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Clipping Diário - 19/05/2015

Publicado em 19/05/2015
Clipping Diário - 19/05/2015

Fonte: Diário Catarinense - Estela Benetti - 19/05 Rombo com doenças no trabalho O número que mais chamou a atenção no congresso mundial sobre saúde no trabalho, o Global Healthy Workplace, que acontece no Costão do Santinho, em Florianópolis, é o do custo dos problemas de saúde do trabalhador brasileiro, incluindo afastamentos permanentes e temporários pagos pelo INSS e o Fator Acidentário de Prevenção (FAP) cobrado das empresas. O total soma quase R$ 140 bilhões. Segundo o diretor da área de saúde da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Rafael Lucchesi, o INSS orçou para este ano R$ 70 bilhões para custear afastamentos temporários e permanentes. Além disso, as empresas gastam mais R$ 69,4 bilhões (US$ 23 bilhões) com custos do FAP relativos a acidentes por falta de condições de trabalho seguro, que são repassados pelo INSS. Esses custos, em parte, são retroativos.Segundo Lucchesi, o país precisa melhorar o marco legal sobre o assunto e, também, promover uma cultura de trabalho saudável nas empresas.
Fonte: Diário Catarinense - 19/05 Funcionários do transporte coletivo da Capital discutem nova paralisação dos ônibus esta semana Sindicato garante serviço normal nesta terça-feira, mas acredita em interrupção a partir de quarta Funcionários do transporte coletivo de Florianópolis se reúnem nesta terça-feira para discutir a possibilidade de uma nova paralisação dos ônibus da Capital, que pode ocorrer a partir da quarta-feira. Segundo o secretário de Comunicação e Imprensa do Sindicato do Trabalhadores do Transporte Urbano (Sintraturb), Dionísio Linder, a população será avisada com antecedência caso a paralisação seja confirmada. — Nesta terça, a assembleia ocorre em três horários: 9h, 15h e 19h, portanto o transporte funciona normalmente. Dependendo das decisões tomadas no final do dia, na quarta o serviço já pode ser interrompido, mas avisaremos. Prefeitura de Florianópolis deverá esclarecer aumento da tarifa de ônibus ao Tribunal de Contas do Estado Linder afirma que a categoria segue com as mesmas reivindicações que motivaram a última paralisação, em 15 de abril, como a manutenção dos postos de trabalho dos cobradores, reajuste real dos salários, melhoria no plano de saúde e aumento do vale-refeição. Por telefone, a assessoria de comunicação da Secretaria de Mobilidade Urbana de Florianópolis disse que a Prefeitura só irá se pronunciar após a realização da assembleia do Sintraturb. O órgão também salientou que o sindicato deve avisar sobre a greve com no mínimo três dias de antecedência para que o poder público possa providenciar ações que minimizem os impactos da paralisação à comunidade. Ainda informaram que já estão avaliando a possibilidade de oferecer transporte alternativo com vans aos usuários em caso de decisão pela greve. Já o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Passageiros da Grande Florianópolis (Setuf), Waldir Gomes da Silva, diz que respeita a mobilização do Sintraturb, mas lembra que é impossível chegar a uma decisão agora sobre a questão dos cobradores. — A situação está sub júdice, ou seja, a cláusula sobre os postos de trabalho dos cobradores está em julgamento no Tribunal Superior do Trabalho. Até lá, não temos como negociar nada. Não somos nós quem vamos decidir sobre isso — defende.
Fonte: Diário Catarinense - 19/05 Dalírio Beber toma posse como senador nesta terça-feira em Brasília Ato protocolar acontece por volta das 16h durante a sessão ordinária do Senado O advogado e empresário de Blumenau, Dalírio Beber (PSDB), assume nesta terça-feira a cadeira no Senado para completar o mandato do senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB), morto no último dia 10. Beber é o primeiro suplente de Luiz Henrique, eleito em 2010. O ato protocolar acontece por volta das 16h durante a sessão ordinária do Senado, que começa às 14h. O novo senador será chamado para fazer o juramento, receber a posse e, na sequência, terá prosseguimento a sessão. Beber viaja para Brasília hoje pela manhã e deve chegar à capital federal por volta das 11h30min. Será recebido pelas lideranças do PSDB. Ele viaja acompanhado pelo afilhado político, o prefeito de Blumenau, Napoleão Bernardes (PSDB). Ambos devem participar de uma reunião da bancada do partido, que ocorre antes da sessão ordinária, com a participação de Aécio Neves, José Serra, Aloysio Nunes e Paulo Bauer. Beber tem reiterado publicamente que vai continuar defendendo as bandeiras de Luiz Henrique da Silveira, com quem teve uma convivência muito próxima e ideais comuns, além de se posicionar com as bandeiras do seu próprio partido. Natural de Massaranduba, Dalírio Beber tem 66 anos, é presidente de honra do PSDB em Santa Catarina e presidiu a Companhia Catarinense de Água e Saneamento (Casan) durante o primeiro mandato de Raimundo Colombo (2011 - 2014). Nesta segunda-feira, Beber e Bernardes participaram, junto com o governador o Estado, Raimundo Colombo, do evento de posse da nova diretoria da Associação Empresarial de Blumenau (Acib).
Fonte: G1 - 19/05 Em greve, servidores de Florianópolis rejeitam proposta e fazem passeata Paralisação continuará por tempo indeterminado, segundo sindicato. Secretaria recebeu grevistas e nova negociação deve ser marcada. Em assembleia na tarde desta segunda-feira (18), os servidores em greve de Florianópolis rejeitaram a proposta da prefeitura apresentada na sexta (16). O Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis (Sintrasem) informou que a categoria segue parada por tempo indeterminado. A prefeitura está avaliando a possibilidade de uma nova mesa de negociações, informou a Secretaria de Administração. Por cerca de duas horas, os servidores em greve desde a última quinta (14), discutiram as propostas. "Nós reconhecemos que melhorou em algumas cláusulas", afirmou o presidente do Sintrasem, Alex Santos, citando a proposta de aumento médio de 11% no vale-alimentação. Porém, os servidores não aceitaram outras cláusulas apresentadas, como a implementação de 20% do Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos do Quadro Civil, quando o sindicato reivindica 30%. Além disso, foi proposto reajuste salarial de 6%, quando os trabalhadores pedem 8%. Os servidores esperam uma resposta sobre a equiparação do tempo destinado ao planejamento de aulas, para os trabalhadores da educação. Após a assembleia, realizada no Centro da capital, os servidores fizeram uma passeata até a Secretaria de Administração e protocolaram a resposta da categoria, pedindo uma abertura de mesa de negociações.
