Clipping Diário - 17/06/2014
Publicado em 17/06/2014
Clipping Diário - 17/06/2014
Enchentes Depois de receber telefonema da presidente Dilma Rousseff, que se colocou à disposição para atender vítimas e prejuízos das enchentes, o governador solicitou um completo levantamento da situação. Pretende levar um relatório minucioso aos órgãos federais. E antes de ir a Brasília retornará ao Planalto Norte, a região mais atingida. - Ação judicial contra o aumento de 60% do IPTU no município de Biguaçu será julgada amanhã pelo Supremo Tribunal Federal em Brasília. Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 17-06 Depressão Os dados do Ministério Público do Trabalho apontam que a depressão alcançou a segunda posição entre as causas de afastamento do trabalho em SC. Além disso, há os que consideram a doença como acidente de trabalho, o que gera processo trabalhista, alerta a advogada Heloisa de Rosso, de Florianópolis. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 17-06 Em Porto União O presidente da Havan, Luciano Hang, pousou com seu helicóptero em Porto União ontem. Foi confirmar ao vice-prefeito Aloísio Salvatti a construção de uma loja Havan no município. A concorrência aumenta no varejo da região. A Americanas confirmou loja em União da Vitória, cidade ao lado de Porto União, que fica em SC. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 17-06 Mais soluções para casa A Cassol Centerlar da SC-401 está mais parecida com um shopping para o lar. Além do amplo mix de produtos, com 45 mil itens, os clientes contam agora com 19 espaços de parceiros que oferecem produtos como sofás, mármores, granitos, madeira, tijolos, esquadria, móveis planejados e outros itens. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 17-06 Ajuda amiga A catarinense Parati, uma das 10 maiores fabricantes de biscoitos do Brasil, doou cerca de 10 toneladas de alimentos aos atingidos pelas chuvas em Santa Catarina e no Paraná. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 17-06 ESTRAGOS DAS CHUVAS Recuperação pode levar quatro meses Soluções aos danos das enchentes do começo do mês no Planalto Norte serão a longo prazo A redução no nível dos rios em grande parte de Santa Catarina ainda não é sinal de tranquilidade para todos os municípios do Estado. No Planalto Norte, região mais afetada pelas chuvas de 7 e 8 de junho, a água nas ruas ainda faz parte da rotina e a previsão de normalização total da situação das cidades pode demorar até quatro meses, segundo a Defesa Civil. EDITOR DE GERAL A situação mais complicada está em Porto União, quase na divisa com o Paraná, onde o rio Iguaçu permanece subindo cerca de um centímetro a cada duas horas. Ontem de manhã ele alcançava 8,11 metros. Mesmo com a estabilização ocorrendo desde ontem à tarde, há mais de 5 mil atingidos pela enchente na cidade, sendo 275 famílias desabrigadas. O bairro mais afetado pelas águas é o Santa Rosa, que também é o mais populoso do município. O acesso a Irineópolis, na região de São Pascoal, pela BR-280, permanece interditado. Em outras regiões atingidas, como o Médio e Alto Vale do Itajaí, a recuperação está em andamento. Em todo o Estado, 42 cidades foram atingidas, sendo que 36 delas decretaram situação de emergência e duas de calamidade pública. Na maioria delas as ocorrências foram de alagamento. Nas cidades de Rio Negrinho, Mafra e Canoinhas, no Planalto Norte, alguns pontos já estão liberados. Mesmo assim, ainda há desabrigados e desalojados. Em toda a região, segundo a Defesa Civil, são quase 6 mil pessoas fora de casa. – Temos uma perspectiva de que essa é a terceira maior enchente da história. Em 1983 e 1992 ocorreram piores. Estamos fazendo ações de assistência humanitária. Mas vai levar uns quatro meses para que a situação volte à normalidade – previu o bombeiro militar e coordenador da Defesa Civil no Planalto Norte, Edson Antocheski. Para que a água baixe totalmente nos municípios da região serão necessários pelo menos mais 15 dias. Enquanto isso, a Defesa Civil auxiliará as famílias com produtos de necessidade básica. Numa segunda etapa, será iniciada a recuperação dos municípios e por último a reconstrução. Nas cidades em que a água já baixou, teve início a contabilidade dos prejuízos. Em Porto União, onde o nível do rio continua elevado, ainda não é possível saber que tipos de obras serão necessárias. Segundo a meteorologista da Epagri/Ciram Gilsânia Cruz, em Major Vieira, também no Planalto Norte, choveu 226,4 milímetros em 24 horas, entre 7 e 8 de junho, igualando-se ao recorde histórico no município, ocorrido em 1997. O número significa quase o dobro do esperado para o mês, que era de 117,8 milímetros. Estragos no Oeste de Santa Catarina Uma forte chuva arrastou carros, alagou lojas, casas e até a prefeitura de Quilombo, no Oeste do Estado, ontem à tarde. De acordo com levantamento, foram 110 milímetros – mais do que a média mensal – em apenas 40 minutos. A chuva começou por volta das 14h40min. As casas e estabelecimentos comerciais ao longo das ruas Coronel Bertaso e Primo Bodanese foram atingidas. O rio Quilombo transbordou. A Praça Hélio Antonio Farezin e o Parque Aquático ficaram alagados. Mesmo com a trégua da chuva que caiu sobre parte do Estado, é fundamental que o poder público mantenha alerta permanente nas regiões atingidas. As águas pararam de cair, mas os rios continuam acima do nível normal e milhares de pessoas ainda não conseguiram voltar para casa. Nesse cenário, é preciso tentar minimizar os impactos à população atingida. O passo seguinte deve ser de atenção aos investimentos em prevenção de catástrofes e, em especial, é preciso um monitoramento atento do El Niño, fenômeno que pode influenciar o clima de Santa Catarina no segundo semestre. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 17-06 RESTITUIÇÃO O primeiro reembolso do Leão Mais de 1,3 milhão de contribuintes receberam ontem em conta corrente o depósito da Receita Mais de 1,3 milhão de contribuintes receberam ontem, em suas contas bancárias, a restituição do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) deste ou de anos anteriores. Desde a última quarta-feira é possível consultar, no site da Receita Federal, quais são os contribuintes contemplados no primeiro lote de restituições. Têm preferência ao receber a restituição os idosos e os contribuintes que se adiantaram em entregar a declaração ao Fisco. Nesse lote estão 1.350.668 restituições relativas ao Imposto de Renda declarado neste ano. Esses valores foram corrigidos pela taxa Selic de 1,87%. As restituições relativas a declarações do IRPF desde 2008 também são reajustadas conforme a taxa básica de juros. A consulta pode ser feita pelo site www.receita.fazenda.gov.br, pelo aplicativo da Receita para tablets e smartphones e pelo Receita fone 146. É necessário informar o número do CPF. No site da Receita Federal, também é possível ver qual a situação das declarações, mesmo se a restituição ainda deve demorar. Fazendo cadastro no e-CAC, o contribuinte pode verificar se a declaração caiu em malha, se já foi processada ou se ainda está na fase de cruzamento de dados. Caso esteja na malha, é possível enviar uma declaração retificadora. Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá procurar pessoalmente qualquer agência do Banco do Brasil ou telefonar para a central de atendimento do banco pelo número 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (atendimento exclusivo para deficientes auditivos) e agendar o crédito em conta corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 17-06 CENÁRIO Perspectivas de consumo caem A intenção de consumo das famílias registrou em junho a quinta queda consecutiva e atingiu o menor nível de toda a série histórica, iniciada em janeiro de 2010. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o recuo foi de 1,6% neste mês em relação a maio. Juros mais caros, inflação elevada e o alto endividamento das famílias têm determinado a moderação nas compras dos consumidores. Na comparação com junho de 2013, o recuo foi de 7,4%, para 120,4 pontos – o que, a despeito do patamar mínimo, ainda indica tendência favorável. Na passagem de maio para junho, pioraram as percepções das famílias sobre o emprego atual, a perspectiva profissional, a renda, a perspectiva de consumo e o momento para duráveis. Só este último caiu 4,5% contra maio, diante dos juros elevados e do consequente encarecimento do crédito. Por outro lado, houve leve melhora em relação a compras a prazo e o nível de demanda atual. Há ainda percepção de que o ritmo de contratações está desacelerando mês a mês, e a fatia dos que se sentem mais seguros em relação ao emprego atual diminuiu. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 17-06 LUTO Morre empresário blumenauense Ralf Karsten Morreu ontem, às 11h, o empresário Ralf Karsten, 87 anos, bisneto do fundador da empresa Karsten S.A, uma das maiores indústrias de cama, mesa, banho e decoração no Brasil. Ele estava internado no Instituto de Neurologia de Curitiba desde sexta-feira, quando foi submetido a uma cirurgia. Ralf foi diretor de vendas na Karsten S.A. até 1990, presidente da empresa até 1998 e presidente do conselho de administração até 2005. Atualmente atuava no conselho consultivo da companhia. Filho de João Karsten e Olga Meyer, o empresário deixa quatro filhos: Suely, Eliane, Ralf e João. O empresário era bisneto de Johann Karsten, fundador da empresa. A fabricante de artigos de cama, mesa e banho completará 132 anos em setembro deste ano. O velório foi ontem à noite na rua Johann Karsten, 365, bairro Testo Salto. O sepultamento ocorre hoje, às 14h, no Cemitério Ecumênico Badenfurt, em Blumenau, na rua Bernardino José de Oliveira, número 984. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 17-06 PRAZO A CDL de Joinville pediu à Prefeitura para aumentar de 21 para 30 dias o tempo de proibição da realização de feiras de varejo temporárias, com antecedência de datas comemorativas. Fonte: A Notícia – Claudio Loetz – 17-06 FECHOU A loja da rede paranaense Mini Preço, que vendia utilidades domésticas e itens variados, fechou em Joinville. O galpão, onde já funcionou unidade do Supermercado Angeloni, na rua Ministro Calógeras, não conseguiu enfrentar a concorrência. O espaço está disponível para locação. Fonte: A Notícia – Claudio Loetz – 17-06 Jogo do Brasil contra México, nesta terça-feira, altera horários de ônibus, serviços e comércio Transporte coletivo atenderá população com linhas extras até as 16h. Depois, a operação será reduzida conforme a demanda de passageiros Após uma estreia vitoriosa contra a Croácia na Copa do Mundo, a seleção brasileira entra em campo pela segunda vez nesta terça-feira, às 16h, contra o México, em Fortaleza. Em Florianópolis e região, mais uma vez comércio e serviços, tais como bancos, escolas e postos de saúde, funcionarão com horários diferenciados (veja quadro abaixo), para que os torcedores possam acompanhar o jogo. Para quem utiliza transporte coletivo é preciso importante ficar atento. Os ônibus em Florianópolis terão os horários antecipados, com viagens extras até as 16h. Depois, haverá a flexibilização no quadro de horários, ou seja, os ônibus farão as viagens com horários reduzidos. O atendimento será conforme a demanda, garante a Secretaria de Mobilidade Urbana de Florianópolis. Na Grande Florianópolis, as empresas Imperatriz e Jotur irão operar da mesma forma que as linhas da Capital. A Jotur, que opera em São José e Palhoça, informa que durante o jogo os horários da estação para os bairros, que são via BR-101, serão cancelados. Os outros horários, via Elza Lucchi ou via Aniceto Zacchi, sairão conforme a demanda de usuários. Já a Estrela disponibilizará ônibus extras até as 15h. Das 16h às 19h o funcionamento será conforme a demanda. Mas a principal mudança no atendimento será das agências bancárias, que estarão abertas das 8h30 às 12h30, na Capital e região. Esse horário, autorizado pelo Banco Central, é válido também para o jogo do dia 23, entre Brasil e Camarões. O comércio de rua em Florianópolis fechará às 15h. Os shoppings fecharão as lojas 30 minutos antes dos jogos. Trinta minutos depois, as portas serão reabertas. SERVIÇO DA COPA Transporte coletivo Até as 16h, ônibus extras circulam na Capital. Após esse horário, funcionamento será conforme a demanda. Agências bancárias Nos dias de jogos do Brasil, as agências em Florianópolis e região funcionarão das 8h30 às 12h30. Conforme o Banco Central, os bancos precisam abrir por um tempo mínimo de quatro horas. Nos demais dias, as agências funcionarão normalmente. Correios Nos dias de jogos do Brasil, agências abrem no horário normal (8h ou 9h, depende da agência) e fecha uma hora antes do horário do jogo. Informações: tel. 3003 0100 ou 0800 725 0100. Supermercados Angeloni: lojas abrem normalmente Big: lojas abrem normalmente Bistek: lojas abrem normalmente Comper: lojas fecham 30 minutos antes e reabrem 30 minutos depois dos jogos Hippo: lojas abrem normalmente Imperatriz: lojas fecham 10 minutos antes e reabrem 10 minutos depois dos jogos Rosa: lojas abrem normalmente Shoppings Beiramar: lojas podem fechar 30 minutos antes e reabrir 30 minutos depois dos jogos Iguatemi: lojas podem fechar uma hora antes e reabrir uma hora depois dos jogos Floripa: lojas podem fechar 30 minutos antes e reabrir 30 minutos depois dos jogos Via Catarina: lojas podem fechar 30 minutos antes e reabrir 30 minutos depois dos jogos Itaguaçu: lojas podem fechar 30 minutos antes e reabrir 30 minutos depois dos jogos Continente Park: lojas podem fechar 30 minutos antes e reabrir 30 minutos depois dos jogos Florianópolis Prefeitura: Hoje, expediente das 8h às 14h Creches e escolas: as atividades poderão ir até 14h, ultrapassar este período ou se estender até o horário tradicional Postos de saúde: 8h às 14h UPAs Norte e Sul e o Plantão da Vigilância em Saúde funcionam normalmente durante os jogos Palhoça Prefeitura: Expediente das 8h às 14h Creches funcionam normalmente e escolas encerram atividades uma hora antes dos jogos Unidades de saúde encerram as atividades uma hora antes dos jogos e as de pronto-atendimento (no Centro e na Pinheira) funcionarão normalmente São José Prefeitura: Expediente das 8h às 14h Nos serviços considerados essenciais, como saúde, segurança e defesa civil, gestores farão planejamento para atender à população Postos de saúde não funcionarão no horário do jogo, mas prontos-atendimentos, que funcionam nas unidades de Forquilhinha, Areias e Bela Vista, funcionarão todos os dias das 19h às 22h Biguaçu Prefeitura: Expediente das 8h às 14h Ficam excluídos os serviços considerados essenciais, como UPA 24 Horas Unidades básicas de saúde funcionam das 7h30 ao meio-dia e das 13h às 14h Nos dias dos jogos do Brasil, escolas e centros de educação infantil funcionarão no período da manhã. À tarde não haverá aulas. Governo do Estado Hoje, expediente das 8h às 14h De acordo com o decreto 2.201, publicado no Diário Oficial do Estado do dia 22 de maio, estão excluídos da alteração de horário os serviços considerados essenciais ao interesse público, como saúde, educação, segurança pública, defesa civil e Justiça e cidadania Celesc Expediente das 8h às 14h Para atendimento comercial, o consumidor pode ligar gratuitamente para 0800-48-0120 ou acessar agência web no portal www.celesc.com.br. Para atendimento emergencial, chamada gratuita para 0800-48-0196 ou, em caso de falta de energia, SMS para o número 48196 com a mensagem: Sem luz + número da unidade consumidora ou CPF. Defesa Civil e Corpo de Bombeiros O centro de operações funcionará normalmente. Os setores administrativos terão expediente das 8h às 14h. Em caso de emergência, comunique à coordenadoria municipal de Defesa Civil, no