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Clipping Diário - 17/05/2016

Publicado em 17/05/2016
Clipping Diário - 17/05/2016

Terça-feira - 17/05
Geral
Fonte: Diário Catarinense Colombo articula com outros Estados proposta à União de 50% de desconto na dívida Enquanto aguarda pelo convite do ministro Henrique Meirelles (PSD), da Fazenda, para discutir a renegociação da dívida pública, o governador Raimundo Colombo (PSD) mantém a articulação com colegas de outros Estados para apresentar uma proposta unificada ao governo federal. A sugestão dos catarinenses é levar à mesa de negociação a ideia de que a União conceda um desconto de 50% nas dívidas. Na noite desta segunda-feira, o secretário estaduais da Fazenda conversaram sobre o tema no Rio de Janeiro. O catarinense Antonio Gavazzoni (PSD) levou a proposta do Estado. No caso de Santa Catarina, a ideia daria uma desconto de cerca de 4,5 bilhões na dívida, que junto ao alongamento, reduziria a parcela mensal paga à União de R$ 90 milhões para cerca de R$ 20 milhões. — Nem tanto ao céu, nem tanto à terra. É uma proposta para dividir a conta — afirma Gavazzoni. O desconto de 50% no saldo devedor é considerado uma alternativa à Tese de SC que está em discussão no Supremo Tribunal Federal (STF). O Estado pede o recálculo da dívida com base em juros simples, o que zeraria o valor. Após conceder liminar a Santa Catarina e outros Estados permitindo que pagassem a dívida pelo cálculo simples, o STF decidiu suspender o julgamento da ação e dar 60 dias para que a União e os governadores voltassem a discutir uma solução negociada para o impasse. Também será analisada por governadores e secretários a sugestão apresentada por Minas Gerais de recalcular os valores totais da dívida com base no índice de correção IPCA, mais 4% de juros. Essa fórmula variou 340,88% no período, contra 731,58% do original IGP-DI mais 6%. Nesta terça-feira, será a vez do governador Raimundo Colombo encontrar os colegas José Ivo Sartori (PMDB-RS), Geraldo Alckmin (PSDB-SP), Renan Filho (PMDB-AL), Fernando Pimentel (PT-MG), além do vice-governador Francisco Dorneles (PP-RJ), em um evento no Rio de Janeiro. O catarinense falou sobre a necessidade de renegociar as dívidas estaduais em uma palestra promovida pela Associação Comercial de São Paulo, na manhã de segunda-feira. — A situação dos estados é muito grave. Alguns já estão atrasando salários e pagamentos e há risco de colapso nos serviços públicos. E não existe federação se o ente mais forte não ajuda os mais fracos, o governo federal precisa ser solidário — afirmou. Na entrevista coletiva concedida na sexta-feira, Henrique Meirelles admitiu que as dificuldades dos Estados são "um fato" e que pretende chamar os governadores para discutir um acordo, como determinou o STF. Uma semana antes de assumir, ele havia se encontrado com Colombo e Gavazzoni em São Paulo para conhecer melhor os argumentos da Tese de SC, mas evitou entrar em detalhes sobre uma proposta alternativa. O presidente em exercício Michel Temer (PMDB) também tem dito que está disposto a conversar sobre um acordo para a dívida. Em abril, na gravação de uma prévia de pronunciamento ao país caso assumisse a presidência, o peemedebista citou "estudos referentes à eventual anistia ou perdão de uma parte das dívidas e até uma revisão dos juros" como ideias a levar adiante para a questão. Entenda as propostas em jogo: A nova proposta de Santa Catarina
— Desconto de 50% no valor das dívida no final de 2013. 
— O que sobrar é corrigido pelo índice IPCA+4%
— Alongamento de 20 anos do prazo de pagamento (de 2028 para 2048)
— No caso de SC, a dívida total cairia para cerca de R$ 4 bilhões 
— A parcela mensal catarinense iria de R$ 90 milhões para cerca de R$ 20 milhões A proposta de Minas Gerais
— Recalcular o valor da dívida substituindo o índice de correção
— O contrato original previu IGP-DI, mais juros que variavam de 6% a 9%.