Conforme a Secretaria, os servidores foram recebidos pelo secretário-adjunto da pasta, Ivan Grave, pois o secretário estava em reunião. Ainda nesta segunda, seria marcada uma nova mesa de negociações.
O secretário de Administração, Gustavo Miroski, afirmou que a proposta apresentada pela prefeitura na sexta impacta o orçamento do executivo em R$ 54 milhões por ano.
Adesão
Pelos números do Sintrasem, nesta segunda a adesão dos servidores ao movimento estava em 95% na área de educação, 75% na saúde, 70% na assistência social e 60% na área de obras. A Secretaria de Administração informou que, em média, de 45% a 50% dos servidores estão parados. A prefeitura tem cerca de 9 mil servidores ativos. Os principais serviços prejudicados, conforme a Secretaria, são ensino infantil, enfermagem e a área de odontologia. No primeiro dia de paralisação, 48% das escolas estavam sem atendimento, 18% funcionavam parcialmente e 34% estavam atendendo normalmente. Consultas médicas de urgência eram mantidas em 77,55% dos postos de saúde. Confira abaixo a relação dos serviços mantidos: Consultas médicas de urgência mantidas em 24 centros de saúde – 48,9% (Agronômica, Prainha, Balneário, Capoeiras, Estreito, Monte Cristo, Vila Aparecida, Costa da Lagoa, Córrego Grande, João Paulo, Pantanal, Saco Grande, Canasvieiras, Ingleses, Rio Vermelho, Santinho, Santo Antônio de Lisboa, Cargem Grande, Vargem Pequena, Caieira, Campeche, Carianos, Costeira do Pirajubaé, Morro das Pedras). Campanha de Vacinação contra a Gripe mantida em 21 centros de saúde – 42,8% (Centro, Abraão, Capoeiras, Vila Aparecida, Barra da Lagoa, Costa da Lagoa, Itacorubi, João Paulo, Saco Grande, Cachoeira do Bom Jesus, Ponta das Canas, Rio Vermelho, Vargem Grande e Vargem Pequena, Armação, Campeche, Carianos, Costeira, Morro das Pedras, Pântano do Sul, Rio Tavares e Tapera). Média Complexidade UPA Norte: serviços mantidos.
UPA Sul: serviços mantidos.
Samu: serviços mantidos.
Policlínica Continente: serviços mantidos, exceto Raio X e odontologia. Farmácia funcionando das 8 às 12h.
Policlínica Centro: serviços mantidos. Farmácia funcionando das 8 às 12h.
Policlínica Norte: serviços mantidos, exceto farmácia.
Policlínica Sul: serviços mantidos, exceto administrativos, técnicos, farmácia, fisioterapia e fonoaudiologia.
CAPS Ponta do Coral: apenas acolhimento na recepção, serviço parcial.
CAPS Infantil: serviços mantidos.
CAPS Ad Ilha: apenas acolhimento na recepção, serviço parcial.
CAPS Ad Continente: apenas acolhimento na recepção, serviço parcial
Fonte: G1 - 19/05 SC tem menos da metade das vacinas contra a gripe aplicadas Campanha termina na próxima sexta (22), mas estado estuda prorrogá-la. Em Florianópolis, greve de servidores municipais atinge postos de saúde. A Secretaria de Estado da Saúde estuda prorrogar a vacinação contra a gripe em Santa Catarina. A campanha nacional está prevista para terminar nesta sexta (22), mas até agora pouco mais de meio milhão de pessoas tomou a vacina. Isso não significa nem metade das pessoas que estão nos chamados grupos prioritários - como gestantes e crianças. Em Florianópolis, a campanha tem sido afetada pela greve dos servidores municipais iniciada na última quinta-feira (14). Dos 49 centros de saúde da capital, só metade esta atendendo. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde informou nesta segunda-feira (18) ao G1, 42% dos postos estão oferecendo as vacinas. Até esta segunda, 45.674 pessoas haviam sido vacinadas na Capital – a meta é alcançar 120 mil doses aplicadas. A capital tem um dos índices mais baixos de imunizações do estado – 45% dos grupos prioritários tomaram a vacina. Na região de Joinville, o índice chega a 40%. O Vale do Itajaí registra até agora maior cobertura, com 58% das pessoas já imunizadas, seguido pelo Sul do estado, com 57%, e pela região de Chapecó, com 53% de cobertura. “A gente precisa que as pessoas procurem os postos de saúde. A campanha oficialmente acaba na sexta-feira. Depois disso, as vacinas são recolhidas pelo Ministério da Saúde”, diz Ana Cristina Vidor, gerente de imunização da Secretaria Municipal da Saúde. A campanha, que começou na segunda-feira (4), tem a meta de vacinar 80% dos 1.590.852 catarinenses que compõem a população-alvo da vacinação. Público-alvo Devem se vacinar crianças que tenham de 6 meses a menos de 5 anos, gestantes, mulheres em até 45 dias após o parto, pessoas com 60 anos ou mais, profissionais da saúde, indígenas, pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional. Vacina A vacina protege contra três tipos de vírus influenza: A (H1N1), A (H3N2) e B. Neste ano, até o dia 28 de abril, foram confirmados três casos de Influenza no estado, sendo dois pelo vírus A (H3N2) (Araranguá e Jaraguá do Sul) e um pelo vírus B (Florianópolis). Prevenção contra a gripe De acordo com a Dive, as pessoas podem tomar as seguintes medidas para evitar a doença: - Lavar e higienizar as mãos com frequência, principalmente antes de consumir qualquer alimento;
- Ao tossir ou espirrar, proteja o rosto com um lenço ou o antebraço;
- Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
- Higienizar as mãos após tossir ou espirrar;
- Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
- Manter os ambientes bem ventilados;
- Evitar contato próximo a pessoas que apresentem sintomas de gripe.
