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Clipping Diário - 18/11/2015

Publicado em 18/11/2015
Clipping Diário - 18/11/2015

Quarta-feira 18/11 Fonte: Diário Catarinense O que muda na segurança pública e nas SDRs com os projetos aprovados na Alesc Aguardando apenas a sanção do governador Raimundo Colombo, quatro projetos aprovados pelos deputados estaduais nesta terça-feira vão mudar de maneira significativa o funcionamento da estrutura de segurança pública e a descentralização da administração estadual. As propostas, todas apresentadas pelo Executivo, tiveram as vitórias garantidas pela base governista, com o apoio variando entre 21 e 31 votos no plenário. O projeto que envolve as Secretarias de Desenvolvimento Regional (SDRs) foi o último a ser votado e teve o maior número de votos favoráveis, 31. Com a aprovação, as SDRs são transformadas em Agências de Desenvolvimento Regional (ADRs) e há redução de estrutura. Serão extintos cargos para os quais nenhum servidor foi nomeado neste ano, sendo que 106 seriam de comissionados (do total de 455) e 136 de chefias para servidores efetivos (do total de 468). Além disso, das 36 pastas, a da Grande Florianópolis será eliminada. Segurança pública Os outros três projetos aprovados, convertidos a partir de Medidas Provisórias, têm relação com a segurança pública e, basicamente, tratam do mesmo tema: jornada de trabalho e banco de horas. Houve apenas um desmembramento especificando as condições para Polícia Civil, Instituto Geral de Perícias (IGP) e Polícia e Bombeiros Militares. Na Civil, são definidas seis escalas de plantão para os agentes e é instituído o regime de sobreaviso, para casos de extrema necessidade em que o comando pode convocar os servidores. Além disso, o texto regulamenta e estabelece critérios para o banco de horas, que engloba horas excedentes autorizadas pelas chefias imediatas ou motivadas por algum atendimento emergencial, entre outras situações. Trata, ainda, da Indenização por Regime Especial de Trabalho Policial Civil, que busca compensar o desgaste físico e emocional dos policiais em determinadas ocorrências, como aquelas em que há condições adversas de segurança e risco à vida. No IGP também são seis escalas de plantão, com regime de sobreaviso, estruturação do banco de horas e Indenização por Regime Especial de Trabalho Pericial. Escala de PMs e Bombeiros Na PM e no Corpo de Bombeiros, os outros itens aparecem de forma semelhante, com sobreaviso, banco de horas e Indenização por Regime Especial de Serviço Ativo (Iresa). A principal diferença é que o texto original traz 16 escalas de plantão possíveis para as duas categorias e apenas uma para bombeiros militares — 24 horas de trabalho por 48 horas de descanso, que provocou protestos da Associação de Praças de Santa Catarina (Aprasc). Porém foi aprovada nesta terça, na Comissão de Constituição e Justiça, uma emenda que delimita agosto de 2016 como prazo final para uso dessa escala nas duas corporações. A PM foi incluída porque, na análise da Aprasc, embora essa jornada esteja no projeto como exclusiva para bombeiros, há uma brecha na lei. A associação cita o artigo — existente também nos projetos da Polícia Civil e IGP — que permite ao comando-geral instituir qualquer escala para "evento específico e tempo determinado". Isso, na visão da Aprasc, poderia fazer com que a escala 24hx48h retornasse com frequência diante da falta de efetivo policial no Estado. Quanto às indenizações por regime de trabalho, a principal crítica de entidades como a Aprasc e o Sindicato dos Policiais Civis de Santa Catarina (Sinpol-SC) é relativa a cortes nos pagamentos em afastamentos como licença paternidade, férias, licença prêmio e por doenças que não estão no rol de isenções do Imposto de Renda. A Aprasc, inclusive, já disse que vai à Justiça contestar pontos dos projetos aprovados nesta terça-feira.
