CDL

menu

Clipping Diário - 19/07/2016

Publicado em 19/07/2016
Clipping Diário - 19/07/2016

Geral
 
  Fonte: Diário Catarinense
  Aneel sinaliza queda de 5% na tarifa residencial de energia Celesc
  A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) reforçou em nota técnica a tendência de queda para as tarifas da Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) nos preços praticados a partir de agosto. No parecer, realizado a partir de audiência pública de 11 de julho, a agência propõe queda de 5,07% para os consumidores residenciais (baixa tensão) e de 6,31% para as empresas (alta tensão, com efeito médio estimado em recuo na tarifa de 5,59%). De acordo com o presidente da Celesc, Cleverson Siewert, a audiência pública é uma das etapas do processo de revisão tarifária, mas ainda há outros procedimentos que precisam ser finalizados. Só no começo do próximo mês a concessionária deve ter o percentual definido. O reajuste será homologado em 22 de agosto, data que começa a valer. Conforme Siewert, no entanto, a tendência é de até 5% de queda. Entre os motivos para o alívio na tarifa elétrica em Santa Catarina estão a melhoria no quadro de energia hidrelétrica no país, com normalização das chuvas, e revisão de encargos por parte da Aneel. A queda no consumo, motivada por uma atividade econômica mais fraca, não tem relação direta com o cálculo, embora pressione resultados das distribuidoras no país. O processo faz parte do quarto ciclo de revisão tarifária periódica da Celesc Distribuição. A última aconteceu em 2012 e a próxima vai ocorrer em 2021. O objetivo é analisar o equilíbrio econômico-financeiro da concessão. A companhia tem 2,8 milhões de consumidores. Distribuição cresce 2,1%no segundo trimestre Ontem, a Celesc comunicou ao mercado o desempenho no segundo trimestre na distribuição. O consumo total de energia elétrica na área de concessão da companhia somou 5.839 GWh no segundo trimestre, um crescimento de 2,1% em comparação com o mesmo período de 2015. O mercado cativo apresentou redução de 1,8% no período. A classe residencial, que respondeu por 32,3%, apresentou aumento de 8,5%. O segmento industrial, que a cerca de 22,1% do total, teve queda de 16,7%. Na classe comercial, com 20,9% do mercado, houve queda de 1,6%.

Fonte: Diário Catarinense
  Como evitar filas nos aeroportos brasileiros após o início da fiscalização mais rigorosa
  O início da inspeção mais rigorosa para passageiros de voos domésticos às vésperas da Olimpíada gerou filas na manhã desta segunda-feira em alguns dos aeroportos de maior movimento do país, como Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e Congonhas, em São Paulo. No Salgado Filho, em Porto Alegre, houve registro de longa espera apenas antes das 6h. Ainda que a demora seja inevitável no balcão da companhia aérea ou no raio-x em razão do aumento do rigor na fiscalização, algumas medidas podem ajudar a agilizar o atendimento — ou pelo menos deixar mais confortável as horas no aeroporto. Além da recomendação básica de chegar com maior antecedência ao aeroporto (o pedido agora é para chegar duas horas antes para voos domésticos), uma dose extra de organização e mudança de postura pode tornar a viagem melhor. AGILIZE SUA VIAGEM ANTES DO CHECK-IN — Antes de sair de casa, verifique o status do voo em aplicativos ou no site da Infraero (infraero.gov.br/voo). Dessa forma, evita-se correr para o aeroporto e descobrir que o voo está atrasado ou foi cancelado.
— Tenha cuidado na hora de escolher a bagagem: observe as dimensões toleradas para mala de mão e, assim, evite de ser obrigado a despachar objetos e acessórios importantes. Se tiver como, pese a bagagem.
— Ao chegar no balcão de atendimento, tenha em mãos um documento válido, com foto, e os códigos da reserva. 
— O ideal é fazer o check-in antes de sair de casa. Hoje em dia, até por celular é possível emitir o ticket e escolher assento. Assim, você pulará a fila no balcão da companhia aérea para a etapa de despacho de bagagem. NA FILA DE RAIO-X — Quando estiver na fila de raio-x, antecipe-se ao pedido do atendente e já retire da bagagem equipamentos como notebooks e tablets. Também retire o relógio, o cinto ou outro acessório que possa travar sua passagem.
— Fique atento às restrições para levar líquidos e cosméticos nos voos. Procure separar os frascos quando estiver arrumando as malas, para evitar mais demora no atendimento e até a perda do produto. 
— Evite roupas largas demais: embora não sejam proibidas, elas podem chamar atenção para uma revista mais minuciosa. NA FILA DE EMBARQUE — Preste atenção na fila de embarque, para ver se está na linha correta e evitar ser mandado para outro grupo.
— Confira nos telões e preste atenção no sistema de som para atualizações do portão de embarque, que pode mudar minutos antes do horário marcado para acessar o avião. 
— Tenha em mãos o cartão de embarque para agilizar o atendimento quando chegar ao atendente. PENSE NO CONFORTO — Se tiver condições, viaje com roupas leves: tênis, calças de abrigo e apenas a roupa necessária no corpo. Ou seja, sem excesso de casacos.
— Procure despachar a bagagem e acessar a sala de embarque o quanto antes, vencendo de uma vez a fila de controle a estes espaços e a espera pelo raio-x. É menos preocupação em perder o voo ou ter de correr para pegar o avião. Fontes: empresas aéreas e Procons

