Clipping Diário 18/12/2013
Publicado em 18/12/2013
Clipping Diário 18/12/2013
RIQUEZA DISTRIBUÍDA Itajaí amplia a fatia no PIB catarinense Cidade portuária se aproxima de Joinville no topo do ranking das principais economias de SC, de acordo com IBGE A industrial Joinville permanece no topo como a maior economia de Santa Catarina, mas Itajaí, no Litoral, está prestes a alcançá-la. De acordo com informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgadas ontem, o Produto Interno Bruto (PIB) da cidade do Norte do Estado foi de R$ 18,8 bilhões em 2011, enquanto o de Itajaí somou R$ 18,6 bilhões. Itajaí também se destacou como a única cidade entre as seis maiores economias de Santa Catarina a ter aumentado sua participação no PIB do Estado. Enquanto isso, Joinville, Florianópolis, Blumenau, Jaraguá do Sul e São José perderam participação. Chapecó, o sétimo maior PIB e Criciúma, o nono, também aumentaram suas fatias. O secretário de Desenvolvimento Econômico de Itajaí, Onézio Gonçalves Filho, faz projeções otimistas para a economia do município: – Na próxima pesquisa do IBGE (sobre o ano de 2012), o PIB de Itajaí já terá ultrapassado o de Joinville – disse. De acordo com ele, desde 2006 a cidade começou a receber um número crescente de empresas, chegando a 2,7 mil novos negócios no ano passado. Em 2013, o resultado foi ainda melhor, com a abertura de 3 mil empresas, entre elas a Oceana Offshore, que está investindo R$ 220 milhões na cidade para produzir embarcações de apoio à exploração do pré-sal. O secretário ressalta que a instalação de outras três empresas de apoio ao pré-sal está em fase de negociação e aposta na nova marina, em 2014, para alavancar ainda mais o setor náutico na região. As regatas internacionais que Itajaí sediou nos últimos anos reforçaram a vocação do setor e deram uma projeção mundial à empresa. – Itajaí é a melhor cidade do Estado para se abrir uma empresa. Ela está no centro de um raio de 600 km, entre São Paulo e Porto Alegre, que concentra 80% do PIB do país. Temos porto, aeroporto e estamos próximos das maiores economias de SC – afirmou. Apesar do entusiasmo, o professor da Univali Jairo Ferracioli, mestre em Relações Econômicas e Sociais Internacionais, já não é tão otimista. Para ele, a tendência é que o ritmo de crescimento do PIB em Itajaí diminua, principalmente pela saída de empresas importadoras da cidade, motivadas por mudanças na lei federal de cálculo do ICMS neste ano, que tornam Santa Catarina um Estado menos atrativo. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 18-12 RIQUEZA DISTRIBUÍDA Joinville quer crescer com a região Norte A participação joinvilense no PIB estadual diminuiu de 11,32%, em 2010, para 11,12% no ano seguinte. Já fatia de Itajaí, por outro lado, engordou: foi de 10,44% para 11%. Para o secretário de Desenvolvimento Econômico de Joinville, Jalmei Duarte, a possibilidade de a economia de Itajaí superar, em números, a de Joinville não é um problema. – O que importa é o crescimento da região como um todo – diz. Duarte acredita que o município deve desempenhar um papel de protagonismo no processo de expansão do Norte catarinense. Além disso, as indústrias de Joinville enfrentam uma falta de espaço interno para expandir suas operações na cidade. O problema tem levado algumas empresas a implantarem novas unidades em cidades vizinhas, o que tem beneficiado Joinville indiretamente. Um dos casos que ilustra bem a situação é o da Ciser, do ramo de porcas e parafusos. A empresa vai transferir suas operação para uma nova fábrica em Araquari porque o espaço no atual endereço ficou pequeno. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 18-12 Amparo legal Especialista em Direito Tributário, o advogado e professor Ricardo Anderle defende o projeto de lei que atualiza a base de cálculo para o IPTU e o ITBI. A proposta aprovada pela Câmara de Vereadores da Capital, diz Anderle, é constitucional e necessária para ajustar discrepâncias na cobrança dos impostos. Para o tributarista, eventuais questionamentos devem ser sobre pontos específicos da nova legislação. Fonte: Diário Catarinense – Visor – 18-12 Show do milhão Cesar Souza Junior reuniu o secretariado e os 15 vereadores da base. O prefeito agradeceu o apoio à proposta de aumento do IPTU e do ITBI, reconhecendo que houve muita pressão sobre a Câmara para rejeitar a matéria. Prometeu recompensar a todos os fiéis parlamentares em 2014 com emendas de até R$ 1 milhão em obras. Fonte: Diário Catarinense – Visor – 18-12 Ordem do dia Imobilizada durante várias semanas por causa das negociações em torno do Plano Diretor e IPTU, a Câmara de Florianópolis está espremida pelo calendário. Ontem os vereadores enfrentaram uma pauta com nada menos do que 80 projetos de lei. Quase a metade passou por segunda votação no mesmo dia. Um pacote de medidas do Executivo quase foi aprovado em bloco, não fosse a gritaria da oposição. E ainda precisam votar o Orçamento 2014 e o Plano Diretor, em segunda votação, até o dia 30. Fonte: Diário Catarinense – Visor – 18-12 Malha fina A omissão de rendimentos é o principal motivo para a retenção da declaração do Imposto de Renda em SC. Relatório divulgado ontem pela Superintendência Regional da Receita Federal na 9a Região Fiscal (Paraná e SC) mostrou que das 1.067.119 declarações realizadas em 2013, 28.656 caíram na malha fina. Destas, 13.934 (48,63%) foram retidas por causa da omissão de rendimentos. Fonte: Diário Catarinense – Cacau Menezes – 18-12 Imperatriz O Supermercado Imperatriz inaugurou ontem a maior loja da rede, no bairro Estreito, em Florianópolis. A nova unidade tem mais de 20 mil metros quadrados de área construída e 25 lojas de apoio. Já estão em funcionamento Buffet Imperatriz, Chilli Beans, Uatt?, Bola de Sabão Moda Infantil, Café Paris, Super Trato Pet Shop, Loterias Caixa, Mondadori Class Joalheria e Ótica, Revistaria Barbosa, O Boticário e MC Eletrônicos e Informática. Fonte: Diário Catarinense – Cacau Menezes – 18-12 Koerich é destaque Presente em 45 municípios catarinenses com 86 lojas, a Koerich foi considerada pela Revista IstoÉ Dinheiro a melhor empresa de comércio varejista de Middel Market. Com receita líquida de R$ 377, 3 milhões em 2012, a Koerich deve fechar o ano com expansão de 15%. No ranking das 500 maiores, a empresa alcançou o 37o lugar. Fonte: Diário Catarinense – Cacau Menezes – 18-12 Receita de serviços cresce 8,8% em outubro, diz IBGE A receita bruta do setor de serviços cresceu 8,8% no mês de outubro sobre outubro de 2012, informou nesta quarta-feira, 18, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em sua Pesquisa Mensal de Serviços (PMS). A receita bruta do setor acumula altas de 8,5% no ano e de 8,5% em 12 meses. O IBGE ainda revisou o dado sobre a receita bruta nominal do setor de serviços de setembro de 2013 ante setembro de 2012. O crescimento, que havia sido apontado em 9,6%, passou para 9,7%. A PMS foi inaugurada em agosto, com série histórica desde janeiro de 2012. Ela produz índices nominais de receita bruta, desagregados por atividades e com detalhes para alguns Estados, divididos em quatro tipos principais: o índice do mês frente a igual mês do ano anterior; o índice acumulado no ano; o índice acumulado em 12 meses; e o índice base fixa, comparado à média mensal obtida em 2011. Ainda não há divulgação de dados com ajuste sazonal (mês contra mês imediatamente anterior), pois, segundo o IBGE, a dessazonalização requer a existência de uma série histórica de aproximadamente quatro anos. Fonte: O Estado de São Paulo – 18-12 Início do conteúdo Prazo para recolhimento de ICMS será ampliado em SP O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, assinou nesta terça-feira, 17, um decreto para ampliar em até 75 dias o prazo para o recolhimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). A expectativa do governo é que a medida beneficie cerca de 222 mil empresas paulistas. "Isso tem um custo para o Estado de R$ 104 milhões no primeiro ano, mas é muito importante estimular os empreendedores, melhorar o capital de giro e dar mais