Clipping Diário - 17/06/2016
Publicado em 17/06/2016
Clipping Diário - 17/06/2016
Sexta-feira - 17/06
Geral
Fonte: Meio e Mensagem
Brasileiros preferem marcas globais ou locais?
A batalha traçada ao redor do mundo entre as multinacionais e as empresas locais visa ganhar os corações e carrinho dos consumidores. Baseado em respostas de mais de 30.000 entrevistados on-line em 61 países, abrangendo 40 categorias, o Estudo Global da Nielsen sobre Origem das Marcas examinou se os consumidores preferem produtos produzidos por marcas globais, definidos como aqueles que operam em muitos mercados, ou locais, que operam apenas no mercado de origem do entrevistado.
Quando se compara ambas as marcas, os brasileiros preferem as globais quando se aborda o quesito de qualidade e inovação que esses produtos trazem, mesmo considerando que eles sejam mais caros.
Contudo, mais de 60% dos entrevistados concordam que, de alguma forma, ao comprar as marcas de seu mercado, apoiam às empresas locais, beneficiando assim a economia. Por outro lado, poucos acreditam plenamente que as marcas locais estão em sintonia com suas necessidades e gostos. Para os brasileiros, sortimento, preço e benefícios são tão importantes quanto à origem da marca.
Para os bens duráveis, assim como os latinos, os brasileiros preferem as marcas globais, principalmente produtos tecnológicos como computadores e laptops (73%), celulares (73%), televisão (73%) e câmera/equipamentos de vídeo (63%). Eles também buscam marcas de fora para alguns produtos de cuidado pessoal, como shampoo, condicionador e pasta de dente (58%). As marcas locais lideram a mente dos brasileiros quando o assunto é alimentação, com destaque para frutas (64%), vegetais (63%), carne (58%), leite (52%) e água (47%).
Porém, na hora de comprar tanto uma marca global quanto uma local, o consumidor sempre olha primeiro para o preço). Em segundo lugar, o fator decisivo para levar a marca global é a experiência prévia com o produto (41%) e para a local é a promoção (37%).
Compra online
Ainda segundo o estudo da Nielsen, para as marcas globais, os brasileiros buscam mais celulares (67%), computadores e laptops (61%), televisão (49%) e roupa e calçado (39%). Já para as marcas locais, os entrevistados procuram mais pela internet roupa e calçado (41%), comida e bebida (40%), produtos de cuidado pessoal/beleza (30%) e de limpeza (29%).
Antes de ir na loja física, os brasileiros preferem comprar de forma on-line marcas globais ou locais pelo melhor preço (66%), conveniência (60%), disponibilidade do produto (32%), melhor sortimento (27%) e qualidade (22%).
Fonte: G1
Proibição do consumo de ostras em SC gera demissões de maricultores
A proibição da extração, venda e consumo de ostras, mexilhões, vieiras e berbigões em todo o litoral catarinense pela presença de uma toxina que podem causar intoxicação alimentar completou três semanas nesta quinta-feira (16). Segundo a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), ainda não há previsão de liberação.
O maior impacto é no início da cadeia produtiva, com os maricultores. Para a Associação de Maricultores e Pescadores Profissionais do Sul da Ilha (Amprosul), que reúne 36 produtores familiares da região do Sul da Ilha de Florianópolis, a situação beira a "calamidade".
"Muita gente mandou pessoal embora. Depois de mais de 20 dias, as famílias tiveram que demitir funcionários. Meu filho mesmo já disse que vai procurar um trabalho no Centro, mais uma pessoa para trabalhar na cidade", disse Maximiano Mendes, integrante da associação.
"Tem família que não tem como comprar gás, comida, transporte para levar as crianças para escola. Porque na nossa região, as famílias dependem exclusivamente da maricultura", explica a presidente da Amprosul, Eva Maciel Mendes.
Impacto nos restaurantes
De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Fábio Queiroz, não há um levantamento oficial de perdas para o setor.
"A cadeia como um todo às vezes é beneficiada, porque o cliente opta, por exemplo, por ir a um restaurante de massas, que não seria a primeira opção. Na maioria dos restaurantes, ostra não é a única opção", disse o presidente.
