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Clipping Diário - 18/03/2015

Publicado em 18/03/2015
Clipping Diário - 18/03/2015

Fonte: G1 - 18/03 73% dos consumidores não sabem ao certo o que é estar endividado Pesquisa é SPC Brasil e do portal de Educação Financeira Meu Bolso Feliz. Apenas 28% deles dizem estar endividados no momento. Estudo do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pelo portal de Educação Financeira Meu Bolso Feliz indica que 73% dos consumidores têm uma noção errada sobre o que é estar endividado. De acordo com o levantamento, apenas 28% dos consumidores dizem estar endividados no momento. Para 52% dos consumidores, estar endividado significa ter contas atrasadas; para 21%, é ter o nome registrado em entidades de proteção ao crédito. Segundo a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, uma pessoa considerada endividada é aquela que tem parcelas a vencer, de compras que foram divididas ou de empréstimos feitos. "Quando estas parcelas ficam pendentes por conta de atraso, a pessoa passa de endividada para inadimplente, esteja o nome registrado em serviços de devedores em atraso ou não", diz a economista, em nota. Quanto a atraso no pagamento das contas, durante 2014, 41% dos entrevistados admitiram ter atrasado ao menos uma conta. Entre aqueles que conseguiram quitar a dívida, 75% afirmam ter feito em até um mês - esse número passa para 82% no caso do cheque especial e 58% no caso de empréstimos. De acordo com o levantamento, houve um aumento médio de 69% entre o valor inicial e o final da dívida, depois de dois anos, após a cobrança de multas e juros pelos credores.
Entre os consumidores entrevistados que ficaram negativados em 2014, 54% já conseguiu limpar o nome e 53% já tinha estado com o nome sujo anteriormente. A principal medida adotada para sair dessa situação foi a tentativa de negociar com as empresas para quais os consumidores estão devendo, segundo o estudo. Foram ouvidos 662 consumidores acima de 18 anos, de ambos os sexos e de todas as classes sociais nas 27 capitais. A margem de erro é de 3,7 pontos percentuais com margem de confiança de 95%.
Fonte: Diário Catarinente - Geral - 18/03 Trabalhadores dos Correios entram em greve em Santa Catarina Sindicato informa que paralisação deve durar até esta quinta-feira Após assembleia realizada nesta terça-feira, funcionários dos Correios em Santa Catarina entraram em greve nesta quarta-feira. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores na Empresa de Correios e Telégrafos e Similares de Santa Catarina (Sintect/SC) informa que a paralisação deve durar até esta quinta-feira. Na manhã desta quarta-feira, não há levantamento de quantos funcionários aderiram à paralisação. Algumas agências devem funcionar durante o período. Segundo o Sintect, a categoria está insatisfeita com o governo federal após mudanças na relação de trabalho: mudança de carga horária de funcionários de agência, alteração dos horários da entrega matutina, entrega de correspondências em cidade abaixo de 50 mil habitantes apenas duas vezes por semana e ampliação da rede credenciada de médicos conveniados ao plano de saúde. O protesto também se coloca contra uma possível privatização da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) e apoia a pauta nacional de reivindicações dos trabalhadores da empresa. que realizaram duas paralisações este mês, nos dias 13 e 15. Pauta Nacional - Pagamento da PLR 2013 no valor de R$ 626,00 / periculosidade + os 30% do AADC para o motoqueiros;
- Jornada 6h e quebra de caixa;
- Equiparação com os bancário;
- Implantação de sistemas de proteção contra assaltos. Pauta Estadual (DR/SC) - Plano de Saúde;
- DDA: entrega alternada e transferências forçadas de trabalhadores (CDDs virtuais);
- Concurso Público (falta de efetivo);
- Descontos e punições referentes aos dias da greve 2013/2014;
- Entregas pela manhã;
- Condições de trabalho (falta de equipamentos, ventiladores, veículos...);
- Abertura de CAT´s. Os dirigentes do Sintect/SC percorreram o Estado para mobilizar os trabalhadores. Piquetes serão realizados nos locais de trabalho. Em algumas cidades, foram criados pontos estratégicos para onde os trabalhadores irão se dirigir após os piquetes. Em Florianópolis a concentração será em frente a agencia central da Praça XV.
