Clipping Diário - 18/07/2014
Publicado em 18/07/2014
Clipping Diário - 18/07/2014
48 horas para apresentar laudo O Ministério Público de SC deu 48 horas para o Deinfra apresentar o diagnóstico contratado junto a um consórcio sobre a situação das pontes Colombo Salles e Pedro Ivo Campos, na Capital A instituição tem um inquérito aberto sobre o caso e a última informação que recebeu, em maio, era de que o trabalho estava suspenso por falta de pagamento. Diretor de Deinfra, Paulo Meller disse ontem que o laudo foi concluído, mas ainda está em análise. O MP-SC já fala em acionar a Justiça para obrigar o órgão estadual a fazer a manutenção. Fonte: Diário Catarinense – Visor – 18-07 Empreendedores Impressionante o movimento de visitantes e participantes na 10a Feira do Empreendedor que acontece até domingo no CentroSul, em Florianópolis. Antes de começar tinha 12 mil inscritos, a maioria jovens. A programação é rica em expositores criativos e palestras sobre questões empresariais. Funcionam 10 auditórios para eventos diversos. Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 18-07 O valor da remuneração do estagiário, por Marco Aurélio de Melo* É inacreditável, mas a legislação sobre estágios não regulamenta o valor da bolsa ou remuneração mensal, conforme a Lei 11.788, de 25 de setembro de 2008. Vejamos: Art. 12 O estagiário poderá receber Bolsa ou outra forma de contraprestação que venha a ser acordada, sendo compulsória a sua concessão, bem como a do auxílio-transporte, na hipótese de estágio não obrigatório. § 1o – A eventual concessão de benefícios relacionados a transporte, alimentação e saúde, entre outros, não caracteriza vínculo empregatício. § 2o – Poderá o educando inscrever-se e contribuir como segurado facultativo do Regime Geral de Previdência Social.” A duração do contrato de um estagiário com 16 anos não poderá ultrapassar o período de dois anos. No entanto, nesse período, pegando por base o estagiário de Direito, o valor da bolsa-estágio (mensal) varia de R$ 350 a R$ 1,5 mil. Ou seja, o estagiário que cursar uma faculdade particular, a qual só a mensalidade está em média R$ 900, como sobreviverá se não tiver a ajuda dos familiares? Certamente, se depender somente do valor da bolsa nunca será universitário. O valor, independentemente do ramo de atuação, não poderia ser menor que um salário mínimo (R$ 724). Quanto ao teto, aí sim deveria ser acordado na contratação, pois assim estariam recebendo “dignamente e legalmente” dentro de um país democrático, de acordo com a Constituição de 1988, conforme seu art. 5º. Vejamos: “Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza... .”. Espero que os legisladores pensem com carinho sobre o assunto porque mesmo com todos os programas oficiais em prol do universitário ainda existem milhares que não têm acesso a um curso superior porque não têm condições. Fonte: Diário Catarinense – Artigo – 18-07 Dicas para quem quer empreender Consultores e especialistas em negócios dão orientação para quem planeja abrir uma empresa na Grande Florianópolis Uma das grandes dificuldades para quem sonha em ter o próprio negócio é saber como começar. O Sebrae/SC divulgou nesta semana uma pesquisa das áreas de comércio mais carentes da Grande Florianópolis, que pode ser um primeiro indicador para os empreendedores. Padaria, açougue e livraria lideram a lista, mas engana-se quem pensa que basta descobrir um suposto nicho de mercado para chegar ao sucesso. Para o analista do Sebrae-SC Joel Fernandes além de fazer um plano de negócio, estruturar a empresa legalmente e entender de gestão é fundamental conhecer o ramo em que se pretende atuar. Uma das dicas é buscar cursos de especialização na área e relação com profissionais do setor. – Não ter experiência na área reduz bastante a chance de êxito. Então a dica é empregar-se num estabelecimento do setor com olhos de empreendedor, não como funcionário. Sem planejamento, o dinheiro também pode ser um obstáculo. Para saber quanto será o investimento inicial necessário, Fernandes recomenda visitar algum negócio do mesmo segmento, tamanho e perfil desejado para servir como inspiração. Um erro comum de planejamento é ter o capital necessário para começar, sem lembrar do capital de giro inicial. – É preciso ter uma reserva para os primeiros seis a nove meses, quando ainda não há equilíbrio financeiro. O contador Alexandre João da Silveira ressalta que as questões legais são fundamentais antes de abrir a empresa. O primeiro passo é consultar a prefeitura para verificar se é permitido o negócio no local. Além disso, há os registros, como alvará de funcionamento e licenças ambiental e sanitária. Apesar da padaria figurar como setor mais carente da Grande Florianópolis, Maurício Machado, presidente do Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria (Sindipan) da Grande Florianópolis, ressalta que a região conta com 500 negócios – mais da metade em Florianópolis. Ele explica que cerca de 50% do faturamento do setor na Grande Florianópolis vem da venda de pães e o restante é de outros serviços, como cafés, lanches e almoço. Essa diversificação é uma tendência já que as padarias estão ameaçadas de extinção pelos supermercados. Machado