Clipping Diário - 18/03/2014
Publicado em 18/03/2014
Clipping Diário - 18/03/2014
Comércio varejista cresce 5,8% Volume de vendas em SC aumenta em janeiro, em comparação com o mesmo período de 2013 O volume de vendas no varejo em Santa Catarina teve um aumento de 5,8% em janeiro deste ano, em comparação com o mesmo período de 2013, de acordo com dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Estatística e Geografia (IBGE). Mas, quando comparado com o mês anterior – dezembro de 2013 –, o Estado foi o único que não apresentou variação no volume de vendas, permanecendo em 0%. No acumulado de 12 meses, o volume de vendas teve aumento de 2,8% em Santa Catarina. Quanto à receita nominal, a variação acumulada em 12 meses é de 10,6%. De acordo com boletim divulgado pela Fecomércio-SC, o varejo, tanto em nível nacional quanto estadual, começa a apresentar sinais de estagnação, muito em função da expansão mais modesta da renda real – o Brasil registrou a menor alta da massa salarial em nove anos com variação de 2,9% em 2013, comparado com o ano anterior. Varejo catarinense registra queda no volume acumulado Soma-se a isso a confiança mais baixa do consumidor, a retirada dos incentivos tributários, o aumento dos juros sem a diminuição correspondente do nível de preços e a expansão mais modesta do crédito. O volume de vendas do comércio varejista do país cresceu 0,4% e a receita nominal 0,9%, ambas em relação a dezembro. Na relação janeiro de 2014 com janeiro de 2013, na série sem ajuste do varejo, apenas a atividade de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação apresentou resultado negativo, com taxa de -4,6%. Dentre as que obtiveram crescimento destacam-se: 5,5% para hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; 13,6% para artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos e 7,6% para outros artigos de uso pessoal e doméstico. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 18-03 BC tenta barrar mudança no FGTS Depois de os trabalhadores terem conquistado as primeiras sentenças favoráveis nas ações envolvendo o cálculo de reajuste do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o Banco Central (BC) decidiu entrar com artilharia pesada para evitar a vitória da enxurrada de processos que ainda aguardam julgamento. Documentos enviados a desembargadores e ministros no Judiciário na semana passada argumentam que eventual mudança no sistema de correção implicaria a revisão de “milhões” de contratos de custeio habitacional. Segundo cálculos apresentados pelo BC, os juros atuais de financiamento da casa própria – que hoje variam entre 6% e 8,66% ao ano – poderão chegar a 11% caso seja adotado um índice de inflação para a correção do FGTS, como pedem os trabalhadores. – O fundo não pode ser visto como um benefício individual do trabalhador. Em razão do papel social, o FGTS é remunerado e não corrigido. Não se trata de aplicação financeira – diz o procurador do BC, Isaac Sidney Menezes Ferreira. O indicador adotado atualmente – Taxa Referencial (TR) mais juro fixo de 3% ao ano – tem ficado abaixo da inflação registrada há pelo menos15 anos. A diferença se acentuou nos últimos anos, quando o BC levou a TR praticamente a zero e a inflação ficou bem próxima de 6%. Em 14 anos e nove meses, o ritmo dos preços foi 103% maior do que o rendimento do dinheiro nas contas, segundo o Instituto FGTS Fácil. De 1999 até agora, as perdas efetivas chegam a R$ 257,9 bilhões, calcula a entidade. – Só no ano de 2013, o lucro líquido obtido no FGTS foi de R$ 14,3 bilhões, e este lucro vai todo para o caixa do governo – critica Mario Avelino, presidente do Instituto FGTS Fácil. Durante três anos, todas as decisões davam ganho de causa para a Caixa Econômica, gestora do fundo, alegando que o banco apenas aplica as regras determinadas pela legislação vigente. Entendimento contrário aconteceu a partir de janeiro deste ano, quando quatro sentenças foram favoráveis aos trabalhadores. Sem entendimento Correção do FGTS perde da inflação há 15 anos e vira luta judicial ARGUMENTOS EM DISPUTA GOVERNO FEDERAL - O objetivo do FGTS iria além da remuneração dos correntistas. O fundo cumpriria diversas funções sociais nos setores de habitação popular, saneamento ambiental e infraestrutura. - O dinheiro pertence aos trabalhadores. O reajuste abaixo da inflação oficial é inconstitucional porque não preserva o poder de compra do fundo, formado pelo valor correspondente a 8% do salário mensal de cada pessoa empregada no país. - Os juros atuais de financiamento, que variam entre 6% e 8,66% ao ano para aquisição da casa própria pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH), poderiam chegar a 11% se fosse adotado um índice de inflação para a correção do FGTS. TRABALHADORES - A atualização das contas do FGTS pela Taxa Referencial (TR) está prevista em lei e, portanto, só poderia ser alterada pelo Congresso Nacional. - A atualização das contas do FGTS é feita pela TR, que é calculada pelo Banco Central. NA JUSTIÇA - 2009: a partir desse ano, trabalhadores e sindicatos entraram com ações na Justiça contra a Caixa para tentar mudar o sistema de correção do FGTS para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor e assim evitar perdas com a inflação. - 2011: saem as primeiras sentenças. Até 2014, todas as decisões, em primeiro e segundo graus, deram ganho de causa para a Caixa, a gestora do fundo. - Janeiro de 2014: surgem as primeiras sentenças favoráveis aos trabalhadores em primeira instância, obrigando a Caixa, gestora do Fundo, a substituir o atual indicador pelo INPC. - Fevereiro de 2014: o Superior Tribunal de Justiça, a terceira instância de julgamento, suspende o andamento de ações que pedem correção do FGTS. Ficam paralisados todos os processos individuais e coletivos que tenham sido protocolados em quaisquer instâncias até o STJ julgue o