Fonte: Diário Catarinente - Geral - 18/03 Reforma política: proposta do PMDB tem financiamento privado e fim da reeleição Temer disse que o Congresso Nacional é o "senhor absoluto" da reforma política e que acredita na votação do assunto ainda este ano O PMDB apresentou nesta terça-feira um conjunto de propostas do partido para a reforma política, entre elas o fim da reeleição e a manutenção do financiamento privado de campanhas, desde que limitado a um candidato por cargo. As propostas foram elaboradas pela Fundação Ulysses Guimarães - instituição de pesquisas e estudos do PMDB - e entregue pelo presidente da entidade, Moreira Franco, ao presidente nacional do partido e vice-presidente da República, Michel Temer. No documento de oito páginas, também estão propostas de adoção do voto distrital puro, o chamado distritão, com a eleição dos candidatos com mais votos; o fim das coligações nas eleições proporcionais; mandatos de cinco anos para deputados, vereadores e chefes do Executivo (federal, estadual e municipal) e de dez anos para senadores. Ao receber o documento, Temer disse que o Congresso Nacional é o "senhor absoluto" da reforma política e que acredita na votação do assunto ainda este ano. — Temos a obrigação de não falharmos neste momento, precisamente no instante em que o PMDB ocupa a presidência do Senado e da Câmara. O país confia muito que agora a reforma política vai. O próximo passo, segundo Franco, será o começo da negociação com outros partidos no Congresso para levar as propostas adiante.
— [A reforma política] passa a ser um fato a partir das articulações que o presidente do PMDB, Michel Temer, fará para, junto das lideranças da Câmara e do Senado, encaminhar as propostas que estamos fazendo — disse. Segundo Franco, a manutenção do financiamento privado de campanha com limitação para que cada empresa opte por apenas um candidato por cargo vai dar transparência à doação. — A contribuição terá que ser feita ao partido para este candidato e será fixado um teto para a contribuição tanto para empresa, quanto para o cidadão, para que o sistema tenha transparência absoluta — defendeu. A proposta peemedebista de reforma política prevê ainda o fim da reeleição, com extensão dos mandatos de quatro para cinco anos. O período de transição já começaria nas eleições municipais de 2016, "para que em 2022 tenhamos todos os cargos sendo disputados ao mesmo tempo", segundo Franco. O partido também defende a chamada cláusula de desempenho, que impede o funcionamento parlamentar de partido que não alcançar 5% dos votos em pelo menos um terço dos estados. A medida chegou a ser aprovada em 1995, mas foi declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal por ser considerada prejudicial aos pequenos partidos.
Fonte: Diário Catarinente - Economia - 18/03 Barbosa diz que governo não tem meta para taxa de câmbio Barbosa disse que a intervenção do BC ocorre de forma transparente e cumpre uma "obrigação contingente" O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, disse nesta tarde de terça-feira, durante audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, que a taxa de câmbio seguirá flutuante sem qualquer definição de patamar definido pelo governo. — No regime de câmbio flutuante, o governo não tem muito o que fazer. O governo não tem meta para taxa de câmbio, completou. Barbosa defendeu a atuação do Banco Central no mercado para evitar disparadas agressivas. De acordo com o ministro, o BC "procurou atenuar ajuste de câmbio por meio de swap". Em resposta ao senador José Serra (PSDB-SP), que criticou o programa de swap do governo, Barbosa disse que a intervenção do BC ocorre de forma transparente e cumpre uma "obrigação contingente". Ele ressaltou, ainda, que o Banco Central intervém no câmbio desde o governo Fernando Henrique Cardoso. — A política (do BC) é de rolar suas posições neste momento em que a taxa de câmbio está buscando um novo patamar — considerou. Barbosa disse que o presidente do BC, Alexandre Tombini, dará explicações sobre swap quando vier à CAE na próxima terça-feira, 24, para audiência pública com os senadores. Dívida bruta Barbosa admitiu durante a audiência na CAE que a dívida bruta do País "infelizmente é elevada". Segundo ele, o governo tem como objetivo reduzir a dívida bruta e a líquida, embora a líquida esteja "reduzida", na avaliação do ministro, em relação a outros países. — Nosso objetivo é reduzir as duas. Essa diferença entre a líquida e a bruta é um dos fatores que explicam o fato de nossa taxa implícita estar muito alta — afirmou.
