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Clipping Diário - 18/08/2014

Publicado em 18/08/2014
Clipping Diário - 18/08/2014

PEDIDO ANTIGO

Delegado-geral da Polícia Civil, Aldo Pinheiro D’Ávila, informou à Fiesc que o Estado deve criar uma delegacia especializada no combate à pirataria. Trabalho não vai faltar.
Fonte: Diário Catarinense – Visor – 18-08

MOROSIDADE

Quem passa debaixo da Ponte Hercílio Luz pela Beira-Mar Norte só vê as ruínas do prédio em que funcionou até 2007 o salão Fios & Formas. Mas, acredite, até hoje pelo menos quatro ações na Justiça ainda discutem a responsabilidade pela área?
Fonte: Diário Catarinense – Visor – 18-08 

NEGOCIAÇÃO PARA A ALTA DO IPTU DE FLORIANÓPOLIS

Entidades empresariais de Florianópolis e o prefeito Cesar Souza Junior vão conversar amanhã com o objetivo de chegar a um consenso sobre os polêmicos reajustes de valores do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) e do Imposto Sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI). Segundo o presidente da Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (Acif), Sander de Mira, sexta-feira, após reunião entre o procurador da Capital, Alessandro Abreu, e representantes das entidades empresariais, foi protocolado no Tribunal de Justiça de SC um pedido de suspensão do julgamento da ação direta de inconstitucionalidade (Adin) em julgamento sobre o tema. As entidades barraram o reajuste na Justiça no início do ano porque houve denúncias de altas de até 1.500% do IPTU. Sander de Mira diz que as entidades veem com bons olhos essa abertura de discussão para o reajuste do ano que vem porque foi isso que elas sempre cobraram. Ele reconhece que há anos a prefeitura não faz uma reavaliação da planta genérica de valores de imóveis, mas é importante que ela seja justa, que cada contribuinte pague proporcional ao valor do seu patrimônio. Porém, o presidente da Acif alerta que é difícil pagar de uma vez só. Sobre o ITBI, a crítica dele é mais direta. Diz que houve aumento de alíquota, o que é alta da carga tributária.
Fonte: Diário Catarinense –Estela Benetti – 18-08 

CAGED POSITIVO O ministro do Trabalho, Manoel Dias, que participou da posse do presidente da Fecomércio-SC, Bruno Breithaupt, sábado, no Costão do Santinho, antecipou para a coluna que o saldo de empregos registrados no Caged, em julho, foi positivo. Ele vai divulgar os números quinta ou sexta. Segundo ele, a desaceleração dos últimos meses foi, principalmente, em função da Copa.

SONECA

O presidente da Fecomércio, Bruno Breithaupt, no seu discurso de posse, sábado, fez duro alerta sobre a baixa produtividade da economia brasileira. Lembrou da crítica feita pela The Economist, de que o país vive uma soneca de 50 anos sobre resultado de trabalho x tecnologia.

DA COPA Para o secretário-geral da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Eraldo da Cruz, o Brasil precisa concluir as obras previstas para a Copa, que não foram feitas em tempo. No evento da Fecomércio, disse que o atraso do novo aeroporto de Florianópolis afeta negócios e o turismo em Santa Catarina.
Fonte: Diário Catarinense –Estela Benetti – 18-08 

IPTU: IMPOSTO DO DESPEJO, POR FÁBIO BRAGA*

Foi com surpresa que ouvi na sessão que iniciou o julgamento do IPTU em Florianópolis, no Tribunal de Justiça, o argumento de que a ação representaria uma choradeira dos que mais podem pagar.
A injustiça talvez tenha sido cometida por desconhecimento de que uma das autoras da ação é a Associação dos Empreendedores de Micro e Pequenas Empresas e dos Empreendedores Individuais (Ampe). Nós representamos justamente os menores empreendedores que, junto com os trabalhadores, serão os maiores penalizados por uma decisão que declare a lei constitucional.
Se houve descuido com as palavras, não pode haver com a matemática. Afinal, as regras para o reajuste do IPTU o tornam extremamente oneroso caso não seja feito de forma razoável, pois a valorização imobiliária no Brasil é pujante, atingindo a todos – em particular em Florianópolis.
Não é difícil comprovar a injusta lógica de cálculo do reajuste do IPTU. Primeiro, veja quanto você pagou pelo seu imóvel e quanto ele vale hoje. A seguir, faça uma comparação com o INPC ou IGP-M do período. Você vai verificar que o aumento do valor do seu IPTU será de três a quatro vezes superior à inflação, com o reajuste já praticado anualmente. Enquanto isso, o trabalhador tem reajuste de acordo com a inflação. Desse jeito, como morar na mesma habitação com o passar dos anos? Se isso não afeta a capacidade contributiva, com certeza não é proporcional, princípio presente na Constituição. As alíquotas poderiam ter sido reduzidas, permitindo menor reajuste do tributo.
Caso se declare a lei constitucional, os trabalhadores serão condenados a se mudar de suas casas. Ou aguardar longamente pelo julgamento de recursos administrativos e ações individuais. O que se espera é que o debate que faltou por parte da Câmara e da prefeitura seja feito de forma profunda e participativa no TJ. As alíquotas poderiam ter sido reduzidas, permitindo menor reajuste.
Fonte: Diário Catarinense – Artigo – 18-08 

