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Clipping Diário - 18/01/2017

Publicado em 18/01/2017
Clipping Diário - 18/01/2017

Quarta-feira - 18/01

CDL de Florianópolis

Notícias do Dia



Notícias do Dia - Ogeda



Geral

Fonte: Notícias do Dia
  Prefeitura de Florianópolis pode entrar na Justiça contra suspensão do cartão social
  Normalmente, pegar ônibus já é um dilema para Mateus Henrique, 21 anos, morador do bairro Procasa, em São José. Para conseguir um veículo adaptado ele precisa percorrer quase dois quilômetros até a Leoberto Leal, em Barreiros, por onde passam os ônibus para os cadeirantes. Se não bastasse, há dois meses ele tenta fazer a renovação do cartão social que lhe garante a gratuidade nos coletivos, mas devido a uma dívida da Prefeitura de Florianópolis com o Consórcio Fênix todas as renovações estão suspensas. São quase dois mil usuários com cartões suspensos. “Quando eu pego no bairro é tranquilo, o cobrador não cobra, mas aqui na plataforma eles ficam cobrando. Eu sempre falo que esqueci, caso contrário não consigo pegar o ônibus”, conta Mateus. A mesma situação é relatada por outros usuários que não conseguiram renovar o cartão. Normalmente eles são barrados apenas no Ticen, onde são obrigados a pagar a passagem integral. O prefeito Gean Loureiro (PMDB) afirmou que o município estuda ingressar na Justiça contra o consórcio caso não sejam retomadas as renovações dos usuários do cartão social. Na sexta-feira, uma reunião entre o município, a Aflodef (Associação dos Deficientes de Florianópolis) e o Setuf (Sindicato das Empresas de Transporte de Florianópolis) estabeleceu que a renovação seria retomada nesta quarta-feira (18). Mas a informação não foi confirmada pelos funcionários do Setuf. “O problema do consórcio é que eles estão se negando a fazer as renovações por atrasos no subsídio. Como ele não está recebendo, não está prestando o serviço”, afirmou Gean. Segundo o prefeito, entre as medidas encaminhadas no pacote de projetos de lei à Câmara está uma revisão dos critérios para concessão do cartão social. O prefeito argumenta que muitos dos que utilizam o benefício não teriam direito, o que acaba onerando o município. Direito adquirido violado, diz presidente da Aflodef Para o presidente da Aflodef, José Roberto Leal, o Zezinho, a suspensão das renovações viola o direito adquirido pelos deficientes. “Eles não podem simplesmente suspender assim só porque a gestão não está repassando. É um direito que temos, aprovado em lei, e a lei tem que ser cumprida”, afirmou. Segundo Zezinho, das 17 mil gratuidades que incluem usuários de baixa renda, gestantes e idosos, 4.500 são deficientes físicos. Ele disse ainda que o novo projeto do município para revisar as gratuidades vai também estabelecer limite de renda para os deficientes físicos, que hoje têm direito ao transporte gratuito independente da renda. “A nova lei que o prefeito quer aprovar vai estabelecer três salários mínimos para ter direito à carteirinha, antes não importava a renda, bastava um atestado médico comprovando a deficiência”, disse. Procurado, o Consórcio Fênix informou que o assunto tem que ser tratado com o município, que é o poder concedente, e não quis se manifestar sobre a suspensão das renovações do cartão social. ENTENDA O CASO Florianópolis tem 17 mil pessoas com cartão da tarifa social ou de estudante social Famílias com renda de até três salários mínimos ou com renda individual de até meio salário mínimo têm direito à tarifa social Usuário da tarifa social paga R$ 1,96 e o estudante social ganha a gratuidade no trecho casa/escola/casa A prefeitura deve cerca de R$ 10 milhões ao consórcio, relativos a gratuidades.