Segundo ele, porém, essa redução da dívida será feita de forma gradual, "sem nenhum ajuste súbito". — Mas vamos tentar distribuir isso no tempo. A situação não se compara ao que ocorreu na Grécia — disse. Ainda conforme o ministro, é importante que o País obtenha uma sequência de superávits por muitos anos. — Naturalmente, isso também representa um grande esforço fiscal. Imposto sobre herança O ministro disse que o governo estuda criar um imposto sobre a herança. Segundo ele, porém, isso tem sido tratado pelo Ministério da Fazenda. — O que nós manifestamos nessas ocasiões é que a alternativa de taxar grandes fortunas tende a gerar alguns problemas. Em momentos de incerteza, isso pode gerar movimentos especulativos — afirmou. —O imposto sobre herança é menos complicado e vários países do mundo adotam, mas isso foi proposto e está sendo conduzido pela Fazenda.
Fonte: Diário Catarinente - Estela Benetti - 18/03 Projeto de lei propõe jogar custos de saúde aos empregadores Além da carga tributária de 37% e outros custos, um projeto em especial que tramita no Congresso Nacional tira o sono do setor produtivo. Trata-se de uma PEC sugerida pelo atual presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB/RJ) que pretende exigir dos empregadores urbanos e rurais a oferta de plano de saúde aos trabalhadores. A proposta foi apresentada dia 22 de dezembro de 2014 e será analisada na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Tanto a Federação das Indústrias do Estado (Fiesc) quanto a Confederação Nacional da Indústria (CNI) estão enviando ofícios aos parlamentares para que rejeitem a medida. – Ao se transferir para as empresas mais esse encargo, aumenta-se o custo do trabalho, afetando-se a competitividade da empresa brasileira e, em última instância, gerando-se prejuízos aos próprios trabalhadores. O custeio da saúde pelo empregador deve se manter uma faculdade deste, como hoje já é feito, por meio da negociação coletiva, em respeito às realidades setoriais e regionais específicas – argumenta a Fiesc na comunicação aos deputados. Caso seja aprovada, a medida vai prejudicar ainda mais as micro e pequenas empresas e os as pequenas propriedades rurais. As grandes e médias companhias já disponibilizam esse serviço.É mais um risco de aumento de custo e redução da competitividade ao setor privado.
Fonte: G1 - 18/03 25 cidades catarinenses vão receber espetáculos teatrais gratuitos Estreia será na capital em março; demais regiões recebe de abril a maio.Cascaes, Ronin e La Conquista foram as peças escolhidas para mostras. De março a maio, 25 cidades catarinense irão receber espetáculos teatrais gratuitos. O lançamento do projeto em comemoração aos 15 anos do EmCenaCatarina, promovido pelo Sesc, será em Florianópolis no Teatro Álvaro de Carvalho nos dias 26, 27 e 28 de março. Serão apresentadas as três peças selecionadas para percorrer todas as regiões de Santa Catarina: “Cascaes – Memórias do Homem de Argila Crua”, da Cia. Aérea de Teatro (Florianópolis), “Ronin – Luz e Sombra”, da Cia. Eranos Círculo de Arte (Itajaí), “La Conquista”, da Cia. Dalecirco (Florianópolis). Os espetáculos serão apresentados em todas regiões catarinense de 6 de abril a 8 de maio. Serão 25 minifestivais, com três dias de apresentações em instituições parceiras e unidades do Sesc. A programação completa pode ser conferida no site do Sesc. O projeto foi criado com o intuito de promover o trabalho de grupos e artistas catarinenses ligados à dança e ao teatro. Foram aproximadamente 38 espetáculos e 700 apresentações ao longo dos 15. Todos os anos três grupos de dança e teatro são selecionados para compor a programação daquela temporada. Fonte: Agência Brasil - 18/03 Novo Código de Processo Civil deve acelerar processos e estimular conciliação O novo Código de Processo Civil, publicado hoje (17) no Diário Oficial da União, pretende agilizar o sistema Judiciário brasileiro e torná-lo mais acessível à população. Segundo o Ministério da Justiça, atualmente há mais de 100 milhões de ações tramitando no Judiciário, quase um processo para cada dois habitantes, e as ações levam, em média, dez anos para serem concluídas. O novo CPC vai substituir o texto que está em