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Clipping Diário - 17/11/2015

Publicado em 17/11/2015
Clipping Diário - 17/11/2015

Geral Fonte: Diário Catarinense Cesar Souza Jr depõe na Justiça e confirma atuação de ex-vereador César Faria em indicações no Ipuf Em audiência na Justiça sobre o processo da Operação Ave de Rapina, realizada na manhã desta segunda-feira, o prefeito de Florianópolis, Cesar Souza Junior (PSD) voltou a afirmar que o vereador afastado César Belloni Faria (PSD) indicou a nomeação de servidores do Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (Ipuf). Cesar Souza Jr e outros dois ex-funcionários da prefeitura prestaram depoimento como testemunhas de acusação do Ministério Público do Estado (MPSC) contra o ex-vereador e outros 12 réus do inquérito que envolve irregularidades na contratação de radares e semáforos na Capital. De acordo com o promotor de Justiça Alexandre Graziotin, que apresentou a denúncia sobre os radares, o prefeito confirmou que o ex-vereador César Faria influenciou na nomeação dos servidores Júlio Pereira Machado e Adriano João de Melo, que atuaram diretamente no suposto esquema de corrupção. No entanto, durante o depoimento, Cesar Souza Jr teria mudado o discurso. — Em um primeiro momento, o prefeito confirmou que César Faria indicou as nomeações do Adriano e do Júlio, mas depois disse que não lembrava se ele tinha indicado o Adriano - disse Graziotin. O ex-secretário da Casa Civil de Florianópolis, Eron Giordani, e o ex-chefe de gabinete da prefeitura, Carlos Eduardo Souza Neves, conhecido como Mamute, também foram testemunhas de acusação nesta segunda-feira e confirmaram que César Faria teria indicado a nomeação de Adriano e Júlio. De acordo com a defesa de Faria, apesar de admitirem o apadrinhamento político dos servidores, os três depoentes teriam negado que o vereador afastado tivesse tratado com eles sobre a contratação de radares ou feito algum pedido ilegal. Advogados de defesa tentaram adiar a audiência devido ao pleito da seção catarinense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SC), também marcada para ocorrer nesta segunda-feira. O pedido foi rejeitado pelo juiz Rafael Bruning. No entanto, a audiência, que começou às 9h, foi encerrada por volta das 13h para que advogados dos réus pudessem votar na eleição da OAB-SC. A próxima audiência do processo da Operação Ave de Rapina está marcada para fevereiro de 2016, quando devem ser ouvidos quatro policiais Federais que participaram da operação iniciada em novembro do ano passado, incluindo o delegado Allan Dias, que comandou a ação. Além deles, está prevista a oitiva da esposa de um dos acusados e outros três funcionários da prefeitura. Outro lado A reportagem tentou contato com o prefeito Cesar Souza Jr para falar sobre o depoimento, mas não obteve retorno da assessoria de imprensa da prefeitura até o final da tarde desta-segunda-feira. Kissao Álvaro Thaís, advogado do ex-vereador César Faria, comentou sobre os depoimentos: — O fato mais importante do dia foi que todas as testemunhas, principalmente o prefeito Cesar Souza Jr, afirmaram que o César Faria nunca pediu algo que fosse irregular a alguém. César Faria é apontado como líder do esquema de corrupção investigado na Operação Ave de Rapina e está afastado do cargo de vereador da Câmara de Florianópolis, da qual ele era presidente, desde dezembro do ano passado, por decisão da Justiça. Entenda o caso A Operação Ave de Rapina começou em novembro de 2014, quando a Polícia Federal (PF) e o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado(Gaeco) do MPSC prenderam 15 pessoas, incluindo o vereador Marcos Aurélio Espíndola (PSD), o Badeko. A investigação envolveu três frentes: irregularidades envolvendo o projeto de lei Cidade Limpa, fraudes em licitação na Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes e Secretaria de Turismo do município, além da ilegalidades em licitações de radares e semáforos do Ipuf. Este último inquérito foi o único apresentado pelo MPSC na Justiça e tem 13 acusados. Toda a investigação da Ave de Rapina envolve 41 suspeitos e chegaria a R$ 30 milhões. O Ministério Público solicitou novas diligências à PF sobre os demais inquéritos.