— Os mineiros sugerem troca por IPCA + 4%, correção aprovada na lei de 2014.
— IPCA+4% variou 340,88% entre 1998 e 2013, contra 731,58% do IGP-DI+6%.
— Não há estimativas, mas a desconto deve ser maior que o da proposta de SC. A Tese de Santa Catarina
— A ação judicial de SC pede que seja aplicada a taxa Selic simples, sem juros compostos, no recálculo da dívida
— A alegação é de que isso está previsto na lei de 2014 que renegociou as dívidas, mas não foi aplicada
— Em decreto para regulamentar a lei, em 2015, o governo Dilma Rousseff usou Selic composta para recalcular os débitos
— Sem juros compostos, a Selic variou 220,67% entre 1998 e 2013, contra 794,65% da variação composta.
— Nas contas de SC, com o recálculo baseado em juros simples, a dívida com a União está paga. Com juros compostos, continua nos atuais R$ 9 bilhões. A proposta do governo Dilma 
— Ampliar em 20 anos o prazo final do pagamento das dívidas, de 2028 para 2048.
— Conceder durante 24 meses um desconto de 50% nas parcelas mensais.
— O valor descontado seria cobrado junto com eventual resíduo da dívida, ao fim do contrato.
— Em troca, os governadores seriam obrigados a aceitar regras mais rígidas de controle de gastos, limitando aumentos salariais e contratações de servidores, assim como gastos de publicidade.
Fonte: Diário Catarinense TCU aponta comprometimento na segurança dos motoristas em rodovias federais entre SC e PR O Tribunal de Contas da União (TCU) avaliou a atuação da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) sobre a regulação, o controle e a fiscalização da execução do contrato de concessão para exploração das rodovias BR-101, 116 e 376, no trecho entre Florianópolis e Curitiba (PR). O tribunal verificou descumprimento, por parte da concessionária Autopista Litoral Sul, das ações acertadas para recuperação das rodovias, com várias obras e serviços não implementados de forma adequada e comprometimento da segurança dos usuários dos trechos rodoviários da concessão. A análise do TCU levou em conta a concessão prevista em edital da ANTT para exploração da infraestrutura, prestação de serviços públicos e execução de obras e serviços de recuperação, manutenção, monitoração, conservação, operação, ampliação e melhorias daquele trecho rodoviário. A avaliação mostra que o atraso no cronograma das obras do contorno rodoviário de Florianópolis é significativo, por sequer haver projeção de data para o término dos trabalhos. Conforme divulgado pelo TCU, a Autopista alegou ao tribunal situações imprevisíveis que afetariam o andamento das obras, bem como o início de novos trechos. Essas situações seriam: ações judiciais, licenças ambientais, dificuldade de liberação de áreas e alta incidência de chuvas. Conforme jurisprudência do TCU, a incidência de chuvas só representa justificativa para atrasos em obras rodoviárias se ficar comprovado que o volume de precipitação foi suficientemente alto, acima de 8mm, para impedir a continuidade da execução dos serviços e comprometer o cumprimento do cronograma inicialmente previsto. O nível de precipitação diária considerada pelos projetistas que elaboraram a versão inicial do orçamento era de 6mm. O tribunal também não verificou providências adotadas pela ANTT quanto ao descumprimento dos termos pactuados na concessão. Foi firmado, no entanto, Termo de Ajuste de Conduta (TAC) entre a concessionária e a ANTT, que abrange o comprometimento com cumprimento de prazos e a previsão de compensação por não concluir as obras, com consequente desconto sobre o valor da Tarifa Básica de Pedágio. Como consequência da fiscalização, o TCU determinou que a ANTT, no prazo de 15 dias, encaminhe resumo das providências adotadas para que seja verificada a observância às cláusulas no TAC. Para o relator do processo, ministro-substituto Marcos Bemquerer, "os novos elementos indicam situação grave em que os usuários das BR-101 (SC) e BRs 116 e 376 (PR), no trecho entre Florianópolis e Curitiba, estão sendo seriamente prejudicados ao utilizarem rodovias com qualidade de trafegabilidade comprometida por deficiências no pavimento existente e por não terem qualquer perspectiva de conclusão das obras do contorno de Florianópolis, de tal forma que cumpre a esta Corte de Contas exigir providências por parte da ANTT". O tribunal tem reforçado o entendimento de que não está incluída em suas competências a fiscalização direta da prestação de serviço público por empresas concessionárias, atribuição conferida às agências reguladores. Compete ao TCU, no entanto, examinar se as agências fiscalizam de forma adequada a execução dos contratos de concessão e a qualidade de tais serviços e cobrar delas que adotem as providências previstas no seu campo de atuação. A reportagem do Diário Catarinense tentou entrar em contato com a ANTT, mas não houve retorno até as 23h desta segunda-feira. A Autopista Litoral Sul informou que ainda não foi notificada e que irá responder os questionamentos assim que tomar conhecimento da decisão do TCU.
