Clipping Diário - 18/02/2016
Publicado em 18/02/2016
Clipping Diário - 18/02/2016
Quinta-feira - 18/02
Geral
Fonte: Diário Catarinense
Pesquisa da Associação de Bares e Restaurantes de SC reforça importância dos argentinos na economia estadual na temporada
As provocações são comuns pela velha rivalidade no futebol, mas se você encontrar um hermano por aí nos próximos dias, um muchas gracias não cairia nada mal para agradecer o impulsoque eles estão dando à economiacatarinense. Em uma temporadacom impacto direto da crise brasileira no gasto dos empresários e no poder de compra do turista local, são os argentinos e seus dólares os principais responsáveis pelo equilíbrio nas contas deste verão, conforme pesquisa que será divulgada nesta quinta-feira pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) em Santa Catarina.
O levantamento foi feito com 100 estabelecimentos de todo o litoral entre o início de janeiro e o fim do Carnaval. Do total de entrevistados no Estado, 78% disse que a temporada foi boa ou excelente e 45% classificou o período como melhor ou muito melhor do que no ano anterior. A explicação para estas avaliações vem quando a pergunta é sobre os visitantes estrangeiros: 78% afirmam que o número aumentou.
— O que nos trouxe um resultado positivo foi o turista do Mercosul, especialmente o argentino. Continuamos com os mesmos problemas de aumento de custos e no fim as coisas ficam elas por elas, o que em um ano de crise é um bom desempenho, inclusive melhor do que em muitas outras regiões do país — analisa o conselheiro da Abrasel-SC, Evandro Cesar Santos.
Descobrindo outros destinos em Santa Catarina
Com aumento de poder de compra, câmbio favorável e menos restrições para viajar a turismo, a invasão de argentinos se confirmou em SC, como já projetavam entidades como Fecomércio e FCDL. A movimentação histórica levou os hermanos inclusive a frequentar destinos não procurados por eles em anos anteriores, como Santo Antônio de Lisboa, no norte da Ilha.
— Pra nós esse verão foi melhor do que o ano passado. O pico maior foi na semana de Réveillon e depois a gente teve a surpresa com o movimento da segunda quinzena de janeiro, que normalmente não é tão bom. Sentimos uma grande diferença por conta dos argentinos, que acabaram conhecendo a região — comenta Carla Costa, proprietária do Freguesia Bar e Restaurante.
E mesmo quem considerou a temporada semelhante a de 2014/2015 sabe que manter os números do ano anterior já é balanço satisfatório diante do cenário de instabilidade econômica que vive o Brasil.
— A gente mudou de endereço, saindo da avenida principal para um ponto não tão conhecido, e tivemos um pouco de receio por isso. Mas conseguimos ter um movimento igual ao da temporada passada, com um consumo bem maior dos argentinos — relata o proprietário do H2O Sushi Bar, de Garopaba, Leonardo Daniel Jucinsky.
Influência também no poder de compra
E não é só no número de visitantes que os argentinos são decisivos para o balanço positivo da temporada, mas também no gasto médio do verão em Santa Catarina. A pesquisa com os estabelecimentos mostra que 37% dos entrevistados avaliaram o poder aquisitivo dos turistas como menor do que em 2015, contra 30% que o consideraram maior. O equilíbrio, de acordo com o conselheiro da Abrasel, novamente se deve aos hermanos.
— O turista brasileiro gastou muito menos. O que elevou o ticket médio foi o estrangeiro, até pelo poder de compra dos argentinos em relação ao dólar — destaca Evandro Cesar Santos.
O levantamento apontou ainda as dificuldades que atrapalharam a temporada. Os altos custos do setor lideram as reclamações (27%), seguidos de perto pela falta de mobilidade (22%).
— A alta carga tributária e insumos cada vez mais caros são nossos principais problema —, concorda Santos.
Para o restante do ano, metade dos proprietários tem uma expectativa de que será igual a 2015, enquanto 27% têm previsão de melhora e 25% esperam por meses mais difíceis. Apesar disso, boa parte (38%) pretende realizar novos investimentos em 2016.