Fonte: Diário Catarinense Assembleia Legislativa vota projetos polêmicos nesta terça-feira A Assembleia Legislativa promete ter uma terça-feira agitada. De acordo com a programação do parlamento, os deputados devem votar sobre controversos assuntos no plenário, como é o caso do projeto de lei que enxuga as Secretarias de Desenvolvimento Regional (SDRs), já pautado para o dia e que enfrenta resistência não só da oposição, como também de uma parcela de governistas do PMDB. Mas é na sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), prevista para iniciar às 9h30min, que os sindicalistas começarão a fazer barulho. Nas mãos dos nove membros da CCJ estão duas matérias caras às forças sindicais no Estado. A primeira delas é o Plano Estadual de Educação (PEE), projeto de lei que já sofreu alterações durante a tramitação. A segunda, na mesma condição, é um pacote de três Medidas Provisórias que tratam das escalas de trabalho de policiais (civis e militares) e peritos do IGP. Ambos podem seguir para votação em plenário no mesmo dia, se forem aprovadas na Comissão.

Servidores, entretanto, prometem comparecer em peso para pressionar os deputados a votarem contra as pautas. O Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sinte-SC) alega que o governo não incluiu as emendas que foram propostas ao PEE e distribuirá um panfleto com reivindicações. A Associação dos Praças de SC (Aprasc) quer reunir mil pessoas para forçar a derrubada da MP 202, que retoma a jornada de 48h de trabalho e 24h de descanso para policiais militares, em caso de exigência do Comando.
– Já estaremos a partir das 7h na Alesc. Quero ressaltar que não estaremos ali por uma pauta salarial, mas para evitar o retrocesso desta jornada de trabalho – afirma Everson Hinning, chefe de comunicação da Aprasc. Na pauta da CCJ também figura o SCPrev, um novo plano do governo estadual para a previdência no funcionalismo público catarinense que, ao contrário das outras duas matérias, ainda está em início de tramitação e só deve concluída em dezembro. Uma semana após pedir vista ao projeto, a deputada Luciane Carminatti (PT) diz que irá apresentar nove emendas ao texto durante a sessão da comissão. Uma delas intenta a supressão da gestão terceirizada da nova previdência. Caberá ao deputado Silvio Dreveck (PP), líder do governo, garantir que a matéria elaborada pelo Centro Administrativo não sofra nenhuma alteração. – Não conheço ainda o teor destas emendas, mas para mim o projeto do SCPrev está muito claro. É uma solução futura pro Estado e para o atual rombo da previdência – disse o deputado pepista. O deputado Mauro de Nadal (PMDB), presidente da CCJ, acredita que as três matérias serão votadas ainda hoje na comissão. E ele afirma também que, durante a votação das redução das SDRs, irá apresentar nove emendas elaboradas pelo PMDB. A maioria trata de ajustes textuais, mas outras versam sobre lotação de servidores, equilíbrio fiscal e manutenção das funções das pastas. Mas o partido já tem como ponto pacífico apoiar o texto sem emendas, caso elas não vinguem. A situação de cada projeto: SDRs O que é previsto pelo projeto:
- A extinção de 242 cargos: 136 de chefias e 106 de comissionados (deste último, 64 são de gerentes regionais)
- Uma SDR seria extinta (Grande Florianópolis) e sobraria ainda 35 pastas
- Rebatiza as SDRs em Agências de Desenvolvimento Regional (ADRs) Situação no Legislativo:
Entrada em 14/7/2015. Já passou por todas as comissões e está pronta para ser levada ao plenário. Quando deve ser votado em plenário:
Hoje, dia 17 de novembro SCPrev: O que é previsto pelo projeto:
- Limitar em R$ 4,6 mil o teto da previdência para novos servidores.
- Criar um fundo complementar com contribuição de 8% para o Estado e os servidores interessados em receber além do teto.