vigor desde 1973, quando o país ainda vivia sob a ditadura militar. O novo dispositivo legal foi sancionado pela presidenta Dilma Rousseff com sete vetos e entrará em vigor em um ano. Ele fortalece as jurisprudências, que são as decisões de tribunais sobre assuntos semelhantes, e a possibilidade de conciliação entre as partes. De acordo com o secretário de Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça, Flávio Caetano, o novo código vem enfrentar três grandes problemas do Judiciário: a demora, a dificuldade de acesso do cidadão à Justiça e o grande número de processos. Um dos pontos do código que deve dar celeridade dos processos é a redução do número de recursos. O secretário de Assuntos Legislativos do ministério, Gabriel Sampaio, explicou que foram extintos os embargos retidos e os embargos infringentes. Ainda nesse sentido, um dos vetos ao texto aprovado pelo Congresso eliminou a possibilidade de as partes se defenderem oralmente ao recorrer de uma decisão. Outro princípio do novo Código de Processo Civil é a prioridade à tentativa de conciliação. Segundo Sampaio, qualquer ação judicial vai ter primeiro uma fase de tentativa de acordo. Além disso, segundo a nova lei, todos os tribunais terão um centro de solução consensual de conflitos. “O novo código valoriza a compreensão, o esforço pelo consentimento, pelo consenso, como forma de resolver pacifica e naturalmente os litígios”, destacou Dilma durante a cerimônia de sanção da lei, na tarde de ontem (16). A resolução de processos em ordem cronológica também está incluída no novo CPC. De modo geral, as ações serão julgadas na ordem em que forem protocoladas no Judiciário, respeitando as exceções previstas no próprio código. O novo regulamento prevê ainda que os tribunais tomem uma só decisão para demandas iguais. Também institui a possibilidade de os profissionais que defendem o Estado em ações judiciárias – os advogados públicos – recebam honorários de sucumbência, quando vencerem as causas. Apesar de alguns estados já contarem com essa prática, o dispositivo ainda deverá ser regulamentado para a aplicação federal. Sampaio também ressaltou que o novo código, que começou a ser elaborado em 2009, passa a ser coerente com a Constituição Federal de 1988. “A Constituição passa a ser o vetor fundamental para o código, que vai respeitar a ampla defesa, o contraditório, mas vai trazer uma Justiça mais célere, uma Justiça que não tarde tanto para trazer a solução dos conflitos dos cidadãos”, avaliou.
Fonte: Folha de S.Paulo - 18/03 Para 60%, situação da economia vai piorar O pessimismo dos brasileiros com o futuro próximo da economia do país aumentou ainda mais e atingiu 60%. É o nível mais alto desde dezembro de 1997, quando a pergunta começou a ser feita pelo Instituto Datafolha. O percentual superou o recorde de 55%, registrado no início de fevereiro, de entrevistados que achavam que a situação econômica iria piorar nos próximos meses. Essa deterioração é alimentada pelas expectativas ruins com relação a aspectos macroeconômicos. Com relação ao desemprego, por exemplo, 69% acreditam que tende a aumentar, embora 61% achem que não correm risco de ser demitidos. O pessimismo com a inflação também continua alto: 77% acreditam que aumentará, contra 81% em fevereiro, oscilação no limite da margem de erro da pesquisa. Antes deste ano, o recorde havia sido registrado em setembro de 2001, quando 72% previam a alta dos preços. A sucessão de fatos negativos na economia ajuda a explicar o mau humor. Desde dezembro, houve aumento de tributos, do preço dos combustíveis e da energia elétrica, além da desvalorização acentuada e contínua do real diante do dólar americano. Tampouco ajudaram o aprofundamento do escândalo da Petrobras e a crise de água no Sudeste, a região mais populosa e rica do país. Em pronunciamento à nação no último dia 8, a presidente Dilma Rousseff pediu "paciência e compreensão" com as dificuldades econômicas, mas assegurou que "a situação é passageira". A expectativa com a economia sofreu uma inflexão depois de dezembro. No último mês de 2014, o número de otimistas com a situação econômica do país (33%) era um pouco maior do que o percentual de pessimistas (28%).