Fonte: CDNL via SPC Brasil - 19/05 69% dos consumidores já compraram réplicas ou produtos falsificados, mostra SPC Brasil Preço mais baixo é justificativa para 59% dos consumidores. Praticamente metade dos usuários de produtos não originais esconde a compra Esbanjar uma camisa ou celular com marca famosa é um hábito antigo de pessoas de todas as classes sociais e idades. Porém, quando o produto é falsificado ou uma réplica, a satisfação pode dar lugar ao constrangimento. É o que mostra um estudo inédito realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pelo portal Meu Bolso Feliz que buscou entender como funciona o mercado de réplicas e falsificados no Brasil e os motivos que levam o consumidor a esse tipo de compra. A pesquisa revela que 69% dos brasileiros já compraram produtos não originais, principalmente roupas (39%), calçados (22%) e eletrônicos (17%).Em números absolutos, isso representa que 45,3 milhões de pessoas já adquiriram réplicas ou produtos falsificados. Os itens mais comercializados são roupas, acessórios e calçados, e o público que mais compra é jovem, pertence à classe C e possui menor escolaridade.Foi identificado na pesquisa que praticamente metade (49%) dos usuários de produtos não originais esconde a realidade da compra - principalmente pessoas até 55 anos, pertencentes à classe C e de menor escolaridade.
Desses, 24% ficariam muito constrangidas caso alguém descobrisse. Preço mais baixo dos falsificados facilita acesso a piratariaDe acordo com os dados levantados, a principal justificativa para a compra é o preço mais baixo. Segundo a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o valor bem inferior ao de um produto original é o que facilita o acesso de pessoas com ao universo do luxo. A pesquisa revela: oito em cada dez consumidores de falsificados ou réplicas (83%) comprariam os produtos originais, se pudessem."Para quem tem recursos financeiros inferiores aos valores dos produtos de luxo, a compra de falsificados é um dos mecanismos encontrados para inserir-se no mercado de marcas famosas", diz a especialista. "A compra expressa o desejo de adquirir status, diferenciar-se dos outros, e sentir-se como parte de um grupo 'exclusivo' de pessoas", explica. 48% dos compradores já foram enganados na hora da compraSegundo a pesquisa do SPC Brasil, 48% dos entrevistados já foram enganados sobre a legitimidade dos produtos na hora da compra. "Entre réplicas e falsificados, muitas vezes é difícil diferenciar os produtos do original. Isso facilita a enganação por parte dos vendedores", explica Kawauti. "O ambiente da compra pode ser um importante fator para o consumidor se atentar. Independentemente se for em uma loja de rua, shopping popular ou supermercados, é válido reparar na qualidade do produto e informações da marca que visam diferenciar o verdadeiro do falso."Cerca de 40% dos consumidores disseram não perceber as diferenças entre as réplicas e os produtos piratas, ainda que 43% acreditem que as réplicas têm qualidade superior. Quando se observa a opinião dos que não compram produtos não originais, 63% afirmam que esses itens não possuem a mesma qualidade. Porém, apenas uma em cada dez pessoas (12%) cita motivos éticos para evitar a compra de falsificados, ao dizer que não quer financiar o mercado ilegal. Comércio ilegal representa prejuízo para a economiaSegundo o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, além da discussão sobre qualidade ou constrangimento do consumidor, a compra e venda de produtos não originais envolve problemas e discussões muito maiores. "O comércio de itens falsificados definitivamente representa um prejuízo para a economia do país e graves riscos para a saúde e o meio ambiente, uma vez que os produtos não passam pelas restrições do controle de qualidade impostas ao mercado legal da indústria", afirma.O presidente afirma, ainda, que frequentemente a fabricação de falsificados está inserida em um contexto de exploração da mão de obra, com baixíssimas remunerações e péssimas condições de trabalho. "Esse mercado pode servir para financiar uma série de outras atividades criminosas", alerta Pellizzaro. Estima-se que o mercado perca 30 bilhões de reais com a venda ilegal de produtos piratas, considerando apenas 13 segmentos da indústria, segundo o Fórum Nacional de Combate à Pirataria.
Esbanjar uma camisa ou celular com marca famosa é um hábito antigo de pessoas de todas as classes sociais e idades. Porém, quando o produto é falsificado ou uma réplica, a satisfação pode dar lugar ao constrangimento. É o que mostra um estudo inédito realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pelo portal Meu Bolso Feliz que buscou entender como funciona o mercado de réplicas e falsificados no Brasil e os motivos que levam o consumidor a esse tipo de compra. A pesquisa revela que 69% dos brasileiros já compraram produtos não originais, principalmente roupas (39%), calçados (22%) e eletrônicos (17%). Em números absolutos, isso representa que 45,3 milhões de pessoas já adquiriram réplicas ou produtos falsificados. Os itens mais comercializados são roupas, acessórios e calçados, e o público que mais compra é jovem, pertence à classe C e possui menor escolaridade. Foi identificado na pesquisa que praticamente metade (49%) dos usuários de produtos não originais esconde a realidade da compra - principalmente pessoas até 55 anos, pertencentes à classe C e de menor escolaridade. Desses, 24% ficariam muito constrangidas caso alguém descobrisse. Preço mais baixo dos falsificados facilita acesso a pirataria De acordo com os dados levantados, a principal justificativa para a compra é o preço mais baixo. Segundo a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o valor bem inferior ao de um produto original é o que facilita o acesso de pessoas com ao universo do luxo. A pesquisa revela: oito em cada dez consumidores de falsificados ou réplicas (83%) comprariam os produtos originais, se pudessem. "Para quem tem recursos financeiros inferiores aos valores dos produtos de luxo, a compra de falsificados é um dos mecanismos encontrados para inserir-se no mercado de marcas famosas", diz a especialista. "A compra expressa o desejo de adquirir status, diferenciar-se dos outros, e sentir-se como parte de um grupo 'exclusivo' de pessoas", explica. 48% dos compradores já foram enganados na hora da compra Segundo a pesquisa do SPC Brasil, 48% dos entrevistados já foram enganados sobre a legitimidade dos produtos na hora da compra. "Entre réplicas e falsificados, muitas vezes é difícil diferenciar os produtos do original. Isso facilita a enganação por parte dos vendedores", explica Kawauti. "O ambiente da compra pode ser um importante fator para o consumidor se atentar. Independentemente se for em uma loja de rua, shopping popular ou supermercados, é válido reparar na qualidade do produto e informações da marca que visam diferenciar o verdadeiro do falso." Cerca de 40% dos consumidores disseram não perceber as diferenças entre as réplicas e os produtos piratas, ainda que 43% acreditem que as réplicas têm qualidade superior. Quando se observa a opinião dos que não compram produtos não originais, 63% afirmam que esses itens não possuem a mesma qualidade. Porém, apenas uma em cada dez pessoas (12%) cita motivos éticos para evitar a compra de falsificados, ao dizer que não quer financiar o mercado ilegal. Comércio ilegal representa prejuízo para a economia Segundo o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, além da discussão sobre qualidade ou constrangimento do consumidor, a compra e venda de produtos não originais envolve problemas e discussões muito maiores. "O comércio de itens falsificados definitivamente representa um prejuízo para a economia do país e graves riscos para a saúde e o meio ambiente, uma vez que os produtos não passam pelas restrições do controle de qualidade impostas ao mercado legal da indústria", afirma. O presidente afirma, ainda, que frequentemente a fabricação de falsificados está inserida em um contexto de exploração da mão de obra, com baixíssimas remunerações e péssimas condições de trabalho. "Esse mercado pode servir para financiar uma série de outras atividades criminosas", alerta Pellizzaro. Estima-se que o mercado perca 30 bilhões de reais com a venda ilegal de produtos piratas, considerando apenas 13 segmentos da indústria, segundo o Fórum Nacional de Combate à Pirataria.