Fonte: Diário Catarinense
Câmara aprova texto-base de MP sobre reforma administrativa
A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta quarta-feira o texto-base da Medida Provisória 696, que oficializa a reforma administrativa promovida pelo governo federal em outubro do ano passado.Após acordo de não obstrução entre líderes da base aliada e da oposição, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), anunciou o adiamento da votação dos destaques e emendas à MP para sessão desta quinta-feira.
A proposta extingue oficialmente os dois ministérios e seis secretarias com status de ministérios e os respectivos cargos de ministros dessas pastas. Além disso, oficializa a fusão de ministérios, também feita na reforma ministerial de outubro.
A MP oficializa a transformação do gabinete de Segurança Institucional da Presidência em Casa Militar; da Secretaria Geral da Presidência em Secretaria de Governo; e a fusão dos ministérios do Trabalho e da Previdência Social.No texto aprovado, também foram alteradas as leis que determinavam a atribuição desses novos ministérios. Além disso, estabelece a criação dos novos cargos dos ministros que ocuparão essas novas pastas.
Sem cortes
A oposição tentou obstruir a votação, afirmando que a MP 696 não implica cortes de cargos comissionados.
— Trata-se de mais uma resposta de marketing da presidente Dilma — disse o líder do DEM, Pauderney Avelino (AM).
O parlamentar ressaltou que a medida provisória reduziu alguns ministérios, mas houve a transferência da estrutura desses ministérios para outras Pastas, sem redução dos cargos comissionados.Até líderes da base aliada criticaram a matéria.
O líder do PR, Maurício Quintella (AL), afirmou que a população esperava uma redução maior da máquina pública.
— Essa MP veio de maneira muito tímida, aquém do que a população esperava — disse.
Emenda
A principal emenda ser discutida nesta quinta-feira será a que desfaz mudanças do relator da MP, como a saída da Secretaria da Pequena e Micro Empresa do Ministério do Desenvolvimento para a Secretaria de Governo, ligada à Presidência da República.
Fonte: Diário Catarinense
Prévia do PIB do Banco Central indica queda econômica de 4,08% em 2015
Considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), divulgado nesta quinta-feira pelo Banco Central, indica queda de 4,08% da economia do país em 2015. Se confirmado, o resultado representará a primeira baixa desde 2009 e a maior em 25 anos — em 1990, houve recuo de 4,35%.
O resultado oficial do PIB será divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 3 de março.
Fonte: Diário Catarinense - Moacir Pereira
Prefeitura de Florianópolis admite que há equívocos em base que reajusta ITBI e IPTU
Prefeitura de Florianópolis envia nota admitindo que a nova Planta Genérica de Valores, que reajustou o IPTU e o ITBI, contém equívocos. Mas que mantém uma equipe para avaliar as contestações dos munícipes que contestarem os valores. Garante que, com laudos técnicos de avaliação, tem feito as correções dos valores lançados.
O ITBI teve dos aumentos há dois anos: com a nova Planta de Valores e o reajuste de 2% para 3% sobre o valor dos imóveis.
Fonte: Diário Catarinense - Estela Benetti
STF decide a favor de empresas do Simples nas vendas virtuais
Diante da suspensão de vendas por comércio eletrônico a outros Estados por 25% das empresas optantes do Simples em função da complicação no recolhimento de ICMS devido ao Convênio 93/2015, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, concedeu ontem liminar suspendendo a eficácia da mudança promovida pelo Confaz desde o início do ano para as companhias optantes do regime simplificado. Esse era um dos pleitos que a Ajorpeme, a associação de pequenas empresas de Joinville. havia sugerido ao presidente da Assembleia Legislativa, Gelson Merisio (PSD), encaminhar ao governo estadual e ao Confaz. Outro pleito da entidade é o fim da cobrança da Difa (Diferencial de Alíquota) para as demais empresas.Isto porque os 2% da diferença, mais do que arrecadar, complicam as vendas virtuais. Cada compra necessita de uma ligação para o contador para saber as regras tributárias dos diferentes Estados.