Fonte: Diário Catarinense Grupo RBS promove painel sobre clima, rodovias e segurança em Santa Catarina Com a presença de autoridades e especialistas, o Grupo RBS promove nesta quarta-feira o Painel RBS — Causas de Santa Catarina: Clima, Rodovias e Segurança. O evento faz parte do processo de escolha da causa comunitária estadual que será abraçada pelo Diário Catarinense durante um ano. Os três assuntos que serão colocados em debate estão à disposição dos leitores em votação no site do DC. O painel será dividido em três blocos, com a mediação do jornalista Renato Igor e a participação dos colunistas Rafael Martini, Moacir Pereira e Estela Benetti. A transmissão começa às 14h no site diariocatarinense.com.br, na TVCOM, na rádio CBN Diário e no site G1 SC. Além disso, o evento terá a cobertura da RBS TV. Entenda como será a escolha da causa do DC de Olho A intenção do debate é discutir os desafios de cada área em Santa Catarina. A partir das metas definidas, as autoridades devem dar respostas e indicar os caminhos para solucionar essas demandas. Votação até domingo A escolha da causa segue até domingo, dia 22. O tema definido será apresentado no site do jornal e na edição impressa no fim de semana dos dias 28 e 29 de novembro. A partir de então, o DC se compromete a acompanhar o assunto bem de perto com reportagens e entrevistas. A gerente de Produto do DC, Deca Soares, lembra que durante o projeto DC Ano 30 o jornal fez pesquisas qualitativas e quantitativas para identificar as necessidades prioritárias apontadas pelos moradores do Estado. – Os problemas que mais se destacaram nestas consultas foram a sensação de insegurança, as deficiências na malha rodoviária e a necessidade de aprimorar o sistema de prevenção contra catástrofes climáticas – informa Deca. O jornal será um parceiro dos catarinenses no acompanhamento, cobrança e solução da causa comunitária que for a mais votada no site do DC.
Fonte: Diário Catarinense Um dos líderes políticos que participam nesta quarta-feira, em São Paulo, em evento sobre o lançamento do Ranking de Competitividade dos Estados é o governador de Santa Catarina Raimundo Colombo. SC tem melhorado sua posição nessa lista. O encontro será na BM&FBovespa. Os governadores de São Paulo, Rio Grande do Sul e Goias também participarão.
Fonte: Diário Catarinense - Moacir Pereira A sobrevida das secretarias regionais O resultado da votação do projeto que transforma as secretarias regionais em agências de desenvolvimento foi surpreendente. Tramitando na Assembleia Legislativa há mais de quatro meses e com várias propostas de emendas pela extinção (oposições) e pela manutenção do status quo original (PMDB), representou vitória expressiva do governo. Passou tudo como Raimundo Colombo queria e por larga maioria de 31 votos a favor e apenas 4 contra, todos do PT. O inesperado se explica pelas negociações de bastidores. O PT alega que se deve à distribuição de recursos do Fundo Social para convênios com as prefeituras, intermediados pelos deputados governistas. O deputados da base aliada dão uma interpretação exclusivamente política. O PMDB evitou a queda de braço na votação. Desistiu de partir para o confronto com o deputado Gelson Merisio (PSD), que estava fechado com Colombo, mas defende a extinção das regionais. Mantendo as emendas que preservavam a atual estrutura mais fortalecida das secretarias regionais, o PMDB corria o risco de ser surpreendido pela base governista e derrotado em plenário. Sofreria desgaste político com repercussões em 2016 e até 2018. O PSD iria considerar gesto de traição ao governador Colombo. Votando com o Executivo, o maior aliado reiterou fidelidade a Colombo. E continua apostando numa coligação com o PSD do governador em 2018, indicando os candidatos ao Senado e a vice-governador na chapa do PMDB. Contrário, neste caso, ao projeto político do PSD de Merisio.
Fonte: Diário Catarinense - Moacir Pereira Justiça regulamenta NR-12 em SC De nota da Fiesc: "A Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) e o Sindicato da Indústria da Madeira de Caçador (Sindimadeira) obtiveram na Justiça a primeira decisão judicial coletiva que libera máquinas antigas de seguir a Norma Regulamentadora 12 (que trata de práticas de segurança no manuseio de máquinas e equipamentos por parte dos trabalhadores dentro das empresas). Editada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a legislação regulamenta questões de segurança. O despacho do juiz Etelvino Baron, da Vara do Trabalho de Caçador, libera da aplicação da NR 12 equipamentos produzidos antes de 2010, quando entrou em vigor a revisão da norma, que agregou 300 novas exigências às 40 que já estavam vigentes. A decisão beneficia as empresas associadas ao Sindimadeira.
Fonte: Diário Catarinense - Moacir Pereira SOS Rio do Brás: uma vergonha para Florianópolis O geógrafo José Luiz Sardá, há 53 anos morador de Canasvieiras, volta a denunciar esta vergonha para a Ilha de Santa Catarina: a poluição do Rio do Brás e a falta de providências da Prefeitura Municipal de Florianópolis e da Casan. Entra ano e termina ano...e nenhuma medida concreta é tomada para acabar com esta vergonha catarinense. É no rio do Brás que se registra o maior movimento de turistas durante a temporada. São milhares de visitantes que procuram o trapiche das escunas, situado na saída do poluído rio. Este ano, para agravar, a prefeitura ou a Casan determinaram que o esgotamento do rio do Brás se desse nas praias de Canasvieiras e Cachoeira do Bom Jesus. O rio, tradicionalmente, deságua no Rio Papaquaras. Fica em Canasvieiras sempre fechado e só ¿estourava¿ nos dias de longos temporais.