estima que para abrir uma padaria com 10 funcionários e 200 metros quadrados, são necessários de R$ 250 a R$ 400 mil de investimento inicial. Livrarias, que ocupam o terceiro ligar da lista do Sebrae/SC, contam com 25 unidades em Florianópolis, sendo que são 82 em Santa Catarina e 3.095 no Brasil, segundo dados da Associação Nacional de Livrarias (ANL). Fonte: Diário Catarinense – Economia – 18-07 Empresários contra alto reajuste da energia Com a proximidade da definição do reajuste da tarifa de energia elétrica da Celesc, a Associação Empresarial de Joinville (Acij) inicia um movimento contra os altos índices que estão sendo aprovados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em função do uso de geração térmica. Em nota divulgada ontem, a Acij afirmou que índice na casa de 20% é inaceitável sob o ponto de vista de uma economia de mercado.Tudo indica que outras entidades também começarão a pressionar os governos, especialmente o federal, para que absorvam mais os custos do setor. A energia é um insumo que pesa bastante na composição de preços, especialmente da indústria. Qualquer aumento acima da inflação gerará impacto muito forte na competitividade industrial, ou até mesmo na sua simples sobrevivência alertou a entidade à frente do maior PIB do Estado. A Acij está preocupada com a manuteção de empregos porque muitas empresas já deram férias coletivas e cortaram custos. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 18-07 Novela do Simples Depois de muita pressão, o Senado aprovou quarta à noite a inclusão dos serviços no Simples Nacional. Só falta a sanção da presidente Dilma. Serão incluídos até médicos, dentistas e advogados. Mas um dos problemas não foi solucionado: o reajuste do limite para permanecer no Simples, que não ocorre desde 2011 enquanto a inflação assusta. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 18-07 Empreendedorismo No primeiro dia da Feira do Empreendedor do Sebrae/SC, ontem, em Florianópolis, os destaques foram as ferramentas online para negócios.Entre os expositores, o Facebook e o Mercado Livre dando dicas a empresários. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 18-07 Junho fecha com menos vagas em SC O saldo de empregos com carteira assinada em Santa Catarina fechou negativo em junho de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado ontem. A diferença entre vagas abertas e fechadas no período foi de 77 postos a menos. O resultado foi o pior para o mês de junho na série histórica iniciada em 2002. No mesmo mês do ano passado, haviam sido criados 5.527 postos de trabalho no Estado. Com o resultado negativo em junho, porém próximo a zero, Santa Catarina registra o segundo mês consecutivo sem geração de novos postos de trabalho em 2013. No acumulado do primeiro trimestre, no entanto, o Estado teve a geração de 59,3 mil vagas. O destaque na criação de empregos foi o setor de serviços, que em junho abriu 1.434 novas vagas. Pelo lado negativo, a indústria da transformação fechou 1.344 postos de trabalho, e o comércio, 647. Na indústria, as maiores baixas foram registradas nos ramos da indústria de material elétrico e de comunicações (-343), metalúrgica (-264) e de madeira e do mobiliário (-255). No Brasil, 25.363 empregos com carteira assinada foram gerados. Isso representa uma queda de 79,5% frente ao mesmo mês do ano passado, quando foram abertas 123.836 vagas formais. Foi o pior resultado para meses de junho desde 1998, quando foram abertas 18.097 empregos com carteira assinada, de acordo com o Ministério do Trabalho, que começou a divulgar os dados em 1992. No primeiro semestre, foram criados 588.671 empregos formais no Brasil, com queda de 28,7% frente ao mesmo período do ano passado, que registrou 826.168 vagas. Também é o pior resultado para o primeiro semestre desde 2009, quando o país ainda enfrentava os efeitos da crise financeira internacional. São José e Tubarão lideram entre municípios Dentre os municípios catarinenses com mais de 30 mil habitantes, os destaques na criação de novos empregos foram São José, com 790 vagas, Tubarão, com 536, e Lages, com 186. Três das maiores cidades catarinenses estiveram na pior posição no que se refere ao desempenho do mercado de trabalho em junho. Em Florianópolis, o mês fechou com 727 postos de trabalho encerrados, em Joinville, menos 314, e em Blumenau, -245 vagas. Em Florianópolis, o comércio foi o setor em que houve maior baixa de empregos (-305). Em Joinville e em Blumenau o resultado negativo do mês esteve fortemente atrelado ao desempenho da indústria de transformação, onde houve o saldo de -420 e -395 vagas respectivamente. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 18-07 Vendas em queda influenciam inflação Os preços de alguns produtos tradicionalmente comercializados em períodos de Copa do Mundo registraram queda na cidade de São Paulo. Isso porque o movimento no comércio paulistano ficou abaixo do esperado pelos lojistas, conforme a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Dados do instituto mostram que houve redução nos preços de televisores este mês como também nos do setor de vestuário. Dentro do IPC, que mede a taxa de inflação na capital paulista, os preços dos televisores registraram queda de 0,78% na segunda quadrissemana de julho na comparação com a primeira leitura, quando subiram 0,01%. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 18-07 Escalas são alteradas como reforço Determinação do comando-geral da Polícia Militar tira policiais da área administrativa para trabalho nas ruas do Estado Mudanças nas escalas dos policiais militares em Santa Catarina possibilitaram ao comando-geral da corporação colocar em prática o incremento de efetivo pelo Estado. As medidas, adotadas em maio deste ano, assim que o coronel Valdemir Cabral assumiu a função de comandante-geral da Polícia Militar (PM), proporcionaram um aumento de pelo menos 30% no número de servidores no policiamento ostensivo. A principal mudança foi a retirada dos policiais que trabalhavam no administrativo para atuar nas ruas. Segundo Cabral, em pelo menos 10 horas por mês, quem atua nas áreas internas deve executar serviços fora das unidades. No prédio do comando-geral, por exemplo, a cada cinco dias úteis, em um o policial da área administrativa deve trabalhar no patrulhamento. Outra medida posta em prática em Florianópolis é o fechamento dos batalhões ao público em determinados dias para que os policiais atuem nas ruas. Segundo o comandante-geral, as mudanças de escala vão continuar até que o efetivo seja suficiente sem a necessidade dos administrativos. – A sensação de segurança só é conquistada com o policial na rua – destacou Cabral. No 4o Batalhão da PM, na Capital, o comandante Araújo Gomes postou em uma rede social que desde quarta-feira a unidade está implantando, até segunda ordem, a operação Fecha-quartel. – Todos os policiais do batalhão fecharão suas seções por tempo indeterminado e serão deslocados para o policiamento ostensivo – escreveu. No entanto, isso não ocorre todos os dias. Por isso, a forma como cada batalhão se organiza pode variar. Fonte: Diário Catarinense – Geral – 18-07 Associação de praças apoia mudança A retirada dos policiais do setor administrativo para atuar nas ruas poderia ser significado de reação por parte dos servidores que trabalham em atividades internas. No entanto, a Associação de Praças de Santa Catarina (Aprasc) afirma que a entidade apoia a movimentação na logística de atuação policial. No entanto, o presidente em exercício da entidade, sargento Pedro Paulo Boff Sobrinho, alerta para que não seja comprometida a atividade administrativa. – Toda ação feita pelo comandante visando a premissa de prestar segurança e que tem previsão legal será apoiada – afirmou Sobrinho. Somado ao efetivo de reforço designado pelo comando, estão no policiamento ostensivo policiais recém-formados, que passaram a atuar em 2 de julho em todo o Estado. De acordo com o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Valdemir Cabral, o retorno da população tem sido frequente. Por e-mail ou em manifestações por redes sociais, pessoas de todas as regiões teriam enviado mensagens de apoio. Fonte: Diário Catarinense – Geral – 18-07 E mais Nesta sexta o Facebook realiza o Summit Florianópolis, evento que mostra como os empresários podem incrementar a divulgação de suas empresas por meio do marketing digital da rede social. Com tantos recursos e criatividade, apenas estar presente no Face não é garantia de sucesso. A palestra é na Feira do Empreendedor, no CentroSul, hoje às 13h30min. Inscrições podem ser feitas na hora, ao custo de R$ 5. Fonte: Diário Catarinense –Juliana Wosgraus – 18-07 9,8% Foi quanto caiu a quantidade de pessoas que buscaram crédito em junho no Brasil em relação a maio. Na comparação com junho de 2013 a queda é ainda maior: 12,6%. Levantamento é da Serasa Experian Fonte: Jornal de Santa Catarina – Pancho – 18-07 GIASSI JÁ PENSA NA 3ª UNIDADE EM JOINVILLE Ontem de manhã, em meio a festejos de inauguração da segunda unidade da rede de supermercados Giassi, em Joinville, o empresário Zefiro Giassi já anteviu a possibilidade de construir mais uma na cidade. Em meio a sorrisos, analisou: – O tamanho da cidade e o potencial de consumo permitem. Não vamos construir do lado de concorrentes. É preciso respeitá-los. O grupo tem 14 supermercados. BENÇÃO E FOTOS Mais de 400 pessoas compareceram à inauguração. Padres e pastor deram a bênção ao local. Dezenas de consumidores e fornecedores e parceiros de negócios ficaram em fila, pacientemente, e fizeram questão de cumprimentar e tirar fotos com o empresário Zefiro Giassi. Simultaneamente, outros já empurravam carrinhos para fazer compras. A Prefeitura não mandou representante para a solenidade. Fonte: A Notícia – Claudio Loetz – 18-07 CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS As ações de cobrança administrativa da Secretaria da Fazenda do Estado resultaram, no primeiro semestre, em R$ 103 milhões em créditos tributários pagos à vista e outros R$ 300 milhões parcelados. A Fazenda fez parceria com Ministério Público e Procuradoria-geral do Estado para somar esforços e estabelecer ações conjuntas de recuperação de dívidas tributárias. Reuniões com representantes das três instituições foram realizadas em Joinville e em Porto União. Os encontros definiram uma lista dos maiores devedores nestas regiões e estabeleceram