Difa é um imposto adicional cobrado nas vendas. Ocorre quando há diferença entre as alíquotas cobradas no ICMS em uma venda entre o Rio de Janeiro e Santa Catarina, por exemplo, que tem 19% e 17%, respectivamente. Há expectativa de que a Secretaria de Estado da Fazenda aceite essa proposta dos empresários.A Ajorpeme tem 2.100 empresas associadas.
A decisão do ministro Dias Toffoli foi baseada em liminar apresentada pela OAB, que alegou inconstitucionalidade porque as empresas do Simples precisam de tratamento diferenciado. As mudanças na cobrança do ICMS em operações pela internet iniciaram em primeiro de janeiro. O tributo passou a ser dividido entre Estados vendedores e os de destino.
Fonte: Adjori SC
Confederação Nacional do Comércio prevê redução de 3,9% no varejo em 2016
CNC revê expectativa para o ano após queda de 4,3% nas vendas do comércio em 2015, o pior do setor dos últimos 12 anos
As vendas do comércio em 2016 devem seguir em trajetória negativa, segundo expectativas da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A previsão da entidade é de que o ano termine com redução de 3,9% no faturamento – após a queda de 4,3% nas vendas em 2015, segundo dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) divulgada nesta terça-feira (16) pelo IBGE.
A previsão de retração ligeiramente inferior à do ano passado se deve a uma expectativa de queda menor do PIB e a uma alta menor do nível geral de preços. No conceito ampliado, a CNC projeta -7,8% para o volume de vendas ao final do ano.
Pior resultado para o comércio desde 2003
Para o economista da CNC Fabio Bentes, o resultado fraco das vendas em 2015 foi o resultado de uma série de fatores ruins para o varejo. “A redução significativa no nível geral de atividade interrompeu uma longa sequência de expansão do mercado de trabalho. O aumento do desemprego, a queda da renda agravada pela elevação da inflação, mais que reduziram o bem-estar do consumidor, derrubaram sua confiança”, afirmou Bentes.
Em 2015, destacaram-se as quedas dos setores de móveis e eletrodomésticos (-14,0%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-10,9%). Dos oito segmentos que compõem o chamado varejo restrito, apenas farmácias e perfumarias conseguiram crescer na crise que se abateu sobre o setor no ano passado. O resultado negativo de 2015 superou ainda a queda de 3,7% registrada em 2003, o pior ano do setor até então.
Fonte: Agência Brasil
Atividade econômica tem queda de 4,08%, diz BC
A atividade econômica em 2015 apresentou o pior desempenho já registrado pelo Banco Central (BC). O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) teve queda de 4,08% no ano passado, o pior resultado da série histórica, que tem início em 2003. O segundo pior resultado ocorreu em 2009, período de crise econômica mundial, quando houve retração de 1,71%. Em 2014, comparado com o ano anterior, a queda ficou em 0,15%, de acordo com dados revisados divulgados hoje (18) pelo BC.
Segundos dados do BC, no último trimestre do ano comparado com o terceiro trimestre, houve queda de 1,87%, de acordo com os dados dessazonalizados (ajustados para o período). Em relação ao quarto trimestre de 2014, a queda foi maior: 6,34% nos dados sem ajustes, já que a comparação é entre períodos iguais. Em dezembro, o IBC-Br também registrou retração de 0,52 %, na comparação com novembro. Comparado a igual mês de 2014, o recuo ficou em 6,51%.
O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade de três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária.
O indicador oficial sobre o desempenho da economia é o Produto Interno Bruto (PIB), elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No dia 3 de março, o IBGE vai divulgar o resultado do PIB de 2015.
Fonte: Estadão
Postos de trabalho na indústria recuam 6,2% em 2015, pior resultado em 14 anos
Redução foi a maior registrada pela série histórica iniciada em 2002; a partir deste ano, pesquisa será substituída
Rio de Janeiro - O emprego na indústria recuou 0,6% na passagem de novembro para dezembro de 2015, na série livre de influências sazonais, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado representa a 12ª taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação, período em que acumulou uma perda de 7,8%.