- Reduzir o rombo de R$ 3,5 bilhões na previdência, pagos com dinheiro do Tesouro aos aposentados. Situação no Legislativo:
Entrou em 20/10/2015 com prazo para apreciação estabelecido em 4/12/2015. Comissões a tramitar: Constituição e Justiça (prevista para esta terça-feira), Finanças e Tributação e Trabalho, Administração e Serviço Público. Quando deve ser votado em plenário:
Até o dia 04/12/2015 Plano Estadual de Educação: O que é previsto pelo projeto:
- Estabelece diretrizes para o Plano Estadual de Educação para o decênio 2015-2024, entre elas a erradicação do analfabetismo, universalização do atendimento escolar e melhoria na qualidade de ensino.
- Chegar a 10% de investimento do PIB estadual em educação até 2024. Situação no Legislativo: Entrou em 16/06/2015. Já passou por todas as Comissões, mas recebeu emendas na de Educação, Cultura e Desporto e retornou à Comissão de Constituição e Justiça, onde deve ser votada nesta terça-feira. Quando deve ser votado em plenário: Na quarta-feira (18/11) ou na próxima terça-feira (24/11), segundo o presidente da Alesc, Gelson Merisio. Medidas Provisórias 201, 202 e 203 O que preveem:
As Medidas Provisórias tratam da jornada de trabalho e banco de horas do pessoal Instituto Geral de Perícias (MP 201), da Polícia Militar (202) e da Polícia Civil (203). Situação no Legislativo: Todas ingressaram dia 04/08/2015. Retornaram à Comissão de Constituição e Justiça após emendas aprovadas na Comissão de Finanças e Tributação. Se for aprovada hoje na CCJ, já tem condições de ir ao plenário. Quando deve ser votado em plenário: Possivelmente hoje ou na quarta-feira, segundo o presidente da Alesc, Gelson Merisio.
Fonte: Diário Catarinense - Moacir Pereira Pressão política sobre Assembleia Os mais polêmicos projetos deste ano, em tramitação na Assembleia Legislativa, começam a ser votados hoje, de acordo com o calendário definido pela Mesa Diretora. Devem ir à votação nesta terça-feira as medidas provisórias da segurança pública. Policiais militares e civis anunciam uma nova e pesada mobilização. Querem a retirada de duas medidas, relacionadas com a escala de serviço de 24 horas de trabalho por 48 de descanso. Matéria de futuro incerto trata da transformação das secretarias regionais por agências de desenvolvimento. O PMDB é contra a mudança, o PT, pequenos partidos e até o presidente Gelson Merisio (PSD) querem a extinção das regionais, e há deputados indefinidos. Na quarta-feira poderá ser votado o projeto que trata do novo Plano Estadual de Educação. Já a proposta que cria o SC-Prev só deve entrar na pauta de dezembro. O novo Plano de Carreira do Magistério, que continua sendo examinado na Secretaria da Casa Civil, vai ser remetido à Assembleia ainda este mês e votado antes do recesso. Pelo conteúdo, todos eles representarão um teste de unidade da base do governador Colombo no parlamento estadual.
Fonte: Diário Catarinense - Moacir Pereira Após pedido do Ministério Público Federal, a Justiça Federal determinou o prazo de dez dias para o Município de Florianópolis comprovar a contratação de empresa, o cronograma de estudos e o pedido formal de licenciamento para obtenção de Licença Ambiental Prévia na FATMA para as obras que visam solucionar o problema de erosão marinha na praia da Armação do Pântano do Sul, em Florianópolis. As ações estavam previstas no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado em 26 de maio de 2010 entre o MPF, Município de Florianópolis, IBAMA e FATMA. O TAC foi firmado para possibilitar a realização de obras emergenciais na localidade. Entretanto, após essas obras, o Município não seguiu os termos do TAC, razão pela qual o MPF ingressou com uma ação na Justiça Federal para obrigar o ente municipal a cumprir o acordo O Município de Florianópolis tem o prazo de dez dias para comprovar as providências exigidas, sob pena de sequestro das verbas de publicidade. Município de Florianópolis deve comprovar cumprimento de TAC firmado com MPF
Fonte: Diário Catarinense - Visor Símbolo da homenagem Às vésperas do aniversário de 154 anos de Cruz e Sousa, no próximo dia 24, o Museu Histórico de Santa Catarina, localizado no palácio que leva o nome do poeta, celebra uma série de homenagens à memória do ícone do simbolismo. Uma das dicas é conferir a mostra que apresenta aspectos da vida e obra em 24 banners. Lá está exposta pela primeira vez a urna (foto) com os restos mortais do escritor, que deveria estar no famoso memorial - aquele que nunca foi concluído a contento, mas agora ao menos pode ser visitado.