estratégias de cobrança. Fonte: A Notícia – Claudio Loetz – 18-07 AJORPEME APLAUDE A Ajorpeme aplaude a aprovação, pelo plenário do Senado, do projeto que universaliza o acesso do setor de serviços ao Simples Nacional (Supersimples). A presidente Rosi Dedekind afirma que é uma grande vitória para os empresários. A categoria é responsável por mais de 80% dos empregos formais. Com a esperada sanção presidencial, é provável redução da informalidade dos negócios. Fonte: A Notícia – Claudio Loetz – 18-07 Índice encolhe em maio IBC-Br, divulgado ontem, mostra queda de 0,18% no mês em relação a abril. Dado reflete a retração da indústria e o fraco resultado do comércio no período A economia brasileira registrou em maio o menor desempenho dos cinco primeiros meses do ano, e as expectativas são de que junho possa trazer dados ainda piores. O indicador de atividade calculado pelo Banco Central (IBC-Br), divulgado ontem, mostrou retração de 0,18% no quinto mês do ano em relação a abril. O dado reflete, principalmente, a retração na indústria e o fraco resultado do comércio no período. Embora negativo, o desempenho em maio foi um pouco melhor do que o esperado pela maioria dos analistas. Mas não é motivo para comemoração. Na avaliação de Vagner Alves, economista da gestora Franklin Templeton, o IBC-Br de junho deve ser muito fraco e pode indicar uma retração no segundo trimestre. – Além da indústria muita fraca em junho e bem estocada, o varejo ampliado também deve ter um desempenho ruim, em função das vendas de automóveis e materiais de construção – afirmou. Para os economistas José Francisco de Lima Gonçalves e Júlia Araújo, do Banco Fator, o ritmo da indústria e do comércio também contribuiu para o “fraco desempenho” dos serviços em maio. Naquele mês, a produção recuou 3,2% em relação a igual período de 2013, enquanto as vendas no varejo subiram 4,8%, abaixo do registrado em meses anteriores. Queda deve ajudar a segurar preços O IBC-Br foi divulgado um dia depois de a taxa básica de juro ter sido mantida em 11% ao ano. Para o Banco Central, a queda na atividade é um dos fatores que deve ajudar a segurar os preços. Fonte: A Notícia – Economia – 18-07 Governo prepara medidas para micro e pequenas empresas, diz ministro O governo federal prepara um pacote de medidas para micro, pequenas e médias empresas que poderá contemplar melhorias na área tributária, informou o ministro do Trabalho, Manoel Dias, nesta quinta-feira. Entre as ações em análise está a atualização das faixas de faturamento para enquadramento das empresas em regime tributário diferenciado. "O reajuste nas faixas do Simples está sendo discutido", disse Dias. Atualmente, empresas com faturamento anual bruto igual ou inferior a 360 mil reais são consideras microempresas para efeito tributário. Já empresas com faturamento superior a 360 mil reais e inferior a 3,6 milhões de reais são consideradas de pequeno porte. Os empreendedores pedem a atualização dessas faixas para que possam registrar níveis maiores de faturamento sem que haja risco de serem desenquadradas do regime tributário Simples, que unifica a cobrança de tributos federais. A última atualização nas faixas ocorreu em 2011. De acordo com o ministro, o pacote vai conter também ações para desburocratizar a abertura e o fechamento de empresas e facilitar a contratação de trabalhadores. "A presidente Dilma tem pressa", disse. O governo vem adotando sistematicamente vários pacotes econômicos, mas sem que isso tenha se traduzido na melhora do crescimento da economia brasileira. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), caiu 0,18 por cento em maio na comparação com abril, segundo números dessazonalizados divulgados nesta quinta-feira. O dado reforça as expectativas de que a economia deve ter recuado no trimestre passado. Fonte: O Estado de São Paulo – 18-07 Juros, inflação e crédito pressionam o consumo O Dia das Mães, as promoções de vendas de TVs às vésperas da Copa do Mundo e a redução de preços de alimentos básicos provocaram, em maio, ligeira melhora nos resultados das vendas no varejo (de 0,5%, em relação a abril), segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mas o avanço diz respeito só ao comércio restrito. Quando se avalia o comércio ampliado - que inclui veículos, motos, peças e material de construção -, houve queda de 0,3%, pelo critério de média móvel trimestral. Como notou o Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco, "o desempenho em termos nominais reforça a expectativa de desaceleração gradual do consumo ao longo de 2014". As projeções apontavam, em média, para uma queda de 0,8% no comércio varejista como um todo, entre abril e maio, e para estabilidade das vendas no comércio restrito. A expansão mostrou que o que os consumidores deixaram de gastar com alimentos gastaram com outros bens. Melhorou, por exemplo, o comércio de equipamentos e material de escritório, informática e comunicação (+2,4% no mês). O consumo está pressionado pela alta das taxas de juros, que resulta em prestações mais elevadas; pela desaceleração da oferta de crédito nos bancos privados; pela resistência da inflação, que corrói o poder aquisitivo dos salários; e pela desaceleração