telefone 199 ou para o Corpo de Bombeiros, no número 193. O cidadão também pode entrar em contato com a Defesa Civil do Estado, no plantão 24 horas que conta com equipes de prontidão, pelo telefone (48) 3664-7000. Detran Expediente das 8h às 14h. Escolas estaduais A Secretaria de Educação orienta os gerentes regionais para que as aulas sejam canceladas nos horários dos jogos da seleção brasileira. Cada escola deve definir junto à Gerência Regional e planejar a reposição do conteúdo. Udesc Aulas normais das 8h às 14h. Hospitais Os hospitais do estado vão funcionar normalmente. Postos do Sine Expediente das 7h30 às 14h. Procon Expediente das 8h às 14h. Segurança As Delegacias de Polícia Civil (181), a Polícia Militar (190), o Corpo de Bombeiros (193) e órgãos como o Instituto Geral de Perícias (IGP) e o Instituto Médico Legal (IML) funcionarão em normalmente. Os setores administrativos das 8h às 14h. UFSC O expediente da universidade termina às 12h30. A decisão foi anunciada pelo governo federal, com a ressalva de que os serviços essenciais à comunidade devem ser mantidos. Fonte: Notícias do Dia – 17-06 Com inflação e alta do juro, intenção de consumo das famílias cai 1,6% em junho IDIANA TOMAZELLI - AGÊNCIA ESTADO 'A inflação em alta e a elevação dos juros causam maior aperto no orçamento doméstico e enfraquecem as perspectivas de consumo', avaliou a CNC RIO - A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) apresentou queda de 1,6% em junho ante maio, para 120,4 pontos, informou há pouco a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Na comparação com junho de 2013, o recuo foi de 7,4%. Pela segunda vez consecutiva, o índice atingiu o menor nível da série histórica. "A inflação em alta e a elevação dos juros causam maior aperto no orçamento doméstico e enfraquecem as perspectivas de consumo", avalia a CNC, em nota. "O cenário de cautela causado pelas inseguranças até o final do ano e o elevado nível de endividamento combinado com a taxa básica de juros elevada vêm desaquecendo o consumo. Na base de comparação anual, o último resultado positivo foi em dezembro de 2012", acrescentou. Na passagem do mês, pioraram as percepções das famílias sobre o emprego atual, a perspectiva profissional, a renda atual, a perspectiva de consumo e o momento para compra de bens duráveis. Por outro lado, melhorou a visão dos consumidores em relação a compras a prazo e o nível de demanda atual. Por faixa de renda, o nível de confiança das famílias que ganham até dez salários mínimos mostrou queda de 1,6% na comparação de junho contra maio. As famílias com renda acima de dez salários mínimos também apresentaram retração, de 1% nesta base de comparação. Por regiões, a retração do índice nacional entre maio e junho foi puxada principalmente pelas capitais do Centro-Oeste (-3,9%), Sul (-3,5%) e Nordeste (-2%). A CNC prevê crescimento de 4,7% nas vendas do varejo restrito (que não inclui veículos e material de construção) neste ano, taxa revisada para baixo após os resultados do comércio no mês de abril. Antes, a projeção apontava avanço de 4,9%. Fonte: O Estado de São Paulo – 17-06 Projeção de crescimento do PIB em 2014 cai para 1,24% na pesquisa Focus VICTOR MARTINS - AGÊNCIA ESTADO Segundo o Banco Central, para 2015 a estimativa também recuou para alta do PIB de 1,73% BRASÍLIA - Analistas esperam que a economia vá crescer menos em 2014 e 2015. A previsão de crescimento da economia brasileira em 2014 recuou de 1,44% para 1,24% na pesquisa Focus do Banco Central. Há quatro semanas a expectativa era de 1,62%. Para 2015, a estimativa de expansão recuou de 1,80% para 1,73%. A projeção para o crescimento do setor industrial em 2014 também apresentou queda em relação a semana anterior, passou de 0,96% para 0,51%. Para 2015, segue em 2,25%. Quatro semanas antes, a Focus apontava estimativa de expansão de 1,40% para 2014 e de 2,37% em 2015 para o setor. Os analistas corrigiram de 34,85% para 34,70% a previsão para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB em 2014. Para 2015, recuou de 35,05% para 35,00%. Um mês antes a previsão era de 34,80% e 35,05% respectivamente. Inflação. A projeção para a inflação medida pelo Índice de Preços Nacional ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2014 recuou de 6,47% para 6,46%. Há quatro semanas, a estimativa era de 6,43%. Para 2015, a projeção subiu de 6,03% para 6,08%. Um mês antes, a expectativa estava em 6%. A previsão de inflação para os próximos 12 meses à frente também caiu, passou de 6,01% para 5,91%, conforme a projeção suavizada para o IPCA. Há quatro semanas estava em 5,88%. Entre todos os analistas ouvidos pelo BC, a mediana das estimativas para o IPCA de junho permaneceu estável em 0,34%, taxa registrada pela quinta semana seguida. Para julho, a projeção recuou de 0,28% para 0,27%. Há quatro semanas era 0,30%. Juro. Os economistas consultados pelo Banco Central mantiveram a previsão para a taxa Selic no fim de 2014 de 11% ao ano. Para 2015, a mediana ficou estável em 12% pela terceira semana consecutiva. A taxa básica de juros está em 11,00% ao ano desde a última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que ocorreu em 27 e 28 de maio. O próximo encontro da diretoria colegiada do BC ocorre em 15 