prazo para os contabilistas", afirmou o governador após o anúncio. Segundo ele, as medidas pretendem inverter a lógica "de primeiro arrecadar e depois prestar serviço". De acordo com o decreto, serão beneficiados com o aumento do prazo todos os contribuintes paulistas optantes pelo Simples Nacional e grande parte de empresas do Regime Periódico de Apuração (RPA) - de setores como agropecuária, indústria extrativa, bebidas, papel e celulose, produtos químicos, cosméticos e farmacêuticos, informática, eletrodomésticos, veículos e brinquedos, entre outros. A medida não abrange o segmento de preços administrados (combustíveis, comunicação e energia). Com a nova medida, os optantes pelo Simples Nacional, que recolhem o ICMS por substituição tributária e nas entradas interestaduais - diferencial de alíquota - passarão a pagar o imposto no último dia do 2º mês subsequente ao fato gerador. Até agora era preciso fazer o pagamento até o dia 15 do mês seguinte. "No caso da antecipação pelas entradas interestaduais de mercadorias sujeitas à substituição tributária, com recolhimento exigido atualmente das empresas optantes do Simples Nacional diariamente, a cada entrada, a apuração passará a ser mensal e o recolhimento exigido somente no último dia do segundo mês subsequente ao da apuração", prevê o decreto. Com isto, o prazo médio chegará a 75 dias de ampliação. Alckmin anunciou ainda o parcelamento do ICMS de dezembro em duas vezes - uma em janeiro e fevereiro. "A medida pretende estimular as vendas no Natal", disse. O governador citou ainda ações do Programa de Parcelamento de Débitos (PDD) do Estado, que prevê o parcelamento de débitos de IPVA e outras taxas, como uma medida para "estimular o emprego e renda no Estado". Fonte: O Estado de São Paulo – 18-12 Procon/SP: preços de produtos de Natal variam até 183% Antes de fechar as compras dos produtos da ceia de Natal, o consumidor deve pesquisar muito para evitar pagar por um produto até 183% a mais em um determinado estabelecimento do que em outro. Em Sorocaba, por exemplo, segundo pesquisa feita pela Fundação Procon, um vidro de azeitonas verdes recheadas com pimentão de 100 gramas foi encontrado por R$ 10,98. O mesmo produto em outro estabelecimento da cidade custava R$ 3,88, uma diferença de 182,99%. A tomada de preços foi realizada pelo Procon em dez supermercados da capital em 78 de 14 cidades do interior. Na capital, de acordo com o levantamento, a maior diferença foi encontrada no preço da farofa de milho de 500 gramas. Para este produto foram encontrados preços de R$ 5,78 e R$ 2,49, uma diferença de 132,13%. Ainda de acordo com o Procon, após comparação de produtos comuns entre as pesquisas realizadas neste ano e no ano passado na capital, foram constatados, em média, os seguintes aumentos de preços: azeites, 17,07%; bombons, 3,19%; carnes congeladas, -0,47%; cereais e farofas prontas, 11,77%; conservas, 11,46%; e panetones, 9,69%. O IPC-Fipe, referente ao período de dezembro de 2012 a novembro de 2013, registrou uma variação de 4,02%. Fonte: O Estado de São Paulo – 18-12 POR MARIA INÊS DOLCI O bolso e a segurança do consumidor são recompensados com duas medidas anunciadas ontem pelo governo: o adiamento da implantação do sistema de bandeiras tarifárias, que previa que as contas de luz passariam a variar mensalmente conforme o uso de usinas termelétricas, cuja energia é mais cara. E a manutenção do prazo (janeiro) para que toda a frota de carros novos saia de fábrica com itens de segurança como airbags e freios ABS, como previsto há quatro anos. Não poderia ser diferente, entidades de defesa do consumidor e a sociedade civil se mobilizaram pra que o lobby das empresas não falasse mais alto que os interesses dos brasileiros que têm direito de ter carros tão seguros quanto aos que as empresas oferecem fora do País. Fonte: Folha de São Paulo – Direito do Consumidor - 18-12 Crédito deve crescer 14,5% em 2014 Os bancos esperam que o estoque de operações de crédito cresça 14,5% no ano que vem, de acordo com levantamento