Conforme o dono de um dos restaurante do Ribeirão da Ilha, no Sul de Florianópolis, houve uma queda de 30% no público, mas os clientes têm buscado alternativas. "O impacto inicial foi imediato, mas depois o cliente ficou mais informado. Sabe que não é vírus ou uma bactéria, mas uma toxina passageira. As pessoas não deixam de ir ao restaurante e optam por outros frutos do mar", disse o chef e proprietário Jaime Barcelos.
Cidasc diz que não há como ter previsão da retomada
Segundo o médico veterinário da Cidasc, Pedro Mansur, não é possível prever quando a coleta de mariscos será liberada, por depender de condições naturais. "Estamos fazendo análises com frequência, sempre apontando a presença da toxina. A liberação depende do afastamento das águas por corrrentes marítimas", disse Mansur.
Atualmente, conforme o técnico, as algas se espalham por toda a extensão do litoral catarinense, de São Francisco do Sul, no Norte, a Laguna, no Sul.
"O fechamento de todo o estado foi porque o fenômeno é muito forte, é extremo. Nunca havia acontecido desde o início do monitoramento", explicou o oceanógrafo da Secretaria de Estado da Agricultura, Sérgio Winckler. O monitoramento acontece desde 2007 e abrange todo o litoral catarinense.
Maior produtor do país
Atualmente, Santa Catarina é responsável por 95% da produção de todos os moluscos consumidos no Brasil. Em 2014, foram 21.553,6 toneladas. O governo calcula que o lucro anual total dos produtores catarinenses seja equivalente a R$ 70 milhões.
Florianópolis é considerada a maior produtora de ostras, com 2.700 toneladas, bem como de vieiras, 20 toneladas. Já Palhoça detém a maior produção de mexilhões, com 12.600 toneladas.
Fonte: Exame
Faturamento das lojas de conveniência cresceu 11,5% em 2015
Rio - Em ano fraco no varejo brasileiro, com queda de 4,3% no faturamento, as lojas de conveniência do País registraram uma alta de 11,5% em 2015.
Ao todo, as lojas faturaram mais de R$ 6 bilhões - uma alta de 284% em dez anos.
O desempenho do setor é um dos principais fatores que explica a disputa acirrada nas vendas de participações nas grandes redes distribuidoras de combustíveis, como a BR, da Petrobras, e a Alesat, que na última segunda-feira foi vendida para a Ipiranga por R$ 2,1 bilhões.
"As lojas de conveniência já são a principal razão para o consumidor ir ao posto. Ele vai mais vezes para a loja do que para abastecer", pontua o diretor de mercado do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis (Sindicom).
"O segmento passa por uma consolidação, principalmente na oferta de alimentos. É um negócio importante que tem se tornado o foco das grandes redes", completa.
De acordo com o anuário do setor, divulgado pelo Sindicom nesta quinta-feira, 16, o segmento de conveniência fechou o ano de 2015 com faturamento de R$ 6,8 bilhões.
Ao todo, são mais de 7,3 mil lojas no País, sendo a Ipiranga, do grupo Ultra, a líder em número de estabelecimentos. Com a confirmação do negócio no último domingo, a empresa passará a ter cerca de 2.200 estabelecimentos - 30% do mercado brasileiro.
A empresa também é líder em faturamento das lojas de conveniência, de acordo com o Sindicom. Foram R$ 1,8 bilhão em 2015. Já na Ale, que tem sua rede de revendedores focada na região Nordeste, o faturamento superou R$ 200 milhões.
A BR Distribuidora registrou faturamento de R$ 1,1 bilhão, mesma faixa da Raízen, que controla a marca Shell. A subsidiária da Petrobras está na relação de ativos cotados para desinvestimentos desde o último ano.
A estatal avalia vender participações e até mesmo o controle da distribuidora de combustíveis. O processo, acelerado no último ano, foi preterido entre outros ativos na lista após críticas internas no conselho de administração quanto ao modelo proposto para a venda.