Fonte: Diário Catarinense - Visor Agora vai A tão esperada inauguração do elevado de Canasvieiras, adiada por conta das recentes chuvas, será na próxima sexta-feira, dia 20.
Fonte: Diário Catarinense - Visor Duplicação à vista O governo do Estado ainda não fala abertamente, mas já trabalha para também entregar a duplicação da SC-403 ainda em dezembro, antes do início da temporada de verão que promete ser uma das mais movimentadas em número de veículos rumo ao norte da Ilha.
Fonte: Diário Catarinense - Estela Benetti Competitividade dos Estados Um dos líderes políticos que participam nesta quarta-feira, em São Paulo, em evento sobre o lançamento do Ranking de Competitividade dos Estados é o governador de Santa Catarina Raimundo Colombo. SC tem melhorado sua posição nessa lista. O encontro será na BM&FBovespa. Os governadores de São Paulo, Rio Grande do Sul e Goias também participarão.
Fonte: G1 Economia tem novo 'tombo' no 3º trimestre e recessão segue, indica BC Índice de atividade do Banco Central teve queda de 1,41% no 3º trimestre. Resultado oficial do PIB será divulgado pelo IBGE em 1º de dezembro. A economia brasileira voltou a “encolher” no terceiro trimestre deste ano – mostrando o país ainda está longe de sair da recessão em que se encontra, segundo indicador divulgado pelo Banco Central nesta quarta-feira (18).
O chamado Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), calculado pelo BC e que busca ser uma espécie de "prévia" do PIB, teve queda de 1,41% no terceiro trimestre deste ano, em comparação com os três meses anteriores. A variação foi feita após ajuste sazonal (desconto das variações típicas de cada época do ano). Este é o quarto trimestre seguido de queda do nível de atividade, segundo números revisados do BC para o IBC-Br. No último trimestre de 2014, também segundo o BC, a economia recuou 0,50%. Já nos três primeiros meses de 2015, o nível de atividade recuou 1,04%, seguido por uma retração de 2,09% no segundo trimestre e de 1,41% entre julho e setembro. A chamada "recessão técnica" se caracteriza por dois trimestres seguidos de queda do Produto Interno Bruto (PIB). Números prévios do IBGE já apontavam que a economia não ia bem no terceiro trimestre. A média móvel da produção industrial apontou recuo de 1,3% no terceiro trimestre, mantendo trajetória descendente iniciada em outubro de 2014, e as vendas do comércio varejista recuaram 3% de julho a setembro – contra os três meses anteriores. O Produto Interno Bruto é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. O resultado oficial do PIB do terceiro trimestre será divulgado pelo IBGE somente em 1º de dezembro. O mercado financeiro prevê uma contração do PIB de 3,1% neste ano e de 2% para 2016. Antes de 2014, a última vez em que a economia brasileira entrou oficialmente em recessão, segundo a série histórica revisada do IBGE, foi no início de 2009 – quando o PIB encolheu 2,2% nos três primeiros meses daquele ano, após ter recuado 4,1% nos três últimos meses do ano anterior. Naquele momento, o Brasil sofria os impactos da crise financeira internacional. Setembro, parcial do ano e doze meses Somente em setembro, ainda de acordo com números do BC, o nível de atividade registrou retração de 0,5%. Foi a quarta queda mensal seguida do indicador. Neste ano, somente os meses de fevereiro (+0,57%) e maio (+0,01%) não tiveram contração mensal do nível de atividade, de acordo com os números revisados do Banco Central. Os números do Banco Central mostram que, de janeiro a setembro deste ano, o indicador sem ajuste sazonal (pois considera períodos iguais de tempo) mostrou queda de 3,38% na atividade (com ajuste, a retração é de 3,37%) . E, no acumulado em 12 meses até setembro, o indicador (dessazonalizado) do Banco Central registrou contração de 2,73% (sem ajuste, é de - 2,76%). Resultados do IBC-Br x PIB O IBC-Br foi criado para tentar ser um "antecedente" do PIB. O índice do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos. Os últimos resultados do IBC-Br, porém, nem sempre têm mostrado proximidade com os dados oficiais do PIB, divulgados pelo IBGE. Em 2012, por exemplo, o IBC-Br mostrou um crescimento de 