Fonte: Notícias do Dia
  Prefeitura de Florianópolis entra na Justiça contra trabalhadores em greve
  A Prefeitura de Florianópolis ingressou com ação na 1º Vara da fazenda Pública para declarar ilegal a greve dos servidores do município. A alegação do município é de que os servidores não poderiam paralisar os serviços por causa de uma proposta de lei que ainda depende de aprovação pela Câmara de Florianópolis. Os trabalhadores do serviço público municipal paralisaram os trabalhos a partir da 0h desta terça-feira, por tempo indeterminado, contrários ao pacote de medidas encaminhado pelo prefeito Gean Loureiro (PMDB) à Câmara de Vereadores. Segundo os trabalhadores, ao menos sete das quase 40 medidas atingem diretamente o funcionalismo público e retiram direitos adquiridos ao longo de anos. A paralisação dos serviços afeta principalmente a saúde, educação e assistência social. Segundo o município, a adesão à greve é de 20% dos trabalhadores. Já o Sintrasem (Sindicato dos Trabalhadores no Serviço público Municipal) deve se reunir na manhã desta quarta-feira (18) para calcular a adesão dos trabalhadores. Nesta terça, os diretores do sindicato se reuniram com o departamento jurídico, em que devem definir as estratégias para os próximos dias de paralisação.

Fonte: Exame
  Relatório da ONU prevê alta de 0,6% para PIB do Brasil em 2017
  Depois de dois anos consecutivos de contração econômica, a Organização das Nações Unidas (ONU) estima que a América Latina e o Caribe vão retomar o crescimento este ano, mas destaca que a recuperação será moderada devido a dificuldades tanto externas quanto internas dos países. As informações constam do relatório Situação Econômica Mundial e Perspectivas 2017, divulgado hoje (17) em Nova York. O estudo prevê que o Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e serviços produzidos pelo país) da América Latina e do Caribe deve expandir 1,3% este ano e 2,1% em 2018, depois de uma retração estimada de 1% no ano passado. O relatório projeta queda de 3,2% do PIB do Brasil em 2016 e alta de 0,6% este ano e de 1,6% em 2018. A ONU espera que a recuperação da região seja sustentada por uma maior demanda externa, pelo aumento nos preços das commodities (produtos primários com cotação internacional) e por uma política monetária menos restritiva na América do Sul em um contexto de inflação mais baixa. América do Sul As Nações Unidas estimam que o PIB da América do Sul recuou 2,3% em 2016 devido às fortes recessões na Argentina, no Brasil, Equador e na Venezuela. O crescimento no Chile e na Colômbia também desacelerou desde 2015. Entre os poucos países com crescimento na sub-região estão a Bolívia e o Peru, que enfrentaram a desaceleração regional com um vigoroso aumento do consumo privado e governamental. Segundo projeção da ONU, a América do Sul terá uma leve recuperação econômica nos próximos dois anos. O crescimento estimado é de 0,9% em 2017 e de 2% em 2018. Espera-se que a Argentina e o Brasil, as duas maiores economias da região, saiam do período recessivo. O documento ressalta, no entanto, que a retomada no Brasil pode ser mais demorada, pois o crescente desemprego, o ajuste fiscal em curso e o maior endividamento continuam afetando a demanda doméstica. Riscos Na América Latina e no Caribe, os principais fatores de risco para a retomada econômica são uma desaceleração da China, importante consumidora de commodities, a possível adoção de medidas protecionistas por parte do governo norte-americano de Donald Trump, que toma posse na sexta-feira (20), e novas turbulências nos mercados financeiros. O relatório mostra que as perspectivas de crescimento em médio prazo para muitas economias latino-americanas e caribenhas estão caindo por causa de persistentes fragilidades estruturais, incluindo uma alta dependência de matérias-primas e um baixo crescimento da produtividade. A ONU alerta que um longo período de baixo crescimento na região pode comprometer os avanços sociais conquistados na década passada e atrapalhar o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Os 17 ODS, expressos em 169 metas, representam o eixo central da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, que entrou em vigor no dia 1º de janeiro de 2016. Assim, o documento sugere uma reorientação das políticas macroeconômicas e sociais para aumentar o investimento no capital físico e humano.