De acordo com o anuário, a categoria de serviços de alimentação representou 17,4% do faturamento das lojas. Ainda assim, a principal categoria de consumo das lojas é a tabacaria, com mais de 40% de participação nas vendas.
Em segundo lugar, aparecem as cervejas (22%), as bebidas não alcoólicas (19%) e bomboniere (9,5%).
"O segmento conveniência perdeu lares compradores (-13%), mas os lares mantidos aumentam a frequência no canal (+32,8%), gerando aumento no volume (+13,9%) e no gasto médio anual (+18,9%)", indica o balanço do Sindicom.
Combustíveis
O balanço do Sindicom também reforçou o cenário de crise para a revenda de combustíveis no País em 2015. Em linha com os dados divulgados pela ANP, o sindicato mostra que o setor registrou queda de 2% nas vendas - a primeira em dez anos.
A queda não foi maior em função do forte crescimento nas vendas de etanol (37,5%), mais competitivo em relação à gasolina, que registrou queda de 7,3% nas vendas.
"Aconteceram, simultaneamente, o fim de incentivos à compra de veículos novos, a redução da massa de rendimentos da população e reajustes acentuados nos preços da gasolina", informa o relatório.
A situação de altos preços no mercado doméstico, associada à queda nas cotações internacionais do petróleo, favoreceu um aumento recorde de importações dos combustíveis.
O número de importadoras autorizadas pela ANP subiu 12% no último ano. Apenas a importação de diesel caiu - a primeira vez nos últimos três anos.
A situação gerou uma queda de 1,9 ponto porcentual na participação de mercado da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras. A estatal encerrou 2015 com participação de 34,9% no mercado, à frente da Ipiranga, com 19,6% de Market share.
Fonte: Exame
IGP-M acelera alta a 1,33% na 2ª prévia de junho, mostra FGV
São Paulo - O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) registrou alta de 1,33% na segunda prévia de junho, contra avanço de 0,68% no mesmo período de apuração do mês anterior, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira.
O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis.
Fonte: Diário Catarinense
Pesca da tainha sofre revés em SC com bloqueio de licenças
Pela primeira vez nos últimos 70 anos, não há barcos industriais catarinenses em busca dos cardumes de tainha. Até ontem, as três únicas traineiras – embarcações usadas para capturar o pescado – que receberam autorização para pescar no Estado ainda aguardavam a emissão das licenças de Brasília. Dezesseis dias após o início da safra, os barcos continuam parados e pelo menos 50 pescadores receberam o aviso prévio. Abrigo da maior frota de cerco do país, Santa Catarina tem visto os cardumes passarem ao largo.
O impasse é resultado de uma série de fatores que passa pela desorganização do governo federal, inclui as preocupações ambientais relacionadas à captura dos cardumes e chega à crise moral vivida pelo setor pesqueiro catarinense desde que a Polícia Federal deflagrou no ano passado a Operação Enredados. A ação resultou em 90 indiciamentos por emissão ilegal de licenças de pesca em SC e no Rio Grande do Sul. Estima-se que o dano ambiental tenha alcançado R$ 5 bilhões. Em 2015, foram 50 licenças emitidas e, em 2014, 60.
O termômetro da crise de credibilidade está na atuação discreta do Sindicato dos Armadores e da Indústria da Pesca de Itajaí e Região (Sindipi) em relação à tainha. A mais forte entidade empresarial de pesca no país recuou após ter vindo à tona a informação de que o governo negou as licenças aos barcos catarinenses porque houve registro de capturas em área ilegal durante a safra de 2015.
O ex-presidente do Sindipi Giovani Monteiro chegou a ser preso no ano passado e está entre os indiciados da operação da PF. Lutando para recuperar o protagonismo da entidade, o atual presidente, Jorge Neves, resolveu não mover uma ação coletiva e orientou os armadores que recorressem individualmente, embora continue tratando do caso com o Conselho Nacional de Pesca (Conepe). Descontentes, alguns empresários resolveram deixar o sindicato nos últimos dias.