IMPOSTO DE FAZ DE CONTA, POR AMANDIO JOÃO DA SILVA JÚNIOR*

A aprovação na Câmara Federal e posterior sanção pela presidente Dilma Rousseff da alteração da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas (PLC 60/2014), que inclui 142 atividades a serem optantes pelo Simples Federal, seria um passo importante para o desenvolvimento de muitas empresas.
Infelizmente, o que frustra a todas estas quase 450 mil organizações são as alíquotas utilizadas, que na imensa maioria dos casos inviabilizam mudança. É mais interessante continuar no lucro presumido, por exemplo, do que migrar para o Simples Federal aprovado, na qual a alíquota inicial é 16,93%. Portanto, trata-se de mais um faz de contas do governo federal, que arrecada como nunca e destrói a cada dia o setor produtivo brasileiro com a falta de incentivo, de infraestrutura, burocracia e altíssima carga tributária.
O projeto inicial é excelente, mas o resultado prático é uma lástima porque, na verdade, não existe mudança positiva. As alíquotas propostas são impraticáveis. Isso demonstra o quanto estamos distantes da praticidade, da verdade absoluta, dos interesses para que efetivamente a cadeia produtiva brasileira consiga se tornar mais competitiva, que produza renda, oportunize emprego e arrecadação de tributos justos e pagáveis.
Todo o esforço das entidades envolvidas foi muito importante, mas não podemos de forma alguma comemorar esta “conquista”. Continuamos no mundo do “me engana que eu gosto”, das decisões políticas sem embasamento técnico e lógico.
O aperto do governo sobre a cadeia produtiva é injusto, incoerente e está prestes a espanar. No Brasil não há uma só ação efetiva de desburocratização que tenha efeito positivo para o setor produtivo. Os projetos atendem única e exclusivamente às demandas politico-partidárias daqueles que se servem do poder e do Estado inoperante, especialmente nestas datas especiais de eleições.
Fonte: Diário Catarinense – Artigo – 18-08 

Catarinenses devem, mas são bons pagadores

EMBORA SC SEJA o segundo Estado do país em que consumidores mais fazem dívidas, o índice de inadimplência está abaixo da média nacional. Quase 60% dos catarinenses estão endividados, de acordo com a pesquisa Perfil de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) de julho deste ano, feita pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina (Fecomércio-SC). No entanto, a entidade afirma que isso é bom para a economia do Estado, que vê um consumo ainda crescente, apesar dos juros cada vez mais altos. Outro fator que contribui para o otimismo da federação é a taxa de inadimplência da população do Estado (4%) ser menor do que a média nacional (6%). Pesquisas de outras instituições indicam que o primeiro passo para fugir das dívidas é controlar o uso do cartão de crédito.
A Confederação Nacional do Comércio (CNC) entrevista mensalmente 18 mil consumidores para fazer a pesquisa de consumo e mostra que apenas o Paraná tem uma taxa de endividamento maior do que Santa Catarina. No entanto, a capacidade de honrar essas dívidas é uma vantagem para a economia local, afirma o economista Maurício Mulinari, da Fecomércio-SC:
– Grande endividamento e baixa inadimplência significa economia aquecida. O momento econômico do Brasil não é bom. No ano passado, os juros do comércio ficavam em 7%, e neste ano passaram para 11%. Mesmo assim, o catarinense continua comprando e isso favorece a economia do Estado.
O economista ainda explica que os juros altos dificultaram o acesso ao crédito e isso ajudou a controlar a inadimplência no país. Mas muitos consumidores acabaram optando pela maneira mais simples para aumentar o poder de compra: cartão de crédito.
Com acesso cada vez mais fácil, os cartões são responsáveis pela metade das dívidas dos consumidores catarinenses.
– O cartão de crédito facilita a compra, mas é preciso ter cuidado. Não podemos olhar o cartão como um vilão da economia - avalia Mulinari.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 18-08

Jovens não têm educação financeira

Controlar as contas é justamente o que muitos brasileiros ainda não aprenderam a fazer, segundo Luiz Rabi, economista da Serasa Experian. A faixa etária com mais problemas é a de 18 a 24 anos, apontou a segunda pesquisa Indicador de Educação Financeira (Indef), da instituição:
– Os jovens mostraram um comportamento mais inadequado, fazendo compras por impulso. Por isso, a inadimplência nesse grupo pode chegar a 35%. A mudança de perfil do jovem brasileiro, que saiu do mercado de trabalho e também voltou a estudar, pode ser uma explicação para o crescimento da inadimplência nessa faixa etária.
Para Rabi, a solução do problema pode estar dentro de casa.
– A grande oferta de bolsas universitárias foi um incentivo para o jovem voltar para a sala de aula. Mas ele continuou gastando como na época em que trabalhava, então deixou de pagar algumas contas. O brasileiro precisa aprender a se reunir com os filhos e discutir as contas. Isso ajuda na educação financeira da família – aconselha o economista.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 18-08