e 16 de julho. Fonte: O Estado de São Paulo – 17-06 Valor total da fatura do cartão é paga por 85%, aponta pesquisa Pesquisa feita a pedido da Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços) concluiu que a maioria dos usuários de cartão de crédito paga o valor integral de sua fatura. No levantamento, conduzido pelo Datafolha, 85% dos entrevistados haviam quitado 100% de sua última fatura. Sobre qualquer valor que se deixe de pagar em fatura de cartão incidem juros. Assim, os 15% dos entrevistados restantes tiveram acréscimos a pagar na fatura seguinte. Segundo apuração da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), os juros do crédito rotativo do cartão são os mais altos para o consumidor: média de 10,52% ao mês em maio, último dado disponível. "A regra de ouro do cartão de crédito é nunca deixar cair nos juros, pois eles são muito altos", afirma Marcio Neubauer, sócio-diretor da Soma Invest, consultoria de planejamento financeiro. Um dos principais benefícios do cartão de crédito apontados por consultores, o parcelamento de compras sem juros foi adotado por 69% dos entrevistados no mês anterior ao da pesquisa, atitude mais comum entre as mulheres (72%) do que entre os homens (66%). Nesse quesito, o planejador financeiro dá uma dica: "Faça apenas uma compra parcelada por mês no cartão e procure não comprometer um valor superior ao que tenha de reserva". Segundo Neubauer, um problema que leva a dívidas altas é quando o consumidor divide o pagamento de sua compra contando que vá continuar com emprego e rendimento iguais nos meses em que vencerem as parcelas. "Em qualquer imprevisto, aquela vantagem, que era comprar parcelado sem juros, vira uma dívida com taxa alta quando ele não consegue pagar a fatura", afirma. Antes feita uma vez por ano, a pesquisa da Abecs sobre uso do cartão de crédito deve passar à periodicidade mensal a partir de agora (veja metodologia no quadro). DÉBITO X CRÉDITO Dados divulgados pela Abecs nesta segunda (16) sobre uso de cartões no país mostram que os brasileiros usam mais a função débito do que a crédito dos cartões. No primeiro trimestre, houve 1,26 bilhão de transações no débito e 1,13 bilhão no crédito –aumento de 16,3% e 8,7% respectivamente sobre o mesmo período de 2013. No total, foram movimentados R$ 223 bilhões por meio de cartões no período. Fonte: Folha de São Paulo – 17-06 Serviços perdem ritmo e crescem 6,2% em abril; Copa puxa faturamento PEDRO SOARES DO RIO Sob efeito de uma inflação mais alta e na expectativa de vendas maiores no período anterior à Copa, o setor de serviços registrou 6,2% em abril na comparação com igual mês de 2013. O resultado corresponde a uma perda de ritmo frente à taxa de expansão de 6,8% em março. Os dados foram divulgados pelo IBGE nesta terça-feira (17). O setor, o de maior peso na economia, avança na esteira da renda ainda em alta –embora em desaceleração– e do lançamento de novos serviços, especialmente nas áreas de informação e telecomunicações. O ramo, porém, sofre com uma inflação persistentemente alta. A taxa dos serviços se mantém sempre acima da média. Em 12 meses, acumula uma alta em torno de 9%, minando o faturamento do setor. Os dados do IBGE são referentes à receita nominal do setor, sem considerar a evolução da inflação. Desse modo, o faturamento fica quase estável, já que no acumulado em 12 meses a taxa até abril ficou em 8,3%. De janeiro a abril, o faturamento dos serviços registram alta de 8%. COPA PUXA FATURAMENTO Já sob efeito da Copa, os serviços prestados às famílias registraram crescimento de 10,4%, com destaque para o subsetor de alojamento e alimentação, com alta de 10,8%. Em ambos os casos, as variações superam a média do setor de serviços. Puxado por transportes aéreos (alta de 18,3% em abril), o setor de transportes também impulsionou o desempenho dos serviços, com expansão de 8%. Já os transportes terrestres foram o destaque negativo nesse subgrupo, com alta de apenas 3,6%. Também ajudaram a segurar o desempenho do setor de serviços os fracos resultados, em abril, dos ramos de serviços profissionais, técnicos e administrativos (alta de 5,2%). O segmento sofre com a crise da indústria para qual fornece, de comunicação e informação (3,7%). Fonte: Folha de São Paulo – 17-06 Copa contribuiu pouco para criar empregos formais Por Camilla Veras Mota, Denise Neumann e Luciano Maximo | De São Paulo A Copa do Mundo deu, pelo menos até o primeiro quadrimestre, uma ajuda modesta ao emprego formal. Nas cidades-sede do evento esportivo e nos setores diretamente beneficiados - alojamento, alimentação e agências de turismo - foram criados apenas 3 mil empregos no mercado formal de janeiro a abril. Embora seja o dobro do número de vagas registradas no mesmo período do ano passado, o número é considerado baixo. A principal contribuição da Copa do Mundo ao emprego será temporária. Nos meses de junho e julho estão sendo abertas vagas extras em hotéis, bares e restaurantes e agências de turismo para atender turistas brasileiros e estrangeiros e também ao aumento do fluxo dos próprios moradores das cidades-sede, que tendem a frequentar mais bares nos horários de jogos e depois, para eventuais comemorações. A expectativa da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA) é