A pesca da tainha é considerada a salvação para os armadores especializados em cerco durante o defeso da sardinha, que é capturada com o mesmo tipo de embarcação. A interdição do pescado começou na terça-feira, depois de um final de safra tímida e nas pesqueiras de Itajaí as tripulações descarregavam ontem os últimos peixes. A estimativa é que, se a situação da tainha não for resolvida, 800 pescadores ficarão sem ocupação.
Frente Parlamentar busca alternativas
Os armadores falam em prejuízo de R$ 60 milhões, contando os investimentos que fizeram nos barcos que não puderam ainda operar — no ano passado, a safra industrial faturou R$ 32 milhões em SC. Além da perda direta, a inoperância da pesca industrial impacta na exportação das ovas, que são o produto mais valorizado da tainha. Sem estoque excedente, a empresa Bottarga Gold, em Itajaí, que produz o “caviar brasileiro”, precisou abrir mão dos planos de turbinar a exportação para Europa e Ásia.
A Frente Parlamentar Catarinense, liderada pelo senador Dario Berger (PMDB), tem feito a ponte entre os ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente (MMA) para a liberação de licenças. Esta semana, colocaram frente a frente armadores, pescadores e técnicos da pasta. Os empresários saíram esperançosos da reunião, com a promessa de que os critérios serão avaliados o mais rápido possível.
— Há pontos de vista diferentes, interpretação equivocada. Um termo de ajuste de conduta (TAC) poderia permitir que a operação acontecesse. Há muitos trabalhadores em risco de perder emprego — diz Berger.
Ontem à tarde, Samir Pinheiro, indicado para assumir a Secretaria da Pesca no Ministério da Agricultura, recebeu representantes do Conepe e se comprometeu a reavaliar os pedidos de licenças para a pesca da tainha ainda hoje.
Pesquisadora defende que manejo é vulnerável
A pesca industrial é o principal alvo de uma série de medidas mitigatórias determinadas pelo Ministério Público Federal, na última década, para proteger os estoques de tainha. A regulamentação fez o número de barcos empenhados nas capturas diminuir de 120 para 40, e as reduções seguem ano a ano. Também foi delimitada a área de captura para além de cinco milhas da costa no Estado e, desde o ano passado, a pesca industrial começa um mês após o início da captura artesanal.
O foco exclusivo sobre a pesca industrial incomoda os armadores. Para eles, o esforço da pesca artesanal é quase tão intenso quanto o dos profissionais, mas a prática continua sem regulamentação e controle.
A tainha precisa de atenção ambiental diferenciada de outras espécies porque é capturada em período reprodutivo, algo que não se admite na maior parte das pescarias. Ocorre que é durante a reprodução que as tainhas migram da Lagoa dos Patos (RS) para águas mais quentes. E é nesse período que os cardumes estão à disposição dos pescadores.
— É uma espécie importante, abundante e vulnerável – diz a pesquisadora Monica Brick Peres, diretora nacional da ONG Oceana, que atua em todo o mundo na proteção da fauna marinha, e uma das responsáveis pelos levantamentos de estoque do peixe na Lagoa dos Patos.
As tainhas chegam tarde à idade adulta, só pelos cinco anos de idade, e é nessa fase que são capturadas. Como migram juntas, em cardume, os bons números de safra não podem ser usados como parâmetro para determinar o estoque. Pelo contrário: os pesquisadores afirmam que a quantidade de tainhas diminui ano a ano. Os cardumes são densos e a captura se mantém nivelada embora a espécie esteja declinando. Para Monica, o esforço de pesca no Sul e Sudeste — e isso inclui a captura artesanal — é maior do que a população de tainhas pode repor:
— Quando se pesca muito num ano, o resultado só aparece cinco, seis anos depois com falta de reposição e estoque — afirma.
A adoção do sistema de cotas é apontada pela pesquisadora como a melhor solução para gerir a tainha. Mas ela reconhece que controlar uma captura que ocorre em diversas praias simultaneamente é um desafio. A ONG defende o manejo biológico como forma de proteger a espécie e a rentabilidade do negócio. Uma das sugestões é evitar a baixa de preços durante a safra.