da atividade, que ameaça o emprego. O crescimento real de 2,2% do comércio ampliado, entre os últimos 12 meses até maio e os 12 meses anteriores, é visto como pequeno. Dezenas de milhões de pessoas, inclusive 70% dos beneficiários da Previdência que percebem o salário mínimo, tiveram aumento real da renda neste ano. Renda e emprego são as principais determinantes da confiança do consumidor - e, em consequência, do consumo. Nos últimos dois anos, o indicador de confiança do consumidor apurado pela FGV caiu quase ininterruptamente. Tanto que uma pequena reação, em junho, foi enfatizada pela consultoria LCA. Mas o emprego no comércio da região metropolitana de São Paulo ficou estagnado, em maio. Segundo pesquisa da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomércio-SP), houve eliminação de 216 vagas formais, num contingente total de 1,007 milhão de postos. O aspecto mais positivo é que as vendas em supermercados e hipermercados registraram melhora, entre abril e maio, segundo o IBGE. Fonte: O Estado de São Paulo – 18-07 O emprego fraqueja Ontem saíram mais três dados sobre o desempenho da economia. Dois deles continuaram apontando fraqueza. O terceiro ficou perto do desastre. Os dados fracos vieram do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) e da Pesquisa Mensal de Serviços. O quase desastre apareceu no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O IBC-Br foi montado pelo Banco Central em 2010 para antecipar o comportamento do PIB, que só é divulgado trimestralmente, quatro meses depois de fechado o trimestre. E o que o IBC-Br mostrou ontem a respeito do que ocorreu em maio foi até um pouco melhor do que se esperava: queda de 0,18% em relação à situação de abril (veja o gráfico). Mesmo mais atenuados, os números de maio podem não refletir corretamente o que passou a acontecer, porque outras informações sobre o comportamento da produção mostraram problemas mais graves em junho, que se repetem nas primeiras semanas de julho. O setor de serviços, que vinha bombando há alguns meses, também mostrou perda de vitalidade. Os dados do IBGE apontaram avanço nominal de 6,6% em maio de 2014, quando comparado com maio de 2013. Como a inflação do período ficou em 6,3%, fica claro que, em termos reais, o faturamento do setor de serviços está enfrentando uma fase próxima da paradeira, de acordo com o que já vem ocorrendo na indústria. Os dados lastimáveis vieram com a criação de empregos formais (com carteira de trabalho assinada). Em junho, só foram criadas 25,4 mil vagas, o pior mês de junho desde 1998 (veja o Confira). Ainda ontem, a Fiesp apontou novos dados coerentes com esse: queda de 0,64% no nível de emprego na indústria paulista também em junho, em comparação com o mês de maio. É o pior mês de junho desde 2006. Até agora, a única área macroeconômica que vinha mostrando força era o mercado de trabalho. Mês após mês, o IBGE indicava redução no nível de desocupação e as avaliações mostravam situação de pleno-emprego. No entanto, os dados do Caged mostraram ontem que até o mercado de trabalho começa a fraquejar, mesmo num mês de Copa do Mundo, quando se imaginava que tivessem sido criados muitos empregos, ainda que temporários. O ministro do Trabalho, Manoel Dias, já não alardeia que a economia vai criar 1,5 milhão de empregos neste ano. Contenta-se se for 1 milhão. Para que essa meta se cumpra, será preciso que nos seis meses seguintes se criem 69 mil vagas mensais, o que parece difícil. O ministro Dias não consegue esconder que junho é o terceiro mês seguido de desaquecimento e que julho e agosto não prometem retomada sustentável. Toda essa salada de estatísticas não teria grandes consequências não fosse este o início de um quentíssimo momento político, o da campanha eleitoral. E não há nenhuma indicação de que o governo saiba como enfrentar essa situação inegavelmente adversa para seus objetivos. Fonte: O Estado de São Paulo – 18-07 PIB per capita do país deve ficar estagnado neste ano O PIB per capita, que é a soma de bens e serviços produzidos no país dividido pela população, deve ficar estagnado no Brasil este ano, projetam bancos e consultorias ouvidos pela Folha. Depois de avançar, em média, 2,2% ao ano no primeiro mandato de Lula e 3,6% no segundo, o PIB per capita vai registrar um crescimento anual de apenas 0,8% no governo Dilma, conforme dados do IBGE compilados pela consultoria MB Associados. Esse indicador é criticado por desconsiderar a desigualdade social, mas funciona como uma referência da produtividade da economia e ajuda a explicar o pessimismo que tomou conta do país, particularmente dos empresários. A atividade mais fraca é o principal motivo para a desaceleração do PIB per capita, já que a população vem crescendo cerca de 1% ao ano. Dilma deve fechar seu mandato com o pior ritmo de crescimento da economia desde Fernando Collor. A maior parte da conta da desaceleração do PIB per capita está sendo paga pelas empresas, cujos lucros estão em queda. A renda do trabalhador também cresce mais devagar, mas acima do ritmo do PIB per capita graças aos reajustes do salário mínimo. PRODUTIVIDADE Para Marcos Lisboa, vice-presidente do Insper e ex-secretário de política econômica do