conduzido pela Federação Brasileira de Bancos em dezembro. O percentual representa um leve ajuste ante os 14,6% projetados para 2014 na edição anterior do levantamento, em outubro. A pesquisa consultou 26 economistas de diferentes instituições financeiras. Fonte: Valor Econômico - 18-12 Presentes de Natal podem pagar mais de 70% de imposto, diz IBPT Eletrônicos são os produtos que pagam imposto mais caro, diz entidade. A fatia do preço dos presentes de Natal que vão para o pagamento de impostos pode superar 70%, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT). Os campeões de taxa são os produtos eletrônicos: a câmera fotográfica tem 44,75% de imposto, o DVD tem 44,20%, o telefone celular paga 33,08% e o videogame tem 72% de imposto. "Os eletrônicos, produtos favoritos para presentear os entes queridos, são os que sofrem a maior tributação, uma vez que têm a incidência do Imposto sobre Produto Industrializado – IPI e do Imposto de Importação, caso seja produzido a partir de itens importados”, explica o presidente executivo do IBPT, João Eloi Olenike. Nas bebidas, os tributos podem equivaler a 59,49% no valor da garrafa de espumante; 54,63% na de vinho e 48,24% na sidra. Nos alimentos que não podem faltar na ceia de Natal, o contribuinte desembolsará, somente para pagar tributos, 29,32% do preço do peru, chester ou pernil, 34,63% do panetone; 36,45% das nozes e 11,78% do valor das frutas frescas. A tributação é alta também nos enfeites: os tributos representam 39,23% do preço da árvore de natal; 48,07% dos enfeites natalinos e 35,93% do presépio. Carga tributária dos produtos de Natal Videogame: 72,18% Maquiagem importada: 69,04% Fogos de artifício: 61,56% Espumante: 59,49% Cosméticos: 54,88% Vinho: 54,73% Patins: 52,78% Maquiagem nacional: 51,04% Sidra: 48,24% Enfeites de Natal: 48,02% Televisor: 44,94% Câmera fotográfica: 44,75% DVD (cartucho): 44,20% Árvore de Natal: 39,23% Guitarra: 39,06% Calça Jeans: 38,53% Presépio: 35,93% Panetone: 34,63% Telefone celular: 33,08% Perú/Chester/Pernil: 29,32% Livros: 15,52% Fonte: G1 Economia – 18-12 Famílias devem consumir menos neste Natal, diz pesquisa da CNC Frente ao mesmo período de 2012, o indicador mostrou recuo de 6,1%. Venda de bens duráveis também deverá sofrer impactos neste Natal. Loja de São José dos Campos vendas Natal Em dezembro, a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) registrou alta de 0,9% frente a novembro, de acordo com os dados divulgados nesta terça-feira (17) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). “O efeito sazonal do período, com as festas de fim de ano, além da manutenção dos ganhos reais, permitiu um aumento da confiança das famílias em dezembro, mantendo o índice acima da zona de indiferença (100 pontos), o que indica um nível favorável de consumo”, afirma o economista da CNC Bruno Fernandes por meio de nota. Já na comparação com o mesmo período de 2012, o indicador mostrou recuo de 6,1%, "o que diminui a expectativa para as vendas de Natal". Segundo a Divisão Econômica da CNC, o impacto no otimismo das famílias para compras é causado pelo aumento do custo do crédito, além de um menor crescimento da massa real de salários e da inflação mais alta. De acordo com o estudo, a venda de bens duráveis também deverá sofrer impactos neste Natal. O item que mede o Momento para Duráveis apresentou recuo de 1,7% na comparação mensal devido às dificuldades para a aquisição de empréstimos e à ausência de medidas de estímulos, como ocorreu em 2012. Fonte: G1 Economia – 18-12 ACSP projeta em 2014 desempenho econômico similar a 2013 O ano que vem deve ter um cenário econômico similar ao de 2013, mas com crescimento um pouco mais lento do crédito, do emprego e da renda. "A grande incógnita fica relacionada ao câmbio e seus impactos", afirmou Marcel Domingos Solimeo, economista da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) nesta terça-feira, 17, durante apresentação de balanço da associação para 2013. Para Solimeo, apesar de o mercado já ter precificado o impacto