Fonte: G1
  Governo de SC divulga cronograma 2017 de pagamento de servidores
  O governo de Santa Catarina divulgou o cronograma do pagamento dos salários dos servidores estaduais para 2017. A lista mostra o dia em que os funcionários receberão em cada mês. A data de pagamento do 13º salário, porém, ainda não foi definida. A lista vale para os servidores ativos e inativos das secretarias estaduais, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, autarquias, fundações, Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), Defensoria Pública, empresas da administração indireta dependentes do tesouro, pensionistas do Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina (Iprev) e pensões especiais. Confira abaixo as datas dos pagamentos Janeiro: dia 31
Fevereiro: dia 24
Março: dia 31
Abril: dia 28
Maio: dia 31
Junho: dia 30
Julho: dia 31
Agosto: dia 31
Setembro: dia 29
Outubro: dia 31
Novembro: dia 30
Dezembro: dia 29

Fonte: G1
  Entenda a proposta da prefeitura de Florianópolis que cria Nota Manezinha
  A criação da Nota Fiscal Manezinha é uma das propostas do prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (PMDB), para o mandato que se iniciou em 2017. Pela redação inicial do projeto de lei, a população que exigir a nota fiscal dos comerciantes poderá acumular crédito para pagar o IPTU ou destinar o valor a instituições sociais. Todas as 40 medidas do pacote Pacote Floripa Responsável, lançado em 11 de janeiro, ainda devem ser analisadas e votadas pela Câmara de Vereadores. A Nota Manezinha abre nesta quarta-feira (18) uma série de reportagens sobre as novas propostas para a capital catarinense. O G1 elencou alguns dos projetos de maior interesse público do pacote, analisou os textos iniciais das propostas e pediu a especialistas e à própria prefeitura explicações sobre elas. Conforme a prefeitura, a ideia da Nota Fiscal Manezinha é aumentar a arrecadação do Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISSQN), ao estimular a população a exigir a nota e, assim, fiscalizar os comerciantes. Com isso, o público também tem o poder de escolher onde parte do seu imposto deve ser aplicado. O que diz a proposta da prefeitura - Todos os comerciantes, a partir dos microempresários, estarão integrados em um sistema eletrônico de emissão de notas fiscais. - Todo morador de Florianópolis que pedir essa nota fiscal estará cadastrado em um sistema que acumula créditos, que podem retornar em benefícios.
- O morador pode escolher entre usar os créditos para abater valores do IPTU ou encaminhar a associações filantrópicas. - As instituições beneficiadas também devem estar cadastradas no sistema, com atuação no âmbito de saúde e social. Elas também devem ter um certificado de Utilidade Pública Municipal. - Caso o comprador não peça a Nota Fiscal Manezinha nominalmente, automaticamente o valor será doado a associações filantrópicas. - A Secretaria de Finanças poderá criar um sistema de sorteio de prêmios para aqueles que estiverem cadastrados no sistema. - O crédito para pagamento de IPTU será válido para imóveis que não tenham boletos atrasados. O comprador pode destinar o crédito a qualquer imóvel que desejar. - A população teria uma central de atendimento por telefone para dúvidas e denúncias do projeto.

Fonte: Diário Catarinense
  Consórcio Fênix avisa equipe de Gean Loureiro sobre ameaça de paralisação geral
  Empresas que integram o Consórcio Fênix e responsáveis pelo transporte coletivo de Florianópolis já avisaram a equipe do prefeito Gean Loureiro. Há ameaça real de paralisação dos motoristas e cobradores. Motivo: o Consórcio tem crédito de R$ 9 milhões na prefeitura. Sem recursos em caixa não tem como pagar o vale mensal na sexta-feira. E o Sintraturb já avisou que se o pagamento não for feito param o trabalho.

