes empresários se movimentarem para apoiar a presidente. Segue-se também ao apoio explícito do até então rebelde presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), a uma agenda de consenso. O pacote Uma ala do governo defende que, sem a volta do crescimento, o governo não elevará sua receita e continuará tendo dificuldades para reequilibrar as contas. A Caixa anunciou que vai liberar cerca de R$ 5 bilhões somente para o setor automotivo, incluindo dinheiro próprio e recursos dos trabalhadores (FAT e FGTS). Também estão em negociação com o governo os setores de petróleo e gás, alimentos, energia elétrica, eletroeletrônico, telecomunicações, fármacos, químico, papel e celulose, máquinas e equipamentos e construção civil. A presidente da Caixa, Miriam Belchior, afirmou que o objetivo é ajudar as empresas a "respirar". "Foi debatido inclusive com a Fazenda. É uma posição de consenso do governo", afirmou. Levy, que defende que o setor financeiro privado ocupe o espaço de financiador de investimentos no país, era visto na tarde de terça como derrotado no debate. O setor automotivo terá quatro linhas de crédito. Em três delas, as prestações começam a ser pagas daqui a seis meses, quando o governo espera uma retomada. A primeira é a antecipação de recursos para fornecedores de montadoras, com juro a partir de 1,41% ao mês. As empresas terão dinheiro para despesas do segundo semestre a partir de 0,83% ao mês mais TR. A Caixa também vai financiar máquinas novas e usadas a 1,5% ao mês. A quarta linha é para renovação de frota (transporte coletivo, máquinas agrícolas e caminhões), a 9% mais TR ao ano. As taxas mínimas serão dadas a empresas que se comprometerem a não demitir durante o prazo do empréstimo —a ser controlado por meio das folhas de pagamento. Segundo a Folha apurou, no caso do BB, o financiamento se dará com recursos e taxas de mercado. Haverá redução na taxa de juros para empresas que mantiverem empregos e índices de inadimplência controlados. O BB dará crédito principalmente a fornecedores das empresas líderes de mercado. Também assinará convênio com o setor automotivo.

Entenda o pacote de ajuda a empresas 1- O que foi anunciado? A Caixa e o Banco do Brasil darão crédito com juros menores a empresas em dificuldades que se comprometerem a não demitir 2- Que setores serão beneficiados? Garantido: setor automotivo Em negociação: petróleo e gás, alimentos, energia elétrica, eletroeletrônico, telecomunicações, fármacos, químico, papel e celulose, máquinas e equipamentos e construção civil 3- Quanto será emprestado? A Caixa vai liberar R$ 5 bilhões somente para o setor automotivo, incluindo dinheiro próprio e recursos dos trabalhadores (FAT e FGTS). 4- Quais as condições? Há quatro linhas na Caixa: >> antecipação de recursos para fornecedores de montadoras, com juro a partir de 1,41% ao mês. >> dinheiro para despesas do setor automotivo no segundo semestre, a partir de 0,83% ao mês mais TR. Os recursos virão da Caixa e do FGO (Fundo de Garantia de Operações). >> compra de máquinas novas e usadas a 1,5% ao mês, com recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) >> renovação de frota (transporte coletivo, máquinas agrícolas e caminhões) a 9% mais TR ao ano, com dinheiro do FGTS na linha Pró-Transporte O Banco do Brasil não detalhou o programa, mas deve usar recursos e taxas de juros de mercado 5- Qual o motivo do programa? Uma ala do governo defende que, antes de fazer o ajuste fiscal para acertar as contas públicas, é preciso recuperar o crescimento para elevar a arrecadação
Fonte: Folha de S.Paulo - 19/08

Governo prepara pacote que inclui crédito para empresa que não demitir O governo federal prepara um novo programa de ajuda para os grandes setores industriais do país. A primeira medida, anunciada nesta terça-feira (18), é a criação de linhas de crédito por bancos públicos, com taxas de juros menores para quem se comprometer a não demitir funcionários. O uso dos bancos públicos para financiar o setor produtivo fez parte da política de incentivo ao crescimento adotada entre 2008 e 2014, abandonada e criticada pela atual equipe econômica, em especial pelo Ministério da Fazenda e pelo Banco Central. A Caixa vai liberar cerca de R$ 5 bilhões somente para o setor automotivo, incluindo dinheiro próprio e recursos dos trabalhadores (FAT e FGTS). O BB também vai anunciar linhas de financiamento para essas empresas, na quarta-feira (19). Também estão em negociação com o governo os setores de petróleo e gás, alimentos, energia elétrica, eletroeletrônico, telecomunicações, fármacos, químico, papel e celulose, máquinas e equipamentos e construção civil. A presidente da Caixa, Miriam Belchior, afirmou que se trata de uma política que foi discutida com várias áreas do governo e tem como objetivo ajudar as empresas a "respirar" durante este "momento de travessia" pelo qual passa a economia brasileira. "Foi debatido inclusive com a Fazenda. É uma posição de consenso