governo Lula, o Brasil está estagnado porque a produtividade da economia parou de crescer desde o ápice da crise global em 2008. "A mudança da política econômica após a crise, com protecionismo e intervenções, prejudicaram os ganhos de produtividade que vinham sustentando o crescimento do país", diz Lisboa. De acordo com Bráulio Borges, economista-chefe da LCA, o enfraquecimento da economia é resultado de fatores domésticos, como o alto endividamento das famílias, e também do cenário externo. Ele pondera que o PIB per capita brasileiro vem num ritmo parecido com o global. No curto prazo, no entanto, a performance brasileira é pior do que os vizinhos da América Latina e demais emergentes. Depois de um segundo trimestre fraco por conta dos feriados da Copa, as previsões de crescimento da economia em 2014 estão próximas de 1%. A visão do governo Dilma é que os empresários estão pessimistas por causa da eleições, o que seria inclusive uma maneira de prejudicar a candidatura da presidente. Passada a incerteza, a economia se recuperaria. "O pessimismo é consequência e não causa da desaceleração", discorda Maurício Molan, economista-chefe do Santander. Na sua opinião, as políticas de incentivo à demanda do governo não conseguem incentivar a produção, mas apenas gerar mais inflação e aumentar as importações. Fonte: Folha de São Paulo – 18-07 Supermercados já não se garantem mais com classe C Estudo divulgado nesta semana pelo Instituto de Pesquisa Nielsen mostrou que a classe C, que inclui "a nova classe C", já não é mais a "menina dos olhos" dos supermercados. Esses clientes, que durante cinco anos foram o motor do comércio varejista no país, perderam fôlego com o aumento da inflação,deixando espaço para as classes AB. Com a mudança, os supermercados têm pela frente uma difícil jornada: se readequar à nova realidade de consumo. Isso não diz respeito só aos produtos, mas também ao atendimento e técnicas de marketing. Atrair as classes AB é mais fácil do ponto de vista financeiro, uma vez que os consumidores têm mais dinheiro. Por outro lado, satisfazer esse público é um desafio, já que ele é mais exigente , muitas vezes acostumado a preços internacionais que são , via de regra, muito menores Além disso, com a inflação em alta, as classes AB também tendem a ser mais realistas nos gastos e a diminuírem as idas aos supermercados. As redes devem investir mais no ponto de venda, de forma a atrair os consumidores e incentivá-los a, efetivamente, realizar a compra - aumentando o tíquete-médio. Grandes varejistas, como Pão de Açúcar e Carrefour, saem na frente, uma vez que têm estratégia para atingir esse público e uma equipe estruturada para elaborar estratégias de marketing. Hoje vivemos um ambiente de preços altos e serviços de qualidade duvidosa. Tudo leva a crer que a estratégia antiga de contar com consumidores ávidos dispostos a pagar qualquer preço chegou ao fim. Fica também um desafio para supermercados menores e independentes, terão que pensar mais no consumidor caso não queiram perder espaço no mercado para os grandes players. Está dada a largada para essa nova fase do consumo. Quem vai ficar para trás? O segundo semestre de 2014 e o ano de 2015 não serão fáceis para o varejo e para economia do país. Caro dinheiro Samy Dana possui Ph.D em Business, doutorado em administração, mestrado e bacharelado em economia. Atualmente é professor de carreira na Escola de Economia de São Paulo da FGV, criador e coordenador de do Núcleo de Cultura, Criatividade e Comportamento - GVcult. É consultor de empresas nacionais e internacionais dos setores real e financeiro e de órgãos governamentais. Dana é autor dos livros "10x Sem Juros" (Saraiva), em coautoria com Marcos Cordeiro Pires, "Como Passar de Devedor Para Investidor" (Cengage), em coautoria com Fabio Sousa e "Estatística Aplicada" (Saraiva), em coautoria com Abraham Laredo Sicsú. Fonte: Folha de São Paulo – 18-07 Datafolha: maioria acredita que não ficará sem emprego SÃO PAULO - Pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira pelo jornal Folha de S.Paulo indica que a maioria dos brasileiros está confiante de que não corre o risco de ser demitida ou de ficar sem emprego. Também não houve piora na expectativa em relação à subida da inflação, mas caiu o índice dos que acham que a situação econômica do país tende a melhorar. Segundo a pesquisa, realizada nos dias 15 e 16 de julho junto a 5.337 pessoas, 70% dos entrevistados acreditam que não correm o risco de serem demitidos, índice superior a abril, quando era de 61%. O percentual dos que acham que correm algum risco de ser mandados embora também recuou, de 27% em abril para 20%. Cresceu de 51% para 58% os que afirmam não ter medo de ficar desempregados. A expectativa de aumento do desemprego ficou estável em 42%. O aumento da inflação é previsto por 58%, mesmo percentual do início de julho, e menor do que os 64% registrado em junho. Na semana passada, a inflação ficou acima do teto da meta do Banco Central, de 6,5% ao ano. A percepção de que a situação econômica vai piorar é de 32%, frente a 29% em julho. Quanto ao poder de compra, 35% dos entrevistados acreditam que vai diminuir, índice que era de 31% no início de