1,6%. Posteriormente, o resultado oficial do PIB mostrou uma alta menor, de 1%. Em 2013, o BC acertou. Previu uma alta de 2,5%, que foi depois confirmada com a revisão feita pelo IBGE. Em 2014, o BC estimava uma retração de 0,15% no PIB, mas os dados oficiais mostraram uma alta de 0,1% no ano passado. O Banco Central já informou, em 2013, que o IBC-Br não seria uma medida do PIB, mesmo que tenha sido criado para tentar antecipar o resultado, mas apenas "um indicador útil" para o BC e para o setor privado. Definição dos juros O IBC-Br é uma das ferramentas usadas pelo BC para definir a taxa básica de juros (Selic) do país. Com o menor crescimento da economia, por exemplo, teoricamente haveria menos pressão inflacionária. Atualmente, os juros básicos estão em 14,25% ao ano, o maior nível em 9 anos. Pelo sistema de metas de inflação que vigora no Brasil, o BC precisa ajustar os juros para atingir as metas preestabelecidas. Quanto maiores as taxas, menos pessoas e empresas dispostas a consumir, o que tende a fazer com que os preços baixem ou fiquem estáveis. Para 2015 e 2016, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Desse modo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país e medida pelo IBGE, pode ficar entre 2,5% e 6,5%, sem que a meta seja formalmente descumprida. Neste ano, tanto o mercado financeiro quanto o Banco Central acreditam que inflação oficial ficará acima do teto de 6,5% do sistema de metas. Para os analistas dos bancos, a inflação superará a barreira dos 10% em 2015. O Banco Central projeta um IPCA de 9,5% para este ano e tem dito que trabalha para trazer a inflação para o centro da meta, de 4,5%, em 2017.
Fonte: Notícias do Dia Estado negocia criação de unidade penal sem agentes prisionais e algemas Secretaria de Justiça e Cidadania busca local para implantar método alternativo A implantação em Florianópolis da primeira unidade penal sem agentes prisionais armados e algemas, administrada por voluntários e pelos próprios presos, está cada vez mais perto da realidade. Falta definir apenas local, com chances de o projeto experimental ser adotado já a partir de 2016, provisoriamente, nas instalações da Pastoral Carcerária e da Associação Beneficente São Dimas, junto ao Complexo Prisional da Trindade. A intenção é começar com presos mantidos nas oficinas profissionalizantes e serigrafia Estampa Livre. O aproveitamento da estrutura da Pastoral como unidade experimental foi apresentada ao Estado pela desembargadora Salete Sommariva, da Coordenadoria de Execução Penal e Violência Doméstica do Tribunal de Justiça de Santa Catarina. A desembargadora falou em nome da diretoria local da Apac (Associação de Proteção e Assistência ao Condenado), em reunião com o diretor executivo da Secretaria de Justiça e Cidadania, Leandro Lima, ao juiz das execuções penais de Florianópolis, Alexandre Takashima, e a juíza Branca Bernardi, da cidade paranaense de Barracão. Lá, a Apac existe desde 2012, e é modelo de ressocialização. Para a presidente da Apac em Santa Catarina, Leila Pivato, a atual estrutura da Pastoral Carcerária em Florianópolis já funciona com o conceito da Apac. “Os presos trabalham, estudam, estão fora do convívio com o restante da população carcerária. Precisamos ter este laboratório, como treinamento”, argumenta. Lima reconhece a Apac como “importante alternativa penal”, mas mostra-se preocupado com funcionamento junto ao complexo da Trindade. Para ele, este seria o “plano B”, depois de esgotadas as tratativas com o setor de patrimônio do governo do Estado em busca de imóveis públicos que possam ser readequados ao novo projeto. Clero e judiciário são aliados A agenda da juíza Branca Bernardi em Santa Catarina foi concluída nesta terça-feira, durante encontro com representantes do clero da Grande Florianópolis. Acompanhada pelos representantes da Pastoral Carcerária e da Apac, ela passou o dia com o arcebispo metropolitano Wilson Tadeu Jönck, e 150 religiosos de paróquias regionais no Cear (Centro de Evangelização Angelino Roca), na Armação da Piedade, Governador Celso Ramos. A ideia, segundo Leila Pivato, é agregar apoio e difundir a mentalidade apaquiana junto aos religiosos.
