Clipping Diário - 18/08/2015
Publicado em 18/08/2015
Clipping Diário - 18/08/2015
Fonte: CDL de Florianópolis
REQUALIFICAÇÃO DO CENTRO HISTÓRICO DA CAPITAL TEM NOVA ETAPA
Lojistas participaram de atividade interativa junto ao projeto
A CDL de Florianópolis por meio do Núcleo do Centro Histórico e o Sebrae/SC, promoveram mais um encontro de trabalho na noite desta quinta-feira, 13, para avançar no projeto de "Requalificação dos Espaços Comerciais do Centro Histórico" da Capital. Nesta oportunidade, os lojistas participantes tiveram a oportunidade de serem mais interativos com aplicação de sugestões práticas ao projeto aplicadas por eles próprios numa planta baixa gigante da Rua Conselheiro Mafra.
A interatividade proporcionada pela equipe de arquitetos teve como objetivo a captação de sugestões de interferências para a rua Conselheiro Mafra dentro do plano de ação idealizado dentro do projeto. A ideia dos profissionais é repetir a experiência com os lojistas na rua Jerônimo Coelho e entornos e captar novas indicações antes da conclusão do trabalho.
Este projeto é uma iniciativa da CDL de Florianópolis, Sebrae/SC e Prefeitura Municipal, e está sendo executado pelos arquitetos André Fornari, Bernardo Mesquita e Lucas Dias. Eles pesquisaram as melhores alternativas para promover intervenções urbanas nos espaços públicos e nos comércios estabelecidos na região. A ideia é humanizar o local, torná-lo mais acessível, principalmente para pedestres e ciclistas, valorizando e embelezando a região do Centro Histórico da Capital.
O Coordenador do Núcleo do Centro Histórico, da CDL de Florianópolis, Giorgio Fedrizzi, comemorou a adesão de seis novos lojistas ao projeto neste encontro, mas salienta que o objetivo é de ampliar ainda mais este resultado.
- Nosso grupo está crescendo, mas a ideia é trazer ainda mais gente. Cada lojista participante ficou com o compromisso de conversar com seus vizinhos e de trazer novas adesões ao projeto. O grupo unido e mais numeroso terá muito mais força e sempre é bom lembrar que os benefícios dessas melhorias serão para todos – disse o empresário.
Fonte: ANS - 18/08
ANS suspende comercialização de 73 planos de saúde de 15 operadoras
A partir da próxima quinta-feira (20/08), 73 planos de saúde de 15 operadoras terão a comercialização suspensa por determinação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A medida é resultado do 14º ciclo do Programa de Monitoramento da Garantia de Atendimento, que avalia as reclamações de consumidores relativas ao não cumprimento dos prazos máximos de atendimento e demais queixas de natureza assistencial, como negativas indevidas de cobertura. Mais de 3 milhões de beneficiários serão diretamente protegidos, uma vez que as operadoras terão que resolver os problemas assistenciais para que possam receber novos consumidores.
Paralelamente à suspensão, 52 planos de saúde que estavam com a comercialização interrompida poderão voltar a ser comercializados, já que comprovaram melhoria no atendimento ao cidadão.
Confira aqui a lista de planos com comercialização suspensa e de planos reativados.
“A suspensão da comercialização de planos de saúde é uma das medidas preventivas aplicadas pela ANS para induzir as operadoras a melhorar a qualidade do atendimento prestado aos beneficiários de planos de saúde”, explica o diretor-presidente da ANS, José Carlos de Souza Abrahão. “Este acompanhamento junto às operadoras de planos de saúde é permanente e contínuo, e a divulgação dos dados apurados é feita pela ANS a cada três meses”, completa Abrahão.
Desde o início do Programa de Monitoramento, 1.140 planos de 155 operadoras já tiveram as vendas suspensas e outros 976 planos voltaram ao mercado após comprovar melhorias no atendimento.
Das 15 operadoras com planos suspensos nesta etapa, 11 constavam na lista de suspensão do período anterior. Das quatro que não estavam na última lista, duas terão a comercialização de planos suspensa pela primeira vez. Além de interromper a venda, as operadoras que negaram indevidamente cobertura podem receber multa que varia de R$ 80 mil a R$ 100 mil.
Reclamações - Neste ciclo de monitoramento, que compreende o período de 19/03 a 18/06 de 2015, a ANS recebeu 21.273 reclamações de beneficiários pelos seus canais de relacionamento. Todas foram tratadas pela mediação de conflitos, sendo que 6.509 eram relacionadas a temas não assistenciais (contratos e reajuste, por exemplo) e 14.276 referentes a cobertura assistencial. Destas últimas, 11.867 foram consideradas pelo Programa de Monitoramento.
Foram excluídas as reclamações sobre planos de operadoras em portabilidade de carências ou em liquidação extrajudicial, que já não podem mais ser comercializados, uma vez que as empresas estão em processo de saída ordenada do mercado. No universo analisado, 87% das queixas foram resolvidas pela mediação feita pela ANS via Notificação de Intermediação Preliminar (NIP).