caso. PERDAS ACUMULADAS Trabalhador com saldo de R$ 10 mil em julho de 1999, teria acumulado hoje uma perda de 103,52% Fonte: Diário Catarinense – Economia – 18-03 Média de seguro-desemprego se mantém no país O ministro do Trabalho, Manoel Dias, festejou ontem durante entrevista na sede do governo catarinense, o resultado do balanço do emprego no Brasil, com geração de 260 mil vagas formais, um acréscimo de 0,64% em relação ao estoque do mês anterior. Santa Catarina, com a abertura de 27.891 novos empregos em fevereiro, contabilizou o melhor resultado da história. Num cenário de pleno emprego, chama a atenção, no país, o elevado número de seguro-desemprego. Mas o ministro minimizou o problema. Disse que o governo prevê uma despesa da ordem de R$ 50 bilhões com o seguro e o abono salarial. Comentou que a média de pedidos do seguro tem se mantido há vários anos em 16% do total de empregos formais do país. De acordo com o diretor de Emprego e Salário do ministério, Rodolfo Péres Torelly, atualmente, o Brasil gasta cerca de 0,6% do PIB com seguro-desemprego, uma média menor do que outros países. Os EUA têm uma despesa anual de 1% e a Espanha, da ordem de 2%. Apesar disso, o governo admite que a rotatividade é grande e estuda medidas para reduzir. Nos últimos dias 11 e 12, promoveu um amplo seminário em Brasília com especialistas, para obter sugestões que poderão ser adotadas. A propósito, Torelly alerta que as mudanças de emprego para obter a liberação do FGTS e do seguro, na maioria das vezes, não é vantajosa para o trabalhador porque acaba em perdas. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 18-03 Filial nos EUA Com tecnologia de ponta para embalagem e movimentação de produtos, a Raumak, de Jaraguá do Sul, abriu sua primeira filial no exterior, visando ampliar as exportações. Localizada em Atlanta nos EUA, a nova operação, que teve o investimento inicial de U$ 1 milhão, pretende conquistar clientes que já são atendidos pela empresa no Brasil, como grandes varejistas. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 18-03 Passagens para o futuro Ritmo do crescimento econômico irá ditar a dinâmica de criação de emprego nos próximos anos, mas tendência da automação pode gerar impacto negativo O futuro do emprego em Santa Catarina divide especialistas: de um lado, otimistas acreditam que o melhor ainda está por vir. De outro, há os que afirmam que a automação deve fechar vagas na base da pirâmide e isso deve impactar resultados. Para João Rogério Sanson, economista e professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), novos investimentos no Estado trazem boas perspectivas para o trabalhador mais qualificado, especialmente de áreas técnicas. Ele acrescenta que a agroindústria exportadora também pode reservar resultados positivos para o futuro da economia catarinense. – O Estado dança junto com a economia brasileira, com influência dos principais setores exportadores. A evolução da taxa de ocupação será consequência da evolução da atividade econômica em geral. Da mesma forma, Leandro dos Santos, sociólogo da Secretaria da Assistência Social, Trabalho e Habitação de Santa Catarina, não acredita que o Estado se desvie da trajetória histórica de baixas taxas de ocupação. Segundo Santos, a tendência é de estabilidade ou mesmo redução ainda maior da taxa de desemprego. – A expectativa não é de um crescimento vertiginoso da economia, no entanto não há expectativa de decréscimo, então deve haver a manutenção tanto do crescimento econômico como, principalmente, do mercado de trabalho – avalia. Automação trará impacto na indústria Em contrapartida, Eduardo Guerini, economista e professor da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), não tem uma visão tão otimista para o futuro do mercado de trabalho catarinense. Ele defende que o Estado deve estar em uma situação vantajosa em relação à media nacional, mas aos poucos o modelo catarinense será desestruturado. – Há uma tendência de que os modelos produtivos se tornem mais poupadores de mão de obra. Nos próximos 10 anos, o mercado vai exigir maior qualificação. Para Guerini, a geração de empregos ainda será alta, mas com baixos salários e excesso de profissionais disputando o mercado. Marcos Bosquetti, doutor em administração e professor da UFSC, também defende que haverá uma transformação no perfil dos postos de trabalho. – Vai aumentar e já está aumentando a demanda por profissionais mais qualificados em SC. Para Bosquetti, se o Estado se tornar um polo de inovação, a criação de postos na indústria de base tecnológica deve compensar a redução nas vagas operacionais. Glauco José Côrte, presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), afirma que a inovação tende a reduzir empregos que têm tarefas rotineiras e repetitivas. – Esses postos tendem a ser reduzidos e até eliminados, mas há sempre vagas para profissionais do conhecimento. Então irá acontecer uma migração de trabalho rotineiro para os que exigem qualificação. A expectativa não é de um crescimento vertiginoso da economia, mas não deve haver retração da geração de emprego. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 18-03 À frente de 13,2 mil trabalhadores Com 45 anos de idade, Wellington Silvério tem sob seu comando 8,5 mil funcionários só em Joinville, sendo 13,2 mil entre Brasil e México. Esse número é maior do que a população total de mais de 200 cidades catarinenses. Ele é vice-presidente de Recursos Humanos da Tupy, em Joinville. Silvério conta com uma equipe de RH de 180 pessoas. Entre os desafios diários está atrair talentos, principalmente na área de engenharia. – No passado, o profissional tinha uma inclinação muito forte para indústria ou para serviço. Hoje, essas duas áreas competem pelo mesmo profissional – avalia Silvério. Para resolver o problema, a Tupy investe em parcerias com as principais universidades de SC e do país. Além disso, se concentra em qualificação profissional. A empresa criou uma escola técnica, centro universitário e de treinamento. No ano passado, a companhia contratou 1,3 mil colaboradores para as vagas operacionais e cem para administrativas. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 18-03 Força-tarefa para a qualificação Diante da baixa taxa de desocupação de Santa Catarina – 3%, metade da média nacional –, só há um caminho para empresas e entidades: investir em qualificação profissional. A iniciativa pode prevenir os ditos apagões de mão de obra, principalmente qualificada. Para Sérgio Arruda, diretor regional no Senai/SC, indústrias de todos os setores são impactadas pela falta de mão de obra. Ele diz que em 2013 o Senai/SC teve 151 mil matrículas em cursos de qualificação profissional, sendo 43 mil do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). – Às vezes tem vaga e é gratuita, mas temos que buscar candidatos. Para este ano, a meta são 181 mil e já estão acordadas 51 mil vagas do Pronatec para o primeiro semestre. O Senai pretende focar em cursos à distância e atender mais municípios com unidades móveis – em 2013, foram 175 cidades no Estado. – Estamos fazendo esforço para auxiliar as empresas, mesmo com índices muito baixos de desocupação – diz Arruda. Em 2014 os catarinenses têm à disposição 67 mil vagas em cursos de qualificação profissional gratuitos, mas há perspectiva de alcançar 97 mil vagas até o fim do ano. A estimativa é de que os 295 municípios do Estado façam a adesão ao Pronatec. O investimento previsto é de R$ 107,2 milhões do governo federal. Weg faz mutirão para preencher as vagas A WEG, de Jaraguá do Sul, também sofre com a falta de profissionais. Há tantas vagas que não há mão de obra qualificada para suprir. A indústria faz anúncio no rádio, e os colaboradores podem indicar familiares e amigos, além de mutirão de recrutamento no fim de semana. De acordo com Hilton José da Veiga Faria, diretor de Recursos Humanos da Weg, são abertas cerca de 350 vagas operacionais por mês. – A maioria dos colaboradores contratados é da microrregião. Porém, há pessoas de todo o Brasil – diz Faria. Estamos fazendo esforço em todo o Estado para auxiliar as empresas. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 18-03 Em fevereiro, novo recorde histórico Em fevereiro, SC gerou o maior número de postos de trabalho da sua história. Foram criados 27.891 empregos com carteira assinada, 1,4% a mais do que em janeiro. O Estado registrou o maior crescimento do país na abertura de vagas. A boa notícia foi divulgada ontem pelo ministro do Trabalho Manoel Dias, que esteve no Estado especialmente para apresentar os novos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). De acordo com o levantamento, fevereiro teve a maior geração mensal de empregos em Santa Catarina desde o início da série histórica, em 1992. O setor que mais abriu postos de trabalho no Estado foi a indústria de transformação (13.180 vagas). O presidente da Fiesc, Glauco José Côrte, diz que o resultado é reflexo da confiança dos empresários na recuperação do crescimento da economia brasileira. Também observa que teria uma explicação sazonal, com o restabelecimento dos estoques neste início de ano, logo após novembro e dezembro, meses em que a indústria foca nas vendas. Sobre a primeira posição da indústria têxtil, o presidente afirma que o setor já superou a crise da invasão dos artigos chineses no Brasil. Segundo ele, a chave foi agregar valor ao produto, investindo em moda, design e inovação. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 18-03 Dia decisivo para o futuro da web Conjunto de leis que regulamentam a navegação na rede mundial no Brasil entra hoje na pauta da Câmara dos Deputados O futuro dos usuários da web no país está sendo decidido nos corredores de Brasília. Após idas e vindas, o projeto do Marco Civil da Internet, um conjunto de leis para regular a navegação na rede, entrará hoje na pauta da Câmara dos Deputados. A própria experiência de quem usa a internet pode ser transformada. O ponto de maior debate é o princípio da neutralidade, que estabelece, tal como é hoje, que prestadoras de serviço de conexão sejam obrigadas a tratar todos os dados que trafegam na rede da mesma maneira. Na prática, isso significa que todos os sites devem ser acessados com a mesma velocidade. Um grupo na Câmara, comandado pelo líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), quer quebrar o princípio da neutralidade e permitir que assinantes tenham pacotes de serviços específicos, como na TV a cabo – defendido pelas empresas que fornecem o acesso à internet, mas criticado por especialistas da área. – As empresas querem vender pacotes de acessos de internet que deem acesso apenas a vídeos ou a redes sociais, por exemplo. Hoje não há diferenciação – explica Luiz Moncau, vice-coordenador do Centro de Tecnologia e Sociedade da Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro. O princípio é de que o usuário pagaria de acordo com a sua necessidade. Se alguém usa apenas o e-mail, qual seria a vantagem de pagar também pelo uso de um serviço de vídeos? O problema é que a mudança compartimentaria a experiência do usuário na rede e daria um controle maior às empresas que fornecem o serviço. – Talvez para um usuário ou outro essa discriminação por conteúdo não faça diferença, mas sempre vai ter aquele momento que alguém vai tentar ver um vídeo de um amigo no Facebook e não poderá ter acesso a esse tipo de serviço – comenta o professor de Comunicação Digital da PUCRS Marcelo Träsel. Para ele, o maior risco é os provedores cobrarem das empresas para que o conteúdo chegue mais rápido ao consumidor final, pois beneficiaria apenas grandes conglomerados. Seria como se o Google pudesse pagar para que o acesso ao Bing, o buscador da Microsoft, ficasse mais lento. O debate é mundial, diz Moncau, mas a possibilidade de restringir o acesso por meio de práticas comerciais poderia afetar a liberdade de acesso à informação. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 18-03 Táxi executivo O caso da senhora de 82 anos que registrou BO por cobrança abusiva de corrida de táxi, divulgado na coluna de ontem, trouxe à tona um ingrediente ainda mais complicado: não há qualquer tipo de regulamentação para operação desses veículos que se identificam como transporte executivo, mas que, na prática, são registrados por agências de turismo. Portanto, ilegais como táxis. O Sindicato dos Taxistas de Florianópolis diz que cansou de protocolar denúncias na prefeitura e no Ministério Público contra este grupo, que atua principalmente nas imediações do Aeroporto Hercílio Luz. Na Secretaria de Transportes, a previsão é de que o novo edital para regulamentação dos táxis ocorra em abril. Aí, sim, com a previsão de criação do serviço de táxi executivo com placa vermelha. Fonte: Diário Catarinense – Visor – 18-03 Saldanha Marinho Neste dia 20, o prefeito Cesar Souza Jr. vai participar do projeto Saldanha Marinho Gastronômico, idealizado pela prefeitura. Restaurantes da Rua Saldanha Marinho e de parte da Fernando Machado colocarão mesas do lado de fora dos estabelecimentos, ao ar livre. Carros de som e decoração especial – com tendas, guarda-sóis e balões – também farão parte do cenário da festa. Alguns restaurantes estão preparando cardápios especiais para o dia. Tudo isso acontece em torno do aniversário da cidade. Fonte: Diário Catarinense – Cacau Menezes - 18-03 ALMEIDA JUNIOR O Grupo Almeida Junior, líder nos negócios de shopping centers em Santa Catarina, contratou o executivo Leandro Lopes para assumir o comando da área de finanças. Com 18 anos de experiência, Lopes ocupava o mesmo posto na BRMalls. Nos últimos cinco anos, o grupo cresceu em média 35% ao ano. A meta para 2014 e 2015 é estender a atuação no Sul, com foco na Grande Porto Alegre e Curitiba. NOVO SHOPPING Para 2014, a Almeida Junior está investindo R$ 168 milhões em expansões e melhorias nos shoppings em operação e anuncia, em maio, o início de um novo empreendimento em SC, com investimento de R$ 250 milhões. Das expansões nos shoppings em operação, R$ 150 milhões destinam-se ao Balneário Camboriú Shopping, para dobrar o seu tamanho. A inauguração será em novembro. Fonte: A Notícia – Claudio Loetz - 18-03 ATRÁS DA DÍVIDA A Prefeitura de Joinville já mandou 2.620 certidões de dívida ativa para cobrança em cartório de impostos em atraso, em especial o IPTU. São R$ 46,6 milhões que os cartórios estão tentando trazer de volta. Neste momento, está sendo cobrado só de quem já teve a dívida ajuizada e já foi citado pelo juiz. O mesmo vale para as 800 certidões que estão sendo enviadas agora, com R$ 4,5 milhões em débitos. Com o tempo, serão cobrados em cartório também débitos ainda não ajuizados. Nos últimos meses, foram enviadas 7,8 mil cartas informando a existência de débitos. Mais adiante, também podem ir para cartório. A Secretaria da Fazenda não fechou o balanço de quanto foi recuperado com o novo modelo. Fonte: A Notícia – Jefferson Saavedra - 18-03 Digital Um título que não enaltece em nada Santa Catarina. É o Estado no qual há a maior diferença entre o salário de homens e mulheres. Elas ganham 34% a menos que os homens. Acima do índice nacional, que é de 29%. Fonte: Notícias do Dia – Paulo Alceu – 18-03 Vereador Ricardo Camargo Vieira renuncia à presidência da Comcap Ele nega as irregularidades das quais é acusado política e acusado de irregularidades, o presidente da Comcap (Companhia Melhoramentos da Capital) Ricardo Camargo Vieira, vereador licenciado do PCdoB, pediu exoneração ontem. Desde 2 de dezembro de 2013 no cargo, Camargo Vieira apresentou a carta de renúncia durante reunião do conselho administrativo da empresa. O diretor de operações Marius Bagnati assumiu a presidência de forma interina. Até o fim da semana, o prefeito César Souza Júnior (PSD) anunciará o novo titular da companhia. Fonte: Notícias do Dia – Política – 18-03 Camargo estava no cargo desde dezembro de 2013 Bagnati já presidiu a Comcap em três oportunidades, entre 1986 e 1988, de 1993 a 1996, além de anteceder Camargo Vieira, entre 2011 e 2012. O interino anunciou duas auditorias, uma interna e outra externa para analisar um dossiê entregue ao conselho administrativo e ao prefeito, contendo supostas ações ilícitas de Camargo Vieira. “Depois de analisadas e comprovadas as irregularidades, certamente haverá um relatório que será divulgado”, disse Bagnati, sem detalhar as acusações. Conforme o ND apurou, Camargo Vieira é acusado de efetuar contratações sem concurso público e com “supersalários”, além de assinar contratos sem licitação. Desde 1988, a Comcap, empresa de economia mista, cuja prefeitura é majoritária, não pode admitir funcionários sem concurso público. Ainda, só pode contratar serviços acima de R$ 16 mil mediante licitação. Uma das irregularidades apontadas é a contratação de uma funcionária para o setor de comunicação com o salário de R$ 14 mil. Camargo Vieira nega as irregularidades e alega que a contratação por R$ 14 mil foi anual, para “auxílio técnico à comunicação da empresa”. “Se fosse R$ 14 mil por mês seria bastante, mas é por ano”, assegurou o ex-presidente. Ricardo Camargo Vieira - ex-presidente “Saí por pressão política” Por que o senhor pediu demissão do cargo de presidente? Devido à pressão política muito forte das empresas privadas, que são as grandes prejudicadas pela reestruturação que propus à Comcap. Que pressão é essa? Não é pressão do partido, nem do prefeito, é externa. Fazer funcionar a Comcap tem consequências. O meu projeto é de rentabilidade para que a companhia saia da mesmice e vá para frente, sem 17 paralisações