VILA PALMIRA

O governo do Estado anuncia, pela imprensa especializada, a interrupção das obras de recuperação da ponte Hercílio Luz para terça feira. Mais esquisito, para não dizer imprudente, é que, junto com o rompimento do contrato com o consórcio vencedor, demonstra o desejo de contratar sem licitação as mesmas empresas de engenharia que prestam serviços na obra, uma delas, a TDB mineira, responsável por parte das tarefas que conduzem a etapa da chamada Ponte Segura. Dispensa o maestro, mas quer levar canja, ficando com os músicos.
Nem nos bons tempos da boate Dakar ou da Vila Palmira se viu tamanha inspiração para os profissionais serviços de gigolô. Lá, pelo menos, ao amanhecer, servia-se suculenta canja... De galinha!
Fonte: Diário Catarinense – Cacau Menezes – 18-08 

Chapecó-Curitiba

Pesquisa realizada pela Associação Comercial e Industrial de Chapecó indica que há necessidade urgente de uma linha aérea ligando a cidade a Curitiba, no Paraná. Os consultados, membros da associação, também solicitam ligação entre Chapecó e Navegantes. Atualmente o aeroporto local conta com 12 voos diários, operados pela Avianca, Gol e Azul. Mais de 200 mil passagens já foram comercializadas neste ano.
Fonte: Diário Catarinense – Cacau Menezes – 18-08 

DESTAQUE NACIONAL Empresa catarinense é líder em ranking de crescimento no Brasil

FABRICANTE DE MÁQUINAS que utilizam tecnologia laser, instalada em Florianópolis, Welle cresceu 1.525% em três anos e ganhou o topo de um estudo realizado com 250 empresas no país.
Uma pequena empresa catarinense desbancou outras companhias e até as de médio porte na corrida para ver quem cresceu mais no país nos últimos três anos. Esse ranking é elaborado pela consultoria Deloitte, em parceria com a revista Exame, e destacou as 250 empresas que mais aumentaram seu faturamento entre 2011 e 2013. No primeiro lugar ficou a Welle, que fabrica máquinas que utilizam a tecnologia laser para gravar superfícies. Uma indústriano coração de Florianópolis.
A empresa é a única catarinense na lista das 10 que mais cresceram na região Sul – outras oito são paranaenses e uma é gaúcha. Mas entre as 250 do país, há 19 de Santa Catarina. Repetindo a concentração econômica do perfil do Brasil, 58% das empresas da lista são dos Estados do Sudeste.
A fábrica da Welle tem capacidade para produzir, ao mesmo tempo, vinte máquinas de gravação a laser. Trabalha com uma estrutura pequena, na incubadora do Parqtec Alfa. A construção das máquinas e a pesquisa é feita em salas no primeiro andar. A parte administrativa e de vendas fica no quarto andar.
O crescimento nos três últimos anos foi de 1.525%. O faturamento saltou de R$ 423 mil para R$ 6,8 milhões. Entre os clientes, estão as multinacionais Docol, WEG e Whirlpool.
– Para este ano é R$ 17 milhões. Trabalhamos com metas de crescimento acima de 100% – disse o presidente e fundador da empresa, Rafael Bottós.
Criada em 2008, mas operando no mercado desde 2011, a empresa obteve a marca de ter crescido uma média de 303% ao ano. Em segundo lugar, a goiana Bank Log, do setor de transportes. A terceira, a paulista VTEX, do setor de informática, TI e internet.
– Quando a gente fala que o cenário está difícil, não significa que não há oportunidades. Em produtos ou em diferenciação. O estudo mostrou que essas pequenas e médias empresas estão buscando benefícios aos funcionários como as grandes, o case do Google é um exemplo – explica Giovanni Cordeiro, gerente de research da consultoria Deloitte.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 16-08 

FREIO NA PRODUÇÃO Aumenta o temor de recessão

INDICADOR DO BANCO Central teve queda de 1,48% em junho. Houve também revisão dos dados de meses anteriores, todos para menos, assim, o período de fevereiro a junho ficou no negativo.
Adivulgação do resultado do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses e é usado por analistas de mercado para ajudar a prever o resultado do Produto Interno Bruto (PIB), aumentou o temor de recessão no país.
O Banco Central (BC) informou ontem que o índice recuou 1,48% em junho na comparação com o mês anterior, a maior queda desde maio do ano passado. E revisou os dados de meses anteriores, todos para menos – o período de fevereiro a junho ficou completamente no negativo.
A atividade econômica no segundo trimestre recuou 1,2% em relação aos três meses anteriores. No primeiro semestre, ainda é levemente positivo: apenas 0,13%. A preocupação é que se configure um quadro de recessão em meio ao ambiente de confiança em baixa. Essa situação seria somente confirmada pelo IBGE, que divulga o PIB. Para isso, teria de haver dois trimestres seguidos de queda na atividade econômica.
De janeiro a março, houve crescimento, mas de apenas 0,2%. No próximo dia 29, o instituto divulga o resultado do segundo trimestre.
Diante dos novos números, a Rosenberg Associados atualizou sua expectativa para o PIB de abril a junho para uma contração de 0,10%. A consultoria não descarta a possibilidade de a alta de 0,2% no primeiro trimestre ser revisada para queda, o que configuraria recessão técnica (dois trimestres seguidos de baixa).
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 16-08 