Na comparação com dezembro de 2014, o emprego industrial apontou uma queda de 7,9% em dezembro do ano passado, 51º resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto e o mais intenso registrado pela pesquisa. Como resultado, os postos de trabalho na indústria recuaram 6,2% em 2015, redução mais elevada da série histórica iniciada em 2002.
Horas de trabalho. O número de horas pagas aos trabalhadores da indústria registrou recuo de 6,7% em 2015, a redução mais elevada da série histórica da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário, iniciada em 2002 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Todos os 18 setores pesquisados apontaram redução nas horas pagas no ano, com destaque para os impactos negativos de meios de transporte (-12,4%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-13,5%), produtos de metal (-11,0%), máquinas e equipamentos (-8,6%), alimentos e bebidas (-2,4%), outros produtos da indústria de transformação (-10,5%), borracha e plástico (-7,1%), vestuário (-6,1%), calçados e couro (-8,5%), minerais não-metálicos (-5,9%), metalurgia básica (-9,5%), produtos têxteis (-5,3%), papel e gráfica (-4,4%), refino de petróleo e produção de álcool (-7,3%), indústrias extrativas (-4,5%) e madeira (-6,0%).
Na passagem de novembro para dezembro de 2015, o número de horas pagas teve ligeira queda de 0,1%, décima taxa negativa consecutiva, período em que acumulou uma perda de 7,4%.
Na comparação com dezembro de 2014, o número de horas pagas aos trabalhadores teve redução de 7,4% em dezembro de 2015, a 31ª taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto, também com perdas em todos os 18 ramos pesquisados. As principais influências negativas foram de meios de transporte (-14,1%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-17,2%), máquinas e equipamentos (-9,4%), borracha e plástico (-11,9%), produtos de metal (-10,4%), vestuário (-9,0%), outros produtos da indústria de transformação (-12,3%), minerais não-metálicos (-9,1%), produtos têxteis (-8,5%), calçados e couro (-6,7%), alimentos e bebidas (-1,3%), metalurgia básica (-8,7%), papel e gráfica (-3,4%), madeira (-7,5%) e indústrias extrativas (-5,3%).
Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (PIMES), divulgada hoje pelo IBGE pela última vez. A pesquisa deixa de existir, assim como ocorrerá em breve com a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), porque será substituída pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).
Em nota, o instituto afirmou que "os progressivos ganhos de qualidade na base de dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho) e a implantação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, que tem cobertura nacional e produz um conjunto amplo de informações sobre o comportamento de curto prazo do mercado de trabalho com informações divulgadas mensalmente para Brasil e trimestralmente para todas as Unidades da Federação, reduziram de forma muito substantiva a relevância das informações obtidas a partir da PIMES e levaram o IBGE à decisão de sua interrupção"
Fonte: Exame
Taxas de juros no mercado futuro passam por ajustes
Os juros futuros têm ajustes na manhã desta quinta-feira, 18, sem uma direção única e assertiva.
O movimento acontece após as taxas terem recuado nas demais sessões da semana e em um dia de instabilidade no câmbio.
Os investidores digerem a queda do IBC-Br e colocam no radar a reunião da Junta Orçamentária, programada para as 10h30.
A expectativa com o leilão de títulos do Tesouro ajuda na pressão de alta. A nova constatação de fraqueza da atividade econômica, proporcionada pelo IBC-Br, pode gerar uma pressão baixista.
Logo cedo, o Banco Central divulgou que o IBC-Br terminou 2015 com contração de 4,08%, após a queda de 0,15% em 2014. A variação do IBC veio ligeiramente melhor que a mediana das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo AE Projeções, de -4,10%. O intervalo das estimativas ia de -4,16% a -4,00%.
Em relação a novembro, o indicador registrou baixa de 0,52% em dezembro. O resultado foi ligeiramente melhor que a mediana de -0,60% calculada a partir do intervalo de queda de 0,11% a 1,10%.
Às 9h48, o DI para janeiro de 2017 estava em 14,230%, antes 14,240% no ajuste anterior. O vencimento para janeiro de 2021 exibia taxa de 15,92%, ante 15,75% no ajuste da véspera.