A mediação de conflitos agiliza a solução de problemas do beneficiário de planos de saúde. Com a notificação, as operadoras são comunicadas diretamente pelo portal da ANS, em espaço próprio, onde acompanham as demandas. O prazo máximo para a adoção das medidas necessárias à solução da reclamação é de até 5 dias úteis em casos assistenciais e de até 10 dias úteis para não assistenciais. A contagem do prazo começa no primeiro dia útil seguinte à data da notificação. É importante esclarecer que os prazos da mediação de conflitos não comprometem o tempo máximo de atendimento que deve ser cumprido pela operadora.
Confira aqui a apresentação.
Panorama do 14º ciclo
• 15 operadoras com planos suspensos
• 73 planos com comercialização suspensa
• 3.054.217 de consumidores diretamente protegidos
• 52 planos reativados
• 10 operadoras com reativação total de planos (20 produtos)
• 5 operadoras com reativação parcial de planos (32 produtos)
Histórico do Monitoramento da Garantia de Atendimento
Fonte: Notícias do Dia - 18/08
Comerciantes buscam soluções para driblar falta de moedas no mercado
Desconto na compra e até mesmo brindes são oferecidos para os clientes que ajudam a facilitar o troco
Trabalhar em uma loja de bijuterias exige um caixa com bastantes moedas para facilitar o troco para a clientela, já que os produtos são mais baratos e muitas vezes, em valores quebrados. No entanto, o pagamento de moedas não é tão frequente quanto deveria ser, e os comerciantes não contam com o abastecimento adequado para suprir a demanda.
O problema se intensifica, de acordo com a gerente da loja Mil Bijoux no centro de Florianópolis, Carolina Assis, no início do mês. “A falta de moedas sempre foi um complicador. Mas, na primeira quinzena do mês as pessoas recebem o salário e vem sem moedas. Consome todo nosso troco. Além disso, as moedas ao contrário das notas tem um giro menor, então estamos sempre arranjando um jeito de driblar este problema”, conta. De acordo com ela, entra principalmente a nota de R$2 e os trocados se tornam extremamente necesários. "Pedimos ajuda dos clientes, trocamos no banco e vamos nos virando", afirma.
Recorrer aos comerciantes vizinhos, solicitar no caixa para o cliente troco e também por avisos – como os já existentes em supermercados, transporte coletivo e pedágios são algumas das ações realizadas por comerciantes. Mas, às vezes para incentivar o cliente a auxiliar no pagamento em moedas e também trocar suas moedas por notas, as ações vão além.
Na Grande Florianópolis, algumas redes de alimentos e restaurantes oferecem descontos na refeição para o pagamento em moedas, e outros até mesmo brindes. É o caso da empresa Minikalzone que presenteia o cliente que levar R$50 em moedas para trocar por notas com um minikalzone de qualquer sabor. A princípio havia até mesmo um aviso na loja para mostrar a vantagem de colaborar com moedas, mas com a falta de procura o mesmo foi retirado. “Infelizmente poucas pessoas trazem essas moedas, às vezes, até nós funcionários trazemos para ajudar”, conta o funcionário José Aequiles Jr.
Ter moedas no carro para as pequenas compras e lanches do dia a dia é um hábito comum para a publicitária Jessica Portes. Ela conta que até no trabalho, a agência que trabalha tem o hábito de juntar moedas para comprar água e outros serviços pequenos quando necessário e facilitar o troco dos comércios vizinhos. “Economizamos e nestes casos não utilizamos cartão”, conta.
A estudante , Aline Ferraza, conta que procura sempre utilizar moedas no seu dia a dia, mas percebe o problema nos comércios. “Não costumo estocar moedas, mas sabemos que é um problema comum”, afirma.
Mas, nem todos os consumidores tem esta prática, o que faz com que a moeda continue girando pouco no mercado. A não circulação da moeda, ocorre por inúmeros motivos, de acordo com o economista Eduardo Volante, mas principalmente pela questão cultural. “As pessoas tem o hábito de colecionar, guardar para economizar o que acaba retendo a moeda e impedindo sua circulação”, afirma.
De acordo com ele, todos os anos, a Casa da Moeda sempre expande a produção, mas dentro de suas possibilidades para que não haja um processo inflacionário. Para este ano, a expectativa da Casa da Moeda é de fabricar 776 milhões de unidades, até agosto foram 317 milhões de moedas novas no mercado, o que equivale a 116 unidades por habitante.
Fonte: Notícias do Dia - 18/08
Câmara de Florianópolis arquiva pedido de cassação contra presidente e vice
Procuradoria da casa alegou que situação é diferente dos casos Cesar Faria e Badeko
A Câmara de Florianópolis arquivou nesta segunda-feira (17) os pedidos de cassação contra os vereadores Erádio Manoel Gonçalves (PSD) e Ed Pereira (PSB). Os pedidos foram protocolados na quinta-feira passada pelo servidor público Alexandre Magno de Jesus, que alegou o fato dos vereadores estarem indiciados na Operação Ave de Rapina, assim como os vereadores afastados Cesar Faria (PSD) e Marcos Aurélio Espíndola, o Badeko (PSD). Segundo a Procuradoria da casa, as situações são diferentes e pediu arquivamento.