Fonte: Diário Catarinense
  Especialistas sugerem integração e comunicação para pôr fim à crise na segurança
  Reforço na integração, comunicação e uma ação coordenada entre as partes são as principais recomendações dadas por especialistas ouvidos pelo Diário Catarinense para pôr fim à crise institucional entre a Polícia Militar e o Judiciário, no Estado. Na semana passada, um vídeo publicado pela Polícia Militar nas redes sociais sobre a suposta soltura de dois suspeitos de tentativa de latrocínio, em São José, gerou críticas e ataques dos dois lados. A Ordem dos Advogados do Brasil de Santa Catarina (OAB-SC) recomenda uma ação coordenada dos poderes constituídos. O presidente da comissão de Acesso à Justiça da entidade, José Sérgio da Silva Cristóvam, diz que as instituições envolvidas na segurança pública precisam entrar em consenso em seus atos. Cristóvam alerta que o objetivo não é trabalhar juntos, mas sim que um órgão entenda o papel do outro e o que cada instituição pode fazer diante da legislação. — Não me parece que as instituições estejam agindo mal. O que me parece é que efetivamente precisa ser melhorada essa relação mais coordenada para uma resposta mais efetiva à sociedade. Cristóvam reforça que a sociedade espera uma resposta para diminuir a sensação de insegurança. Mas ele alerta que para isso precisam ser observados os direitos dos envolvidos. O especialista em segurança pública e criminologia da Unisul Giovani de Paula afirma que a discussão atual entre Judiciário e a PM é "uma perda de energia". Para evitar esse tipo de situação, precisaria haver uma canal de comunicação entre as duas estruturas, que não necessariamente seria formal, o que diminuiria problemas como o atual, segundo o professor. Para ele, a legislação não é o problema. — Todas as estruturas perderam nesse contexto. E as três (PM, MP e Judiciário) são corresponsáveis por esse problema. Tem alguém distorcendo a interpretação das leis. As estruturas têm que se comunicar, não dá para cada um ficar no seu quadrado. Para o especialista, o momento é de prudência e as partes envolvidas têm de entender o seu papel sem entrar no mérito da outra: — Ninguém vai questionar uma ação policial bem feita, uma sentença bem feita. O que está acontecendo é que existem vícios e problemas que não estão bem explicados do ponto de vista jurídico. Esse conflito serviu para a gente perceber algumas vulnerabilidades. Presidente do Tribunal de Justiça se reúne com cúpula da segurança O presidente do Tribunal de Justiça (TJ), desembargador Torres Marques, se reuniu com a cúpula da segurança em seu gabinete na manhã desta segunda-feira em um encontro fechado para tratar da crise institucional. Participaram o secretário de SSP César Grubba, o comandante-geral da PM, coronel Paulo Henrique Hemm, o sub-comandante-geral da PM, coronel João Henrique Silva e o presidente da Associação dos Magistrados Catarinenses (AMC), juiz Odson Cardoso Filho. A assessoria do TJ divulgou que foi discutida a necessidade de manutenção do alto nível que sempre marcou e norteou as relações entre os respectivos órgãos. O segundo ponto relatado pela assessoria do TJ foi que a Associação dos Magistrados destacou a importância da compreensão mútua das funções de cada instituição, além da salutar prática do diálogo permanente como forma de superar dificuldades pontuais. Bastidores revelam pretensões da PM O Diário Catarinense apurou que a decisão de fazer o vídeo foi autorizada pelo comandante-geral da Polícia Militar, Paulo Henrique Hemm. O coronel teria, inclusive, o apoio da alta cúpula do governo. Internamente, comandos de batalhões aplaudiram o ato. Fonte ouvida pela reportagem afirma que a ação foi "unanimidade", principalmente entre os coronéis, que inclusive se colocaram à disposição de Hemm para apoiá-lo em atos oficiais. Uma das possibilidades sugeridas pelos coronéis é que todos fossem até o prédio do TJ no momento em que o comandante-geral se reunisse com o presidente do Judiciário estadual. Além de apoiarem simbolicamente, os comandantes se articular para seguir a mesma linha de ação e pensam em fazer novos vídeos mostrando casos em que suspeitos foram presos e depois soltos por decisão da Justiça. A reportagem apurou que a ação da PM catarinense busca voos ainda mais altos, ou seja, de repercussão nacional contra o que avaliam como sendo de impunidade. Por meio das redes sociais, há mobilização para que as polícias militares do Brasil sigam a atitude da PM/SC divulgando os casos de reincidência que configuram o chamado "secar gelo". Para os oficiais, a criminalidade ocorre não por inoperância das polícias, mas sim por não ter sequência o trabalho iniciado. No caso em questão, da tentativa de latrocínio em São José, o juiz Renato Guilherme Gomes Cunha garantiu que o autor dos disparos, Iago dos Santos, em nenhum momento foi solto como informou a PM. Segundo o magistrado, mesmo com a sua prisão em flagrante tendo sido considerada ilegal, Iago continuou preso por mandado de prisão anterior a esse fato mesmo. Na sexta-feira, ele teve prisão preventiva decretada em razão da tentativa de latrocínio. Ainda no fim de semana, a Associação dos Magistrados rebateu as críticas feitas pela corporação e oficiais. (Colaborou Diogo Vargas)