“Precisamos quebrar as barreiras, seja no governo, na igreja e na sociedade de uma forma geral”, diz. A boa notícia foi o anúncio de que em 2016, Ano Internacional da Misericórdia, a diocese de Florianópolis repassará um dia de arrecadação do dízimo à Apac catarinense. Em Florianópolis, Branca Bernardi visitou outra entusiasta da Apac, a também juíza Cláudia Maria Dadico, da 7ª Vara da Justiça Federal em Santa Catarina. “Trata-se de método que vem dando certo onde tem sido implantado, e precisamos trazer também ao Estado”, diz Cláudia, que pretende em breve conhecer a penitenciária de Barracão. Aprovada, Apac tem expansão no Paraná Com pouco mais de 9.700 habitantes, pelo censo 2010 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), e localizada na tríplice fronteira (Brasil, Argentina e Paraguai), Barracão é a primeira cidade do Paraná a implantar penitenciária com metodologia “apaquiana”.
Lá, uma delegacia da Polícia Civil abandonada foi adaptada e hoje abriga 40 presos condenados – 32 no regime fechado e oito no semiaberto, monitorados por nove funcionários efetivos pagos com recursos do Estado, e grupo permanente de voluntários. O governo do Estado repassa, também, recursos para alimentação, combustíveis e outros insumos de manutenção da estrutura física do prédio. O diferencial é o custo mensal por preso na unidade da Apac, um salário mínimo, ou seja, três vezes menos do que é gasto no sistema convencional. Índices de reincidência também são contrastantes – 9% na Apac, contra 86% nos presídios comuns. Em Barracão, o projeto começou a sair do papel em 2010, e só foi concluído em 2012. Nos três primeiros anos de funcionamento, a unidade transformou-se no embrião da Apac no Paraná, onde outras 15 penitenciárias estão em fase de implantação. Uma das fontes de renda da Apac em Barracão é a pizzaria semi-industrial e a “sexta da pizza”, promoção que, segundo a juíza Branca Bernardi, simboliza a integração do presídio na comunidade e o encaminhamento ao mercado de trabalho. “Os pedidos são encaminhados na quinta-feira e a entrega marcada para o dia seguinte”, conta.

Entrevista - Branca Bernardi, juíza da vara de execuções penais de Barracão (PR) O preconceito e o sentimento de vingança contra quem está preso são barreiras que pareciam intransponíveis. Como convencer a sociedade da eficiência do método da Apac? É importante acreditar na qualidade do novo homem, cuja personalidade passa a ser moldada com base na família, no trabalho e no respeito ao ser humano. O projeto resgata a dignidade do preso e da sua família, não volta a cometer crimes. A proteção à sociedade é o princípio básico da Apac. O que mudou em Barracão nestes três anos de Apac?
A mudança é mais abrangente, mudou a mentalidade do Estado. O governo percebeu que deu certo e não fica só na ajuda ao projeto pioneiro. Outras 15 unidades estão sendo criadas no Paraná, os políticos fazem questão de serem padrinhos da Apac pelos resultados alcançados junto à sociedade. O que a senhora viu em Florianópolis a deixa otimista, a Apac é possível aqui?
Na verdade, informalmente já existe o conceito da Apac. São apenas nove presos, mas na teoria já existe um regime diferenciado no sistema penal do complexo, nas oficinas mantidas pela Pastoral Carcerária. A diferença é que no fim do dia quem fecha as portas é um agente prisional convencional. Basta as chaves passarem a ficar com os voluntários da Apac para termos uma unidade experimental. A proximidade com a área urbana e com as alas comuns do complexo prisional da Trindade, inclusive a segurança máxima, são complicadores?
O ideal é funcionar fora da área urbana e afastada do sistema comum, para não haver risco de cooptações. Mas, a estrutura atual preserva o isolamento de funcionários, voluntários e dos presos. Precisa de algumas adequações, mas é possível fazer.