Editorial

São conhecidas as restrições enfrentadas por representantes de organizações não governamentais (ONGs) e servidores de organismos assistenciais na abordagem a quem, na falta de um teto, costuma se instalar sob marquises de prédios públicos e particulares, em escadarias de igrejas e palácios, em praças e mesmo nas calçadas. Por razões que vão do alcoolismo ao uso de drogas e até mesmo problemas mentais, moradores de rua resistem a dormir em abrigos. Preferem também locais mais iluminados, nos quais se sentem mais seguros, e próximos a estabelecimentos nos quais haja maior descarte de alimentos. Daí a opção por bairros mais movimentados, nos quais se constituem hoje em tormento para moradores que pagam seus impostos na expectativa de não precisar se defrontar com a miséria e suas chagas, cotidianamente, na porta de casa.
Quando um problema atinge essas dimensões, por descaso do poder público, não tem como ser resolvido com base no rechaço ou na hostilidade, por parte de quem não quer nem olhar a miséria, pois incomoda de fato. Ao contrário: só haverá um começo de solução quando cada morador de rua for devidamente identificado e passar a contar com documentos, tiver o seu potencial avaliado e, sempre que possível, dispor de uma perspectiva de não depender mais de caridade ou de ajuda social. O que não pode é continuar ao relento, quando não dispõe de condições físicas, mentais ou financeiras para romper com a pobreza extremada.
A busca de solução para os sem-teto não pode se restringir à colocação de grades, mas sim envolver ações eficazes lideradas pelo poder público e pela sociedade organizada. E é justamente isso o que, com honrosas exceções, ainda não existe na imensa maioria das cidades brasileiras.

EM RESUMO

Editorial alerta que é preciso enfrentar logo a questão dos moradores de rua, com programas que permitam o seu resgate como cidadãos.
Fonte: Diário Catarinense – Editorial – 16-08 

Bom negócio para as MENORES

Atuação no mercado externo ajuda a tornar as MPEs menos dependentes dos rumos da economia doméstica. O setor de e-commerce está de olho nas micro, pequenas e médias empresas. Elas já são quase 6 milhões no Brasil e respondem por 25% do produto interno bruto (PIB), mas quando o assunto é comércio eletrônico, os especialistas percebem um grande espaço de desenvolvimento. Somente 18% das MPEs têm website e apenas 14% contam com loja online, segundo dados do portal de negócios entre empresas brasileiras e internacionais B2Brazil.com.
Se uma minoria está bem estruturada para atuar no e-commerce, levar os produtos ou serviços para outros países é um desafio ainda maior. O sócio e diretor do B2Brazil.com Alexandre Martins diz que o mercado internacional deveria estar sempre no horizonte do empreendedor.
– Existem grandes demandas em outros países, portanto, o empresário pode destinar parte da produção para o exterior.
Quando realiza um trabalho internacional consistente, a empresa torna-se menos dependente dos rumos da economia interna e ganha em produtividade e eficiência, pela necessidade de atender às exigências de outros mercados, e essas mudanças refletem positivamente nos negócios dentro do Brasil também, explica Martins.

Realidades distintas

Para quem quer dar o primeiro passo, o gerente de contas do PayPal Brasil, André Faria, enfatiza a necessidade de entender onde o produto pode ser competitivo e compreender as regras internacionais relacionadas aos documentos aduaneiros, direitos e impostos. Órgãos como Sebrae, Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) e serviços como Exporta Fácil Correios são boas fontes de informação para o empreendedor.
Cada país apresenta particularidades que influenciam o comércio local. Quem souber tirar o melhor proveito delas, vai vender mais. Um aliado na busca de dados internacionais é o portal de acesso gratuito Passport (https://www.paypal-passport.com/pt), que acaba de ser lançado em português em evento realizado nesta semana em São Paulo.
A diretora do PayPal, Melissa O’Malley, dá um exemplo de como é importante ficar atento ao calendário. Na China, o Dia dos Solteiros, comemorado em 11 de novembro, deve ultrapassar os US$ 10 bilhões em vendas neste ano, segundo projeção do governo norte-americano. A movimentação chega a incomodar o e-commerce da famosa Black Friday norte-americana, ação de vendas que ocorre anualmente logo após, na última sexta-feira de novembro.
Outro cuidado apontado pelo diretor-geral do PayPal para a América Latina, Mario Mello, diz respeito aos procedimentos para efetivação do negócio online. Segundo ele, as transações são abandonadas principalmente no momento do pagamento. Para que os consumidores confiem que o pagamento será tratado de forma segura, ele aconselha desenvolver procedimentos fáceis, em moeda familiar e que ofereça métodos de acordo com a preferência do cliente.
*A repórter participou do lançamento do Portal Passport, em São Paulo, a convite da companhia PayPal.
Fonte: A Notícia – Negócios & Cia – 16-17/08 