Fonte: SPC Brasil - 19/05 Número de empresas com contas em atraso cresce 7,46% em abril Dívidas com vencimentos de até 90 dias têm maior alta O volume de empresas com dívidas atrasadas registrou nova alta no último mês de abril. De acordo com o indicador calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), a quantidade de empresas inadimplentes apresentou crescimento de 7,46% em abril de 2015 na comparação com o mesmo mês do ano passado. Foi a terceira aceleração consecutiva no ano - em janeiro, a alta havia sido de 5,89% na base anual. Já na passagem de março de 2015 para abril do mesmo ano, sem ajuste sazonal, houve crescimento de 1,82% na quantidade de pessoas jurídicas inadimplentes. Além do aumento no número de empresas inadimplentes, a aceleração atingiu também a variação da quantidade de dívidas em atraso em nome de pessoas jurídicas: 7,01% a mais em abril deste ano, em relação a abril do ano passado, depois de atingir, em janeiro de 2015, o menor valor da série histórica (3,49%). Na comparação mensal, isto é, entre abril de 2015 e março do mesmo ano, as dívidas com vencimento mais recente - atrasadas no período de até 90 dias - apresentaram crescimento de 9,51%, a maior alta para os meses de abril desde 2010. Na opinião dos economistas do SPC Brasil, o dado demonstra que nos últimos meses os empresários brasileiros passaram a enfrentar um cenário mais adverso para pagamento de dívidas. A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, esclarece que a dificuldade dos empresários em manter os compromissos financeiros em dia está relacionada à atual conjuntura econômica de baixo crescimento, quedas da produção industrial, além de inflação e juros em patamares elevados. "O resultado reflete o cenário econômico adverso de menor dinamismo da economia e maior restrição ao crédito, fatores que afetam a capacidade de pagamento tanto das famílias como das empresas", explica a economista. Comércio concentra quase a metade das dívidas não pagas No mês de abril, todos os ramos da economia apresentaram crescimento no número de empresas inadimplentes. A abertura do indicador por segmento revela que o setor de serviços, composto principalmente por bancos e financeiras, foi o que apresentou maior crescimento: alta de 11,83% na comparação entre abril de 2015 contra o mesmo mês do ano passado. A segunda maior alta ficou por conta das indústrias (8,36%), seguida pelos comerciantes (6,72%) e também pelas empresas que formam o ramo da agricultura (6,52%). O setor do comércio concentra sozinho quase a metade (49,48%) do total de empresas que devem a outras empresas jurídicas. Dentre os setores credores, ou seja, aqueles que deixaram de receber os valores que lhes são devidos, o segmento de serviços, que engloba bancos e financeiras - instituições responsáveis por conceder empréstimos e linhas de financiamento -, é quem mais se destaca, concentrando 70,85% de todas as dívidas no Brasil. Sudeste lidera inadimplência O Sudeste, responsável pela principal fatia do PIB nacional, é a região que concentra a maior parte das pessoas jurídicas inadimplentes (43,58%), seguido pelo Nordeste (19,38%) e pelo Sul (16,99%). Os economistas do SPC Brasil esclarecem que a posição de destaque do Nordeste no ranking da inadimplência das empresas se explica pelo fato de a região ter crescido de modo muito acelerado nos últimos anos, com muitas empresas lidando ainda recentemente com os novos instrumentos de financiamento. O maior crescimento no número de empresas inadimplentes também foi registrado pelo Sudeste, onde a quantidade de devedores aumentou 7,73%, seguido pelo Nordeste, cuja alta anual foi de 7,30%. O avanço menos expressivo ficou por conta do Sul, cuja variação apresentada no período foi de 2,79%. As regiões Centro-Oeste e Norte apresentaram crescimento de 4,11% e 3,88%, respectivamente, na quantidade de empresas que não honraram compromissos financeiros.
Fonte: Economia Sc - 19/05 Demanda do consumidor por crédito tem dupla queda De acordo com o Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito, a quantidade de pessoas que buscou crédito recuou 12,2% em abril/15 frente ao mês imediatamente anterior. Também na comparação interanual, isto é, com relação a abril/14, houve retração de 0,5% na busca do consumidor por crédito. Ou seja, foi uma retração dupla: na comparação com o mês imediatamente anterior (mar/15) e na relação com abril do ano passado. Contudo, no acumulado do ano (janeiro a abril), a demanda do consumidor por crédito ainda registra avanço de 4,3% frente ao primeiro quadrimestre de 2014. De acordo com os economistas da Serasa Experian, a crescente escalada das taxas de juros dos empréstimos/financiamentos, a queda da renda real por conta da inflação mais elevada e o baixo grau de confiança do consumidor estão impactando negativamente a disposição do brasileiro em assumir novas dívidas, afastando-se do crédito. Renda pessoal Para os consumidores que ganham até R$ 500 por mês, a retração da demanda por crédito foi de 12,0% em abril. Para os consumidores que recebem entre R$ 1.000 e R$ 2.000 mensais, o recuo foi de 12,3%. Já para todas as demais faixas de rendimentos mensais, a queda da demanda por crédito em abril/15 foi de 12,2%. Na comparação com o primeiro quadrimestre do ano passado, houve retração na demanda por crédito apenas na faixa menor de renda mensal: queda de 6,5% para os consumidores que recebem até R$ 500 por mês. Para os que ganham entre R$ 500 e R$ 1.000 mensais, o crescimento no quadrimestre foi de 4,8%; para os que recebem entre R$ 1.000 e R$ 2.000 foi de 7,2%; e para os que possuem renda mensal entre R$ 2.000 e R$ 5.000, a alta foi de 3,9%. Houve crescimento menos pronunciado da demanda por crédito nas camadas de rendas mais elevadas da população no primeiro quadrimestre de 2015: altas de 0,5% para os que ganham entre R$ 5.000 e R$ 10.000 e de 1,3% para aqueles que recebem mais de R$ 10.000 por mês. Região Todas as regiões geográficas do país registraram retrações das demandas dos seus consumidores por crédito em abril/15. A maior delas ocorreu no Nordeste com queda de 12,6% frente a março/15. No Norte o recuo foi de 12,4% e o Sudeste de 12,3%. Na Região Sul a queda em abril/15 foi de 11,9% e no Centro-Oeste de 11,6%. Na comparação com o primeiro quadrimestre de 2014, todas as regiões registraram avanço da demanda dos seus consumidores por crédito neste primeiro quadrimestre de 2015: 14,9% no Centro-Oeste; 10,7% no Norte; 5,0% no Nordeste; 3,5% no Sul e 1,9% no Sudeste.