que os jogos criem 36,9 mil postos temporários em junho e julho - 7 mil no ramo de hospedagem e o restante no de alimentação. Alexandre Sampaio, presidente da entidade, estima que entre 3% e 5% dos postos devam se tornar efetivos. "O número pode ser maior, mas isso vai depender da imagem que o Brasil passar para o mundo", afirma. Se os espectadores estrangeiros do torneio, tanto os que estão fora do país quanto os que vieram até aqui, virarem multiplicadores do turismo a ponto de mudar o patamar de 6 milhões de visitantes que o país recebe anualmente, os segmentos de alojamento e alimentação, por exemplo, vão eventualmente ter de aumentar o estoque de trabalhadores. A África do Sul foi bem-sucedida nesse aspecto, afirma. As cidades do Nordeste e Manaus estariam entre as mais beneficiadas, afirma, já que têm uma infraestrutura turística mais modesta do que a do Rio de Janeiro, por exemplo. A capital fluminense está entre as cidades-sede que mais vêm contratando desde o ano passado, devido especialmente ao crescimento da oferta de quartos no período, avalia Sampaio. Nos últimos dias, o ramo de bares, restaurantes e catering da capital tem elevado também as contratações de curtíssimo prazo, de dois ou três dias, para dar conta do aumento da demanda. As estatísticas não aparecem nos indicadores de ocupação, já que não são regulamentadas, mas mostrarão sua influência positiva na renda. São Paulo deve devolver boa parte das 12 mil vagas temporárias estimadas para abrir em junho e julho, afirma Sampaio, por conta da desaceleração do turismo de negócios neste ano - não por conta do campeonato, defende, mas pelas eleições de outubro. "Muitas empresas postergaram encontros e treinamentos, porque decidiram contingenciar gastos até o resultado." Donos de bares e restaurantes no centro da capital paulista estão adorando a Copa, pois é lá que a Fifa montou o Fan Fest na cidade. No dia da estreia da seleção brasileira mais de 30 mil pessoas foram assistir ao jogo, no telão, e aos shows populares no Vale do Anhangabaú. Um pouco antes da partida, dezenas de torcedores croatas e mais de 200 australianos, com suas camisas amarelas que lembram as do escrete canarinho, "invadiram" o Salve Jorge, na Praça Antonio Prado, a 200 metros do palco do Fan Fest. O dono do bar, Felício Salomão, estava num misto de perplexidade e entusiasmo, sem parar um minuto de orientar os garçons. Ele prevê "forte" aumento da demanda ao longo de todo o mês de Copa, mas mesmo assim não mexeu no quadro de pessoal. Salomão decidiu transformar os turnos da manhã e da tarde em apenas um e pagar horas extras aos funcionários. "Todo mundo, da cozinha e do salão, agora trabalha do meio-dia às 23h, meia-noite." Para garantir que o serviço acompanhe o aumento de clientes ele optou por ter sempre um time de cinco garçons freelancers, que recebem uma diária de R$ 140. "Até agora não foi preciso fazer contratações extras, mas tenho uma agenda de colaboradores, é comum no nosso ramo", conta Salomão. A estratégia dos concorrentes na região central é a mesma. Antonio Augusto Costa Silva, dono do tradicional bar e restaurante Guanabara, desde 1910 no Vale do Anhangabaú, também optou por contratar mais três ou quatro garçons nos dias de jogo da seleção pagando diárias de R$ 60. Além disso, os diaristas dividem com o resto da "brigada" do estabelecimento o total dos 10% de serviços do faturamento do dia. "Para falar a verdade, estava com medo de abrir na Copa, por causa dessas manifestações e greves. Estou na boca do gol, não quero problemas", diz o simpático Toninho, apontando a multidão que torce pelo Brasil a poucos passos de seu estabelecimento na festa organizada pela Fifa. "Meu espaço é grande, mas o pessoal quer ficar do lado de fora, vendo o jogo e fazendo festa, então a gente dá conta com a brigada que temos. Só nos dias de pico pegamos os freelancers." Os dois empresários convocaram as mulheres e os filhos para trabalhar durante a Copa. Mas é para ajudar no contato com os turistas. Cláudia Saez, casada com o dono do Salve Jorge, é professora de inglês e tradutora. "Eu arranho um pouquinho no inglês, mas é ela que dá conta dos gringos, mas vou pagar salário direitinho para ela", brinca Salomão. Já Toninho levou o 'furo' da mulher e do filho no dia do jogo de estreia do Brasil e foi ajudado por um amigo português, que fala bem inglês, para fazer a frente com os estrangeiros. Ele acha que os garçons não estão interessados em aprender inglês só para trabalhar durante a Copa. "Não adianta dar curso. Na hora que o movimento pega, a comunicação é por gestos, e a palavra mais importante eles já aprenderam: beer", diz Toninho, confessando que também não sabe nada de inglês. Para Fernando de Holanda Barbosa Filho, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV), o aumento de vagas nas cidades-sede da Copa em ritmo superior ao das demais capitais neste início de ano sugere que o evento esportivo ajudou o emprego, mas lembra que as informações sobre o fluxo de estrangeiros, principalmente, indicam que o setor de turismo (hotéis inclusive) se decepcionou, o que pode explicar o crescimento fraco do emprego formal no setor nos meses pré-evento. O pesquisador espera um movimento mais forte de contratações