Encolhimento de 1,2% da economia é preocupante, diz Fecomércio

Com o desempenho oscilante do comércio e com a indústria em retração, a economia brasileira encolheu 1,2% no segundo trimestre deste ano, nos cálculos do Banco Central.
Para a Fecomércio, os dados apontados pelo IBC-Br reiteram a percepção de que a deterioração dos indicadores econômicos no Brasil continua avançando. O dado preocupa bastante, já que o cenário internacional, que era muito ruim no início do ano, apresentou melhoria que não foi acompanhada pela economia brasileira. Ou seja, a competitividade internacional do país continua caindo, muito em função da estrutura atual de custos, que tem na carga tributária, na infraestrutura e no elevado custo trabalhista, os principais pilares da falta de crescimento interno.
O número veio acima da expectativa dos analistas do mercado financeiro de que o IBC-Br (índice que mede a atividade no Brasil) tivesse uma queda de cerca de 1,6% no período, mas, ao mesmo tempo, é o pior resultado desde o primeiro trimestre de 2009, auge da crise financeira, quando o recuo havia sido de 2,68%. De acordo com os dados revisados pelo Banco Central, esse já seria o terceiro trimestre de retração da economia.
Os dados consideram o índice dessazonalizado (que não leva em conta as variações por época do ano). No primeiro trimestre deste ano, a economia encolheu 0,02%, de acordo com o IBC-Br. Já nos últimos três meses do ano passado, a retração foi de 0,29%. No entanto, metodologicamente, o IBC-Br não pode ser considerado uma simples prévia do Produto Interno Bruto (PIB, soma de bens e serviços produzidos no país). Isso porque o dado oficial, calculado pelo IBGE, é muito mais complexo. O índice construído pelos técnicos da autoridade monetária é o que os economistas chamam de proxy, ou seja, uma aproximação. O resultado oficial será divulgado pelo instituto no próximo dia 29.
Os dados oficiais do IBGE são de que o PIB cresceu 0,2% no primeiro trimestre sobre os últimos três meses de 2013. Mas boa parte dos analistas não descarta a possibilidade de que esse número seja revisado para mostrar contração, com a divulgação do resultado do PIB do segundo trimestre.
Somente em junho, mês da Copa do Mundo (que diminuiu o número de dias úteis e, consequentemente, de atividade econômica), esse índice do BC revelou que a economia encolheu 1,48%. Foi o pior resultado mensal desde maio do ano passado. Isso porque o resultado do comércio ficou muito abaixo do que previam os especialistas. A queda de junho também foi a quinta seguida na comparação mensal. O IBC-Br acumula alta de 1,41% em 12 meses, ainda segundo dados dessazonalizados.
"Acho que não podemos falar em recessão técnica (dois trimestres seguidos de retração) porque o IBC-Br não crava exatamente o que aconteceu na economia brasileira. O primeiro trimestre, por exemplo, teve desempenho positivo nas contas oficiais do IBGE", ponderou André Perfeito, economista-chefe da corretora Gradual. "Mas esse número já indica que teremos um segundo trimestre negativo no resultado das contas nacionais do IBGE".
O diretor de Política Econômica do Banco Central, Carlos Hamilton Araújo, porém, reforçou nesta sexta-feira que não é correto afirmar que a variação do PIB do Brasil foi negativa no segundo trimestre tendo como base o IBC-Br. O diretor, que participa de seminário em São Paulo, lembrou que a projeção do BC para o PIB é a que consta no Relatório de Inflação, que é de 1,6% para 2014. Entretanto, as expectativas dos especialistas, ouvidos em pesquisa Focus do próprio BC, são de que o PIB crescerá apenas 0,81% em 2014, bem aquém dos 2,5% vistos em 2013.
O IBC-Br foi criado pelo BC para balizar a condução da política de juros para controlar a inflação. É para ele que o BC olha na hora de fixar a taxa básica de juros (Selic), que está em 11% ao ano. O dado leva em consideração Esses são os indicadores que mais pesam no PIB do BC. No segundo trimestre, as vendas do varejo registraram uma queda de 0,6%, na comparação com o primeiro trimestre, de acordo com os dados do IBGE após ajuste sazonal. Já a indústria registrou uma retração de 0,9% da sua produção no período.
Fonte: Portal Adjori / SC – 15-08 