Fonte: Notícias do Dia Celesc amplia investimentos para garantir energia suficiente na temporada de verão Mesmo com um verão mais quente, companhia afirma que tem energia suficiente para atender a demanda
Santa Catarina tem energia suficiente para atender toda a demanda na temporada de verão, garantiu o presidente da Celesc, Cleverson Siewert, nesta terça-feira, durante visita ao Grupo RIC. A estação mais esperada do ano deve ser ainda mais quente, com maior consumo de energia, mas a Celesc já investe para garantir uma temporada mais tranquila para moradores do litoral catarinense e turistas. Serão investidos R$ 160 milhões nos sistemas de média e baixa tensão e R$ 90 milhões no sistema de alta tensão, além de aumento na capacidade de transformação e reforço de 18% nos quadros técnicos e comerciais da companhia na temporada. Apesar de a energia ser suficiente para atender a demanda, é nesta época do ano que o DEC (Duração equivalente de interrupção por unidade consumidora) aumenta em 40%. Por isso, todo planejamento se faz necessário para que as quedas de energia ocorram em menor escala. Para isso foram criadas seis novas subestações, entre elas uma em Palhoça (praia da Pinheira) e uma em Florianópolis, no bairro Ingleses. Ao todo, 21 subestações foram ampliadas ou modernizadas. De acordo com a diretoria da Celesc, um dos problemas mais comuns, que representa de 30 a 40% dos problemas de queda de energia está nas árvores e galhos nas fiações. Uma das ações previstas para esta temporada é ampliar as ações de prevenção. Somente na intensificação de ações de poda e roçada, análise de histórico de ocorrências, adequação de circuitos de baixa tensão e substituição de transformadores de distribuição a Celesc está investindo R$ 11,5 milhões. “Para garantir uma temporada tão boa quanto a que tivemos no ano passado temos investimentos em obras e também no aumento no número de pessoas trabalhando”, disse Siewert. Sistema ficou apenas 15 horas sem energia no último ano Em 2014, de acordo com informações da Celesc, cada cliente ficou apenas 15 horas sem energia durante todo o ano. Isso significa que 99,8% do período teve energia elétrica - média 20% melhor do que a nacional, o que não acontecia desde 2004. Mas, apesar dos investimentos e planejamento, as quedas podem continuar ocorrendo se alguns cuidados não forem tomados também pelo consumidor. “É preciso conscientização das pessoas. Temos energia para dar e vender, mas as pessoas não podem sobrecarregar as casas. Já foi provado que 50% das pessoas que vêm a Florianópolis ficam na casa de parentes, amigos ou alugam residências, e muitas vezes esses locais ficam com um número de pessoas acima do que é suportado, ocasionando queda de luz. Muitas pessoas ligam para a Celesc dizendo que faltou luz e ao chegar ao local vemos que caiu o disjuntor”, conta Cleverson Siewert. Problemas com vandalismo também são comuns. Operação verão - Foco nas regiões balneárias Florianópolis - Criciúma - Tubarão - Itajaí – Joinville De 8 de dezembro a 15 de fevereiro de 2016
20 equipes terceirizadas adicionais
15 equipes leves e 5 equipes pesadas
Reforço de 7 equipes nas festividades de Réveillon e Carnaval
Fonte: Exame Prévia do PIB, IBC-Br tem queda de 0,5% em setembro O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), recuou 0,50 por cento em setembro sobre agosto e terminou o terceiro trimestre com queda de 1,41 por cento ante os três meses imediatamente anteriores, de acordo com dados dessazonalizados divulgados pelo BC nesta quarta-feira. A expectativa em pesquisa da Reuters era de queda 0,60 por cento em setembro, segundo mediana de 18 projeções que variaram de recuo de 0,30 por cento à queda 1,10 por cento.
Fonte: Exame Arrecadação federal é a menor para outubro desde 2009 Com a atividade econômica fraca, a arrecadação de impostos e de contribuições federais continua a cair. Em outubro, a arrecadação ficou em R$ 103,53 bilhões, informou hoje (17) a Receita Federal. É o menor valor para o mês desde 2009. Na comparação com outubro de 2014, houve queda de 11,33%, descontada a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). No acumulado do ano, a arrecadação soma R$ 1,004 trilhão – uma redução real de 4,54% sobre igual período do ano passado. O número representa a menor arrecadação para o acumulado de janeiro a outubro desde 2010, de acordo com o Fisco. Segundo a Receita Federal, a queda na arrecadação do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) foi um dos principais fatores que explicam a baixa arrecadação. O recolhimento com IRPJ e CSLL somou R$ 18,098 bilhões em outubro, recuando 14,79% sobre 2014. No acumulado do ano, o total recolhido com esses dois impostos somou R$ 159,581 bilhões – queda de 12,69% na mesma comparação. Também houve redução na arrecadação do PIS/Cofins. Segundo a Receita, o recolhimento do imposto foi R$ 21,356 bilhões em outubro, 10,03% a menos que o ano passado. A receita previdenciária somou R$ 29,008 bilhões, com retração de 9,48%.