Fonte: Economia SC - 19/05 Vendas do varejo catarinense variam 3,3% em março O comércio varejista catarinense apresentou uma variação de 3,3% no volume de vendas em março na comparação com o mesmo mês do ano anterior, segundo os dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgados pelo IBGE. No acumulado em 12 meses, o volume de vendas chegou a 0,1%. Quanto à receita nominal a variação acumulada em 12 meses é de 6,0%, aumento em relação aos 5,4% de fevereiro. Para a Fecomércio SC, depois de se retrair por 10 meses consecutivos no volume de vendas no acumulado de 12 meses, esse pequeno aumento de 0,1% (em fevereiro, o acumulado de 12 meses apresentava queda de -0,5%) se deve mais a fatores conjunturais, como o alívio maior da renda, passados os primeiros meses do ano, quando geralmente se gasta mais com o pagamento de impostos (IPVA e IPTU), do que a fatores estruturais. Na opinião da instituição, os resultados ainda preocupam, já que o cenário ainda é de pessimismo, pois a desaceleração do setor está se prolongando por um longo período. Isso prejudica as decisões de investimento das empresas e aprofunda a retração econômica. A inflação persistente, corroborada pelo aumento do preço dos insumos básicos como a energia e os combustíveis, está corroendo a renda real das famílias e diminuindo os recursos disponíveis para o consumo. Além disso, observa-se uma maior restrição ao crédito, por meio das elevadas taxas de juros que batem recordes mês a mês, associada a uma perspectiva de desaceleração do emprego. Todos esses são fatores que explicam este mau momento para o comércio. Brasil No Brasil, em março, as vendas no varejo variaram -0,9% no volume de vendas e -0,4% na receita nominal, ambas com relação ao mês anterior, ajustadas sazonalmente. No caso do volume, o resultado é o segundo consecutivo com taxa negativa. Já o da receita nominal volta a ser negativo depois de dois meses positivo. Quanto à média móvel trimestral, o volume de vendas registrou variação de -0,4%, enquanto a receita apresentou taxa de 0,4%. Nas demais comparações, obtidas das séries originais (sem ajuste), o varejo nacional obteve, em termos de volume de vendas, acréscimo da ordem de 0,4% sobre março do ano anterior. Em termos acumulados, as variações foram de -0,8% no trimestre e de 1% nos últimos 12 meses. Para os mesmos indicadores, a receita nominal de vendas apresentou taxas de variação de 6,5%, 5,5% e de 7,3%, respectivamente.
Fonte: Economia SC - 19/05 IGP-M recua para 0,41% na segunda prévia de maio O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), usado como referência para reajustes nos contratos de aluguel, registrou, no segundo decêndio de maio, variação de 0,41%. No mês anterior, para o mesmo período de coleta, a variação foi de 1,16%. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, dia 19, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas. Entre os componentes do IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou variação de 0,39%, no segundo decêndio de maio. No mesmo período do mês anterior, a taxa foi de 1,41%. A taxa de variação dos Bens Finais passou de 0,99% para 0,53%. A maior contribuição para este movimento teve origem no subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de 0,52% para -3,71%. A taxa de variação do grupo Bens Intermediários passou de 1,61%, em abril, para 0,82%, em maio. O destaque coube ao subgrupo suprimentos, cuja taxa passou de 4,71% para -0,41%. O índice referente a Matérias-Primas Brutas registrou variação de -0,33%. No mês anterior, a taxa foi de 1,68%. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram: soja (em grão) (3,63% para -3,69%), milho (em grão) (0,71% para -6,36%) e café (em grão) (3,91% para -2,92%). Em sentido oposto, destacam-se: minério de ferro (1,87% para 4,09%), leite in natura (2,33% para 4,77%) ealgodão (em caroço) (1,99% para 6,48%). O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), outro componente do IGP-M, registrou variação de 0,52%, no segundo decêndio de maio, ante 0,67%, no mesmo período do mês anterior. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Habitação (1,38% para 0,68%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de 6,03% para 1,53%. Também foram computados decréscimos nas taxas de variação dos grupos: Alimentação (0,73% para 0,49%); Educação, Leitura e Recreação (0,21% para -0,49%); Transportes (0,12% para 0,05%); e Despesas Diversas (0,58% para 0,56%). As maiores contribuições para estes movimentos partiram dos itens: frutas (2,83% para -3,34%), show musical (2,91% para -7,79%), gasolina (0,41% para -0,72%) e clínica veterinária (1,33% para 0,77%), respectivamente. Em contrapartida, registraram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Saúde e Cuidados Pessoais (0,92% para 1,56%), Vestuário (-0,40% para 0,96%) e Comunicação (-0,05% para -0,04%). Nestas classes de despesa, os destaques partiram dos itens: medicamentos em geral (1,40% para 3,95%), roupas (-0,26% para 1,13%) e pacotes de telefonia fixa e internet (0,34% para 0,60%), respectivamente. O último componente do IGP-M é o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC). Este apresentou, no segundo decêndio de maio, variação de 0,30%. No mês anterior, a taxa foi de 0,72%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,61%. No mês anterior, a taxa foi de 1,04%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou taxa de variação de 0,01%. No mês anterior, este índice variou 0,43%. (FGV/Ibre)