Segundo parecer da procuradoria, a situação dos 12 vereadores indiciados na operação é diferente do casos dos dois vereadores já julgados pelo Conselho de Ética. “São situações bem diferentes, no primeiro caso foram duas sentenças judiciais com cerceamento e afastamento”, afirmou o procurador Antônio Chraim.
Os vereadores Badeko e Faria tiveram pedido de cassação por quebra de decoro formulado pelo Conselho de Ética que utilizou como base para o julgamento as situações flagrantes registradas pela Polícia Federal, o fato de ambos terem sido presos —no caso de Faria através de condução coercitiva— e terem sido afastados do cargo por força judicial.
O pedido de cassação contra Erádio e Ed foi protocolado um dia após a sessão marcada para julgar as cassações de Faria e Badeko, que acabaram suspensas por liminar da Justiça. Apontado como amigo pessoal de Badeko, o servidor negou que tenha impetrado os pedidos para desviar o foco das cassações em andamento na Câmara e disse estar exercendo seu direito de cidadão.
A procuradoria da Câmara recorre da liminar que suspendeu a sessão de julgamento de Faria e Badeko. Segundo o juiz Laudenir Fernando Petroncini, da 3ª Vara da Fazenda Pública, em sua decisão deferiu os pedidos da defesa por abuso de autoridade.
Fonte: Notícias do Dia - 18/08
Assistência Social de Florianópolis começa a cadastrar último grupo de haitianos enviados do Acre
Sete dos 27 recém-chegados já tinham parentes na Capital
O último grupo de haitianos enviados pelo governo do Acre chegou ao ginásio de esporte Carlos Alberto Campos, no Estreito, região continental de Florianópolis, na noite desse domingo (16). No local é mantido um abrigo organizado pela Secretaria Municipal de Assistência Social. Vinte e sete pessoas desembarcaram e sete foram encaminhadas a locais onde tinham parentes em Florianópolis.
Os 20 haitianos que ficaram no abrigo se juntaram a outros 25 que ainda não encontraram algum lugar para morar. Os recém-chegados começaram a ser cadastrados na manhã desta segunda-feira (17) pela equipe especializada da Assistência Social. Os haitianos que têm referências no país serão encaminhados o mais rápido possível.
A Assistência Social de Florianópolis recebeu os imigrantes em duas etapas: nos ginásios Capoeirão e Carlos Alberto Campos. Na primeira fase do acolhimento, 178 pessoas passaram pela equipe de apoio. Na segunda etapa, 310 desembarcaram no abrigo e 45 ainda não encontraram moradia.
Fonte: Diário Catarinense - 18/08
Revenção de desastres: SC aguarda dois novos radares
Enchentes, tempestades, chuva de granizo, estiagem e até tornados fazem parte do leque de desastres naturais de Santa Catarina. Para minimizar o impacto provocado pela força da natureza, a Defesa Civil de SC aguarda a compra de dois radares meteorológicos pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), que reforçariam o monitoramento nas regiões Oeste e Sul do Estado.
No entanto, para inaugurar os equipamentos junto com o Centro de Monitoramento e Alerta Catarinense, no segundo semestre de 2016, o governo espera que a licitação dos radares seja lançada até setembro.
A aquisição faz parte do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sinpdec) e Santa Catarina é um dos Estados que devem ser beneficiados. Serão dois radares: um no Oeste, provavelmente em Chapecó; e o segundo no Sul, na divisa com o Rio Grande do Sul. Digitais e com alcance de 400 quilômetros, cada um está orçado em aproximadamente R$ 5 milhões, custeados pela União. A manutenção ficaria sob responsabilidade do Estado. De acordo com o secretário de Defesa Civil de SC (SDC), Milton Hobus, as negociações para a publicação do edital estão bem adiantadas:
– Conversei recentemente com ministros que tratam do assunto e fiz um novo pedido, para que a licitação seja lançada até o começo de setembro. Assim poderíamos inaugurar os radares a tempo da abertura do Centro de Monitoramento.
O novo centro vai reunir os serviços como monitoramento e previsão do tempo, emissão de avisos e alertas, serviço de hidrologia e proteção ao cidadão catarinense. O prédio será erguido onde está localizada a sede da Defesa Civil de SC, na avenida Ivo Silveira, em Florianópolis, e custará cerca de R$ 10,2 milhões, já garantidos pelo Estado através de financiamento. Até a inauguração do centro, o monitoramento meteorológico continua sendo feito pela Epagri/Ciram.
– Os radares trariam mais precisão nas informações. Por exemplo, no caso do Oeste, seria possível prever frentes frias que se aproximam da Argentina – diz Edson Silva, gerente do Ciram.
A reportagem do Diário Catarinense entrou em contato com o MCTI, o Ministério da Integração (MI) e o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) questionando se há uma previsão do lançamento da licitação para a compra dos radares para Santa Catarina. No entanto, nenhum órgão encaminhou resposta até o fechamento desta edição.
Fonte: Diário Catarinense - 18/08
Mais equipamentos afinam a precisão
Santa Catarina tem atualmente três radares em operação que já servem como garantia de não existir pontos cegos de monitoramento (veja nos mapas abaixo). O mais recentemente instalado fica em Lontras.