Fonte: SPC Brasil 93% dos brasileiros pretendem presentear neste Natal, mas gasto médio por presente deve cair 22%, aponta SPC Brasil Consumidores atribuem diminuição de gastos à alta da inflação. Neste ano, brasileiro vai desembolsar, em média, R$107 por presente

Aproximadamente 137 milhões de brasileiros devem presentear alguém neste Natal, segundo uma pesquisa realizada em todas as capitais pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Na comparação com o ano passado, o total de consumidores que pretendem presentear alguém passou de 87% para 93%. Apenas, 1,1% dos consumidores ouvidos não têm a intenção de comprar presentes e 5,6% ainda estão indecisos. Apesar do número elevado, constatado em todos os estratos sociais, o gasto médio por presente deve sofrer uma queda em razão do agravamento da crise econômica, com pressão inflacionária e escalada dos índices de desemprego. Para os consumidores que já projetam os gastos, a redução real será de 22,00%. Levando em consideração os entrevistados que disseram o quanto iriam desembolsar, o gasto médio por presente deverá ser de R$ 106,94, quantia inferior aos R$ 125,22 verificados no mesmo período de 2014. Os consumidores das classes C, D e E devem gastar um valor ainda menor: R$ 97,85 em média por presente. O número de indecisos também é alto: 46,6% dos entrevistados não têm ideia do valor que devem desembolsar para pagar os presentes natalinos. No ano passado, o percentual de consumidores que não sabiam o quanto iriam gastar era de apenas 8,7%. Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, mesmo diante de um cenário adverso para o comércio varejista, os dados demonstram que o Natal exerce uma forte influência no estímulo ao consumo e carrega um significado cultural importante para as relações sociais e emocionais dos brasileiros, visto que a maioria absoluta dos consumidores deve presentar pelo menos uma pessoa no período. "Por outro lado, os números também indicam que os entrevistados estão receosos com as despesas de Natal, em virtude da queda da confiança do consumidor, consequência direta do aumento do desemprego, da alta da inflação e da atividade econômica mais fraca. O consumidor quer presentear e não vai deixar de fazê-lo, mas sabe que o momento é de cautela e que por isso, os gastos devem ser mais bem pensados", afirma a economista. O estudo do SPC Brasil constata ainda que cada consumidor deverá comprar entre quatro e cinco presentes, em média, neste fim de ano - praticamente a mesma quantidade observada no Natal de 2014. Inflação e crise econômica são os vilões do Natal Sete em cada dez (74,3%) consumidores relataram ao SPC Brasil a percepção de que os presentes de Natal estão mais caros neste ano na comparação com igual período do ano passado. As principais razões apontadas são a pressão inflacionária (46,8%), o cenário econômico difícil e menos favorável (38,1%) e o aumento do dólar (8,7%). No ano passado, apenas 13,6% citavam o cenário econômico ruim como justificativa para o aumento dos preços dos presentes. "Os dados comprovam que os efeitos da crise já são sentidos pelo bolso do brasileiro", afirma a economista Marcela Kawauti. Se em 2014 o percentual de consumidores que queriam diminuir os gastos com os presentes era de 29,1%, em 2015, eles passam a corresponder a 41,2% dos entrevistados. Outros 26,7% pretendem gastar a mesma quantia que no ano passado e apenas 14,4% desses consumidores estão dispostos a desembolsar mais neste ano do que no Natal de 2014. Além disso, 17,7% dos que não descartam a intenção de presentear ainda estão indecisos em relação ao valor gasto. Dentre os consumidores que planejam gastar menos, a inflação também é a principal culpada. Mais de um quarto (25,9%) dos brasileiros que pretendem gastar menos no Natal citam o aumento dos preços como impeditivo para desembolsarem mais com os presentes - no ano passado apenas 1,8% citaram essa alternativa. Outras opções mencionadas pelos entrevistados são o endividamento (14,7%), o desemprego (12,8%), a necessidade de economizar (12,2%) e a situação financeira ruim (10,2%). O aumento dos preços é a principal razão mencionada por 26,8% dos entrevistados que acreditam que vão desembolsar valores maiores neste ano - em 2014, apenas 8,0% citavam a inflação. Outros motivos alegados pelos entrevistados são o fato de terem economizado ao longo do ano (21,9%), o recebimento do 13º salário (16,2%) e o fato de ter mais pessoas para presentear (9,8%). Outras explicações mais positivas, como a melhoria de salário e a estabilidade no emprego são razões apontadas por apenas 9,2% e 2,7% dos