Fonte: Exame Juros futuros recuam em linha com queda do dólar Os juros futuros começaram a semana devolvendo prêmios na curva a termo, em movimento de ajuste à alta da sessão anterior favorecido pela queda do dólar. Mas as taxas recuaram sem respaldo de um volume firme de negócios, com os investidores ressentidos da ausência de eventos e indicadores relevantes na agenda aqui e no exterior. Ao término da sessão regular desta segunda-feira, 16, na BM&FBovespa, o DI janeiro de 2017 marcava 15,52%, de 15,58% no ajuste anterior; o DI janeiro de 2019 recuava de 15,79% para 15,77%; e o DI janeiro de 2021 estava em 15,57%, de 15,61%% no ajuste de sexta-feira. O dólar continuou servindo de bússola para as taxas de juros. A moeda operou predominantemente em baixa ao longo da sessão, descolada da tendência externa de alta provocada pelos temores em reação aos impactos dos atentados em Paris. Entre os vetores para o alívio no câmbio local e das taxas futuras estão as afirmações da presidente Dilma Rousseff sobre o ministro Joaquim Levy, da Fazenda, após as especulações recentes de que este deixaria o cargo. Após a participação na reunião de cúpula das 20 maiores economias do mundo, na Turquia, Dilma reafirmou que Joaquim Levy "fica onde está" e classificou os rumores sobre a permanência dele do governo como "nocivos". "Eu considero o ministro Levy sobretudo um grande servidor público. Ele tem compromisso com o País, com a estabilidade do País", disse. Além disso, operadores comentaram que o mercado de juros devolveu hoje parte dos prêmios que haviam sido embutidos nos contratos na sexta-feira, após a dissipação dos rumores de que o diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI), Otaviano Canuto, poderia assumir o lugar de Levy. No meio da tarde, a queda das taxas chegou a perder força, em linha com a piora do dólar, após comentários da diretora de rating soberanos para a América Latina da Fitch, Shelly Shetty. Segundo ela, o déficit do governo brasileiro deve continuar alto e a dívida bruta vai bater em 70% em 2016. Além disso, a revisão de ratings do País pode ocorrer antes de período previsto nas regras, de 12 a 18 meses. Contudo, os juros voltaram a cair sob a percepção de que as afirmações da executiva não são exatamente uma novidade para o mercado. No câmbio, o dólar à vista operava em baixa de 0,63%, na mínima, a R$ 3,8157, perto das 16h30, e o dólar futuro para dezembro recuava 0,84%, a R$ 3,834.
Fonte: Exame O que o Brasil precisa mudar para empreender melhor O Brasil está um pouco melhor para os empreendedores do que no ano passado. Mas ainda há muito a melhorar. Essa é a conclusão do Global Entrepreneurship Index (GEI) 2016, um estudo para identificar as oportunidades e gargalos de cada país para o desenvolvimento do empreendedorismo. O estudo é de autoria da Rede Global de Empreendedorismo e do Instituo GEDI ("The Global Entrepreneurship and Development Institute"). O Brasil está na 92º posição – estava na 100º em 2014. Foram analisados 132 países. Apenas na América Latina, o Brasil ganhou três posições, mas ainda está atrás de outros 15 países, como Chile (16º lugar), Colômbia (43º), Uruguai (47º) e Argentina (61º). Veja os dez primeiros colocados:
Destaques e deficiências O estudo definiu três blocos para análise: "Atitudes", "Habilidades" e "Aspirações". Dentro dessa base, 14 diferentes pilares foram estudados (veja todos na tabela abaixo). O Brasil se sai bem em "Atitudes", ficando em 48º lugar. Isso mostra que empreendedores brasileiros têm perspectiva positiva sobre a possibilidade de empreender, o que vai de encontro com o fato de que o país obteve a nota máxima no quesito "percepção de oportunidades". O país, porém, fica em 122º lugar em "Aspirações". Há pouca vontade de crescer e de inovar dentro do negócio – o quesito "inovação de produtos" é o segundo pior do país, perdendo apenas para "internacionalização". Falando sobre habilidades empreendedoras, o Brasil apresenta uma piora e ocupa o 99º lugar. Foram afetados os pilares de "capital humano" (terceiro pior quesito), que é a formação e capacidade do empreendedor e o treinamento de sua equipe; "competição", que é o número de competidores e as barreiras de mercado; e "absorção de tecnologia", que é o número de empresas de tecnologia e a capacidade do país de gerar tecnologia, até mesmo pela transferência de conhecimento. Segundo o GEI, o Brasil deveria focar em aspectos como internacionalização, inovação de produto, capital humano e inovação em processos para fortalecer seu ecossistema empreendedor. Veja a nota do Brasil nos 14 quesitos avaliados (do quesito mais bem avaliado para o pior):
