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Clipping Diário - 17/07/2014

Publicado em 17/07/2014
Clipping Diário - 17/07/2014

Empreendedorismo em ação A Feira do Empreendedor começa hoje, no CentroSul, na Capital, e tem programação especial para Microempreendedor Individual (MEI), como cursos de estética, gastronomia e cerimonial e palestras sobre acesso ao crédito, oportunidades de negócios, como montar um site, controle das finanças, entre outros assuntos. A feira termina no domingo e o ingresso custa R$ 5,00. Fonte: Diário Catarinense – Visor – 17-07   Varejo de SC cresce menos que país Volume de vendas no Estado medido pelo IBGE apresenta variação de 3,1% em maio na comparação com abril de 2014 A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que em Santa Catarina, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o volume de vendas apresentou variação de 3,1% em maio, a segunda variação mais baixa do país. No acumulado de 12 meses, o volume de vendas ficou em 3,6%. Para a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio) de SC, o comércio varejista segue com nível de crescimento estagnado. Em maio, a redução dos preços dos alimentos contribuiu para manter o volume de vendas estável, visto que com a descompressão no preço destes itens básicos foi possível aumentar o poder de compra de outros produtos. Porém, a oferta de crédito mais restrita, junto ao elevado nível de endividamento, agregado a um cenário de baixa confiança do consumidor e menor crescimento da renda real, prejudicam de maneira substancial as vendas no comércio. Ainda conforme o estudo, em maio, na série com ajuste sazonal, o varejo do país apresentou variações de 0,5% para o volume de vendas e de 1,0% para a receita nominal, em relação a abril. Quanto à média móvel, o volume de vendas registrou variação de - 0,1%, enquanto a receita cresceu 0,7%. Em relação a maio de 2013, as variações foram de 4,8% para o volume de vendas e de 11,4% na receita nominal. Os acumulados do ano e dos últimos 12 meses ficaram em 5,0% e 4,9% para o volume de vendas, e em 11,2% e 11,7% para a receita nominal, respectivamente. O comércio ampliado, que inclui o varejo e mais as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, voltou a registrar em maio de 2014 variação negativa de -0,3% e crescimento para a receita nominal 0,4%, ambas as taxas em relação a abril. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 17-07   Rédeas empresariais, por Alex Lima* Antigamente, dizer que uma empresa estava com as contas na ponta do lápis significava que era bem gerenciada, sob controle e que o administrador tinha a organização sob rédeas. Mas, hoje em dia, o que é gerir uma empresa além da ponta do lápis? Mais do que o controle financeiro e a gestão de pessoas, há fatores que muitos nem imaginam que são tão importantes quanto a visão tradicional de gestão. Em alguns casos, até mais. Um dos grandes desafios do mundo corporativo atualmente é detectar como a marca é percebida pelo público da empresa. Muitos gestores estão há anos com sua empresa no mercado e ainda não alcançaram essa percepção. Neste sentido, entra em cena, e com grande importância, o processo de gestão de marca. Mais do que o logotipo e os materiais gráficos publicitários onde a empresa aparece, há fatores que muitos nem percebem, mas que influenciam enormemente na construção da percepção do que ela realmente representa. Uma marca é a promessa que, corretamente cumprida, dá a possibilidade de a empresa de prometer de novo, entregar e repetir, criando assim um ciclo, um relacionamento real entre seu papel no mercado e seus clientes ou público-alvo. Esse processo é o real propósito da gestão da marca, ou seja, do branding. Esse propósito vai além do almoço com colaboradores no Dia dos Pais ou do layout de um folder. Trata-se de algo maior, superior. Algo que realmente vá fazer a diferença, não apenas na mente do consumidor, mas, principalmente, no futuro do negócio. Marca é isto: essa representação.A estratégia é o diferencial. Enquanto se destina uma significativa parcela do orçamento de uma empresa para uma campanha publicitária apenas “para aparecer”, ela poderia apenas “ser’. Neste sentido, gerenciar a marca gera mais do que economia, gera significado. E, em um mundo de mesmices, significar algo real hoje pode, e deve, fazer a diferença. *EMPRESÁRIO, ESPECIALISTA EM BRANDING. MORADOR DE FLORIANÓPOLIS Fonte: Diário Catarinense – Artigo – 17-07    Liquidações O Floripa Shopping é um dos empreendimentos que inicia hoje liquidação com preços até 70% menores. A rede Dudalina também inicia liquidação com preços 50% menores de camisas. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 17-07     Situação de pontes na mira Estudo sobre condições das pontes Pedro Ivo Campos e Colombo Salles deveria ter ficado pronto há sete meses Os ferros expostos da Ponte Pedro Ivo Campos, somados à corrosão aparente na Ponte Colombo Salles, em Florianópolis, apontam para a urgência da conclusão do estudo contratado pelo Estado no ano passado sobre as condições das estruturas. Prometido para janeiro deste ano, o relatório ainda não foi entregue. A partir do documento solicitado seriam projetadas as obras de recuperação das pontes. Entretanto, com seis meses de atraso, o consórcio Pontes Sul ainda não entregou o estudo contratado pelo Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra). Em reportagem da RBS TV, uma das duas empresas participantes da parceria afirmou que o contrato continua em andamento, mas está momentaneamente parado pela necessidade de um novo orçamento para que o levantamento continue. Por isso, o consórcio estaria esperando uma resposta sobre a continuidade ou não dos serviços. Procurado pela reportagem, o Deinfra afirmou que não falaria sobre a manutenção da estrutura. A assessoria de comunicação do governo do Estado também foi procurada, mas não houve resposta. Construída na década de 1970, a Ponte Colombo Salles, no sentido Ilha/Continente, tem problemas aparentes de corrosão na estrutura metálica. Ao lado dela, erguida na década de 1990, a Ponte Pedro Ivo Campos apresenta falhas mais visíveis. Há ferros expostos em grande parte da estrutura feita de concreto. Em uma passarela antes trancada por uma porta com aviso de “proibido entrar”, fica ainda mais aparente que a estrutura não passou por manutenção recentemente. Há lixo espalhado e parte do guarda-corpo não existe mais porque caiu na água. Uma barraca e uma cadeira dão sinais de que há pessoas frequentando o local. Segundo o engenheiro civil e especialista em pontes Roberto de Oliveira, a situação das estruturas preocupa e sinais como uma rachadura vertical em um dos pilares da Pedro Ivo Campos apontam para a necessidade de uma análise no local, inclusive para a parte submersa da estrutura. – Teria que ver o projeto da ponte, mas elas são preocupantes. Ninguém em sã consciência pode dizer que aquilo é bom – diz. As saias, estruturas construídas para protegerem os pilares, também estão cedendo. Fonte: Diário Catarinense – Geral – 17-07   Giassi abre hoje a segunda loja Nova unidade da rede em Joinville, na rua Inácio Bastos, vai comercializar 25 mil itens e terá áreas especiais para cervejas artesanais, vinhos e produtos orgânicos, com 600 vagas de estacionamento A rede de supermercados Giassi inaugura hoje a sua segunda unidade em Joinville, na rua Inácio Bastos, no bairro Bucarein. Já pela manhã, na abertura, o estabelecimento vai oferecer diversas atrações. O consumidor que estiver no local poderá conferir ofertas de inauguração, que continuam até o dia 24. Esta é a 14ª unidade da rede em Santa Catarina. A loja tem área construída de 30 mil m², tamanho semelhante à da unidade do bairro América. Nela serão expostos 25 mil itens, com destaque para as áreas especiais de cervejas artesanais, de vinhos e de produtos orgânicos. São dois pisos com 650 vagas de estacionamento. O Giassi não informa quanto investiu na loja, mas são cerca de 700 empregos gerados – 450 diretos e outros 250 indiretos. Com 38 caixas, a unidade terá uma ampla praça de serviços, com petshop, salão de beleza, revistaria, farmácia, lotérica, floricultura, restaurante, lanchonetes, café e lojas de acessórios, presentes e decoração. A loja abrirá sempre às 8h30 e atende até as 22 horas de segunda a sábado. No domingo, o fechamento é um pouco mais cedo, às 21 horas. Atrações a partir das 9h30 A cerimônia de inauguração será aberta à população. A partir das 9h30, o estabelecimento vai oferecer diversas atrações, como exposição de produtos, distribuição de brindes e recreação para as crianças. Com duração aproximada de uma hora, o evento terá a presença de autoridades públicas e do presidente e fundador da rede, Zefiro Giassi. Fonte: A Notícia – Economia – 17-07   COMÉRCIO CRESCE POUCO Pesquisa mensal do comércio divulgada pelo IBGE mostra que, em Santa Catarina, o