Fonte: Diário Catarinense
  Caixa financiará até 80% do valor de imóveis novos e até 70% dos usados
  A Caixa Econômica Federal anunciou nesta segunda-feira que as condições de financiamento habitacional para as operações com recurso de poupança, na instituição, serão alteradas a partir da próxima segunda-feira. No Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), o valor máximo de imóveis que podem ser financiados pelo banco passou de R$ 1,5 milhão para R$ 3 milhões. Além disso, as quotas de financiamento, no mesmo sistema, também serão alteradas. O percentual financiável também passará de 70% para 80% no caso de imóveis novos e de 60% para 70% no caso de usados. Nas operações contratadas com Interveniente Quitante, que são aquelas em que haverá quitação de financiamento com outra instituição financeira, a quota de financiamento passará de 50% para 70%.

Fonte: Notícias do Dia
  Audiência geral do Plano Diretor de Florianópolis rende 154 propostas de comunidades e entidades
  Na reta final da rediscussão do Plano Diretor de Florianópolis, a audiência pública geral, realizada na noite de segunda-feira no auditório da UFSC, reuniu mais de 408 pessoas, que entregaram 154 propostas até as 23h35, em mais de quatro horas de discussões. Vanessa Pereira, superintendente do Ipuf (Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis), apresentou as diretrizes gerais de mudanças da proposta que será encaminhada pelo executivo à Câmara de Vereadores. Propostas de entidades, representantes distritais e da população também foram apresentadas. Vanessa listou uma série de mudanças que o projeto da prefeitura de 2016 terá em comparação com o projeto apresentado em 2013. Parte destas alterações decorre das propostas encaminhadas nas 13 audiências distritais realizadas entre maio e junho por determinação judicial. O Ipuf recebeu 848 propostas das comunidades, sendo que 61% delas são pedidos pontuais de mudança de zoneamento, 14% são sobre sistema viário/mobilidade, 14% envolvem mudanças de ACI (Área Comunitária Institucional) ou AVL (Área Verde de Lazer), 12% dizem respeito a APP (Área de Preservação Permanente) e 12% a APL (Área de Preservação com uso Limitado). A superintendente também apresentou os dados de capacidade de suporte do município a partir de relatórios da Casan, Celesc e Comcap. Por recomendação do Ministério Público Federal, outras duas audiências ainda devem acontecer em 1º e 4 de agosto nos distritos Sede Ilha e Continente e, entre setembro e outubro, o Ipuf realiza as audiências finais do processo. Na próxima semana, o Núcleo Gestor deve decidir também sobre um pedido de moratória para que os alvarás de construções na cidade sejam paralisados até que o novo Plano Diretor seja aprovado. 