Porém, os meteorologistas carecem de dados mais precisos do tempo nas regiões Oeste e Sul. O especialista Daniel Bittencourt, professor do curso técnico de meteorologia do IFSC com pós-graduação no NOAA (Administração Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos), órgão referência em previsão do tempo nos EUA, explica a diferença de informações fornecidas por um radar de acordo com a distância:
– A indicação de alcance de um radar pode até informar 400 km, mas as informações são mais precisas até cerca de 120 km. Até a curvatura da Terra interfere nessa transmissão de informações.
Bittencourt afirma ainda que, nos EUA, país onde há uma incidência de desastres naturais bem superior ao Brasil, há cobertura com radares em todo o território daquele país.
– A distância entre os radares não passa de 150 km. Outro fato importante é que todos os equipamentos são padronizados. Isso permite uma interação dos dados produzidos, facilitando uma posterior análise – afirma o especialista.
Fonte: Diário Catarinense - Estela Benetti - 18/08
Ressaca da manifestação e mau humor do mercado
O mercado acordou de ressaca ontem com o domingo de manifestações contra o governo federal. A Bovespa registrou ontem a quinta queda consecutiva e fechou com recuo de 0,61%. Em cinco pregões consecutivos de queda, o índice acumula perda de 4,33%.
Além da influência de cenário político, a divulgação de dados econômicos dos Estados Unidos e o desempenho das commodities também influenciaram o resultado. A dor de cabeça ainda se agravou com o anúncio do Relatório Focus, que reduziu a perspectiva do Produto Interno Bruto (PIB). A previsão de 0,00% para o ano que vem, na semana passada, passou para um recuo de 0,15%. Há quatro semanas, a taxa vista era de crescimento 0,33%.
Para este ano, as previsões do mercado para o PIB do país também se deterioraram. De uma queda de 1,97%, passaram para uma baixa de 2,01%.
Embora o mercado costume agir em efeito de manada – e o pessimismo esteja agindo como um vírus poderoso que contamina o ar e a economia –, é possível pensar neste momento como a hora de dar dois passos atrás para enxergar um plano mais amplo. O tradicional JORNAL britânico Financial TIMES publicou ontem editorial com leitura interessante sobre o cenário brasileiro.
O texto abre com uma retrospectiva da história. “Nos últimos 60 anos, o país também tem sido criativo na forma de remover presidentes. Getúlio Vargas foi levado ao suicídio; Jânio Quadros foi forçado a renunciar; João Goulart foi deposto em um golpe militar; e Fernando Collor de Mello foi cassado por corrupção”, dispara. E diz que muitos se questionam sobre o tempo que Dilma Rousseff ainda irá suportar no poder.
O jornal lembra, porém, que as investigações sobre a Petrobras não relacionam Dilma Rousseff e não há nenhuma acusação contra a presidente. E afirma que uma substituição, a essa altura, não traria grandes alterações no rumo macroeconômico do país.
“Mesmo que Dilma seja removida, provavelmente haveria outro político medíocre para substituí-la e, em seguida, tentar adotar o mesmo programa de estabilização econômica”, continua.
E pelos fatos, prós e contras, afirma: “A presidente deveria permanecer no cargo, apesar dos pedidos de impeachment.”
Fonte: Diário Catarinense - Cacau Menezes - 18/08
Preços
Secretaria da Administração de Florianópolis, sobre nota de ontem nesta coluna, alerta que os novos concessionários do mercado, em que pese a autonomia de valores de cardápio, sabem que devem se adequar à realidade de Mercado Público, caso contrário o concorrente ao lado terá maior movimento, o que, inclusive, já ocorreu na ala norte, aberta há um ano, quando novos restaurantes foram obrigados a readequar cardápios e valores.
Fonte: Hora SC - 18/08
Construção em área de preservação nos Ingleses é demolida pela Floram
Fiscais ambientais da Fundação Municipal do Meio Ambiente (Floram) estiveram nos Ingleses, Norte da Ilha, na manhã desta segunda-feira, 17, para demolir uma edificação em meio às dunas — área de preservação ambiental. O responsável pela construção já havia sido notificado a desmontar a obra e, embora tivesse um prazo de 20 dias para isso, não acatou a determinação.
O descumprimento da determinação obrigou os fiscais a retornaram ao local para fazer a demolição e executar a retirada da cerca e mourões. O terreno cercado deixava a antevisão de que novos lotes poderiam ser ocupados num futuro imediato.
Diversos animais — como patos, galinhas, cabras e vacas — ocupavam o terreno, o que obrigou a fiscalização da Floram a manter parte da área do terreno ainda protegida por cerca, para evitar a debandada da criação. Depois que todos os animais forem recolhidos pela Polícia Ambiental, o trabalho da fiscalização será completado, com a retirada de todos os mourões e da cerca de arame.
Fonte: G1 - 18/08
Real é a 3ª moeda mais desvalorizada frente ao dólar, aponta estudo
Brasil só perde para Rússia e Colômbia em queda da moeda em 12 meses. Pesquisa compara a variação de 27 moedas contra a divisa dos EUA.