volume de vendas, em maio, cresceu só 3,1% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. É a segunda variação mais baixa entre todos os Estados do País. No acumulado de 12 meses, o volume de vendas ficou em 3,6%. A receita nominal (sem descontar a inflação) aumentou 10,2% em 12 meses. Há um claro sinal de quase estagnação dos negócios do varejo. Em maio, a redução dos preços dos alimentos contribuiu para manter o volume de vendas estável. Fonte: A Notícia – Claudio Loetz – 17-07   Apesar da manutenção, juros altos dificultam retomada do setor varejista, diz CNDL Para lojistas, isso mostra o descompasso com a realidade brasileira A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de manter a taxa básica de juros brasileira (Selic) em 11% ao ano seguiu a previsão feita pelos economistas da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), mas desagradou o setor produtivo varejista, que desde o mês de março assiste à alta dos juros refletir na queda das vendas do comércio. Os líderes das duas entidades frisam que, apesar da provável manutenção da taxa básica pelo menos até o fim da campanha eleitoral, a Selic continuará em nível considerado elevado, o que impacta negativamente nas vendas a prazo e dificulta a situação das famílias endividadas. Para o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, manter a taxa básica de juros alta diante de um cenário de total desaceleração da economia só evidencia o descompasso da política monetária com a atual realidade brasileira. "Por falta de investimentos para impulsionar a produtividade e por apostar numa política fiscal expansionista, o Brasil agora tem que tomar o mais amargo dos remédios para frear a inflação", disse Pellizzaro Junior.  Fonte: Adjori / SC – 17-07    Demanda do consumidor por crédito cai 12,6% em junho, aponta Serasa A demanda do consumidor brasileiro por crédito despencou 12,6 por cento em junho ante o mesmo mês do ano passado, informou a Serasa Experian nesta quinta-feira, citando fatores como crédito mais caro, queda na confiança dos consumidores e impacto da Copa do Mundo. Na comparação com maio deste ano, o recuo foi de 9,8 por cento, enquanto no acumulado do primeiro semestre a demanda dos consumidores por crédito caiu 5,4 por cento ante igual período de 2013. De acordo com economistas da Serasa Experian, a realização da Copa do Mundo levou a feriados bancários em certas capitais e a atendimentos em horários reduzidos em todo o país nos dias de jogos do Brasil, contribuindo para o desempenho negativo no mês. A entidade também citou encarecimento do custo do crédito, queda dos níveis de confiança dos consumidores e inflação próxima do limite da meta para explicar o recuo observado em junho, pontuando que estes fatores devem continuar a impactar desfavoravelmente a demanda por crédito no ano. Na análise por faixas de renda, a maior queda na busca por crédito em junho sobre um ano antes, de 29,1 por cento, foi registrada entre os consumidores com rendimento de até 500 reais mensais, patamar mais baixo da pesquisa. Por regiões, a queda na procura por crédito em junho foi mais expressiva na região Sul, com retração de 15,3 por cento na comparação anual. Fonte: O Estado de São Paulo – 17-07   No menor resultado do ano, 'prévia do PIB' encolhe 0,18% em maio Apesar da queda no mês, recuo do IBC-Br em maio foi menor que o esperado pelos analistas de mercado O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), caiu 0,18% maio sobre abril, na série de dados sem influência de fatores sazonais, informou o Banco Central nesta quinta-feira, 17. Esse foi o menor resultado da 'prévia do PIB' no ano, após registrar alta de 0,05% em abril ante março, avanço de 0,04% em março ante fevereiro, queda de 0,09% em fevereiro ante janeiro e alta de 1,14% em janeiro na comparação com dezembro, segundo a série de dados revisados e com ajuste sazonal. A queda foi menor que a expectativa dos analistas consultados pela Reuters, que esperavam recuo de 0,50% na comparação mensal, de acordo com a mediana de 18 projeções, que iam de queda de 1% a alta de 0,80%. Na comparação de maio com o mesmo mês do ano passado, houve alta de 0,38%, na série de dados sem influência de fatores sazonais. Nos 12 meses encerrados em maio, o crescimento foi de 1,95% na série com ajuste sazonal. O IBC-Br incorpora estimativas para a produção nos três setores básicos da economia: serviços, indústria e agropecuária, assim como