Fonte: Diário Catarinense Mário Motta: Tribunal cobra mobilidade urbana da prefeitura de Florianópolis O Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE/SC) concedeu 30 dias para a prefeitura da Capital apresentar plano de ação com o objetivo de melhorar a mobilidade urbana na Região Metropolitana de Florianópolis e solucionar deficiências encontradas no contrato de concessão com a Companhia Operadora de Terminais de Integração (Cotisa), que podem impactar no valor das passagens pagas pelos usuários do transporte coletivo. O prazo começa a contar a partir da publicação da decisão 0155/2016 no Diário Oficial Eletrônico da Instituição, prevista para ocorrer no dia 7 de junho. O Tribunal recomenda que a administração municipal realize estudos sobre a viabilidade da adoção de tarifas diferenciadas para as linhas longas e curtas do sistema convencional de transporte coletivo, buscando atrair mais usuários e contribuir para a mobilidade urbana.
Fonte: Diário Catarinense Mário Motta: precisamos ficar atentos ao possível fim do Licenciamento Ambiental O Ministério Público Federal promoveu ontem, no Twitter, uma manifestação contra a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 65/2012, que autoriza obra sem licenciamento ambiental. Com a hashtag #PEC65Não, o "tuitaço" quis dar visibilidade ao tema para que a sociedade saiba do que se trata e como a proposta, se aprovada, pode prejudicar o meio ambiente e as coletividades locais. Na prática, a medida descaracteriza o processo de licenciamento ambiental — composto por várias etapas — e impede qualquer controle posterior sobre o cumprimento das obrigações socioambientais por parte do empreendedor. A proposta foi aprovada em 27 de abril pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado Federal. Poucos dias depois o MPF divulgou nota técnica contra a PEC. Precisamos estar atentos.
Fonte: Diário Catarinense - Estela Benetti Fazenda de SC recupera R$ 6 milhões de ICMS Rígida nos controles, a Fazenda do Estado recuperou R$ 6 milhões em ICMS de apenas um contribuinte do segmento de redes. O valor é relativo a pagamento menor de ICMS Substituição Tributária nas operações de transferência entre unidades da mesma empresa de outros Estados para Santa Catarina. Para o secretário Antonio Gavazzoni, além de combater a sonegação, o trabalho dos fiscais preserva a concorrência mais justa.
Fonte: Diário Catarinense - Estela Benetti Nova feira de design para o consumidor será em Jurerê Após sediar a Bienal Brasileira do Design, Florianópolis se tornou uma referência sobre o tema. Em função disso, o Centro Design Catarina (CDC) decidiu realizar, de 21 a 31 de julho, a Design Business Fair – DBF 2016. O evento vai reunir produtos de indústrias catarinenses numa área ao lado do Il Campanario Resort (imagem acima), em Jurerê Internacional. Podem participar indústrias de SC de todos os setores que oferecem itens com design. Uma inovação dos organizadores – a presidente da CDC, Roseli Lemos, e o diretor financeiro Sonei Turossi – é que será uma mostra para venda, ou seja, os consumidores poderão comprar os produtos expostos.
