Clipping Diário - 17/12/2015
Publicado em 17/12/2015
Clipping Diário - 17/12/2015
Geral
Fonte: Diário Catarinense
Taxa de desemprego cai em novembro, mas é a maior para o mês desde 2008
A taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do país caiu para 7,5% em novembro, ante 7,9% em outubro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na manhã desta quinta-feira. Apesar da baixa, o índice é o maior para o mês desde 2008.
O rendimento médio real dos trabalhadores registrou queda de 1,3% em novembro ante outubro e recuo de 8,8% na comparação com novembro do ano passado.
Fonte: Diário Catarinense
Pesquisar preço pode deixar ceia de Natal até 55% mais barata
O dia da ceia de Natal está chegando e uma das preocupações é o gasto com os produtos para fazer o jantar para a família. Castanha, panetone, cereja e outros produtos que você vai ter que comprar podem ficar mais baratos, mas tem que pesquisar preço.
— A ceia do dia 24 não perde o brilho por causa de uma pesquisa de preço e um pouco de planejamento — alerta a diretora do Procon/SC, Elizabete Fernandes.
Levantamento do Procon estadual mostrou que, em uma mesma seleção de produtos para a Cesta de Natal, o jantar pode custar de R$ 140 até R$ 218, uma diferença de 55%. As cestas incluem o essencial entre os produtos tradicionais para a data: peru, uva passa, castanhas, cereja, chocolate.
A pesquisa foi realizada em supermercados de seis redes da região da Grande Florianópolis. E a diferença encontrada nos valores foi significativa, com preços de produtos com diferenças de 50%, 75%, 90%, até um máximo de 120% — encontrada entre os preços de panetones e chocotones de fabricação caseira dos próprios supermercados.
— Nós consideramos isso uma distorção grave, mas não podemos atuar diretamente na atuação das empresas. São casos, às vezes absurdos, que a gente vai lá e busca justificativas.Nossa orientação é que se aplique um preço justo de acordo com o modelo de negócio — disse o presidente da Associação Catarinense de Supermercados, Atanázio Netto, em entrevista para o DC no especial De Olho No Verão.
Nas redes de supermercados avaliadas pela pesquisa, produtos como o panetone de frutas apresentou uma variação de preço entre R$ 16,98 e R$ 25,98. Já a caixa de bombom registrou uma variação entre R$ 6,97 e R$ 9,39; a lata de abacaxi em rodelas de 400g entre R$ 5,69 e R$ 10,63; e o biscoito champagne entre R$3,25 e R$ 4,65.
— Nós estamos fazendo pesquisas constantes e alertando o consumidor para não comprar no primeiro estabelecimento, para não comprar por impulso — diz Tiago Silva, secretário municipal de Defesa do Consumidor, do município de Florianópolis, que emenda — Variação de preço é normal. Há livre concorrência. Por isso é tão importante levar o caderninho e anotar os preços.
O Procon alerta que continuará com suas unidades pelo Estado abertas durante o período do recesso estadual, de 21 de dezembro a 4 de janeiro. As unidades vão receber denúncias de irregularidades contra o código do consumidor.
— Procurem o Procon porque continuaremos trabalhando normalmente, tanto para a questão de relatar preços abusivos quanto para a troca de presentes — explica a diretora.
Fonte: Diário Catarinense - Estela Benetti
Diretor do Grupo RBS lança livro sobre marketing e vendas
Valor na Gestão de Negócios: propósito e execução para a área comercial fazer a diferença é o livro que o diretor de Comercialização e Marketing da RBS TV em SC, o economista Delton Batista, lança hoje. A obra ressalta a importância do trabalho em equipe e do profissionalismo para fazer a diferença em setores estratégicos para as empresas, como o marketing e as vendas. O lançamento será às 19h, na sede do Grupo RBS, na SC-401, em Florianópolis.
Publicada pela Ponta Vital Editora, a obra terá toda renda revertida para a Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB), entidade voluntária da qual Delton é vice-presidente. O trabalho integra teses defendidas pelo autor em especializações que fez nas universidades de Ohio (EUA) e Cambridge (Inglaterra). O novo livro tem prefácio do presidente do Instituto Capitalismo Consciente Brasil, André Kaufmann, e do professor de Negócios na Judge Business School da Universidade de Cambridge, Jaideep Prabhu. A capa e estampada com arte do internacional artista plástico catarinense Juarez Machado (reprodução).