os impostos sobre os produtos. Considerado uma 'prévia do PIB', o índice serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses e tem grande influência sobre as estimativas do mercado financeiro para o PIB divulgado a cada três meses pelo IBGE. Fonte: O Estado de São Paulo – 17-07   Senado aprova projeto que amplia abrangência do Supersimples Texto, que segue para sanção presidencial, universaliza o acesso do setor de serviços ao regime especial de tributação O plenário do Senado aprovou na noite desta quarta-feira, 16, a ampliação do Supersimples e reduziu a carga tributária incidente sobre as pequenas e microempresas que prestam serviços de fisioterapia, advocacia e corretagem de imóveis e de seguros. A proposta, que seguirá para sanção presidencial, contou com o apoio unânime dos 56 senadores que votaram.  A votação contou com a presença do ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, e do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Marcus Vinicius Furtado Coelho. O Simples Nacional é um regime especial de tributação para as micro e pequenas empresas, que permite aos negócios reunir oito impostos - seis federais, além do ICMS e do ISS - em uma única guia de recolhimento. As alíquotas cobradas também são menores para esses empreendimentos. A proposta universaliza o acesso do setor de serviços ao Simples Nacional, abrangendo 140 categorias profissionais e podendo beneficiar quase 450 mil empresas. O texto aprovado estabelece que o enquadramento de empresas no regime especial não ocorrerá mais por categoria, mas sim pelo faturamento.  A mudança permite que qualquer empresa da área de serviço, que fature até R$ 3,6 milhões por ano, poderá ingressar no regime diferenciado de tributação. Fonte: O Estado de São Paulo – 17-07   Sem efeito Copa, serviços crescem 6,6%, segundo pior ritmo da pesquisa do IBGE Apesar das expectativas positivas, o setor de serviços ainda não sentiu de modo generalizado os efeitos antecipados da Copa do Mundo em maio. No mês anterior ao início do mundial, o faturamento do setor, sem considerar a inflação, cresceu 6,6% na comparação com igual mês de 2013. Trata-se da segunda menor taxa da série do IBGE, que divulgou nesta quinta-feira (17) os dados da pesquisa mensal de comércio. O ritmo de expansão só foi inferior ao de abril deste ano (6,2%). Em março, a alta havia sido de 6,8%. De janeiro a maio, o faturamento dos serviços cresceu 7,7%. Em 12 meses, o crescimento foi de 8,2%. O resultado mostra que os serviços pouco avançaram ou tiveram até redução, se a inflação fosse considerada no cálculo do IBGE. É que pelo IPCA, índice oficial de inflação, a taxa em 12 meses ronda na faixa de 9%. O índice, porém, não reflete apenas os itens usados pelas famílias, ou seja, nem todos os serviços investigados na pesquisa. O IBGE promete para o próximo ano um dado mais puro, descontando a inflação do setor com um índice próprio da atividade, a de maior peso na economia. SETORES Mais ligados ao possível impacto da Copa, os serviços prestados às famílias (alimentação, hospedagem e uma parte do turismo e transporte de passageiros) cresceram 11,6% em maio. Já os serviços de informação e comunicação subiram 4,5%. Os serviços profissionais, administrativos e complementares avançaram 7,8%. Esses dois ramos estão mais vinculados ao ritmo de atividade da economia e à indústria, que passa por um período de crise. O ramo de transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio teve alta de 7,5% –essa ramo, em parte, se beneficia da Copa, com maiores vendas de passagens aéreas, por exemplo. O subsetor de transporte aéreo cresceu 16,5% em maio na comparação com o mesmo mês de 2013, mantendo o forte ritmo dos meses anteriores. Em abril, a alta havia sido ainda maior: 18,3%, resultado já sob influência da compra antecipada de passagens. Já outros serviços subiram em 5,6% na comparação com o mesmo mês de 2013. PRÓXIMOS RESULTADOS O setor tende a ter seu desempenho turbinado em junho e julho em razão da realização dos jogos da Copa. Ao contrário da indústria e da maior parte dos ramos do comércio que devem perder com menos dias úteis, os serviços se beneficiaram do maior número de turistas, com a movimentação acima do normal em bares, restaurantes, hotéis e todo o setor de turismo. Também deve se beneficiar o ramo de transportes, com o maior deslocamento de pessoas seja de ônibus ou avião entre as cidades-sede.  