A desvalorização do real frente ao dólar nos últimos 12 meses foi de cerca de 53%, perdendo apenas para as moedas da Rússia e da Colômbia segundo estudo realizado pela TOV Corretora.
Segundo o levantamento com 27 moedas, as quedas das divisas da Rússia e da Colômbia foram de 80,34% e 59,42%, respectivamente. Já a desvalorização do euro em 12 meses foi de 20,87%. A menor baixa foi da moeda de Hong Kong, de 0,05%.
Segundo a TOV Corretora, a percepção do mercado sobre a desaceleração da economia da China tem afetado todas as economias que dependem fortemente da demanda do país asiático. “O mercado de matérias primas está em depressão e o petróleo é uma de suas vítimas”, diz o estudo.
Nesta segunda, os contratos futuros do petróleo nos EUA tiveram queda de 1,48%, encerrando a US$ 41,87 por barril.
“Ao dependerem das exportações, os países emergentes acabam por entrar na ‘linha de fogo’ dos mercados, já que as suas vulnerabilidades estão aumentando à medida que a economia global derrete com seus saldos externos em queda, as suas moedas se desvalorizam contra o dólar”, analisa a pesquisa.
Juros nos EUA
Outro ponto apontado pelo estudo é a expectativa do mercado pela alta na taxa de juros dos Estados Unidos. Isso porque juros mais altos poderiam atrair para o país recursos atualmente aplicados em outros mercados, como o Brasil. Por isso, a alta dos juros nos EUA tende a motivar movimentos de alta do dólar em relação a moedas como o real.
“Em 2013, por ocasião do anúncio de que o Federal Reserve dos EUA começaria a reverter as ações de estímulo no âmbito do Quantitative Easing (relaxamento monetário), emergiu a tese de que alguns emergentes seriam duramente afetados pelo aumento das taxas de juros globais. Destacavam-se os cinco frágeis: Brasil, Turquia, África do Sul, Índia e Indonésia, que poderiam ter dificuldades para enfrentar um forte fluxo de saída de capitais de seus países”, analisa a TOV Corretora.
“Se o Federal Reserve decidir elevar as taxas de juros a partir desse ano, ele pode disparar um forte movimento de aceleração da valorização de sua moeda. Com isso, a economia global que já está devagar, pode cair ainda mais, levando os próprios EUA a um novo ciclo de queda do PIB.”
Fonte: G1 - 18/08
Setor de serviços cresce 2,1% e tem a menor taxa para junho da série
Pesquisa começou a ser feita pelo IBGE em 2012. No primeiro semestre, setor acumula alta de 2,3%, também o pior da série.
O setor de serviços do país registrou alta de 2,1% em junho, em relação ao mesmo mês de 2014, segundo informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (18). Essa é a menor taxa para junho desde 2012, quando começa a série histórica.
O aumento de junho foi superior ao de maio (1,1%) e ao de abril (1,7%). No entanto, no ano, o setor acumula a menor para um semestre desde 2012 (2,3%). Em 12 meses, o avanço registrado é de 3,5%.
Na comparação com o mês anterior, cresceram os serviços profissionais, administrativos e complementares (5,9%); transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (4,4%) e outros serviços (0,4%).
Os serviços de informação e comunicação tiveram queda (-1,7%) e os serviços prestados às famílias não cresceram nem recuaram.
De junho do ano passado para junho de 2015, o setor de serviços cresceu mais em Rondônia (15,9%), Alagoas (8,0%) e Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina (7,4% nos três locais). As menores variações positivas ocorreram em Pernambuco (0,5%), Goiás (0,7%) e Acre (0,8%).
O setor de serviços recuou no Rio de Janeiro (-5,7%), na Paraíba (-4,6%), no Amapá (-4,3%), no Maranhão (-2,9%), no Rio Grande do Norte (-1,5%), no Amazonas (-0,6%), no Distrito Federal (-0,5%) e na Bahia (-0,2%).
Fonte: G1 - 18/08
Conselho da Petrobras aprovou venda de 25% da BR Distribuidora
Presidente do Conselho da estatal votou contra a decisão. Plano foi aprovado no último dia 6 de agosto.
O Conselho da Petrobras aprovou, com voto contrário de seu presidente, Murilo Ferreira, a venda de pelo menos 25% da BR Distribuidora, unidade de distribuição combustíveis da estatal, segundo ata de reunião publicada na noite de segunda-feira (17).
O plano para abertura de capital e venda de ações da BR Distribuidora foi aprovado pelo Conselho de Administração da Petrobras em reunião realizada no último dia 6 de agosto. Na ocasião, a estatal não informou qual fatia da empresa seria colocada à venda.
No início de julho, no entanto, o presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, já havia falado, que, a depender dos estudos, a companhia poderia abrir até 25% do capital – e, se possível, ser até mais ousada.
Votos contra
O presidente do Conselho, Murilo Ferreira, e o conselheiro que representa os funcionários da Petrobras, Deyvid Bacelar, votaram contra a abertura de capital.