Algumas das propostas para o Plano Diretor de 2016 - Retirada da condição não edificante dos terrenos de marinha
- Revisão do conceito e de critérios das AUEs (Área de Urbanização Especial)
- Previsão de incentivos para a manutenção de Áreas de Preservação Permanente e Proteção Limitada.
- Unificar os sobrezoneamentos de restrição ambiental
- Revisar os critérios para a aplicação da outorga onerosa
- Revisão das áreas rurais
- Revisão das Áreas de Conflito Ambiental e Urbano
- Previsão de gatilhos para construção civil diretamente relacionados à capacidade de suporte do município
- Revisão dos mapas de demarcação de APP, APL e das Unidades de Conservação
- Criação do Conselho Distrital

Fonte: Notícias do Dia
  Emaranhado de fios traz problemas e polui visualmente o Centro de Florianópolis
  Os postes de iluminação pública da Celesc suportam muito mais do que apenas os cabos de energia elétrica. Empresas de telefonia, de TV a cabo, de internet, entre outras, sobrecarregam as estruturas no Centro de Florianópolis. O problema é que uma parte é de fiação clandestina, sem a autorização da companhia de energia elétrica. Somente na esquina das ruas Tiradentes e Nunes Machado, moradores e comerciantes sofrem com o corte de fornecimento de diversos serviços pela altura dos fios. O porteiro André Luiz Silva trabalha em um edifício da rua Nunes Machado e presenciou há duas semanas a carroceria de um caminhão derrubar os cabos. “A cada dois meses, em média, tem um problema na rede. Quando não é uma ventania é um caminhão que bate na fiação. Já tivemos casos em que o serviço de telefonia levou dois dias para voltar ao normal”, contou. A Celesc tem dois tipos de rede, aérea e subterrânea. A primeira é utilizada em mais de 90% das situações. Apesar de ter um custo menor, a rede aérea apresenta problemas com frequência. A maior parte em virtude da condição climática, galhos de árvores e objetos lançados contra os fios. A solução seria a implantação de uma rede subterrânea. Segundo o gerente da divisão técnica da Celesc na Grande Florianópolis, engenheiro Adriano Luz, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) considera que a rede subterrânea é apenas para fins estéticos e, por isso, as concessionárias não podem fazer esse investimento. “Da região do Teatro Álvaro de Carvalho até a Casas da &AacuAacute;gua [rua Francisco Tolentino), as residências e os comércios são atendidos pela rede subterrânea através das câmaras submersíveis e das câmaras semi-enterradas, mas elas só foram construídas pelas parcerias com os governos municipal e estadual. O mesmo aconteceu em Jurerê com o patrocínio da iniciativa privada”, explicou. A rede subterrânea chega a custar 15 vezes mais do que a instalação da rede aérea. Em compensação, necessita de manutenção preventiva e, por isso, quase não apresenta problemas. ”A rede subterrânea é mais confiável e utilizada onde existe uma grande demanda da carga de energia elétrica”, disse o eletricista da Celesc Jorge Jacques, 38. Projeto para ampliação da rede subterrânea espera recurso A solução para o emaranhado de fios no Centro Histórico de Florianópolis, da região da praça 15 até a avenida Hercílio Luz, está no projeto elaborado pelo Ipuf (Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis). Mas ele esbarrou na redução da receita do governo do Estado. Para o engenheiro Adriano Luz, da Celesc, a rede subterrânea é a maneira de resolver o problema da fiação na região. O engenheiro Américo Pescador, da Secretaria de Obras da Capital, defende a mudança da legislação da Aneel. “A rede subterrânea é uma necessidade para a prestação de serviço e não uma questão estética. A legislação precisa mudar. O nosso projeto seria viabilizado pela receita do ICMS, em um convênio envolvendo o governo do Estado, a Celesc e a prefeitura. Estamos aguardando uma fonte financeira”, disse. Fiação clandestina provoca até acidente de trânsito Mais do que a sobrecarga dos fios em um poste, são as redes clandestinas. Cada empresa que precisa utilizar os postes deve pedir autorização à Celesc. A companhia avalia a disponibilidade e libera a utilização ou não, mas algumas empresas ampliam as redes aleatoriamente. O excesso de fios ou a instalação inadequada pode provocar até acidentes de trânsito. O gerente da divisão técnica da Celesc, Adriano Luz, informou que não pode sair por aí cortando as ligações. ”Precisamos avaliar cada caso. Não posso cortar uma rede, que pode ser da polícia ou de um hospital ou clínica de saúde. É preciso ter cautela, mas a população pode ajudar ligando para a Celesc e comunicando possíveis irregularidades”, afirmou. Quando a Celesc é notificada, uma equipe vai ao local e confirma se a ligação tem liberação. Caso não tenha, a empresa é notificada para providenciar reparo ou regularização. “Se a empresa não se manifestar, a fiação é retirada”, explicou Luz. Como denunciar: 0800 480 120