Fonte: Folha de São Paulo – 17-07   IPC-Fipe reduz alta para 0,04% na segunda prévia de julho SÃO PAULO  -  A inflação desacelerou na cidade de São Paulo, influenciada por uma queda mais acentuada nos preços dos alimentos e por itens de vestuário mais baratos. O Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) avançou 0,04% na segunda medição de julho, após subir 0,10% na abertura do mês. Duas classes de despesas ficaram no terreno negativo nesta apuração - Alimentação caiu 0,49%, vindo de uma baixa de 0,30%, e Vestuário declinou 0,22%, depois de elevação de 0,31% no começo de julho. Registraram taxas positivas menores entre uma pesquisa e outra Saúde (0,45% para 0,43%) e Habitação (0,27% para 0,22%). Transportes mantiveram agora o aumento de 0,10% do primeiro levantamento, enquanto houve aceleração em Despesas pessoais (0,15% para 0,33%) e Educação (0,03% para 0,05%). Fonte: Valor Econômico – 17-07   69% dos brasileiros apontam aumento nos preços Pesquisa da Finep mostra que população percebe efeitos da inflação no dia-a-dia. Foto: Divulgação A inflação é um problema para a maioria dos brasileiros. Para 69% da população, houve grandes aumentos de preços nos últimos seis meses. A conclusão é de estudo do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp), realizada em parceria com o instituto de pesquisa Ipsos, uma das maiores empresas de pesquisa e inteligência de mercado do mundo. O objetivo é levantar a opinião dos entrevistados a respeito de suas percepções quanto à inflação e suas possíveis causas e consequências. Foram ouvidas 1 mil pessoas em todas as regiões do país entre os dias 17 e 31 de maio. Para o diretor titular do Depecon, Paulo Francini, além da “percepção ampla da presença da inflação”, revelada pela opinião de 69% dos entrevistados a respeito do tema, chama a atenção o fato de que essa análise é muito parecida entre as diferentes faixas de renda, grau de instrução e faixas etárias. No item faixa de renda, a percepção de grandes aumentos de preços é apontada por 67% das pessoas ouvidas pelo estudo que se encontram na classe AB, com 67% compartilhando da mesma opinião na classe C e 70% na classe DE. Segundo o critério do grau de instrução, 72% dos analfabetos ou com primário incompleto ou completo dizem sentir a inflação, com 68% pensando da mesma forma entre os que têm ginásio incompleto ou completo, 69% com colegial incompleto ou completo e 63% com curso superior incompleto, completo ou mais. Na sondagem por faixa etária, a inflação está alta para 66% das pessoas com idades entre 16 e 24 anos, para 72% daquelas entre 25 e 34 anos, 69% entre 35 e 44 anos, 70% entre 45 e 59 e 65% para quem tem 60 anos ou mais. “Praticamente não há diferenciação por faixa de renda, grau de instrução e faixa etária”, diz Francini. Conforme o diretor titular do Depecon, a inflação “de cada um é diferente e depende de quanto e como cada um gasta o próprio orçamento”, mas que, por motivos variados, o aumento de preços se faz sentir entre todos. “Para os brasileiros com renda menor, a inflação de itens como alimentação pode se fazer sentir mais, enquanto os gastos com serviços podem pesar mais entre aqueles com renda maior”, disse. “De qualquer modo, todos sentem o aumento dos preços.” Segundo Francini, a taxa de inflação aplicada ao setor de serviços está em torno de 9,5% ao ano, com 6,5% para o índice geral. Maiores variações Entre os itens citados na pesquisa como os que mais sofreram variações de preços, alimentação e bebidas foi citado por 90% dos entrevistados, seguido por habitação (44%) e alimentação fora do domicílio (30%). Ao mesmo tempo em que a alta dos preços é sentida, os reajustes no salário, conforme o estudo, não são suficientes para equilibrar as contas em casa. Assim, a maioria dos entrevistados, 87% do total, declarou que o salário “não tem compensado o aumento de preços”. Política econômica Para 73% das pessoas ouvidas no levantamento, a política econômica do governo é indicada como responsável pela elevação dos preços. Já para 10%, a responsável é a crise econômica internacional. Em seguida, aparecem as empresas (para 7%) e os próprios consumidores (3%). Os demais 9% ouvidos não sabem ou não responderam. Perguntados a respeito de soluções para conter a inflação, os entrevistados citaram pontos como o controle dos gastos públicos (opinião de 38% do total), o congelamento de preços (para 37%), o controle dos aumentos contratuais de preços (14%) e o aumento da taxa de