— O importante é que os pescadores ganhem mais, não que pesquem mais. Não precisamos esperar a tainha colapsar, queremos que continue gerando emprego, renda, alimentando para as pessoas — defende.
Fonte: Diário Catarinense
Inquérito aponta Gilmar Knaesel (PSDB) como mentor de fraudes com ONGs fantasmas em SC
O inquérito da Operação Bola Murcha, a que o Diário Catarinense teve acesso, revela que o ex-deputado estadual e ex-secretário de Estado de Turismo, Esporte e Cultura Gilmar Knaesel (PSDB) é apontado como mentor e principal beneficiário de manobras feitas por subordinados no esquema de organizações não governamentais (ONGs) fantasmas que recebiam verba pública.
A ação da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) prendeu, além de Knaesel, outras quatro pessoas por uma série de crimes em desvios de subvenções destinadas a eventos esportivos que não aconteciam: o assessor Arlindo Kléber Corrêa e os integrantes de ONGs Leandro Laércio de Souza, Lilian Cristina de Oliveira e Edício Gambeta.
A Polícia Civil indiciou também outras sete pessoas beneficiadas pelas fraudes, que são integrantes das ONGs, laranjas e até familiares de alguns deles. Há casos considerados graves de repasses de dinheiro para as entidades em que o processo de formalização ocorria apenas depois dos recursos públicos terem sido entregues, em autêntica fraude processual destinada a esquentar os atos previamente praticados.
As prisões foram decretadas pelo juiz da 1ª Vara Criminal de Florianópolis, Renato Guilherme Gomes Cunha, que também determinou o sequestro dos bens e valores em conta corrente do ex-deputado no valor de R$ 551,4 mil – esses são os valores que a polícia diz ter confirmado até agora de desvios, sendo grande parte destinada a ele. O ex-parlamentar figura no inquérito no topo do esquema.
Além de interrogatórios e diligências, a Deic interceptou 22 telefones de nove investigados. Dos cinco presos, a Justiça autorizou análise de telefones, listagem de ligações efetuadas e recebidas, mensagens de texto (SMS) e registro de conversas com terceiros ou em grupos no WhatsApp.
"Os elementos conferem a existência de indícios veementes da origem ilícita dos pagamentos efetuados pela Secretaria Estadual de Turismo, Esporte e Cultura, durante a gestão do investigado Gilmar Knaesel. E destaco o relatório do TCE/SC o qual identifica diversos repasses indevidos autorizados pelo investigado Gilmar como ordenador primário", escreveu o juiz.
Investigação começou com irregularidade em copa de futebol
As seis ONGs investigadas apontadas como fantasmas no inquérito são Sociedade Recreativa e Esportiva Mente Sã – Corpo São, Associação Cultural, Esportiva e Musical do Município de Biguaçu, Associação Atlética Udesc Scorpions, Moto Clube Sorocaba, Instituto de Fomento e Desenvolvimento Catarinense e Associação Esportiva Scorpions.
A investigação analisou documentos inspecionados do Tribunal de Contas do Estado e o relatório que aponta indícios de irregularidade na realização da 1a Copa de Futebol Suíço Amador de Biguaçu, em 2008, que recebeu R$ 69 mil em subvenção.
Ao se manifestar sobre pedido de revogação da prisão preventiva de Knaesel, a promotora do Ministério Público de SC, Darci Blatt reforçou as suspeitas contra o político:
"Não restam dúvidas que o investigado Gilmar participava ativamente da concessão irregular de subvenções sociais, atuando ao arrepio da lei e dos princípios que regem o funcionalismo público, acarretando em um vultoso prejuízo ao erário estadual", ressaltou.
Deic destaca sete gravações
Entre as escutas telefônicas, a Deic ressalta no relatório final sete gravações sobre Knaesel que merecem ser destacadas e que tem pertinência com a investigação quando ela estava em andamento. Em sua conclusão, o delegado da Deic responsável pela operação, Walter Watanabe, considera o diálogo mais importante grampeado do político com o assessor e seu braço-direito, Arlindo Kléber Corrêa, no dia 13 de abril, às 11h13min. Knaesel liga para Kléber reclamando que Leandro não levou as ¿cópias para fazerem as cópias¿.