Fonte: Notícias do Dia
  Artistas lamentam o cancelamento do Festival Isnard Azevedo, que chegaria aos 23 anos
  Mesmo não sendo surpresa para muitos, houve grande repercussão nas redes sociais quanto ao cancelamento do 23º Floripa Teatro – Festival Isnard Azevedo, que aconteceria em outubro. No ano passado, 31 espaços receberam as 85 sessões teatrais apresentadas por 47 grupos e coletivos de sete estados do Brasil e três internacionais, além das 19 ações formativas que compuseram a grade de programação. De acordo com André Calibrina, presidente da FCFFC (Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes), a situação já estava prevista em razão da situação econômica em que se encontra o país. Segundo ele, o festival foi levado até onde dava, mas este ano não será possível. Nas redes sociais, produtores comentam sobre inscrever o festival no Programa de Transferência do Funcultural para Pessoas Físicas, lembrando que o FAM (Florianópolis Audiovisual Mercosul) e a Mostra de Cinema Infantil adquiriram verba por esse caminho para serem realizados. Calibrina, que chegou em maio à FCFFC, diz que poderá haver improbidade administrativa por esse meio e convida os produtores a irem até a fundação e sugerirem ideias. Sulanger Bavaresco, organizadora e criadora do Isnard, via a importância do evento tanto para a divulgação e projeção da produção teatral local quanto na oportunidade de espaço de fruição da arte teatral para público de todas as idades e camadas sociais. “Lamento de verdade a nãatilde;o realização do festival e no momento os esforços estão direcionados na manutenção do mesmo na programação da Fundação para 2017”, diz. A atriz e produtora cultural da Cia La Vaca, Milena Moraes, lembra que na edição do ano passado já houve cortes nos investimentos, e os salários dos artistas foram pagos com atraso. Porém, lembra que o evento é fundamental como instrumento de fomento e difusão da produção local. “Há cerca de duas edições o Isnard tem trazido programadores e curadores para a cidade no período do festival e promovido rodas de negócios, onde grupos locais têm a possibilidade de, através de agendamento, mostrar um pouco de sua produção, entregar material ou, até mesmo, de aproveitar a estada dos curadores para promover apresentações de espetáculos que não estejam na programação. A partir dessa dinâmica vários espetáculos estiveram em festivais importantes no circuito nacional, como o Filo (Festival Internacional de Teatro de Londrina), Fit BH (Festival Internacional de Teatro de Belo Horizonte), Festival Internacional de Teatro de Rua de Porto Alegre e o Cena Contemporânea, de Brasília”, acrescenta Milena. Festivais de outros Estados manifestaram apoio FFCFC e descontentamento pela não realização. Com a confirmação, a classe artística de Florianópolis deve criar ações em breve. Segundo Fabiana Lazzari, atriz, produtora e integrante do setorial de teatro, todos tem consciência da atual situação do país, mas existe uma batalha especial quanto à cultura local e ao apoio dado por Florianópolis aos artistas, visto que o Fundo Municipal de Cultura não é repassado desde 2012. “Ficamos muito tristes e indignados, porque vários desdobramentos acontecem a partir do festival. Já era algo esperado todos os anos, mas não vamos desistir e estamos aí para unir forças e ir para frente. Tudo que tem acontecido na cultura é pela mobilização artística”, afirma Fabiana. Processo de sucateamento Para Barbara Biscaro, conselheira da Setorial de Teatro do Município, o cancelamento é parte de um processo de sucateamento da cultura. “Para enfraquecer o setor que geralmente coloca a boca no trombone”, acrescenta. Ela lembra também que hoje a Capital investe em cultura menos do que cidades como Balneário Camboriú. “Acabei de vir de um festival em Blumenau em que todos os artistas e peças fizeram manifestos. As ruas foram tomadas com voz mais crítica ao golpe. O cancelamento para mim é só a cereja do bolo para evitar tudo isso”, diz. Wanderleia Will, atriz reconhecida pelo personagem Dona Bilica, também lamenta a notícia, e aponta o caso como um descaso da prefeitura com a cultura. “O Isnard Azevedo tem uma história, é consagrado. Várias companhias esperam por ele todos os anos para se inscreverem. Nos últimos dois anos estavam tendo um trabalho muito bom com os curadores de fora também”, diz. No ano passado, com a saída do “Cena Universitária” como evento paralelo ao Isnard, chegou o “Brecha”, organizado por Camila Petersen com o intuito de receber grupos com menos de cinco anos, que já saíram da universidade mas não tem espaço para se apresentar. Segundo a produtora, é possível entender a decisão, porém entristece por tanto trabalho envolvido e a falta de apoio da Capital ao teatro. “Estamos conversando com possíveis parceiros da cidade para transformar o “Brecha” em algo independente. Estamos vislumbrando possibilidade de patrocínio, financiamento coletivo, esgotando as possibilidades para fazer acontecer”, revela Camila.