Internacionalização Durante a abertura da Semana Global do Empreendedorismo, na qual o ranking foi divulgado, o presidente do Sebrae Guilherme Afif deu sua análise sobre os resultados do GEI. Segundo ele, o esforço de internacionalização de pequenas e médias empresas no Brasil é quase nulo. "Temos um grande mercado interno, que foi o que segurou o Brasil durante a crise de 2008. Assim, não há foco para o mercado externo, até porque o câmbio favorecia a importação. Isso mudou, mas o que não mudou foi a nossa cultura", afirma Afif. Segundo o presidente do Sebrae, já há uma base legislativa para que PMEs possam exportar, mas ainda é preciso firmar acordos bilaterais para fomentar essas negociações. "Para alguém de Santa Catarina, seria muito mais fácil exportar para a Argentina ou para o Paraguai do que negociar com o Rio Grande do Norte. Por que esse empreendedor não faz isso? Porque é como se houvesse uma barreira - na verdade, um muro com eletrochoque. Esse é um ponto que temos de atacar fortemente."
Fonte: Economia SC Painel discute tendências do mercado de crédito para 2016 O atual cenário econômico brasileiro e catarinense e as perspectivas para 2016 vão estar em debate na semana que vem, na quinta-feira, dia 26. Nós, do Portal EconomiaSC, site especializado que traz as principais notícias da economia de Santa Catarina, realiza o Painel EconomiaSC 2015. Com o tema “As tendências do mercado de crédito e investimentos para 2016 – Perspectivas de crescimento para as empresas catarinenses”, o evento reúne palestrantes como o economista-chefe do Banco Votorantim, Roberto Padovani, e a jornalista especializada em economia e negócios Cristiane Barbieri. O evento, gratuito, será realizado na FIESC (Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina), das 13h30 às 18h. As inscrições são limitadas e devem ser feitas pelo http://economiasc.com.br/painel-economiasc-2015/. O painel é destinado aos executivos, empreendedores, profissionais e estudantes de Santa Catarina. “Diante do atual cenário brasileiro com indicadores macroeconômicos nada animadores, a classe produtiva deve se concentrar em temas cada vez mais vitais aos negócios, como a análise das tendências e a projeção do mercado para o ano que vem”, diz a editora do Portal Economia SC, Giovana Kindlein. Também fazem palestra o gerente regional de negócios do Badesc, Frederico Ojeda Laureano, o economista-chefe do Martinelli Advogados, José Carlos Meinert, e o economista Rafael Costa da Silva, representante do CORECON/SC (Conselho Regional de Economia de Santa Catarina). Para o gerente de Negócios do Badesc, Frederico Ojeda Laureano, a despeito da corrente que diz que a recessão da economia brasileira se aprofundará em 2016, o que tenho visto na linha de frente do Badesc, atuando na prospecção de empreendedores de todos tamanhos e segmentos, é que o próximo ano será melhor que este. ”Muitos clientes vão aproveitar a conjuntura, como alta do dólar e aumento de demanda por determinados produtos, para investir e garantir que sairão fortalecidos desta onda pessimista”, afirma. De acordo com o jornalista do Portal Economia SC, Marcelo Passamai, o grande objetivo desse evento é traçar um paralelo com a situação econômica nacional e regional. “Santa Catarina, apesar de um desempenho melhor do que a média brasileira, não está imune a esses impactos econômicos. O EconomiaSC busca motivar e apontar caminhos que evitem a propagação da recessão no Estado”, comenta. O painel é promovido pelo Portal EconomiaSC e conta com o patrocínio do Badesc (Agência de Fomento de Santa Catarina S.A.) e FIESC (Federação das Indústrias de Santa Catarina); além do apoio do Sebrae/SC (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), Acaert (Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão) e Fecomércio. Palestrantes Roberto Padovani é economista do Banco Votorantim desde 2011. Com larga experiência no mercado financeiro e em macroeconomia, atuou como estrategista para a América Latina do banco WestLB por cinco anos. Foi sócio da Tendências Consultoria Integrada por dez anos e, antes, foi assessor do secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda. No governo, acompanhou de perto a elaboração e implementação do Plano Real, em 1994. Padovani é formado em administração pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e em economia, pela Universidade de São Paulo (USP). Fez mestrado em economia na FGV. Cristiane Barbieri é jornalista, especializada em economia e negócios, há quase 25 anos. Trabalhou nos jornais “Valor Econômico”, “Folha de São Paulo” e “O Globo” e nas revistas “Época Negócios”, “IstoÉ Dinheiro” e “Veja” e no portal iG. Foi ainda diretora de redação das revistas “Forbes Brasil” e “Foco Economia e Negócios”. Ganhou vários prêmios de jornalismo, como o Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, o Citi Journalistic Excellence Award, o Prêmio CNI de Jornalismo, o Prêmio Editora Globo e o Prêmio Abear. Frederico Ojeda Laureano é gerente regional de negócios do Badesc em Florianópolis, economista, mestre em administração pela UFSC. Trabalha no Badesc há 10 anos, foi professor universitário e coordenador do curso de tecnologia em processos gerenciais (Senac/SC). Atuou também por três anos (2003-2005) como assessor especial do governo do Mato Grosso, desenvolvendo projetos voltados à geração de trabalho e renda. Rafael Costa da Silva é administrador pela Udesc/Esag, Economista – UFSC, sócio da Próprio Capital Gestão de Recursos, adm. de carteiras credenciado pela CVM, CGA Anbima. Trabalha no mercado financeiro desde 1995, tendo sido gestor responsável e sócio da Leme Investimentos e da Somma Investimentos, foi um dos fundadores e diretores em SC da Assoc. dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais – Apimec. José Carlos Meinert é economista pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, pós-graduado em economia industrial e em planejamento Empresarial, membro do Conselho Regional de Economia e atual economista chefe do escritório Martinelli Advogados. Programação 13h30 – Credenciamento
14h – Abertura do Painel
14h10 às 14h40 - Palestra: “As tendências do mercado de crédito e investimentos para 2016″
Palestrante: Roberto Padovani
14h40 às 15h10 – Palestra: “O cenário macroeconômico atual no Brasil”
Palestrante: Cristiane Barbieri
15h10 às 15h40 – Palestra: “As linhas de crédito para impulsionar o crescimento das empresas catarinenses”
Palestrante: Frederico Ojeda Laureano
15h40 às 16h – Coffee Break
16h às 16h30 – Palestra: “Reestruturação de Dívidas”
Palestrante: José Carlos Meinert
16h30 às 17h – Palestra: “Alternativas de Investimento no Cenário Atual”
Palestrante: Rafael Costa da Silva
17h às 17h40 - Debate e sessão de perguntas e respostas
17h40– Encerramento do Painel Serviço O quê: Painel EconomiaSC – As tendências do mercado de crédito e investimentos para 2016
Data: Quinta-feira, dia 26
Horário: Das 13h30 às 18h
Local: Espaço Multiuso da FIESC (Rod. Admar Gonzaga, 2765 – Itacorubi – Florianópolis)
Custo: Participação gratuita
Inscrições: http://economiasc.com.br/painel-economiasc-2015/
Fonte: Economia SC IPC-S acelera na segunda semana de novembro O IPC-S de 15 de novembro de 2015 apresentou variação de 0,86%, 0,08 ponto percentual (p.p.) acima da taxa registrada na última divulgação. Nesta apuração, quatro das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Alimentação (0,71% para 1,13%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de -3,64% para 6,48%. Também registraram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Vestuário (0,51% para 0,87%), Habitação (0,63% para 0,65%) e Comunicação (0,23% para 0,27%). Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos itens: roupas (0,60% para 1,07%), tarifa de eletricidade residencial (0,94% para 1,38%) e pacotes de telefonia fixa e internet (0,06% para 0,13%), respectivamente. Em contrapartida, os grupos: transportes (1,82% para 1,52%), educação, leitura e recreação (0,25% para 0,20%), despesas diversas (0,10% para 0,08%) e saúde e cuidados pessoais (0,66% para 0,65%) apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, as maiores contribuições partiram dos itens: tarifa de ônibus urbano (1,45% para 0,60%), passagem aérea(4,72% para -3,58%), alimentos para animais domésticos (-0,24% para -0,79%) e medicamentos em geral (0,18% para 0,07%), respectivamente. A próxima apuração do IPC-S, com dados coletados até o dia 22.11.2015, será divulgada no dia 23.11.2015.