Fonte: Folha de S.Paulo - 18/03 A instabilidade do dólar inibe importações e paralisa empresas Os altos e baixos do dólar complicaram o planejamento das empresas, em um ano já marcado por demanda fraca e crédito escasso. As incertezas sobre o rumo da taxa de câmbio afetam diferentes setores: de importadores ao turismo, passando também pela indústria. A situação é mais preocupante nos setores com percentual relevante de insumos importados. Em alguns casos, não há substitutos no Brasil. É o que acontece com fabricantes de eletrônicos, que têm pelo menos 80% dos componentes importados. "Essa volatilidade do câmbio deixa as importações numa situação muito difícil, os negócios ficam paralisados", diz Humberto Barbato, presidente da Abinee (associação da indústria elétrica e eletrônica). Em 2014, o setor importou US$ 18 bilhões em componentes eletrônicos. Fabricantes de produtos químicos vivem o mesmo drama. Embora os insumos importados representem 36% do mercado nacional, em alguns casos, como o do metanol, não há alternativa no país. Isso ocorre porque alguns elos da cadeia local de fornecedores desapareceram ao longo dos anos, devido à falta de competitividade provocada pelo câmbio valorizado. O presidente-executivo da Abiquim, Fernando Figueiredo, diz que os negócios não estão paralisados, e que as compras de insumos ocorrerão à medida que os estoques acabem. Como a maioria das empresas têm trabalhado com estoques baixos, a pressão já existe. "As empresas não têm alternativa a não ser comprar e repassar esse aumento para o preço final." "Há necessidade de reajustes, mas o espaço é limitado porque a economia está enfraquecida", diz Fernando Pimentel, da Abit (indústria têxtil e de confecções). Segundo ele, a volatilidade do câmbio atrapalha a programação para a próxima coleção. Em algumas grandes redes de varejo, diz ele, o percentual de insumos importados chega a 80%. CONSUMO O câmbio também está tirando o sono de importadores de alimentos e bebidas. "O problema não é o dólar alto, mas instável. Não sabemos o que fazer, quando e como", diz Adilson Carvalhal Júnior, presidente da ABBA (associação do setor). Segundo ele, a tabela de preços de bebidas importadas foi reajustada em janeiro, mas precisará passar por um novo aumento. "A que dólar? Não sabemos. Tentaremos nos manter competitivos, mas provavelmente perderemos mercado." Já o setor de turismo diz ainda não ter percebido o impacto do câmbio, pois a alta mais forte do dólar ocorreu após o Carnaval, já em baixa temporada. "Isso foi até um certo alívio para nós", diz Magda Nassar, vice-presidente da Braztoa (associação das operadoras de turismo). Para Edmar Bull, da Abav (associação das agências de viagens), os turistas esperam a instabilidade passar para programar as próximas férias. "O brasileiro não vai deixar de viajar", diz. A crise pode, no entanto, afetar a "nova classe média", admite.