Fonte: Diário Catarinense - Moacir Pereira PSD convida desembargador para concorrer à prefeitura de Florianópolis como vice do PP O ex-presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, desembargador Nelson Schaefer Martins, foi convidado pela cúpula estadual do PSD para se filiar ao partido, visando participação nas eleições para a prefeitura de Florianópolis. Uma das cogitações contempla sua candidatura a vice-prefeito na chapa liderada ex-prefeita Angela Amin, do PP. O magistrado tem prazo até 30 de maio para decidir. Mas consultando familiares e amigos, está inclinado a permanecer no Tribunal de Justiça. Nelson Martins atua há mais de 35 anos no Judiciário. As eleições municipais continuam movimentando os bastidores. Na Assembleia Legislativa, forma-se uma força alternativa, com a adesão de deputados do PSD, PP e o bloco dos pequenos partidos, visando a eleição da nova mesa diretora no inicio de 2017. A fórmula prevê a escolha do deputado Silvio Dreveck (PP) para a presidência. Em compensação, o PP apoiaria a candidatura do deputado Gelson Merisio ao governo do Estado em 2018, tendo Esperidião Amin, do PP, como postulante ao Senado. O PSDB trabalha com outra vertente. Seu presidente, Marcos Vieira, sustenta que a sigla não vincula a eleição municipal com a nova mesa da assembleia e o pleito de 2018. Participará do projeto dos partidos que aprovarem os cinco eixos já definidos para formar uma coligação. Os líderes do PMDB estão cobrando do PSD a eleição do novo presidente da Assembleia. O candidato natural é o deputado Aldo Schneider. Gelson Merisio alega que o PMDB já terá em 2018 o governo estadual, com a posse do vice Eduardo Moreira, e toda a máquina do governo Federal com a presidência de Michel Temer. Decisiva poderá ser a posição de Raimundo Colombo no processo.
Fonte: G1 Dólar opera em queda nesta terça, abaixo de R$ 3,50 Na véspera, a moeda fechou em queda de 0,55%, a R$ 3,5042. No mês de maio, o dólar ainda acumula alta de 1,86%. O dólar opera em queda nesta terça-feira (17), em meio ao anúncio da nova equipe econômica pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Às 9h19, a moeda caía 0,59%, a R$ 3,4835 na venda. Veja a cotação do dólar hoje. Para o comando do Banco Central, foi indicado Ilan Goldfajn, que era economista-chefe e sócio do Itaú Unibanco. Ele já foi diretor de Política Econômica do próprio BC no mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso e no início do governo Luiz Inácio Lula da Silva, entre 2000 e 2003. Último fechamento O dólar fechou em queda na segunda-feira (16), mas ainda permaneceu no patamar de R$ 3,50, com investidores à espera do anúncio da nova equipe econômica. A moeda dos Estados Unidos terminou o dia em queda de 0,55%, cotada a R$ 3,5042 na venda. No mês de maio, o dólar ainda acumula alta de 1,86%. No ano, porém, a divisa caiu 11,24% frente ao real.