Fonte: Diário Catarinense
  Nova lei reduz para 5 dias o tempo para abrir micro e pequenas empresas em Santa Catarina
  Já está em vigor em Santa Catarina o programa Bem Mais Simples, voltado para agilizar a abertura de microempresas. A lei foi sancionada pelo governador Raimundo Colombo em 13 de janeiro. Agora, os próprios empresários podem declarar o baixo risco ambiental das empresas, agilizando a liberação de alvarás. — Cerca de 90% das empresas brasileiras são de baixo risco e estamos facilitando a vida de quem quer empreender — afirma o deputado federal Jorginho Mello, presidente da Frente Parlamentar da Micro e Pequena Empresa na Câmara de Brasília. O projeto é voltado para empresas que não dependem de licenças da Vigilância Sanitária, autarquias fiscalizadoras do meio ambiente e Corpo de Bombeiros. Os próprios empresários agora vão preencher o cadastro. A liberação chega em cinco dias — atualmente, o tempo médio para abrir uma empresa no Brasil é de 100 dias. A medida também será adotada para a renovação dos documentos. — Vamos facilitar a vida de quem quer empreender, criando mais emprego aos catarinenses e distribuindo renda — disse o parlamentar. Hoje, Santa Catarina possui cerca de 350 mil micros e pequenas empresas.

Fonte: Diário Catarinense
  Brasil terá o pior crescimento entre países do G-20 em 2017
  A economia brasileira terá o pior desempenho entre os países do G-20 e, em todo o mundo, apenas cinco outras economias terão um crescimento mais fraco que o do Brasil. Os dados estão sendo publicados nesta terça-feira pela ONU em seu informe anual sobre a situação econômica do planeta e que indica que o pior da crise passou. Mas, com uma baixa taxa de expansão no Brasil, a plena recuperação do que foi perdido nos últimos três anos terá de aguardar até a próxima década. A projeção das Nações Unidas é de que o PIB brasileiro tenha uma expansão de apenas 0,6% em 2017. A taxa é a mais baixa entre todas as economias do G-20 e, no mundo, apenas a Síria, Venezuela, Guiné Equatorial, Equador e Trinidad e Tobago terão um desempenho mais fraco. Para 2018, a previsão é de uma expansão de 1,6%. No mundo, a perspectiva é de uma expansão do PIB global de 2,7% em 2017 e 2,9% em 2018, uma redução de 0,7 ponto porcentual em relação às projeções iniciais. Ainda assim, a projeção aponta para um cenário mais positivo que o de 2016, quando o crescimento foi de 2,2%. Nos países em desenvolvimento, a taxa chegará em 2017 a 4,4% e 4,7% em 2018. Entre os países ricos, o crescimento será de 1,7% neste ano. Depois de uma contração de 3,9% em 2015 e 3,2% em 2016 no Brasil, a projeção aponta para dois anos de expansão, ainda que insuficiente para recuperar o que se perdeu nos últimos dois anos. No total, os economistas das Nações Unidas estimam que a pior recessão vivida pelo Brasil em décadas tirou mais de 8% do PIB do país. O colapso seria equivalente a perder em apenas três anos toda a economia do Peru ou do Catar. "O Brasil viveu sua recessão mais profunda já registrada nos últimos dois anos. A queda acumulada da economia do País desde o final de 2014 supera 8%, diante de desequilíbrios macroeconômicos severos e uma crise política que levou a uma contração profunda da demanda doméstica", indicou. Se o fundo do poço foi superado, a ONU alerta que o Brasil também foi um dos países que sofreram a maior revisão na taxa de crescimento. Para 2017, o índice é 2,4 pontos porcentuais abaixo do que se esperava. Mas a esperança é de que essa realidade ficou para trás. "A recessão no Brasil pode ter sido superada, depois de uma forte queda de produção em 2015 e 2016", disse a ONU. "A incerteza política no Brasil caiu e as fundações para um programa de gerenciamento macro foi introduzido", apontou. "Entretanto, altas taxas de desemprego e uma política fiscal dura continuarão a pesar sobre a economia", alertou a entidade. De acordo com a ONU, a taxa de desemprego chegou a 11,8% no terceiro trimestre de 2016, contra apenas 6,5% em 2014. Essa realidade, somada à inflação e crédito restrito, levou a uma queda importante no consumo doméstico. No Brasil, o consumo privado caiu em 5% em 2016. Para a ONU, políticas fiscais mais sólidas no Brasil podem ajudar a gerar maior "confiança do setor dos negócios e investimentos". Mas, mesmo assim, "a recuperação será relativamente rasa" por conta dos desequilíbrios macroeconômicos, dívida pública e privada e desafios importantes como o da reforma da aposentadoria. Impacto O fim da recessão no Brasil significará que a América Latina também deixará de sofrer uma contração de seu PIB e voltará a crescer em 1,3% em 2017. Além do Brasil, a Argentina deve sair de sua recessão, ajudando no que a ONU chama de uma "recuperação suave". "Vários fatores devem apoiar essa recuperação, entre eles a demanda externa mais forte, preços internacionais de commodities se recuperando, uma queda da incerteza política e menor inflação", explicou o informe da ONU. Os riscos, porém, ainda existem. Um deles seria uma desaceleração mais rápido do que se imagina na China, além de eventuais medidas protecionistas por parte do governo de Donald Trump. Turbulências no mercado financeiro também não estão descartadas, o que poderia obrigar o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) a elevar taxas de juros. Mesmo com uma retomada do crescimento na América Latina, a previsão de médio prazo da ONU é de que existem riscos de que as conquistas sociais da última década sejam minadas, o que também afetará a capacidade da região em atingir as metas da ONU de redução de pobreza até 2030.