Fonte: Folha de S.Paulo - 18/03 "Black Friday" fora de época dá desconto em 500 sites nesta quarta-feira Lojas virtuais promovem nesta quarta-feira (18) uma espécie de "Black Friday fora de época", com o oferecimento de produtos com desconto em mais de 500 sites. A data, chamada de Dia do Consumidor Brasil e que acontece pelo segundo ano, é uma referência ao Dia Mundial do Consumidor, celebrado no último domingo (15). Trata-se, na verdade, de uma tentativa do comércio on-line de elevar as vendas em um período considerado fraco –no primeiro trimestre do ano, sem datas comemorativas como o Dia das Mães e com o consumidor pagando os financiamentos feitos na temporada de Natal, o movimento costuma ser menor. A ação terá entre os participantes sites de companhias como Americanas, Casas Bahia e Magazine Luiza. Apesar de a participação predominante ser de lojas virtuais, o varejo físico também aderiu, como no caso das redes Fast Shop e Ponto Frio. Segundo o Buscapé Company, que organiza o evento, as ofertas podem chegar a até 80% –no site da comparadora de preços e também no portal Baixou haverá indicações de produtos realmente com desconto, com base nos preços dos dias anteriores. "A adesão está como esperávamos", diz Rodrigo Borer, presidente do Buscapé, quando questionado se o momento econômico e a inflação iriam interferir na ação. A expectativa é que, em apenas um dia, o setor de e-commerce movimente R$ 278,3 milhões, uma alta de 60% em relação aos R$ 174 milhões de 2014. O valor é bem mais baixo que o da Black Friday original, que acontece em novembro e que no ano passado gerou R$ 1,16 bilhão. Ainda assim, é mais que o dobro do que se costuma vender em uma quarta-feira comum (em torno de R$ 115 milhões), de acordo com E-bit. Leia, abaixo, dicas para evitar fraudes e falsos descontos e saber como reclamar. PESQUISE A LOJA - Pesquise a loja virtual escolhida. Em sites como o ReclameAqui é possível verificar os problemas enfrentados pelos clientes dessas empresas e as respostas a eles -se há muitas reclamações em períodos comuns, imagine em uma data em que o volume de operações de operações equivale a de cinco dias normais. O Procon-SP também tem um site com e-commerces a serem evitados. - Procure comprar em lojas previamente conhecidas ou àquelas indicadas por amigos e parentes. - Faça contato telefônico com a loja e verifique se ela tem endereço, telefone fixo ou filial física. Observe informações como razão social, CNPJ e confirme esses dados no site www.receita.fazenda.gov.br. Se a situação estiver "baixada", "cancelada" ou "inativa", desista da compra. - Antes de comprar, leia a política de privacidade da empresa. Fique atento às formas de pagamento disponíveis, ao prazo de entrega e à política de troca e devolução de produtos. PREPARE-SE - Tente não usar computadores públicos, como de Lan Houses, ou em redes de wi-fi desconhecidas. Isso pode expor seus dados. - Prefira pagar com cartão de crédito ou com sistemas de pagamento on-line como PayPal, MoIP ou PagSeguro. É mais fácil conseguir o dinheiro de volta por esses meios, cancelando a compra: você pode solicitar diretamente à administradora do cartão o estorno do valor pago. - Verifique se há mesmo anúncio de desconto para o produto que você está escolhendo. Muitas lojas podem querer faturar vendendo acessórios ou outros itens com valores acima da média. PRESTE ATENÇÃO - Desconfie de ofertas milagrosas e ganhos fora do comum principalmente de produtos eletrônicos e informática, pois podem ser produtos falsificados, roubados ou a empresa pode estar sonegando impostos, ou pior, ser um estelionatário. - Salve ou imprima todos os passos da compra, inclusive e-mails de confirmação.
Fonte: Economia SC - 18/03 Congresso catarinense de municípios começa hoje Prefeitos de Santa Catarina estarão reunidos em Florianópolis a partir desta quarta-feira, dia 18, para o XIII Congresso Catarinense de Municípios, promovido pela Federação Catarinense de Municípios (Fecam) e Associações de Municípios de Santa Catarina. O evento irá debater assuntos relevantes que estão sendo tratados pelos governos municipal, estadual ou federal, câmara dos deputados, senado ou Assembleia Legislativa. O secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, Moacir Sopelsa, irá prestigiar a abertura oficial do evento nesta quarta-feira, dia 18, às 18h, no Centrosul. Com o tema “Agenda de Revisão Constitucional do Sistema Federativo: Reforma do Sistema Político, do Sistema Tributário e Reforma Administrativa”, o Congresso vai tratar da necessidade de reformas no atual modelo de governo do Estado brasileiro, que incluem a concentração das receitas na União e a descentralização administrativa aos municípios, além de aprofundar a discussão sobre os modelos de gestão municipal e mostrar as experiências exitosas. O Congresso de Municípios oferece às mulheres programação especial com o tema “A inserção da Mulher no Movimento Municipalista”. Paralelamente ao Congresso, acontece a XI Exposição de Produtos, Serviços e Tecnologia para os Municípios (ExpoFecam), que reúne ferramentas de desenvolvimento e tecnologia na área da Gestão Pública Municipal. O XIII Congresso de Municípios vai até sexta-feira, dia 20, no Centrosul, em Florianópolis. Mais informações sobre a programação do evento podem ser encontradas no site da Fecam.