Fonte: Economia SC - 19/05 Procura por emprego aumenta em ritmo maior, aponta Fipe Em abril de 2015, o mercado de trabalho brasileiro abriu 3,5% mais vagas de emprego do que em abril de 2014, sendo a primeira vez que esse número fica no terreno positivo desde junho do ano passado. Ainda assim, a deterioração do mercado de trabalho continua. Tanto o índice de novas vacâncias quanto o Indicador Catho-Fipe de Vagas por Candidato encontram-se abaixo do padrão registrado no mesmo período do ano passado. O indicador sinaliza que o processo de fechamento de vagas de emprego dos últimos meses arrefeceu, mas a procura por trabalho aumentou num ritmo maior. O Índice Catho-Fipe de Vagas por Candidato registrou em março/2015 (último dado disponível) queda de 3,4% na comparação com fevereiro e queda de 14% na comparação com março/2014. Dessa maneira, os trabalhadores continuam, em geral, enfrentando um cenário mais desafiador do que o do início de 2014 na busca por um emprego. Usando informações das vagas de emprego cadastradas no portal www.catho.com.br, a Catho e a Fipe divulgam indicadores proprietários sobre o mercado de trabalho brasileiro. Tais indicadores trazem informações sobre o ritmo de geração de vagas no país. Índice Catho-Fipe de Novas Vagas de Emprego De acordo com a Catho, uma lacuna importante no conjunto de dados de mercado de trabalho brasileiro é a informação sobre número de vagas de emprego geradas em cada instante de tempo. “Essa informação é importante para se entender o lado empresarial do mercado de trabalho, o que por sua vez ajuda a compreender os movimentos de atividade econômica do país como um todo. Como trabalho é um insumo para praticamente todas as atividades produtivas, movimentos na busca por trabalho devem ser correlacionados com movimentos na atividade econômica”, dizem os analistas da Catho. A Catho e a Fipe construíram um índice de busca por trabalho feito com dados de novas vagas de emprego ofertadas na Catho. Os dados foram trabalhados para se evitar a presença de observações extremas (“outliers”) e o indicador final é apresentado na forma de média móvel de 3 meses da variação mês contra mesmo mês do ano anterior. Mais detalhes sobre a metodologia da série podem ser encontrados em www.fipe.org.br Em abril o indicador mostrou crescimento de 3,5% no número de vagas abertas na economia com relação ao mesmo período do ano anterior. É a primeira vez que o indicador de novas vagas de emprego registra um resultado positivo desde junho de 2014. Usando o indicador de novas vagas de emprego podemos construir uma “proxy” de uma taxa de novas vacâncias para a economia brasileira. Essa taxa nada mais é do que a razão entre as novas vagas de emprego da economia – obtida através do Índice Catho Fipe de Novas Vagas em Emprego – e a população economicamente ativa. Ela é portanto uma medida de quantas vagas por trabalhador em potencial temos na economia em um determinado momento. No gráfico ao lado o indicador é apresentado na forma de número índice com o valor de março de 2004 assumido como sendo igual a 100. A taxa de novas vacâncias é um instrumento poderoso para a análise de movimentos do mercado de trabalho que normalmente não é facilmente disponibilizada para a economia brasileira. Isso porque as fontes oficiais de dados do mercado de trabalho não possuem informação sobre o número de vagas geradas na economia. Normalmente a taxa de novas vacâncias é inversamente correlacionada com a taxa de desemprego, visto que em um ambiente de baixa geração de novas vacâncias poucos trabalhadores novos devem encontrar empregos. Em março de 2015 a taxa de novas vacâncias atingiu o valor de 219, mostrando um pequeno crescimento com relação a fevereiro. Porém, o nível do índice continua abaixo do verificado no mesmo mês do ano anterior: em março de 2014 o mesmo índice marcava o valor de 228. Índice Catho-Fipe de Vagas por Candidato Outro indicador bastante relevante para o monitoramento do mercado de trabalho é a razão entre as vagas de emprego e o número de candidatos em um determinado ponto. Tal razão serve como uma medida resumo da pressão do mercado de trabalho; valores altos nessa razão significa que o trabalhador tem muito poder de barganha na negociação salarial, com o contrário acontecendo quando essa razão está baixa. Como tal, devemos esperar uma boa correlação entre movimentos nessa razão e nos indicadores de custos e salários da economia. O indicador é montado através da divisão do Índice Catho-Fipe de Novas Vagas de Emprego por dados da procura por emprego da pesquisa mensal de emprego (PME) do IBGE. Mais detalhes sobre a metodologia podem ser encontrados em www.fipe.org.br. Em março de 2015 o indicador atingiu 472, ou seja, temos 4,72 vezes mais vagas por candidato na economia brasileira do que existia em janeiro de 2004. Isso sinaliza que o poder de barganha do trabalhador é muito maior agora do que era há 11 anos atrás, o que é consistente com o movimento de queda na taxa de desemprego que presenciamos ao longo desse tempo. Ainda assim é importante notar que desde o começo de 2014 o indicador Catho-Fipe de Vagas por Candidato parou de subir de forma consistente, o que parece sinalizar que o movimento de aumento do custo do trabalho dentro dos custos totais das empresas parece ter chegado no seu ápice.