Fonte: Economia SC Fecomércio SC apoia Meirelles, mas rechaça aumento de impostos A Fecomércio SC viu com bons olhos as prioridades planejadas pelo novo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, apresentadas no primeiro pronunciamento dele na sexta-feira, dia 13. Contudo, a possibilidade de aumento de impostos está sendo rechaçada pela entidade. ‘Desafio do novo governo é retomar confiança na economia’, avalia o presidente da Fecomércio SC, Bruno Breitahupt. As prioridades definidas pela nova gestão, como equilíbrio fiscal e da dívida pública são consideradas importantes pela federação. “Para o Brasil superar a atual crise, é fundamental a adoção de uma política econômica que busque a obtenção de ganhos de produtividade na nossa economia, que historicamente apresenta baixos níveis de crescimento. Este fator é determinante para a atual crise, visto que nos últimos anos os salários cresceram muito além da produtividade. O descolamento do custo de trabalho da produtividade em um primeiro momento dinamiza o mercado interno, mas posteriormente leva ao encolhimento, pois diminui a competitividade da economia brasileira e afeta a própria taxa de desemprego no futuro e os rendimentos do trabalho”, avalia Bruno Breithaupt, presidente da Fecomércio SC. Segundo a entidade, o ministro acertou na prioridade e na abordagem dos temas complexos. Ao ser indagado sobre a criação de impostos, Meirelles afirmou que o planejamento do governo é diminuir a carga tributária no longo prazo. Contudo, afirmou que talvez seja necessário no curto prazo criar algum imposto em caráter provisório. Carga tributária Para a Fecomércio SC, a criação de impostos deve ser descartada pelo novo ministro, ainda que em caráter provisório. A compressão das margens de lucro no comércio e serviços, ocasionada pela inflação e a queda no volume de vendas, demonstram a incapacidade de penalizar o setor produtivo brasileiro e a sociedade em geral. A entidade apresentou proposta de transição da crise para o crescimento na 4ª edição da Agenda Política e Legislativa, lançada na quinta-feira, dia 12. De acordo com a Fecomércio SC, a agenda está sintonizada com as diretrizes do novo ministro da Fazenda, como a imposição de limite global para o montante da dívida consolidada da União e a adoção de política de combate à inflação através da redução de gastos públicos e não através do aumento da taxa de juros. A rejeição da PEC 140/2015, que recria a CPMF, contudo, é pauta prioritária da entidade.
Fonte: Veja Meirelles anuncia Ilan Goldfajn como novo presidente do Banco Central Ex-economista-chefe do Itaú Unibanco foi também diretor de Política Monetária do BC durante a gestão de Armínio Fraga, durante o segundo mandato de FHC O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, anunciou nesta terça-feira que Ilan Goldfajn será o novo presidente do Banco Central. Goldfajn, até então economista-chefe do Itaú Unibanco, era dado como nome certo na equipe econômica do presidente interino Michel Temer.

Goldfajn foi diretor de Política Monetária do Banco Central na gestão de Armínio Fraga, durante o segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso. O presidente do BC não terá cargo de ministro do Estado no governo Michel Temer, mas deve manter prerrogativas como o foro privilegiado perante o Supremo Tribunal Federal. "A garantia de foro privilegiado será por meio de uma PEC (proposta de emenda constitucional) e também para que se estenda à diretoria do BC. Nessa PEC será colocada a autonomia técnica e decisória do Banco Central, para que o BC não tenha as decisões questionadas", disse Meirelles. O ministro não descartou a permanência do atual presidente do BC, Alexandre Tombini, na equipe econômica. "Contamos com o doutor Alexandre Tombini para continuar na alta administração federal em outra função. Não é hora ainda de anunciar ainda. Enquanto não for empossado o novo presidente, é ele (Tombini)", afirmou.

Ilan e Marcelo Caetano, que encabeçará a Secretaria da Previdência, estavam em voo em direção a Brasília e não compareceram ao anúncio. O ministro antecipou a apresentação, inicialmente prevista para 11h, para que ela ocorresse antes da abertura dos mercados. "O Marcelo Caetano tem como principal responsabilidade formular a política de Previdência no Brasil. Ontem fizemos uma reunião com centrais sindicais e nesta reunião estabelecemos um prazo de 30 dias. É a minha sugestão. Concordo com o prazo", afimou Meirelles. "Não temos uma proposta pronta e não vamos fazer nada precipitado. Teremos uma política coordenada. A ideia é uma proposta discutida com as centrais, Congresso e a sociedade."Carlos Hamilton é novo secretário de Política Econômica. Ele é economista da FGV, funcionário de carreira do Banco Central e foi diretor de Política Econômica do BC no governo Dilma. "Fui encarregado pelo presidente Michel Temer de ser o coordenador, e o formulador será Carlos Hamilton", disse Meirelles. Mansueto de Almeida Júnior foi apresentado como secretário de Acompanhamento Econômico, cargo em que vai se dedicar à qualidade das despesas públicas, segundo Meirelles. "O foco principal neste primeiro momento é uma análise detalhada das despesas públicas e que vai dar o fundamento para as medidas que vamos tomar futuramente. Vamos tomar medidas eficazes e definitivas, que não tenham que ser revistas seis meses depois", disse. E complementou. "É como se diz, 'vamos devagar que eu estou com pressa'. A ideia é nos mover rápido de forma eficaz, sem idas e voltas", afirmou. O secretário executivo será Tarcísio Godoy, que ocupou o mesmo posto na gestão de Joaquim Levy. Nesta segunda-feira, a Presidência da República anunciou a economista Maria Sílvia Bastos Marques como presidente do BNDES. Próximos nomes - A próxima rodada de anúncios de presidentes incluirá os titulares dos bancos públicos, como Banco do Brasil, Banco do Nordeste e Banco da Amazônia. Meirelles disse que pode manter os atuais titulares. "Todos aqueles que não tem substituto, por enquanto, vão permanecer nos cargos", segundo o ministro. Um deles é o secretário de Tesouro, não anunciado por Meirelles. O posto continuará sendo ocupado por Otávio Ladeira. Ele também manteve Jorge Rachid na Receita Federal.