Fonte: Adjori - 18/03 Frente Parlamentar busca soluções de mobilidade urbana na Grande Florianópolis Apenas 25% da população da Grande Florianópolis utiliza o transporte coletivo para se deslocar dentro da região metropolitana. Para os que utilizam carro, o número quase dobra, atingindo 48% das pessoas. Dados como estes, fornecidos pelo Plano de Mobilidade Urbana Sustentável da Grande Florianópolis (Plamus), demonstram as razões pelas quais as pessoas enfrentam congestionamentos diários na região. Com base nestes estudos, foi criada a Frente Parlamentar da Mobilidade Urbana Sustentável da Grande Florianópolis. A Frente será lançada nesta quarta-feira, 18 de março, e é resultado de um requerimento do deputado Gean Loureiro.

Para o deputado Gean, mobilidade sustentável significa envolver planejamento e ações a curto, médio e longo prazo. “É fato que a Grande Florianópolis nunca foi planejada em conjunto, as obras foram aparecendo conforme as necessidades individuais de cada município. Com os dados do Plamus, há a possibilidade, agora, de planejar as próximas ações com base em dados concretos. No entanto, é preciso ressaltar: se as ações sem planejamento não resolveram, o planejamento sem ações também não vai”, destaca Gean.

O evento de lançamento está marcado para as 10h, no Plenarinho da Assembleia Legislativa. Além da apresentação da Frente Parlamentar da Mobilidade Urbana Sustentável da Grande Florianópolis, haverá palestra do ex-prefeito de Curitiba e atual superintendente da Grande Florianópolis, Cassio Taniguchi, sobre o Plamus.
Fonte: Valor Economico - 18/03 O Brasil sofre a maior baixa na projeção do PIB entre grandes economias, enquanto a Índia é apontada como o país que vai crescer mais que a China nos próximos dois anos, segundo estudo da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgado nesta quarta-feira em Paris. A entidade projeta contração de 0,5% na economia brasileira este ano. A estimativa é significativamente mais baixa do que a publicada em novembro, quando a organização previa um crescimento de 1,5% para o país em 2015. A avaliação é que, no Brasil, a expansão está sendo limitada por apertos fiscal e monetário e pela crescente incerteza política. Para 2016, a OCDE projeta a volta do crescimento no Brasil, com taxa de 1,2%. Ainda assim, é uma taxa mais baixa do que os 2% de expansão que tinha estimado em novembro. De maneira geral, a OCDE diz que as perspectivas de crescimento de médio prazo pioraram desde novembro de 2014 nos países exportadores de commodities. O crescimento já diminuiu em vários exportadores de petróleo. A queda nos preços de commodities vai além de petróleo, afetando metais, carvão e alguns produtos agrícolas, que também enfrentam situação menos favorável neste ano. A China está desacelerando gradualmente para a taxa oficial de cerca de 7% mas, na avaliação da entidade, será difícil administrar essa situação e os riscos financeiros. Por sua vez, a economia indiana deve ter a melhor performance, com expansão de 7,7% este ano, superando a China. A recuperação continua nos EUA, com 3,1% de alta do PIB. A forte apreciação do dólar vai afetar as exportações, mas não deve empurrar o PIB abaixo do potencial. O crescimento no Japão está voltando, ficando em 1%, mas persistem fortes desafios no país. A OCDE avalia que a zona do euro vai crescer 1,4%, projeção superior à de 1,1% estimada há cinco meses.

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