por ano, como em 2012. Colocam questionamentos indevidos, maculam meu trabalho. Mas não vou me expor a essa situação se a vontade é deixar a Comcap na porcaria que está. O senhor teve acesso ao dossiê entregue ao prefeito? Vi alguns documentos, eram contratos estabelecidos recentemente para aquisição de materiais e processos licitatórios. Não existem irregularidades. Para analisar, suspendi todos os contratos, não só os indicados nos documentos. O senhor fez contratações indevidas de pessoal? Não há como contratar sem concurso público. O único suporte foi em comunicação, setor que a Comcap só tem uma assessora de imprensa e ninguém mais para cuidar das redes sociais, da imagem da empresa. A contratação desse funcionário foi com salário de R$ 15 mil? Foi de R$ 14 mil. Não é um valor alto? Se for por mês, como estão falando, é bastante sim. Mas a contratação é por um ano, mais o período de férias da assessora de comunicação. Não precisava de concurso neste caso. O senhor vai voltar para a Câmara de Vereadores? Sim, só saí para assumir a presidência da Comcap, agora retorno ao meu trabalho como vereador. O senhor pretende adotar postura de situação ou oposição? Minha postura é de oposição dialogada e propositiva. Minha capacidade técnica de gestão me levou a assumir a Comcap. Vou continuar com a mesma postura de sempre. Marius Bagnati - presidente interino “Auditorias vão esclarecer caso” O senhor teve acesso ao dossiê contendo as denúncias? Esse material foi entregue ao grupo gestor e aos conselhos fiscal e administrativo na semana passada e pegou o governo de surpresa. O material contém supostas ações ilícitas praticadas em fevereiro. É tudo muito recente. Há alguma irregularidades já comprovada? As auditorias interna e externa vão esclarecer isso e emitir um relatório. Seria uma irresponsabilidade minha como diretor de operações comentar o conteúdo. Isso está a cargo do setor administrativo da companhia. O ex-presidente cita pressão de empresas privadas na Comcap. Que relação a companhia tem com o setor privado? Não tem qualquer relação, isso não é verdade. Ele fez referência à coleta seletiva, afirmando que 40% do material é remetido às cooperativas e 60% ao setor privado, o que não é verdade. Temos três cooperativas oficiais e entre 15 a 17 pequenos parceiros, que são associações menores, formadas por grupo de pessoas que coletam os materiais em Florianópolis e na Grande Florianópolis. Reitero, a Comcap não tem nenhum tipo de parceria com empresas. As recentes denúncias e a saída do presidente arranham a imagem da empresa pública? Um fato como este não é bom para qualquer empresa que tem aceitação pelo serviço que presta a comunidade. Acho que compromete em partes, mas o prefeito César Souza Júnior tomou a medida correta. Fonte: Notícias do Dia – Política – 18-03 Receita do setor de serviços sobe 9,3% em janeiro Segundo o IBGE, entre as principais contribuições está o segmento de transportes, que registrou crescimento de 10% da receita bruta nominal A receita bruta do setor de serviços subiu 9,3% em janeiro ante igual mês de 2013, informou há pouco o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A receita bruta do setor acumula alta de 8,5% em 12 meses. O IBGE ainda revisou o dado sobre a receita bruta nominal do setor de serviços de dezembro de 2013 ante dezembro de 2012. O crescimento, que havia sido apontado em 8,4%, passou para 8,3%. A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) foi inaugurada em agosto de 2013, com série histórica desde janeiro de 2012. A pesquisa produz índices nominais de receita bruta, desagregados por atividades e com detalhes para alguns Estados, divididos em quatro tipos principais: o índice do mês frente a igual mês do ano anterior; o índice acumulado no ano; o índice acumulado em 12 meses; e o índice base fixa, comparados à média mensal obtida em 2011. Ainda não há divulgação de dados com ajuste sazonal (mês contra mês imediatamente anterior), pois, segundo o IBGE, a dessazonalização requer a existência de uma série histórica de aproximadamente quatro anos. A entrevista coletiva para comentar os resultados da PMS começará daqui a pouco. Setores. O segmento de transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio teve receita bruta nominal 10% maior em janeiro deste ano do que em igual período de 2013. Em 12 meses, a alta acumulada para o setor de transportes é de 10,4%, sem descontar a inflação no período. Apesar disso, a maior taxa foi observada no setor de serviços prestados às famílias, cuja renda nominal teve alta de 12,1% em janeiro. Em 12 meses, a alta nominal é de 10,5%. A atividade de serviços de informação e comunicação mostrou alta na receita nominal de 8,8% em janeiro. Em 12 meses, o avanço acumulado é de 7%. Já a receita bruta nominal dos serviços profissionais, administrativos e complementares cresceu 9% em janeiro. Em 12 meses, a taxa acumulada é de 8,1%. O segmento de outros serviços teve alta de 6,8% na receita nominal no primeiro mês deste ano, sempre na comparação com igual período do ano passado, sem descontar a inflação. Em 12 meses, a alta acumulada é de 6,2%. Regiões. A receita bruta nominal de serviços cresceu em todas as regiões pesquisadas pelo IBGE, na comparação de janeiro de 2014 contra janeiro de 2013. Os destaques regionais foram o Distrito Federal (19,1%), Goiás (17,8%) e Paraíba (17,0%). Em São Paulo, o crescimento da receita nominal de serviços em janeiro ante janeiro de 2013 foi de 11,2%, com contribuição de 4,9 ponto porcentual na taxa geral. Segundo o IBGE, 16 regiões tiveram alta inferior à taxa geral, entre elas Mato Grosso (0,6%), Pará (1,4%), Piauí (2,5%), Bahia (3,1%) e Minas Gerais (3,6%). Fonte: O Estado de São Paulo – 18-03 FGV: IPC-S avança em 7 capitais na 2ª quadrissemana O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu em todas as sete