temporárias em junho e julho. "Um hotel normalmente precisa contratar antes e treinar, mas um garçom é uma mão de obra temporária de reforço e você precisa dela para os dias do evento", afirma. Esse foi o espírito dos bares e restaurantes de São Paulo, explica o presidente da associação do setor, Percival Maricato. "O reforço é temporário, e só uma pequena parte acaba sendo incorporada. E isso pode acontecer especialmente em áreas "novas", como o Pantanal, se a Copa funcionar mesmo como um impulso para o turismo internacional", pondera ele. Erle Mesquita, coordenador de estudos e análises do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), de Fortaleza, lembra que o começo e o meio do ano são períodos de alta sazonal do emprego no Nordeste, mas avalia que o evento deve dar uma das principais contribuições para o saldo de vagas do país neste ano, especialmente no setor de serviços. "Se não fossem os jogos, a deterioração que temos visto no mercado de trabalho seria bem pior", completa. Fora dos números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o emprego informal também deve aumentar nesses dois meses, graças ao movimento do comércio ambulante próximo dos estádios e dos Fan Fest da Fifa. A coordenadora da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Lúcia Garcia, faz análise semelhante e conta que em Porto Alegre, onde mora, o comércio de rua cresceu de maneira significativa nos últimos dias. "Parece que as pessoas agora se sentem autorizadas a ficar felizes por seu país." No campo formal, os hotéis da capital gaúcha também estão ampliando as contratações. "Só vamos conhecer os números concretos a partir de agosto", afirma. O hotel de 84 quartos recentemente inaugurado ao lado da sede do Dieese em Porto Alegre, porém, está completamente cheio para as duas semanas das oitavas de final, diz Lúcia. Fonte: Valor Econômico – 17-06 Entidades divergem sobre vendas no Dia dos Namorados, mas todas culpam Copa Três entidades de proteção ao crédito diferentes divulgaram nesta sexta-feira (13) três balanços divergentes sobre as vendas do Dia dos Namorados, que coincidiu com a abertura da Copa do Mundo no Brasil. A Serasa registrou um aumento de 0,5% nas vendas neste ano em relação a 2013. Para a Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito) as vendas subiram 0,8%. O SPC Brasil apresentou a maior diferença, com queda de 8,63% sempre em comparação com o ano passado. Na semana passada, as mesmas entidades divulgaram números divergentes sobre inadimplência (dívidas em atraso). Seus representantes defenderam o acerto de cada uma delas, mas disseram que não tinham como comentar pois desconheciam as metodologias dos concorrentes. Especialista de fora das entidades disse que os resultados não podem ser considerados nacionalmente, por refletirem apenas os dados dos clientes de cada uma das empresas de crédito. Numa informação pelo menos todas concordaram: um dos principais culpados pelos resultados fracos foi a coincidência com a abertura da Copa do Mundo. Duas das entidades (Serasa e SPC) partilham uma outra análise igual: foi o pior Dia dos Namorados dos últimos cinco anos. Além da Copa, a Serasa e o SPC culpam também os juros altos e a inflação. Serasa mostra elevação de 0,5% neste ano A Serasa registrou um aumento de 0,5% nas vendas, do dia 6 a 12 de junho, comparadas com o mesmo período de 2013. Para os economistas da Serasa Experian, o aumento foi o resultado mais fraco para essa data comemorativa do varejo dos últimos cinco anos, perdendo apenas para a queda de 1,7% verificada no Dia dos Namorados em 2009. Em 2010, houve crescimento de 10,9% nas vendas; em 2011, um aumento de 8,6%; em 2012, subiu 5,2%; em 2013, houve aumento de 4,4%. Além da coincidência com a Copa, também atrapalharam o movimento os juros altos, o baixo grau de confiança dos consumidores e a inflação alta, segundo a Serasa. SPC diz que vendas desabaram 8,63% Nos cálculos do SPC Brasil, divulgados nesta sexta pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), o movimento das vendas no comércio entre os dias 5 e 11 de junho caiu 8,63% em relação ao mesmo período do ano passado – o pior número para a data desde 2009. Segundo a CNDL, a abertura da Copa do Mundo, que aconteceu no dia, concorreu com o Dia dos Namorados e, de certa forma, contribuiu com a queda. "É natural que haja um redirecionamento de gastos, ou seja, parte do que ia ser investido no presente e nos encontros românticos foi gasto com comemorações em grupo para a Copa", diz Roque Pellizzaro Junior, presidente da CNDL, em nota oficial distribuída à imprensa. Segundo CNDL, o Dia dos Namorados é a terceira data mais lucrativa para o comércio, ficando atrás somente do Natal e do Dia das Mães. Os produtos mais procurados nas lojas durante este período são itens de vestuário, calçados, perfumaria, floricultura, joias e bijuterias. Boa Vista afirma que houve alta de 0,8% Para a Boa Vista SCPC as vendas cresceram 0,8% entre 1º e 12 de junho deste ano, em relação aos mesmos dias de 2013. Em 2013, as vendas no comércio subiram 3,5% diante de 2012. Segundo a entidade, o resultado modesto se deve também à coincidência com a abertura da Copa do Mundo no país. Números podem variar de acordo com entidade Dados