do governo", afirmou a presidente da Caixa, que não quis afirmar quais seriam as outras medidas que serão tomadas, além do aumento do crédito bancário. Em relação ao setor automotivo, serão quatro linhas de crédito. Em três delas, as prestações só começam a ser pagas daqui a seis meses, quando o governo espera que a economia tenha começado a se recuperar, segundo a presidente da Caixa. A primeira é a antecipação de recursos para fornecedores de montadoras, com juro a partir de 1,41% ao mês. As mesmas empresas contam ainda com dinheiro para despesas do segundo semestre a partir de 0,83% ao mês + TR. Nesse caso, os empréstimos contam com dinheiro da Caixa e do FGO (Fundo de Garantia de Operações). A Caixa também vai financiar compra de máquinas novas e usadas a 1,5% ao mês com dinheiro do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador). A quarta linha é para renovação de frota (transporte coletivo, máquinas agrícolas e caminhões) com dinheiro do FGTS na linha Pró-Transporte a 9% + TR ao ano. As taxas mínimas serão aplicadas a empresas que se comprometerem a não demitir trabalhadores durante o prazo do empréstimo. Esse controle deverá ser feito por meio do acompanhamento da folha de pagamento da empresa. Em caso de demissão, o desconto na taxa de juro deixa de valer.
Fonte: Brasil Econômico - 19/08 Câmara aprova remuneração do FGTS em 2019 igual à da poupança Também foi aprovada correção no fundo destinando 60% para programas habitacionais como o Minha Casa Minha Vida A Câmara dos Deputados aprovou a proposta que corrige o pagamento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), considerada o segundo dos itens das pautas-bomba da Casa, na noite desta terça-feira (18). Com a aprovação da proposta, apresentada pelo relator Rodrigo Maia (DEM-RJ), a partir de 2019 a remuneração passa a ser equivalente ao rendimento da poupança, algo que atualmente gira em torno de 6%. Agora, ela segue para votação do Senado O aumento progressivo proposto dos atuais 3% somente será válido para depósitos novos. O possível modelo de correção passará a ser: em 2016, 4%; em 2017, 4,75%; em 2018, 5,5%; e em 2019, o repasse acompanharia a poupança. Os deputados também aprovaram a destinação de 60% do lucro do FGTS para financiamento de programas habitacionais como o Minha Casa Minha Vida. Mais cedo, segundo o relator Carlos Marun (PMDB-MS), o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, já havia concordado em fechar uma proposta que permita o aumento escalonado do índice de remuneração do FGTS até algo próximo ao que paga a poupança. O índice é o que a oposição busca por meio de um projeto de lei bancado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). "[Pela proposta do governo] fica garantido que a remuneração aumenta dos [atuais] 3% escalonado em um determinado tempo", disse Marun ao iG. "Tem que equilibrar interesses" Em São Paulo, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, alertou para a necessidade de se chegar a um formato que não tenha impacto sobre o crédito habitacional que usa recursos do FGTS. "A gente tem de equilibrar o interesse de dar um retorno para o dinheiro que está ali com o objetivo maior que é o financiamento da casa própria", disse Levy em evento do Santander em São Paulo. "O fundo de garantia é muito importante para a habitação. Na verdade, ele é desenhado para financiar a habitação popular." Para evitar o impacto, segundo Marun, o governo propôs usar uma fatia maior do lucro do FGTS para subsidiar os empréstimos. Atualmente, cerca de 50% vira subsídio e o restante é incorporado ao patrimônio do fundo. A ideia, segundo Marun, é usar esse excedente para garantir o aumento da remuneração sem que seja preciso mexer nos juros dos empréstimos. "Mas isso tem um tempo de validade. Se daqui a cinco, dez anos [o lucro não destinado ao subsídio] acaba, teremos de usar recursos do Orçamento", afirma o parlamentar, autor de um projeto de lei que, em vez de aumentar o índice de correção, distribui os lucros entre todos os cotistas. Perda para a inflação A fórmula atual prevê que os recursos do trabalhador no FGTS tenham um reajuste anual de 3% mais Taxa Referencial (TR). Desde 1999, entretanto, essa regra tem resultado num índice inferior à inflação, o que faz com que o dinheiro depositado no fundo – e que não pode ser sacado a qualquer momento – perca poder de compra. Esse cenário levou a uma enxurrada de ações judiciais que pedem a troca da TR por um índice inflacionário, como o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Mais de 40 mil foram apresentadas em todo o País, estimuladas por uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinou que a TR não podia ser usada para corrigir precatórios (dívidas judiciais do Poder Público). Embora diminua as perdas, a equiparação da correção do FGTS àquela aplicada à poupança não garante a manutenção do poder de compra – em 2013, por exemplo, a inflação superou o rendimento da caderneta.