capitais pesquisadas na segunda quadrissemana de março em relação à anterior, divulgou a instituição nesta terça-feira, 18. No geral, o IPC-S avançou de 0,71% para 0,84% entre os dois períodos. Por região, o IPC-S apresentou acréscimo na taxa de variação de preços em Salvador (de 0,41% para 0,55%), Brasília (de 0,26% para 0,53%), Belo Horizonte (de 0,68% para 0,73%), no Recife (de 0,12% para 0,16%), Rio de Janeiro (de 1,24% para 1,29%), em Porto Alegre (de 0,80% para 0,94%) e São Paulo (de 0,69% para 0,85%). Fonte: O Estado de São Paulo – 18-03 Greve dos Correios acaba; serviço só deve ser normalizado em abril Após 42 dias de greve, funcionários dos Correios de ao menos 13 Estados voltaram ao trabalho na sexta-feira com milhões de cartas e encomendas atrasadas e a missão de normalizar a entrega até o começo de abril. O último Estado a ter a distribuição em dia deve ser o Ceará, em 4 de abril, segundo levantamento feito pela Folha com os Correios. Alagoas, Paraíba e Pernambuco, onde a adesão foi maior, também entrarão em abril com pendências nas entregas. A regularização deve ocorrer ainda nesta semana no Amazonas, em Minas Gerais, no Paraná e em Santa Catarina, segundo os Correios, e nos demais Estados até o dia 28. Para isso, será necessário fazer mutirões nos fins de semana, deslocar funcionários administrativos para auxiliar nas entregas e fazer os grevistas compensarem os dias parados, segundo a estatal. Funcionários dos Correios entraram em greve em 29 de janeiro com a justificativa de que a estatal não cumpria as cláusulas de assistência médica, hospitalar e odontológica do dissídio coletivo. Segundo o sindicato da categoria, trabalhadores de 15 Estados -Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe- aderiram à greve. Os Correios afirmam que a paralisação ocorreu em apenas 13, mas não informou quais. Nos Estados onde houve paralisação, entre 50% e 60% dos funcionários interromperam as atividades, segundo o sindicato. Para os Correios, a adesão foi de 5% a 20%. A estatal afirma que 4.000 dos 125 mil trabalhadores entraram em greve, que foi apenas "parcial". "Em torno de 96% do efetivo dos Correios não aderiu à paralisação parcial, o que equivale a cerca de 121 mil trabalhadores", informou a empresa, em nota. No dia 12, o TST (Tribunal Superior do Trabalho) julgou a paralisação abusiva por considerar que o dissídio não estava sendo descumprido. Os grevistas foram forçados a voltar à ativa dois dias depois. A decisão foi unânime. Ficou decidido que 15 dos 42 dias de paralisação serão descontados do próximo pagamento dos grevistas e os demais dias, compensados. Fonte: Folha de São Paulo – 18-03 Marcas deveriam liberar comentário negativo nas redes O publicitário Hugo Rodrigues, vice-presidente de operações das agências Publicis, defendeu, durante a segunda rodada do Arena do Marketing, que as empresas se apresentem de forma mais transparente nas redes sociais, sem mediação de comentários negativos. "As marcas não deveriam ter medo das críticas, mas, sim, da indiferença", diz Rodrigues. "Achar que você vai entrar na rede sem receber nenhuma crítica é utopia. Claro que a marca tem que ter mais vitórias do que derrotas, mas nem Deus é unânime. Seria mais saudável, para as marcas, permitir as críticas." Rodrigues foi o segundo convidado do Arena do Marketing, evento mensal organizado pela Folha em parceria com a faculdade ESPM. O programa é voltado para debater as mudanças no universo da publicidade no Brasil. Para Rodrigues, quando as empresas se abrem para as críticas, elas dão espaço para defensores reais. "Tem muita gente que se dói por uma marca", diz ele, que considera que em mercados mais maduros, como a Europa e os EUA, as companhias são mais abertas a comentários negativos de consumidores. "No Brasil, temos um lado meio provinciano, tomamos tudo para o lado pessoal. Mas temos de ver que o cara está criticando, mas está ali, engajando com a sua marca." Ele diz, contudo, que não vê, no Brasil, marcas considerando a possibilidade de não ter mediador nas redes sociais. Mediado pelo jornalista Morris Kachani, o bate-papo foi gravado ontem no estúdio da ESPM, em São Paulo, e contou com a presença do coordenador do curso de Comunicação Social, Paulo Roberto Cunha. CLASSE C Rodrigues falou também sobre a comunicação para a nova classe C. "Vivemos num país que prefere Lepo Lepo a Chico Buarque e isso tem que ser respeitado." Na sua opinião, a publicidade voltada para a classe C é necessariamente mais simples, pois há um problema sério no país de analfabetismo funcional (quando há dificuldade de interpretar textos). "Se você simplifica a mensagem, você conversa com todo mundo. Mas você também empobrece a comunicação, e a criatividade sofre." Para Rodrigues, a publicidade precisa informar e ajudar as pessoas a fazer escolhas. "Quando você tem múltiplas escolhas, fica mais vulnerável a outros impactos. E uma comunicação que fala de uma promoção, de um produto que traz vantagens, pode ser útil." A necessidade de falar com a classe média explica, na sua avaliação, a presença maciça das celebridades nos comerciais. "Elas estão em todos os comerciais. Por quê? Porque todo o mundo gosta de fofoca. Todo o mundo, em algum momento, pega uma revista de celebridade, nem que seja escondido no banheiro. Temos de respeitar o gosto do consumidor." Na sua visão, as marcas precisam entender melhor o consumidor, seus gostos e preferências. "As marcas, as agências e os clientes ouvem muito pouco o consumidor real, pois quem comanda as empresas e as agências têm gostos muito diferentes do gosto do consumidor", diz. "Não conheço ninguém que assiste a `Zorra Total', mas é um programa de audiência altíssima. Temos de sair das grandes capitais e ir para a Feira de Dourados (MS), que é frequentada por gente muito rica e simples." A próxima edição do Arena acontece em