julho e de 38% na primeira semana de junho. Eleitoral Estes dados fazem parte da pesquisa eleitoral que apontou a presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição, com 36% das intenções de voto, seguida pelo senador Aécio Neves (PSDB) com 20% e Eduardo Campos (PSB), com 8%. Líder no primeiro turno, Dilma empata tecnicamente com Aécio no turno final pela margem de erro de 2 pontos percentuais. Dilma teria 44% e o tucano, 40%. Fonte: Valor Econômico – 18-07 IGP-M apresenta deflação de 0,51% na segunda prévia de julho SÃO PAULO - O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou baixa de 0,51% na segunda medição de julho, reduzindo o ritmo de queda em relação a igual período do mês anterior, quando teve deflação de 0,64%, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). A segunda prévia compreende o intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência. O resultado do indicador, que é usado como referência para o reajuste de contratos, como os de aluguel, refletiu uma queda menor nos preços agropecuários no atacado. No entanto, os preços industriais recuaram mais que em junho e a inflação no varejo arrefeceu. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) cedeu 0,94% na segunda leitura de julho, após recuar 1,33% na parcial de junho. Os preços agropecuários saíram de queda de 3,49% para recuo de 2,04%, enquanto os produtos industriais foram de baixa de 0,49% para declínio de 0,52%. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,14%, metade da alta do mesmo período em junho, de 0,28%. Sete das oito classes de despesa que compõem o indicador registraram decréscimo em suas taxas de variação, com destaque para Vestuário, que passou de alta de 0,44% para recuo de 0,49%, devido ao item roupas (+0,47% para -0,96%). Entre os demais grupos, Educação, leitura e recreação saíram de avanço de 0,52% para 0,17%, Transportes, de 0,18% para 0,07%, Saúde e cuidados pessoais, de 0,53% para 0,50%, e Despesas diversas, de 0,94% para 0,25%. Habitação foi de 0,46% para 0,37% de alta e Comunicação, de 0,14% para 0,08%. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,67% na segunda prévia de julho, após alta de 1,67% um mês antes. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços aumentou 0,42% e o índice que representa o custo da mão de obra avançou 0,89%. Fonte: Valor Econômico – 18-07 Tecnologia aproxima varejista do consumidor A previsão da Confederação Nacional do Comércio (CNC) sobre o crescimento do varejo em 2014 foi revisada para baixo em junho último e não deve ultrapassar os 4,7%. Especialistas acreditam em chances de recuperação, ainda que nada muito expressivo. Do outro lado estão os principais interessados em que o cenário mude: os varejistas. E para isso investem em inteligência de negócios no lugar de palpites sobre como alavancar as vendas e, consequentemente, aumentar o faturamento. Como explica a diretora geral da Virtual Gate, Heloísa Cranchi, “à medida que as empresas varejistas se expandem, surge a necessidade da adoção de sistemas de análise e pesquisa que indiquem como se comporta o novo consumidor, sem ‘achômetros’ e sim com análises fundamentadas em números”. Para medir a concentração de clientes nas lojas potencializando as vendas, novas tecnologias estão disponíveis no mercado para ajudar os varejistas. É o caso da solução ofertada pela Virtual Gate, que fornece soluções para o varejista aumentar vendas por meio da gestão do fluxo de consumidor e da taxa de conversão. Umas das formas de mensurar como está sua estratégia de marketing e se ela está surtindo o efeito esperado é por meio da medição do fluxo de clientes nas lojas. Medi-lo é possível e determinante para que novas medidas de expansão sejam adotadas. Tão importante quanto mensurar quantas pessoas circulam nas lojas é saber quantas dessas visitas são convertidas em vendas. A solução da Virtual Gate possibilita informações variadas de fluxo que podem ser convertidas em ações estratégicas de acordo com a sazonalidade dos PDVs, permitindo uma melhor administração das lojas, bem como de suas estratégias de marketing e de planejamento operacional. Graças à utilização da tecnologia de captura de informações por meio de câmeras (vídeo-analytics) e posterior análise especializada das informações apuradas pelos sistemas e da taxa de conversão é possível obter uma melhor gestão de todos os processos da loja, desde a escala de funcionários em horários de maior fluxo. Fonte: Portal Varejista – 18-07 Saraiva e Magazine Luiza são os e-commerces mais citados nas redes sociais São Paulo, julho de 2014 – Uma pesquisa realizada pela R18 nas redes sociais, por meio da ferramenta Airstrip, mostrou que a loja online mais citada pelos internautas é a Saraiva, com 47.254 registros. Em seguida, ficaram a Magazine Luiza (34.665) e o Mercado Livre (26.770). No total, foram analisados 329.862 posts no Twitter, Instagram e Facebook, entre os dias 28 de maio a 10 de julho. Os internautas comentaram sobre terem comprado ou que gostariam de comprar algo nas lojas comentadas acima – e tiveram alguns posts negativos sobre frete caro, demora na entrega e produtos em falta. Entre essas publicações analisadas, os produtos mais