Ferreira foi contra a venda alegando que decisões adicionais precisam ser tomadas, incluindo a contratação de profissionais com experiência em vendas no varejo e a aprovação de um plano de negócios para a BR Distribuidora, antes que qualquer venda possa ser formatada, segundo a ata.
Bacelar se opôs à proposta dizendo que as condições de mercado não são propícias para uma venda e que a BR Distribuidora pode dar retornos melhores à Petrobras se o Conselho melhorar a governança ou buscar parcerias em vez de abrir o capital da empresa.
A BR Distribuidora recentemente foi avaliada em cerca de US$ 10 bilhões por analistas da UBS Securities.
Fonte: G1 - 18/08
Veja como é hoje a correção do FGTS e como pode ficar
Câmara discute projeto que pode dobrar a correção do FGTS.Proposta pode aumentar gastos do governo e prestação da casa própria.
O modelo de correção do saldo das contas o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) pode mudar. Projeto pronto para votação na Câmara dos Deputados propõe que o dinheiro depositado no fundo tenha uma remuneração maior, igual à da poupança.
Atualmente, o rendimento do FGTS é de 3% mais a Taxa Referencial (TR). Pela proposta defendida por deputados autores do projeto e o próprio presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o rendimento dobraria, alcançando mais de 6% ao ano. A nova taxa, se aprovada, valerá para os depósitos feitos a partir de 2016.
A possível mudança divide opiniões e aumenta os gastos do governo federal. Considerada outro item da lista de “pautas-bomba” do Congresso, a proposta é criticada pelo Palácio do Planalto porque, segundo o governo, reduziria o volume de recursos disponível para financiar programas habitacionais como o Minha Casa, Minha Vida.
Uma eventual mudança do cálculo de reajuste do fundo também pode ter impacto no mercado imobiliário, uma vez que construtoras, especialmente as focadas no segmento de baixa renda, veriam seus custos de financiamento aumentarem.
Fonte: Exame - 18/08
Inadimplência é a maior dos últimos três anos
Puxada pela alta das tarifas de água e luz e pelo aumento do desemprego, a inadimplência do consumidor começou o segundo semestre do ano em ritmo acelerado.
Entre janeiro e julho, o número de dívidas não pagas na data do vencimento cresceu 16,8% em relação a igual período de 2014. Foi a maior elevação acumulada no ano para o período desde julho de 2012 (17,8%), segundo o Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor.
"A inadimplência do consumidor vem subindo desde o final do ano passado", diz o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi. Em julho, a inadimplência aumentou 0,6% em relação a junho, a quinta alta consecutiva na comparação mensal.
A diferença, segundo Rabi, é que no início deste ano o calote tinha sido provocado pelo aumento da inflação e agora é mais grave porque o motivo da inadimplência é o avanço do desemprego.
"A inflação corrói a renda e o desemprego destrói, o que é pior." Por causa da situação ruim da economia, Rabi diz que a inadimplência seguirá em alta próximos meses e a perspectiva é fechar o ano com avanço de 20%. Em julho, o número de dívidas não pagas foi 19,4% maior do que em julho de 2014.
Flávio Calife, economista da Boa Vista SCPC, faz uma análise semelhante à de Rabi porque ele também não vê mudanças nos próximos meses para o cenário já deteriorado de emprego e renda do consumidor.
Tarifas
Um dado que chama atenção é que o que mais pesou no avanço do calote foi a dívida não bancária, que registrou um aumento de 3,5% em julho em relação a junho. Essas dívidas incluem cartões de lojas, financeiras e contas de água, telefone e especialmente energia elétrica, que subiu quase 50% este ano.
Pesquisa do SPC Brasil e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas confirma que o calote ficou concentrado nas tarifas. No mês passado, o número de dívidas em atraso cresceu 4,99% em relação a julho de 2014.
Desse total, Flávio Borges, gerente financeiro do SPC Brasil, destaca que o maior aumento no número de dívidas inadimplentes foi registrado nas contas de água e luz, com aumento de 13,24% na comparação anual.
Em seguida, estão as pendências com bancos (7,83%) e as despesas com comunicação (4,67%), nas mesmas bases de comparação. Já as dívidas em atraso no comércio recuaram 0,26% no período.
"A inadimplência do comércio está caindo porque as vendas também estão caindo", afirma o economista da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Emílio Alfieri. Na primeira quinzena deste mês, a inadimplência das lojas, que capta o calote do crediário, caiu 6% em relação a igual período de 2014. Na mesma comparação, a venda a prazo recuou 7,4%.
Recuperação
Com o orçamento apertado, os inadimplentes estão tendo dificuldade para renegociar dívidas, especialmente pelo avanço dos juros. Na primeira quinzena deste mês, o número de carnês em atraso renegociados diminuiu 6,9%, segundo a ACSP.
A dificuldade para colocar as contas em dia também foi captada pela pesquisa do SPC Brasil. No mês passado, o número de dívidas regularizadas caiu 8,34% na comparação anual. Foi a sexta queda seguida e segundo maior recuo anual desde janeiro de 2013, quando a empresa de informações financeiras iniciou o levantamento.