abril. Leitores que quiserem acompanhar o próximo debate ao vivo no estúdio da ESPM podem se inscrever por email (eventofolha@grupofolha.com.br). O evento pode ser acompanhado ao vivo pelo link www.espm.br/live. Fonte: Folha de São Paulo – 18-03 Preços baixos da Forever 21 podem ameaçar varejistas brasileiras A estreia da varejista americana de vestuário Forever 21 no Brasil, com a abertura da sua loja no sábado no Morumbi Shopping, oferecendo preços baixos semelhantes aos praticados pela rede no exterior, pode ser potencialmente negativa para as companhias brasileiras de vestuário no médio a longo prazo, segundo analistas do Itaú BBA. Para os especialistas, não se trata de apenas outra varejista de vestuário estrangeira no Brasil. “Reconhecemos que muitas varejistas estrangeiras tentaram estabelecer uma presença de dimensão considerável no Brasil e não conseguiram alcançar seus objetivos. [...] Todavia, acreditamos que os preços notavelmente baixos da Forever 21 e sua interessante proposição de valor podem sobrepujar essas barreiras e ameaçar as redes de vestuário dominantes em alguns pontos geograficamente importantes no médio a longo prazo – uma vez que será necessário algum tempo para que a Forever 21 aumente sua capilaridade”. Cerca de 500 pessoas fizeram fila para entrar na fast fashion americana Forever 21 no domingo. No sábado, a loja levou quase 3 mil pessoas ao Morumbi Shopping. Segundo a assessoria do shopping, o volume de vendas registradas no sábado e na quinta-feira - quando 1,5 mil convidados puderam fazer compras e conhecer a nova loja - foi o dobro do previsto. O movimento maior do que o esperado não afeta os estoques, que estão reforçados e são repostos diariamente. No domingo, a Forever 21 abriu às 10h, enquanto o restante das lojas do shopping começou a funcionar às 14h. Ontem, o movimento foi intenso com filas até a noite mas, segundo a assessoria, menor do que no sábado. A marca pretende inaugurar outras seis lojas no país até o ano que vem. Uma unidade da Forever 21 será aberta no VillageMall, no Rio, no dia 22. Há previsão de abertura de mais uma loja em São Paulo, sem data definida, além de Ribeirão Preto, Porto Alegre e Brasília. Estrangeiras Entre as estrangeiras que não conseguiram se expandir como o planejado no Brasil está a espanhola Zara, que chegou ao país em 1999 com a meta de abrir 50 lojas em três anos e ainda não conseguiu atingir essa marca. “Existem obstáculos e barreiras de entrada consideráveis no mercado brasileiro de vestuário, incluindo impostos elevados (tarifa de importação de 35%), gargalos na cadeia de fornecedores e burocracia, entre outros”, afirmam os analistas do Itaú. Para eles, a estratégia de entrada da Forever 21 é mais agressiva e visa um nicho de mercado com preços extremamente acessíveis e elevado conteúdo de moda. Essa “proposição de valor deve ser revelar, em certa medida, inédita e altamente atrativa para os consumidores brasileiros”. Caso a Forever 21 seja bem-sucedida e o seu modelo de negócios se torne sustentável, o Itaú BBA vê um impacto negativo no médio a longo prazo para as varejistas de vestuário listadas, como a Renner, Guararapes (Riachuelo), Marisa e Hering. O efeito seria ligeiramente menor para a Renner (devido aos níveis de preços comparativamente mais baixos ) e para a Hering (em vista do foco maior da Forever 21 em moda). Diferentemente de outras varejistas que entraram recentemente no país, como Gap e Topshop, a Forever 21 indicou que seus preços no Brasil estarão, em reais, mais próximos de seus preços praticados no exterior. Segundo levantamento do Itaú BBA, a rede tem os menores preços em diversas categorias. A sustentabilidade do modelo de negócios da Forever 21, no entanto, vai depender da escala que a companhia adquirir no futuro, o que pode levar a uma terceirização local da produção, promovendo uma diluição das despesas. O banco questiona se a operação pode ser lucrativa sem aumento de escala. Fonte: Valor Econômico – 18-03 Mesmo com decisão do STJ, contribuinte pode pedir à Justiça correção do FGTS. Saiba como Ferramenta ajuda a calcular as perdas de quem foi admitido no fundo depois de 1999. Carteira de trabalho. Decisão do STJ não interrompeu abertura de novas ações A decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de suspender a tramitação de todas as ações judiciais que pedem mudanças na correção do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) não interrompeu a corrida dos trabalhadores aos tribunais. O ministro Benedito Gonçalves, relator da primeira ação sobre a troca da TR (Taxa Referencial) pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) como fator de correção do FGTS a chegar num tribunal superior, determinou que os juízes não emitam mais sentenças sobre a questão, até o julgamento do processo pelo STJ. O objetivo é fazer com que a decisão do tribunal seja seguida por todos os juízes do país. Ainda assim, novas ações estão sendo apresentadas. Todas argumentam que como a TR tem ficado muito baixa, algumas vezes em zero, a correção do FGTS (TR mais 3%) tem sido menor do que a inflação e o dinheiro do trabalhador está encolhendo. O tamanho estimado da perda varia muito, porque como o fundo recebe depósito mensais, cada pedaço do dinheiro tem que ser corrigido por um percentual diferente. Para os saldos que já existiam em 1999, especialistas falam em algo entre 70% e 100%. Os valores depositados a partir desta data, o índice varia mais. — A decisão do ministro suspendeu o andamento dos processos, o juiz não pode julgar, o que não impede que as pessoas entrem com ações. E é bom que façam para pressionar o STJ e não deixar o processo parado, e também para se prevenirem contra uma possível decisão que só valha para quem já tiver recorrido à Justiça. Nas ações da poupança, por exemplo, mudaram o prazo de prescrição: quem entrou, entrou, os