Fonte: Brasil Econômico - 19/08 Exportações podem atenuar crise no setor automotivo, diz Anfavea Entidade aposta em acordo com vizinhos para elevar vendas O presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, disse nesta segunda-feira (17) que a retirada de descontos ou isenções do Imposto Sobre a Propriedade Industrial (IPI), não significa necessariamente a perpetuação de vendas fracas e de corte de pessoal na indústria automobilística. O Brasil, segundo ele, pode se contrapor a esse cenário negativo por meio da adoção de medidas estruturais e de estímulos às exportações. O incentivo governamental ao aumento das vendas de automóveis e comerciais leves, por meio de corte do IPI, entrou em vigência em maio de 2012, mas foi revogado pelo governo no início de 2015 para evitar perda de receita tributária. Durante palestra no Workshop Planejamento Automotivo 2016, que ocorre no World Trade Center, na zona sul da cidade de São Paulo, Moan disse que, apesar da redução nas vendas de veículos, observada nos últimos meses, a confiança do setor, no futuro do mercado, “não cessou em nenhum minuto”. O sinal mais evidente dessa confiança, conforme observou, é que não houve cortes nos investimentos. “Em julho, tivemos a confirmação de R$ 7,8 bilhões de novos investimentos não só na modernização de fábricas como na criação de centros de engenharia automotiva”. Embora acene com a retomada do crescimento apenas para o segundo trimestre do próximo ano, o executivo manifestou a expectativa de que ainda nesta semana saiam medidas de estímulos às exportações. Em encontro da cadeia com representantes de vários ministérios do governo brasileiro, as empresas tentam reduzir impostos e outros embaraços alfandegários em acordos bilaterais. Entre esses acordos está a negociação com a Colômbia. Moan destacou que as vendas para este país estão em torno de 10 mil unidades, número que podeira ser bem maior porque a Colômbia tem o terceiro maior mercado na América do Sul, com uma demanda de 300 mil veículos por ano. Além disso, apontou, em todo o continente, este país tem o segundo maior Produto Interno Bruto (PIB). Nas discussões interministeriais, segundo ele, estão ainda a renovação do acordo com o México e exportações para o Peru, Uruguai e países do continente africano. O dirigente assegurou que as montadoras não estão deixando de lado os parceiros do Mercosul. Ele observou que há apenas um compasso de espera em relação à Argentina, que, igualmente, passa por dificuldades econômicas. Moan mencionou as expectativas do setor automobilístico sobre as vendas no varejo. Ele disse que as experiências que tiveram êxito, em termos de negócios, vieram das vendas por meio de consórcios e de eventos como o Salão Auto-Caixa, em parceria com a Caixa Econômica Federal. O setor espera ainda que o governo federal crie novos estímulos por meio do Plano Safra Agrícola, permitindo mais facilidades no acesso dos agricultores aos financiamentos para a compra de caminhões, implementos e máquinas agrícolas. Moan voltou a defender a aprovação do ajuste fiscal a curto prazo e o prosseguimento do Programa de Proteção ao Emprego (PPE) como opções que surgem para contornar a crise. Acrescentou que os empregados de quatro empresas de autopeças já aderiram ao PPE, que prevê redução da jornada com redução de salário em troca da estabilização no emprego. Lembrou que, no último sábado, os metalúrgicos da Mercedes Benz, de São Bernardo do Campo, aprovaram a autorização para que o sindicato da categoria negocie a adesão ao programa.