Inadimplentes
O avanço do calote tem engrossado o número de consumidores inadimplentes. Segundo a Serasa Experian, existiam em junho 56,4 milhões no país. Em junho de 2014 eram 51,6 milhões. Nas contas do SPC Brasil, são 57 milhões de inadimplentes. Em janeiro eram 54,6 milhões.
Fonte: Exame - 18/08
Economistas discutem proposta para reforma do PIS e Cofins
A reforma de dois dos tributos mais complexos do país, o PIS e a Cofins, está prestes a sair do forno do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e especialistas apontam para a necessidade de o governo articular corretamente a medida com o Congresso, que tem potencial de "mutilar" o projeto.
Em seminário que será realizado nesta terça-feira, 18, em Brasília, que deve ter a presença de Levy, economistas vão discutir a proposta, que é encarada no governo Dilma Rousseff como uma das principais medidas para impulsionar a retomada do crescimento econômico, ao simplificar impostos.
Em documento que será apresentado nesta terça, a que o jornal "O Estado de S. Paulo" teve acesso, o economista Bernard Appy afirma que "apesar de positiva, a tramitação da proposta no Congresso não será fácil, havendo um risco não desprezível de mutilação do texto do governo".
Appy participou do comando da Fazenda no mesmo período em que Levy foi secretário do Tesouro Nacional, durante o primeiro mandato do ex-presidente Lula.
As sugestões e alertas de especialistas serão feitos ao próprio Levy, que participará do seminário na sede do Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), que também conta com as presenças confirmadas dos presidentes da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Segundo o economista José Roberto Afonso, especialista em contas públicas e organizador do seminário no IDP, o ponto mais importante da reforma em gestação no governo será "o sonho de criar o IVA nacional", numa referência ao Imposto sobre Valor Agregado (IVA), que unificaria tributos federais (como o PIS/Cofins e também o IPI), estaduais (como o ICMS) e municipais (como o ISS).
Além de reduzir a complexidade tributária, ao unificar e simplificar diversos impostos, o IVA também aproximaria o regime brasileiro daquele adotado em países desenvolvidos.
O governo já deu indicações que pretende iniciar a reforma pelo PIS e, em seguida, com a Cofins. "Se der certo com o PIS, que tem base maior porque atinge até igrejas, a chance de sucesso com a Cofins será maior. Então um único imposto poderá aglutinar também os impostos estaduais e municipais", disse Afonso.
As dificuldades para a reforma, no entanto, não são apenas com o Congresso. Empresários de serviços e construção civil têm lutado contra Levy para barrar a proposta, uma vez que, para eles, uma nova alíquota deve ser maior do que a cobrada hoje em PIS/Cofins.
Appy, que já enfrentou este debate do gabinete da Fazenda, avalia que a decisão do governo, já tornada pública, de conceder crédito financeiro a todas as empresas, de todos os setores, que recolherem o novo imposto simplificado é boa, porque vai "eliminar o principal foco de contencioso entre as empresas e a Receita Federal". Ele alerta, no entanto, que o ressarcimento imediato desses créditos é uma condição necessária para o funcionamento eficiente da reforma.
Afonso concorda: "A Receita tem que fazer a parte dela, pagando os créditos de forma imediata".
Dessa forma, o governo conseguirá convencer esses segmentos, avalia Afonso. Hoje, o setor de serviços não gera créditos financeiros e, com a reforma, passará a ter acesso a esse benefício.
Na apresentação que fará, Appy sugere que o governo, ao realizar a reforma, conceda um período de transição longo, de no mínimo 12 meses, para permitir "ajustes de contratos e de sistemas" com a mudança.
Além disso, o economista questionará o governo sobre o futuro dos regimes especiais de PIS/Cofins. Nos últimos anos, para estimular setores específicos, o governo tem criado formas específicas de recolhimento desses tributos, com alíquotas menores ou pagamentos diferenciados.
"O ponto menos claro da proposta de mudança é o grau em que os atuais regimes especiais serão mantidos ou revogados", aponta Appy.
Apesar das dificuldades que o governo vem encontrando com o Congresso e o alerta de Appy, Afonso tem um olhar distinto.
"Sempre que o governo apresentou projetos que havia consenso e vontade política, os parlamentares aprovaram e ainda fizeram aprimoramentos. Foi assim com a Lei Kandir, a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e com a criação do Simples Nacional", disse Afonso, que é um dos principais formuladores da LRF, de 2000.
Fonte: Economia SC - 18/08
Senado deve votar desoneração da folha de pagamento
O Senado Federal deve votar nesta terça-feira, dia 18, o projeto de lei que trata da desoneração da folha de pagamento. Tramitando em regime de urgência, o PLC 57/2015, que revê a política de desoneração da folha de pagamento e aumenta as alíquotas sobre a receita bruta das empresas de 56 setores da economia, é o primeiro item da pauta do plenário de terça-feira.
Esse é o último projeto do ajuste fiscal proposto pelo Executivo e sua votação abrirá caminho para matérias que já tramitam no Senado e têm ligação com os eixos principais da Agenda Brasil. Quem vai relatar o projeto da desoneração é o líder do PMDB, senador Eunício Oliveira (CE). Ele prometeu entregar seu relatório sobre a matéria até amanhã, data na qual o presidente do Senado, Renan Calheiros pretende votar o projeto no plenário.