outros não puderam mais — diz Mario Avelino, presidente do Instituto FGTS Fácil. O prazo de prescrição, ou seja, o tempo que a pessoa tem para reclamar um prejuízo na Justiça varia de acordo com o assunto. No caso do FGTS, por se tratar de direito econômico, este prazo é de 30 anos, ou seja, o trabalhador tem até o ano de 2029 para reclamar as perdas ocorridas em 1999. Processo julgado no STJ não pode ser usado como modelo, diz advogada No escritório Meira Morais Advogados, que concentra o maior número de ações relativas ao FGTS do país, a abertura de novos processos também está seguindo normalmente. Responsáveis por cerca de 300 ações coletivas de sindicatos, maioria ligados à Força Sindical, os advogados do escritório estimam que o número total de trabalhadores atingidos pelos processos esteja na casa dos dois milhões. — Continuamos apresentando novos processos e fazendo apelações.Também apresentamos um recurso contra a decisão do ministro Benedito. De acordo com artigo 37 do Código de Processo Civil, inciso 543 C, o STJ só pode suspender a tramitação de recursos especiais e decisões dos Tribunais Regionais Federais, mas não paralisar também o andamento na primeira instância - diz a advogada Indira Quaresma, do escritório Meira Morais. Ela também argumenta que o processo que está em análise no STJ, aberto pelo Sindicato dos Petroleiros de Pernambuco e Paraíba (Sindipetro- PE/PB) não pode servir de modelo para todas as outras ações, porque apresenta reivindicações diferentes. ? A gente só está pedindo mudança na correção a partir de 1999 e aquele processo pede desde 1989. Pode ser pelo INPC, IPCA ou até IGP-M, índice de inflação que quiserem dar eu aceito. Além disso, a ação do Sindipetro foi apresentada em 2011, antes de o Banco Central passar quase um ano mantendo a TR em zero como ocorreu em 2012 — argumenta Quaresma. O STJ não tem data para tomar nova decisão sobre o FGTS. O processo foi enviado O processo ao Ministério Público Federal que vai emitir um parecer sobre o assunto. Depois de receber este texto, o ministro Benedito Gonçalves vai elaborar seu voto para que o assunto seja analisado pelos dez ministros que compõe a 1ª Seção do STJ. Fonte: O Globo – 18-03 Inflação pelo IPC-S tem a maior variação no Rio de Janeiro, diz FGV Índice chegou a 1,29% na 2ª prévia de março, depois de subir 1,24%. Considerando todas as capitais, IPC-S variou 0,84% A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) registrou avanço nas sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) na segunda semana de março. Entre as cidades, a maior variação foi observada no Rio de Janeiro, onde a taxa chegou a 1,29%, depois de avançar 1,24% na apuração anterior. Os números foram divulgados nesta terça-feira (18). No Rio, a inflação foi influenciada pelas altas de preços de alimentação (de 1,62% para 2,44%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,22% para 0,35%). Em Salvador, o índice passou de 0,41% para 0,55%; em Brasília, de 0,26% para 0,53%; em Belo Horizonte, de 0,68% para 0,73%; no Recife, de 0,12% para 0,16%; em Porto Alegre, de 0,80% para 0,94% e, em São Paulo, de 0,69% para 0,85%. Considerando todas as capitais, a inflação medida pelo IPC-S avançou mais, influenciada pela variação de preços do grupo alimentação. O indicador variou 0,84%, acima da taxa de 0,71% relativa à prévia anterior. Das oito classes de despesa componentes do índice, metade apresentou avanço de preços. O grupo de alimentação passou de 1,17% para 1,59% e teve como destaque os valores de hortaliças e legumes, cuja taxa passou de 10,26% para 19,10%. Também mostraram taxas maiores nessa prévia os grupos de educação, leitura e recreação (de 0,06% para 0,35%), vestuário (de 0,23% para 0,36%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,41% para 0,46%). Em cada um desses grupos, as maiores variações foram observadas nos preços de passagem aérea (de -15,13% para -7,75%), roupas (de -0,03% para 0,48%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,40% para 0,51%). Na contramão, mostraram taxas menores os preços relativos a transportes (de 0,93% para 0,90%), comunicação (de 0,31% para 0,26%) e despesas diversas (de 0,62% para 0,39%), com destaque para tarifa de ônibus urbano (de 2,06% para 1,45%), mensalidade para internet (de 0,25% para -0,08%) e cigarros (de 0,93% para 0,18%). O grupo de gastos com habitação manteve o índice de 0,65%, com as principais influências partindo de equipamentos eletrônicos (de 0,03% para 0,99%) e empregados domésticos (de 1,94% para 1,60%). Fonte: G1 Economia – 18-03 Site devolve parte do valor gasto com compras online em lojas parceiras O comércio eletrônico gerou a oportunidade dos consumidores localizarem de forma mais acessível vantagens na hora da compra, seja por meio de descontos, programas de fidelidade e demais benefícios. Porém, uma nova vantagem se tornou uma sensação nos Estados Unidos e está chegando ao Brasil: o recebimento diretamente de um valor em dinheiro. O site Retorna permite que os usuários façam compras online em lojas parceiras e ainda receba de volta, em torno de, 3% do valor pago pelas compras. De acordo com o idealizador do portal, Luiz Augusto Barros, a ideia surgiu em 2013 quando pesquisava o mercado norte americano e procurava algo para movimentar o e-commerce nacional. “Eu me perguntava a razão de não serem muito conhecidos os sites de cashback por aqui. Mas com a rápida evolução do último ano, tanto do comércio eletrônico quanto dos consumidores brasileiros, acredito que seja a hora certa da explosão desse tipo de serviço.” Como benefício de lançamento, todos os usuários que se cadastrarem no portal até dia 15 de abril ganham 10 reais. O site também prepara uma serie de ações especiais, que contemplam um plano de crescimento agressivo com a adesão de 100 mil novos usuários por mês. Fonte: Portal Varejista – 18-03