Serasa: atividade econômica recua 0,9% no 2º trimestre

O Indicador de Atividade Econômica (PIB Mensal), divulgado nesta segunda-feira, 18, pela Serasa Experian, registrou queda de 0,9% no segundo trimestre de 2014 ante os três primeiros meses do ano, na série com ajustes sazonais. Na comparação entre junho de 2014 com igual mês do ano passado, a retração foi de 1,0%. No acumulado do ano, a atividade econômica avançou 0,7% sobre o primeiro semestre de 2013.
Na avaliação dos economistas da instituição, o recuo da atividade econômica durante o segundo trimestre deste ano está relacionado à conjuntura econômica adversa, marcada pela queda dos níveis de confiança de consumidores e de empresários, pelos juros altos e pelo menor número de dias úteis, especialmente em junho deste ano, devido aos feriados e paralisações relacionados à Copa do Mundo.
Na passagem do primeiro para o segundo trimestre do ano, do ponto de vista da demanda agregada, as contribuições negativas partiram dos investimentos (-6,5%) e do consumo do governo (-0,9%). Por outro lado, houve avanço no consumo das famílias (0,7%), nas exportações (2,6%) e queda de 1,0% nas importações, segundo números da Serasa Experian.
A análise pelo viés da oferta agregada revela, segundo a Serasa, que a contração da atividade econômica entre abril e junho só não foi maior porque o setor agropecuário registrou elevação de 2,9% de sua produção frente o período de janeiro a março de 2014. No mesmo período, a indústria apresentou retração de 2,7% e o setor de serviços teve crescimento nulo. Estes dois setores pesaram mais sobre a atividade econômica, determinando seu resultado agregado.
Fonte: O Estado de São Paulo – 18-08 

Economistas veem PIB crescendo menos em 2014 e Selic menor no próximo ano

Economistas de instituições financeiras passaram a ver que o Produto Interno Bruto (PIB) no Brasil crescerá 0,79 por cento neste ano, contra 0,81 por cento anteriormente, e reduziram a expectativa para a Selic em 2015, de acordo com a pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira.
Os economistas passaram a ver a taxa básica de juros a 11,75 por cento em 2015, contra 12 por cento na pesquisa anterior, ao mesmo tempo em que mantiveram o cenário de que ela encerrará este ano a 11 por cento.
Em relação à inflação, os economistas consultados ajustaram a projeção de alta do IPCA neste ano a 6,25 por cento, ante 6,26 por cento, e mantiveram as contas em 6,25 por cento para 2015.
Fonte: O Estado de São Paulo – 18-08

Cartão pré-pago mira baixa renda para crescer

O cartão pré-pago em real é vantajoso para as pessoas que não têm acesso a uma conta corrente -e, por consequência, a cartões de débito e crédito- e também para aquelas que têm dificuldades em controlar suas finanças, afirmam consultores.
O produto é semelhante ao cartão usado em viagens ao exterior. Não há análise de crédito. Mediante depósito e cobrança de taxas, que variam de acordo com cada empresa, é possível transformar dinheiro em um cartão.
Na hora de pagar uma conta ou compra, ele funciona como um cartão de débito, aceito na maioria dos estabelecimentos do país.
Empregados domésticos e trabalhadores autônomos com dificuldade para comprovar renda estão entre o público-alvo do produto, afirma Bernardo Faria, diretor-executivo da Acesso, emissora de cartões pré-pagos.
"Uma parte do público não consegue abrir conta no banco por restrições cadastrais. O cartão vira uma solução para o dia a dia para guardar e transferir dinheiro", diz.
Pesquisa de 2013 do Instituto Data Popular aponta que o universo de não bancarizados pode alcançar 55 milhões de pessoas no Brasil.
Para a E-commerceCard, outra emissora de cartões pré-pagos, esses dados mostram a oportunidade que o nicho tem no Brasil.
Além de contribuir para a bancarização, o cartão pode ser um aliado para quem tem dificuldades para controlar suas finanças.
"Há pessoas que não podem ter um cartão de crédito, pois são consumidores impulsivos. Com o pré-pago, mesmo que a pessoa se empolgue, o risco de fazer uma bobagem financeira é menor, pois, se não houver saldo, o cartão é recusado", diz José Eduardo Balian, professor da Faap (Fundação Armando Alvares Penteado).
Em alguns casos, o cartão pré-pago funciona como um primeiro contato com instrumentos financeiros. O filho que recebe a mesada em um pré-pago, por exemplo, começa a entender como funciona o produto e, quando for mais velho e tiver renda própria, terá mais facilidade para lidar com conta e cartões.
Ter o produto em casa ajuda a resolver pequenos contratempos do dia a dia, como compras de última hora.
"Se for necessário, é possível fazer uma recarga à distância", diz Luiz Almeida, vice-presidente da Super, empresa de meios de pagamentos eletrônicos.
Para atrair clientes, as emissoras de pré-pago também apostam em nichos, lançando cartões com função específica, como pagar por combustível ou por corridas de táxi.