Na semana passada, Eunício disse que não tinha o relatório pronto e que buscava o diálogo com os parlamentares para encontrar uma solução. Pontos aprovados pela Câmara beneficiaram cinco setores, como transportes e comunicação, que garantiram aumento menor da tributação. Como a tramitação do texto começou pela Câmara, qualquer mudança feita pelo Senado fica sujeita a ser derrubada pelos deputados. “Se não for uma condição negociada com a Câmara, com certeza absoluta a Câmara vai repetir o texto que já aprovou”, alertou.
O senador disse que é hora de “virar essa página” do ajuste fiscal e “pensar no Brasil do crescimento econômico e não do arrocho”. Para ele, a prioridade máxima do Senado neste momento é a votação da Agenda Brasil, pauta de medidas contra a crise econômica, proposta por Renan e outros senadores. Defendida pelo governo como uma das principais medidas do ajuste fiscal, o projeto que eleva a tributação sobre a folha é questionado pela oposição, que considera negativos seus efeitos sobre o emprego. “Como você quer consenso em um projeto que aumenta a carga tributária sobre as empresas exatamente em um momento em que as vendas despencam e que as empresas já estão pagando juros astronômicos? Elas não vão aguentar, vão demitir gente, vão quebrar”, argumenta Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP).
Com a mudança proposta pelo Executivo, setores que hoje pagam 1% de contribuição previdenciária sobre a folha salarial passarão a pagar 2,5% – caso de varejistas, fabricantes de brinquedos e outros setores. Já os que atualmente pagam 2%, como empresas de tecnologia de informação, passarão a pagar 4,5%.
Agenda Brasil
O presidente do Senado, Renan Calheiros, informou que no início da semana vai apresentar um cronograma com as propostas da Agenda Brasil que já poderão ser colocadas em pauta. “Tudo dessa agenda que for convergente, a partir dos eixos orientadores, será pautado. O principal desafio dessa agenda é reverter a expectativa da redução do grau de investimento”.
A Agenda Brasil é um conjunto de propostas voltadas à retomada do crescimento do país. A ideia é que o Congresso Nacional contribua com o Executivo na busca de soluções para o Brasil superar a crise econômica o mais rápido possível.
Para o advogado especialista em Direito Tributário, sócio-diretor do Rossi, Maffini&Milman Advogados, Felipe Esteves Grando, a aplicação da medida aumenta a tributação de determinadas empresas e pode levar ao aumento da taxa de desemprego no país. Segundo ele, o texto prevê que as alíquotas de contribuição previdenciária sobre a receita bruta passem de 1 para 2,5 por cento no caso da indústria e de 2 para 4,5 por cento para empresas de serviços, com algumas exceções previstas no projeto. “Se salvam as indústrias de fabricação de pães, carnes e alimentos relacionados com a cesta básica que podem manter o índice de 1%. Mas os segmentos de call center e comunicação, por exemplo, podem desembolsar de 2 para 3%”, calcula.
Fonte: De Olho na Ilha - 18/08
Taxa de mortalidade no trânsito em Florianópolis é de 18 para cada 100 mil habitantes
O número de pessoas que morreram vítimas de acidentes de trânsito em Florianópolis em 2014 aumentou 56,6% em relação aos óbitos registrados no ano anterior. Essa realidade elevou a taxa de mortalidade no trânsito, na Capital catarinense, de 11,7 para 18 óbitos em cada 100 mil habitantes - índice bem acima da média nacional, que oscila entre 12 e 13 mortes em cada 100 mil habitantes.
Do total de 83 óbitos notificados em 2014, 59% ocorreram no primeiro semestre de 2014, concentrados nos meses de janeiro, fevereiro, março e maio. A maioria das vítimas era formada por homens, com idades entre 21 e 40 anos.
A maior parte dos acidentes foi registrada à noite, e quase a totalidade (92%) ocorreu entre quintas-feiras e sábados. Conforme o relatório, foi confirmada a presença de álcool no sangue das vítimas em 85% dos desastres ocorridos à noite. Entre os que morreram, 32 haviam ingerido álcool.
Falta de visibilidade, consumo de álcool, velocidade alta e problemas na infraestrutura viária estão entre os principais fatores identificados. Os locais mais recorrentes em acidentes graves, em Florianópolis, são o Norte da Ilha, especialmente nas rodovias SC-401 e SC-403; Saco Grande; Continente/Centro; Via Expressa Sul e no elevado do CIC (Centro Integrado de Cultura.
Os dados fazem parte do Relatório das Análises dos Desastres de Trânsito apresentado semana passada pelo projeto Rede Vida no Trânsito, cuja secretaria geral este ano está sob a responsabilidade da Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde.
O relatório foi produzido pelo Grupo de Informação do projeto Rede Vida no Trânsito com base na análise de documentos oficiais relacionados a cada óbito ocorrido, como boletins de ocorrência da Polícia Militar e da Guarda Municipal, laudos do Instituto Médico Legal (IML), das emergências de hospitais e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU); e exames de alcoolemia.