Entre os conceitos reforçados na obra estão os pilares da equipe comercial de alta performance: geração de negócios, rentabilidade e relevância. A cada início de capítulo, o autor incluiu uma frase significativa de estrelas da cultura, economia e ciência do Brasil ou exterior. O preço sugerido é R$ 29,90 e, em breve, terá a versão digital também por esse valor.
Fonte: Diário Catarinense - Estela Benetti
Fiates fala das prioridades da organização
Na Fundação Certi desde o início da carreira, onde começou como estagiário de engenharia mecânica, José Eduardo Fiates, doutor em Engenharia e Gestão do Conhecimento pela Universidade Federal de Santa Catarina, tem o desafio de liderar a instituição com diversas frentes em inovação.
Fonte: Diário Catarinense - Moacir Pereira
Oposição
Dois partidos que não integram a base do governo Colombo na Assembleia garantiram a aprovação de todas as matérias polêmicas. Os quatro votos do PSDB e os quatro do PP é que viabilizaram ontem a aprovação do novo plano de carreira do magistério. PSD e PMDB, os sustentáculos da aliança, tiveram vários votos contrários. Os pequenos partidos também ficaram contra.
Fonte: Diário Catarinense - Moacir Pereira
Destravando
Reunião entre o prefeito Cesar Souza Junior, o juiz federal Marcelo Kras Borges, a procuradora Analúcia Hartmann e o procurador Alessandro Abreu resultou num acordo para revisão da suspensão total dos alvarás de construção em Florianópolis. As áreas ambientais mais suscetíveis serão preservadas. As demais podem ser liberadas. O juiz definirá os termos do acordo.
Fonte: Diário Catarinense - Moacir Pereira
Plano aprovado com baderna
Um esquema rigoroso de segurança, com reforço da Polícia Militar, teve que ser acionado para permitir aos deputados estaduais que votassem os dois últimos projetos do ano: o orçamento estadual de 2018 e o novo plano de carreira do magistério.
Protestos, gritaria, palavras de ordem, ameaças e múltiplos xingamentos marcaram as reuniões das comissões técnicas e depois a votação pelo plenário. Manifestantes, que parlamentares identificaram como não sendo professores, mas ativistas radicais e agitadores profissionais, partiram para confronto direto. Quando viram que a base do governo tinha votos para referendar o projeto, começaram a atirar bolas de papel, sutiãs e houve até um ativista que ameaçou se atirar no plenário, jogando-se da galeria, sendo impedido pela PM.
O projeto foi aprovado com várias emendas que, segundo o secretário Eduardo Deschamps, melhoraram o original. O relator Valdir Cobalchini (PMDB), por exemplo, antecipou o primeiro pagamento do reajuste salarial que permitirá a descompactação da tabela de maio para março de 2016. Garantiu que todos os recursos extras que vierem para a Educação também serão destinados à descompactação.
A partir de hoje o governo concentra o foco na nova carreira, segundo Deschamps: "Viramos a página. A compactação imposta pelo piso nos tomou quatro anos de muito trabalho e tempo. O foco agora são os professores, o processo pedagógico e a qualidade de ensino".
Fonte: SPC Brasil
19,6 milhões de consumidores devem ir às compras de última hora neste Natal, estima SPC Brasil
Pressa, aglomeração e falta de planejamento podem trazer prejuízo para quem vai comprar presentes em cima da hora. Neste Natal, 53% esperam ganhar presentes de outras pessoas e 63% vão se auto presentear
Mais um Natal se aproxima e alguns brasileiros não perdem o velho costume de deixar tudo para a última hora. Um levantamento realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revela que 19,6 milhões de pessoas pretendem comprar os presentes apenas uma semana antes do Natal, o que corresponde a 14,3% de consumidores que têm a intenção de presentear alguém neste fim de ano. A pesquisa também mostra que apenas 4,3% dos entrevistados vão adiar as compras natalinas, preferindo aproveitar as liquidações de início de ano.
Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, deixar as compras natalinas para a última hora não é uma escolha acertada para quem pretende economizar com esse tipo de gasto, principalmente, em tempos de crise como o atual. "Muitos consumidores deixam para comprar os presentes nesta semana por causa do recebimento da segunda parcela do 13º salário. Mas se o consumidor deixa para comprar muito em cima da hora, acaba não tendo tempo para pesquisar preços e, consequentemente, gasta mais. Sem mencionar o risco dele não encontrar o produto desejado e ter que optar por algo mais caro, comprometendo o orçamento", explica a economista.