Fonte: SPC Brasil Para metade dos jovens empreendedores, WhatsApp é o principal canal de comunicação com os clientes, mostra SPC Brasil Apenas 38% investem bastante no relacionamento com os clientes. Principais dificuldades enfrentadas pelos empresários são o valor dos impostos e a falta de capital de giro e mão de obra qualificada A internet e as redes sociais são as principais ferramentas dos jovens empreendedores brasileiros para se informarem sobre o mundo dos negócios e se relacionarem com seu público-alvo. Segundo uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), para mais da metade dos jovens empreendedores entrevistados (51,9%), o WhatsApp, aplicativo de mensagens instantâneas, é o principal canal de comunicação com os clientes. Em seguida, aparecem os perfis em redes sociais como Facebook e Instagram (41,2%) e os anúncios pagos no Facebook (26,9%), deixando para trás ferramentas tradicionais como campanhas publicitárias (4,6%) e e-mail marketing (8,5%). O levantamento feito em todo o Brasil mapeou o processo de abertura da empresa, as competências dos jovens empreendedores na condução do negócio e também as práticas de vendas e relacionamento com os clientes. “Entre os jovens empreendedores, com idade entre 18 e 34 anos, espera-se que haja menos dificuldade e resistência para fazer uso de tecnologias. A internet já é inerente ao dia a dia e usar essa ferramenta para dar início, alavancar e potencializar seus negócios é normal e positivo”, afirma Pablo Guterres, presidente da CDL-Jovem, entidade ligada à CNDL que fomenta o desenvolvimento de jovens empresários. “Porém, os aplicativos não podem e não devem ser o único meio pelo qual os empresários se relacionam com seu público-alvo – sejam eles clientes ou outros empresários.” A pesquisa mostra que apenas 37,8% dos entrevistados declararam que investem muito no relacionamento com os clientes. “Devido à inexperiência de mercado e um baixo capital de giro, muitos jovens empreendedores acabam utilizando ferramentas online e aplicativos por serem opções fáceis, baratas e efetivas. Outros canais tradicionais de comunicação com o cliente são importantes, mas podem exigir profissionais especializados, orçamento maior e mais tempo dedicado às plataformas – fatores dificilmente encontrados em novas empresas”, explica Guterres. A presença na internet tem como principal benefício para seis em cada dez jovens empresários a intensificação na comunicação com o público-alvo (61,7%), seguido pela expansão da base de atuação e fazer novos clientes (43,2%). Para 41,9%, os sites e os portais são os principais canais de informação de assuntos relacionados à empresa dos entrevistados e o mercado em geral. As redes sociais foram mencionadas por 31,5%. Já o relacionamento com o mercado é feito por meio do contato com pessoas que atuam no mesmo setor (53,3%), seguido por participação em feiras e exposições (25,7%). Capital médio para abertura da empresa foi de quase R$ 8.000,00 Para fugir da opção mais comum de trabalhar como empregados, os jovens empreendedores decidem partir em busca de melhores condições de vida e colocar suas ideias em prática. Para tal, desafiam até mesmo a própria inexperiência devida ao fato de terem pouca idade na média: a pesquisa mostra que 64,8% dos empreendedores jovens são novatos no segmento que investiram. A principal motivação para que os entrevistados abrissem o próprio negócio é a independência financeira (24,3%), seguida pela melhoria na qualidade de vida (14,5%) e uma alternativa ao desemprego (11,2%). A abertura da empresa, entre aqueles que não herdaram o negócio montado, foi feita utilizando principalmente o capital próprio e em