Fonte: Varejista
  Faturamento do varejo cai 3,9% em dezembro, diz índice Cielo
  O faturamento do comércio varejista brasileiro caiu em dezembro na comparação anual, contribuindo para que o setor fechasse o ano de 2016 com retração de 4,8 por cento, segundo dados Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), apurado pela empresa de meios de pagamento. Segundo o levantamento da Cielo, a tendência verificada nos últimos meses se repetiu em dezembro, com todos os setores do varejo mostrando queda do faturamento deflacionado sobre o mesmo período do ano anterior, com exceção do grupo formado por drogarias e farmácias. A receita do varejo do país em dezembro teve queda de 3,9 por cento, segundo a empresa, ante queda de 3,6 por cento em novembro, também na comparação anual. No último mês de 2016, todas as regiões do país mostraram queda no faturamento do varejo. Sudoeste e Centro-Oeste tiveram retração de 4,1 por cento, Norte recuou 4 por cento, Nordeste caiu 3,5 por cento e Sul teve baixa de 2 por cento. Especificamente na semana de compras do Natal (22 a 25 de dezembro), o ICVA apontou aumento de 3,2 por cento na quantidade vendida em relação a 2015, mas o valor médio das compras recuou 2,8 por cento, para 96 reais, informou a Cielo. Com isso, o faturamento ficou praticamente estável, com crescimento nominal de 0,4 por cento ante o mesmo período de 2015. Na semana passada, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que as vendas do varejo brasileiro ficaram acima do esperado em novembro, em um movimento de antecipação de compras de Natal. Apesar do crescimento de 2 por cento sobre outubro, as vendas do varejo mostraram queda de 3,5 por cento na comparação novembro de 2015, contra expectativa de queda de 5,45 por cento. O indicador acompanha vendas realizadas nos mais de 1,7 milhão de pontos de vendas ativos credenciados à Cielo e envolve pequenos e grandes lojistas.