entrevistados, respectivamente. Maior parte dos consumidores pretende pagar em dinheiro Com juros elevados e crédito mais restrito, o dinheiro será a forma de pagamento mais utilizada neste Natal (42,3%) - principalmente entre os entrevistados da classe C, D e E (47,1%), seguido pelo cartão de crédito parcelado (27,7%), cartão de crédito à vista (13,6%) e cartão de débito (12,1%). Para quem vai parcelar, a média é de cinco prestações. Isso significa que quem comprar os presentes neste mês novembro ou dezembro, estará com a renda comprometida com prestações a pagar pelo menos até os meses de abril e maio de 2016, respectivamente. "O impacto das compras de fim de ano no orçamento dos consumidores brasileiros não deve ser subestimado. Dividir as compras em parcelas a perder de vista pode atrapalhar o planejamento para o começo de um novo ano livre das dívidas", orienta José Vignoli, educador financeiro do portal Meu Bolso Feliz. Filhos serão os mais presenteados e roupas os principais presentes De maneira geral, a pesquisa identificou que os filhos aparecem em primeiro lugar na relação dos mais presenteados, citados por 46,7%, seguidos pelos cônjuges (42,6%), pelas mães (35,0%) e pelos sobrinhos (19,4%). Quando se trata da lista dos que receberão os presentes mais caros, os filhos (20,1%), os maridos e esposas (19,4%) e o próprio entrevistado (13,2%) são os mais citados. As roupas (67,2%) devem ser os presentes mais comprados neste Natal, seguidas pelos calçados (37,0%), pelos brinquedos (31,7%) e também pelos perfumes e cosméticos (27,7%). Acessórios, como cintos, bolsas e bijuterias (19,8%), livros (18,8%), celulares (13,9%) e videogames (9,0%) completam o ranking dos produtos mais procurados. No momento de escolher o item a ser comprado, o perfil do presenteado (45,9%) é o principal fator levado em consideração, seguido pela própria escolha de quem será presenteado (21,0%) e pelo preço do presente (11,2%). A maior parte dos consumidores que pretendem presentear neste Natal vai fazê-lo porque tem o costume (47,8%) ou porque considera a troca de presentes um gesto importante (42,7%). Apenas 3,3% o fazem por obrigação social. Shopping é o lugar favorito, mas três em cada dez vão comprar online Para 64,6% dos consumidores, o preço é o fator de maior peso no momento de escolher o local onde os presentes serão comprados. A diversidade de produtos (39,6%) e a localização da loja (38,0%) também influenciam na decisão sobre o estabelecimento. E um alerta aos comerciantes: a maioria (82,5%) dos consumidores revela disposição para pesquisar melhores preços. A economista Marcela Kawauti acrescenta que essa é uma dica valiosa para todo o comércio varejista. "É fundamental oferecer condições atraentes neste Natal, no que diz respeito às ofertas. Com tantos consumidores inseguros para gastar, as lojas que apresentarem preços e condições de pagamentos diferenciados vão sair na frente para ganhar atenção dos brasileiros. Além disso, as vantagens precisam ser realistas, uma vez que a maioria dos consumidores garante que fará pesquisas antes de comprar", afirma. Assim como no ano passado, os shopping centers (50,4%) se destacam como o principal local de compra para este Natal. Em segundo lugar estão as lojas de rua (30,8%), seguidas de perto pelas lojas virtuais (30,3%). Na comparação entre gêneros, os homens devem concentrar suas compras principalmente nos shoppings (55,3%) e na internet (35,5%), ao passo que as mulheres devem frequentar mais as lojas de rua (36,2%). Considerando os 30,3% de entrevistados que irão comprar presentes em lojas virtuais, em média, quase a metade (46,3%) dos presentes destas pessoas serão adquiridos na internet. As versões online de lojas tradicionais são as preferidas para compras via internet (74,6%), acompanhadas das lojas virtuais especializadas em roupas, calçadas e acessórios (25,2%) e dos sites de leilões (24,9%). Os sites de compras coletivas (10,0%) e os sites internacionais (5,1%) completam a lista. Para a economista-chefe do SPC Brasil a significativa presença das vendas online deve-se muito à praticidade e à possibilidade de fazer comparações de preços, fatores que juntos acabam atraindo o interesse das pessoas. "Mas é preciso ter cuidado para realizar compras online. O ideal é fazer os pedidos com certa antecedência para que os presentes cheguem a tempo das festas. O atraso na entrega de encomendas é um problema que os consumidores costumam enfrentar nesta época do ano, mas que podem ser evitados se houver planejamento", alerta Marcela Kawauti.

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