do câmbio internamente no início do ano que vem, a expectativa de mudança na política externa dos Estados Unidos deve refletir em uma maior volatilidade, principalmente no primeiro trimestre de 2014. "O mercado se antecipa ao boato, mas também reage ao fato", explicou. "As políticas do Banco Central no ano que vem terão que tentar estabilizar uma possível volatilidade excessiva do câmbio", reforçou. Segundo o economista, a economia deve fechar 2013 com um crescimento entre 2,3% e 2,5% ante o ano passado. "Salvo algum imprevisto em 2014 o PIB também deve ficar nessa faixa", afirmou. Já a expectativa para o varejo é um pouco mais positiva, com expansão de 3% para este ano e entre 3% e 3,5% para 2014. Inadimplência No balanço da primeira quinzena de dezembro, o Indicador de Registro de Inadimplentes (IRI) da ACSP registrou uma queda de 5,9% em relação a igual período de 2012. Já no acumulado do ano há um pequeno avanço de 0,4%, que é a expectativa da ACSP para o fechamento de 2013. Apesar dessa ligeira alta na inadimplência, acredita que as informações do balanço sinalizam um cenário de queda. "No acumulado do ano o Indicador de Recuperação de Crédito (IRC) cresceu 1,9%, acima do IRI no período, o que resultará na queda da inadimplência", afirmou Rogério Amato, presidente da ACSP. Fonte: Portal Varejista – 18-12 Faturamento Varejo na bolsa reflete alta do consumo A Via Varejo, líder no comércio de eletroeletrônicos do Brasil, se valoriza 8,26% após oferta de units na bolsa A oferta de units da Via Varejo lançada ontem na BM&FBovespa supreendeu o mercado com a disparada da cotação dos papéis, que correspondem a uma ação ordinária e duas preferenciais, em poucas horas de comercialização, sustentada até o fechamento do pregão com alta de 8,26%. A oferta - a segunda maior do ano atrás apenas dos R$ 11,5 bilhões da BB Seguridade - foi precificada a R$ 23,00 e fechou a R$ 24,90, movimentando R$ 2,8 bilhões em negócios. A boa performance reflete as pespectivas de resultado da companhia, formada pela união das gigantes do varejo de eletrodomésticos Casas Bahia e Ponto Frio, que este ano se beneficiaram com a alta do consumo que sustentou o crescimento da economia brasileira. Ações de grupos de varejo como BRF e Pão de Açúcar acumulam no ano, até 13 de dezembro, valorização de 16,20% e 14,37%, respectivamente. Os dois papéis foram são os responsáveis pela sustentação do Índice de Consumo (ICON) da BM&FBovespa este ano, que de de 2 de janeiro a 13 de dezembro teve queda de 3,57%, muito menos que a desvalorização do Ibovespa no mesmo período, que foi de 24,97%. O ICON seleciona companhias pelos critérios de liquidez - como ser negociada em 95% dos pregões - e determina pesos diferentes para cada um dos papéis, de acordo com o valor de mercado de cada companhia. Isso faz com que as duas empresas com maiores fatias sejam a Ambev (19,9% da carteira), do segmento de bebidas, e a alimentícia BRF (18%). As empresas só se tornam elegíveis ao ICON após o sexto mês de negociação. A Via Varejo passa a ser uma séria candidata a integrar o Índice de Consumo (Icon), carteira teórica criada pela BM&FBovespa em 2009 e que reúne algumas das ações relacionadas a consumo na bolsa. A oferta da Via Varejo foi toda secundária, sem aumento de capital. As units foram vendidas pelo controlador, o Grupo Pão de Açúcar. A empresa já tem ações em circulação no mercado, que representavam apenas 0,6% do capital social e quase não tinham liquidez. "A ViaVarejo é líder absoluta no setor de varejo de eletroeletrônicos e móveis no Brasil, com 26% do mercado", afirmou Edemir Pinto, presidente da BM%Bovespa. O índice "A companhia é também o maior comprador da indústria de eletroeletrônicos do Brasil", destacou Edemir Pinto, da bolsa. O setor, que recebeu benefícios do governo nos últimos meses - como desconto de imposto na produção da linha branca e mecanismos especiais de financiamento ao consumo, através dos cartões Minha Casa Melhor -, acumula crescimento no ano, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria Eletro e Eletrônica, que compila dados da indústria. O faturamento deve fechar 2013 com aumento nominal de 8%, atingindo R$ 156,6 bilhões. "O crescimento do faturamento do setor eletroeletrônico deveu-se, principalmente, ao faturamento dos novos bens de consumo no mercado, como smartphones e tablets, e dos bens de capital seriados", acredita a Abinee. Para 2014, a associação espera que o crescimento na receita do setor será da ordem de 5%. Ainda que o ano tenha sido de crescimento e, apesar da previsão de que 2014 continue sendo positivo, o desempenho em bolsa das companhias que atuam no segmento não condiz com os números da economia real. O Icon recuou 3,3% no ano, até 16 de dezembro. Mas dentro do índice há empresas de segmentos tão variados quanto o de diagnósticos (Dasa, com 1,9% da carteira) e de tabaco (Souza Cruz, 4%). Ao separa o desempenho das ações de companhias que focam no varejo de eletroeletrônicos, percebe-se que o resultado é pior, na maioria dos casos. As Lojas Americanas, cujas preferenciais recuaram 18,07% no período, apresentaram no terceiro trimestre "mais um sólido resultado operacional", na análise da Ativa Corretora. Comparado com o mesmo período do ano passado, o lucro líquido da varejista aumentou 16,3%, ao atingir R$ 97 milhões. Somadas as participações dos papéis ordinários e preferenciais, as Lojas Americanas correspondem a cerca de 3% do Icon. "A empresa reportou mais um sólido resultado operacional, e bateu as estimativas do bottom line com menores perdas da B2W Digital", analisou a Ativa. A B2W Digital, plataforma eletrônica de vendas, é uma controlada das Lojas Americanas e representa 0,4% do Icon. No terceiro trimestre de 2013, apresentou lucro bruto de R$ 371 milhões, algo 27,3% maior na comparação ano a ano, com receita também bruta de R$ 1,7 bilhão, ou 25,1% do que um ano antes. O prejuízo líquido recuou 14,1%, ao chegar a R$ 38 milhões. O desempenho das ações ordinárias no ano, entretanto, está negativo em 2,07%. A Magazine Luiza, que se apresenta como uma das maiores redes varejistas com foco em bens duráveis do País, entregou um lucro líquido oito vezes maior no terceiro trimestre de 2013 na comparação ano a ano. Foram R$ 25,4 milhões na última linha do balanço, alimentados por uma receita bruta 18,9% no mesmo período. No acumulado dos nove primeiros meses do ano, o lucro líquido da Magazine Luiza já acumula R$ 80 milhões. O balanço da companhia, entretanto, não tem encantado os investidores. No ano, as ordinárias da Magazine Luiza perderam 41% do seu valor. Fonte: Brasil Econômico – 18-12 Cresce número de cheques devolvidos no país, aponta Serasa Região Norte foi a que apresentou o percentual mais elevado de cheques devolvidos, com 4,38% ante 4,27%. Os brasileiros tiveram mais dificuldades para honrar os pagamentos feitos com cheques, em novembro, segundo dados divuolgados pelo Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos, nesta quarta-feira, dia 18. O percentual em relação ao total de documentos emitidos atingiu 2% ante 1,96% de cheques devolvidos em outubro último. A taxa também foi superior à registrada em novembro do ano passado (1,96%). De janeiro a novembro, o índice foi mantido estável em 2,1%. Na avaliação dos economistas da Serasa Experian, essa elevação da inadimplência com cheques é efeito dos sucessivos aumentos das taxas de juros, além do período de maior concentração das compraspara as festas de final de ano. A Região Norte foi a que apresentou o percentual mais elevado de cheques devolvidos, com 4,38% ante 4,27%. Em sentido oposto, a Região Sudeste teve o menor índice da pesquisa com 1,51% ante 1,49%. Por estado, Roraima é o estado campeão dos cheques sem fundo com 11,42% ante 10,88%. Na outra extremidade da lista, São Paulo aparece com a inadimplência mais baixa. As devoluções em território paulista atingiram 1,37% do total de pagamentos com cheques, o que representa, praticamente, uma estabilidade, na comparação com outubro quando o percentual alcançou 1,36%. Fonte: Economia SC – 18-12