Fonte: Meio e Mensagem
  Consumidores brasileiros freiam compra por impulso
  A maioria dos consumidores brasileiros reflete antes de fazer uma compra por impulso. De acordo com um levantamento feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) com 600 consumidores em 26 capitais, 82,9% garantem que quando sentem vontade de comprar um produto perguntam a si mesmos se realmente precisam e, caso contrário, preferem não comprar. No ano passado, o índice era de 75,3%. O estudo identificou, no entanto, que apenas três em cada dez brasileiros são conscientes. Apesar de ter apresentado melhora, o aumento do indicador foi discreto em relação a 2015. “O consumidor brasileiro ainda possui desempenho abaixo do que é considerado ideal, representando um consumidor em transição. Assim como em 2015, os entrevistados associam mais frequentemente o consumo consciente com atitudes relacionadas apenas a aspectos financeiros, ficando em um segundo plano as esferas ambientais e sociais”, explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. Para elaborar o indicador, foi realizada uma pesquisa para investigar os hábitos, atitudes e comportamentos que fazem parte da rotina dos brasileiros. As questões permearam as três dimensões que compõem o conceito de consumo consciente, e todas elas obtiveram resultados abaixo do desempenho ideal de 80%: práticas ambientais (72,5%), práticas financeiras (73,8%) e práticas sociais (70,6%). “À primeira vista, este poderia ser um sinal de que o brasileiro está caminhando em direção a hábitos de consumo mais racionais, mas não se pode deixar de relacionar esses dados ao contexto econômico recessivo atual do país. O crescimento dos níveis de desemprego, inflação alta e as incertezas em relação ao futuro do país fazem com que o consumidor adote uma postura mais precavida em relação a suas finanças”, afirma Kawauti. Para a economista, por um lado o consumidor age com maior cautela nas compras e toma mais atitudes para economizar, no sentido de fazer seu orçamento render mais; por outro, ele parece mais pressionado a resistir às compras sem planejamento, pois entende que esse comportamento se torna ainda mais arriscado em tempos de crise. Entre as atitudes mais praticadas estão a de doar ou trocar produtos que não precisa mais antes de jogar fora (87,1%), não usar carro para ir a qualquer lugar (76,3%) e evitar imprimir papeis para evitar gastos e cuidar do meio ambiente (75,6%). A preferência pelo álcool em detrimento da gasolina, além de ser a prática menos frequente, foi a única a apresentar queda significativa – de 41,4% em 2015 para 32,6% em 2016.

galeria de imagens

Compartilhar: