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Clipping Diário 18/09/2013

Publicado em 18/09/2013
Clipping Diário 18/09/2013

O Brasil após as gigantescas manifestações, por João Batista Lohn* Desde julho, quando o Brasil foi sacudido por gigantescas manifestações públicas, há um questionamento recorrente: que país emergirá desde que a população foi às ruas? Os cidadãos expressaram uma forte rejeição à classe política e aos tecnocratas, que parecem completamente dissociados da realidade dos brasileiros. Também têm a expectativa de que as mobilizações em favor de uma nação digna e justa não sejam episódicas, tampouco apropriadas indevidamente por partidos ou correntes políticas sem legitimidade. Outras conclusões, porém, nos parecem definitivas. A população tem direito a protestar contra as precárias e dramáticas condições de saúde. Igualmente tem motivos para reivindicar melhorias urgentes na educação, cujos indicadores estão entre os piores do mundo e comprometem o futuro das próximas gerações. E está certa ao reclamar da falta de mobilidade urbana e dos problemas no sistema de transporte coletivo, cuja relação entre custo e benefício pune os milhões de usuários. Da mesma forma, os brasileiros protestam com razão quando denunciam o sentimento de impunidade. E por fim procede o inconformismo dos manifestantes quanto à desmedida corrupção, mau uso dos recursos públicos e empreguismo, recorrentes na administração pública. No entanto, não podemos aceitar atos de vandalismo contra o patrimônio público e privado e desrespeito às instituições. As mudanças devem ocorrer no âmbito legal, sob a luz da Constituição, sem violência. As eleições do próximo ano são uma oportunidade ímpar para dar sequência aos anseios da população. Esperamos que os gritos das ruas proporcionem reflexos de longo prazo, capazes de construir uma nação digna e justa.
*PRESIDENTE DA CÂMARA DE DIRIGENTES LOJISTAS DE FLORIANÓPOLIS Fonte: Diário Catarinense On-line – Artigos - 18-09


Congresso mantém multa adicional de 10% sobre o FGTS Arrecadação acontece nos casos de demissão sem justa causa; Se veto fosse rejeitado, União perderia mais de R$ 3 bi por ano, montante arrecadado com a cobrança extra

O governo conseguiu reeditar a vitória do mês passado e garantiu a manutenção de todos os vetos analisados na sessão conjunta do Congresso Nacional de terça-feira, 17. Dessa forma, o Planalto viu preservado o veto ao fim da multa adicional de 10% sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) nos casos de demissão sem justa causa, o mais importante dentre as sete matérias votadas. Caso este veto fosse rejeitado pelo Congresso, a União perderia mais de R$ 3 bilhões por ano, montante arrecadado com a cobrança extra e que a oposição acusa de ser usado para engordar o superávit primário. O resultado foi divulgado pela Secretaria Geral da Mesa do Senado Federal. Além da multa do FGTS, outros seis projetos foram analisados na terça-feira pelo Congresso. A apuração terminou por volta das 2h10 da manhã desta quarta-feira, 18, e todos os vetos a 95 dispositivos foram preservados. Por apenas um voto o veto ao fim da multa extra sobre o FGTS não foi derrubado pelo Senado: 40 senadores votaram contra o veto presidencial, mas eram necessários 41. Mesmo que fosse rejeitado pelo Senado, ainda precisariam ser contabilizados os votos dos deputados, uma vez que um veto só é derrubado quando cai nas duas casas do Legislativo. Na Câmara, ao menos 257 deputados precisariam votar contra o veto. Para evitar que os parlamentares derrubassem o veto da multa do FGTS, referente a um projeto que passou com unanimidade no Senado e com ampla margem na Câmara, o governo teve de negociar um texto alternativo com a sua base e ministros chegaram a realizar uma verdadeira maratona de reuniões no Congresso. Com o acordo costurado com a principal sigla aliada, o PMDB, um projeto de lei que vincula os recursos da multa adicional de 10% para o programa Minha Casa Minha Vida foi enviado ontem pela manhã ao Congresso. O trabalhador demitido sem justa causa terá direito, pelo texto, a resgatar o valor da contribuição ao se aposentar, desde que não tenha sido beneficiado pelo programa de habitação do governo federal. Sendo aprovados pelo Parlamento, no entanto, esses dois pontos só valerão a partir do início de 2014. O Planalto tem argumentado que o montante arrecadado com a cobrança adicional é fundamental para manter as fontes de financiamento do Minha Casa Minha Vida. A multa, diz o Executivo, é responsável por mais da metade dos recursos destinados a subsídios do Minha Casa Minha Vida e a sua extinção colocaria em risco o programa. O argumento é rechaçado pela indústria, que fez forte pressão entre os parlamentares para tentar derrubar o veto presidencial, sob o argumento de que agora foi criado "um novo imposto" no País. No final de agosto, quando ocorreu a primeira sessão do Congresso Nacional sob a nova sistemática de análise de vetos presidenciais, o Planalto já havia conseguido preservar os vetos de quatro matérias, entre eles o que impediu que a União fosse obrigada a compensar Estados e municípios nos casos de desoneração de impostos e que também causaria prejuízos bilionários caso fosse rechaçado. Mais vetos. No total, os parlamentares mantiveram na terça-feira vetos a 95 dispositivos de sete matérias diferentes. Além do veto ao fim da arrecadação extra do FGTS, o Congresso preservou os vetos da Medida Provisória 610, publicada originalmente para ampliar o valor do benefício garantia-safra para a safra de 2011 e de 2012. Dentre os vetos confirmados pelos parlamentares a essa matéria, está o que impediu a prorrogação do Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras (Reintegra) até o final de 2014. Além do mais, os deputados e senadores preservaram o veto total ao projeto que visava incluir servidores de carreira do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) entre os que desenvolvem atividades exclusivas de Estado. Também não caiu o veto parcial ao projeto que responsabiliza administrativa e civilmente pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública. A matéria havia sido aprovada pelo Congresso em julho deste ano, mas a presidente Dilma Rousseff vetou um trecho que dizia que a multa aplicada a essas empresas não poderia ultrapassar o valor total do bem contratado. O restante dos vetos analisados e mantidos ontem se refere a três matérias. A que "dispõe sobre a condição de perito oficial dos papiloscopistas"; a que visava dar anistia a funcionários dos correios grevistas; e ao projeto de lei que instituiu o Estatuto da Juventude. Neste último, tratam-se de vetos parciais e foi retirado pela presidência um dispositivo que dava direito à meia passagem nos transportes interestaduais a jovens estudantes que tenham entre 15 e 29 anos, decisão referendada pelos parlamentares. Fonte: O Estadão On-line – 18-09
NOME NA PRAÇA Pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) com consumidores aponta que 70% dos brasileiros não se protegem contra possíveis calotes quando emprestam o próprio nome para que terceiros realizem compras. O motivo: como a maior parte dos empréstimos é feita para familiares ou amigos, a proximidade acaba sendo um dos fatores de constrangimento para a recusa do pedido – 45% não se sentiriam à vontade para cobrar uma dívida de algum parente, por exemplo. Fonte: A Notícia - Mercado Livre – 18-09
Crédito cresce 500% em 10 anos A melhora na economia contribuiu para a elevação, assim como a redução das taxas de juros e os financiamentos estendidos
Em 10 anos, o volume de crédito elevou sua participação como proporção do Produto Interno Bruto (PIB) de 24,7% em 2003 para 55,2% em 2013, conforme estudo divulgado ontem pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). O volume total de crédito do sistema financeiro, considerando recursos livres e direcionados, atingiu em junho deste ano R$ 2,531 trilhões, valor 563% maior do que os R$ 381,367 bilhões de junho de 2003. Nesse período, a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 70,57%. De acordo com o trabalho, a análise de 10 anos das condições de crédito no país demonstra que efetivamente as condições de crédito apresentaram substancial melhora com forte expansão do volume emprestado, redução das taxas de juros e de spreads bancários, aumento dos prazos médios de financiamento e redução da inadimplência mesmo com todo este crescimento no crédito. – Com referência ao volume de crédito, tivemos entre 2003 e 2013 uma forte expansão de mais de 500% – disse o diretor executivo de Estudos e Pesquisas Econômicas da Anefac, Miguel José Ribeiro de Oliveira. No entanto, segundo o executivo, as taxas de juros e spreads bancários ainda se encontram em níveis muito elevados. As operações de crédito no segmento de recursos livres atingiram R$ 1,445 trilhão em junho de 2013 contra R$ 214,732 bilhões em junho de 2003, com um crescimento de 573%. Inadimplência atingiu 5,2% contra 8,8% em junho de 2003 O crédito para pessoa jurídica avançou 452% no período, saindo de um volume de R$ 132,209 bilhões para R$ 730,332 bilhões no período. Para pessoa física, o volume atingido em junho deste ano chegou a R$ 715,264 bilhões, mostrando um crescimento de 766,7% sobre os R$ 82,523 bilhões em junho de 2003. De acordo com o estudo da Anefac, a inadimplência geral, considerando os atrasos acima de 90 dias, atingiu em junho deste ano 5,2% contra 8,8% em junho de 2003, numa redução de 3,6 pontos porcentuais no período. Para pessoa jurídica, a inadimplência total (perda) atingiu 3,5% do total da carteira em junho deste ano ante 4,7% no mesmo mês de 2003, uma redução de 1,2 ponto porcentual. Para pessoa física, a inadimplência total (perda) atingiu 7,2% do total da carteira em junho deste ano contra 15,5% em junho de 2003, numa redução de 8,3 pontos porcentuais no período de 10 anos. Fonte: Diário Catarinense – Economia - 18-09
MINHA CASA MELHOR Programa incluirá tablets A Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) informou ontem que a presidente da República, Dilma Rousseff, acolheu a proposta da entidade e incluirá tablets no programa Minha Casa Melhor. Até o momento, o programa previa a aquisição de computadores de mesa e notebooks dentro do limite previsto de R$ 5 mil por beneficiário, ou seja, o participante do Minha Casa, Minha Vida. Segundo o presidente da Abinee, Humberto Barbato, a entidade entregará ao governo, ainda esta semana, a proposta para o Ministério da Fazenda com as informações sobre o padrão de tablet que poderá ser enquadrado no programa, como preços e a necessidade de o produto ser fabricado no Brasil. – Não foi falado sobre o teto de preço, mas os tablets até R$ 799 representam 68% de todos os vendidos no Brasil. Vamos informar as faixas de preço e o que representam dentro das vendas para o governo definir – disse Barbato. De acordo com ele, a expectativa é de que a autorização para a inclusão dos tablets seja feita via resolução do Banco Central, como ocorreu com a listagem dos produtos já incluídos no Minha Casa Melhor. O presidente da Abinee ainda não tem uma estimativa de vendas, mas calcula que cerca de 100 mil computadores possam ter sido vendidos entre os 155 mil contratos já firmados com os beneficiários do Minha Casa Melhor. Fonte: Diário Catarinense – Economia - 18-09
IBM investirá US$ 1 bi no sistema Linux A IBM anunciou ontem que planeja investir US$ 1 bilhão no Linux e em outros softwares de uso livre para melhorar os serviços para seus clientes. Segundo a IBM, “muitas empresas têm dificuldades em gerir grandes volumes de dados e armazenamento na nuvem”, termo que se refere ao armazenamento de informações e ao uso de aplicativos e programas pela internet. O Linux é um sistema operacional de uso livre que pode ser utilizados em servidores, PCs e outros dispositivos. A IBM estabelecerá um novo centro Linux em Montpellier, sul da França. Fonte: Diário Catarinense – Economia - 18-09
Dólar recua ao menor valor em 50 dias Na véspera da decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) sobre o futuro de sua política monetária, o dólar caiu 1% no câmbio brasileiro, fechando a R$ 2,26 – o menor nível desde 26 de julho. A cotação já cedeu 5,2% no mês, mas ainda apresenta alta de 10,6% no ano. Esse comportamento seguiu o rumo do exterior, onde o euro avançou para US$ 1,3360, reforçado pela atuação do Banco Central (BC). Com destaque para alta de mais de 5% dos papéis da OGX Petróleo, a Bolsa de São Paulo (Bovespa) fechou com ganho (0,84%) pela terceira vez seguida. O Ibovespa alcançou a maior pontuação (54.271) desde 29 de maio, ampliando para 8,52% o ganho no mês. Em 2013, porém, amarga baixa de 10,96%. O volume somou apenas R$ 6,328 bilhões, abaixo da média diária de R$ 7,66 bilhões do mês, em razão de muitos investidores optarem por aguardar a decisão do Fed para atuar no pregão. A Bolsa de Nova York (Nyse) subiu 0,23%, e o Dow Jones se aproximou mais (15.529) da pontuação recorde (15.658) registrada em 2 de agosto. A Nasdaq aumentou 0,75%, fechando no maior nível (3.745 pontos) desde setembro de 2000. Ao contrário dos brasileiros, os norte-americanos já assimilaram a ideia de que o Fed vai reduzir o volume de compras de títulos do Tesouro do país. A expectativa, porém, é de que essa transição ocorra de maneira moderada. O preço do petróleo caiu pela terceira vez seguida em Nova York, onde terminou a US$ 105,42 por barril. Os operadores vêm evitando a compra do produto, cotado em dólares, na expectativa da decisão do Fed sobre os estímulos de US$ 85 bilhões. Fonte: Diário Catarinense – Mercado em Dia - 18-09
Aumentam as compras por terceiros Em 2012, apenas 5% dos consumidores com as contas em dia admitiam ter o costume de emprestar o próprio nome para que outros realizem compras. Em 2013, o porcentual aumentou para 9%. Os dados são de pesquisa nacional realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), divulgada ontem. O trabalho aponta que pelo menos 20% dos inadimplentes admitem ter o costume de emprestar o próprio nome a terceiros e, dentre esse grupo, 96% reconhecem que não se resguardam contra eventuais riscos de calote. Os adimplentes são mais cautelosos. O porcentual de quem empresta o nome cai para 9% e o índice dos que não se resguardam com nenhuma garantia também diminui para 69%. Fonte: Diário Catarinense – Economia - 18-09
Causaria tumulto O secretário Antonio Gavazzoni, que acompanhou o governador Raimundo Colombo, mais 12 governadores e 21 secretários de Fazenda em Brasília ontem, disse que o fim dos incentivos como querem São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro, causaria tumulto no país, além de inflação e desemprego. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti - 18-09
MÍNIS - Empreendedores individuais da Grande Florianópolis levarão diretamente aos consumidores seus serviços na primeira edição da Feira AMPE Metropolitana, no Largo da Alfândega, no Centro da Capital. Hoje, serão os construção e eventos.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti - 18-09
Volume de crédito cresce 563% Estudo da Anefac diz que, em dez anos, o volume total de crédito do sistema financeiro, considerando recursos livres e direcionados, atingiu em junho deste ano R$ 2,531 trilhões, valor 563% maior do que os R$ 381,367 bilhões de junho de 2003. No período, a inflação medida pelo IPCA foi de 70,57%. Fonte: A Notícia – Economia - 18-09
11,93% DE AUMENTO Bancários decidem hoje se entram em greve
Os bancários de Joinville decidem hoje, às 18h30, se vão aderir à greve nacional prevista para começar amanhã. Enquanto os bancários pedem reajuste de 11,93% (inflação mais 5% de aumento real), os bancos oferecem 6,1%. Desde agosto já foram cinco rodadas de negociações. Fonte: A Notícia – Economia - 18-09
24% Foi quanto cresceram as vendas no comércio eletrônico no Brasil no primeiro semestre de 2013 comparado ao mesmo período do ano passado. O faturamento de janeiro a junho chegou a R$ 12,7 bilhões. As informações são da E-bit, empresa especializada em informações do setor. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Mercado Aberto - 18-09
Natal Os shoppings já estão se mexendo para as promoções de final de ano apostando alto no aumento do consumo. Por essa razão estudam, a sete chaves, premiações altamente atrativas. O shopping Beiramar garante que vai surpreender. Os demais não fogem do mesmo apelo, sem revelar o que vem por aí... Fonte: Notícias do Dia – Paulo Alceu - 18-09
Maiores bancos do país cobram juros de até 224% ao ano, diz BC; compare Os juros cobrados pelos maiores bancos no país podem chegar a 224% ao ano, segundo levantamento feito pelo Banco Central com dados de setembro. A Caixa Econômica Federal possui as menores taxas nas três categorias comparadas: crédito consignado, crédito pessoal e cheque especial. As taxas de juros do cheque especial, cobradas quando o cliente entra no vermelho, costumam ser as mais altas entre os grandes bancos. Nessa categoria, o Santander lidera, com juros de 224% ao ano (ou 10,29%). No crédito pessoal, os cinco maiores bancos do país possuem taxas que variam de 43,1% a 70,9%, ao ano, com o Bradesco na liderança (70,9% ao ano ou 4,57%, ao mês). No empréstimo consignado, modalidade considerada mais barata, as taxas de juros dos maiores bancos do país variam de 34,8% a 23,7% ao ano. Destaque negativo para o Itaú, que cobra 34,8% ao ano (ou 2,52% ao mês). Taxas podem variar de cliente para cliente
As taxas informadas pelos bancos ao BC são prefixadas, ou seja, embutidas no valor das parcelas a serem pagas. Os percentuais podem variar conforme a relação do cliente com o banco (quem aplica mais dinheiro recebe vantagens). Além disso, as diferentes agências de um mesmo banco podem ter políticas diversas. Reclamações contra bancos
Pelo segundo mês consecutivo, o número de reclamações contra os bancos apresentou queda. De acordo com levantamento do Banco Central (BC), divulgada na segunda-feira (16), foram registradas 2.195 reclamações procedentes no mês de agosto, uma queda de 6% em comparação com as 2.335 reclamações procedentes apuradas em julho.
Pelo sétimo mês seguido, o Santander lidera o ranking de reclamações contra os bancos com mais de um milhão de clientes, seguido de Itaú Unibanco e Banco do Brasil. Fonte: Uol economia – 18-09
Volume de empréstimos sobe 564% em dez anos; taxa de juros cai 30 pontos O “boom” dos empréstimos nos últimos dez anos mudou a cara do mercado de crédito brasileiro, conforme mostra um estudo da Anefac, a associação dos executivos de finanças e administradores. Em todos os cinco principais indicadores de crédito analisados, houve melhora no período, embora, como diz a própria associação, os resultados ainda estejam abaixo do verificado em países ricos. O volume de crédito – total de dinheiro emprestado pelos bancos para pessoas físicas e empresas – é hoje 564% superior ao registrado dez anos atrás. Em junho de 2003, havia no país R$ 381 bilhões em crédito tomado pelos brasileiros; atualmente, há R$ 2,5 trilhões. Fonte: Uol economia – 18-09
Como proporção do tamanho da nossa economia, o crédito passou de 24,7% do PIB (produto interno bruto) para 55,2%

É um avanço notável em um período de dez anos, mas ainda longe do que se observa nos principais mercados do mundo, onde essa proporção chega a superar 100% do PIB. Ao mesmo tempo, a taxa média de juros, que era de 56,7% ao ano em 2003, hoje está em 26,5%, uma queda de 30,2 pontos percentuais. Se considerados apenas os juros pagos pelas pessoas físicas, a taxa caiu de 81,4% para 34,9% no período, ou seja, 46,5 pontos percentuais. Nos empréstimos para empresas, a queda foi de 38,6% para 19,3%. A inadimplência (percentual dos empréstimos com atraso de mais de 90 dias), que estava em 8,8% em junho de 2003, chegou a 5,2% dez anos depois. Entre pessoas físicas, a variação foi de 15,5% para 7,2%; entre as empresas, houve de redução de 4,7% para 3,5%. Os prazos de financiamento, por sua vez, saltaram 426%, segundo a Anefac. Em média, o brasileiro em 2003 tomava empréstimos para pagar em 7 meses. Hoje, a média é de 38 meses. Os bancos, embora estejam hoje lucrando muito mais, reduziram o chamado “spread” – diferença entre a taxa de juros que eles pagam quando tomam dinheiro emprestado e a que eles cobram quando emprestam. O “spread” caiu de 33,2% para 16,7% em uma década, de acordo com a Anefac. Em outras palavras, os bancos passaram a ganhar um pouco menos em cima de cada real emprestado, mas conseguem lucrar mais no total, porque mais do que sextuplicaram a quantidade de dinheiro que concedem na forma de crédito. “A análise de dez anos das condições de crédito no país demonstra que efetivamente as condições de crédito apresentaram substancial melhora com forte expansão do volume emprestado, redução das taxas de juros, redução dos Spreads bancários, aumento dos prazos médios de financiamento e redução da inadimplência mesmo com todo este crescimento no crédito”, afirma o estudo. Para os pesquisadores, a inadimplência segue em tendência de queda nos próximos meses, apesar do forte aumento do crédito concedido no período. Os dados são do Banco Central e foram trabalhados pela Anefac. Os números sobre juros se referem às taxas médias, ou seja, muitos pagam bem mais do que 26% ao ano em um empréstimo, enquanto poucos pagam bem menos (porque têm mais bens e, portanto, garantias, ou simplesmente por terem boa relação com o banco). Como os que pagam menos – por exemplo, as grandes empresas – movimentam muito dinheiro, esse grupo puxa a média para baixo. Risco de bolha

Miguel Ribeiro de Oliveira, diretor da Anefac e coordenador da pesquisa, não acredita que esteja sendo formada uma bolha de crédito no Brasil, apesar do forte crescimento dos empréstimos nos últimos dez anos. Abaixo, trecho de entrevista que ele concedeu ao blog Achados Econômicos. Qual o risco de bolha de crédito no Brasil hoje?
Nenhum. Os números demonstram que houve uma redução da inadimplência. O crédito no Brasil foi pautado por seletividade. Não foi dado indiscriminadamente, como ocorreu nos Estados Unidos. Em segundo lugar, essa expansão ocorreu porque o volume de crédito era muito baixo [até 2003]. Uma coisa é se expandir nos EUA, onde o crédito já é de 160% do PIB. Outra coisa é no Brasil, onde estava em 25% há dez anos e hoje está em 55%.
Os dados pegam um período de dez anos. Mas se olharmos os últimos meses, os indicadores continuam melhorando?
Sim. Do ano passado para cá, melhorou. O volume de crédito não deixou de crescer. Os bancos privados foram mais receosos em emprestar, mas em contrapartida, os públicos emprestaram mais e compensaram. A única mudança, que foi pontual, foi a das taxas de juros e do “spread”, que aumentaram por causa do aumento da taxa básica de juros, por causa da inflação. Mas a tendência, passada essa fase de inflação, é que voltem a diminuir. Como o mercado de crédito está tão bem em um momento em que a economia, em geral, não cresce?
As pessoas continuam comprando imóvel, financiado a 35 anos, continua fazendo um consignado etc. Se o país estivesse crescendo mais, o crédito iria crescer mais ainda. Fonte: Uol economia – 18-09
Receita de serviços sobe 9% em julho, diz IBGE A receita bruta do setor acumula alta de 8,6% no ano e elevação de 8,8% em 12 meses A receita bruta do setor de serviços subiu 9% em julho, ante igual mês de 2012, informou há pouco o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A receita bruta do setor acumula alta de 8,6% no ano e elevação de 8,8% em 12 meses. A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) foi inaugurada em agosto, com série histórica desde janeiro de 2012. A pesquisa produz índices nominais de receita bruta, desagregados por atividades e com detalhes para alguns Estados, divididos em quatro tipos principais: o índice do mês frente a igual mês do ano anterior; o índice acumulado no ano; o índice acumulado em 12 meses; e o índice base fixa, comparados à média mensal obtida em 2011. Ainda não há divulgação de dados com ajuste sazonal (mês contra mês imediatamente anterior), pois, segundo o IBGE, a dessazonalização requer a existência de uma série histórica de aproximadamente quatro anos. A entrevista coletiva para comentar os resultados da PMS começará daqui a pouco. A variação acumulada em 12 meses da receita bruta nominal do setor de serviços em julho deste ano, de 8,8%, é a menor já registrada na série, que começou a ser divulgada em janeiro de 2013. Até então, a menor taxa era de 8,9%, observada