média foram investidos quase R$ 8.000,00. As principais dificuldades vivenciadas na abertura da empresa foram a falta de dinheiro (38,2%), conseguir os primeiros clientes (35,0%) e a falta de experiência como gestor (28,1%). Neste processo, 83,0% desses empresários fizeram o planejamento de preço e vendas, 80,8% elaboraram um plano de negócios, 67,7% contrataram empregados antes de abrir a empresa, 76,3% organizaram as instalações e os equipamentos e 75,7% fizeram estudos sobre o mercado. As definições do formato de gestão da nova empresa e o plano de marketing foram feitos por, respectivamente, 63,9% e 62,1%. Quase três em cada dez, no entanto, deixaram de fazer a constituição legal da empresa (29,9%). “As habilidades e competências do gestor em cada uma dessas atividades fazem a diferença, aumentando as chances de sucesso e evitando problemas financeiros mais graves”, explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. A maior parte dos jovens empreendedores que adotaram as medidas relatadas para a abertura da empresa tomou essa atitude sozinha, sem recorrer à ajuda de familiares, amigos, ou profissionais. “O planejamento também é algo fundamental e os empresários iniciantes não precisam fazer sozinhos”, afirma Kawauti. “Muitas iniciativas de empresas como o Sebrae são capazes de beneficiar quem está começando um novo negócio, ajudando em aspectos como a criação de um plano de negócios com objetivos reais e adequados a cada mercado, a organização de um orçamento com equilíbrio financeiro e fluxo de caixa, e a adoção das melhores estratégias de marketing, por exemplo”, conclui. Impostos e falta de capital de giro são dificuldades Considerando a rotina das empresas, o valor dos impostos (31,5%), a falta de capital de giro (24,6%) e de mão de obra qualificada (24,4%) são as dificuldades mais vivenciadas pelos jovens empreendedores. “Algumas destas dificuldades são estruturais, como a questão dos impostos e da formação de uma equipe qualificada. Além das dificuldades no processo de abertura, o dia a dia da gestão também impõe desafios que, para serem enfrentados, exigem comprometimento e profissionalismo, sob pena de o negócio se tornar inviável”, afirma Kawauti. Em relação às áreas em que os entrevistados afirmam precisar de mais preparo e conhecimento para tomar decisões, as mais citadas foram vendas (32,7%), finanças e contabilidade (28,3%) e marketing e comunicação (23,0%). Cerca de 81,3% têm interesse em uma atualização ou profissionalização nos próximos seis meses, mas somente 56,1% dos que dizem precisar de mais conhecimento têm disponibilidade financeira para investir. “A escassez de dinheiro e clientes é contingencial, ou seja, aos poucos é possível contornar esses problemas, à medida que o negócio se desenvolve. Já as habilidades e competências do gestor podem fazer a diferença desde o início, aumentando as chances de sucesso – seja para evitar problemas financeiros mais graves, seja para alcançar a lucratividade mais rapidamente”, explica a economista. Ainda que afirmem precisar de mais preparo em vendas (32,7%), é essa a área que abrange a maior experiência prévia dos jovens empreendedores (51,2%) e também a área que os entrevistados mais buscaram conhecimento para a posterior abertura e gestão de suas empresas (35,1%). O estudo mostra que o canal de venda mais frequente no dia a dia da empresa é o próprio empreendedor (61,8%). Falta referência de mercado aos novos empreendedores De acordo com os dados do estudo, a ideia do novo negócio para a abertura da empresa surgiu principalmente a partir da observação do mercado (31,4%) e com a experiência prévia dos entrevistados em outras empresas (15,8%).