citados foram os livros, com 24.943 menções. O televisor ficou em segundo lugar, com 21.224 publicações – motivadas, em muito, pela Copa do Mundo ser a época tradicional para a troca desse tipo de equipamento. Em terceiro lugar ficaram os CDs/DVDs, com 16.732. Sobre as marcas, apesar de a Apple ser a marca mais visada e ter um grande número de fãs, ficou apenas em 3º lugar, com apenas 841 registros. As mais comentadas foram a Samsung, 3.373, e Sony, com 1.286. Fonte: Portal Varejista – 18-07 Receita de serviços em Santa Catarina sobe 9,1% indices No acumulado de 12 meses, o crescimento a receita ficou em 11,8%. Foto: Divulgação A receita catarinense de serviços cresceu 9,1% na comparação com o mês de maio do ano anterior. No acumulado de 12 meses, o crescimento a receita ficou em 11,8%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços divulgada nesta quinta-feira, dia 17, pelo IBGE. Nos serviços prestados à família, o crescimento catarinense acumulado de 12 meses foi de 10,3%; serviços de informação e comunicação, 12,2%; serviços profissionais, administrativos e complementares, 9,2%; Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio houve aumento de 12,5%; e outros serviços 12,7%. No Brasil Em maio, o setor de serviços no Brasil registrou crescimento nominal de 6,6% na comparação com igual mês do ano anterior, a segunda menor da série da variação mês/igual mês do ano anterior dos últimos 12 meses, superior à taxa observada em abril (6,2%) e inferior à de março (6,8%). Os serviços prestados às famílias cresceram 11,6%, os serviços de informação e comunicação, 4,5%, os serviços profissionais, administrativos e complementares, 7,8%, transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, 7,5%, e outros serviços, 5,6%. No ano, a receita dos serviços acumula alta de 7,7%, a menor desde março de 2013 (7,6%). Em 12 meses, o crescimento foi de 8,2%. Contribuíram de forma mais expressiva para que o crescimento do setor de serviços em maio se situasse em um patamar superior ao de abril, o resultado de 4,5% observado nos serviços de informação e comunicação, conjugado com a taxa de 7,8% dos serviços profissionais administrativos e complementares. O segmento de transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio registrou um crescimento de 7,5%, inferior ao observado no mês de abril (8,0%). Esses três segmentos representam os maiores pesos na estrutura do setor de serviços: serviços de informação e comunicação (35,7%), transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (30,7%) e serviços profissionais administrativos e complementares (20,5%). Impactos Para a Fecomércio, o setor de serviços sofre os impactos da desaceleração industrial, que entre abril e maio, caiu -3,2% no Brasil e permaneceu estagnado em Santa Catarina, segundo dados do IBGE. A atividade industrial do país anda junto com uma parcela considerável do setor de serviços. Mesmo assim, os outros serviços, principalmente os prestados diretamente às famílias ainda apresentam bons números. Isso ocorre em função da inflação elevada do setor – que gira em torno dos 9%, muito acima do teto da meta de 6,5% -, que, por não sofrer concorrência internacional, consegue repassar o aumento dos custos brasileiros para o preço final, o que vem corroendo o poder de compra das famílias brasileiras e catarinenses. Fonte: Economia SC – 18-07 Manutenção da Selic onera os investimentos no setor produtivo Para a Fecomércio, manutenção dos juros altos dificulta ainda mais a saída do país do patamar de baixo crescimento O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) decidiu nesta quarta-feira, 16 de julho, manter a taxa básica de juros (Selic) em 11%. É a segunda manutenção consecutiva. A Fecomércio SC considera que não houve surpresa na decisão do Copom, já que o cenário inflacionário do país é preocupante e necessita de atenção. Entretanto, a manutenção dos juros num nível elevado não pode ser comemorada pelo setor produtivo, pois onera o investimento, dificultando ainda mais a saída do país do patamar de baixo crescimento em que se encontra. A entidade considera que outras medidas, como um verdadeiro ajuste fiscal e uma subsequente reforma tributária, seriam muito mais efetivas para combater ambos os problemas: baixo crescimento e inflação. Os juros aumentaram 3,75 pontos percentuais desde a taxa mínima de 7,25% de março de 2013. É um dos mais longos ciclos de aperto monetário desde o início do regime de metas de inflação inaugurado em 1999. Alguns fatores explicam essa manutenção. O primeiro deles é a amenização do cenário de instabilidade do primeiro quadrimestre do ano. Contribuiu para isso a acomodação do câmbio, orbitando ao redor de R$ 2,23; a constante revisão para baixo do crescimento do PIB, fazendo com as projeções de inflação também se reduzissem; e, também, o cenário externo mais favorável, com a certeza que as taxas de juros norte americanas não se elevarão tão cedo. Para os próximos meses, a expectativa é que o Banco Central continue monitorando os níveis de preço do país e ainda não descarte a possibilidade de novos aumentos, visto que em seu comunicado o termo "neste momento" voltou a aparecer. Fonte: Portal Adjori / SC – 18-07