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Clipping Diário 18/08/2013

Publicado em 18/08/2013
Clipping Diário 18/08/2013

Lições de atendimento de qualidade Lojas conhecidas como secos e molhados resistem ao tempo e à evolução do mercado
Eles têm uma variedade de dar inveja aos hipermercados. Fincados nos confins do Vale do Itajaí ou pingados na área urbana, os mercadinhos conhecidos pelos moradores mais antigos como lojas de secos e molhados, resistem ao tempo e à evolução do segmento. Apesar disso, têm o que o comércio luta para ter: atendimento de qualidade e personalizado. Pelo interior, geralmente reinam sozinhos. Foi isso que impulsionou a vontade de Giovana Ruon Signarole, a comprar em sociedade com uma amiga, há dois anos, o ponto centenário que abrigava um tradicional bar e mercearia, no Bairro Serafim, em Luis Alves. No Mini Mercado São João – uma homenagem ao padroeiro da igreja vizinha –, pacotinhos de funghi secchi convivem em harmonia com sacos de 20 quilos de ração para aves. Com sistema de autoatendimento, o mercado de Giovana vende de Cup Noodles a gás, botões, canos e pregos. A internet chegou há três meses na localidade, mas com o sistema ainda intermitente, não aceita cartão. Cupom fiscal não precisa emitir, por conta do faturamento ainda raso. Lá se conhece os clientes pelo nome, sabe dos gostos de cada um, a história da família e onde moram. A confiança está depositada na caixinha branca de arquivo. Nas folhas organizadas por ordem alfabética, são registradas as vendas que serão pagas no começo do mês seguinte. Com a tranquilidade de quem pode trabalhar de pantufas em plena quarta-feira de sol e brisa fria, a comerciante formada em Administração diz que raramente leva calote. As pessoas querem ter novas e boas experiências A relação que Giovana tem com os clientes, diferencial destes pequenos negócios, é o que perseguem lojas de luxo e mesmo grandes corporações, conta o professor das áreas de Administração, Vendas e Marketing da Universidade Regional de Blumenau, Edson Borges. O cliente fisgado pelo bom atendimento tende a voltar à loja, mesmo que tenha outras opções para comprar o que precisa. – As pessoas não querem mais apenas consumir, elas querem ter novas e boas experiências – complementa Borges. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 18-08
Brasil admite ter lista própria para acordo O governo brasileiro já trabalha com a possibilidade de negociar com a União Europeia seus próprios termos para a criação de uma área de livre comércio. O Mercosul se comprometeu a fazer, até dezembro deste ano, uma oferta com quais produtos passariam a ser comercializados com tarifa zero entre os dois blocos e em que prazos. A negociação, que se arrasta há anos, é considerada estratégica para o Palácio do Planalto. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 18-08
Prorrogação de prazo não altera programação de obras no aterro da baía Sul em Florianópolis Projeto de revitalização está na primeira etapa, orçada em R$ 10 milhões Cândida Batista quer aproveita o prazo de 18 meses para melhorar a loja. O novo prazo concedido pela Justiça Federal, de um ano e meio, para a saída dos comerciantes do Camelódromo Centro Sul não vai alterar a programação da Prefeitura da Capital para revitalizar o aterro da baía Sul. “Este novo prazo concedido pela Justiça não mudará em nada o nosso projeto já estabelecido. Pelo contrário, nos serve de estímulo para adiantarmos a obra”, garante César Floriano, secretário adjunto da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano. Segundo Floriano, o projeto de revitalização está na primeira etapa, orçada em R$ 10 milhões, e prevê a construção do centro multiuso, do restaurante e do comércio popular com capacidade para 160 boxes. “O conceito geral do projeto já foi aprovado, estamos na fase dos desenhos e temos três meses para mandarmos para o Executivo. Nossa ideia é terminar a primeira etapa em, no máximo, dois anos”, diz. A segunda etapa será a construção das plataformas que conectarão a área ao transporte marítimo. Para conclusão total da obra, o governo municipal não tem prazo. “Nosso compromisso com o Ministério Público é a conclusão da primeira etapa”, enfatiza o secretário.
A prorrogação do prazo trouxe alívio aos comerciantes. Cândida Batista, o marido e os dois filhos respiraram aliviados. Há 10 anos, ela sustenta a família com a renda do comércio de confecções no local. Agora, faz planos para aproveitar melhor os próximos 18 meses. “Quero melhorar o local para trazer novos clientes, porque dependo daqui e não me vejo em outro lugar”, diz. O movimento caiu bastante depois que o estacionamento da Comcap e o Direto do Campo foram desativados, em janeiro. A desativação foi uma exigência da União. Segundo a Acacif (Associação do Camelódromo), a perda estimada nestes oito meses foi de 80%. HISTÓRICO - Projeto original do aterro, que pertence à União, foi assinado pelo arquiteto Roberto Burle Marx, em 1978. Ele previa uma grande área verde de lazer.
- Em 1997, uma parte do aterro foi ocupada pelo Camelódromo Centro Sul, Direto do Campo e estacionamento da Comcap.
- No início deste ano, o estacionamento foi desativado. Em abril, o Direto do Campo foi demolido.
- O novo prazo para os comerciantes deixarem o Camelódromo é de 18 meses. Fonte: Notícias do Dia – 18-08

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