Percebe-se que entre os jovens não há uma referência forte no mercado corporativo para se espelharem: 34,3% não têm nenhuma inspiração, seja na esfera pessoal ou corporativa e entre os que possuem, amigos (21,8%) e pais (18,4%) foram os mais citados. O fato de não haver tantos ícones corporativos no país possivelmente explica a fonte de incentivo que os jovens empresários recebem quando comunicam a decisão de investir em um negócio próprio: 17,9% dos entrevistados não foram incentivados por ninguém e, no caso dos que receberam incentivo, 40,4% dos incentivadores não são empresários. Metodologia A pesquisa traça o perfil dos jovens empreendedores brasileiros. Foram entrevistados 788 residentes de todas as regiões brasileiras, com idade entre 18 e 34 anos, de ambos os sexos, e que possuem um negócio próprio. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais e a margem de confiança, de 95%.
Fonte: Folha de S.Paulo Temer congela novos acordos com citadas na Operação Lava Jato As negociações do governo da presidente afastada Dilma Rousseff com empreiteiras envolvidas na Lava Jato devem ser suspensas pela gestão interina de Michel Temer até a definição de um marco legal que sustente acordos de leniência. Ganha força a hipótese de que o caso seja tratado no modelo de projeto de lei, em vez de medida provisória, formato usado por Dilma e que teve resistências na oposição e em órgãos externos, como TCU (Tribunal de Contas da União) e PGR (Procuradoria-Geral da República). A MP editada pelo governo petista perde validade no fim do mês. O governo interino avalia que Dilma errou ao usar MP, por ser mecanismo com força de lei, "atropelando" as discussões com demais instituições interessadas. "Não podemos dar um passo em falso. É preciso ter um marco jurídico que ofereça muita segurança", disse à Folha o ministro de Fiscalização, Transparência e Controle, Fabiano Silveira, que já iniciou conversas com ministros do TCU, com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e com a Advocacia-Geral da União (AGU). "A medida provisória causou muitas reações e resistências e é preciso construir um texto que reflita um consenso razoável", disse o ministro, que assumiu a pasta antes chamada de CGU (Controladoria-Geral da União). Na semana passada, por exemplo, esteve prestes a ser assinado o acordo com a empresa holandesa SBM Offshore, ligada a esquema de desvios da Petrobras. Segundo a Folha apurou, o valor final de devolução de recursos pela empresa ficou em R$ 1,2 bilhão. O então ministro da AGU (Advogado-Geral da União), José Eduardo Cardozo, porém, não quis assinar por causa da iminência de a MP de Dilma perder a validade e de brechas jurídicas que poderiam comprometer a negociação. Advogados da SBM pressionam o novo ministro da AGU, Fábio Osório, a ratificar o acordo, mas ele tem sido aconselhado a não fazer isso. Delação de empresas Os acordos de leniência são uma espécie de delação premiada para as empresas que confessam delitos contra a administração pública em troca de benefícios, entre eles o de não perder o direito de participar de concorrências com toda a administração pública por até cinco anos. Com o escândalo da Lava Jato, o governo editou a MP que previa acordos com as empresas envolvidas. Odebrecht, Engevix e UTC estão entre as que negociavam com a então CGU. Em abril, a Mendes Júnior foi a primeira a selar acordo. A MP de Dilma causou polêmica por excluir o controle prévio dos acordos por parte de TCU e da PGR e abrir brecha para reduzir a reparação de danos causados por essas empresas. Janot declarou que a medida era "inconstitucional". Membros do tribunal chegaram a travar um embate com a CGU, que se negava a fornecer informações das conversas em andamento. A estratégia do governo Temer agora é entrar com pedido de urgência para aprovar um projeto de lei, em texto a ser negociado com esses órgãos externos. Partidos de oposição a Dilma, agora no governo, já haviam apresentado, em contraponto à MP, proposta semelhante, cujo teor pode também ser reaproveitado. Até agora, segundo lei vigente de 2013, os acordos eram permitidos mediante algumas restrições, como a fiscalização pelos órgãos de controle ao longo do processo e que somente a primeira empresa que confessasse um delito cometido por várias companhias teria direito ao benefício.

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