Fonte: Portal No Varejo
  O que Richard Branson pensa sobre o varejo
  Esquisito e controverso para muitos, o CEO do Virgin Group, que controla mais de 400 empresas, entre elas a Virgin Megastore, é uma unanimidade quando o assunto é negócios. E ele foi uma das grandes estrelas do Retail’s Big Show, o maior congresso de varejo do mundo, organizado pela NRF (National Retail Federation), que terminou nesta terça (17). Ao lado do co-fundador e Chairman da The Container Store, Kip Tindell, Branson disparou sua visão sobre o varejo. Ele conta a transformação que teve de fazer na Virgin Megastore, varejo de eletrônicos, quando a Apple colocou o iPod no mercado e a distribuição de música sofreu severas mudanças. “Pensamos, bom, não precisamos nos manter como varejistas. Olhamos quais produtos estavam sendo vendidos nas nossas lojas e este foi nos primeiros momentos dos celulares. Então, decidimos criar uma empresa de celulares. E pensamos o mesmo para vídeo games”, conta. Segundo o executivo, esses negócios se tornaram maiores que o inicial. “Sei que é fácil dizer isso, mas acho que as pessoas que comandam redes varejistas não deviam pensar nelas como sendo varejistas para sempre”, afirmou. “Eles precisam ser empreendedores”. Outro ponto debatido com Branson foi a presença das mulheres no varejo. Para o executivo, as políticas de cotas para aumentar a presença das mulheres em cargos executivos são mandatórias agora. “Se não for forçado legalmente, teremos duas ou três gerações com problemas de paridade”, conta. Na Virgin, diz, as mulheres são tão boas quanto os homens. “Mulheres compreendem seus consumidores melhor que os homens. É bizarro não termos mais mulheres comandando empresas de varejo”. Quando o tema é problemas, o executivo é categórico: “os resolva rápido”, diz. “Este é o motivo que faz com que pequenos restaurantes, que têm os donos presentes, são melhores que as grandes redes”. O segredo, conta, é comandar grandes empresas como se comanda uma pequena. A visão de grandes lideranças também é pauta do principal evento de varejo do País, o BR Week – Brazilian Retail Week, que, neste ano, tem como tema central “É hora da virada”. O evento acontece em São Paulo, entre os dias 26 e 29 de junho, e as inscrições já estão abertas.

Fonte: Portal No Varejo
  Os 4 pontos críticos para a inovação no varejo
  Tradicionalmente, o FastTrack do último dia da NRF traz insights muito interessantes para o futuro do varejo. Este ano não foi diferente. Pano Anthos, presidente da XRC Labs, mostrou que o varejo, como está hoje, tem vida muito curta. Wall Street já percebeu isso: à exceção da Amazon, o preço das ações de praticamente todas as varejistas americanas vem em queda constante nos últimos anos. “O fato é que, enquanto o ritmo de inovação no mundo só cresce, o varejo oferece o mesmo tipo de experiência de compra há 100 anos. O varejo está na contramão”, afirma Anthos. Para ele, o uso de tecnologia não é a resposta. “O mindset do varejo precisa mudar: o setor é sinônimo de eficiência operacional, de fazer tudo sem errar. E esse caminho inibe a inovação”, diz. O fato é que o varejo precisa ser uma startup, assumindo o erro e entendendo-o como parte do processo de oferta de uma proposta de negócios excelente. “A Amazon não tem medo de errar e às vezes erra feio, mas quando acerta, acerta muito”, exemplifica Anthos. Para ele, hoje o varejo não tem como saber o que o cliente deseja, a não ser que ouça o cliente e consiga usar essa informação para transformar seus negócios. Anthos definiu quatro aspectos essenciais para a inovação no varejo: 1. O tempo é a commodity mais valiosa: os consumidores não têm tempo e, por isso, o varejo precisa solucionar problemas e ir até o cliente (e não o contrário);
2. A loja precisa ser uma plataforma: mais que um local para venda de produtos, precisa passar a ser uma mini-fábrica, como locais para aluguel e cocriação e pontos de experiência. Para isso, a “experiência de uso” do cliente na loja precisa mudar radicalmente;
3. Mudanças são inevitáveis: não apenas inevitáveis, como cada vez mais aceleradas. Querer controlar o que acontece é impossível. É preciso se adaptar rapidamente às mudanças que ocorrem. A Geração Z, por exemplo, não sabe o que foi um computador desktop: sua experiência é mobile. Por isso, a lente pela qual elas projetam suas experiências é completamente diferente.
4. Abrace o erro: desista de tentar ser perfeito. Estimule o erro na empresa, desde que seja em busca de inovações que façam com que sua empresa seja preferida pelos clientes.

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