TARIFAS

Antes de adquirir um pré-pago é preciso atentar para as tarifas, como a cobrada pela emissão. Algumas empresas cobram mensalidade e saque, pois são usadas redes de outros bancos.
Além disso, há empresas que taxam a recarga, enquanto outras têm um encargo de inatividade, cobrado se o cliente tiver saldo e não utilizar o cartão por determinado período de tempo.
Estudo da Mastercard diz que o Brasil deverá ser um dos nove países com papel mais importante no crescimento dos pré-pagos até 2017.

SEGURANÇA

A segurança nas transações é mais um elemento que torna o cartão pré-pago uma opção atraente para pessoas sem acesso à bancarização. Especialmente para quem recebe o salário em dinheiro.
"Se essas pessoas forem assaltadas, podem perder tudo", diz José Eduardo Balian, professor da Faap.
"Esses cartões geralmente permitem pagar contas, o que ajuda a criar um novo hábito. Pesquisas mostram que mais de dois terços da população prefere pagar tudo em dinheiro. Isso é pouco seguro."
Alguns consumidores também têm recorrido a esse tipo de cartão para fazer compras pela internet. "Serve para quem não tem cartão internacional e quer comprar no exterior. Há aqueles que temem inserir os dados em um site desconhecido", diz Roger Ades, da Agillitas, emissora de cartões pré-pago.
Fonte: Folha de São Paulo – 18-08 

Com alta dos juros e crédito mais difícil, varejo resgata carnê
O desaquecimento da economia, a alta dos juros e as maiores exigências dos bancos para liberar crédito trouxeram de volta ao varejo uma tradicional opção de pagamento, o carnê. A rede de eletrodomésticos Ponto Frio planeja ressuscitar o talão, usado como alternativa ao cartão de crédito e ao financiamento de instituições financeiras. O sistema já está sendo oferecido como projeto-piloto em lojas de diferentes cidades, e os resultados devem ser analisados ainda nesta semana.
Nas Lojas Cem, rede paulista de móveis e eletrodomésticos, o carnê já responde por 60% das vendas. A modalidade de pagamento é apontada como a responsável pelo crescimento geral do movimento da rede de 18%. De acordo com o IBGE, as vendas no comércio varejista caíram 0,7% em junho e subiram 4,9% no ano. A loja opera com recursos próprios e parcela as compras em até 20 vezes no talão.
— Controlamos a nossa política de aprovação de crédito via carnês. O nosso índice de aceitação é de 70%. Se tivéssemos parceria com um banco, seria menor — afirmou o supervisor geral da empresa, José Domingos Alves.
A avaliação é que esse tipo de venda é mais rentável do que pagar as taxas cobradas pelas administradoras de cartão de crédito. Sem este “pedágio”, a rede cobra de 3,75% a 5,43% ao mês, contra uma taxa média de 5% ao mês nos bancos. A estratégia é também uma forma de fidelizar o cliente, que costuma ir até a loja para pagar a prestação. Alves ressalta, porém, que, junto com o uso do crediário, a taxa de inadimplência (medida pelos atrasos acima de 60 dias) também cresceu: passou de 4,3% em 2013 para 4,7% neste ano.
— A volta do carnê é resultado principalmente da queda nas vendas. As lojas estão se virando para atrair o consumidor, porque os estoques estão muito elevados, seja de automóveis, geladeiras ou camisetas. Estão oferecendo carnês, cheque pré-datado, que também disseram que ia acabar, mas continua forte. O carnê tem a vantagem de atender pessoas que já esgotaram seu limite no cartão de crédito ou querem deixar o cartão para outras coisas. Mesmo que eu pague uma geladeira em 12 vezes, o valor abatido do meu cartão é o total, uns R$ 1500. Isso acaba com o limite — explica Miguel Ribeiro de Oliveira, vice-presidente da Associação Brasileira de Executivos de Finanças. ‘Tendência é inadimplência subir’. Foi o que aconteceu com o açougueiro Juarez Alves de Jesus, de 24 anos. Como o saldo para compras em seu cartão de crédito era insuficiente para pagar a TV de 32 polegadas, de R$ 998, recorreu ao carnê.
— No carnê, consigo limites maiores. Tenho um cartão, mas o juro, se eu não pagar em dia, é muito alto. E também já não tenho limite — disse.
Para driblar a falta de espaço para novas dívidas nos cartões dos clientes e a restrição cada vez maior dos bancos — temerosos de uma alta da inadimplência — muitas lojas, sobretudo no comércio on-line, dividem a mesma compra em dois cartões de crédito. O recurso é usado, por exemplo, por redes como Americanas.com, Submarino e Ricardo Eletro.
— Os bancos têm receio de emprestar e não receber, porque as taxas de juros estão altas. Quem vai conseguir pagar empréstimos de longo prazo com taxas de juros de 4% a 5% ao mês? As famílias estão muito comprometidas com dívidas de longo prazo, como financiamento habitacional, empréstimo consignado e estão usando o cartão de crédito e cheque especial para cobrir buracos no orçamento. A tendência é a inadimplência subir — diz Carlos Thadeu de Freitas, economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio (CNC) e ex-diretor do Banco Central (BC).
Ele alerta que, ao concederem crédito por conta própria, as lojas ficam com o risco do calote e desempenham função que não é do varejo, mas foi assumida porque “comerciantes precisam vender”. Segundo Freitas, o destaque da pesquisa de Consumo das Famílias da CNC, que será divulgada amanhã, é a queixa dos consumidores sobre a dificuldade de acesso a crédito.
Especialistas afirmam que, enquanto a média de aprovação de cadastros pelos bancos em operações com redes de lojas é de 30%, no varejo chega a 60%. Outro atrativo é o prazo de pagamento. No cartão, o limite máximo costuma ficar entre dez ou 12 meses. No carnê, com tradição no pagamento em parcelas a perder de vista, são encontrados planos de 24 prestações.
Os varejistas dizem que o aumento de receitas compensa a eventual alta da inadimplência. Outra vantagem é que não precisam dividir a receita de juros.
Quem já usava o talão do crediário não abre mão. Pioneira no uso do sistema no país, a rede Casas Bahia trabalha com carnê desde o início de suas atividades, em 1957. O sistema respondeu por 14,5% das vendas da empresa no segundo trimestre. O cartão de crédito liderou, com 60,5%, e as vendas à vista responderam por 25%. Segundo a Via Varejo, holding das Casas Bahia e Ponto Frio, toda a operação de carnê é e continuará a ser feita com recursos próprios. O mesmo ocorre com a Tele-Rio e com as lojas Insinuante.