Para o educador financeiro do portal 'Meu Bolso Feliz', José Vignoli, a pressa é inimiga do planejamento. Ele alerta que na correria para garantir todos os itens da lista e não deixar ninguém sem presente, o consumidor acaba dando menos importância aos detalhes, cedendo às compras impulsivas. "Há ainda o estresse ocasionado pelas longas filas nos caixas e pela dificuldade para encontrar vaga nos estacionamentos sempre lotados", adverte o educador. O ideal, segundo Vignoli, é fazer uma lista de todos os presenteados, definir o quanto se pode gastar e levar o dinheiro contado. Dessa forma, não há perigo de exceder o valor previsto com a compra de outros presentes.
53% acreditam que vão ganhar presentes
Neste ano, por causa da crise econômica e do aumento do desemprego, o gasto médio do presente de Natal diminuiu de R$ 125,22 em 2014 para R$ 106,94 em 2015, o que representa uma queda de 22% já descontada a inflação acumulada no período. Ainda assim, mais da metade (53,2%) dos entrevistados disseram ter a expectativa de ganhar presentes neste Natal. Os itens mais desejados são roupas (63,9%), calçados (41,0%), perfumes e cosméticos (39,1%), acessórios, como bolsas, cintos e bijuterias (25,3%), celulares (21,9%) e livros (21,3%).
Eu mereço: 63% dos brasileiros vão comprar presentes para si próprio
A pesquisa mostra ainda que os brasileiros também tem intenção de comprar algo para si mesmo. Segundo a pesquisa, 63,0% dos entrevistados pretendem comprar presentes para si neste Natal. Entre as principais razões, estão o sentimento de merecimento (50,5%) e a oportunidade de comprarem algo que estão precisando (37,3%). Entre os entrevistados que não pretendem comprar presentes para si (21,4%), as questões relacionadas à falta de dinheiro (11,1%) e incertezas com relação ao próximo ano (10,1%) chamam a atenção.
Segundo Vignoli, esse comportamento reflete a necessidade de uma auto recompensa como uma forma de valorizar o esforço feito ao longo do ano. "O Natal oferece às pessoas uma ocasião perfeita para a auto gratificação, uma forma de recompensa pelas duras jornadas de trabalho e pelas dificuldades enfrentadas ao longo do ano. "Como tivemos um 2015 de crise econômica e de bolso mais vazio para grande parte dos brasileiros, muitos consumidores que não puderam gastar ao longo do ano vão se permitir um agrado a si próprio neste Natal", afirma Vignoli.
De acordo com a pesquisa, cada entrevistado deve comprar, em média, dois presentes para si, sem variação significativa entre as classes sociais. Em relação ao valor médio gasto esses presentes, houve um aumento significativo, passando de R$ 130,34 no ano passado para R$ 172,96, ou seja, um aumento de 21,19%, levando em conta a inflação do período. Esse valor é superior ao valor pretendido para o presente de outras pessoas, que é de R$ 106,94. 55% dos entrevistados ainda não sabem quanto irão gastar com presentes para si mesmos.
A lista de produtos que os entrevistados pretendem comprar para si são semelhantes aos que elas desejam receber de outras pessoas e apresentam percentuais parecidos com os do ano passado: roupas (60,6%), calçados (46,1%) e perfumes (20,2%). Apenas acessórios, celulares, viagens e tablets apresentaram queda significativa quando comparados a 2014. Para os especialistas do SPC Brasil, o fato desses itens mais caros terem sido menos citados neste ano pode estar relacionado à crise econômica e à cautela do brasileiro em gastar neste Natal.
Gastos no Natal pressionam orçamento
A economista Marcela Kawauti lembra que após os gastos com as festas de fim de ano, os consumidores têm de arcar com uma série de compromissos sazonais que pressionam o orçamento doméstico, como IPTU, IPVA, matrículas escolares, etc.
"Uma dívida feita sem planejamento e parcelada em muitas vezes pode comprometer o orçamento por vários meses. O efeito imediato das compras impulsivas e não planejadas no período natalino é a inadimplência, pois somente depois que as contas de início de ano chegarem é que o consumidor vai se dar conta de que o salário não será suficiente para cobrir a soma de todas as parcelas dos presentes comprados", alerta.