Fonte: Contas Abertas - 19/08 Investimentos em aeroportos caem 40% em 2015 A previsão inicial era que a Infraero aumentasse investimentos em cerca de 16% neste ano. No entanto, com as obras terminadas para a Copa do Mundo e o ajuste fiscal, a redução das aplicações já alcançou quase 40%. A retração representa que R$ 285,9 milhões a menos foram aplicados em obras e equipamentos nos aeroportos brasileiros. No primeiro semestre deste ano, a companhia aplicou R$ 455,1 milhões na infraestrutura dos aeroportos do Brasil. No mesmo período do ano passado, o montante investido foi de R$ 740,9 milhões. Cabe ressaltar que o período pré-copa no ano passado teve aumento significativo de investimentos por parte da empresa. Dessa forma, a Infraero utilizou apenas 27,9% dos investimentos de R$ 1,6 bilhão previsto para este ano. Caso a execução orçamentária dos investimentos fosse regular durante o ano, pelo menos 50% dos recursos já deveriam ter sido executados. No ano passado, o percentual já era de 41% nos seis primeiros meses do ano. Até junho, a Infraero registrou 28,2 mil passageiros nos aeroportos que administra. Se o volume de recursos for dividido pela quantidade de embarques, apenas R$ 16,11 foram aplicados para cada passageiro que viajou este ano. No mesmo período do ano passado, o investido por passageiro havia sido de R$ 21,39. Com a baixa execução, apenas 6 das 24 iniciativas previstas para o ano tiveram execução superior a 50% nos primeiros quatro meses do ano. Dentre elas estão a manutenção dos sistemas de proteção ao voo e as adequações dos aeroportos internacionais de Manaus, Campinas (Viracopos) e de Curitiba (Afonso Pena). 
Além de 2014 ter sido um ano atípico nos investimentos da empresa e do ajuste fiscal de 2015, com as concessões dos principais aeroportos do País, ela teve de reavaliar o plano de negócios. Os cinco aeroportos já concedidos (Guarulhos, Brasília, Viracopos, Galeão e Confins) respondiam por 53% do faturamento da Infraero, o que gerava resultado superavitário para sustentar a operação dos demais aeroportos da rede, que atualmente conta com 60 aeroportos. Novas concessões Na segunda etapa de concessões, os investimentos previstos para o setor serão divididos entre os aeroportos de Porto Alegre (R$ 2,5 bilhões), Salvador (R$ 3 bilhões), Florianópolis (R$ 1,1 bilhão) e Fortaleza (R$ 1,8 bilhão). A previsão é que os leilões tenham início no primeiro trimestre de 2016. Neste ano, R$ 327,8 milhões estão autorizados para esses quatro aeroportos. O montante representa 15,2% do total de investimentos da Infraero em 2015. Porém, nos quatro primeiros meses do ano, apenas R$ 63 milhões foram aplicados. Em pior situação estão os aeroportos de Florianópolis e Fortaleza. Para o primeiro, a estatal possui R$ 105 milhões autorizados, mas apenas 6,3% (R$ 6,3 milhões) da verba foi aplicada em 2015. No caso de Fortaleza, somente 1,9% dos R$ 100 milhões dotados foram desembolsados. As obras, em ambos os casos, são de adequação dos aeroportos. A estatal explicou ao Contas Abertas que, em função do anúncio das novas concessões, a empresa deu início à avaliação dos investimentos que serão realizados nestes aeroportos até a entrega aos futuros concessionários. Melhores aeroportos O Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, São Paulo, é o terminal mais bem avaliado do Brasil, segundo pesquisa de satisfação do passageiro divulgada hoje (29) pela Secretaria de Aviação Civil. A pesquisa foi feita entre os meses de janeiro e março deste ano e ouviu 13.384 passageiros de voos domésticos e internacionais em 15 aeroportos, que respondem por 80% da movimentação em todo o país – Viracopos, Brasília, Galeão, Guarulhos, Confins, Natal, Congonhas, Fortaleza, Porto Alegre, Santos Dumont, Curitiba, Recife, Manaus, Salvador e Cuiabá. Os viajantes responderam a perguntas relacionadas a 48 quesitos, incluindo parâmetros usados em avaliações internacionais, como tempo de espera no check-in, oferta de transporte público e de táxi, restituição de bagagem e limpeza. O último colocado na pesquisa foi o aeroporto de Cuiabá, com nota 3,44, atrás do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, que obteve nota 3,84, do Galeão e do aeroporto de Salvador, ambos com 3,85, e de Confins, em Minas Gerais, com 3,88. Os dados mostram que 81% dos passageiros ouvidos consideraram os serviços bons ou muito bons, enquanto dez dos 15 aeroportos pesquisados alcançaram notas acima de 4 em uma escala de 1 a 5. A média dos aeroportos avaliados é 4,07. É a primeira vez, desde 2013, quando a pesquisa começou a ser feita, que a nota média dos terminais ultrapassou a nota 4. De acordo com a secretaria, o nível de confiança da pesquisa é 95% e a margem de erro, 5%.

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