Fonte: Estadão - 19/05 Para OIT, terceirização ameaça direito de trabalhadores Informe da entidade mostra que 66% dos trabalhadores brasileiros não têm contrato fixo Dois terços dos trabalhadores brasileiros não têm contratos permanentes, o que significa que muitos não contam com direitos trabalhistas ou sociais. O alerta é da Organização Internacional do Trabalho em seu informe anual publicado nesta segunda-feira em Genebra. A entidade deixa claro: o projeto de que está em debate no Brasil ameaça deixar um número ainda maior de trabalhadores sem direitos e aumentar a desigualdade. Segundo a OIT, o desemprego no Brasil caiu de 9,5% em 2000 para 6,8% ao final de 2014. Mas 66,9% dos trabalhadores vivem em contratos temporários. A taxa é inferior a da China ou India, com mais de 90% dos trabalhadores nesta situação. Mas a realidade é muito distante dos países ricos. Nessas economias, apenas 17% dos trabalhadores não contam com contratos permanentes. Nos EUA, a taxa cai para apenas 13%. O informe é publicado no momento em que, depois de aprovada na Câmara dos Deputados, uma emenda do Projeto de Lei 4.330/04 abre as portas para que as empresas possam subcontratar todos os seus serviços, incluindo a atividade-fim. O projeto da terceirização segue agora para o Senado. Raymond Torres, um dos principais nomes hoje da cúpula da OIT, aponta que a medida pode de fato até trazer certa competitividade ao país. Mas os riscos são "grandes" para os trabalhadores e tal lei precisa ser "acompanhada por medidas de proteção ao trabalhador". "É evidente que todos os países querem fazer parte das cadeias de produção no mundo ", disse. "De fato, leis como essa podem ajudar na competitividade e podem ter um impacto positivo numa economia que está sofrendo. Mas isso não irá se refletir necessariamente nas condições de trabalho", alertou. "Mesmo que tenha um impacto positivo na produtividade, não há garantias para os salários. O tipo de trabalho pode ser deteriorado", indicou Torres. "Ao ter uma política de maior inserção na economia mundial, um país também precisa ter medidas para evitar abusos, como o aumento do emprego autônomo e a deterioração das condições de trabalho", insistiu. Segundo a OIT, o Brasil perdeu espaço nas cadeias de produção no mundo. Se entre 2000 e 2007 cerca de 17% da mão-de-obra nacional trabalhava em um setor inserido na produção globalizada, a taxa caiu hoje para 16%. O índice está abaixo da média mundial, de 20%, e é uma das mais baixas entre 40 economias avaliadas. No total, esses países teriam 453 milhões de pessoas empregadas em cadeias de produção. No caso de Taiwan, 55% dos trabalhadores estão empregados em produções ligadas à cadeia mundial, dez pontos percentuais acima das taxas de 2007. Na Europa e na Coreia, mais de 30% dos trabalhadores também produzem para uma cadeia mundial. Mas, segundo a OIT, a realidade é que não é apenas no Brasil que se nota uma deterioração das condições. Hoje, apenas um quarto dos trabalhadores no mundo tem uma relação estável com o empregador. 73,6% deles contam apenas com contratos de curto prazo ou temporários. No setor informal, nem mesmo contratos existem e muitos constituem empresas próprias para prestar serviços. Mesmo entre os assalariados, aqueles sem contratos permanentes chegam a ganhar em média 42% a menos que os empregados fixos. A OIT destaca que há um aumento do trabalho assalariado. Mas as diferenças regionais são profundas. Na Europa, ela chega a 80%. No Sudeste Asiático, a menos de 20%. "Esses dados mostram que, em alguns casos, formas não padronizadas de trabalho podem ajudar as pessoas a entrar no mercado de trabalho ", disse Guy Ryder, diretor-geral da OIT. " Mas essa tendência é também um reflexo da insegurança generalizada que está afetando muitos trabalhadores hoje no mundo ", alertou. "O informe revela uma mudança no modelo padrão de emprego, pelo qual o trabalhador ganha um salário numa relação de dependência vis-à-vis seu empregador, com trabalho estável e em tempo integral ", indicou o informe. Segundo a OIT, esse modelo é cada vez mais raro nas economias avançadas. Nos emergentes, houve um fortalecimento dos contratos nos últimos dez anos. Mas o setor informal ainda é substancial. Mesmo entre os assalariados, menos de 40% deles trabalham todo o dia. Isso significa que, de dez trabalhadores com salários, seis apenas atuam em tempo parcial. "O modelo padrão de emprego é cada vez menos representativo do mundo do trabalho hoje, já que menos de um a cada quatro trabalhador está em condições de representar esse modelo", indicou a OIT. Entre 2009 e 2013, os empregos de períodos parciais aumentaram de uma forma muito mais rápida que postos permanentes em locais como na França, Itália, Japão ou Espanha. Neste período, a UE registrou uma queda de postos de tempo integral afetando 3,3 milhões de pessoas. Mas apenas 2,1 milhões de postos parciais foram criados nesse período. Já no Brasil, EUA e Rússia, o número de empregos em tempo integral aumentou de forma mais rápida que os trabalhos parciais. Os dados também revelam que, no Brasil, um trabalhador autônomo ganha em média 5% acima do trabalhador assalariado. Ryder admite que o mundo está conhecendo um novo padrão da relação entre empregado e patrão. Mas alerta : "muitas vezes isso está associado ao aumento da desigualdade e pobreza em muitos países ", disse. " Além disso, essa tendência ameaça perpetuar o círculo vicioso de uma fraca demanda global e lenta criação de empregos ", afirmou. Na avaliação da OIT, a desigualdade ameaça aumentar ainda mais diante do crescimento da incidência de postos de trabalho não permanentes ou em tempos parciais. Segundo o informe, apesar dos passos positivos em diversos países para garantir uma maior cobertura de aposentadorias, proteção social e outros benefícios, apenas uma minoria dos trabalhadores recebem tais garantias. Entre os autônomos, por exemplo, apenas 16% deles contribuíam para planos de aposentadorias. Apenas 52% das pessoas empregadas no mundo estão filiadas a algum tipo de aposentadoria.
Fonte: Brasil Econômico - 19/05 Governo analisa a possbilidade de aumentar impostos, diz Levy Segundo ministro da Fazenda, questão está sendo avaliada, porque ainda não se sabe qual será o resultado das votações das medidas de ajuste fiscal no Congresso O governo brasileiro avalia a possibilidade de novos aumentos de tributos, disse o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, nesta segunda-feira, após participar de reunião com representantes do governo na vice-presidência da República. "Estamos examinando. A gente não sabe qual vai ser o resultado (das votações das medidas de ajuste fiscal) do Congresso. Então, estamos aguardado as diferentes opções", disse Levy, respondendo a questionamento de jornalistas sobre aumento de impostos. Perguntado sobre o tamanho do corte de gastos públicos do Orçamento da União, a ser anunciado ainda esta semana, se o montante total será de 70 bilhões de reais ou mais próximo de 80 bilhões de reais, o titular da Fazenda disse que a cifra final não está definida. "Isso são especulações. Mas a ordem de grandeza vai estar nesta faixa", limitou-se a afirmar. Ele disse ainda que o bloqueio de gasto público será o necessário para o governo atingir a meta de superávit primário deste ano, que é de 66,3 bilhões de reais, equivalente a 1,1 por cento do Produto Interno Bruto (PIB). Levy comentou ainda que o anúncio do contingenciamento será feito nos prazos estipulados em lei, ainda esta semana. PIS e COFINS Segundo fonte do governo com informações sobre o assunto , que falou sob condição de anonimato à Reuters, o Ministério da Fazenda acertou com Dilma que haverá aumento dos tributos PIS e Cofins a ser feito por decreto. "Esse aumento do PIS e da Cofins será anunciado após o contingenciamento de verbas (do Orçamento da União)", disse, sem dar mais detalhes. "A conta do superávit não fecha após as alterações feitas no Congresso nas MPs 664 e 665 e mesmo considerando o contingenciamento", afirmou. O contigenciamento de gastos do Orçamento, que deverá ficar entre R$ 70 bilhões e R$ 80 bilhões , terá que ser anunciado nos próximos dias. As MPs 664 e 665, que alteram regras de acesso a benefícios previdenciários e trabalhistas, respectivamente, foram aprovadas na Câmara dos Deputados com alterações que reduzem em cerca de 3,5 bilhões de reais a economia prevista com as alterações para este ano. No caso da MP 664, ela foi votada pelos deputados com aprovação também de uma flexibilização do Fator Previdenciário, em um revés que pesará nas contas públicas mais à frente. De acordo com a fonte, pesa ainda sobre o esforço fiscal do governo o fato de a Receita Federal não poder contar mais para 2015 com os efeitos da reversão parcial da desoneração da folha de pagamento das empresas. A reversão parcial da desoneração da folha, na forma inicial como foi idealizada pela Fazenda, geraria redução de R$ 5 bilhões na renúncia de R$25 bilhões de reais projetada para este ano. A meta de superávit primário, a economia feita pelo governo para pagamento de juro da dívida pública, é de 66,3 bilhões de reais em 2015, equivalente a 1,1% do Produto Interno Bruto (PIB). Mas com a arrecadação fraca devido ao baixo ritmo de atividade, desonerações tributárias altas e gastos públicos em patamar elevado, o superávit primário ficou negativo em 0,70% do PIB nos 12 meses encerrados em março.