Fonte: Agência Brasil
Supremo retoma hoje julgamento sobre rito do processo de impeachment
O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma hoje (17) o julgamento da validade da Lei 1.079/50 – que regulamenta as normas de processo de impeachment – e alguns artigos do Regimento Interno da Câmara dos Deputados. As normas foram utilizadas pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para dar andamento às etapas inciais do processo, suspenso pelo ministro Edson Fachin, relator da ação que trata do assunto. A sessão começa às 14h, e dez ministros apresentarão seu voto.
Nessa quarta-feira, ao apresentar o parecer, Fachin votou pela validação da votação secreta na Câmara dos Deputados para a eleição da comissão especial do impeachment, ocorrida no dia 8. Ele entendeu também que a presidenta não tem direito à defesa antes da decisão individual do presidente da Câmara, que deflagrou o processo de impeachment, e que o Senado não pode arquivar o processo se a Câmara decidir pela abertura.
Para o ministro do STF, ao contrário do que foi sustentado pelo PCdoB, autor da ação, não há dúvida de que a Lei do Impeachment foi recebida pela Constituição de 1988 e que as regras do impedimento devem ser seguidas de acordo com a norma. Segundo ele, não cabe ao Supremo editar novas normas sobre a matéria.
De acordo com o relator, os regimentos internos da Câmara e do Senado podem ser aplicados ao processo, mas somente para organizar os trabalhos internos. As normas internas não podem tratar das regras do impedimento, matéria reservada à Constituição e à Lei 1.079/50, disse.
As principais regras discutidas pelos ministros são a defesa da presidenta Dilma Rousseff antes da decisão de Eduardo Cunha, a votação secreta para a eleição da comissão especial do processo pelo plenário da Casa, a eleição da chapa avulsa para composição da comissão e a prerrogativa do Senado de arquivar o processo de impeachment mesmo se a Câmara decidir, por dois terços dos deputados (342 votos), aceitar o julgamento pelo crime de responsabilidade.
Fonte: Adjori SC
Quatro em cada dez micro e pequenos empresários estão fazendo promoções de Natal, mostra SPC Brasil
Com cenário econômico de retração, empresários fazem promoções para aumentar o volume de clientes e reduzir os estoques
O Natal, principal data comemorativa para o varejo, é sempre esperado pelos empresários que esperam terminar o ano com bons resultados de vendas. Porém, em meio a uma crise econômica, o cenário será diferente em 2015. Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que quatro em cada dez (43%) proprietários ou responsáveis pela gestão financeira de micro e pequenas empresas estão, de maneira atípica, buscando alternativas para alavancar as vendas em dezembro e fazendo promoções em seus produtos e serviços, que tradicionalmente só ocorrem em janeiro.
De acordo com o levantamento, feito em todo o Brasil, 49% dos empresários do setor de comércio estão fazendo ou farão promoções em suas lojas no Natal - já o setor de serviços compreende uma parcela menor, 38%.
De acordo com a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, diante do cenário econômico atual, essa estratégia pode ser boa mas não se deve criar tanta expectativa: "2015 foi um ano de retração nas vendas em quase todas as datas comemorativas importantes para o varejo, e os comerciantes não devem esperar resultados tão superiores se comparado ao ano passado", analisa.
De fato, entre os micro e pequenos empresários que estão fazendo ou pretendem fazer promoções, 67% disseram que o objetivo é aumentar o volume de clientes na loja, sendo esta uma estratégia para atraí-los. Outros 29% afirmaram que as vendas estão ruins, e querem reduzir o estoque parado - com destaque para o setor de comércio, com 35% ante 21% do setor de serviços.
Já entre os que não pretendem fazer promoções no Natal, 67% não veem a necessidade e 17% afirmam que o Natal é a oportunidade para vender com maior margem de lucro - destaque entre o setor de comércio (25%). A economista alerta esses empresários: "Ainda que, de fato, seja uma boa época para ter maior margem de lucro, os consumidores estão pisando no freio na hora de comprar os presentes e gastar com comemorações, e na hora de escolherem as lojas e serviços para comprarem, certamente irão preferir as que dão bons descontos e melhores oportunidades de pagamento". Um levantamento realizado pelo SPC Brasil, mostra que para 76,7% dos consumidores as promoções e descontos dos produtos são os principais fatores responsáveis por levarem os consumidores a entrarem nas lojas, seguido pelos preços (49,7%).