Dívida consome mais de 20% da renda

O economista-chefe da Associação Nacional das Instituições de Crédito e Financiamento (Acrefi), Nicola Tingas, diz que o crescimento do uso dos carnês no varejo é um movimento de “economia defensiva”, uma forma de girar o estoque e controlar custos:
— É preciso ter habilidade para avaliar esse risco do consumidor. Não pode ser muito grande para não comprometer a rentabilidade da empresa — explicou.
Uma das maiores preocupações dos especialistas diz respeito ao aperto no orçamento dos clientes. Segundo o BC, o comprometimento da renda mensal do brasileiro com o pagamento das dívidas registradas no sistema financeiro está em 21,4%,ou seja, a cada R$ 1 mil recebidos, ele paga mensalmente R$ 214 em prestações.
— Essa taxa se refere apenas ao pagamento de financiamentos, não inclui as despesas fixas, como água, luz, aluguel. É uma taxa muito alta para um país onde as pessoas têm que pagar escola particular, plano de saúde e tantas outras despesas fixas — diz o ex-diretor do BC.
Flávio Calife, economista-chefe da Boa Vista Serviços, que também administra o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), pondera que, apesar de o nível se manter relativamente estável, o menor crescimento da renda e a inflação podem comprometer a capacidade de pagamento.
Com essa preocupação, a Cybelar, rede que atua no interior de São Paulo e no sul de Minas, analisa os pagamentos de antigos clientes. Efren Nunes, diretor de crédito e cobrança da rede, diz que a decisão de assumir a operação de carnês se mostrou acertada diante de um cenário de bancos mais restritivos.
O carnê é também o primeiro passo para quem não tem conta em banco ou não pode comprovar renda.
— Parte de nossos clientes de carnê é formada por quem nunca tomou crédito — explicou Edeni Malta, diretor da financeira das Lojas Colombo, que atua na Região Sul do país.
Fonte: Portal Varejista – 18-08 

IPC-S desacelera e fica em 0,08% na 2ª semana

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S), divulgada na sexta-feira, dia 15, pela Fundação Getulio Vargas, apresentou variação de 0,08%, 0,08 ponto percentual abaixo da taxa registrada na última divulgação do mês.
Nesta apuração, sete das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição para o recuo da taxa do índice partiu do grupo Habitação (0,54% para 0,39%). Nesta classe de despesa, vale destacar o comportamento do item “tarifa de eletricidade residencial“, cuja taxa passou de 2,48% para 1,42%.
Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Alimentação (0,02% para -0,05%); Transportes (0,00% para -0,14%); Vestuário (-0,29% para -0,61%); Comunicação (0,07% para -0,05%); Despesas Diversas (0,26% para 0,16%); e Saúde e Cuidados Pessoais (0,21% para 0,19%).
Para cada uma destas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens: restaurantes(0,84% para 0,64%), automóvel novo (0,21% para 0,01%), roupas (-0,56% para -0,84%), pacotes de telefonia fixa e internet (0,77% para 0,23%), tarifa postal (0,89% para 0,00%) e medicamentos em geral(-0,23% para -0,32%), respectivamente.
Em contrapartida, apenas o grupo Educação, Leitura e Recreação (0,00% para 0,36%) apresentou aceleração em sua taxa de variação. Nesta classe de despesa, o destaque partiu do item passagem aérea, cuja taxa passou de -8,77% para -1,58%.
A próxima apuração do IPC-S, com dados coletados até o dia 22.08.2014, será divulgada no dia 25.08.2014.
Fonte: Economia SC – 18-08

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