juros (3%). Para 1% das pessoas ouvidas, o governo não precisaria fazer nada. Outros 7% não sabem ou não responderam. Juros, juros Mesmo diante desse cenário, a maioria dos entrevistados (89%) não concorda com o aumento de juros como forma de controle da inflação. Entre aqueles com renda familiar superior a R$ 1,8 mil, essa proporção chega a 93% das pessoas ouvidas. Em suas próprias vidas, 45% dos entrevistados acreditam que o principal impacto do aumento da taxa de juros é o desestímulo em contrair novas dívidas, enquanto 38% apontam a elevação do valor das dívidas contraídas como o principal impacto. “A inflação é um tema de grande importância”, afirma Francini. “Existe uma opinião formada a respeito dessas responsabilidades. As pessoas sabem que a inflação é consequência do exercício de determinada política econômica.” Fonte: Economia SC – 17-07   67% dos brasileiros não fazem compras pela internet, diz pesquisa Embora tenha crescido fortemente nos últimos anos, o setor de comércio eletrônico ainda tem pouca participação dos brasileiros, segundo estudo da Mintel, multinacional fornecedora de inteligência de mídia e mercado. O primeiro relatório feito pela empresa sobre e-commerce no Brasil aponta que 67% dos consumidores brasileiros não compraram nenhum produto via internet nos últimos 12 meses e que 9% adquiriram somente um item neste período. Segundo o levantamento, o setor de vendas online de diárias de hotel e passagens é o que tem a maior penetração entre os brasileiros, com 14% dos consumidores afirmando que adquiriram esses itens nos últimos 12 meses. As vendas relacionadas a eletroeletrônicos como TVs, computadores e telefones celulares também aparece no topo da lista, com penetração de 13%. Na outra ponta, apenas 3% dos consumidores mencionam que fizeram alguma compra de comida ou bebida pela internet nos últimos 12 meses. Crescimento de 250% em 5 anos O relatório destaca que o setor de comércio eletrônico brasileiro cresceu 250% nos últimos 5 anos. O valor de mercado das empresas que atuam na área saltou de R$ 14,8 bilhões em 2008 para R$ 51 bilhões em 2013, segundo a Mintel. As empresas de venda de hotéis e passagens representam 50% do setor, com valor de mercado estimado em R$ 25,2 bilhões. O estudo projeta que o setor irá ultrapassar a barreira dos R$ 100 bilhões em 2017, atingindo os R$ 102 bilhões, e chegando a R$ 115 bilhões até 2018. “O crescimento econômico rápido, juntamente com a melhoria da acesso à internet no país, impulsionam o comércio eletrônico. As receitas impressionantes desse setor são comparáveis a áreas mais maduras e tradicionais da indústria brasileira, como alimentos e bebidas, e varejo de carros", diz Victor Fraga, analista sênior de Varejo, da Mintel. Segundo ele, categorias como às ligadas ao turismo têm desempenho melhor do que outras pelo fato de que não necessitam de uma inspeção mais detalhada antes da compra. "Como os varejistas nunca conseguirão ultrapassar totalmente essa barreira, eles poderiam adicionar imagens em 3D e fotos em alta resolução dos produtos, mas ainda serão sempre desprovidas de textura e cheiro. Para enfrentar essa situação, aplicativos mais complexos e melhorias logísticas - como mais horários flexíveis de entrega - também podem ser implementados. Mas o fato de que muitos dos consumidores têm comprado itens de vestuário e calçados on-line nos últimos 12 meses mostra que é possível superar essas barreiras”, sugere o analista. Principais temores O estudo mostra ainda que a maioria dos brasileiros não se preocupa com a autenticação de pagamento quando faz compra online. Porém há uma exceção. Um em cada quatro consumidores, 25%, cita que prefere não fazer compras nos websites de comerciantes que solicitam o número de CPF (Cadastro de Pessoa Física). Os golpes online são o maior temor dos brasileiros. Entre os entrevistados, 30% afirmam que estão preocupados com fraudes quando fazem compras pela internet. Em seguida, aparecem como principais preocupações o receio de que o produto não seja original (22%) e da entrega demorar muito (19%). Apenas 3% responderam que preferem fazer compras na internet porque é mais seguro que ir às lojas pessoalmente. O relatório informa também que 17% dos brasileiros mencionam que visitam sites de varejistas motivadas por anúncios no Facebook, tendência mais forte entre os clientes jovens. Fonte: G1 Economia – 17-07

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