Fonte: Uol Economia Saiba onde encontrar as taxas de juros mais baixas para empréstimos O dinheiro ficou curto e só um empréstimo pode resolver a situação? Antes de se endividar, vale a pena visitar a página do Banco Central que mostra as taxas de juros para as operações de crédito (veja link encurtado: http://zip.net/bvrHVf). A pesquisa mostra taxas cobradas nas seguintes modalidades (para pessoas físicas: Aquisição de bens e veículos
Cartão de crédito parcelado e rotativo
Cheque especial
Crédito consignado
Crédito pessoal
Desconto de cheques
Financiamento imobiliário
Leasing de veículos
Também há comparação entre as taxas para pessoas jurídicas (empresas). O levantamento mostra a média das taxas cobradas. Isso significa que, em uma mesma modalidade, as taxas de juros podem ser diferentes entre os clientes de uma mesma instituição financeira. "Isso acontece porque cada pessoa representa um risco diferente para o banco, de acordo com sua capacidade de pagamento. Mas é uma boa referência na hora de pegar dinheiro emprestado", diz Miguel Ribeiro de Oliveira, diretor-executivo da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade). Muito útil para quem vai financiar carro ou casa
A pesquisa é especialmente útil quando o consumidor pretende usar o crédito para comprar bens como imóveis ou carros ou, sendo um aposentado, fazer um crédito consignado. Oliveira explica que, nesses casos, o cliente não está atrelado a uma instituição e pode escolher com mais liberdade. O mesmo não ocorre quando o crédito é ligado ao cheque especial ou cartão de crédito, o que implica um relacionamento com o banco. "Mesmo assim, observar as taxas de outras instituições pode servir como barganha para obter juros menores ou até repensar o relacionamento com determinado banco que sempre cobra taxas mais altas", diz. Cuidados antes de se endividar
Antes de tomar dinheiro emprestado, porém, considere esses pontos: Avalie se tem capacidade de pagar a dívida
Não comprometa mais do que 30% do rendimento líquido com parcelas
Prefira as linhas de crédito mais baixas, como consignado e crédito pessoal
Lembre-se de que, quanto maior o prazo do empréstimo ou financiamento, mais juros irá pagar
Fonte: Folha de S.Paulo Impeachment pode ser forma de destravar crise, diz Armínio Fraga Com ou sem Joaquim Levy no Ministério da Fazenda, o Brasil caminha para o "caos profundo" se não mudar de rota. O PT já desperdiçou sua chance e o impeachment —desde que dentro das regras— seria uma solução para destravar a crise, na visão do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga. No curto prazo, todos os seus cenários são sombrios: o desemprego vai piorar, a inflação corre o risco de desgarrar-se na esteira do dólar, que ainda pode subir. Para o economista, o país ainda não está barato o suficiente para compensar o risco de investir e, mesmo superada a crise atual, o crescimento não volta se não for equacionada a dívida pública. Em duas horas de entrevista, as palavras "crise", "buraco" e "dívida" foram citadas 4 vezes cada uma, e 12 vezes falou-se de "problemas" —entre os principais, Estado inchado e produtividade baixa. Foram 12 também as menções a "reformas", única saída sustentável na avaliação de Fraga: "Ou vamos mergulhar no caos profundo. É disso que estamos falando. Não é uma aspirina e um suco de laranja que vai resolver." O economista, um dos formuladores do programa do candidato tucano Aécio Neves em 2014, foi incisivo sobre a necessidade de mudança política. "Chegou a hora. O PT fez essa lambança toda, imperdoável", afirmou, ao defender "uma nova liderança". "Pessoalmente, preferia que fosse o PSDB, mas pode ser qualquer outra, desde que seja moderna." Sem pronunciar nem uma vez o nome da presidente Dilma Rousseff —substituído por "ela", "a chefe dele [Levy]" e "para quem ele trabalha"—, Fraga diz que, apesar da atual crise política, existe uma janela para reformas mais amplas. "Pode-se chegar a um ponto em que o medo domine e, se houver um mínimo de dignidade política e diagnóstico, pode ser que comece o processo." Um "bom sinal", para ele, foi a apresentação pelo PMDB do documento "Ponte para o Futuro" (lançado em 29/10). O PMDB, aliás, foi citado pelo economista mais vezes que os tucanos: 3 X 2. "Temos que mostrar que uma alternativa mais transparente e mais liberal, com um Estado melhor, é muito mais progressista que o que tivemos aqui. O modelo atual é um modelo saturado, um Estado que no fundo não atende aos mais pobres. Eles foram beneficiados, sim, com melhorias importantes, mas há um dinheiro enorme indo para outros lugares e sendo desperdiçado. Essa é uma boa briga política." À mesa de almoço improvisada numa sala de reuniões da Gávea Investimentos, empresa que ele e seus sócios acabam de recomprar do JP Morgan, Fraga afirma que ainda não se "desintoxicou" da "nojeira" da campanha eleitoral e prefere não pensar na possibilidade de voltar à vida pública. Usando várias vezes o termo "cardápio" para suas propostas de reforma (leia quais são ao final deste texto), ele elogia a comida preparada pela cozinheira de sua casa, que chega em malas térmicas: salada de alface com abacate, arroz integral, feijão, farofa com cebola, frango grelhado e batata doce corada. "Tudo orgânico." Entrevista
Folha - Já batemos no fundo do poço? Armínio Fraga - Não acredito, não. Infelizmente, até para estabilizar vai ser preciso trabalhar bastante. Não vou dizer que seja um poço sem fundo, mas não se corrigirá sozinho. Existe solução econômica que não passe pelo fim da crise política? Não. E o fim da crise política virá como? Precisa acontecer ao mesmo tempo um entendimento de qual é o cardápio, do que é preciso fazer, e um quadro político que permita essa tomada de decisão. Conscientização e execução. O quadro hoje é caótico. Qual seria a solução? Há muitas possibilidades A presidente fica? Não fica? É um caminho mais político? O próprio TSE? Difícil prever. Há muita coisa acontecendo com uma dinâmica própria. É até bom que tenha mesmo. Mas, em algum momento, é preciso que haja um grupo suficientemente coeso que faça essa aposta. Essa mudança recente de posição do PMDB, com a proposta, foi um passo importante. O impeachment é uma solução? Pode ser. Qualquer coisa que aconteça dentro das regras do Estado de Direito vale. O importante é ser feito assim, para que ninguém possa dizer que é golpe. E é assim que está acontecendo. Se for isso, se os fatos em geral levarem nosso Congresso, democraticamente eleito, a tomar essa decisão, ou nosso TSE tomar uma decisão nessa área, que assim seja. Pode eventualmente contribuir para uma solução. Mas não é algo em que se possa dizer "eu quero isso". Pode acontecer porque somos um Estado democrático, aberto, e as instituições vão funcionar, e, se for isso, que assim o seja. Poderia, sim, poderia destravar alguma coisa, com certeza. A crise política também é agravada pela espada da Lava Jato pairando sobre o Congresso... Isso preocupa muito. Outro problema é que muitos ainda pensam que as opções são ou fazer o ajuste ou ser feliz. Isso é absolutamente falso. Tem sido uma crítica recente do PT em relação ao Levy. Sim, e pegou. Levy desde sempre não fez uma proposta ousada. Fez uma proposta modesta. Mas foi o que se mostrou possível, dado para quem ele trabalha. Confira a entrevista na íntegra - http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2015/11/1706617-impeachment-pode-ser-forma-de-destravar-crise-diz-arminio-fraga.shtml

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