sobre a inadimplência do consumidor são coletados e divulgados por três empresas diferentes, em âmbito nacional: a Boa Vista, o SPC e a Serasa. Os dados divulgados podem ser diferentes uns dos outros. A discrepância nos resultados pode ocorrer porque os números se referem às lojas atendidas por cada uma das empresas. Seus números são válidos apenas para seus clientes. As lojas podem contratar os serviços de qualquer uma das três ou de nenhuma delas. Nenhum dos institutos revela detalhes de sua metodologia de pesquisa, por considerar este dado uma informação estratégica da empresa. Apesar disso, Rodolfo Olivo, professor de finanças empresariais da Faculdade FIA, faz uma ressalva em relação à abrangência das pesquisas. "Embora as bases de dados das empresas sejam nacionais, elas não podem ser consideradas representativas, porque não sabemos se são aplicados critérios estatísticos amplos", afirma. Fonte: Portal Varejista – 17-06 Regularização de dívidas em atraso volta a cair O número de dívidas regularizadas, calculado a partir das exclusões dos registros de inadimplência do banco de dados do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito), recuou -5,73% em maio de 2014, frente a maio do ano passado. Em relação a abril deste ano, sem ajuste sazonal, o volume de quitações de dívidas teve um resultado melhor e subiu +3,84%, recuperando-se em relação a queda de -0,18% observada na comparação entre abril e março. O dado é do Indicador Mensal de Recuperação de Crédito do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). A queda na base anual, embora menor do que a contração observada em abril deste ano (-6,53%) dá continuidade à tendência de piora do indicador verificada desde o início de 2014. De acordo com o SPC Brasil, é o terceiro mês consecutivo que cai o número de pessoas que ‘limparam’ seus nomes. Na avaliação do presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, apesar dos números mais positivos do mês quando comparados ao observado em abril, ainda não é possível afirmar que os dados sinalizam uma reversão da tendência de melhora no indicador de recuperação de crédito. A comparação do dado acumulado nos cinco primeiros meses de 2014 com o mesmo período do ano passado revela queda de -1,11%. “Os indicadores refletem as condições menos favoráveis da atividade econômica tanto para o consumo quanto para o pagamento de dívidas. Com o rendimento dos trabalhadores crescendo menos e a inflação e juros em alta, o consumidor vê a sua capacidade de pagamento se deteriorar, o que torna ainda mais difícil quitar ou renegociar as dívidas em atraso”, afirma Pellizzaro Junior. Fonte: Economia SC– 17-06 Atenção no pagamento de contas evita golpes Grandes eventos costumam atrair um número considerável de criminosos, interessados tanto no dinheiro movimentado quanto no anonimato que as multidões promovem. Com a Copa do Mundo, é preciso especial atenção para pagar as contas durante os jogos, para evitar clonagem do cartão. Para especialistas da Kaspersky Lab, algumas dicas podem dar proteção contra os golpes mais comuns em caixas eletrônicos e dispositivos de pontos de venda. De acordo com o Banco Central, os cartões de crédito e débito são responsáveis por 70% de todos os pagamentos feitos no Brasil, quando não se paga com dinheiro. Os cartões com chips que usam senhas são aceitos por quase todas as empresas, até mesmo nos táxis.Apesar das notícias recentes sobre falhas de segurança em cartões com chips, eles ainda são mais seguros e mais difíceis de clonar que os cartões com a tarja magnética. Se o usuário ainda não tem um cartão com chip, pode perguntar no banco se é possível obter um. Entregar os cartões para os funcionários de lojas e restaurantes que o cliente não conhece pode ser arriscado. Ele deve pedir ao funcionário que leve o terminal de pagamento eletrônico. Caso não seja possível, o cliente pode acompanhá-lo para fazer o pagamento. Para evitar malwares e clonagem do cartão de crédito, o cliente deve, sempre que possível, tente pagar usando dispositivos de ponto de venda sem fio – eles são um pouco mais seguros que os mais antigos, conectados a portas seriais ou USB. No Brasil, existem 118 caixas eletrônicos para cada 100.000 pessoas adultas, de acordo com o Banco Mundial. O país é o nono do mundo em número de caixas eletrônicos. Isso representa muitas oportunidades para os fraudadores instalarem ‘skimmers’, também conhecidos como dispositivos ‘Chupa Cabra’. O usuário pode cobrir o teclado enquanto digita a senha. Muitos ‘skimmers’ utilizam câmeras escondidas e, assim, serão frustrados. “Seja cauteloso ao usar caixas eletrônicos ou pagar contas com seu cartão de crédito. Não se esqueça de que os criminosos virtuais aplicam esquemas mal-intencionados o tempo todo. Lembre-se também de que é muito mais seguro se as transações forem efetuadas na sua frente. Tenha cuidado com situações casuais ou acidentes em que seu cartão fique fora do seu alcance, mesmo que por um instante. Se isso acontecer, verifique se o cartão devolvido é realmente o seu. Se tiver alguma dúvida, comunique o fato imediatamente ao banco”, adverte Fabio Assolini, pesquisador sênior em segurança da Equipe de Pesquisa e Análise Global da Kaspersky Lab. Fonte: Economia SC– 17-06