Fonte: Portal Contas Abertas - 19/05 Gastos da União com material de consumo sobem 20% Em época de ajuste fiscal e cortes no orçamento, a União gastou no primeiro quadrimestre do ano R$ 4,5 bilhões com material de consumo – elemento de despesa que inclui os dispêndios com materiais hospitalares, farmacológicos, gêneros alimentícios, de expediente, entre outros. Os gastos foram 20% maiores que os realizados no mesmo período de 2014, quando, até abril, R$ 3,8 bilhões haviam sido desembolsados, o que equivale a aumento de R$ 735,3 milhões. O aumento dos desembolsos está espalhado em vários grupos de despesa. A compra de explosivos e munições, por exemplo, mais que triplicou. Os gastos chegaram a R$ 40,6 milhões este ano, ante os R$ 11,6 milhões pagos pelos itens até o quarto mês do ano passado. O valor gasto com a compra de uniformes, tecidos e aviamentos cresceu 23%, passando de R$ 29,8 milhões em 2014, para R$ 36,6 milhões. Aumento maior pode ser observado nos materiais para utilização em gráfica, que mais que quadruplicaram, ao passar de R$ 7,2 milhões para R$ 31,3 milhões. As compras de materiais meteorológicos foram outras que cresceram consideravelmente nos primeiros meses de 2015. O consumo desses itens passou de R$ 967,9 mil para R$ 6,6 milhões, crescimento de 679%. Os dispêndios com trilhos e acessórios para ferrovia foram multiplicados por 10, passando de R$ 14,1 milhões para R$ 143,1 milhões. Embora o valor global gasto com materiais de consumo tenha aumentado, várias despesas diminuíram durante o quadrimestre. É o caso dos dispêndios com combustíveis e lubrificantes automotivos, que em 2014 foram de R$ 96,7 milhões e este ano de R$ 67,1 milhões, economia de mais de 30%. O uso de material de expediente, indispensável nos serviços administrativos, também reduziu consideravelmente, passando de R$ 59 milhões para R$ 48,3 milhões. A utilização de material de processamento de dados foi reduzida em R$ 20,9 milhões, ao passar de R$ 62,3 milhões para R$ 41,4 milhões. Outra redução importante foi com a manutenção de bens imóveis e instalações, cujos dispêndios passaram de R$ 75,3 milhões pra R$ milhões nos primeiros quatro meses do ano.
Fonte: Exame - 19/05 Dólar fecha em alta de 0,77%, cotado a R$ 3,019 O dólar começou a semana am alta ante o real. O comportamento no exterior foi o fio condutor dos negócios por aqui. A moeda até chegou a cair pontualmente pela manhã, mas não sustentou o movimento, tendo passado por uma realização de lucros generalizada ante as divisas de países emergentes. No Brasil, o fato de por duas sessões ter fechado abaixo de R$ 3 acabou ajudando a atrair compradores. O dólar também avançou diante do euro, que era cotado em US$ 1,131 às 16h24. O dólar à vista terminou em alta de 0,77%, a R$ 3,0190. Às 16h35, o dólar para junho subia 0,61%, a R$ 3,033. Outro foco de atenção dos investidores são as medidas de ajuste fiscal. Nesta semana, o Senado deve apreciar as Medidas Provisórias 664 e 665, aprovadas na Câmara dos Deputados com alterações, que tratam de mudanças de regras para benefícios previdenciários e trabalhistas. Além disso, até sexta-feira deve ser divulgado o valor do contingenciamento do Orçamento para complementar as medidas. O vice-presidente Michel Temer afirmou que a "tendência" é que o corte seja menor na medida em que o Congresso aprove o ajuste fiscal e preserve a economia projetada pelo governo. "É evidente que, na medida em que se aprove o ajuste fiscal, a tendência é cortar menos", disse.
Fonte: Folha S.Paulo - 19/05 Nem todo mundo ganha com a nova regra proposta pela Câmara para as aposentadorias, que garante benefício integral se a soma da idade e do tempo de contribuição der 85, para a mulher, ou 95, para o homem. Para ter o benefício sem o corte previsto pelo fator previdenciário, grande parte dos segurados da Previdência terá que trabalhar mais que o necessário para se aposentar se o novo sistema prevalecer. Um homem que possa se aposentar com 54 anos de idade precisaria adiar a aposentadoria por três anos para não sofrer cortes, dizem especialistas. Ou seja, o novo modelo só traria vantagem para ele se ele puder esperar e abrir mão do benefício da Previdência nesse período. "O trabalhador mais velho começa a ter mais gastos, com cuidados médicos, novos produtos etc., e vê a aposentadoria como um complemento de renda. Se aposenta assim que pode e continua trabalhando", afirma o advogado Wladimir Novaes Martinez, especialista no tema. Segundo o Ministério da Previdência, mais da metade (55%) das aposentadorias por tempo de contribuição eram concedidas a segurados com até 54 anos em 2013, e 87% eram concedidas a pessoas com até 59 anos de idade. Os mais beneficiados pela mudança seriam os que se aposentam perto dos 60 anos –só 11% dos segurados se aposenta entre 60 e 64 anos. "Essas pessoas já são beneficiadas pela regra atual", diz o consultor Newton Conde. Para ele, dificilmente alguém que tenha que trabalhar por mais tempo para aproveitar a nova regra adiará o pedido da aposentadoria. O advogado Daisson Portanova concorda. "Se o desemprego aumentar, mais gente vai optar pela aposentadoria o quanto antes", afirma.

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