Segundo a polícia, Leandro citado seria Leandro Laércio de Souza, responsável em cooptar laranjas para fazer parte das entidades que fariam parte das fraudes e recebiam as subvenções e que também está preso.
Fonte: Diário Catarinense
Mais um município catarinense é considerado infestado pelo Aedes aegypti, aponta relatório
Mais um município entrou para a lista dos infestados pelo mosquito Aedes aegypti em Santa Catarina. Nesta semana, Seara, no Oeste do Estado, passou a fazer parte do grupo que já soma 47 cidades. A classificação é de acordo com a disseminação e manutenção dos focos do mosquito. A informação faz parte do relatório da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive-SC) divulgado nesta quinta-feira.
O número de casos de dengue apresentou um crescimento tímido: 32 novos infectados desde o último boletim. No total, o Estado registrou 4294 casos neste ano, sendo 3943 de infeções dentro de Santa Catarina. Já a febre chikungunya passou de 50 para 54 anos. Até agora nenhum autóctone. Em relação à zika vírus , SC soma 46 infestados, sendo quatro casos autóctones (Chapecó, Coronel Freitas, Guaraciaba, São José do Cedro).
O Estado continua com oito municípios com epidemia de dengue. Pinhalzinho apresenta o maior número de casos autóctones (2.409) no Estado, com uma taxa de incidência de 12.885,1 casos por 100 mil habitantes. Serra Alta, Bom Jesus, Coronel Freitas, Descanso, Modelo, Chapecó e União do Oeste também apresentam taxa de incidência acima de 300 casos por 100 mil habitantes. Essa taxa a Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica como nível de transmissão epidêmico.
Em relação aos focos do mosquito Aedes aegypti, em 2016, foram identificados 6.001 focos, em 129 municípios. Neste mesmo período em 2015, tinham sido identificados 5.149 focos em 108 municípios.
Cuidados devem continuar no inverno
Mesmo com queda nas temperaturas, período em que a quantidade de mosquitos diminui,os cuidados para evitar a proliferação do Aedes aegypti devem continuar. Até porque os ovos do mosquito podem sobreviver até um ano e meio em recipientes secos.Ou seja, se o local em que ele foi depositado não for protegido corretamente, o ovo ficará ali e até o momento propício para dar origem a um novo mosquito.
O Aedes aegypti é um mosquito urbano, que tem hábitos domésticos - 80% dos criadouros dele estão dentro das residências. A orientação da Dive é que a população dedique 10 minutos da semana para procurar e eliminar possíveis focos de mosquito – caixas d¿água, galões, tonéis, vasos de plantas, calhas, garrafas, lixo e bandejas de ar-condicionado, entre outros.
Fonte: Notícias do Dia
Exposição com obras de Gaudí em Florianópolis abre em agosto e receberá investimentos de R$ 2 mi
A Arteris, companhia do setor de concessões de rodovias do Brasil e patrocinadora cultural da exposição das obras do artista e arquiteto catalão Antoni Gaudí (1852-1926) em Florianópolis, confirmou que a mostra deve abrir para o público na Capital no dia 25 de agosto e durará cerca de dois meses na cidade. A exposição trará maquetes, mobiliários e obras Gaudí, que virão do Museu Nacional de Arte da Catalunha e da Sagrada Família, em Barcelona.
De acordo com o espanhol David Díaz, presidente da Arteris, por sugestão da própria empresa, a mostra será complementada com telas pintadas a óleo e outras peças de artistas contemporâneos a Gaudí, como Segundo Matilla, Joaquim Mir, Isidre Nonell, Ricard Canals, Ramon Casas, Marià Pidelaserra, Nicolau Raurich, Santiago Rusiñol, Joaquim Sunyer, Lluís Domènech i Montaner, Pablo Gargallo, Joseph Maria Jujol, Josep Reynés, Josep Llimona, Gaspar Homar e Frederic Vidal. “A ideia é trazer uma boa representação de artistas catalães modernistas. Ainda não temos um valor específico de quanto nos custará para trazer a exposição internacional, mas investiremos cerca de R$ 2 milhões”, afirma Díaz.
Entre as obras de Gaudí que virão para Florianópolis estão maçanetas, portas e até mesmo blocos de pavimentos em cimento projetados pelo artista. A mostra, que depois da Capital catarinense irá para São Paulo, também poderá acontecer no Rio de Janeiro ou em Brasília. A organização é do Instituto Tomie Ohtake e tem como curadores os espanhóis Pepe Serra e Raimon Ramis, que virão para abertura da mostra em Florianópolis. Ramon é historiador e pesquisador das obras de Gaudí, e Pepe é diretor do Museu Nacional da Catalunha.
Ainda conforme o presidente da patrocinadora cultural da exposição, a mostra deve ter entrada gratuita. “Se for cobrado algum valor, será simbólico. A nossa ideia é fazê-la acessível para o público, assim como na exposição de Miró que patrocinamos em Florianópolis em 2015. Como arquiteto ícone, é possível fazer muitas atividades com as escolas e impulsionar a criatividade regionalmente”, observa David Díaz, da Arteris.
Em Florianópolis a exposição acontecerá no Masc (Museu de Arte de Santa Catarina), no CIC (Centro Integrado de Cultura), que passará por alterações para receber a mostra, que terá obras grandes, com dimensões de 14 metros e 10 metros. A formação de monitores da exposição será semelhante à mostra de Miró, que deve trazer parte da equipe da entidade e recrutar outros monitores em Florianópolis.
Precursor modernista
Antoni Gaudí i Cornet é responsável pelas maiores obras do modernismo catalão e é reconhecido por conceber edifícios históricos em cidades espanholas, como, por exemplo, a Catedral “A Sagrada Família”, em Barcelona. O arquiteto é reconhecido por seu criativo estilo característico que explorava as formas orgânicas da natureza. Cerâmica, vidro, ferro e madeira estão entre os materiais utilizados por Gaudí, que também ficou internacionalmente reconhecido por suas grandes obras arquitetônicas ornamentais, entre elas, a “Sagrada Família”, templo católico localizado em Barcelona, na Espanha, construção que até hoje é inacabada e segue em desenvolvimento.
Gaudí também é reconhecido por esculturas de grande porte e por ser o precursor da trecandis, técnica decorativa de mosaico feita com pedaços irregulares de cerâmica. O espanhol nasceu na cidade Riudoms, na Espanha, e cursou arquitetura em Barcelona, onde morreu atropelado aos 74 anos.
Fonte: Notícias do dia
Autopista anuncia para 2019 entrega do contorno viário da Grande Florianópolis
O executivo David Díaz, presidente do Grupo Arteris, que controla a Autopista Litoral Sul, visitou a sede do Grupo RIC, em Florianópolis, nesta quinta-feira (6). Ele disse que o contorno é a obra mais importante da Autopista em andamento.
Segundo Díaz, o novo cronograma ainda não foi aprovado oficialmente pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), mas foi amplamente discutido e é consensual.
Entre os entraves principais, afirma Díaz, estão a espera por licenças ambientais e a pendência judicial com a Proactiva no trecho de Biguaçu (alegando riscos à segurança, a empresa de coleta e reciclagem de lixo pediu a interdição e suspensão da obra na área próxima ao aterro sanitário), além das centenas de desapropriações que foram judicializadas por determinação da ANTT.
Díaz contou que todos estão trabalhando para que o processo siga com celeridade e que há prazos e protocolos, de acordo com a lei, que não podem ser alterados. Os projetos executivos dos túneis, por exemplo, ainda não foram aprovados e não podem ser executados enquanto a documentação não for liberada.
“Não procuramos culpados, estamos trabalhando com esses processos que precisam ser respeitados. É nosso plano A e B [novo prazo em 2019]. É nisso que estamos trabalhando, acompanhando a Justiça, o Ibama, os projetos que precisam ser aprovados na ANTT. Realmente queremos pensar que está na fase final de tudo”, disse.
Concessionária espera receber autorização do trecho de Palhoça até o fim do ano
O local com o trabalho mais adiantado fica no trecho intermediário, com a maior parte em São José. Já a área de Palhoça, que passará pelo bairro Aririú até a antiga praça de pedágio na BR-101, ainda aguarda a aprovação da licença e dos projetos. A expectativa da Autopista é que este trecho seja liberado até o fim do ano.
Em Biguaçu, também há expectativa da liberação de mais 15 quilômetros na próxima semana. A obra em execução foi interrompida em outubro do ano passado por causa de uma ação da Proactiva e o trecho de 7,5 quilômetros foi embargado. Parte já foi liberada e está em obras, o que ainda está em discussão é um trecho de 1,8 quilômetro que passa nas extremidades do aterro sanitário.
Como a disputa judicial no entorno do aterro em Biguaçu ainda pode se alongar, a concessionária já pensa em uma alternativa e estuda a possibilidade de alterar o início do trecho em 150 metros para o Sul. Se isso for necessário, a Autopista precisará do complemento de licença ambiental e da aprovação da ANTT.
“Foi pensado para ganhar tempo, se tiver que alterar essa provavelmente será a melhor alternativa”, explicou David Díaz.
Ele ressaltou que o grupo faz “questão de colocar que atrasar a obra, matematicamente e financeiramente, não é bom para concessionária”. De acordo com Díaz, é um risco, pois pode aumentar o custo, além de prejudicar a imagem da empresa e impactar em questões jurídicas.
Outro ponto destacado por ele é que o aumento do custo não é financiado pelo BNDES, todo o valor tem que ser pago integralmente pelos acionistas. Além disso, o atraso poderia impactar na redução da tarifa, que hoje, segundo ele já custa 7% a menos do que deveria por causa de atrasos em obras.
“Se a ANTT entende que o atraso foi responsabilidade da concessionária, colocam uma multa, então a concessionária é punida duas vezes, com a multa e com a tarifa. Então não é verdade que o atraso da obra seja bom para concessionária. Além disso, tem todos os impactos intangíveis, a imagem e menos prazo depois para recuperar investimento, o prazo é fixo”, assegurou.
:: O CONTORNO VIÁRIO
Extensão total: 50,8 km
Licenças: 50,8 km com licença prévia liberada, 47 km com licença de instalação liberada (com bloqueio de 1,5 km no trecho da Serrinha, em Biguaçu, por questões ambientais), 3 km sem licença
Em obras: 16 km. Previsão de liberação de mais 15 km nas próximas semanas no trecho de Biguaçu
Desapropriações: 1.015 (necessárias); 464 liberadas; faltam 551. Todas judicializadas
Fonte: Meio e Mensagem
Visa e Bradesco testam wearable na Rio 2016
Patrocinadores dos Jogos Olímpicos Rio 2016, a Visa e o Bradesco anunciam o lançamento de um dispositivo que permitirá aos consumidores efetuarem pagamentos por aproximação por meio da tecnologia Near Field Communication (NFC). A Pulseira Bradesco Visa está disponível exclusivamente no Brasil e será testada durante o evento mundial por cerca de três mil portadores selecionados pelas empresas. A tecnologia será aceita em mais de um milhão de terminais com leitores no Brasil, sendo quatro mil disponíveis nos Parques Olímpicos.
Para melhorar a experiência de uso, as marcas também criaram um aplicativo que permitirá aos clientes acompanhar o histórico de transação, visualizar o saldo da conta, bloquear o dispositivo em caso de roubo ou perda e fazer a recarga de crédito. Os pagamentos com o wearable são protegidos pelos mesmos termos e condições aplicáveis aos cartões pré-pagos.
Para realizar uma compra, basta o usuário aproximar a pulseira do terminal de pagamento do estabelecimento comercial. As compras com valor abaixo de R$ 50 não necessitam do uso da senha. A Pulseira Bradesco Visa, que leva o logo dos Jogos Olímpicos Rio 2016, é resistente ao suor e à água, inclusive salgada.