no período de 12 meses até junho deste ano. O setor de serviços cresceu em todos os Estados em julho, com exceção de Sergipe, que teve variação negativa (-1,9%). A receita bruta nominal do setor de serviços cresceu 23,5% em Mato Grosso em julho, ante julho de 2012, bem acima do aumento de 9,0% verificado no País como um todo. Além de Mato Grosso, as maiores taxas de variação no crescimento da receita bruta nominal foram registradas em Tocantins (17,7%), Ceará (17,4%) e Bahia (16,0%). Segundo o IBGE, as menores taxas de variação foram observadas no Rio de Janeiro (5,0%), Amapá (4,6%) e Piauí (2,4%). A entrevista coletiva para comentar os resultados da PMS começará daqui a pouco. Fonte: O Estadão On-line – 18-09
Inflação do aluguel sobe 1,36% em setembro, aponta a segunda prévia Resultado superou o teto das estimativas dos analistas; IGP-M acumula aumentos de 3,55% no ano e de 4,25% em 12 meses A inflação do aluguel, medida pelo IGP-M, subiu 1,36% em setembro na segunda leitura do mês, acima da taxa de 0,11% registrada em igual prévia de agosto, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta quarta-feira, 18. O resultado superou o teto do intervalo das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE Projeções, que ia de 1,05% a 1,30%, com mediana de 1,17%. A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a segunda prévia do IGP-M de setembro. O IPA-M ficou em +1,93% na prévia anunciada hoje, ante alta de 0,10% em igual prévia de agosto. Por sua vez, o IPC-M teve alta de 0,23% na segunda prévia deste mês, em comparação ao aumento de 0,07% na segunda prévia do mês passado. Já o INCC registrou taxa positiva de 0,30% na segunda prévia do indicador deste mês, após alta de 0,26% na segunda prévia de agosto. O resultado acumulado do IGP-M é usado no cálculo de reajuste dos aluguéis. Até a segunda prévia de setembro, o IGP-M acumula aumentos de 3,55% no ano e de 4,25% em 12 meses. O período de coleta de preços para cálculo da segunda prévia do IGP-M deste mês foi do dia 21 de setembro a 10 de agosto. Fonte: O Estadão On-line – 18-09
Praças de alimentação puxam alta de 10% nas vendas de shoppings As vendas nos shoppings centers aumentaram 10,35% em julho, em relação a igual mês do ano passado. O dado faz parte do monitoramento realizado pela TNS Research Internacional, a pedido da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce). O crescimento foi puxado pelos segmentos de alimentação e entretenimento ? que registraram expansão de vendas de 18% e 17%, respectivamente. Adriana Colloca, superintendente da Abrasce, atribui o aumento mais forte na área de lanchonetes e restaurantes à diversidade crescente de opções nas praças de alimentação dos centros de compras. 'Além disso, em São Paulo e nas grandes cidades, a população opta, cada vez mais, pelos restaurantes em shopping centers por conta da segurança e comodidade que lá encontram', afirmou, em comunicado divulgado pela Abrasce. Fonte: Portal Varejista 18-09
  Estrangeiro retorna e dá alento a mercado O mesmo capital externo que gerou a turbulência vista nos últimos meses parece ser o elemento que garante uma acomodação no mercado local nos últimos pregões. Pragmático, o chamado investidor não residente parou para fazer contas e viu boas oportunidades de ganho no Brasil. Esse comportamento é contrastante com o de agentes locais que, segundo relatam os próprios profissionais, ainda mantêm uma dose maior de ceticismo em relação ao rumo da economia. Fonte: Valor Econômico – 18-09 BC vê repasse moderado da desvalorização do câmbio para a inflação Satisfeito com o resultado da política de "ração" diária para o mercado de câmbio e mais tranquilo com a sucessão no Federal Reserve após a desistência de Larry Summers, o Banco Central (BC) avalia que, com o real mais estável e em um patamar menos depreciado, o repasse da desvalorização cambial para a inflação será moderado. A depreciação começou a afetar os preços no atacado, mas ainda não contaminou os preços ao consumidor. Fonte: Valor Econômico – 18-09

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